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COTEQ001_03 (a)

METODOLOGIA DO CÁLCULO DE AVALIAÇÃO DO


DIMENSIONAMENTO DO FECHO DE BAIONETA DA AUTOCHAVE.
Guerold S. Bobrovnitchii1, Alan M. Ramalho2 (b)

Copyright 2003, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP

Este Trabalho Técnico foi preparado para apresentação na 7a Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos, realizada no período de 09 a 12 de
Setembro de 2003, em Florianópolis - SC. Este Trabalho Técnico foi selecionado para apresentação pela Comissão Técnica do Evento, seguindo
as informações contidas na sinopse submetida pelo(s) autor(es). O conteúdo do Trabalho Técnico, como apresentado, não foi revisado pelo IBP.
Os organizadores não irão traduzir ou corrigir os textos recebidos. O material, conforme apresentado, não necessariamente reflete as opiniões
do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, Sócios e Representantes. É de conhecimento e aprovação do(s) autor(es) que este Trabalho Técnico seja
publicado nos Anais da 7ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos.

Abstract

The conditions specify of the operation of the autoclaves with bayonet bolt, such as the pressure
and temperature, material influence and safety, can increase to need the manufacturer to supply
more warranty in relationship mechanical resistance, seal and stability. The designs are
concerned always with the previous dimensions of construction, although modern techniques
mathematical, as finite elements methods are being used to calculate strength mechanical and
materials deformation. The present work have objective to propose a simple methodology to
evaluation dimensions of most important parts of autoclave and the bayonet bolt. The elaborated
methodology is destined to construction and calculation of autoclave. This methodology can be
used as a sequence at development of construction and calculation of the bolt, considering all the
sections criticizes possible in the flange.

Resumo

As condições especificas do funcionamento das autoclaves com fecho de baioneta tais como a
pressão e temperatura, agressividade de material tratado e segurança, apresentam ao fabricante
exigências elevadas na garantia de sua resistência mecânica, hermetizacão e estabilidade.Apesar
de técnicas modernas de calculo de resistência e deformação por elementos finitos, os projetistas
sempre estão preocupados com o dimensionamento prévio de construção. O presente trabalho
tem como objetivo propor a uma metodologia simples da avaliação das dimensões das partes
mais importantes da autoclave, o fecho de baioneta.. A metodologia elaborada está destinada
para cálculo de construção em geral da autoclave e apresenta a seqüência aproximada do
desenvolvimento da construção e cálculo do fecho como parte do recipiente, considerando todas
as seções criticas possíveis no flange.

Palavra-chave: Resistência Mecânica, Autoclave, Fecho, Pressão, Recipiente.

______________________________
1
Ph.D, Engenheiro Mecânico – Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF
2
Mestre, Engenheiro Mecânico – Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF 1
COTEQ001_03

Introdução

A realização de processos tecnológicos sob vácuo ou pressão exige, antes de tudo, a presença de
recipiente ou autoclave que é composto, via de regra, por um invólucro cilíndrico cujos topos são
fixados a tampas ou fundo. Dentre os muitos métodos da fixação da tampa ao corpo destaca-se a
fixação por meio de fechos da baioneta, que são dispositivos de ação rápida para fechamento dos
fluxos de força de um elemento carregado ao outro (Babitsky et al, 1965).
Devido as grandes vantagens em relação a outros métodos de união entre a tampa e os corpos
dos recipientes, o uso do fecho da baioneta apresenta elevada demanda nas indústrias química,
alimentícia, gasosa, metalúrgica, energética, etc. Por sua capacidade os recipientes com fechos
de baioneta são utilizados também em outros ramos industriais: energia nuclear, instalações
hidráulicas e nas pesquisas sobre profundezas marinhas. As perspectivas de implantação dos
fechos de baioneta para autoclaves praticamente são ilimitadas.
Em função dos fatos acima descritos, o estudo de construções e generalização da experiência de
projeto, fabricação de autoclaves com fecho de baioneta, desenvolvimento de fundamentos
científicos de seus cálculos e escolha das variáveis otimizadas da tecnologia de fabricação, têm a
grande significação prática. Contudo as capacidades de trabalho da autoclave, e segurança dos
objetos onde estão instaladas, dependem da resistência e segurança dos elementos do fecho de
baioneta (Vikhman et al., 1978).
Abaixo é apresentada a metodologia de cálculo de variação do fecho de baionete baseada na
experiência dos autores.

Início do Trabalho

1. Seqüência aproximada do projeto e cálculos de fechos de baioneta.

No cálculo de fechos de baioneta os autores recomendam realizar em seguinte ordem:


Análise de dados iniciais em relação à autoclave e fecho;
Escolha do tipo e realização construtiva do fecho;
Escolha da construção dos elementos do fecho e determinação das correlações básicas das
suas direções;
Cálculo prévio da resistência estáticas dos elementos básicos mais carregados e seções
·críticas do fecho, em conformidade com as normas da instituição (Timoshenko, 1976);
Cálculo da verificação da resistência de todos os elementos do fecho e da autoclave
(Timoshenko et al., 1983);
Cálculo da verificação dos flanges do corpo e da tampa em conformidade com metodologia
do E. O. Waters (Vikhman et al., 1978);
Cálculo da verificação da expansão térmica dos elementos do fecho (Shames, 1985);
Cálculo do fecho em relação da fadiga de baixo ciclo e determinação da vida útil do fecho;

Se em alguma etapa do cálculo do fecho e seus elementos não satisfazem às condições de


resistência, as dimensões do fecho devem ser corrigidas e o cálculo tem que ser repetido,
considerando as mudanças feitas. A necessidade de refazer os cálculos em conformidade com as
diversas metodologias existentes deve-se a ausência de normas únicas ou padronizadas para o
cálculo dos fechos, e também objetiva garantir a segurança máxima das autoclaves durante o
trabalho.
A comparação dos resultados dos cálculos estáticos permite, com certeza, escolher o tipo de
construção e as dimensões adequadas que possam garantir a resistência necessária.

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A necessidade de se elaborar uma nova metodologia de cálculo do fecho de baioneta está


baseado na complexidade de métodos do Waters, que é bastante difícil de se usar na etapa inicial
do desenvolvimento do projeto.

2. As tensões Admissíveis

As tensões admissíveis nos elementos de fechos de baioneta durante cálculos de resistência


determinam a relação das características do material aplicado na construção. As características
da resistência dependem da tecnologia da fabricação (fundição, forjamento, soldagem, etc...),
tratamento térmico, caráter da ação da carga (estática ou dinâmica), das particularidades do meio
compressível na autoclave e das condições de funcionamento.
Os autores utilizaram no seu trabalho as tensões admissíveis com coeficiente de segurança
[n ] = 4,5 ;
[σ] = σlim = σlim
[n ] 4,5
Este valor da tensão admissível compara-se com valores de tensão de flexão, cisalhamento e
tração (σf; τc; σt). A tensão admissível de esmagamento foi considerada como [σesm ] = 2[σ] ;
Para os elementos de fecho fundidos as tensões admissíveis tem que ser diminuídas em 1,4
vezes, ou seja:

σlim σ
[σ]f = = lim ;
4,5 × 1,4 6,3

Tem que ser notado que o limite de resistência durante a determinação da tensão admissível foi
tomado sob 20ºC, pois as autoclaves funcionam na temperatura que não superam 200ºC.

3. Metodologia Elaborada do Cálculo de Verificação

A metodologia proposta pode ser nomeada como um método que determina as tensões de flexão
nas seções críticas circulares dos flanges do corpo, tampa e anel de baioneta, além de tensões de
esmagamento e cisalhamento nos mesmos.
Um dos méritos desse trabalho, do ponto de vista dos autores, é a simplicidade, pois nele, em
geral, foram utilizados os conceitos conhecidos, e fórmulas da resistência dos materiais e da
mecânica, do conhecimento de qualquer projetista.
O cálculo do flange do corpo da autoclave e da segurança dos objetos onde elas estão instaladas
está baseado no cálculo da viga em balanço que é carregada pela força Qp aplicada no diâmetro
médio de contato da borda do flange e no anel da baioneta (figura 1). São determinadas as seções
críticas do elemento que são apresentados na tabela 1.

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Figura 2. Esquema para cálculo do flange do corpo da autoclave.

Figura 1 - O esquema de fecho da baioneta da autoclave. 1- flange da tampa; 2- flange do corpo;


3- vedação; 4- anel da baioneta; 5- dente da baioneta.

Tabela 1. Cálculo de seções críticas de flexão.


Seção Modulo da Tensão de flexão,
crítica Momento da flexão, Mi resistência, Wi σfi Braço de flexão

π ⋅ D 3 ⋅ h12 6 ⋅ Q p ⋅ L1 D1 − D2 D2 − D3
I-I M1 = Q p ⋅ L1 W1 = σf 1 = L1 = +
6 π ⋅ D3 ⋅ h12 4 2

π ⋅ D 5 ⋅ h 22 6 ⋅ Qp ⋅ L2 D3 − D 4
I-II M 2 = Qp ⋅ L2 W2 = σf 2 = L 2 = L1 +
6 π ⋅ D5 ⋅ h 2
2
4
π ⋅ D6 ⋅ h 2 6 ⋅ Q p ⋅ L3 D3 − D6
III-III M 3 = Q p ⋅ L3 W3 = 3
σf 3 = L 3 = L1 +
6 π ⋅ D6 ⋅ h 2
3
2
π ⋅ D7 ⋅ h 2 2,4 ⋅ Q p ⋅ L 4 D6 − D7
III-IV M 4 = 0,4 ⋅ Q p ⋅ L 4 W4 = 4
σf 4 = L4 = L3 +
6 π ⋅ D7 ⋅ h 2
4
2
II-V e L P'⋅L ⋅ π ⋅ D 4
2
π ⋅ D5 ⋅ h 2 3 ⋅ P′ ⋅ L5 ⋅ D 4 O método de cálculo
VI-VI M 5 = Q'⋅ 5 = 5
W5 = 5 σf 1 = é igual para ambas
2 2 6 D5 ⋅ h 52 às seções.

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Onde: h1; h 2 ; h 3 ; h 4 ; h 5 – Espessuras das regiões críticas;

Q p – Carga calculada (figura 1) => Q p =


π ⋅ D72
⋅p +
(
π ⋅ D 24 − D72 )
⋅ p' ;
4 4
Q′ – Carga sobre a parede externa da ranhura da flange em função da pressão p′ na
vedação => Q′ = p′ ⋅ L5 ⋅ π ⋅ D 4 ;
L5 – Profundidade da ranhura;
D 4 – Diâmetro máximo da ranhura circular;
P – Pressão de trabalho;
Para o flange com canal de refrigeração deve ser feito também o cálculo na seção III-VII, o que
pode ser realizado analogamente ao cálculo da seção I-II.
Como pode ser observado na figura 2, existem mais de duas seções críticas:
Qp
Seção I-I de cisalhamento τc = ;
π ⋅ D 3 ⋅ h1
Seção I-VIII de esmagamento da área de contato entre bordas de flange e anel da baioneta;
4 ⋅ Qp
σesm =
(
π ⋅ D12 − D 22 )
O cálculo do flange da tampa, em princípio, é análogo ao cálculo do flange do corpo e é
realizado de acordo com as tensões em seções críticas (figura 3).

Figura 3. Esquema para calculo do flange da tampa.

O ponto da aplicação da carga calculada pode ser tomada no diâmetro médio do contato do dente
do flange da tampa e anel da baioneta. Mas, considerando as condições severas do trabalho dos
dentes, concentração das tensões, precisão da fabricação e montagem e outros fatores, foi
oferecido que nesse cálculo o ponto de aplicação da carga fica na distância de ⅓ da espessura do
dente, a partir do seu vértice.

Seção I-I.
• Momento fletor => M1 = Q p ⋅ L1 ; onde L1 = 2
3 S – braço de flexão; S – espessura do
dente.
Modulo de resistência W1 = n ⋅ B ⋅ h1 ; onde: n - números de dentes; B – largura do dente;
2

6
h1 – altura do dente.

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M1 6 ⋅ Q p ⋅ L1
• Tensão de flexão σf 1 = =
W1 n ⋅ B ⋅ h12
Qp
• Tensão de cisalhamento τc =
n ⋅ B ⋅ h1

Seção I-IV.
Calculo das tensões de esmagamento na superfície de contato entre dentes do flange e anel da
baioneta.
Qp
σesm = ;
n ⋅ (B − 2C ) ⋅ (D1 − D 2 )
Onde: C – largura do chanfro de entrada na superfície de trabalho dos dentes do flange e anel;
D1 – diâmetro externo do flange;
D2 – diâmetro interno do anel de baioneta (dentes).

Determinação das tensões nas seções II-II e II-III coincidem totalmente com o cálculo das seções
do flange do corpo e por este motivo não está apresentado. É necessário ressaltar que o canal da
refrigeração também é deve-se levar em conta.

Cálculo do anel da baioneta.

Figura 4. Esquema para cálculo do anel de baioneta.

Durante a determinação das tensões no anel da baioneta, o ponto de aplicação da carga é


aplicado:
Para cálculo da borda na metade do contato da borda do anel com a barra do flange;
Para cálculo dos dentes na distância ⅓ de espessura do dente, a partir do seu vértice;
Cálculo do flange, as tensões são determinadas nas seções mais críticas do anel.

Seção I-I

2 D − D2
• Momento fletor: M1 = Q p ⋅ L1 ; onde L1 = ⋅S + 1 – braço de flexão; S –
3 4
espessura do dente.
Modulo de resistência: W1 = n × B × h1 ; onde: n - números de dentes; B – largura do
2

6
dente; h1 – altura da seção crítica do dente.
M 6 ⋅ Q p ⋅ L1
• Tensão de flexão σf 1 = 1 = ;
W1 n ⋅ B ⋅ h12
6
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Qp
• Tensão de cisalhamento τc = ;
n ⋅ B ⋅ h1

Seção I-II

2 D − D4
• Momento fletor M 2 = Q p ⋅ L 2 ; onde L 2 = ⋅S + 3 – braço de flexão
3 4
π ⋅ D 4 ⋅ h 22
• Modulo de resistência a flexão W2 = ; onde D4 é o diâmetro médio da seção
6
crítica; h2 a espessura da seção crítica.
6 ⋅ Qp ⋅ L2
• Tensão de flexão σf 2 =
π ⋅ D 4 ⋅ h 22
Qp
• Tensão de tração σt =
π ⋅ D4 ⋅ h 2

Seção IV-V.

Calcula-se analogamente à seção I-II neste anel.

A determinação das tensões nas seções I-III e IV-V (esmagamento) e IV-VI (flexão e
cisalhamento) realiza-se de mesmo modo como nas seções dos flanges do corpo e tampa.

4. Algumas particularidades do cálculo e desenvolvimento dos elementos dos fechos de


baioneta em relação à construção, destino e parâmetros das autoclaves

Durante o cálculo do fecho da baioneta, em conformidade coma metodologia proposta, convém


considerar, neste caso, que as características de resistência dos materiais não foram utilizadas de
modo ótimo. Isto é necessário para a determinação final das dimensões dos elementos do fecho.
Também é difícil levar em conta outros fatores que em conjunto não podem ser considerados
corretamente.
Em alguns casos, principalmente durante desenvolvimento de novas construções de autoclaves,
os resultados obtidos de cálculo desta metodologia devem ser verificados visando os modelos ou
protótipos.
Na opinião dos autores é melhor utilizar os estudos de extensometria elétrica (straingages) em
cada construção de autoclave com fecho de baioneta. Os dados destes estudos além de apoio para
a perfeição do cálculo fornecerão a base da segurança de funcionamento dos equipamentos.
No caso de aplicação dos fechos de baioneta sob as temperaturas mais elevadas, os cálculos
devem ser considerar as tensões complementares provocadas pela ação da temperatura, tanto nos
elementos separados quanto no todo conjunto, principalmente no uso de materiais com
coeficientes de expansão térmica diferentes.
É muito difícil considerar as particularidades das construções durante o cálculo. Por exemplo, o
desenvolvimento dos fechos com anel de baioneta desmontável exige mais atenção para a parte
da junção do anel de baioneta, pois estas áreas apresentam rigidez diminuída.
Em cada caso é necessário considerar quase todos os fatores que influenciam sobre a resistência
e capacidade do fecho e em geral da autoclave.
É preciso considerar que em quase todos os fechos, tanto para o cálculo quanto para os
resultados da extensometria, as tensões máximas aparecem nas zonas da mudança da parte

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cônica do flange para a parte cilíndrica. Isto exige uma exatidão na determinação das tensões
nesta seção. É importante verificar as tensões de esmagamento em todos os elementos
carregados do fecho. A experiência mostra que na superfície de contato dos elementos, que é
solicitada pela carga de trabalho (principalmente sob as pressões elevadas), as tensões de
esmagamento podem ser decisivas durante a determinação das dimensões das autoclaves. No
cálculo é necessário considerar a não uniformidade do contato que depende de condições de
fabricação e mecanização do fechamento da autoclave.

5. Conclusões

• A metodologia apresentada do cálculo simplificado dos elementos do fecho da autoclave


é destinada para construção em geral das autoclaves com qualquer tipo de fecho;
• O recurso da segurança da exploração da autoclave com fecho de baioneta não
obrigatoriamente é limitado pela resistência e vida útil (durabilidade) do fecho. Não deve
ser excluído que os elementos mais fracos da autoclave poderão ser qualquer dos seus
elementos carregados, por essa razão o calcula da fadiga de baixo ciclo deverá ser
realizado simultaneamente aos cálculos de resistência, para toda autoclave.

6. Referências

Babitsky Ivan F., Vikhman Gregory L., Volfson Serguey I. Cálculo e Desenvolvimento dos
Equipamentos das Empresas Petrolíferas. Ed Nedra, Moscou, 1965, p.904.

Vikhman Gregory L., Kruglov Serguey A. Os Fundamentos do Desenvolvimento dos


Equipamentos da Indústria Petrolífera. Ed. Mashinostroenie, Moscou, 1978, p.328.

Timoshenko Stephan P., Resistência dos Materiais. Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de
Janeiro, 1976.

Timoshenko Stephan P., Young D. M., Mecânica Técnica. Livros Técnicos e Científicos Editora,
Rio de Janeiro, 1983.

Shames I. M., Introdução à Mecânica dos Sólidos. Prentice-Hall do Brasil, Rio de Janeiro, 1983.

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