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Universidade Federal de Mato Grosso

Instituto de Ciências Exatas e da Terra


Departamento de Química - Campus Cuiabá
Curso de Química Bacharelado

PRÁTICA N° 5
TRANSFORMAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS

Vitória Gabriela Glinke Rodrigues

Cuiabá, 2023.
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................ .2
2. OBJETIVOS......................................................................................................2
3. PARTE EXPERIMENTAL.................................................................................2
3.1 Materiais utilizados...................................................................................2 e 3
3.2 Métodos experimentais........................................................................... 3 e 4
4. RESULTADOS E DISCUÇÕES.........................................................4, 5, 6 e 7
5. CONCLUSÃO............................................................................................. ....7
6. REFERÊNCIAS......................................................................................... .....8
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1. INTRODUÇÃO

Toda e qualquer substância pode ser diferenciada por uma grande série de
fatores como sua temperatura em ponto de ebulição ou fusão, sua cor, seu cheiro
peculiar entre vários outros aspectos. Essas propriedades podem ser separadas por
físicas ou químicas.
Propriedades físicas podem ser medidas sem alterar a fórmula e os
componentes dessa substância. Uma substância alterada fisicamente não tem
alterações em cor, odor, densidade, ponto de ebulição ou de fusão. Essas
alterações são visíveis na aparência de determinada substância, mas nunca em sua
composição, como por exemplo o congelamento e o fervor da água, suas moléculas
mudam apenas o tipo de agrupamento, hora ficando dispersas, hora bem
compactadas.
Propriedades químicas determinam como uma substância ou composto
podem sofrer alterações ou até mesmo reagir com outras substâncias para a
formação de outras matérias. Em uma mudança química de determinada matéria
podemos perceber mudanças de coloração, odor, densidade, separação de sólidos
ou precipitação, desprendimento de gases, mudança na fórmula. Um grande
exemplo de uma mudança ou reação química é a combustão. (BROWN, 2009, p. 8).

2. OBJETIVOS

Identificar fenômenos físicos e químicos diante de vários experimentos.

3. PARTE EXPERIMENTAL

3.1. Materiais utilizados

 7 tubos de ensaio;
 Cápsula de porcelana;
 Iodo elementar;
 Cloreto de sódio;
 Cloreto de Bário (BaCl2);
 Ácido Sulfúrico (H2SO4);
 Becker de 45 ml;
 Pipeta de Pasteur;
 Almofariz e pistilo;
 Cadinho;
 Termômetro;
 Ácido Clorídrico (HCl);
 Gelo;
 Cobre metálico;
 Zinco em pó (Zn);
 Nitrato de chumbo (Pb2(NO3)2);
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 Cromato de potássio (K2CrO4);


 Cloreto Férrico (FeCl3);
 Tiocianeto de amônio (NH4SCN);
 Carbonato de sódio (Na2CO3);
 Ácido nítrico (HNO3);

3.2. Métodos experimentais

Etapa 1:
Foram separados 7 tubos de ensaio e enumerados respectivamente de 1 a 7, e logo
em seguida apoiados na grade para tubos de ensaio.

Etapa 2:
Foram adicionados alguns cristais de cloreto de sódio em um cadinho de porcelana
e levados para serem aquecidos na capela sob uma manta de aquecimento.

Etapa 3:
No primeiro tubo de ensaio foi adicionada uma pequena quantidade de zinco em pó,
logo em seguida adicionou-se 3,0 mL de ácido clorídrico com a ajuda de uma pipeta
de Pateur e analisado os processos da reação.

Etapa 4:
No segundo tubo de ensaio com a ajuda de uma pipeta de Pateur foram adicionadas
pequenas quantidades (aproximadamente 3 gotas) de nitrato de chumbo e cromato
de potássio e analisada a reação.

Etapa 5:
No terceiro tubo de ensaio foram adicionadas algumas gotas de cloreto férrico e
tiocianeto de amônio com a ajuda de uma pipeta de Pateur e logo em seguida
analisada a reação.

Etapa 6:
No quarto tubo de ensaio foram adicionadas algumas gotas de cromato de potássio
e ácido clorídrico com a ajuda de uma pipeta de Pateur e analisada a reação.

Etapa 7:
No quinto tubo de ensaio foram adicionadas gotas de ácido sulfúrico e cloreto de
bário com a ajuda de uma pipeta de Pateur, e logo em seguida analisada a reação.

Etapa 8:
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No sexto tubo de ensaio, com a ajuda de uma pipeta de Pasteur foram adicionadas
3 de gotas de carbonato de sódio e ácido clorídrico, e logo em seguida analisou-se a
reação.
Etapa 9:
No sétimo tubo de ensaio, com a ajuda de uma pinça foi adicionado e amaçado um
fio de cobre metálico para que o mesmo ficasse apenas na superfície de baixo do
tubo de ensaio. Logo em seguida com a ajuda de uma pipeta de Pasteur, adicionou-
se 3 gotas de ácido nítrico.

Etapa 10:
Após 30 minutos de aquecimento do cloreto de sódio, o mesmo foi retirado da
capela de aquecimento e foi analisado seu comportamento.

Etapa 11:
Em um Becker de 45 mL foram adicionadas algumas pedras de gelo (H2O sólido) e
logo em seguida uma quantidade de água líquida até a metade do Becker. Com um
termômetro a temperatura foi analisada por 2 minutos até chegar em seu estado de
equilíbrio térmico. Logo em seguida foram adicionados alguns cristais de cloreto de
sódio, misturado com um bastão de vidro e novamente medida a temperatura por 2
minutos.

4. RESULTADOS E DISCUÇÕES

Com a análise dos processos realizados para cada tubo de ensaio foi
possível definir, que tipo de mudança ocorreu em cada experimentação.
No tubo de ensaio de número 1 foi possível a análise de um desprendimento
de gás e a formação de uma pequena quantidade de precipitado, dessa forma
podemos definir a reação como uma transformação química, onde:
Zn(s) + HCL(l)  ZnCl2(s) + H2(g)

Imagem 1: Zn em pó Imagem 2: Zn + HCL


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No tubo de ensaio de número 2 foi possível a análise da formação de um


precipitado e a mudança de coloração das substâncias, portanto a mudança é
química. Onde:
K 2CrO4 (aq) + Pb(NO 3)2 (aq) → 2 KNO3 (aq) + PbCrO4 (s)

Imagem 3: Imagem 4:
Pb(NO3)2 (aq)
KNO3 (aq) + PbCrO4 (s)

No tubo de ensaio de número 3 foi possível a análise da mudança de


coloração das substâncias, portanto a mudança é química. Onde:
FeCl3 + NH4SCN  Fe(SCN)3 + NH4Cl
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Imagem 5: Imagem 6:

FeCl3 Fe(SCN)3 + NH4Cl


No tubo de ensaio de número 4 foi possível a análise da mudança de
coloração das substâncias, portanto a mudança é química. Onde:
K 2CrO4 (aq) + HCl (aq) → K2Cr2O7 (aq) + KCl (aq) + H2O

Imagem 7:

K2Cr2O7 (aq) + KCl (aq)

No tubo de ensaio de número 5 foi possível a análise da formação de um


precipitado, portanto a mudança é química. Onde:
BaCl2 + H2SO4 → BaSO4 + HCl
7

Imagem 8:
No tubo de ensaio de número 6 foi possível a análise de um desprendimento
BaSO4
de gás, portanto a mudança é química. + HCl
Onde:
Na2CO3 + HCl → NaCl + H2O + CO2
*Transformação incolor.

No tubo de ensaio de número 7 foi possível a análise de um desprendimento


de gás e de uma mudança de coloração, portanto a mudança é química. Onde:
Cu + HNO3  Cu(NO3)2 + H2O + NO

Imagem 9: Cobre metálico Imagem 10: Cu(NO3)2 + H2O + NO


(Cu)
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Por fim no Becker com água e gelo, com a medição de temperatura após dois
minutos, foi medida uma temperatura de 10 graus Celcius, podendo ser definida
como transformação física da matéria.

5. CONCLUSÃO

A realização desta prática foi de grande proveito para os alunos, através dos
experimentos desenvolvidos em laboratório foi possível a análise de mudanças
químicas e\ou físicas deixando evidente as diferenças entre as mesmas. Foi
adquirido ainda mais conhecimento sobre algumas reações.

6. REFERÊNCIAS

BROWN, Theodore L.; BURSTEN, Bruce E.; LEMAY, H. Eugene Jr.;


BURDGE, Julia R.- Química - A Ciência Central - - 9ª edição, Editora Pearson
Universidades, 2005.

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