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Escrever, és crer e ver

Há muitas vezes, em que não importa aquilo que esperamos dizer, e sim, de qual modo o faremos?
Isso é uma campanha insana, insone, e lógico, só cabe numa mente humana, já profana. Ou
profanada, pelo ideal de ter algo a dizer,…, Sem saber a quem, o quê? Ou ainda, o: - Por quê,…,
meu Deus? - As ideias transmutam-se em palavras que assomam e assombram. Na maior parte das
vezes, para esclarecer ou clarear, e assim, subtrair dilemas, e/ ou, reduzir problemas.
Problemas estes, que bem pode ser, nunca antes, tenham sido formulados, propagados, vocalizados
ou promulgados. Foram certamente criados, pela alma torturada, para a formalidade da escrita, não
dita, mas desde sempre: - Maldita!

Receita certa, divulgada nas barraquinhas das redes sociais (de nomes indizíveis, [ou cobrarão seus
royalties] os mesmos royalties usados, para promover seus influentes influenciadores).

Escrever é crivar de letras a folha, para executar o leitor. Fazendo-o antes cativo. Pelo tempo
prescrito, em segundos argumentos, capazes de capturar, por quantos furtivos momentos, até o
prazo corrido, em linhas preenchidas (preferiria dizer PRENHA-ENXIDAS, no entanto essa
palavra, a qual nem sequer foi inventada [foi lapidada no concreto, para cimentar a realidade de
uma abstração fisicamente dolorosa] , é já, politicamente mal recebida, pela sua leitura) como aqui
exemplifico.

O tolo escritor, que no menor espaço textualiza sua sabia narrativa. Logo se cala. Feito o sabiá
empalhado, o mesmo que talvez ainda cantasse, se a palha tivesse empregado em fazer ninhos, a
prova de bicos. Os bicos daquelas ruidosas impressoras, precisando manter vivas as prensas, e as
presas, das vorazes editoras.

Escrever em descrença, sobre qualquer assunto, seria uma benção,..., para o ghostwriter que edita,
fatia e empacota, qualquer coisa dita. Só seu próprio nome não cita,…, para mais valer.

Há também uma imprensa, profissional, porém interesseira. Essa é, mais dos que se acomodaram,
do que daqueles que agem em uma imprensa, amadora, porém interessada. Sendo a primeira
igualmente usurária das prensas. Buscam o furo, pelo furor do Ego. Donos dos saberes dos que
pensam e fazem, pois creem nas coisas que veem, para ser feitas, ou desfeitas, e, justamente por este
motivo, ficam sem tempo para escrever, e contar o que viram, e o que precisaram fazer, a partir
disso, ou daquilo, bem ali, pertinho. Somente desfazem, quando é para recriar o caminho. Esta
recriação necessita de divulgação, para o recaminho aberto, voltar a ser.

Diariamente a jornada deve ser empreendida. Notificando os isolados, quanto à reintegração de


tudo, o que vai principiar a acontecer. Sinalizar, ajuda. Entretanto, o que fundamenta de fatos é a
documentação, apenas entrevista nessa revista, do que já aconteceu. É preciso navegar bastante
ainda, em caudalosas e revoltas passagens, antes de cochilar ou devolver a missão recebida.

A falta de uma exprensa apaixonada, que traduza os valores aos valorizados, precisa ser sanada.

Se aqueles que o treinaram, até apreender as melhores práticas, professarem suas crenças, enquanto
disciplinam seus anseios, de terminar, e determinar, a conclusão da obra. Possivelmente outros
aprenderão com seus exemplos.

Em resposta a inicial questão: “- Por quê,…, meu Deus?” - Continuar a escrever,…, Ainda mais,
…,Se esse Deus nem é seu? Quem te acompanha sempre, não são os Demônios das Ideias?
Escrever, és crer e ver

Fragmentadas, claudicantes, desconexas e desvirtuantes, sem corpo ou forma. Judiando das


construções. Denegrindo as relações sociais. Paralíticas improdutivas, deformadas empacando e
empatando o meio do caminho. Embotando e confundindo o pronto e estabelecido. Ou nem mesmo
isso, apenas desvirtuadoras dos propósitos, da marcha da Humanidade de bem.

Bem!? Se é da humilde, e humilhada, humanidade sem bens,…., Não fazem por mal. Não fazem
por quem. Não fazem nem por ninguém. Fazem por fazer. Não lhes foi dado escolher. Aprenderam
com o visto. E, agora precisam novamente desse: O Visto. Prescindem de diversas maneiras, para ir,
e vir, e ficar, e partir, e descansar, não desmontar, nem desmoronar, e não sair levados, nem pelas
enxurrada das incompetências, nem pela insanidade das impertinências, dos que só ajudam quando
se veem diante de algo mais lustroso aos próprios olhos.

Os demônios das ideias poderão ser exorcizados. Se os sacrifícios dos escritores conseguirem
distribuí-los em folhas, em fitas, em telas, em plásticas estruturas maleáveis, moldáveis, ou em
virtuais programas computáveis, analisáveis.

Esta analise deve nos mostrar onde e como, não eram/ estavam:
1. fragmentos – 1. eram fractais;
2. claudicantes – 2. eram equilibristas;
3. desconexas – 3. eram independentes;
4. desvirtuantes – 4. eram panoramicamente holísticas;
5. sem corpo – 5. eram livres;
6. disformes – 6. eram flexíveis;
7. judiando das construções – 7. povoando locais desertos preparando
espaço aos que ainda viriam, para
reconstruir a expansão;
8. denegrindo as relações sociais – 8. enriquecendo diversamente as culturas
das quais participam;
9. paralíticas improdutivas – 9. oferecendo a sua força espiritual para
remoldar o ser, muito além dos limites e
vícios corporais;
10. deformadas empacando – 10. otimizando o trajeto, a custa de pequenas
e confortáveis vaidades não construídas,
mas herdadas;
11. empatando o meio do caminho – 11. sinalizando que apenas havíamos
percorrido um pequeno trecho do
caminho, mas que se este não resistisse,
a jornada precisaria ser encerrada
12. embotando e confundindo o pronto e imediatamente, devido a falta de
estabelecido – segurança no porvir;
12. pontuando e esclarecendo quanto à
13. ou nem mesmo isso, apenas deficiência do erro de estagnar;
desvirtuadoras dos propósitos, da 13. exatamente isso, desvirtuando os
marcha da Humanidade de bem; despropósitos, de uma marcha errática
dessa comunidade de humanos
involuídos, indiferentes à bondade e à
14. A escolha de uma emoção, traduzida em benevolência, originadora de nossa
palavras e conceitos sabidamente criação;
preconceituosos e ofensivos – 14. O desejo de intervir, tirando você quem
lê de sua zona de conforto, para a ação.
Escrever, és crer e ver

As Providenciais Intuições e insights são apenas as penas das Angelicais asas, que pinicam cada vez
mais, ou causam imenso comichão nos narizes, que farejam uma nova possibilidade de escrita.
Inquietação solucionada após o texto ser produzido e portanto, pacificado.

É quando escravos não mais encravarão, cravos, na própria pele. E incríveis, ex incrédulos, vindos
de uma realidade onde participarão. Não apenas passarão. Talvez passarinhos.

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