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PRATICA 03 – Processos Químicos: Diferença

entre fenômenos físicos e fenômenos


Químicos
1 - INTRODUÇÃO:
A história da química parte de milhões de anos no passado, surgindo ainda no
período paleolítico, onde os homens primitivos, mesmo sem ter a concepção de
ciências, já controlavam reações químicas com a descoberta do fogo [1]. A partir de
então ações simples, como alimentar-se, obter um abrigo e vestuário, e ações mais
complexas, como produzir energia e estocar água para as plantações, foram
possíveis através da transformação de determinados matérias.
Essas transformações caracterizam-se em dois grupos de fenômenos, aos
quais podemos dar os nomes de “Fenômenos químicos” e “Fenômenos Físicos” e
estão presentes em diversas atividades cotidianas.[2][3] Assim, em um ambiente de
laboratório não poderia ser diferente.
Os fenômenos químicos, estão diretamente ligados às reações químicas,
podendo ser associados com mudanças na estrutura molecular de determinado
composto, deixando algumas evidências como: mudança de cor, liberação de odor,
efervescência, alteração da temperatura e emissão de enrgia luminosa, por
exemplo. [4]. Quanto aos Fen^menos físicos, pode-se dizer, de maniea simloria que
são aqueles onde a estrutura da matéria não é alterada. [2]
2- OBETIVOS:
“Identificar ocorrências de fenômenos químicos e físicos em distintas situações e
procedimentos”
3- MATERIAS E MÉTODOS
3.1 - MATERIAIS: (colocar em alfabética)
 Béquer 100mL (1
 Bico de Bunsen
 Fio metálico de Cobre
 Pinça de madeira
 Pinça metálica
 Pipeta de pasteur
 Tela de Amianto
 Tripé
 Tubos de ensaio (6
 Vidro relógio (1
3.2 – REAGENTES:
 Escamas de Mg0
 Estanho (Sn0)
 Enxofre (S0)
 Dicromato de amônio ((NH4)2Cr2O7)
 Cristais de Iodo (I 0)
 Iodeto de Potássio (KI)
 Nitrato de Chumbo (Pb(NO3)2)
 Sulfato de cobre – Penta Hidratado (CuSO4.5H2O (s) )
 Água.
3.3 – MÉTODOS:
a. Com o auxilio de uma pinça de madeira, levou-se a chama do bico de
Bunsen o fio de cobre por cerca de 15 segundos, em seguida aguardou-se o
seu resfriamento e anotou-se o observado.
b. Usando uma pinça metálica, foi levada à zona oxidante da chama do bico de
Bunsen, uma escama de Mg0 até o momento da emissão de luz.
c. Em um tubo de ensaio, colocou-se a quantia de aproximadamente uma
ponta de espátula de Sn0.
d. Logo após, usando-se de uma pinça de madeira, aqueceu-se o tubo de
ensaio contendo Sn0 na chama do bico de Bunsen. Após a fusão do Sn
retirou-se da chama e esperou-se o resfriamento.
e. Em um segundo tubo de ensaio, colocou-se a quantia de aproximadamente
uma ponta de espátula de S 0.
f. Levou-se, com o auxílio de uma pinça de madeira, o tubo de ensaio
contendo S0 para aquecimento na chama do bico de Bunsen.
g. Colocou-se, em outro tubo de ensaio, a quantidade de, aproximadamente,
uma ponta de espátula de (NH4)2Cr2O7 e levou-se para aquecimento na
chama do bico de bunsen.
h. Pôs-se, em um béquer de 100mL, alguns cristais de Iodo e cobriu-se o
béuqer usando um vidro relógio.
i. Dispôs-se, no vidro de relógio água em quantia suficiente para preencher
2/3 de seu volume.
j. Colocou-se o conjunto (Bequer e vidro de relógio) sobre uma tela de amiato
para aquecimento no bico de Bunsen por cerca de 5 minutos, em seguida
fechou-se a entrada de gás para o bico de Bunsen. Esperou-se o sistema
resfriar.
k. Em um tudo de ensaio (A), colocou-se 2mL de solução de KI a 0,25%. Em
um segundo tubo de ensaio(B), foi colocado o mesmo volume anterior de
Pb(NO3)2 a 0,25%. Verteu-se então, o conteúdo do tubo A para o tubo B.
l. Aqueceu-se, no bico de Bunsen, o tubo de ensaio B com o auxílio de uma
pinça de madeira.
m. Após o resfriamento do sistema citado no item j; retirou-se o vidro de relógio
e descartou-se a água.
n. Em um novo tubo de ensaio, colocou-se uma porção semelhante a
quantidade de uma ponta de espátula de Cuso4. 5H2O, e com o auxílio de
uma pinça de madeira, levou-se ao aquecimento no bico de Bunsen até
observar uma mudança no composto.
o. Após o resfriamento do conteúdo do tubo de ensaio, pingou-se uma
pequena porção de água dentro do mesmo.
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao realizar o aquecimento do fio metálico de cobre, foi possível observar a
incandescência do metal e a emissão de radiação eletromagnética no espectro
verde [5], o que pode ser relacionado à prática de “teste da chama’, caracterizando
o processo de um fenômeno físico visto que não houve alteração na composição
da matéria.
Ao levar a escama de Mg0 à uma fonte de calor intensa, como a chama do bico de
Bunsen que foi usada, resultando na oxidação completa do mg em MgO, como apresenta a
reação abaixo:
2Mg + O2 ∆ 2MgO
Assim, como houve a mudança na composição dos reagentes e do produto
o fenômeno ocorrido foi químico. [7]
Inicialmente, no processo “c;” o Sn que estava contido no tudo de ensaio
estava granudado e desprendido, após o aquecimento a fusão do metal fez com
que a granulação desprendida se tornasse um bloco firme e imóvel no fundo do
tubo, contudo o composto não sofreu alteração na composição de sua matéria,
caracterizando um processo físico.

Ao aquecer o S contido n tudo de ensaio do procediemto “f;” houve, além da


mudança de estado físio de s´´olido para gasosos como a oxidação, alterando a
composição inicial e formando dióxido de enxofre, assim desmostrdo na reação:

S + O2 D ® SO2

Isto, caracteriza uma reação de síntese, onde dois reagentes formaram


apenas um produto, resultando a mudança de cor de amarelo para laranja e a
liberação de gás, o que qualifica um fenômeno químico.[6]

 
Assim, pôde-se montar a seguinte tabela:

6 – CONCLUSÃO
5 – ANEXO:
Decida, em casa caso, se a transformação é física ou química e justifique.
i. Queima de uma vela
ii. Filtração da água
iii. Formação de ferrugem
iv. Digestão de aimentos
v. Uso de gas carbônico do ar pelas plantas
vi. Fusão de um cubo de gelo em um copo de limonada
vii. Ressecamento de um plástico em contato prolongado com o sol

7 - REFERÊNCIAS.
1- RIO DE JANEIRO. Conselho Federal de Quimica. Cfq - III Terceira Região. História
da Química. Disponível em: https://crq3.org.br/historia-da-quimica/. Acesso em: 30
jun. 2021.
2- ARRUDA, C.A.; SILVA, G.O; SILVA, M.M. Trabalhando a diferenciação entre fenômenos
físicos e químicos a partir de situações do cotidiano. In: SIMPÓSIO BRASILVEIRO DE
EDUCAÇÃO DE QUIMICA, 12. 2014, Fortaleza. Anais. CEARÁ IMPEQUI.
3- LOPES, A. R. C. Reações Químicas: Fenômeno, transformação e representação. Química
Nova na Escola. Nº 2. p. 7-9 Novembro/ 1995. Disponivel em;
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc02/conceito.pdf?agreq=fenomenos%20f
%C3%ADsicos&agrep=qnesc Acesso em 30 jun 2021
4- PONTICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA. Rio de Janeiro. Programa aqui
tem química. Guia Didático do Professor. Rio de janeito. Disponível em:
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/cd1/conteudo/recursos
/16_video/guiaDidatico.pdf Acesso em 30 jun 2021

5-  LIBRETEXTS. Flame Test. 2020. Disponível em:


https://chem.libretexts.org/@go/page/3673. Acesso em: 30 jun. 2021
6- SANTANA, Neilton; PORTONI, Marcos. Reações químicas: aspectos
qualitativos. UNIFACS. 1999. Disponível em:
https://www.eecis.udel.edu/~portnoi/academic/academic-files/qualitativeche
m.html Acesso em 30 jun
7- HOLZLE, Luis R. B. Combustão do magnésio em água. Tabela periódica.
2021. Disponível em https://www.tabelaperiodica.org/combustao-do-
magnesio-em-agua/
8- CESAR, Paulo. Decomposição do dicromato de amônio. Portal de estudos
em química. Disponível em https://www.profpc.com.br/Experimentos%20de
%20Qu%C3%ADmica/Decomposi%C3%A7%C3%A3o%20do%20dicromato
%20de%20am%C3%B4nio.pdf
9- FANTINI, Leandro. Formando um precipitado. MEC - Ponto ciência. 2011,
disponível em
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/21709/
Formando%20um%20precipitado.pdf?sequence=1
10- RITA, Thays S. Iodeto de potássio em nitrato de chumbo. Tabela
periodia.org Disponivel em https://imagens.tabelaperiodica.org/iodeto-de-
potassio-em-nitrato-de-chumbo/
11-WEBER Ingrid T., Quimica Geral experimental -Roteiro de experimentos,
Universidade de brasilia, 2019. Disponível em
http://labcat.unb.br/images/PDF/Apostila_do_aluno_QGE_-_2-2019_1.pdf

12- MARCUS, Ben. How candle work. 2017. Disponível em: 1-


https://www.illinoisscience.org/2017/05/how-candles-work/. Acesso em: 09 jul. 2021.

13- HELMENSTINE, Anne M.. How rest and corrosion work. 2020. Disponível em:
https://www.thoughtco.com/how-rust-works-608461. Acesso em: 09 jul. 2021.
14- NALL, Rachael. Understannding chemical digestion. 2018. Revisado por:
Katherine Marengo. Disponível em: https://www.healthline.com/health/chemical-
digestion. Acesso em: 09 jul. 2021.
15- TYSON BROWN. National Geographic Society. Photosynthesis. 2019. Disponível
em: https://www.nationalgeographic.org/encyclopedia/photosynthesis/. Acesso em:
09 jul. 2021.

16- AGNELLI, J. A. M.; CHINELATTO, M. A.. Degradação de polipropileno:


aaspectos teoricos e recentes avanços em sua estabilização. Revista Polimeros,
São Carlos, v. //, p. 27-31, Não é um mês valido! 1992. Disponível em:
https://www.revistapolimeros.org.br/article/588371317f8c9d0a0c8b4792/pdf/
polimeros-2-3-27.pdf. Acesso em: 09 jul. 2021.

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