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Área Temática: Administração Pública

AUDITORIA INTERNA E CONTROLE INTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Rosemary Feitoza Brasil 1


Tarciara Magley da Fonseca Pereira 2
Aramidis Cibelly Moura de Morais 3
Genevile Carife Bergamo 4

Resumo: Este artigo demonstra como a presença do controle interno foi se


afirmando no setor público brasileiro. Para tanto, será ressaltada a contribuição da
Lei 4.320, de 17/3/1964, marco na Administração Pública, que trouxe a
universalidade e a individualização do controle e o cumprimento dos programas de
trabalhos. Seu objetivo geral é demonstrar a importância da auditoria e controle
interno no âmbito da administração pública como ferramentas essenciais ao bom
desempenho e eficiência nos recursos públicos. Especificar a evolução do controle
interno e auditoria interna na administração pública; Relacionar a Legislação
específica em cada uma destas ferramentas; Pormenorizar a auditoria interna como
princípio do controle interno; Demonstrar a importância do controle interno como
instrumento de transparência e desempenho de eficiência, eficácia, economicidade e
efetividade. Foi realizada uma pesquisa de campo no Setor de Auditoria Interna com
aplicação de questionário em uma Instituição de Ensino Superior-IES e foi verificado
que a Auditoria Interna é uma importante ferramenta na gestão pública, pois com o
controle interno dá-se transparência efetiva dos instrumentos de gestão e facilita o
trabalho dos Órgãos de Controle, Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral
da União, dando maior eficiência, eficácia e efetividade aos serviços públicos, e os
cidadãos têm a transparência dos recursos públicos.

Palavras-chave: Auditoria interna, controle interno, administração pública.

Abstract: This article demonstrates how the presence of internal control has been
asserting in the Brazilian public sector. Achieving this will emphasize the contribution
of Law 4.320 of 03/17/1964, a landmark in Public Administration, which brought the
universality and the individualization of control and compliance with work programs.
Its overall objective is to demonstrate the importance of audit and internal control
within the public administration as essential tools for good performance and efficiency
1
Contadora, especialista em Auditoria e Controladoria, Contadora da UFERSA.
2
Administradora, especialista em Gestão de Recursos Humanos, Administradora da UFERSA.
3
Graduada em administração pela UFERSA.
4
Doutor em Agronomia (Estatística e Experimentação Agronômica) pela Universidade de São Paulo, Brasil,
professor efetivo da UFERSA
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in public resources. Specify the evolution of the internal control and internal audit in
the public administration; Relate specific legislation in each of these tools; Narrow
internal audit as a principle of internal control; demonstrate the importance of internal
control as an instrument of transparency and performance efficiency, effectiveness,
economy and effectiveness. We conducted a field survey in Sector Internal Audit with
a questionnaire in an Institution of Higher Education - IES and it was verified that the
Internal Audit is an important tool in public administration, as with the internal control
gives up transparency effective instruments management and facilitates the work of
the Control Agencies, Court of Accounts and the Comptroller General , giving greater
efficiency, efficacy and effectiveness to public services, and citizens have the
transparency of public resources.

Keywords: Internal audit, internal control, public administration.

1. INTRODUÇÃO

O aparelhamento do Estado evolui de acordo com a história, e com isso o


povo, que é o titular do patrimônio público (material e imaterial), requer o controle
social (accountability societal) na gestão dos recursos públicos. Assim sendo, na
qualidade de mera gestora da coisa alheia, sem que dela possa se dispor, deve a
administração pautar a integridade de suas condutas pela mais
ampla transparência, a fim de que o efetivo titular da “res publica” possa ter
condições de verificar se a coisa pública está sendo gerida da forma mais adequada
ao interesse público na dimensão do Controle interno.
A crise moral pela qual passa o mundo e a falta de credibilidade nos
dirigentes de grandes organizações intensifica os anseios pela transparência
realizada pelos seus gestores, públicos e privados, pois os atos do mercado do setor
privado acabaram afetando a Administração Pública. Esses atos produzem, em
virtude de fatores contábeis mal dimensionados e inquinados de irregularidades,
crises em escala global que afetam tanto os setores públicos quanto os privados.
Neste cenário de reavaliações e turbulência mundial se fez repensar a
contabilidade com mais perspicácia e profissionalismo, revendo conceitos e
avaliando procedimentos de modo que esses se tornem paradigmas para todos os
profissionais da administração, da governança, da contabilidade e auditores
independentes e internos.

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Vale registrar que a Auditoria Interna, definida como um conjunto de técnicas
que visam avaliar a gestão da administração tem por objetivo primordial o de garantir
resultados operacionais na gerência dos ativos e passivos de uma entidade.
Assim, o presente trabalho procura demonstrar como a presença do controle
interno foi se afirmando no setor público brasileiro. Para tanto, será ressaltada a
contribuição da Lei 4.320, de 17/3/1964, marco na Administração Pública, que trouxe
a universalidade e a individualização do controle e o cumprimento dos programas de
trabalhos. Também o Decreto-lei 200, de 25/2/1967, introdutor da Reforma Gerencial
no Brasil, que elegeu o controle como princípio da Administração Federal e definiu o
seu alcance.
Posteriormente a Carta Política de 1988 veio a incrementar esse tipo de
controle com a introdução do Estado democrático de direito. Já a Lei de
Responsabilidade Fiscal nº 101/2000 implantou a todos os entes da federação
União, Estados, Municípios e Distrito Federal a Transparência no Serviço Público no
Brasil. E, mais recentemente, a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, Lei
nº 12.527/2011, que torna um direito de qualquer cidadão brasileiro conhecer a
verdade sobre o funcionamento dos governos em todos os seus níveis, fazendo
valer o princípio de que na administração pública o sigilo deve ser sempre a exceção
e nunca a regra.
Como se sabe sobejamente, não basta leis para acender as luzes, abrir
cortinas no mundo oficial, mas a nova legislação de acesso à informação dota o
cidadão das ferramentas hábeis de obrigar prefeituras, os governos estaduais, os
ministérios e demais repartições federais a demonstrar quanto e de que forma
gastam o dinheiro dos contribuintes, já que o titular da Soberania é o POVO.
Diante do exposto tem-se como problemática vê a necessidade de verificar se
a Gestão do Patrimônio Público está sendo realizado nos moldes do Princípio
Controle Interno e de acordo com as técnicas de Auditoria Interna,
Reforçando a necessidade e direito de fiscalização das contas públicas, o
Ministro do STF, Ricardo Lewandowski, pronunciou-se sobre o tema no seguinte
sentido:

“A Controladoria-Geral da União (CGU) pode fiscalizar a aplicação de


verbas federais onde quer que elas estejam sendo aplicadas, mesmo que
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em outro ente federado às quais foram destinadas. A fiscalização exercida
pela CGU é interna, pois feita exclusivamente sobre verbas provenientes do
orçamento do Executivo.” (RMS 25.943, Rel. Min. Ricardo Lewandowski,
julgamento em 24-11-2010, Plenário, DJE de 2-3-2011.)

O presente trabalho tem como objetivo geral é demonstrar a importância da


auditoria e controle interno no âmbito da administração pública como ferramentas
essenciais ao bom desempenho e eficiência nos recursos públicos. Especificar a
evolução do controle interno e auditoria interna na administração pública; Relacionar
a Legislação específica em cada uma destas ferramentas; Pormenorizar a auditoria
interna como princípio do controle interno; Demonstrar a importância do controle
interno como instrumento de transparência e desempenho de eficiência, eficácia,
economicidade e efetividade.
2. O CONTROLE INTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A
CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO - CGU

2.1 O CONTROLE INTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O controle interno é assim chamado por ser exercido pelo próprio Poder do
qual faz parte. Assim, as três esferas da Administração Direta e as entidades da
Administração Indireta mantêm órgãos com a finalidade precípua de controlar os
seus próprios gastos.
Na esfera federal, o controle interno do Poder Executivo é exercido pela
Controladoria Geral da União – CGU, cujas ações são operacionalizadas pela
Secretaria Federal de Controle Interno.
O Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de
Contadores Públicos Certificados (AIPCA) definiu controle Interno como
sendo,(apud, ATTIE 1992, p. 197):

O plano de organização de todos os métodos e medidas adotadas para


salvaguardar o patrimônio assegurar a exatidão e a fidedignidade das
informações, promover a eficiência das operações e estimular a aderência
às políticas da organização.

Assim, ao se falar em controle interno, o que se deseja verificar, dentre outros


aspectos, é a legalidade da despesa (se houve licitação, se a modalidade foi
escolhida adequadamente, se houve publicação dos atos relativos ao certame, se a
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despesa foi ratificada pela autoridade superior, se o pagamento foi feito após regular
liquidação da despesa, etc.); a legitimidade (se a despesa foi efetuada tendo em
vista a necessidade do interesse público); a economicidade (razoabilidade do valor
pago); e a efetividade (se os gastos efetuados com a aquisição dos bens, ou com a
contratação de serviços, ou com a execução de obras trouxeram benefício efetivo à
sociedade).
O sistema de Controle Interno, como previsto na Constituição da República
Federativa do Brasil, do Poder Executivo Federal tem como finalidades:
a) Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução
dos programas de governo e dos orçamentos da União;
b) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e à
eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidade da
Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por
entidades de direito privado;
c) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União; e
d) Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

2.2 A CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO – CGU


A Controladoria Geral da União, criada em 2003 pela Lei n° 108/03, é órgão
pertencente à estrutura do poder executivo federal brasileiro, com status de
ministério que, vinculada direta e imediatamente à Presidência da República, tem
por missão precípua a defesa do patrimônio público, o que faz por meio do combate
e da prevenção à corrupção.
A CGU exerce a função de órgão central do Sistema de Controle Interno, do
sistema de correção/ correição e das Unidades de Ouvidoria do poder executivo
federal, a quem presta orientação normativa e técnica e supervisão técnica.
A Controladoria-Geral da União trabalha orientada por cinco princípios
fundamentais, adotados desde a sua criação: a articulação permanente com os
órgãos de controle e fiscalização do Estado brasileiro; o incentivo à ampliação do
controle social, por meio da parceria com diferentes setores da sociedade brasileira;

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a ênfase nas medidas de prevenção da corrupção; o incremento da transparência
pública; e a articulação com organismos internacionais.
A atuação da Controladoria-Geral da União se dá por meio da realização de
auditorias e de fiscalizações, da análise e apuração de denúncias, da
implementação de política de prevenção à corrupção da promoção da transparência
na gestão pública.
O Controle Interno é todo aquele que o Executivo e os órgãos de
administração exercem sobre suas próprias atividades, visando mantê-las dentro da
lei, segundo as necessidades dos serviços e as exigências técnicas e econômicas
de sua realização, pelo que é um controle de legalidade e de mérito. O controle
administrativo deriva do poder-dever de autotutela que a Administração tem sobre os
seus próprios atos e agentes que é exercido pelos órgãos superiores sobre os
inferiores (controle hierárquico próprios das chefias e corregedorias), com auxílio de
órgãos incumbidos do julgamento de recursos (controle hierárquico impróprio) ou
ainda de órgãos especializados em determinadas verificações (como, por exemplo, o
controle técnico de auditorias integrantes da mesma administração).
Nesse sentido, não pode esquecer-se da relevância dos controles internos e
da auditoria interna no setor público federal para a continuidade e excelência da
entidade.
Cabe ao sistema de controle interno, por intermédio da técnica de auditoria,
realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos, apurarem os atos e fatos
inquinados de ilegais ou de irregulares; realizar auditorias nos sistemas contábil,
financeiro, de pessoal e demais sistemas administrativos e operacionais; examinar a
regularidade e avaliar a eficiência eficácia da gestão administrativa e dos resultados
alcançados nas ações de governo; realizar auditoria nos processos de Tomada de
Contas Especiais; e apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos
procedimentos administrativos e gerenciais e dos controles internos.
A finalidade básica da auditoria é comprovar a legalidade e legitimidade dos
atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos
de eficiência, eficácia e economicidade de gestão orçamentária, financeira,
patrimonial, operacional, contábil e finalística das unidades e das entidades da
Administração Pública, em todas as suas esferas de governo e níveis de poder, bem
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como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, quando
legalmente autorizada nesse sentido.

3. CONCEITOS DE CONTROLE INTERNO EM AUDITORIA

Willian Attie (2000, p. 110), antes de formular a sua própria definição de


controle interno, cita o conceito do Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto
Americano de Contadores Públicos Certificados – AICPA -, que definiu Controle
interno como sendo “o plano de organização e todos os métodos e medidas,
adotados pela empresa, para salvaguardar seus ativos, assegurar a exatidão e a
fidedignidade das informações, promover a eficiência das operações e estimular a
aderência às políticas da organização.”

Segundo a definição adotada, o controle interno tem quatro objetivos


básicos:
1. A salvaguarda do Patrimônio;
2. A precisão e a confiabilidade das informações (contábeis financeiras e
operacionais);
3. A promoção da eficiência operacional;
4. O estímulo à aderência às Políticas Institucionais.
3.1 SALVAGUARDA DO PATRIMÔNIO

O objetivo do controle interno relativo à salvaguarda dos interesses da


empresa refere-se à proteção do seu patrimônio contra quaisquer desvios e perdas
devidos a erros ou irregularidades na gestão.
As principais práticas do controle que asseguram a salvaguarda do patrimônio
(controles internos contábeis) são as seguintes:

a. Segregação de funções: estabelece a independência para as funções de


execução operacional, custódia física e contabilização. Ninguém deve ter
sob sua inteira responsabilidade todas as fases inerentes a uma operação.

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Cada uma dessas fases deve ser executada por pessoas e setores
independentes entre si. As rotinas internas devem ser definidas de modo
que uma área controle a outra.
b. Sistema de autorização e aprovação: compreende o controle das
operações por meio de autorizações e aprovações, de acordo com as
responsabilidades e os riscos envolvidos. A pessoa que autoriza não deve
ser a que aprova para não expor a riscos os interesses da empresa.
c. Determinação de funções e responsabilidades: determina para cada
funcionário o conhecimento exato de suas funções, incluindo as
responsabilidades que compõem o cargo. As existências de
organogramas claros e de fluxogramas de processos determinam linhas
de responsabilidades e de autoridades definidas para toda a estrutura
hierárquica.
.
d. Manutenção de contas de controle: indica a exatidão dos saldos das
contas detalhados e o saldo sintético, e a aplicação de procedimentos de
comprovação da exatidão dos registros.
e. Rotação de funcionários: corresponde ao rodízio entre os funcionários
designados para a consecução das atividades. Desde que bem planejado,
possibilita reduzir as oportunidades para o cometimento de fraudes e
resulta, geralmente, em novas idéias de trabalho para as diversas funções
desempenhadas na empresa.
f. Seguro: compreende a manutenção de apólices de seguros, a valores
adequados de reposição, dos bens, valores e riscos a que está sujeita a
empresa.
g. Legislação: corresponde à atualização permanente dos funcionários
sobre a legislação vigente, visando diminuir riscos e não expor a empresa
a contingências pela não-obediência aos preceitos legais (fiscais,
trabalhistas, previdenciários, etc.).
3.2 PRECISÃO E CONFIABILIDADE DAS INFORMAÇÕES (CONTÁBEIS
FINANCEIRAS E OPERACIONAIS)

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O objetivo do controle interno relativo à precisão e à confiabilidade dos
informes e dos relatórios contábeis, financeiros e operacionais compreende a
geração de informações adequadas e oportunas, necessárias gerencialmente para
administrar a empresa.
Um fluxo financeiro é projetado com base em fatos reais e fatos
estimados. O setor de cobrança necessita conhecer o dia a dia os valores a receber
dos clientes, indicando-os nominalmente. O setor de vendas precisa conhecer
rapidamente os produtos disponíveis em estoque e, por vezes, a próxima produção
finalizada.

3.3 PROMOÇÃO DE EFICIÊNCIA OPERACIONAL

Relativamente à promoção da eficiência operacional, o controle interno busca


prover os funcionários dos meios necessários ao eficiente desempenho das suas
atribuições, de forma a que seja obtida a maximização do desempenho operacional
da organização.
As inúmeras tarefas desempenhadas pelos diversos setores de uma
instituição necessitam de uma linha mestra de raciocínio e de conduta. Cada um dos
segmentos tem suas particularidades e cada indivíduo precisa conhecer bem de
suas atribuições e o que a organização dele espera. As entidades dispõem de
políticas que estabelecem procedimentos para cada setor. E cada funcionário
necessita do treinamento adequado para desempenhar um bom trabalho no setor
em que se insere, por exemplo, se há funcionários que cometem falhas pessoais, é
necessária a orientação que possibilite a correção e a prevenção dessas falhas.
Entre as principais práticas de controle que promovem a eficiência
operacional (controles internos administrativos) destacam-se:
a. Seleção: possibilita a obtenção de pessoal qualificado para exercer com
eficiência funções específicas.
b. Treinamento: possibilita a capacitação do pessoal para as atividades
propostas. Dele resultam melhor rendimento, menores custos e pessoal
atento e pró-ativo às funções desempenhadas

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c. Plano de carreira: determina a política de pessoal quanto às possibilidades
de remuneração e ascensão/promoção dentro da organização, incentivando o
comprometimento do corpo funcional.
d. Avaliações de desempenho: identificam individualmente o desempenho de
cada funcionário, com o diagnóstico de suas virtudes e deficiências e
proposição de medidas necessárias ao seu aperfeiçoamento pessoal e
profissional.
3.4 ESTÍMULO À ADERÊNCIA ÀS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

O objetivo do controle interno relativo ao estímulo à aderência às políticas


institucionais da organização é assegurar que as diretrizes da administração,
definidas por meio de suas políticas e indicadas por meio de seus procedimentos,
sejam adequadamente seguidas pelo corpo de pessoal.
As principais práticas de controle que estimulam a aderência do pessoal às
políticas da organização (Controles internos administrativos) são:

a. Supervisão: a supervisão permanente possibilita melhor rendimento do


pessoal e a mitigação de erros e desperdícios, tanto por meio de correção
tempestiva de desvios, como pelos esclarecimentos de dúvidas e orientação
quando da execução das atividades. Comumente as falhas são originadas de
controles mal definidos ou de falta de controles. Quando não são aplicadas
pelos funcionários os procedimentos de controles adequados, a eficiência de
todo o sistema passa a depender, em grande parte, da supervisão exercida. A
divisão racional do trabalho, com a identificação clara e objetiva das normas e
procedimentos, fornece condições que permitem a supervisão suficiente e,
consequentemente, a prevenção de erros e desperdícios.
b. Sistema de revisão e aprovação: indica, por meio do método de revisão e
aprovação, que políticas e procedimentos estão sendo adequadamente
seguidos pelo pessoal e quais necessitam de melhoria e/ou atualização.
c. Manuais internos: definem as rotinas e os procedimentos internos de cada
área/processo mediante clara exposição/orientação, possibilitando práticas

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uniformes, normatização e eficiência dos atos e prevenindo a ocorrência de
erros e desperdícios.
d. Instruções formais: estabelece que todas as instruções a serem seguidas
pelo corpo de pessoal devem ser comunicadas por escrito, o que evita
interpretações pessoais e mal entendidos, além de possibilitar cobranças
“follow up” tempestivos.
e. Auditoria interna: auxilia a organização a alcançar objetivos por meio de uma
abordagem sistemática que avalia e propõe melhorias para os processos de
gerenciamento de risco, controle e governança corporativa. Nesse sentido, os
exames de auditoria interna possibilitam a identificação de áreas/processos
que não estejam em consonância com as políticas de determinações pela
organização.

3.5 ESTUDOS E AVALIAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS

Em 2002, após uma avalanche de denúncias contra companhias que


manipularam suas informações contábeis (Enron, Tyco, Worldcom e outras), o
Congresso Norte-Americano, aprovou a Lei Sarbanes-Oxley, elaborada pelos
congressistas Paul S. Sarbanes e Michael Oxley, a qual reformou a regulamentação
do mercado de capitais que vigorava nos Estados Unidos desde a década de 30.
Aqueles escândalos abalaram fortemente a confiança dos investidores e reforçaram
a necessidade de transparência e confiabilidade de elaboração e divulgação das
informações contábeis e financeiras.
Em razão da Lei Sarbanes-Oxley, ocorreram mudanças nas regras de
governança corporativa, nos seguintes aspectos: aumento da responsabilidade dos
administradores perante a divulgação de informações contábeis e financeiras; e
ênfase no uso de controles internos mais rígidos.
Vários estudos foram então realizados procurando identificar as principais
falhas existentes nos controles internos das organizações. Entre esses estudos,
destaca-se o trabalho realizado pelo “Comittee of Sponsoring Organization of the
Treadway Comission (COSO), intitulado “Internal Control – Integrated Franework”

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(“Controles Internos – Um modelo integrado”). Essa publicação tornou-se referência
mundial para o estudo e a avaliação dos controles internos.
4 . AUDITORIA INTERNA

Segundo o Institute of Internal Auditors – IAA,

“A auditoria interna é uma atividade independente e objetiva que presta


serviço de avaliação e de consultoria à alta administração com objetivo de
adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. A auditoria
auxilia a organização a alcançar os seus objetivos por meio de uma
abordagem sistemática e disciplinada para a avaliação e melhoria da
eficácia dos processos de gerenciamento de risco, controle e governança
corporativa”.

Por sua vez, para o Conselho Federal de Contabilidade (NBC T 12):

“A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações,


levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a
avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade
dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos
integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir
à administração da entidade no cumprimento dos seus objetivos.”

Conforme definido na NBC T 12, a Auditoria Interna está estruturada em


procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por
finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o
aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da
recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios.
Seguindo essa linha de procedimentos, as normas de auditoria geralmente
aceitas estabelecem que o auditor deva avaliar o sistema de controle interno da
organização auditada, a fim de determinar a natureza, a época e extensão dos
procedimentos de auditoria a serem aplicados.
4.1 TÉCNICAS DE AUDITORIA

Para que o Controle Interno na Administração Pública seja efetuado de forma


eficaz, é necessário que as técnicas utilizadas na realização de auditoria seja, as
mais adequadas possíveis. Conceitualmente, técnicas de auditoria podem ser
definidas como o conjunto de procedimentos a ser adotado no desenvolvimento dos
trabalhos de auditoria. Dentre as principais técnicas de auditoria utilizadas,
destacam-se os exames físicos; as circularizações/confirmações formais; o exame
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da documentação original; a conferência das somas e cálculos; os exames dos
lançamentos contábeis; as entrevistas; os exames de livros e registros auxiliares; a
correlação entre as informações obtidas; e observação das atividades.
Foge do escopo e dos objetivos do presente trabalho definir cada uma dessas
técnicas, uma vez que sua conceituação pode ser encontrada em uma ampla
variedade de livros. Ainda assim, faz-se necessário destacar que o Auditor (ou
equipe de Auditores) só deverá apresentar-se para trabalhos de auditagem após a
elaboração de um programa de auditoria onde esteja definido: o que vai fazer, por
quanto tempo, quais as áreas a serem auditadas, bem como quais as técnicas e
procedimentos a serem aplicados. Ou seja, somente, por meio do perfeito
conhecimento da efetiva estruturação e funcionamento desses controles, poderá o
auditor fundamentar, com a devida segurança, a sua avaliação sobre a gestão e
examinada.
O objetivo geral das técnicas de auditoria no âmbito dos controles internos é
assegurar que não ocorram erros potenciais, através do controle de suas causas.
Dessa forma, através do cumprimento de todos os requisitos necessários para
assegurar uma auditoria eficaz, torna-se viável a realização do controle interno na
administração pública.

5. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo de natureza qualitativa, que inclui uma


pesquisa de campo com a aplicação de questionário na Auditoria Interna no âmbito
de uma Instituição de Ensino Superior-Autarquia Federal cujo objetivo é observar,
registrar, pesquisar e analisar o assunto, controle interno e auditoria interna no
âmbito da gestão pública federal.
Conforme exposto em BONAT, a pesquisa descritiva tem como objetivo a
descrição dos fenômenos, em que o objeto é analisado de forma a aprofundar em
sua natureza, descrevendo todos os seus lados e características. Outra importante
função da pesquisa descritiva é que ela “fornece um amplo diagnóstico do problema
motivador da pesquisa” (BONAT, 2009).

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A pesquisa de campo foi aplicada através de um questionário aplicado, cujo
respondente foi o servidor público responsável pela Auditoria interna e controle
interno da Instituição, numa Autarquia Pública – Instituição de Ensino Superior..
O objetivo da pesquisa de campo é buscar informações acerca do controle
interno e auditoria interna, por meio de uma amostra determinada. Embora essa
pesquisa seja fundamentada em atividades práticas, requer uma fundamentação
teórica que servirá de suporte para a análise dos dados obtidos.
Consoante BONAT (2009), “a simples realização do experimento, ou a
observação direta de um fenômeno, não é pesquisa. Ela deverá ter um suporte
teórico, o qual fornecerá elementos suficientes para a interpretação adequada desse
fenômeno. Portanto, não há dissociação integral da pesquisa teórica de uma
pesquisa prática”.
Também foi realizada pesquisa bibliográfica, uma vez que o estudo consistiu
na coleta, seleção, análise e interpretação da literatura pertinente ao assunto,
composta de livros, manuais, teses, dissertações, artigos de revistas científicas, sites
de internet especializados etc. Os documentos analisados foram demonstrados no
portal da transparência: como licitações, controles patrimoniais (móveis e imóveis).
Através da pesquisa descritiva de caráter bibliográfico pretendeu-se
esclarecer sob o ponto de vista teórico o conceito de Controle Interno que, aliado ao
de Auditoria Interna, é de suma importância na Administração Pública, na medida
em que defendem o patrimônio público, assegurando o cumprimento dos
procedimentos previstos prevenindo, detectando e corrigindo erros.
Trata-se de uma pesquisa exploratória, realizada a partir de uma investigação
com aplicação de um questionário no setor de Auditoria Interna de uma Instituição
de Ensino Superior- Autarquia Pública Federal e uma investigação bibliográfica,
documental.
A técnica de pesquisa utilizada foi entrevista, observação direta e consultas
diretas ao portal de transparência do Governo Federal que é de acesso público e
não privativo. Para o levantamento dos dados primários foi realizado entrevista
direta, o entrevistado ocupa cargo de chefia na área de auditoria interna, que é um
peça chave para o processo.

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O referencial teórico foi utilizado material como: Constituição Brasileira, Leis
Federias e a Lei SOX, NBC T da Contabilidade que são importantes ferramentas
para o processo da Auditoria e controle interno,
A finalidade da pesquisa bibliográfica é colocar o pesquisador em contato
direto com o que foi abordado pelo tema. Segundo GIL (1991), pesquisa bibliográfica
é aquela “desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente
de livros e artigos científicos”.
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

6.1 A importância da auditoria e controle interno no âmbito da administração pública:


Conforme avaliação realizada na IES a auditoria interna auxilia continuamente
nos trabalhos rotineiros da administração, pois realizando uma abordagem
sistemática que avaliando os trabalhos do gestor em seus diversos aspectos, ainda
propõe melhorias no gerenciamento de riscos, no controle e ainda na governança.
Corrobora nos processos que não estão de acordo com as políticas determinadas ao
Órgão a que está vinculada.
Com o controle interno a administração realiza trabalhos que veio resguardar
o seu patrimônio (material e imaterial) promovendo a fidedignidade de suas
informações, além de estímulo ao estímulo a aderência das políticas públicas
adotadas pela administração.

6.2 Evolução do controle interno e auditoria interna na administração pública e a


Legislação específica em cada uma destas ferramentas:

A presença do controle interno e a Auditoria Interna foi se afirmando no setor


público brasileiro com a contribuição da Lei 4.320, de 17/3/1964, marco na
Administração Pública, que trouxe a universalidade e a individualização do controle
e o cumprimento dos programas de trabalhos. Também o Decreto-lei 200, de
25/2/1967, introdutor da Reforma Gerencial no Brasil, que elegeu o controle como
princípio da Administração Federal e definiu o seu alcance.
Posteriormente a Carta Política de 1988 veio a incrementar esse tipo de
controle com a introdução do Estado democrático de direito. Já a Lei de
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Responsabilidade Fiscal nº 101/2000 implantou a todos os entes da federação
União, Estados, Municípios e Distrito Federal a Transparência no Serviço Público no
Brasil. E, mais recentemente, a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, Lei
nº 12.527/2011, que torna um direito de qualquer cidadão brasileiro conhecer a
verdade sobre o funcionamento dos governos em todos os seus níveis, fazendo
valer o princípio de que na administração pública o sigilo deve ser sempre a exceção
e nunca a regra.

6.3 A técnica Auditoria Interna e o Princípio Controle Interno:

A técnica de Auditoria Interna tendo como o controle interno que cabe realizar
auditoria sobre a gestão dos recursos públicos, apurarem os atos e fatos inquinados
de ilegais ou de irregulares; realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, de
pessoal e demais sistemas administrativos e operacionais; examinar a regularidade
e avaliar a eficiência eficácia da gestão administrativa e dos resultados alcançados
nas ações de governo; realizar auditoria nos processos de Tomada de Contas
Especiais; e apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos procedimentos
administrativos e gerenciais e dos controles internos.
7. CONCLUSÃO

Este estudo possibilitou demonstrar que o Controle Interno é de suma


importância na Administração Pública, considerando-se a relevância de seus
objetivos voltados para a avaliação da ação governamental no que diz respeito ao
cumprimento de metas e execução de orçamentos, e avaliação da gestão dos
administradores públicos nos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia e
efetividade.
Os meios pelos quais a organização garante o desempenho adequado de
suas atividades para chegar aos seus objetivos, com a atividade de verificação da
adequação desses meios é exercida com o auxílio da auditoria interna.
Com os dados observados através do Portal da Transparência da União
verificou-se que a Auditoria Interna é uma importante ferramenta de controle e que o
dirigente certamente não deve abrir mão do trabalho da unidade de auditoria interna,
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uma vez que esta auxilia a administração em toda a sua gestão, e caso identifique
erros ou fraudes, comunica-os para as devidas correções. A valorização desse
trabalho e um sistema de controle interno bem estruturado trazem, indubitavelmente,
ganhos substanciais para toda a Administração e, por via de conseqüência, para
toda a sociedade.
7. REFERÊNCIAS

ATTIE, WILLIAM, Auditoria: conceitos e aplicações. 5. Ed. - São Paulo: Atlas,


2009.

ATTIE, WILLIAM, Auditoria Interna- São Paulo: Atlas, 1992.

BONNAT, Débora. Metodologia da Pesquisa. 3. Ed. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,


2009.

BRASIL, Constituição da República Federativa, de 05 de outubro de 1988.


Disponível em: <http://www.STF.jus.br/portal>.Acesso em setembro/2012.

BRASIL, Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de


Responsabilidade Fiscal). Estabelece Normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>.
Acesso em agosto/2012.

BRASIL, Decreto-lei 200, de 25 fevereiro de 1967. Dispõe sobre a organização da


Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá
outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>.
Acesso em outubro/2012.

BRASIL, Lei nº 10.180, de 06 fevereiro de 2001. Organiza e disciplina os Sistemas


de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal de
Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo, e dá outras
providências.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em julho/2012

BRASIL, Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à


Informação). Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União,
Estados, Municípios e Distrito Federal, com o fim de garantir o acesso a informações
previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II, § 3° do art. 37 e no § 2º do art. 216
da Constituição Federal
Disponível em: <http://www.portal da transparência.gov.br>.
Acesso em agosto/2012.

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Disponível em: <http://www.cfc.org.br>. Acesso em agosto/2012.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, Norma Brasileira de Contabilidade:


NBC T 16.8 – Do Controle Interno. Aprovada pela Resolução do CFC Nº 1135/08.
Disponível em: <http://www.cfc.org.br>. Acesso em agosto/2012.

CRUZ, FLAVIO DA, Auditoria Governamental. São Paulo: Atlas, 2007.

GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas,
1991, p. 48.

MACHADO JR., JOSÉ TEIXEIRA, A Lei 4.320/64. Estatui Normas Gerais de Direito
Financeiro para elaboração e Controle dos orçamentos “e balanços da União, dos
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MEIRELLES, HELY LOPES, Direito Administrativo Brasileiro. 38. edição. São


Paulo: Atlas, 2012.

OLIVEIRA, Marcelle C.; LINHARES, Juliana E..A Implantação de controle interno


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julho de 2006. USP-EAC. Pesquisa Contábil e Desenvolvimento Econômico-
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de 26/06/2006.

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