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Guia

Avaliações
2022
Equipe Institucional

Governador do Estado da Paraíba


JOÃO AZEVEDO LINS FILHO

Vice Governadora do Estado da Paraíba


ANA LÍGIA COSTA FELICIANO

Secretário de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia


CLAUDIO BENEDITO SILVA FURTADO

Secretário Executivo de Gestão Pedagógica


GABRIEL DOS SANTOS SOUZA GOMES

Secretária Executiva de Adm. de Suprimentos e Logística


ELIS REGINA NEVES BARREIRO

Secretário Executivo da Ciência e Tecnologia


RUBENS FREIRE RIBEIRO

Gerente Executiva do Ensino Médio -GEEM


AUDILÉIA GONÇALO DA SILVA

Gerente Executiva de Educação Infantil e Ensino Fundamental - GEEIEF


NEILZE CORREIA DE MELO CRUZ

Especialista em Gestão
JONATTA SOUSA PAULINO

Especialista em Infraestrutura
MICHELLE DANTAS MUNIZ

Especialista em Educação Profissional e Inovação


THAÍNA ROCHA BALBINO

Especialista em Protagonismo
ROMÁRIO FARIAS PEDROSA DOS SANTOS

Equipe Institucional
Coordenação de Nivelamento
CLARA SUELEN CARVALHO PEREIRA
JARLEYDE ANDRESSA SANTOS SALES DE OLIVEIRA

Coordenadora Pedagógica de Colabore & Inove


JARLEYDE ANDRESSA SANTOS SALES DE OLIVEIRA

Assessor Técnico
FRANCISCO DIASSIS DE ARAÚJO SOARES

Assessor Técnico
JEAN CARLOS BRONZEADO LIMA

Analista de Dados e Egresso da Escola Cidadã Integral


GABRIEL GOMES DA SILVA

Coordenação de Logística e Egresso(a) da Escola Cidadã Integral


ILAURA EDUARDA DE SOUZA GOMES
JÚLIO CÉSAR ALVES

Assessora técnica
CELLY ALANA CARVALHO MODESTO

Assessora Técnica de Recursos Humanos e Egressa da Escola Cidadã Integral


VIVIANE PINHEIRO RIBEIRO

Secretário da Comissão Executiva de Educação Integral


THALLES TEIXEIRA QUIRINO

Assessor de TGE
ANTÔNIO PÁDUA RIQUE DE PLÁCIDO

Assessor de Educação Profissional


RIVANILDO SILVA DOS SANTOS

Assessor de Inovação
ROMÁRIO AMORIM CAVALCANTE LIMA

Equipe Institucional

Elaboração

ÂNGELA MARIA FERREIRA DE SOUZA BARROS


CLARA SUELEN CARVALHO PEREIRA
HELEN CRIS DA SILVA
JARLEYDE ANDRESSA SANTOS SALES DE OLIVEIRA
JONATTA SOUSA PAULINO
KÁTIA CIBELE FERNANDES DE SOUZA SILVA
RAISSA MAGALHÃES DE OLIVEIRA
RIVANILDO SILVA DOS SANTOS
ROMÁRIO AMORIM CAVALCANTE LIMA
VIVIANNE DE SOUSA

Diagramação
JARLEYDE ANDRESSA SANTOS SALES DE OLIVEIRA

Apresentação
As reflexões acerca da avaliação da/para a aprendizagem são de extrema relevância,
dentro do processo de ensino e aprendizagem. Tais reflexões podem circundar
questionamentos dos tipos: Por que avaliar? e Para que avaliar? Indagações, talvez
2 decompletamente
repetitivas, mas janeiro de 2025 fundamentais para entendermos os objetivos e os
motivos das avaliações escolares, sobretudo na etapa final do Ensino Fundamental e no
Noé Sandoval
Ensino Médio.
Especialista de Recrutamento
No contexto desses
Grupo questionamentos,
de Mídia Digital Sandoval com uma reflexão mais profunda, pode-se
perceber que Rua
as respostas
Qualquer,mais
123, simples, talvez não
Cidade Qualquer, SPtraduzam com exatidão o significado
das avaliações dentro do processo de ensino e aprendizagem. As respostas poderiam
ser diversas, tais como: Para atribuir uma nota, para medir a aprendizagem, para
quantificar os feitos (e os não-feitos) de cada estudante em cada período letivo, etc. É
necessário refletir com mais profundidade e responsabilidade nos motivos e nos
objetivos dos processos avaliativos, nas escolas. Nesse ínterim, Selbach (2010) observa
o fato de que:
Um sistema de avaliação é o conjunto de princípios, procedimentos e de
instrumentos que o professor faz funcionar e que, atuando entre si de
forma ordenada, contribui para coletar e sistematizar informações
necessárias para avaliar a aprendizagem dos alunos. Avaliar bem o
desempenho de um aluno é tão importante quanto ensinar, pois sem a
avaliação torna-se difícil compreender seu processo de aprendizagem e
os efeitos positivos da prática docente.
Disso decorre que um aluno mal avaliado não permite ao professor aferir a
qualidade de seu trabalho e de seu desempenho e nem mesmo sugerir
eventuais mudanças de rumo no processo de ensino, se necessário.
(SELBACH, 2010, p.145).

Desse modo, pode-se destacar que dentre as várias funções da avaliação, temos: a
reflexão acerca do processo de ensino e de aprendizagem, a mensuração do empenho
e do progresso dos estudantes, indicação para os discentes sobre seus desempenhos,
sempre na seara da corresponsabilidade. Também é possível evidenciar que a avaliação
pode ser vista como um reflexo do que se é ensinado, do que se é aprendido, de como
se é aprendido, uma vez que fica óbvio o fato do professor não cobrar além (ou aquém)
do que foi ensinado.
Nesse contexto, cabe ainda trazer à reflexão os princípios norteadores da avaliação à
luz de ALMEIDA (2012), que defende seis princípios, a saber:
Princípio da Coerência, o qual defende que a avaliação deve ser coerente aos
currículos educacionais. Há também o Princípio da Integração que considera a avaliação
como parte integrante da aprendizagem. E possui duas interpretações; a primeira inclui a
avaliação ao longo do processo de aprendizagem na qual o professor usa os resultados
da aprendizagem dentro do próprio processo de ensino-aprendizagem e não num
momento posterior. A segunda interpretação é complementar a esta primeira, de modo a
indicar que as formas de avaliação também são situações de aprendizagem. Outro
princípio norteador é o do Caráter Positivo, no qual a avaliação volta-se para o que o
estudante sabe fazer. Há ainda o Princípio da Generalidade que defende que cada
estudante deve ser visto de maneira integral, como um todo e que a avaliação deve
adotar uma postura holística da aprendizagem. Já o Princípio da Diversidade preconiza
que os docentes devem aplicar formas diversificadas de avaliação numa tentativa de
atender às diferentes características dos discentes. Por fim, há o Princípio da Postura o
qual aduz que a avaliação deve ocorrer num ambiente propício, incluindo o aviso com
relevada antecedência aos(às) estudantes, com riqueza de detalhes, mas sem excessos.
Assim, pode-se entender que avaliar é um processo talvez mais profundo e complexo
do que simplesmente quantificar numericamente um estudante. Pois a avaliação,
permite medir o que foi feito e o que ficou por fazer. De modo que é a avaliação que está
subordinada ao processo de ensino-aprendizagem e não o contrário.
Com essas reflexões iniciais, este material se propõe a trazer sugestões avaliativas
para as etapas finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, tendo em tela as
atipicidades da atualidade, o retorno dos estudantes à modalidade presencial das aulas.
Guia de Orientações sobre as Avaliações
A avaliação da Formação Geral Básica e dos Itinerários Formativos do currículo do
Ensino Médio na Rede Estadual de Ensino da Paraíba observará o disposto na presente
orientação:
2 de janeiro de 2025
A escola deverá permanecer utilizando as indicações e instrumentos pertencentes à
Noé Sandoval
Arquitetura Avaliativa lançada pela SEECT-PB.:
Especialista de Recrutamento
https://drive.google.com/drive/folders/1iADt3w1_-X04cVlqaAoZWYXz9lA025xv
Grupo de Mídia Digital Sandoval
Rua Qualquer, 123, Cidade Qualquer, SP
Para os fins previstos nesta orientação, a avaliação do Ensino Médio tem por referência
os documentos e normativas abaixo relacionadas:
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº13.415/2017, que dá provimento
aos currículos do Ensino Médio, levando em consideração o Projeto de Vida de cada
estudante, com vistas a sua formação integral.

A proposta Curricular do Estado da Paraíba:


https://pbeduca.see.pb.gov.br/p%C3%A1gina-inicial/propostas-curriculares-da-
para%C3%ADba

A Matriz de Referência do ENEM:


https://drive.google.com/drive/folders/1lRSuWHbGCHAfQtUbq79bilhthjjRFPrz

No caso das Escolas Cidadãs Integrais, os fundamentos pedagógicos e de Gestão do


Modelo da Escola Cidadã Integral :
https://drive.google.com/drive/folders/1FPagXaTr0GaMQi_UArpPPgbxClzUfi0F

No Desenvolvimento do(a) estudante em sua perspectiva integral, concebendo seus


projetos de vida, sua autonomia, seu protagonismo e sua inserção no mundo e nas
demandas do Século XXI;
Na concepção de uma avaliação contínua, participativa e que compreenda as
dimensões de cada estudante e seus respectivos contextos sociais, culturais e
territoriais;

Na perspectiva da sistematização dos resultados para fins de acompanhamento


dos rendimentos escolares, a fim de fortalecer o monitoramento contínuo da
aprendizagem e a elaboração de estratégias para o ensino e a aprendizagem
eficaz e eficiente;

Na abordagem das avaliações externas a partir das habilidades trabalhadas, por


sua especificidade técnica para aplicação em larga escala e devido ao seu
caráter somativo, oferecem indicadores do sistema educacional para subsidiar
políticas públicas em educação, de acordo com os objetivos e metas propostos,
com reflexos também nas unidades escolares;

Portanto, são objetivos da avaliação do processo de ensino e de aprendizagem na


Formação Geral Básica e nos Itinerários Formativos:

Acompanhar, ao longo dos períodos letivos e da vida


do(a) estudante na escola, do processo de aprendizagem
e de suas manifestações desenvolvidas na escola;

Diagnosticar e verificar o desenvolvimento dos(as)


estudantes nas competências e nas habilidades previstas
na Proposta Pedagógica da escola e na Rede Estadual de
Ensino;
Valorizar as potencialidades e eventuais dificuldades de aprendizagem do
estudante, a fim de orientá-lo para progredir com sucesso em sua escolaridade e
garantir sua permanência na escola;

Sistematizar e monitorar coordenadamente os resultados das práticas de ensino


com vistas à melhoria do trabalho docente e ao desenvolvimento pleno da escola;
2 de janeiro de 2025
Apoiar, fortalecer e subsidiar as decisões do Conselho de Classe/Série para
Noé Sandoval
promoção, retenção e indicação aos processos de recomposição, reforço e
Especialista de Recrutamento
aprofundamento
Grupo deda/para a aprendizagem.
Mídia Digital Sandoval
Rua Qualquer, 123, Cidade Qualquer, SP

A avaliação do desempenho escolar do(a) estudante para a Formação Geral


Básica (FGB) e para os Itinerários Formativos (IF) será verificado
periodicamente, a partir das escalas determinadas por este material
orientador, como explicitado abaixo.

A carga horária estabelecida para a Formação Geral Básica será anual, com registro
de apenas uma média bimestral, mas também ao final do ano letivo a partir da escala
numérica de notas entre zero e dez por componentes curriculares. Nesse sentido, os
registros no Diário On-line devem compor notas de zero a dez por bimestre de acordo
com a organização semestral dos aprofundamentos Curriculares dos Itinerários
Formativos.

Para efeitos da composição da média bimestral dos(a) estudantes, é importante


considerar a junção da nota adquirida através das atividades realizadas a partir da
Formação Geral Básica e, para o Ensino Médio, acrescentar as atividades realizadas no
do Itinerário Formativo. Logo, essas notas serão produzidas de acordo com o conjunto
de atividades desenvolvidas em cada parte integrante do currículo, de modo que elas
não devem se apoiar em apenas um exercício avaliativo. Então, todas as atividades da
FGB devem compor as notas da somatória de pontuações aplicadas dessas
atividades, para que delas haja o cálculo da média bimestral dos(as) estudantes.
Desse modo, as disciplinas não serão avaliadas individualmente, mas de maneira
integrada, para mensurar o desenvolvimento das competências gerais e
específicas da BNCC. No entanto, apesar deste caráter coletivo, o registro continua
a ser realizado de forma individual de modo a considerar as atividades realizadas
pelo(a) professor em relação à Formação Geral Básica e ao Itinerário Formativo.
Ainda a esse respeito, é importante perceber que o IF envolve disciplinas, projetos,
oficinas, núcleos de estudos, entre outras atividades, e as avaliações podem ser
aplicadas nessas atividades, não necessariamente em provas como na formação
geral básica.
Em resumo, todas as atividades desenvolvidas junto à Formação Geral Básica
geram 1(uma) que deve ser somada a 1(uma) nota também gerada pelo conjunto
de atividades realizadas através do Itinerário Formativo; a média destas 2 (duas)
notas corresponde à média bimestral do(a) estudante. Ademais, para casos de
componentes curriculares que têm carga horária acima de duas aulas semanais,
pode ser realizada uma terceira nota de uma Avaliação qualitativa, além de
Autoavaliação, Avaliação coletiva, Feedbacks, entre outras. Todas essas formas de
avaliar estão também articuladas ao processo de ensino- aprendizagem acerca da
progressão contínua das habilidades de Nivelamento trabalhadas diariamente, ou
seja, cada professor(a) pode associar essa metodologia de êxito nas diversas
formas de avaliações supracitadas. Desse modo, a média bimestral será composta
pelas notas: Nota FGB + Nota IF + Terceira nota.

Do Rendimento Escolar e da Frequência dos(as) estudantes


No contexto do Novo Ensino Médio, o aproveitamento
escolar dos(as) estudantes compreenderá a avaliação do
rendimento e da frequência, conforme as normativas legais
vigentes que regem a matéria jurídica em tela. Desse modo,
para fins de promoção ou de retenção, a apuração da
frequência ocorrerá de forma dissociada do rendimento de
cada estudante, sendo exigida a frequência mínima de 75% do
total de horas letivas, durante o semestre/ano letivo.
Logo, a avaliação do desempenho escolar dos(as) estudantes para a Formação Geral
Básica e para os Itinerários Formativos será mensurada periodicamente, conforme as
seguintes escalas:
I - Desempenho Pleno (DP), quando o(a) estudante apresentou um excelente
desempenho no desenvolvimento das competências e das habilidades das Unidades
Curriculares da Formação Geral Básica e do Itinerário Formativo.
2 de janeiro de 2025
II - Desempenho Satisfatório (DS), quando o(a) estudante apresentou um bom
desempenhoNoé Sandoval
no desenvolvimento das competências e das habilidades das Unidades
Especialista de Recrutamento
Curriculares da Formação Geral Básica e do Itinerário Formativo.
Grupo de Mídia Digital Sandoval
Rua Qualquer, 123, Cidade Qualquer, SP
III - Desempenho Regular (DR), quando o(a) estudante apresentou um desempenho
regular no desenvolvimento das competências e das habilidades das Unidades
Curriculares da Formação Geral Básica e do Itinerário Formativo.

IV - Desempenho Insuficiente (DI), quando o(a) estudante apresentou um


desempenho insuficiente no desenvolvimento das competências e das habilidades
das Unidades Curriculares da Formação Geral Básica e do Itinerário Formativo.

Da Promoção e da Retenção dos(as) estudantes


Com fulcro nas normativas vigentes que regem à
Promoção ou à Retenção dos(as) estudantes, sabe-se
que o Conselho de Classe/Série é soberano para
decidir pela promoção ou pela retenção de cada
estudante, referenciado no desempenho global
dos(as) discentes, levando em consideração
inclusive, de modo preponderante, os aspectos
qualitativos destes(as). Para tanto, recomenda-se que
os critérios para a decisão final do colegiado estejam
discriminados no Regimento Escolar, sempre
alicerçados nos fundamentos jurídicos legais e
vigentes para a matéria jurisdicional em questão.
Ademais, orienta-se ao Conselho de
Classe/Série que deliberem sobre a decisão
de Retenção ou de Promoção, na Formação
Geral Básica, o(a) estudante com
desempenho Insatisfatório, com nota inferior
a 5 (cinco), em até 3 (três) componentes
curriculares. Já com relação aos Itinerários
Formativos, o Conselho deverá analisar a
frequência e o aproveitamento do(a)
estudante, uma vez que não há retenção por
rendimento, apenas por inassiduidade,
devendo o colegiado em questão, verificar o
desempenho dos(as) estudantes nas
atividades de compensação de ausências e,
por conseguinte, decidir sobre o cálculo
geral da frequência de cada estudante
Possibilidades Avaliativas para a Educação Infantil

A educação Infantil é a primeira etapa da


educação básica e tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de até 5
2 de janeiro de 2025
(cinco) anos de idade em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual
Noé Sandovale social, associados a
complementação Especialista
da açãode Recrutamento
da comunidade
escolar, conforme Artigo 29 da LeiSandoval
Grupo de Mídia Digital nº 12.796,
Rua Qualquer, 123, Cidade Qualquer, SP
de 4 de abril de 2013.
Considerando os Artigos 30 e 31 da redação
da Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013 a oferta
e a organização são:
Art. 30. A educação infantil será oferecida em: (grifo nosso)
I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de
idade;
II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.
Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes
regras comuns: (grifo nosso)
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento
das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao
ensino fundamental;
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por
um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o
turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar,
exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de
horas;
V - expedição de documentação que permita atestar os processos de
desenvolvimento e aprendizagem da criança.
Considerando que muitos(as) estudantes estão retomando as interações da rotina
escolar, da aprendizagem mútua, do olhar cuidadoso e das metodologias utilizadas
pelos(as) educadores(as), é imprescindível refletirmos sobre os alicerces avaliativos
necessários para uma educação eficaz. Sendo elas, dialogadas entre os educadores,
em suas reuniões pedagógicas, para que possam fazer trocas de experiências, de
sugestões e de soluções sobre as dificuldades que possam vir a surgir.
Segundo o Artigo 20 do Parecer CNE/CP nº 15/2020, de 6 de outubro de 2020, o
retorno presencial deverá:

Art. 20. No retorno presencial, as escolas de Educação Infantil devem: (grifo


nosso)
I – investir em atividades que possibilitem uma transição tranquila entre as
rotinas vivenciadas em casa para uma nova rotina escolar, cuidando dos
aspectos psicoemocionais dos estudantes e das condições de oferta de
escolaridade;
[...]
III – fundamentar o trabalho pedagógico de educação integral, marcado por
processos de acolhida, segurança, cuidados, escutas e diálogos de todos e para
todos os sujeitos da comunidade escolar;
[...]

Considerando que a transição do(a) estudante exige muita atenção para que haja
equilíbrio entre as mudanças introduzidas, garantindo integração e continuidade
dos processos de aprendizagens deles(as), respeitando suas singularidades e as
diferentes relações estabelecidas com os conhecimentos, assim como a natureza
das mediações de cada etapa. É necessário estabelecer estratégias de acolhimento
e de adaptações, tanto para os estudantes quanto para os educadores, de modo
que os educadores construam com base no que os estudantes já sabem e são
capazes de fazer, em uma perspectiva de continuidade de seu percurso educativo.
No contexto específico da educação infantil também é importante ressaltar o
que estabelece o inciso I do artigo 31 da LDB, onde a avaliação é realizada para
fins de acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o
objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. Ou seja,
especialmente nesta etapa, a promoção da criança deve ocorrer
independentemente do atingimento ou não de objetivos de aprendizagem
estabelecidos pela escola. Nessa fase de escolarização a criança tem
assegurado o seu direito de progressão, sem retenção. (Item 2.7 Sobre
Educação Infantil, penúltimo capítulo do Parecer CNE/CP nº 5, de 28 de abril de
2020)
Diante do exposto, resolvemos orientar possibilidades avaliativas para Educação
Infantil no sentido de transição dos(das) estudantes para que outros educadores
acompanhem a evolução do desenvolvimento dos(as) estudantes. Reforçamos que não
poderá haver objetivo de promoção dos(as) crianças. A seguir algumas sugestões:

2 de janeiro de 2025
Portfólios Individuais
Noé Sandoval
Especialista de Recrutamento
Grupo de Mídia DigitalOs portfólios são instrumentos eficazes no processo
Sandoval
Rua Qualquer, 123,avaliativo de cadaSPestudante e podem continuar sendo
Cidade Qualquer,
uma excelente maneira de avaliar esse público. Tal
instrumento pode ser construído ao longo do bimestre,
contando com a construção coletiva que pode ter como
sujeitos ativos: professores, estudantes e familiares,
numa perspectiva de corresponsabilidade, sempre
respeitando as necessidades dos estudantes em seu
processo de aprendizagem e desenvolvimento;

Orientações da BNCC para Creche (0 a 3 anos)


Devem ser indicadas atividades de estímulo, leitura
de textos feita pelos adultos, brincadeiras, jogos,
músicas e vídeos infantis, etc.
Orientações da BNCC para Pré-escola (4 e 5 anos)
Devem ser indicadas atividades de estímulo, leitura de textos feitas pelos adultos,
desenho, brincadeiras, jogos, músicas e vídeos infantis e atividades em meio digitais…;

Atividades Pedagógicas

Considerando o conceito de criança, adotado pelo Conselho Nacional de Educação


na Resolução CNE/CEB 5/2009, como “sujeito histórico e de direitos, que interage,
brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura”, a BNCC
estabelece os seguintes direitos de aprendizagem e desenvolvimento no âmbito da
Educação Infantil (RESOLUÇÃO CNE/CP N° 2, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2017):
I. Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos,
utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o
respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas;
II. Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos,
com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu
acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua
criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas,
cognitivas, sociais e relacionais;
III. Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da
gestão da escola e das atividades, propostas pelo educador quanto da realização
das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos
materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando
conhecimentos, decidindo e se posicionando em relação a eles;
IV. Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,
transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na
escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas
modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia;
V. Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades,
emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões,
questionamentos, por meio de diferentes linguagens;
VI. Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo
uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas
experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na
instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Possibilidade de Atividades Exemplificadas:
Atividades guiadas, focadas na interação e nas brincadeiras lúdicas com intuito de
contribuir para com desenvolvimento de habilidades essenciais (comunicação,
consciência corporal, coordenação motora, criatividade, empatia, gosto pela leitura,
imaginação, linguagem, memorização, raciocínio lógico, etc.).

1. Pintura com tinta guache ou lápis de cor ou giz de cera ou pigmentos


naturais(pintura com molde feito de esponjas, pintura de sopro, pintura com os dedos,
etc.)

2. Brincadeiras direcionadas (mímica, adivinhações, teatrinho com dedoches,


fantoches, gincanas, brincadeiras antigas/tradicionais, pescaria, rosquear tampas de
diversas embalagens, etc.);

3. Circuitos lúdicos com exploração dos espaços e (re)conhecimento do corpo e suas


limitações (atividades que trabalham a resistência, a flexibilidade, o equilíbrio, o
movimento, etc.)

4. Jogos educativos (jogos com bola, de tabuleiro, quebra-cabeças, massinha, etc.);

5. Reciclagem de materiais para fins acadêmicos (instrumentos musicais, jogos


pedagógicos, etc.);

6. Atividades em experiência de mão na massa (receitas culinárias, maquetes e


esculturas com massinha ou outros materiais, etc.);

7. Desenhos e pintura livre;


8. Atividades que sugerem atividades cotidianas (simulação de compras como em um
supermercado, etc.);

9. Leitura e Releitura de livros (leitura feita pelos adultos, rodas de leitura, etc.);

10. Oficinas lúdicas (produção de tintas, massas de modelar feitas com gelatina e
legumes ou terra e água, etc.).
Possibilidades Avaliativas para os Anos Finais do
Ensino Fundamental e para o Ensino Médio
A avaliação é um suporte facilitador das
aprendizagens. Logo, mais do que classificar,
2 de janeiro de 2025 ela é um meio para acompanhar a evolução do
processo de ensino e aprendizagem. Neste
Noé Sandoval
momento, as ferramentas avaliativas precisam
Especialista de Recrutamento
estar alinhadas com as possibilidades dos
Grupo de Mídia Digital Sandoval
camposSP
Rua Qualquer, 123, Cidade Qualquer, de experiência e dos objetivos de
aprendizagem. Eles precisam estar em sintonia
com o novo desenho de aulas e atividades, ou
seja, é preciso fazer sentido dentro das
adaptações que foram contextualizadas com o
cenário atual e as demandas de cada etapa e
modalidade da educação básica.
É importante destacar que o(a) docente precisa compreender o(a) estudante em seu
caráter holístico e em sua indivisibilidade em componentes cognitivos e emocionais,
tendo como referência a necessidade, cada vez mais urgente, de uma aprendizagem
significativa. A proposta da aprendizagem significativa vai além de uma noção
puramente conteudista. Além do mais, faz-se necessária a percepção de uma educação
para a vida, que embase os(as) estudantes em um processo de reflexão que os auxilie a
compreender a singularidade deste momento, mas também a perceber que estão sendo
feitos esforços coletivos para a adaptação dos mais diversos campos da vida. É
fundamental, então, que nossos(as) estudantes possam, no futuro, olhar para trás e
perceber que os anos de pandemia, não foram em vão para a aprendizagem escolar. A
escola, por sua vez, precisa reafirmar o seu papel como mediadora do conhecimento e
estar ciente de sua importância na formação de base do nosso corpo discente.
Professor(a), atenção!

Ao refletir sobre os objetivos de aprendizagem, lembre-se sempre da Taxonomia de


Bloom. Esse alinhamento irá auxiliar também na maior eficiência do processo avaliativo.
Feitas as reflexões iniciais, convidamos docentes e equipes escolares a, juntos,
compreenderem melhor o seu contexto para intervirem com maior precisão e eficácia.
Mais do que nunca, é essencial que professores(as) da mesma área, dialoguem sobre os
seus programas e possibilidades de avaliação em conjunto, para que haja suporte
coletivo e diálogos entre saberes. Além do mais, seguem, abaixo, possibilidades
avaliativas para auxiliar os(as) professores(as) nesse processo, de acordo com o contexto
da sala de aula.

¹Ver texto de Elisângela Fernandes: David Ausubel e a aprendizagem significativa


https://novaescola.org.br/conteudo/262/david-ausubel-e-a-aprendizagem-significativa
²Para saber mais sobre a Taxonomia de Bloom, indicamos a leitura de Ferraz e Belhot (2010):
https://www.scielo.br/pdf/gp/v17n2/a15v17n2.pdf; e os vídeos As Habilidades na BNCC: Taxonomia de Bloom:
https://www.youtube.com/watch?v=riO_DvOE8Hs e Taxonomia de Bloom: o que é? https://www.youtube.com/watch?
v=vam6hD1br4w
Rubricas de Aprendizagem
As Rubricas são critérios específicos, que descrevem
diferentes níveis de desempenho. Os objetivos do uso
das rubricas na avaliação são: determinar expectativas
2 de janeiro de 2025
de desempenho; avaliar os pontos de
compreensão/entendimento
Noé Sandoval do processo de
aprendizagem; identificar de
Especialista emRecrutamento
quais aspectos pode haver
melhoria. Grupo de Mídia Digital Sandoval
Rua Qualquer, 123, Cidade Qualquer, SP
Seguem exemplos de rubricas que você, professor(a), pode utilizar para a avaliação
individual dos estudantes:
O que o(a) estudante consegue fazer;
O que ele(a) está desenvolvendo;
O que ele(a) ainda não aprendeu.

Saiba mais sobre a avaliação por rubricas através do link:


https://www.youtube.com/watch?v=FctGHNBVSIA&t=137s

Portfólio da Turma ou Individual


O portfólio é um instrumento de avaliação que possibilita
visibilidade ao conhecimento aprendido e que estimula a
reflexão sobre o que foi produzido. Além disso, dá espaço
para a criatividade e para as formas de expressão dos(as)
estudantes.

Como fazer um portfólio escolar:


https://www.youtube.com/watch?v=xd2NgBhhL78

Portfólio como instrumento de avaliação: a fotografia da


turma https://novaescola.org.br/conteudo/436/portfolio-
como-instrumento-de-avaliacao-a-fotografia-da-turma
Autoavaliação
O objetivo é sensibilizar o(a) estudante
para uma avaliação honesta de si. Você,
professor(a), deve solicitar que cada
estudante realize uma autoavaliação,com
base em alguns critérios, tais como:

Participação;
Compreensão do objeto de
aprendizagem;
Interesse pelo tema/conteúdo;
Comportamento;
Como posso melhorar?.

É importante que o professor estabeleça conceitos,


conforme os exemplos abaixo:

Tive um ótimo desempenho;


Tive um bom desempenho;
Compreendi pouco;
Não consegui compreender.

Como realizar?
Sugestão: via Google Forms

Mais dicas de como ajudar seus estudantes nesse processo de autoavaliação:


https://novaescola.org.br/conteudo/432/autoavaliacao-como-ajudar-seus-alunos-
nesse-processo

Dicas de como usar o Google Forms (2020): https://www.youtube.com/watch?


v=mbrAY-bRUDE
Atividade Seriada
Essa perspectiva se ancora na ideia de "menos
é mais". A proposta é que você possa atribuir
atividades fracionadas, que, juntas, irão compor
2 de janeiro de 2025
uma avaliação. Importante destacar que essas
atividades nãoNoé
devem ser extenuantes, para que
Sandoval
não gerem um desestímulo
Especialista e acarretem na falta
de Recrutamento
de engajamento dos(as)
Grupo estudantes
de Mídia no processo
Digital Sandoval
Rua Qualquer,
avaliativo. Além disso, as 123, Cidade
listas de Qualquer, SP
atividades
podem ter metas cumpridas ao longo de uma
semana ou mais e você pode utilizá-las para
atividades de recuperação. Logo, uma ferramenta
que pode auxiliar é Google Forms.

Recuperação contínua: https://www.geekie.com.br/blog/recuperacao-continua/

Para repensar a recuperação com a equipe de professores:


https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1627/para-repensar-a-recuperacao-com-a-
equipe-de-professores

Gamificação
A gamificação na educação se constitui no uso e dinâmica de
jogos para motivar e engajar estudantes no processo de
ensino-aprendizagem.

Sugestão: Kahoot
Contação de histórias
Produção de vídeos
Dicas e exemplos para levar a gamificação para a
sala de aula:
https://novaescola.org.br/conteudo/15426/dicas-e-
exemplos-para-levar-a-gamificacao-para-a-sala-de-aula

Gamification (gamificação) na educação:


https://www.youtube.com/watch?v=XCAv79vZdVs

Como utilizar o Kahoot:


https://www.youtube.com/watch?v=TZCak0t0Kf8

Gamificação na educação: tudo o que você precisa


saber
https://blog.lyceum.com.br/o-que-e-gamificacao-na-
educacao/

Avaliação por Pares (Peer Instruction)

Obter a avaliação do estudante por meio do olhar de um


par - o(a) colega de turma.
O(A) professor(a) deve dividir os estudantes em duplas e
solicitar que cada estudante realize uma avaliação do
colega, a partir do diálogo, de acordo com conceitos:

Metodologias Ativas: Instrução por Pares (Peer


Instruction):
https://www.youtube.com/watch?v=opiz03yVi_A
Seminários O seminário é um método de estudo. De
acordo com alguns autores, o objetivo último
de um seminário é levar todos os participantes
a uma reflexão aprofundada de determinado
2 de janeiro de 2025 problema, a partir de textos e em equipe.
Sendo assim, todos os participantes têm de
Noé Sandoval ter contato com o texto básico e saber
Especialista de Recrutamentosubstituir o colega encarregado de
Grupo de Mídia Digital Sandoval
determinado tópico. Todos devem saber a
Rua Qualquer, 123, Cidade Qualquer, SP
mensagem central do texto. (Se for literário ou
não, leitura integral). Igualmente, todos
devem estar preparados para julgamento e
crítica do texto, além de estar preparados para
fazer perguntas sobre o texto para os ouvintes
(instigando o raciocínio dos participantes).

Proposta de roteiro para elaborar seminário:


https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/seminarios-como-elaborar-e-
apresentar.htm

Avaliação com questões de Múltipla Escolha

Avaliação elaborada onde é necessário que o


estudante indique a resposta correta em um conjunto
de alternativas. Normalmente são elaboradas em
avaliações externas (IDEB, IDEB PB, SAEB, ENEM…).
Avaliação 360º
A avaliação em 360º fornece uma visão ampla do cenário. É um processo mais
complexo e delicado, e, por isso mesmo, bastante revelador e fértil para o processo de
melhoria contínua. Todos os atores são avaliados no contexto:
2 de janeiro de 2025
estudante/professor(a)/método.
Noé Sandoval
Ferramentas: Aplicação
Especialista deda autoavaliação estudantil + avaliação feita pelo professor
Recrutamento
Grupo de+Mídia
sobre o estudante Digital Sandoval
avaliação por pares + avaliação do(a) professor(a) pelo(a)
estudante. Rua Qualquer, 123, Cidade Qualquer, SP

Você, professor(a), para ser avaliado(a), precisa estar atento a procedimentos


fundamentais que precisam ser seguidos. Garantir o anonimato dos estudantes, por
exemplo, é um ponto importante, para que se sintam mais confiantes. Utilizar conceitos-
chave, por meio dos quais você será avaliado(a), tais como:

Comunicação e interação professor-turma;


Formas de avaliação;
Promoção do engajamento da turma: uso de metodologias ativas e estímulo à
participação;

Proposta de modelo para avaliação de tutores baseado em feedback


360°:http://www.abed.org.br/congresso2018/anais/trabalhos/165.pdf

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