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CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE GUANAMBI - CESG

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFG


CIÊNCIAS CONTÁBEIS

JÉSSICA FERNANDES MAGALHÃES MARTINS


TAÍS RODRIGUES NEVES

A LEI DA TRANSPARÊNCIA – LEI COMPLEMENTAR N° 131/2009 E O


PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
UM ESTUDO NAS SECRETÁRIAS DE SAÚDE DOS MUNICÍPIOS DA
MICRORREGIÃO DE GUANAMBI/BA

Guanambi – BA
2018
JÉSSICA FERNANDES MAGALHÃES MARTINS
TAÍS RODRIGUES NEVES

A LEI DA TRANSPARÊNCIA – LEI COMPLEMENTAR N° 131/2009 E O


PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
UM ESTUDO NAS SECRETÁRIAS DE SAÚDE DOS MUNICÍPIOS DA
MICRORREGIÃO DE GUANAMBI/BA

Artigo científico apresentado ao curso de


Ciências Contábeis do Centro Universitário
UNIFG como requisito de avaliação da disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso II.
Orientadora: Maria José Trindade de Azevedo

Guanambi – BA
2018
3

A LEI DA TRANSPARÊNCIA – LEI COMPLEMENTAR N° 131/2009 E O


PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
UM ESTUDO NAS SECRETÁRIAS DE SAÚDE DOS MUNICÍPIOS DA
MICRORREGIÃO DE GUANAMBI/BA

Jéssica Fernandes Magalhães Martins¹, Taís Rodrigues Neves¹, Maria José Trindade de
Azevedo²

¹ Graduandas do Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário-UNIFG


² Docente do Curso de Ciências Contábeis doCentro Universitário-UNIFG

RESUMO: Esse estudo trás uma análise da aplicação da lei da transparência e do acesso a
informação nas secretarias de cidades localizadas na microrregião de Guanambi-BA, faz uma
reflexão sobre a gestão pública transparente como contribuição para o controle social. O
objetivo desse artigo foi avaliar se essas secretarias atendem a lei da transparência e ao
princípio da publicidade no período de 2015 a 2016. A metodologia utilizada foi pesquisa
qualitativa e quantitativa, de abordagem descritiva, realizada através de um estudo de caso;
foram utilizados como instrumentos os portais, questionários e relatórios do Tribunal de
Contas dos Municípios. Os resultados mostraram que os órgãos publicam parcialmente as
prestações de contas em todos os portais pesquisados. Esses foram comprovados com a
análise dos pareceres, que em sua maioria aprovaram as prestações de contas, mas com
ressalvas em relação à aplicabilidade parcial da transparência. A pesquisa mostrou que os
gestores públicos devem dar mais atenção na aplicabilidade da transparência e promover
maior controle social através da informação ao cidadão.

PALAVRAS-CHAVE: Transparência. Controle Social. Lei de Responsabilidade Fiscal. Lei


do acesso às informações.

ABSTRACT: This study brings an analysis of the application of the law of transparency and
access to information in the secretariats of cities located in the micro-region of Guanambi-
BA, a reflection on transparent public management as a contribution to social control. The
objective of this article was to evaluate whether these secretariats comply with the law of
transparency and the principle of publicity in the period from 2015 to 2016. The methodology
used was qualitative and quantitative research, with a descriptive approach, carried out
through a case study; the portals, questionnaires and reports of the Municipal Court of
Auditors were used as instruments. The results showed that the agencies partially publish the
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rendering of accounts in all the portals surveyed. These were proven by the analysis of the
opinions, which for the most part approved the rendering of accounts, but with reservations
regarding the partial applicability of transparency. The research showed that public managers
should pay more attention to the applicability of transparency and promote greater social
control through information to the citizen.

KEYWORDS: Transparency. Social Control. Fiscal Responsibility Law. Law on access to


information.

INTRODUÇÃO

O acesso às informações públicas e a administração pública transparente e eficiente


são temas que tem ganhado destaque. Nas últimas décadas, o interesse da população em
adquirir conhecimentos acerca das ações públicas tem aumentado, principalmente com a
expansão da internet e novas tecnologias, que podem disponibilizar qualquer informação, em
qualquer lugar e hora.
A transparência no setor público está intrinsecamente relacionada com o princípio da
publicidade e da transparência pública. O primeiro diz respeito à divulgação oficial dos atos
administrativos, promovendo a acesso dos cidadãos às contas públicas. Já a transparência
deve caracterizar todas as atividades realizadas pelos órgãos públicos, de forma que os
cidadãos tenham acesso e compreensão daquilo que os gestores governamentais têm
realizado. São características da transparência a informação livre, disponível, compreensível,
diretamente acessível aos que serão afetados pelas decisões delas decorrentes, prestadas
deforma completa em meios de comunicação adequados. (CRUZ, et al., 2010).
A transparência deve ser uma política pública que promova a ética no serviço público,
tendo como elementos a honestidade, eficiência e eficácia. Tem a função de aproximar o
Estado e a sociedade, e ampliar o nível de acesso dos cidadãos às informações sobre a gestão
pública, o que incentiva o controle social. É por meio do controle social que a sociedade
participa de decisões tomadas pelo poder público, mas que é de interesse dos cidadãos.
(DIEGUES, 2013).
Uma administração pública transparente é aquela que é feita às claras, sem mistérios,
sem nada às escondidas, que se baseia em princípios éticos e democráticos e que promova
informações com facilidade de acesso. (MARTINS; VÉSPOLI, 2013).
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O elo entre Estado e sociedade se intensifica através de discussões e deliberações que


procuram ampliar e melhorar os serviços oferecidos através das políticas públicas,
aumentando assim o acesso de direitos à população. O acesso às prestações de contas, pelos
órgãos públicos, tanto federais como estaduais e municipais devem atuar de acordo com as
leis de Acesso a Informação (Lei complementar nº 101 de 2000), da Transparência (Lei
complementar nº 131 de 2009), e da Responsabilidade Fiscal (Lei nº 12.527/2011 de 2011);
para que seja possível o envolvimento da sociedade. A Controladoria Geral da União- CGU
(2012, p. 30), hoje chamada de Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União,
afirma que: “quanto mais bem informado o cidadão, melhores condições ele tem de participar
dos processos decisórios e de apontar falhas. Isso possibilita a eficiência da gestão pública e
contribui para o combate à corrupção”.
Todo cidadão tem o direito de saber se os atos dos seus gestores públicos estão de
acordo com os princípios e diretrizes estipuladas pela lei. Evidenciando esse fato, Silva (2011,
p. 15) aponta que: “[...] o contribuinte tem o direito de conhecer a realidade, principalmente a
partir da Lei de Responsabilidade Fiscal [...]”. Visto isso, essa pesquisa procurou entender
como é realizada a aplicabilidade da lei da transparência e do princípio constitucional da
publicidade nas secretarias de saúde da microrregião de Guanambi-Ba.
Esse artigo buscou avaliar se as secretarias de saúde da Microrregião de Guanambi-
BA atendem as exigências descritas na lei ao que se refere sobre transparência e o princípio
da publicidade. Para isso, comparou as publicações das secretarias com os aspectos exigidos
nas Leis: de Acesso a Informação (Lei complementar nº 101 de 2000), Transparência (Lei
complementar nº 131 de 2009), e Responsabilidade Fiscal (Lei nº 12.527/2011 de 2011).
Analisou o nível de transparência das prestações de contas das secretarias de saúde dos
municípios pesquisados, obedecendo aos seguintes critérios: se isto é feito de forma integral,
parcial ou se não existe; além de ter investigado se existe o incentivo a transparência e o
controle social por meio do envolvimento dos cidadãos nas decisões tomadas pelos gestores
das secretarias.

MATERIAL E MÉTODOS

O presente artigo tratou-se de um estudo realizado nas secretárias de saúde dos


municípios da Microrregião de Guanambi- BA, com o objetivo de saber se atendem as
exigências descritas na lei no que se refere aos princípios de transparência e publicidade.
Esses municípios estão localizados no sudoeste do estado da Bahia na microrregião de
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Guanambi, que é composta por 18 cidades (IBGE, 2017); dessas, cinco foram avaliadas nessa
pesquisa perfazendo um total de 27,78% desses municípios.
Para fundamentação desta pesquisa foram utilizadas as leis de: Responsabilidade
Fiscal (Lei complementar nº 101 de 2000), Transparência (Lei complementar nº 131 de 2009),
e de acesso a informação (Lei nº 12.527/2011 de 2011). Além de livros, publicações
periódicas como jornais e revistas, artigos, monografias; e cartilhas publicadas pelo Ministério
da Transparência.
Por procurar descrever como está se concretizando a transparência nas secretarias de
saúde dos municípios se tratou de uma pesquisa descritiva, que, como afirma Gil (2002, p.
41), “têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população
ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis”. Teve abordagem
qualitativa e quantitativa. E pode ser classificada como um estudo de caso, por procurar fazer
um estudo aprofundado da transparência no setor público através da avaliação de um grupo de
órgãos públicos.
Para realização da pesquisa foram utilizados questionários, os sites oficiais dos
municípios e portais de transparência das prefeituras, e relatórios publicados pelo Tribunal de
Contas dos Municípios do Estado da Bahia. Foram aplicados dois questionários, elaborados
de acordo com as exigências das leis relacionadas com a transparência, contendo 10 questões
fechadas cada; o primeiro enviado aos gestores das secretarias, o segundo ao conselho de
saúde.
Em relação às publicações dos portais de transparência, foram analisadas as
publicações dos demonstrativos financeiros, as licitações e contratos, repasses e transferências
de recursos; referentes às verbas destinadas à saúde dos anos de 2015 e 2016. Além destes,
foram coletos dados do site do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
referente aos julgamentos das contas anuais dos exercícios de 2015 e 2016, através dos
pronunciamentos técnicos sobre atendimentos quanto à obrigatoriedade da Transparência nas
contas públicas.
Essa pesquisa atendeu as normas constantes na Resolução CNS nº 466/12, que é geral
para todas as áreas: “aprovar diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo
seres humanos”. Atendendo aos ”princípios da impessoalidade, transparência, razoabilidade,
proporcionalidade e eficiência, dentro dos prazos estabelecidos em norma operacional,
evitando redundâncias que resultem em morosidade na análise” (BRASIL, 2012).

RESULTADOS E DISCUSSÃO
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A fim de atingir os objetivos dessa pesquisa foram avaliadas as secretarias de saúde de


cinco municípios da microrregião de Guanambi-BA, em relação as prestações de contas
relacionadas as verbas destinadas a saúde. Em primeiro momento foram avaliados os portais
de transparência nas publicações do período de 2015 a 2016. Em segundo, aplicados dois
tipos de questionários, os primeiros direcionados aos gestores dessas secretarias e os outros
aos conselhos de saúde dos municípios. Avaliando dessa maneira a percepção dos secretários
ao que é transparência e como eles a aplicam na gestão; e ainda indagando o conselho de
saúde sobre as denúncias e avaliações feitas e a importância da transparência das prestações
das contas públicas. Por último, foram analisados os relatórios do Tribunal de Contas dos
Municípios das contas anuais de 2015 e 2016, para averiguar se houve irregularidades ou não,
em confronto com as respostas obtidas.

AVALIAÇÃO DOS PORTAIS


Foram estudados todos os sites das cinco secretarias e avaliados de acordo com três
principais grupos de informação. O primeiro grupo se relaciona com as informações básicas
que devem estar disponíveis nos sites. O segundo se trata da prestação de contas tendo como
base as leis. O terceiro se refere às informações sobre a LAI, incentivos a transparência e
controle social, e as notas das cidades na escala Brasil Transparente.
Essa avaliação foi realizada entre abril e maio de 2018. Para cada critério avaliado
existem três tipos de respostas: publicação dos Relatórios Legais nos prazos definidos em lei,
resposta dada quando são disponibilizadas todas as informações atendendo as normas da lei;
publicação parcial e/ou após o prazo do conjunto de Relatórios Legais, quando as informações
são publicadas de maneira incompleta; e inexistência de qualquer tipo de publicação de
relatório e/ou impossibilidade de sua localização, quando não é encontrada publicação do
parâmetro avaliado.
As cidades analisadas têm entre 13.210 a 78.833 mil habitantes, segundo o IBGE
(2017). O quadro abaixo (quadro 1) demonstra que nos sites de todas possuem portais
disponibilizados com fácil acesso, linguagem simples e compreensível. De acordo com as
características descritas pela CGU (2011), quando afirma que as informações devem estar
disponíveis ao usuário com linguagem simples e navegação amigável, sendo possível acessá-
lo sem qualquer restrição ou uso de senhas.
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Quadro 1: informações básicas disponíveis


SECRETARIAS
CRITÉRIOS
ANALISADOS
CIDADE 1 CIDADE 2 CIDADE 3 CIDADE 4 CIDADE 5

QUANTIIDAD
MAIS DE 20 MENOS DE 20 MAIS DE 20 MENOS DE 20 MENOS DE 20
E DE
MIL HAB MIL HAB MIL HAB MIL HAB MIL HAB
HABITANTES
POSSUI
SIM SIM SIM SIM SIM
PORTAL
DISPONÍVEIS DISPONÍVEIS
INFORMAÇÕ
DISPONÍVEIS DISPONÍVEIS PARCIALMEN DISPONÍVEIS PARCIALMEN
ES BÁSICAS
TE TE
Fonte: elaborado pelas autoras.

Depois de identificar a existência dos portais, foram analisadas as informações básicas


como endereço, telefone, nome dos gestores e e-mails, como pode ser visto no quadro 1.
Todos os telefones foram testados para avaliar a fidedignidade das informações, assim como
emails e endereços. Porém, em duas das secretarias, as informações são parciais, faltam
telefones de órgãos importantes integrados ao setor da saúde como os dos postos de
atendimento, ou emails e nomes dos gestores atualizados. Nas demais cidades essas
informações se encontram disponíveis e atualizadas.
A falta de informações ou a disponibilização incorreta e desatualizada é um obstáculo
para o cidadão poder contatar esses órgãos, seja por meio de telefone, pessoalmente ou por e-
mail. Informação incorreta ou incompleta desmotiva o controle social e é contrária a noção de
transparência, que, como afirma Pires et al. (2013, p. 155): “[...] deve ser uma política pública
em que se concretize a convergência entre a ética e a política, considerando como seus
elementos mensuráveis a honestidade, eficiência e eficácia”. Se não estão dispostas as
informações básicas que permitem o contato com esses órgãos, então não há eficiência e
eficácia quanto a uma gestão transparente que incentiva o controle social.
As informações sobre prestações de contas foram avaliadas de acordo com o princípio
constitucional da publicidade que se refere ao ato de tornar públicas as ações e prestações de
contas no serviço público, diz respeito ao princípio da publicidade (BRASIL, 2017). Tendo
como base esse princípio, as informações disponibilizadas nos sites, dos anos de 2015 a 2016,
são todas disponibilizadas de forma parcial, como se vê no quadro 2.
Quando efetuadas as buscas nos links disponíveis dos portais, relacionados às verbas
direcionadas à saúde, muitos deles, 80% das cidades pesquisadas, ou disponibilizam as
informações de apenas um dos anos estudados; ou ocorreu a falta de informações de alguns
meses do ano; e, ainda, em alguns aspectos não foram encontradas as informações. Isso pode
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ser visto no quadro 2, onde em todas as colunas da primeira linha está escrito: disponível
parcialmente.
A situação é igual quando foram analisadas as prestações de contas de acordo com as
leis de responsabilidade fiscal e a de transparência. A lei de responsabilidade fiscal considera
como instrumentos de transparência: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias;
as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução
Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos
(BRASIL, 2017). Já a lei da transparência surgiu “a fim de determinar a disponibilização, em
tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios” (BRASIL, 2017).
Assim como no requisito publicidade, a avaliação em relação a essas leis resulta na
disponibilização parcial (quadro 2) de informações que são importantes para se compreender
como foram administrados os recursos destinados à esses órgãos.
É importante destacar que em alguns critérios analisados não foram encontradas
informações, ou até mesmo o link de acesso. Como é visível no quadro 2 quanto as
transferências de recursos da secretaria da cidade três, no período em questão, nada foi
encontrado, assim como nos contratos celebrados e o bloco de editais de licitações e licitações
homologadas. A situação mais crítica é a deste critério, três das cidades estudadas não
disponibilizaram informações sobre editais de licitações e processos licitatórios homologados.
Quadro 2: informações sobre a prestação de contas

CRITÉRIOS SECRETARIAS
ANALISADOS
CIDADE 1 CIDADE 2 CIDADE 3 CIDADE 4 CIDADE 5
PRESTAÇÃO DE
CONTAS DISPONÍVEL DISPONÍVEL DISPONÍVEL DISPONÍVEL DISPONÍVEL
(PRINCÍPIO DA PARCIALMENTE PARCIALMENTE PARCIALMENTE PARCIALMENTE PARCIALMENTE
PUBLICIDADE)
PRESTAÇÃO DE
DISPONÍVEL DISPONÍVEL DISPONÍVEL DISPONÍVEL DISPONÍVEL
CONTAS (LRF e
PARCIALMENTE PARCIALMENTE PARCIALMENTE PARCIALMENTE PARCIALMENTE
LC 131)
TRANSFERÊNCIA DISPONÍVEL NÃO DISPONÍVEL DISPONÍVEL
DISPONÍVEL
DE RECURSOS PARCIALMENTE DISPONÍVEL PARCIALMENTE PARCIALMENTE

DESPESAS DISPONÍVEL
DISPONÍVEL DISPONÍVEL DISPONÍVEL DISPONÍVEL
REALIZADAS PARCIALMENTE

LICITAÇÕES E DISPONÍVEL DISPONÍVEL NÃO NÃO NÃO


EDITAIS PARCIALMENTE PARCIALMENTE DISPONÍVEL DISPONÍVEL DISPONÍVEL

CONTRATOS NÃO
DISPONÍVEL DISPONÍVEL DISPONÍVEL DISPONÍVEL
CELEBRADOS DISPONÍVEL
Fonte: elaborado pelas autoras.
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No ultimo grupo de informações observados nos portais, foi analisado o incentivo à


transparência e controle social. É aqui que se avalia se o site disponibiliza o serviço de acesso
à informação pelo cidadão – SIC, informações sobre a LAI, sobre transparência e incentivo ao
controle social. Agregado a isso foi feita a pesquisa no site do Ministério da Transparência,
quanto às notas da escala Brasil Transparente.
Pode ser observado no quadro abaixo que apenas uma das cidades estudadas está de
acordo com os critérios avaliados na escala Brasil Transparente e consequentemente atende às
exigências das leis mencionadas. Porém é lamentável que duas das cidades possuam nota
zero, e uma delas nem aparece na escala, evidenciando a falta de informações.
Quanto à indicação a LAI, quatro das cidades possuem link onde são expostas de
forma clara as diretrizes da norma (quadro 3). Porém a cidade cinco não possui link de acesso,
e não foi encontrada nenhuma menção a lei. O mesmo acontece com o serviço de informação
ao cidadão - SIC, que é uma ferramenta que promove a transparência, quatro das cidades
possuem acesso que se encontra ativo e a cidade cinco não possui e nem foi encontrada
menção ao acesso a informação.

Quadro 3: informações sobre a LAI e incentivo à transparência


CRITÉRIOS SECRETARIAS
ANALISADOS CIDADE 1 CIDADE 2 CIDADE 3 CIDADE 4 CIDADE 5
NOTA LAI e
ESCALA NÃO POSSUI NOTA
POSSUI NOTA POSSUI NOTA POSSUI NOTA
BRASIL APARECE NA 10, 2º LUGAR
0 0 3
TRANSPAREN ESCALA NO RANKING
TE
POSSUI POSSUI POSSUI POSSUI NÃO POSSUI
INDICAÇÃO A
INFORMAÇÕE INFORMAÇÕE INFORMAÇÕE INFORMAÇÕE INFORMAÇÕE
LAI
S S S S S
SERVIÇO DE
NÃO POSSUI
INFORMAÇÃO POSSUI LINK POSSUI LINK POSSUI LINK POSSUI LINK
LINK DE
AO CIDADÃO - DE ACESSO DE ACESSO DE ACESSO DE ACESSO
ACESSO
SIC

INCENTIVO A
TRANSPARÊN
CIA E POSSUI POSSUI POSSUI POSSUI POSSUI
CONTROLE
SOCIAL

Fonte: elaborado pelas autoras

Um ponto positivo encontrado nesse grupo de informações se refere ao incentivo à


participação do cidadão por meio das publicações de ações dos gestores. Em todos os sites e
portais foram encontradas divulgações das ações municipais, e dados referentes aos órgãos
pertencentes à prefeitura e informações sobre contato, mesmo que de maneira parcial.
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ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS

Foram aplicados dois questionários para cada cidade analisada. Um direcionado aos
conselhos de saúde e outro aos gestores das secretarias de saúde. Através destes se procurou
saber qual a noção de transparência que os gestores têm ante a gestão dos órgãos, sobre a
solicitação de informação, freqüência da reunião do conselho e a ocorrência de denuncias.
Os Conselhos de Saúde municipais existem para fiscalizar a aplicação das verbas
destinadas a saúde nas cidades. Através das respostas obtidas foi possível inferir que os
conselhos utilizam em suas avaliações vários meios, entre eles estão os sites e outras
publicações em meios de divulgação, como pode ser observado no quadro abaixo.
Os conselhos se reúnem mensalmente, e fazem a fiscalização com a mesma
freqüência, exceto pela cidade quatro que realiza a fiscalização quase diariamente. São
avaliados pelo conselho as informações referentes à destinação correta das verbas, analisam
dessa forma todos os documentos. Caso a análise forneça alguma suspeita de irregularidade,
todos os conselhos afirmaram que fazem a verificação da irregularidade, e se confirmada são
contatados os órgãos competentes.
Quadro 4: Respostas dos Conselhos Municipais de Saúde
CRITÉRIOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE
ANALISADOS C.S. 1 C.S. 2 C.S. 3 C.S.4 C.S.5
ATRAVÉS DOS
MEIOS QUE SÃO SITES,
TODOS OS TODOS OS ATRAVÉS DOS TODOS OS
UTILIZADOS PUBLICAÇÕES,
MEIOS SÃO MEIOS SÃO SITES E MEIOS SÃO
PARA A DIRETAMENTE
UTILIZADOS UTILIZADOS PUBLICAÇÕES UTILIZADOS
AVALIAÇÃO NO ÓRGÃO E
OUTROS
FREQUÊNCIA
QUASE
DA MENSAL ANUAL MENSAL MENSAL
DIARIAMENTE
FISCALIZAÇÃO
FREQUÊNCIA DE
MENSAL MENSAL MENSAL MENSAL MENSAL
REUNIÕES

REFERENTES REFERENTES REFERENTES


REFERENTES A REFERENTES A
A A A
CRITÉRIOS DE DESTINAÇÃO REGULARIDAD
DESTINAÇÃO DESTINAÇÃO DESTINAÇÃO
AVALIAÇÃO CORRETA DAS E DAS
CORRETA CORRETA CORRETA
VERBAS INFORMAÇÕES
DAS VERBAS DAS VERBAS DAS VERBAS
ATRAVÉS DE
COMO SÃO APENAS NA APENAS NA APENAS NA APENAS NA
SITES, REDES
REALIZADAS AS SEDE DO SEDE DO SEDE DO SEDE DO
SOCIAIS, E
DENÚNCIAS CONSELHO CONSELHO CONSELHO CONSELHO
NA SEDE
EM RELAÇÃO JÁ HOUVE NÃO HÁ NÃO HÁ JÁ HOUVE JÁ HOUVE
ÀS DENÚNCIAS DENÚNCIAS DENÚNCIAS DENÚNCIAS DENÚNCIAS DENÚNCIAS

Fonte: elaborado pelas autoras.


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Em relação às denúncias, os conselhos fornecem abertura para o cidadão para poder


efetuá-las. Três das respostas apontaram que já houve denúncias nos órgãos na maioria dos
conselhos essa denúncia pode ser feita apenas na sede do conselho, apenas um dos avaliados
afirmou que podem ser utilizados sites e redes sociais. O fato de ter que ir até o órgão para
fazer a denuncia pode ser um fator que causa inibição do cidadão, ou ainda desconforto, o que
demonstra que é necessário tornar esse serviço de denúncia mais acessível, para que o cidadão
possa se sentir seguro para relatar a fraude.
Os secretários de saúde responderam ao questionário atendendo a dois grupos de
informação pertinentes a essa pesquisa. O primeiro, apresentado no quadro 5, relata sobre as
publicações do órgão e as solicitações de informação pelos cidadãos. Foi constatado que as
publicações das prestações de contas são realizadas por todas as secretarias, como é
averiguado na análise dos portais, que apesar de parcialmente, essas são sim publicada. As
informações que são publicadas são avaliadas mensalmente pelo órgão, apenas um dos
gestores afirmou que faz a atualização todos os dias.
Quando indagados sobre as denúncias as respostas foram diversas, o gestor da
secretaria 1 não quis responder à pergunta, outros dois afirmaram que nunca existiu
denúncias, outro afirmou que já existiram denuncias, apenas um admitiu que essas acontecem.
Dessas secretarias, apenas duas afirmaram receber solicitações de informações. Isso
demonstra que ou o gestor ao responder as perguntas pode ter se sentido inibido a responder,
apesar do sigilo garantido nessa pesquisa; ou o cidadão não tem o costume de indagar as
secretarias, seja por não haver a promoção do controle social pelos gestores dos órgãos, seja
pelo simples desinteresse.
Quando indagados sobre a responsabilidade da transparência, a resposta foi unânime,
os secretários entendem que a responsabilidade pela transparência e pela promoção da
participação popular é responsabilidade de todos aqueles que são servidores públicos (quadro
6). Esse incentivo a participação popular é incentivado, segundo a resposta de todos os
gestores, através dos meios de divulgação. Porém foi constatado em análise dos sites e portais
das cidades, que dessas, uma não possui informações sobre a lei de acesso a informação e
tampouco serviço de informação ao cidadão (SIC).
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Quadro 5: Respostas dos Secretários quanto à publicação e solicitação de informações


CRITÉRIOS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE
ANALISADOS S.S. 1 S.S. 2 S.S. 3 S.S.4 S.S.5
COMO SÃO EM TODOS OS EM TODOS OS EM TODOS OS EM TODOS OS
PUBLICADAS AS MEIOS NO SITE MEIOS MEIOS MEIOS
PRESTAÇÕES DE DISPONÍVEIS DISPONÍVEIS DISPONÍVEIS DISPONÍVEIS
CONTAS
FREQUÊNCIA DA
MENSAL MENSAL DIÁRIA MENSAL MENSAL
ATUALIZAÇÃO
SOBRE A EXISTÊNCIA SEM NUNCA NUNCA EXISTEM JÁ EXISTIRAM
DAS DENÚNCIAS RESPOSTA OCORREU OCORREU DENÚNCIAS DENÚNCIAS
PRAZO DE RESPOSTAS
EM ATÉ 15 IMEDIATAME EM ATÉ 15 EM MAIS DE EM MAIS DE
PARA INFORMAÇÕES
DIAS NTE DIAS 15 DIAS 15 DIAS
SOLICITADAS
FREQUENCIA DA NÃO COSTUMA NÃO NÃO
SOLICITAÇÃO DE HAVER COSTUMA COSTUMA MENSAL MENSAL
INFORMAÇÕES SOLICITAÇÕES HAVER HAVER
Fonte: elaborado pelas autoras.

Todos os secretários afirmaram haver a abertura para o envolvimento do cidadão,


porém isso não é percebido totalmente pelos resultados demostrados, apenas alguns dos
gestores afirmaram receber solicitações de informação, as informações são disponibilizadas
parcialmente nos sites e uma pequena parte desses não possui ferramentas e informações
importantes.
Quadro 6: Respostas dos Secretários quanto a transparência e participação popular
CRITÉRIOS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE
ANALISADOS S.S. 1 S.S. 2 S.S. 3 S.S.4 S.S.5
É DE TODOS É DE TODOS É DE TODOS É DE TODOS
É DE TODOS OS
RESPONSABILIDADE OS OS OS OS
SERVIDORES
DA TRANSPARÊNCIA SERVIDORES SERVIDORES SERVIDORES SERVIDORES
PÚBLICOS
PÚBLICOS PÚBLICOS PÚBLICOS PÚBLICOS

ATRAVÉS DOS ATRAVÉS DOS ATRAVÉS DOS ATRAVÉS DOS ATRAVÉS DOS
FORMA DE INCENTIVO
MEIOS DE MEIOS DE MEIOS DE MEIOS DE MEIOS DE
À PARTICIPAÇÃO
DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

É É É É
SOBRE A MENSIONADA MENSIONADA MENSIONADA MENSIONADA
É MENSIONADA A
TRANSPARÊNCIA NOS E EXISTEM E EXISTEM E EXISTEM E EXISTEM
TRANSPARÊNCIA
SITES OUTROS OUTROS OUTROS OUTROS
INCENTIVOS INCENTIVOS INCENTIVOS INCENTIVOS
TER MAIOR
CARACTERÍSTICAS MANTER MANTER MANTER MANTER INCENTIVO A
IDEAIS DO GESTOR SUAS AÇÕES SUAS AÇÕES SUAS AÇÕES SUAS AÇÕES GESTÃO
PÚBLICO CLARAS PARA CLARAS PARA CLARAS PARA CLARAS TRANSPARENTE E A
TRANSPARENTE TODOS TODOS TODOS PARA TODOS PARTICIPAÇÃO
POPULAR
ABERTURA PARA O
ENVOLVIMENTO DO EXISTE EXISTE EXISTE EXISTE EXISTE
CIDADÃO
Fonte: elaborado pelas autoras.
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Em contrapartida, como é evidenciado no quadro, todos os gestores têm a consciência


que para haver a transparência na gestão pública, é necessário manter suas ações claras para
todos, e fornecer maior incentivo a gestão transparente e a participação. Esse conhecimento é
a base para ações que promovem o controle social, apesar de ser um passo pequeno e
insuficiente, ele pode servir de inspiração para ações importantes que promova uma gestão
eficiente em relação a transparência.

ANÁLISE DOS RELATÓRIOS DOS TRIBUNAIS DE CONTAS MUNICIPAIS DO


ESTADO BAHIA

Para melhor analisar a fidedignidade da prestação de contas nas secretarias de saúde,


foram analisados, em ultima instância, os relatórios gerados pelo Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado da Bahia (TCM) para verificar a aplicabilidade da lei da transparência e
o princípio da publicidade. Pode ser observado no quadro abaixo os resultados dos relatórios
anuais das cidades, em que 80% dos relatórios analisados demonstram a aprovação do TCM
com ressalvas, do restante dos relatórios um, o da primeira cidade analisada, foi rejeitado
devido a irregularidades nas prestações de contas, e o relatório de 2016 da quinta cidade não
se encontra disponível no site do TCM.

Quadro 7: Resultados dos relatórios do TCM


CIDADES
ANO DO
PARECER CIDADE 1 CIDADE 2 CIDADE 3 CIDADE 4 CIDADE 5

APROVADO APROVADO APROVADO APROVADO APROVADO


2015 COM COM COM COM COM
RESSALVAS RESSALVAS RESSALVAS RESSALVAS RESSALVAS

APROVADO APROVADO APROVADO NÃO FOI


2016 REJEITADO COM COM COM ENCONTRADO
RESSALVAS RESSALVAS RESSALVAS RELATÓRIO

Fonte: elaborado pelas autoras

Das ressalvas apontadas pelo TCM, verifica-se que todas as cidades são advertidas em
relação à publicação das contas e a efetividade da transparência. Isso demonstra a
disponibilização insuficiente de informações e a falta do incentivo ao controle social e reforça
15

o que foi constatado na análise dos portais de transparência no que se refere às publicações
parciais das prestações de contas.
Um ponto em comum nos pareceres são as notas e as posições da Escala Brasil
Transparente que variam entre insuficientes à medianas (quadro 3), exceto pela cidade 3 que
conseguiu subir no ranking e alcançar a nota máxima, porém essa mesma cidade possui a
publicação parcial de suas contas e advertências do TCM.
Em todos os pareceres constam orientações para que os municípios tomem
providências que melhore a transparência. Os pareceres alertaram então que, os municípios
com transparência não satisfatória estarão sujeitos à ação civil pública, podendo ser agravada
com a suspensão das transferências voluntárias, ação de improbidade administrativa e
representação para a Procuradoria Regional da República contra os Gestores dessas cidades
(TCM, 2015.

CONCLUSÃO

Esse artigo teve como foco a avaliação das secretarias de saúde da Microrregião de
Guanambi-BA quanto ao atendimento das exigências descritas na lei no que se refere sobre
transparência e o princípio da publicidade, no período de 2015 a 2016. Se tratou de um estudo
de caso aplicado em 27,78% da microrregião de Guanambi-BA. A mesma tratou da
transparência como ferramenta indispensável para o controle social, e realçou o papel do
gestor público em buscar promover e incentivar maior acesso a informação ao cidadão.
Todos os objetivos propostos na pesquisa foram alcançados. A pesquisa constatou
através da análise dos portais de transparência, de questionários aplicados aos secretários de
saúde e aos conselhos municipais de saúde, e ainda dos pareceres do Tribunal de Contas dos
Municípios do Estado da Bahia; que a transparência é parcialmente aplicada, que ainda há
pouca procura das informações por meio dos cidadãos, de acordo com as respostas dos
secretários de saúde, e que as cidades devem procurar cumprir totalmente as regras
estabelecidas na lei.
Através da comparação das publicações das secretarias com os aspectos exigidos nas
Leis: nº 101, de 4 de maio de 2000; e a Lei complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, e a
nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, se revelou a publicação parcial das prestações de
contas em relação as verbas destinadas a saúde. Alguns dos critérios analisados mostraram a
publicação integral das contas, porém em alguns outros se demonstrou a ausência total dessas
informações.
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Quanto ao incentivo à transparência e ao controle social, foi constatada a pouca


procura por parte dos cidadãos pelas informações disponíveis nos órgãos, apenas dois
secretários afirmaram receber mensalmente solicitações de informações. Em contrapartida a
falta de informações nos meios de publicação e a inexistência do SIC (Sistema de Informação
ao Cidadão) por um dos sites analisados, além dos resultados dos pareceres; demonstra a
pouca importância dada por parte dos gestores à transparência, e em conseqüência a falta de
incentivo ao controle social.
Em suma os resultados mostram que os gestores devem procurar cumprir as regras
dispostas nas leis de forma integral, e não parcialmente como se tem feito. Espera-se que esta
pesquisa tenha contribuído para reforçar a importância das publicações das prestações de
contas, da gestão transparente no setor público e para a participação popular nas decisões
tomadas nos órgãos públicos.
Esse estudo se mostrou relevante; tanto para o meio acadêmico e a sociedade, para que
todos estejam cientes da realidade quanto a prestação de contas dos órgãos públicos, e o
cumprimento das leis que os regem. Ademais se sugere o aprofundamento do tema
transparência e sua aplicabilidade em outros órgãos públicos da microrregião de Guanambi-
BA, que não foi possível por meio desta, pelas limitações da própria pesquisa e do tempo
disponível. Propõem-se ainda, a realização de pesquisas que analisem e promovam o controle
social e as ferramentas que o fortalece.

REFERÊNCIAS

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