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A pesquisa objetiva analisar as práticas de governança eletrônica dos estados brasileiros e sua correla-
ção com a eficiência na utilização das receitas. Pesquisa descritiva foi conduzida por meio de análise
documental e abordagem quantitativa. A amostra intencional e não probabilística compreendeu os
26 estados brasileiros. O Distrito Federal foi excluído da amostra devido à indisponibilidade de dados
para a pesquisa. Na análise dos dados utilizaram-se medidas de estatísticas descritivas, análise de cor-
relação de Pearson e cálculo da eficiência com o software DEA-Solver. Os resultados evidenciam que os
estados com melhores práticas de governança eletrônica localizam-se na região Sudeste, seguidos dos
da região Sul. O índice médio geral de governança foi de 58%, muito distante de 100%. Em relação
à eficiência no uso das receitas, os cálculos pelo DEA mostram que todos os estados das regiões Sul e
Sudeste apresentam score1, considerados eficientes em relação aos demais. A região Norte apresentou
a menor média (0,94) de eficiência. Pelos cálculos do DEA, 17 estados atingiram score1, indicando
que a maioria dos estados brasileiros é eficiente na utilização das receitas. Constatou-se ainda que os
estados com melhores práticas de governança eletrônica são os que apresentam maior eficiência na
utilização das receitas.
Prácticas de gobierno electrónico y el uso eficiente de los ingresos: un análisis en los estados
brasileños
La investigación tiene como objetivo analizar las prácticas de gobierno electrónico en los estados
brasileños y su correlación con el uso eficiente de los ingresos. La investigación descriptiva se realizó
mediante el análisis de documentos y un enfoque cuantitativo. La muestra no probabilística intencio-
nal e-compuesto por los 26 estados brasileños. El Distrito Federal fue excluido de la muestra debido
a la falta de disponibilidad de datos para la investigación. Al analizar los datos se utilizaron medidas
de estadística descriptiva, análisis de correlación de Pearson y la eficiencia de cálculo con el software
DEA-Solver. Los resultados muestran que los Estados con mejores prácticas de gobierno electrónico se
encuentran en el Sureste, seguida de la región del Sur. La gobernanza global promedio fue de 58%,
lejos del 100%. En relación con la eficiencia en el uso de los ingresos, los cálculos de la DEA muestran
que todos los estados del Sur y Sureste tiene puntuación 1, considerados eficientes en comparación
con los demás. La región Norte tuvo el promedio más bajo (0,94) de eficiencia. En los cálculos de la
DEA, 17 estados alcanzaron puntuación de 1, lo que indica que la mayoría de los estados brasileños
es eficiente en el uso de los ingresos. También se encontró que los estados con mejores prácticas de
gobierno electrónico son las que tienen una mayor eficiencia en el uso de los ingresos.
Electronic governance practices and efficiency in the use of the revenue: an analysis on the
Brazilian states
The goal of this research is to analyze the electronic governance practices of the Brazilian states and their
correlation with the efficient in the use of the revenue. A descriptive research was conducted through
document analysis and quantitative approach. The intentional and non-probabilistic sample comprised
the26Brazilian states. The Federal District was excluded from the sample due to unavailability of data
for the research. In the data analysis measures of descriptive statistics, Pearson’s correlation analysis
and calculation of efficiency with DEA-Solver software were used. The results show that the states with
the best practices of electronic governance are located in the Southeast, followed by the ones in the
South Region. The overall average index of governance was 58%, very far from100%. Regarding the
efficiency in the use of the revenue, DEA calculations show that all states in the South and Southeast
have score 1, considered efficient in relation to the others. The North Region had the lowest efficiency
average (0.94). According to DEA calculations, 17 states reached the score 1, indicating that the major-
ity of the Brazilian states is efficient in the use of the revenue. It was also observed that the states with
best practices of electronic governance are the ones with more efficient use of the revenue.
1. Introdução
2. Governança eletrônica
ticipação popular, direitos humanos e sociais, e que na última década tem sido intimamente
associado à reforma do setor público.
A governança eletrônica tem contribuído para uma melhor gestão profissional no setor
público, proporcionando respostas para as questões ligadas à capacidade dos governos de
prover infraestrutura e também tem sido fundamental na gestão dos recursos de tecnologia
da informação relativos à oferta de serviços públicos e prestação de informações eficientes
(Riecken, 2008; Janowski, Pardo e Davies, 2012).
Prestar informações de modo rápido e eficiente é algo fundamental para aproximar os
cidadãos da gestão urbana, de acordo com Rezende e Frey (2005). No entanto, sua disse-
minação e compartilhamento exigem a utilização de recursos da tecnologia da informação.
Rezende e Abreu (2003) definem a tecnologia da informação como um conjunto de recursos
tecnológicos e computacionais que facilitam a geração e o uso da informação.
A introdução das tecnologias da informação em organizações governamentais, incluin-
do a criação de redes de informação do governo, segundo Janowski, Pardo e Davies (2012),
tem contribuído para a melhoria de processos internos do governo e também para fortalecer
as relações entre o governo e os cidadãos, empresas e outros atores não estatais. No entanto,
Mello (2009) alerta que sozinha a tecnologia da informação não faz política ou revoluciona
costumes e éticas. Todavia, com o desenvolvimento das tecnologias da informação, “(...) a go-
vernança eletrônica aparece como uma tendência emergente para reinventar o funcionamen-
to do governo, especialmente na oferta de serviços públicos e participação cidadã na gestão,
de maneira on-line” (Mello, 2009:39).
De acordo com Holzer e Kim (2005), a governança eletrônica engloba o governo ele-
trônico, que está relacionado com a prestação de serviços públicos, e a democracia eletrônica,
que trata da participação cidadã. Os autores mencionam ainda que o governo eletrônico e a
democracia eletrônica são representados por cinco subgrupos de práticas: conteúdo, serviços,
participação cidadã, privacidade e segurança e usabilidade.
Para Holzer e Kim (2005), a governança eletrônica engloba o governo eletrônico e a
democracia eletrônica. O governo eletrônico utiliza-se das tecnologias da informação para
melhorar a prestação de serviços aos cidadãos, além de envolver ações internas, tais como
obtenção de dados que auxiliam na tomada de decisão e possibilitam ao governo comprar
produtos, pagar faturas e realizar negócios de maneira mais eficiente (Holzer e Kim, 2005;
Evans e Yen, 2006; Georgescu, 2008; Mello, 2009). A democracia eletrônica abrange todas
as formas e recursos de comunicação eletrônica que visam aproximar o Governo dos cidadãos
(Okot-Uma, 2000).
Depreende-se que a governança eletrônica é um elemento inerente à gestão pública,
seja por imposição legal ou exigência da sociedade civil. Não se admite mais que o poder pú-
blico deixe de dar transparência de seus atos políticos, administrativos e econômicos. Como o
poder público necessita de recursos advindos da sociedade para cumprir com o poder que lhe
foi delegado, também os recursos econômicos (ingressos e saídas) constituem-se em alvo de
transparência do governo eletrônico, que também é foco de análise desta pesquisa.
3. Receita pública
Conforme o art. 9 da Lei no 4.320/64, a receita pública compreende o “tributo e a receita de-
rivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e
contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira”. O referido
instrumento legal ainda prevê que o ente público destina “o seu produto ao custeio de ativi-
dades gerais ou específicas exercidas por essas entidades”.
Para Carvalho (2008), as receitas públicas são todos os recursos de caráter não devo-
lutivo, instituídos e arrecadados pelo poder público em qualquer esfera governamental, com
a finalidade de realizar gastos que atendam as necessidades ou demandas da sociedade. As
receitas públicas podem ser classificadas, conforme sua natureza, em receita orçamentária
ou extraorçamentária (Jund, 2006). A Receita Orçamentária, conforme Jund (2006:147), é
a “fonte de recursos efetiva ou por mutação, pertencentes ao Estado, ou seja, não serão resti-
tuídos no futuro, previstos ou não na lei orçamentária e que será utilizada no financiamento
de despesas públicas”.
A Receita Extraorçamentária “é aquela que não integra o orçamento público, altera
a composição do patrimônio financeiro, sem modificar a situação líquida da organização”
(Quintana et al., 2011:44). Os autores comentam ainda que este tipo de receita compreende
“valores que o órgão público arrecada, mas não lhe pertencem, ficando assim de mero deposi-
tário de valores recebidos”. São exemplos de Receitas Extraorçamentárias: fianças, depósitos
de terceiros em garantia, salários não reclamados, retenções na fonte.
Economicamente as receitas públicas são classificadas, de acordo com a Lei no 4.320/64,
em: Receitas Correntes e Receitas de Capital. As Receitas Correntes são “destinadas a atender
despesas classificáveis em Despesas Correntes”. De acordo com a Lei no 4.320/64, as recei-
tas correntes compreendem as seguintes categorias de receita: tributária, de contribuições,
patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços, transferências correntes, outras receitas
correntes (Brasil, 2011).
As Receitas de Capital têm a finalidade de atender às Despesas de Capital e o superavit
do Orçamento Corrente (Brasil, 2013). Este tipo de receita é proveniente da realização de
recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e
direitos; dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado. As Receitas
de Capital, de acordo com a Lei no 4.320/64, compõem-se de: operações de crédito, alienação
de bens, amortização de empréstimos, transferências de capital, outras receitas de capital,
receitas de capital intraorçamentárias (Brasil, 2011).
Um ponto importante em relação às receitas públicas, que tem sido um tópico de dis-
cussão e despertado o interesse de inúmeros pesquisadores, é a eficiência na utilização de tais
receitas (Narayan, 2005; Bucovetsky e Smart, 2006; Ferreira e Pitta, 2008; Brückner, 2012;
Silva et al., 2012). Utilizar receitas públicas de maneira eficiente significa alocá-las de modo
racional, planejado e com qualidade (Brückner, 2012; Silva et al., 2012).
A alocação eficiente das receitas, segundo Silva e colaboradores (2012), é um dos prin-
cipais desafios dos gestores que precisam corresponder às expectativas de uma sociedade que,
4. Estudos anteriores
para detectar os movimentos do governo eletrônico. Classificou o estudo como de casos múl-
tiplos, de caráter exploratório.
Procedeu à investigação em dez portais governamentais, nove de governos estaduais:
Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, San-
ta Catarina e Goiás, e o portal do Distrito Federal (DF). Um modelo de análise foi elaborado
a partir de experiências anteriores de diversos autores e instituições (Akutsu, 2002; Akutsu e
Pinho, 2002; Moraes, 2004; Prado, 2004). Parte de uma primeira bateria de questões sobre a
configuração do portal, com o objetivo de diagnosticar as condições de acesso a ele. Segundo
o autor, se um portal pretende atingir o maior número possível de usuários, deve procurar
ser de fácil entendimento e navegação, ainda mais considerando que muitos usuários não
têm um nível educacional elevado. A segunda bateria de questões voltou-se para o grau de
informação propiciado pelo portal, se ele mantém o usuário informado e se suas demandas de
informações são atendidas de forma direta, fácil e objetiva. A terceira bateria trata da questão
da transparência do portal, ou seja, da transparência do governo por meio do portal. A quarta
bateria de questões abordou a participação popular, verificando como os governos constroem
instrumentos que oportunizam essa participação, entendida como apresentação de sugestões,
avaliação e acompanhamento de políticas públicas e de serviços públicos.
Constatou, de modo geral, que os portais apresentavam incorporações tecnológicas rele-
vantes — ainda que com algumas ressalvas — e que havia tecnologia para disponibilizar infor-
mações (o que não podia ser subestimado), principalmente do setor financeiro e fiscal. Ainda
assim, poderiam ser aprofundadas para melhorar o acesso dos cidadãos aos serviços. O que fal-
tou, no entanto, segundo o autor, foi uma predisposição para implantação de procedimentos de
accountability e participação. Em uma perspectiva otimista, o autor considerou que, apesar do
quadro mostrado, o processo de governo eletrônico não falhou, pois ele estava em construção.
Mello (2009) objetivou identificar um conjunto de práticas de governança eletrônica
para os estados brasileiros e Distrito Federal, mensurá-las e relacioná-las com seu desenvolvi-
mento econômico e social. Realizou ampla pesquisa bibliográfica para a construção da plata-
forma teórica sobre a governança eletrônica, que permitiu identificar e organizar um conjunto
de práticas que formaram o Índice de Governança Eletrônica dos Estados Brasileiros (Igeb).
As práticas foram estruturadas em cinco subgrupos (conteúdo com 13 práticas; serviços com
16 práticas; participação cidadã com dez práticas; privacidade e segurança com oito práticas;
e usabilidade e acessibilidade com 19 práticas). Considerou uma escala de 0 a 100, com pon-
tuação igual entre os subgrupos de práticas e dentro de cada subgrupo igual entre as práticas.
Os dados foram obtidos nos websites dos estados brasileiros e do Distrito Federal, no período
de 18 a 28 de fevereiro de 2009.
Como proxy do desenvolvimento econômico utilizou PIB e PIB per capita do ano de
2006. Como proxy do desenvolvimento social utilizou o Coeficiente Gini da renda domiciliar
per capita (Gini) do ano de 2007 e IDH do ano de 2005. Os resultados demonstraram que
os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Bahia
e Minas Gerais foram os com mais práticas implantadas. Já Mato Grosso do Sul, Rondônia,
Amapá, Roraima, Maranhão, Goiás e Pernambuco possuíam menos práticas implantadas. Os
resultados também evidenciaram que o Igeb teve correlação significativa com todos os índices
de desenvolvimento utilizados. O autor concluiu que, de modo geral, os estados mais desen-
volvidos (com maior PIB, maior IDH e menor Gini) eram aqueles mais bem classificados, ou
seja, com maior número de práticas de governança eletrônica implantadas.
Moura e colaboradores (2011) analisaram as práticas de governança eletrônica de 57
municípios do estado de Santa Catarina com população acima de 20 mil habitantes e verifi-
caram sua correlação com as variáveis PIB, IDH e tamanho. O estudo replicou, com algumas
adaptações, a metodologia adotada por Mello (2009) quanto ao modelo de mensuração do
grau de adoção de práticas de governança eletrônica.
Os resultados apontaram que, das cinco dimensões da métrica sobre as práticas de
governança eletrônica, aquela que os municípios tiveram maior grau de adesão foi quanto à
prestação de serviços, seguida pelas práticas de usabilidade e acessibilidade, conteúdo, par-
ticipação cidadã e privacidade e segurança, nesta ordem respectivamente. Quanto ao índice
de governança eletrônica geral dos municípios de Santa Catarina, os resultados indicaram
que a adesão mínima de práticas foi igual a 13%, o máximo de 76%, enquanto a média dos
municípios catarinenses foi igual a 50%. O estudo concluiu que os municípios maiores e com
melhores condições socioeconômicas representadas pelo IDH e PIB aderiram a um maior nú-
mero de práticas de governança eletrônica.
Infere-se dos estudos apresentados que as práticas de governança eletrônica têm sido
objeto de estudo de alguns pesquisadores que procuram, principalmente, identificar fatores
que expliquem a utilização de tais práticas. Percebe-se que o PIB e o IDH são variáveis que
contribuem para explicar a utilização de práticas de governança eletrônica. No entanto, no
Brasil, pouca atenção tem sido dada em relação à análise de outros fatores, como a eficiência
na utilização dos recursos públicos.
5. Metodologia da pesquisa
Para atender ao objetivo proposto no artigo, realizou-se pesquisa descritiva, conduzida por
meio de análise documental e abordagem quantitativa. A amostra da pesquisa é do tipo inten-
cional e não probabilística, compreendendo os 26 estados brasileiros. O Distrito Federal foi
excluído da amostra devido à falta de dados disponíveis para realização da pesquisa.
O índice de governança eletrônica para cada estado foi calculado de acordo com itens
do constructo da pesquisa de Mello (2009), elaborado a partir de ampla revisão da literatu-
ra. O índice apresenta cinco dimensões para avaliar as práticas de governança: práticas de
conteúdo, práticas de serviços, práticas de participação cidadã, práticas de privacidade e se-
gurança, práticas de usabilidade e acessibilidade.
Essa forma de avaliação das práticas de governança por meio de índices já foi utilizada em
diversas pesquisas (Leal e Carvalhal-da-Silva, 2007; Lopes e Walker, 2008; Silveira et al., 2010;
Moura et al., 2011). É uma forma interessante, principalmente pelo fato de os dados serem cole-
tados manualmente em fontes públicas, não exigindo o envio de questionários, que pode resultar
em baixa taxa de respondentes. Além disso, os dados são transparentes, de fácil replicação, uma
vez que não requerem julgamentos subjetivos e são de fácil interpretação. O quadro 1 apresenta
as referidas dimensões de governança eletrônica e as 65 perguntas que formam o índice.
Quadro 1
Dimensões da governança eletrônica
Métrica para Construção do Índice de Governança Eletrônica dos Estados
Categ. Subcategorias
Disponibiliza uma lista de links de órgãos internos e externos, a localização dos escritórios, agências, setores etc.,
1
contato com horário de funcionamento, endereço, nomes etc.
2 Disponibiliza a agenda do gestor e das políticas da instituição.
3 Disponibiliza os códigos e regulamentos do município.
Disponibiliza as informações do orçamento, relatórios contábeis, anexos da LRF, informações das licitações em
4
andamento, editais etc.
5 Disponibiliza as informações sobre os cargos, competências e salários dos servidores.
Práticas de Conteúdo
Concede licenças, registros ou permissões, como: licença sanitária, licença/registro de cães e outros animais,
26
Práticas de Serviços
33 nômicas e sociais, com os gestores eleitos, órgãos específicos, especialistas, facilitando o diálogo entre prefeito e
cidadãos, com verdadeira possibilidade de participação.
Disponibiliza a agenda de reuniões ou calendário das discussões públicas, incluindo o tempo, lugar, agenda e
34
informações sobre os depoimentos dos cidadãos, participação, observação ou opções.
Fazer pesquisas ou sondagens, breves ou mais detalhadas, de satisfação, opinião, manifestação de preferências
35 e sugestões, para verificar a percepção do cidadão quanto aos serviços prestados e à própria estrutura de gover-
nança eletrônica.
36 Disponibiliza um canal específico para encaminhamento de denúncias.
Disponibiliza informações biográficas, e-mail, telefone, fotografia, endereço para contato com os gestores eleitos
37
e membros da gestão municipal.
38 Disponibiliza a estrutura e as funções da prefeitura.
Disponibiliza um link específico para “democracia” ou “participação cidadã” na página principal do seu site, que
39 o leva a uma seção especial, detalhando a finalidade e missão das unidades públicas, os decisores de alto nível,
permitindo ligações com a legislação, orçamento e outros detalhes de informações de accountability.
40 Declara a política de privacidade no site, descrevendo os tipos de informações recolhidas e as políticas de utilização
e partilha das informações pessoais, identificando os coletores das informações, disponível em todas as páginas
que aceitam os dados, e com a data em que a política de privacidade foi revisada.
41 Permite diminuir a divulgação de informações pessoais, dispondo da possibilidade de entrar e sair do fornecimento
Práticas de Privacidade e Segurança
das informações.
42 Permite que o usuário revise os dados pessoais e conteste os registros de informações incompletas ou erradas.
43 Informa as práticas antes de qualquer informação pessoal ser coletada, evidenciando a entidade que está obtendo
a informação, o propósito do recolhimento, potenciais recebedores, natureza da informação, meios de coleta, se
as informações são voluntárias ou obrigatórias e a consequência do não fornecimento.
44 Limita o acesso de dados e garante que não será utilizado para fins não autorizados, utilizando senhas e criptografia
de dados sensíveis e procedimentos de auditoria.
45 Disponibiliza endereço de contato, telefone e/ou e-mail, específicos para denúncias, críticas, sobre a política de
privacidade e segurança.
46 Permite o acesso a informações públicas por meio de uma área restrita que exija senha e/ou registro, como o
uso de assinatura digital para identificar os usuários.
47 Permite acesso a informações não públicas para os servidores, mediante uma área restrita que exija senha e/ou
registro.
Continua
48 O tamanho da home page (página inicial do site) deve ter no máximo dois comprimentos da tela.
49 Determina o público-alvo do site, com canais personalizados para grupos específicos, como cidadãos, empresas
ou outros órgãos públicos.
50 A barra de navegação deve conter os itens agrupados na área de navegação, utilizando termos claros para definir
as opções de navegação de categorias, ícones de navegação de reconhecimento imediato da classe de itens,
links identificados.
51 Fornece links clicáveis para a página inicial em todas as páginas, para os departamentos governamentais e para
sites relacionados fora do governo.
52 Disponibiliza na página principal um mapa do site ou esboço de todos os sites.
Práticas de Usabilidade e Acessibilidade
53 As páginas devem ser constituídas com cores padrão e consistentes, com adequação de estilos de fonte, forma-
tação de texto, visibilidade dos elementos, critério para uso de logotipos.
54 Os textos devem ser sublinhados indicando os links.
55 Disponibiliza a data da última atualização das páginas.
56 Fornece um link para informações sobre o governo, com a possibilidade de contato, com endereço, telefone,
fax ou e-mail.
57 Disponibiliza versões alternativas de documentos longos, como arquivos em PDF ou DOC.
58 Permite que os campos dos formulários sejam acessíveis por meio das teclas ou do cursor, identificando clara-
mente aqueles com preenchimentos obrigatórios, fazendo com que a ordem das guias dos campos seja lógica,
ou seja, com o toque na tecla “tab” passe para o próximo campo.
59 Disponibiliza informações de como identificar e corrigir erros submetidos.
60 Dispõe de um site de busca ou um link no próprio site do governo.
61 Dispõe de seu próprio mecanismo de pesquisa, permitindo que as pesquisas sejam feitas de forma específica,
por secretaria, em todo o site; com recursos de pesquisas avançadas, como a utilização de palavras, frases exatas,
combinação; com capacidade para classificar os resultados da pesquisa por relevância ou outros critérios.
62 Disponibiliza um mecanismo de acesso aos portadores de necessidades especiais.
63 Disponibiliza os conteúdos do site em mais de um idioma.
64 Disponibiliza os conteúdos de áudio com transcrições escritas e/ou legendas.
65 Permite o acesso ao site e seus conteúdos por meio do teclado do computador.
te, receita de capital) relacionada com seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Pro-
duto Interno Bruto (PIB) e tamanho. O IDH foi medido pelo indicador total do IDH estadual,
obtido no site do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e refere-se ao
ano de 2006. O PIB foi mensurado pelo valor do produto interno bruto per capita de cada es-
tado, obtido no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e refere-se ao ano
de 2009. O tamanho foi medido pela população de cada município, com dados obtidos no site
do IBGE e refere-se ao ano de 2010. A utilização dos índices, nesses respectivos anos, deu-se
por serem os resultados mais recentes divulgados para a amostra no momento da realização
da pesquisa.
Para o cálculo da eficiência foi utilizado o software estatístico DEA-Solver, cujo modelo
matemático do DEA (Análise Envoltória de Dados), de acordo com Kassai (2002), foi propos-
to, inicialmente, por Charnes, Cooper e Rhodes, em 1978 e que, segundo Charnes e colabo-
radores (1994), possui dois modelos básicos geralmente usados nas aplicações. O primeiro é
o CCR (Charnes, Cooper e Rhodes, 1978), também conhecido como Constant ReturnstoScale
(CRS), avalia a eficiência total, identifica as Unidades de Análises — DMUs eficientes e inefi-
cientes, e determina a que distância da fronteira de eficiência estão as unidades ineficientes.
O segundo, adotado nesta pesquisa, é o modelo BCC (Banker, Charnes e Cooper, 1984),
também conhecido como VariableReturnstoScale (VRS), utiliza uma formulação que permite
a projeção de cada DMU ineficiente sobre a superfície de fronteira (envoltória) determinada
pelas DMUs eficientes de tamanho compatível.
DEA, conforme descreve Zhu (2000), é uma técnica baseada em programação linear,
projetada para estabelecer uma medida de eficiência relativa entre diferentes entidades de um
gênero comum. O autor destaca ainda que o modelo DEA representa uma das mais adequa-
das ferramentas para avaliar a eficiência, em comparação com ferramentas convencionais. O
cálculo, segundo Zhu (2000), mostra o quanto uma instituição é eficiente, no tratamento de
seus inputs e outputs, em relação às outras, numa análise que fornece um indicador que varia
de 0 a 1. Somente as instituições que obtêm índice de eficiência igual a 1 é que fazem parte
da fronteira eficiente.
Nesta pesquisa, avaliaram-se as melhores combinações de receitas relacionadas com IDH,
PIB e tamanho. No quadro 2 apresenta-se a formação das Unidades de Análise — DMU.
Quadro 2
Definição das unidades de análise ou conceito de eficiência
DMU Input 1 Input 2 Output 1 Output 2 Output 3
Neste estudo, diferente dos estudos de Huther e Shah (1999), Mello (2009) e Moura e
colaboradores (2011), foram avaliadas as combinações entre as receitas públicas utilizadas e
Esta seção contém a descrição e análise dos dados coletados. Primeiramente, apresentam-se
as estatísticas descritivas do índice de governança eletrônica dos estados brasileiros, por regi-
ões. Em seguida, expõem-se as estatísticas descritivas do cálculo da eficiência da combinação
de receitas correntes e receitas de capital relacionadas com IDH, PIB e tamanho. E, por último,
demonstram-se os resultados da correlação de Pearson, que possibilitou alcançar o objetivo
da pesquisa.
Ta b e l a 1
Estatística descritiva do índice de governança eletrônica
No Mínimo Máximo Média Desvio Pad.
Regiões
Estados % % % %
Centro-Oeste 3 43 57 51 7
Nordeste 9 48 74 58 10
Norte 7 42 72 56 11
Sudeste 4 58 72 64 6
Sul 3 54 66 61 6
Totais 26 42 74 58 9
Nota-se na tabela 1 que a melhor média (64%) de adoção das práticas de governança
eletrônica refere-se à região Sudeste. O índice mínimo dessa região foi de 58%, obtido pelo es-
tado de Minas Gerais, e o máximo foi de 72%, conquistado pelo estado de São Paulo. O desvio
padrão dessa região foi de apenas 6%, demonstrando baixa variabilidade nos índices.
Os estados da região Sul também se destacaram, pois, em média, possuem 61% das
práticas de governança eletrônica analisadas, o índice mínimo foi de 54% do estado de Santa
Catarina e o máximo foi de 66%, obtido pelo estado do Rio Grande do Sul. O desvio padrão
dessa região também foi baixo, demonstrando certa homogeneidade.
A região Norte possui o estado com menor índice de governança eletrônica da amostra,
com apenas 42% das práticas consultadas. Esse índice foi obtido pelo estado de Rondônia, e o
índice máximo dessa região foi de 72%, proveniente do estado do Amazonas.
De forma geral, tem-se um índice médio de governança de 58%, muito distante de
100%. O estado com menor índice alcançou somente 42% de um total de 65 itens analisados,
enquanto o máximo atingindo foi de 74%. Ressalta-se, no entanto, que nenhum estado atin-
giu 100% de adesão às práticas de governança eletrônica analisadas e que as regiões Centro-
Oeste e Norte apresentaram os índices médios mais baixos.
No entanto, ao comparar os resultados desta pesquisa com os de Mello (2009), que in-
vestigou a qualidade das práticas de governança eletrônica dos estados brasileiros no ano de
2009 e encontrou um índice médio no período de 50%, percebe-se que houve uma melhora
nas práticas de governança eletrônica. Esse resultado confirma os relatos de Bhuiyan (2011),
de que a governança eletrônica é um fenômeno que vem se desenvolvendo de maneira cres-
cente nas organizações públicas de diversos países por todo o mundo.
Cabe destacar que esse desenvolvimento pode ser reflexo de mudanças sociais, econô-
micas e políticas em âmbito mundial, que impactam em reformas na administração pública e
que tornam os cidadãos mais exigentes e interessados nos atos públicos, conforme descrevem
Mello (2009), Potnis (2010) e Janowski, Pardo e Davies (2012). Ou ainda, devido ao aumen-
to de imposições legais, tais como a Lei Complementar no 131, aprovada em maio de 2009,
a qual determina que o gestor público disponibilize, em tempo real, informações detalhadas
sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios.
Na tabela 2 apresentam-se as estatísticas descritivas do cálculo da eficiência na utiliza-
ção dos recursos públicos, ou seja, eficiência na combinação de receitas correntes e receitas de
capital com IDH, PIB e tamanho.
Ta b e l a 2
Estatísticas descritivas do cálculo da eficiência na utilização dos recursos
públicos pelos estados
No Mínimo Máximo Média Desvio Pad.
Regiões Estados % % % %
Centro-Oeste 3 0,95 1 0,98 0,0308
Nordeste 9 0,86 1 0,96 0,0539
Norte 7 0,76 1 0,94 0,0921
Sudeste 4 1 1 1 0
Sul 3 1 1 1 0
Totais 26 0,76 1 0,97 0,060
Observa-se na tabela 2 que todos os estados das regiões Sudeste e Sul apresentaram
score 1, significando que, na amostra analisada, esses estados podem ser considerados mais
eficientes, ou seja, possuem melhor combinação de receitas correntes e receitas de capital com
IDH, PIB e tamanho.
A região Norte apresentou a menor média (0,94), mas quatro estados atingiram score 1
e também podem ser considerados eficientes. Os estados eficientes dessa região foram: Ama-
pá, Amazonas, Pará e Roraima. Os estados que não atingiram score 1 foram: Acre, Rondônia
e Tocantins, com scores 0,92, 0,89 e 0,76, respectivamente.
Os estados da região Nordeste atingiram score médio de 0,96 e, entre os nove estados,
quatro obtiveram score 1, podendo ser considerados eficientes. São eles: Bahia, Maranhão,
Pernambuco e Sergipe. Os estados de Alagoas, Paraíba, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte,
com scores 085, 0,88, 0,93, 0,95 e 0,96, respectivamente, possuem menor eficiência na utili-
zação dos recursos públicos.
A região Centro-Oeste apresentou média de 0,98 e, entre os estados desta região, Mato
Grosso e Goiás obtiveram score 1 e demonstraram-se mais eficientes que o estado do Mato
Grosso do Sul, que obteve score 0,95.
De forma geral, os cálculos obtidos por meio do DEA demonstraram que, dos 26 es-
tados, 17 deles atingiram score 1, ou seja, a maioria dos estados brasileiros é eficiente na
utilização dos recursos públicos. Analisar eficiência, segundo Silva et al. (2012), é importante
e necessário, no sentido de desenvolver políticas que ampliem e melhorem a atuação dos
gestores públicos.
Na tabela 3 evidenciam-se os coeficientes de correlação de Pearson a fim de verificar se
há correlação entre práticas de governança eletrônica e eficiência na utilização dos recursos
públicos.
Ta b e l a 3
Correlação das variáveis
Eficiência na utilização
Índices Governança eletrônica das receitas
Governança eletrônica 1
Eficiência na utilização das receitas 0,55** 1
Os resultados desta pesquisa corroboram os encontrados por Mello (2009), que verifi-
cou que os estados mais desenvolvidos com maior PIB, maior IDH e menor Gini eram aqueles
mais bem classificados com maior número de práticas de governança eletrônica implantadas.
Também coadunam com os de Moura e colaboradores (2011), que constataram que municí-
pios maiores e com melhores condições socioeconômicas representadas pelo IDH e PIB aderi-
ram a um maior número de práticas de governança eletrônica.
Depreende-se que a combinação entre receitas públicas utilizadas e os indicadores so-
cioeconômicos e tamanho são variáveis que também contribuem para explicar a utilização de
práticas de governança eletrônica nos estados brasileiros. Assim, os resultados sinalizam que,
no conjunto, uma melhoria nas condições socioeconômicas, tamanho e utilização de receitas
pode proporcionar aumento na adoção das práticas de governança eletrônica.
7. Considerações finais
car a utilização de práticas de governança eletrônica nos estados brasileiros. Portanto, con-
clui-se que a melhoria nas condições socioeconômicas, tamanho e utilização de receitas pode
se refletir em aumento na utilização das práticas de governança eletrônica.
Os resultados despertam interesses para novas pesquisas sobre governança eletrônica.
Recomenda-se inicialmente acompanhar os índices de governança eletrônica e de eficiência
na utilização das receitas nos estados brasileiros. Também seria interessante realizar esta
análise nos municípios brasileiros e verificar se existe relação entre o nível de eficiência cons-
tatado nos estados e o dos municípios.
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