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Avaliações
2022
Equipe Institucional
Especialista em Gestão
JONATTA SOUSA PAULINO
Especialista em Infraestrutura
MICHELLE DANTAS MUNIZ
Especialista em Protagonismo
ROMÁRIO FARIAS PEDROSA DOS SANTOS
Equipe Institucional
Coordenação de Nivelamento
CLARA SUELEN CARVALHO PEREIRA
JARLEYDE ANDRESSA SANTOS SALES DE OLIVEIRA
Assessor Técnico
FRANCISCO DIASSIS DE ARAÚJO SOARES
Assessor Técnico
JEAN CARLOS BRONZEADO LIMA
Assessora técnica
CELLY ALANA CARVALHO MODESTO
Assessor de TGE
ANTÔNIO PÁDUA RIQUE DE PLÁCIDO
Assessor de Inovação
ROMÁRIO AMORIM CAVALCANTE LIMA
Equipe Institucional
Elaboração
Diagramação
JARLEYDE ANDRESSA SANTOS SALES DE OLIVEIRA
Apresentação
As reflexões acerca da avaliação da/para a aprendizagem são de extrema relevância,
dentro do processo de ensino e aprendizagem. Tais reflexões podem circundar
questionamentos dos tipos: Por que avaliar? e Para que avaliar? Indagações, talvez
2 decompletamente
repetitivas, mas janeiro de 2025 fundamentais para entendermos os objetivos e os
motivos das avaliações escolares, sobretudo na etapa final do Ensino Fundamental e no
Noé Sandoval
Ensino Médio.
Especialista de Recrutamento
No contexto desses
Grupo questionamentos,
de Mídia Digital Sandoval com uma reflexão mais profunda, pode-se
perceber que Rua
as respostas
Qualquer,mais
123, simples, talvez não
Cidade Qualquer, SPtraduzam com exatidão o significado
das avaliações dentro do processo de ensino e aprendizagem. As respostas poderiam
ser diversas, tais como: Para atribuir uma nota, para medir a aprendizagem, para
quantificar os feitos (e os não-feitos) de cada estudante em cada período letivo, etc. É
necessário refletir com mais profundidade e responsabilidade nos motivos e nos
objetivos dos processos avaliativos, nas escolas. Nesse ínterim, Selbach (2010) observa
o fato de que:
Um sistema de avaliação é o conjunto de princípios, procedimentos e de
instrumentos que o professor faz funcionar e que, atuando entre si de
forma ordenada, contribui para coletar e sistematizar informações
necessárias para avaliar a aprendizagem dos alunos. Avaliar bem o
desempenho de um aluno é tão importante quanto ensinar, pois sem a
avaliação torna-se difícil compreender seu processo de aprendizagem e
os efeitos positivos da prática docente.
Disso decorre que um aluno mal avaliado não permite ao professor aferir a
qualidade de seu trabalho e de seu desempenho e nem mesmo sugerir
eventuais mudanças de rumo no processo de ensino, se necessário.
(SELBACH, 2010, p.145).
Desse modo, pode-se destacar que dentre as várias funções da avaliação, temos: a
reflexão acerca do processo de ensino e de aprendizagem, a mensuração do empenho
e do progresso dos estudantes, indicação para os discentes sobre seus desempenhos,
sempre na seara da corresponsabilidade. Também é possível evidenciar que a avaliação
pode ser vista como um reflexo do que se é ensinado, do que se é aprendido, de como
se é aprendido, uma vez que fica óbvio o fato do professor não cobrar além (ou aquém)
do que foi ensinado.
Nesse contexto, cabe ainda trazer à reflexão os princípios norteadores da avaliação à
luz de ALMEIDA (2012), que defende seis princípios, a saber:
Princípio da Coerência, o qual defende que a avaliação deve ser coerente aos
currículos educacionais. Há também o Princípio da Integração que considera a avaliação
como parte integrante da aprendizagem. E possui duas interpretações; a primeira inclui a
avaliação ao longo do processo de aprendizagem na qual o professor usa os resultados
da aprendizagem dentro do próprio processo de ensino-aprendizagem e não num
momento posterior. A segunda interpretação é complementar a esta primeira, de modo a
indicar que as formas de avaliação também são situações de aprendizagem. Outro
princípio norteador é o do Caráter Positivo, no qual a avaliação volta-se para o que o
estudante sabe fazer. Há ainda o Princípio da Generalidade que defende que cada
estudante deve ser visto de maneira integral, como um todo e que a avaliação deve
adotar uma postura holística da aprendizagem. Já o Princípio da Diversidade preconiza
que os docentes devem aplicar formas diversificadas de avaliação numa tentativa de
atender às diferentes características dos discentes. Por fim, há o Princípio da Postura o
qual aduz que a avaliação deve ocorrer num ambiente propício, incluindo o aviso com
relevada antecedência aos(às) estudantes, com riqueza de detalhes, mas sem excessos.
Assim, pode-se entender que avaliar é um processo talvez mais profundo e complexo
do que simplesmente quantificar numericamente um estudante. Pois a avaliação,
permite medir o que foi feito e o que ficou por fazer. De modo que é a avaliação que está
subordinada ao processo de ensino-aprendizagem e não o contrário.
Com essas reflexões iniciais, este material se propõe a trazer sugestões avaliativas
para as etapas finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, tendo em tela as
atipicidades da atualidade, o retorno dos estudantes à modalidade presencial das aulas.
Guia de Orientações sobre as Avaliações
A avaliação da Formação Geral Básica e dos Itinerários Formativos do currículo do
Ensino Médio na Rede Estadual de Ensino da Paraíba observará o disposto na presente
orientação:
2 de janeiro de 2025
A escola deverá permanecer utilizando as indicações e instrumentos pertencentes à
Noé Sandoval
Arquitetura Avaliativa lançada pela SEECT-PB.:
Especialista de Recrutamento
https://drive.google.com/drive/folders/1iADt3w1_-X04cVlqaAoZWYXz9lA025xv
Grupo de Mídia Digital Sandoval
Rua Qualquer, 123, Cidade Qualquer, SP
Para os fins previstos nesta orientação, a avaliação do Ensino Médio tem por referência
os documentos e normativas abaixo relacionadas:
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº13.415/2017, que dá provimento
aos currículos do Ensino Médio, levando em consideração o Projeto de Vida de cada
estudante, com vistas a sua formação integral.
A carga horária estabelecida para a Formação Geral Básica será anual, com registro
de apenas uma média bimestral, mas também ao final do ano letivo a partir da escala
numérica de notas entre zero e dez por componentes curriculares. Nesse sentido, os
registros no Diário On-line devem compor notas de zero a dez por bimestre de acordo
com a organização semestral dos aprofundamentos Curriculares dos Itinerários
Formativos.
Considerando que a transição do(a) estudante exige muita atenção para que haja
equilíbrio entre as mudanças introduzidas, garantindo integração e continuidade
dos processos de aprendizagens deles(as), respeitando suas singularidades e as
diferentes relações estabelecidas com os conhecimentos, assim como a natureza
das mediações de cada etapa. É necessário estabelecer estratégias de acolhimento
e de adaptações, tanto para os estudantes quanto para os educadores, de modo
que os educadores construam com base no que os estudantes já sabem e são
capazes de fazer, em uma perspectiva de continuidade de seu percurso educativo.
No contexto específico da educação infantil também é importante ressaltar o
que estabelece o inciso I do artigo 31 da LDB, onde a avaliação é realizada para
fins de acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o
objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. Ou seja,
especialmente nesta etapa, a promoção da criança deve ocorrer
independentemente do atingimento ou não de objetivos de aprendizagem
estabelecidos pela escola. Nessa fase de escolarização a criança tem
assegurado o seu direito de progressão, sem retenção. (Item 2.7 Sobre
Educação Infantil, penúltimo capítulo do Parecer CNE/CP nº 5, de 28 de abril de
2020)
Diante do exposto, resolvemos orientar possibilidades avaliativas para Educação
Infantil no sentido de transição dos(das) estudantes para que outros educadores
acompanhem a evolução do desenvolvimento dos(as) estudantes. Reforçamos que não
poderá haver objetivo de promoção dos(as) crianças. A seguir algumas sugestões:
2 de janeiro de 2025
Portfólios Individuais
Noé Sandoval
Especialista de Recrutamento
Grupo de Mídia DigitalOs portfólios são instrumentos eficazes no processo
Sandoval
Rua Qualquer, 123,avaliativo de cadaSPestudante e podem continuar sendo
Cidade Qualquer,
uma excelente maneira de avaliar esse público. Tal
instrumento pode ser construído ao longo do bimestre,
contando com a construção coletiva que pode ter como
sujeitos ativos: professores, estudantes e familiares,
numa perspectiva de corresponsabilidade, sempre
respeitando as necessidades dos estudantes em seu
processo de aprendizagem e desenvolvimento;
Atividades Pedagógicas
9. Leitura e Releitura de livros (leitura feita pelos adultos, rodas de leitura, etc.);
10. Oficinas lúdicas (produção de tintas, massas de modelar feitas com gelatina e
legumes ou terra e água, etc.).
Possibilidades Avaliativas para os Anos Finais do
Ensino Fundamental e para o Ensino Médio
A avaliação é um suporte facilitador das
aprendizagens. Logo, mais do que classificar,
2 de janeiro de 2025 ela é um meio para acompanhar a evolução do
processo de ensino e aprendizagem. Neste
Noé Sandoval
momento, as ferramentas avaliativas precisam
Especialista de Recrutamento
estar alinhadas com as possibilidades dos
Grupo de Mídia Digital Sandoval
camposSP
Rua Qualquer, 123, Cidade Qualquer, de experiência e dos objetivos de
aprendizagem. Eles precisam estar em sintonia
com o novo desenho de aulas e atividades, ou
seja, é preciso fazer sentido dentro das
adaptações que foram contextualizadas com o
cenário atual e as demandas de cada etapa e
modalidade da educação básica.
É importante destacar que o(a) docente precisa compreender o(a) estudante em seu
caráter holístico e em sua indivisibilidade em componentes cognitivos e emocionais,
tendo como referência a necessidade, cada vez mais urgente, de uma aprendizagem
significativa. A proposta da aprendizagem significativa vai além de uma noção
puramente conteudista. Além do mais, faz-se necessária a percepção de uma educação
para a vida, que embase os(as) estudantes em um processo de reflexão que os auxilie a
compreender a singularidade deste momento, mas também a perceber que estão sendo
feitos esforços coletivos para a adaptação dos mais diversos campos da vida. É
fundamental, então, que nossos(as) estudantes possam, no futuro, olhar para trás e
perceber que os anos de pandemia, não foram em vão para a aprendizagem escolar. A
escola, por sua vez, precisa reafirmar o seu papel como mediadora do conhecimento e
estar ciente de sua importância na formação de base do nosso corpo discente.
Professor(a), atenção!
Participação;
Compreensão do objeto de
aprendizagem;
Interesse pelo tema/conteúdo;
Comportamento;
Como posso melhorar?.
Como realizar?
Sugestão: via Google Forms
Gamificação
A gamificação na educação se constitui no uso e dinâmica de
jogos para motivar e engajar estudantes no processo de
ensino-aprendizagem.
Sugestão: Kahoot
Contação de histórias
Produção de vídeos
Dicas e exemplos para levar a gamificação para a
sala de aula:
https://novaescola.org.br/conteudo/15426/dicas-e-
exemplos-para-levar-a-gamificacao-para-a-sala-de-aula