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Abstract: This article demonstrates how the presence of internal control has been
asserting in the Brazilian public sector. Achieving this will emphasize the contribution
of Law 4.320 of 03/17/1964, a landmark in Public Administration, which brought the
universality and the individualization of control and compliance with work programs.
Its overall objective is to demonstrate the importance of audit and internal control
within the public administration as essential tools for good performance and efficiency
1
Contadora, especialista em Auditoria e Controladoria, Contadora da UFERSA.
2
Administradora, especialista em Gestão de Recursos Humanos, Administradora da UFERSA.
3
Graduada em administração pela UFERSA.
4
Doutor em Agronomia (Estatística e Experimentação Agronômica) pela Universidade de São Paulo, Brasil,
professor efetivo da UFERSA
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in public resources. Specify the evolution of the internal control and internal audit in
the public administration; Relate specific legislation in each of these tools; Narrow
internal audit as a principle of internal control; demonstrate the importance of internal
control as an instrument of transparency and performance efficiency, effectiveness,
economy and effectiveness. We conducted a field survey in Sector Internal Audit with
a questionnaire in an Institution of Higher Education - IES and it was verified that the
Internal Audit is an important tool in public administration, as with the internal control
gives up transparency effective instruments management and facilitates the work of
the Control Agencies, Court of Accounts and the Comptroller General , giving greater
efficiency, efficacy and effectiveness to public services, and citizens have the
transparency of public resources.
1. INTRODUÇÃO
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Vale registrar que a Auditoria Interna, definida como um conjunto de técnicas
que visam avaliar a gestão da administração tem por objetivo primordial o de garantir
resultados operacionais na gerência dos ativos e passivos de uma entidade.
Assim, o presente trabalho procura demonstrar como a presença do controle
interno foi se afirmando no setor público brasileiro. Para tanto, será ressaltada a
contribuição da Lei 4.320, de 17/3/1964, marco na Administração Pública, que trouxe
a universalidade e a individualização do controle e o cumprimento dos programas de
trabalhos. Também o Decreto-lei 200, de 25/2/1967, introdutor da Reforma Gerencial
no Brasil, que elegeu o controle como princípio da Administração Federal e definiu o
seu alcance.
Posteriormente a Carta Política de 1988 veio a incrementar esse tipo de
controle com a introdução do Estado democrático de direito. Já a Lei de
Responsabilidade Fiscal nº 101/2000 implantou a todos os entes da federação
União, Estados, Municípios e Distrito Federal a Transparência no Serviço Público no
Brasil. E, mais recentemente, a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, Lei
nº 12.527/2011, que torna um direito de qualquer cidadão brasileiro conhecer a
verdade sobre o funcionamento dos governos em todos os seus níveis, fazendo
valer o princípio de que na administração pública o sigilo deve ser sempre a exceção
e nunca a regra.
Como se sabe sobejamente, não basta leis para acender as luzes, abrir
cortinas no mundo oficial, mas a nova legislação de acesso à informação dota o
cidadão das ferramentas hábeis de obrigar prefeituras, os governos estaduais, os
ministérios e demais repartições federais a demonstrar quanto e de que forma
gastam o dinheiro dos contribuintes, já que o titular da Soberania é o POVO.
Diante do exposto tem-se como problemática vê a necessidade de verificar se
a Gestão do Patrimônio Público está sendo realizado nos moldes do Princípio
Controle Interno e de acordo com as técnicas de Auditoria Interna,
Reforçando a necessidade e direito de fiscalização das contas públicas, o
Ministro do STF, Ricardo Lewandowski, pronunciou-se sobre o tema no seguinte
sentido:
O controle interno é assim chamado por ser exercido pelo próprio Poder do
qual faz parte. Assim, as três esferas da Administração Direta e as entidades da
Administração Indireta mantêm órgãos com a finalidade precípua de controlar os
seus próprios gastos.
Na esfera federal, o controle interno do Poder Executivo é exercido pela
Controladoria Geral da União – CGU, cujas ações são operacionalizadas pela
Secretaria Federal de Controle Interno.
O Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de
Contadores Públicos Certificados (AIPCA) definiu controle Interno como
sendo,(apud, ATTIE 1992, p. 197):
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a ênfase nas medidas de prevenção da corrupção; o incremento da transparência
pública; e a articulação com organismos internacionais.
A atuação da Controladoria-Geral da União se dá por meio da realização de
auditorias e de fiscalizações, da análise e apuração de denúncias, da
implementação de política de prevenção à corrupção da promoção da transparência
na gestão pública.
O Controle Interno é todo aquele que o Executivo e os órgãos de
administração exercem sobre suas próprias atividades, visando mantê-las dentro da
lei, segundo as necessidades dos serviços e as exigências técnicas e econômicas
de sua realização, pelo que é um controle de legalidade e de mérito. O controle
administrativo deriva do poder-dever de autotutela que a Administração tem sobre os
seus próprios atos e agentes que é exercido pelos órgãos superiores sobre os
inferiores (controle hierárquico próprios das chefias e corregedorias), com auxílio de
órgãos incumbidos do julgamento de recursos (controle hierárquico impróprio) ou
ainda de órgãos especializados em determinadas verificações (como, por exemplo, o
controle técnico de auditorias integrantes da mesma administração).
Nesse sentido, não pode esquecer-se da relevância dos controles internos e
da auditoria interna no setor público federal para a continuidade e excelência da
entidade.
Cabe ao sistema de controle interno, por intermédio da técnica de auditoria,
realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos, apurarem os atos e fatos
inquinados de ilegais ou de irregulares; realizar auditorias nos sistemas contábil,
financeiro, de pessoal e demais sistemas administrativos e operacionais; examinar a
regularidade e avaliar a eficiência eficácia da gestão administrativa e dos resultados
alcançados nas ações de governo; realizar auditoria nos processos de Tomada de
Contas Especiais; e apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos
procedimentos administrativos e gerenciais e dos controles internos.
A finalidade básica da auditoria é comprovar a legalidade e legitimidade dos
atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos
de eficiência, eficácia e economicidade de gestão orçamentária, financeira,
patrimonial, operacional, contábil e finalística das unidades e das entidades da
Administração Pública, em todas as suas esferas de governo e níveis de poder, bem
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como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, quando
legalmente autorizada nesse sentido.
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Cada uma dessas fases deve ser executada por pessoas e setores
independentes entre si. As rotinas internas devem ser definidas de modo
que uma área controle a outra.
b. Sistema de autorização e aprovação: compreende o controle das
operações por meio de autorizações e aprovações, de acordo com as
responsabilidades e os riscos envolvidos. A pessoa que autoriza não deve
ser a que aprova para não expor a riscos os interesses da empresa.
c. Determinação de funções e responsabilidades: determina para cada
funcionário o conhecimento exato de suas funções, incluindo as
responsabilidades que compõem o cargo. As existências de
organogramas claros e de fluxogramas de processos determinam linhas
de responsabilidades e de autoridades definidas para toda a estrutura
hierárquica.
.
d. Manutenção de contas de controle: indica a exatidão dos saldos das
contas detalhados e o saldo sintético, e a aplicação de procedimentos de
comprovação da exatidão dos registros.
e. Rotação de funcionários: corresponde ao rodízio entre os funcionários
designados para a consecução das atividades. Desde que bem planejado,
possibilita reduzir as oportunidades para o cometimento de fraudes e
resulta, geralmente, em novas idéias de trabalho para as diversas funções
desempenhadas na empresa.
f. Seguro: compreende a manutenção de apólices de seguros, a valores
adequados de reposição, dos bens, valores e riscos a que está sujeita a
empresa.
g. Legislação: corresponde à atualização permanente dos funcionários
sobre a legislação vigente, visando diminuir riscos e não expor a empresa
a contingências pela não-obediência aos preceitos legais (fiscais,
trabalhistas, previdenciários, etc.).
3.2 PRECISÃO E CONFIABILIDADE DAS INFORMAÇÕES (CONTÁBEIS
FINANCEIRAS E OPERACIONAIS)
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O objetivo do controle interno relativo à precisão e à confiabilidade dos
informes e dos relatórios contábeis, financeiros e operacionais compreende a
geração de informações adequadas e oportunas, necessárias gerencialmente para
administrar a empresa.
Um fluxo financeiro é projetado com base em fatos reais e fatos
estimados. O setor de cobrança necessita conhecer o dia a dia os valores a receber
dos clientes, indicando-os nominalmente. O setor de vendas precisa conhecer
rapidamente os produtos disponíveis em estoque e, por vezes, a próxima produção
finalizada.
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c. Plano de carreira: determina a política de pessoal quanto às possibilidades
de remuneração e ascensão/promoção dentro da organização, incentivando o
comprometimento do corpo funcional.
d. Avaliações de desempenho: identificam individualmente o desempenho de
cada funcionário, com o diagnóstico de suas virtudes e deficiências e
proposição de medidas necessárias ao seu aperfeiçoamento pessoal e
profissional.
3.4 ESTÍMULO À ADERÊNCIA ÀS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
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uniformes, normatização e eficiência dos atos e prevenindo a ocorrência de
erros e desperdícios.
d. Instruções formais: estabelece que todas as instruções a serem seguidas
pelo corpo de pessoal devem ser comunicadas por escrito, o que evita
interpretações pessoais e mal entendidos, além de possibilitar cobranças
“follow up” tempestivos.
e. Auditoria interna: auxilia a organização a alcançar objetivos por meio de uma
abordagem sistemática que avalia e propõe melhorias para os processos de
gerenciamento de risco, controle e governança corporativa. Nesse sentido, os
exames de auditoria interna possibilitam a identificação de áreas/processos
que não estejam em consonância com as políticas de determinações pela
organização.
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(“Controles Internos – Um modelo integrado”). Essa publicação tornou-se referência
mundial para o estudo e a avaliação dos controles internos.
4 . AUDITORIA INTERNA
5. METODOLOGIA
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A pesquisa de campo foi aplicada através de um questionário aplicado, cujo
respondente foi o servidor público responsável pela Auditoria interna e controle
interno da Instituição, numa Autarquia Pública – Instituição de Ensino Superior..
O objetivo da pesquisa de campo é buscar informações acerca do controle
interno e auditoria interna, por meio de uma amostra determinada. Embora essa
pesquisa seja fundamentada em atividades práticas, requer uma fundamentação
teórica que servirá de suporte para a análise dos dados obtidos.
Consoante BONAT (2009), “a simples realização do experimento, ou a
observação direta de um fenômeno, não é pesquisa. Ela deverá ter um suporte
teórico, o qual fornecerá elementos suficientes para a interpretação adequada desse
fenômeno. Portanto, não há dissociação integral da pesquisa teórica de uma
pesquisa prática”.
Também foi realizada pesquisa bibliográfica, uma vez que o estudo consistiu
na coleta, seleção, análise e interpretação da literatura pertinente ao assunto,
composta de livros, manuais, teses, dissertações, artigos de revistas científicas, sites
de internet especializados etc. Os documentos analisados foram demonstrados no
portal da transparência: como licitações, controles patrimoniais (móveis e imóveis).
Através da pesquisa descritiva de caráter bibliográfico pretendeu-se
esclarecer sob o ponto de vista teórico o conceito de Controle Interno que, aliado ao
de Auditoria Interna, é de suma importância na Administração Pública, na medida
em que defendem o patrimônio público, assegurando o cumprimento dos
procedimentos previstos prevenindo, detectando e corrigindo erros.
Trata-se de uma pesquisa exploratória, realizada a partir de uma investigação
com aplicação de um questionário no setor de Auditoria Interna de uma Instituição
de Ensino Superior- Autarquia Pública Federal e uma investigação bibliográfica,
documental.
A técnica de pesquisa utilizada foi entrevista, observação direta e consultas
diretas ao portal de transparência do Governo Federal que é de acesso público e
não privativo. Para o levantamento dos dados primários foi realizado entrevista
direta, o entrevistado ocupa cargo de chefia na área de auditoria interna, que é um
peça chave para o processo.
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O referencial teórico foi utilizado material como: Constituição Brasileira, Leis
Federias e a Lei SOX, NBC T da Contabilidade que são importantes ferramentas
para o processo da Auditoria e controle interno,
A finalidade da pesquisa bibliográfica é colocar o pesquisador em contato
direto com o que foi abordado pelo tema. Segundo GIL (1991), pesquisa bibliográfica
é aquela “desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente
de livros e artigos científicos”.
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A técnica de Auditoria Interna tendo como o controle interno que cabe realizar
auditoria sobre a gestão dos recursos públicos, apurarem os atos e fatos inquinados
de ilegais ou de irregulares; realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, de
pessoal e demais sistemas administrativos e operacionais; examinar a regularidade
e avaliar a eficiência eficácia da gestão administrativa e dos resultados alcançados
nas ações de governo; realizar auditoria nos processos de Tomada de Contas
Especiais; e apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos procedimentos
administrativos e gerenciais e dos controles internos.
7. CONCLUSÃO
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CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, Norma Brasileira de Contabilidade:
NBC T 12 – Da Auditoria Interna. Aprovada pela Resolução do CFC Nº 986/03.
Disponível em: <http://www.cfc.org.br>. Acesso em agosto/2012.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas,
1991, p. 48.
MACHADO JR., JOSÉ TEIXEIRA, A Lei 4.320/64. Estatui Normas Gerais de Direito
Financeiro para elaboração e Controle dos orçamentos “e balanços da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>.
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