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João Domínio
A mente caminha
Por onde o devaneio lhe faz portas,
Mas, é ilusão,
E deitado na cama
Lá não se está.
Viver alma,
Esta, quieta, parece em coma.
Os olhos olham sem fitar
Quieto ou movendo-se na cama.
Fundo.
No fundo da crosta
Movendo-se em sonâmbulismo
Dorme, não sabe onde está.
A atenção e algo que urge para voltar...
Enterrado,
Em seu túmulo,
Súbito, alguém lhe toca no ombro;
"- É hora de ir à âmago?.
Lhe diz.
Nova viagem,
Vida,
Convida à
Vida.
João Domínio
POSTADO POR JOÃO DOMÍNIO ÀS 5/24/2006 10:47:00 PM 0 COMENTÁRIOS
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João Domínio
POSTADO POR JOÃO DOMÍNIO ÀS 5/19/2006 11:57:00 PM 0 COMENTÁRIOS
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A sociedade em geral pode-se dizer que vive como letra morta. Interessante
utilizar o termo Letra Morta que designa algo escrito, mas lido sem captação do
seu significado profundo ou substancia idem.
O modo de comportamento da inter-ação social é algo deveras deprimente. Na
nossa atual época, provindo é lógico de um passado histórico que proporcionou
tal, aquilo que é o mais superficial, o de fato banal é o exaltado e dignificado
como cultura. A fraqueza dessa espécie humana que pelos dias que passamos se
faz vitoriosa é algo apavorante, de fato um alarma, gritante. No entanto, uma
raça que é oriunda da submissividade à seus próprios delitos há tempos que os
livros em parte contam não poderia ser diferente e autentica no sentido do
âmago do existir. Apenas uma total revolução do modo de pensar, sentir e agir
reverteriam esse triste quadro.
O auto-equívoco, auto-coerção e a coerção que ocorre desde há muito com a
imposição de conceitos, modos de vida, tabus, discriminação, preconceito,
dogmatismo quanto ao que é corrente, o atual e prevalecido aprendizado de
memória e não de inteligência, essa ?dialética? foi e é como um veneno em que a
pobre e lastimável auto-suficiente humanidade decai nivelando-se ao mais baixo
do momento, tornando-se pratica mui natural a auto-destruição, obliteração,
corruptividade pessoal e interpessoal que aniquila o pobre homem à condições
trágicas.
O que é considerado o vital nos dias atuais remetem ebriamente ao
materialismo, aos sensualismo mais exagerado e a fome pelo que dê sustentação
a vida no momento em que se vive. Quando se pensa em auto-preservação vai-se
a idéia de simples subsistência, em linguagem direta e incisiva, ao que comer, o
que viver, o que sentir, como viver (casa, família) sem um ponderamento sobre
o quadro geral da sociedade, uso correto de palavras humanidade.
A miséria se espalha, no entanto, há a miséria de dentro do homem e a essa não
é dada atenção e essa é a causa da miséria exterior.
O ser superficial é o notório e aplaudido nessa era moderna, o viver ?livre?
trata-se daquele dedicado ao que é elogiável e a origem dessa elogiação é
constituída de subjugação, alienação e eliminação das substancias mais puras da
criatura humana, pelo que há em seu próprio interior atido ao deplorante, uma
anaturalidade obviamente inferior ao que se entende profundamente como
humano.
O comando da vida é feito por aquele que melhor soube/souber fascinar os
demais com algo que anulasse/anule suas consciências tornando-os um jogo
interessante em que o seu tino essencial fosse opacalizado, o mais importante
interiormenete trocado pelo fútil e anulante, sua noção de existência pela de
sobrevivência, a expressão levada à esse, obviamente é algo que ele mesmo
porta dentro ,se auto-corrompe e/ou corrompe, quem auto-fascina-se é
fascinado e aquilo que fascina é o que reduz ou direciona suas inteligências,
compreensão, reflexão, visão, conduzindo ao afastamento da Dianoia (que pode
ser entendida como reflexão profunda).
Um povo escravizado pelo fútil e instintivamente reptiliano. Uma vida de
miséria em que não se sabe ao certo a razão da miséria, seja essa espiritual,
intelectual, moral, instintiva, material. Apenas se age com o que é ofertado,
como saída, comumente condutor a mais algum tipo de deploração, o texto está
um tanto enfático, o tema no entanto torna cabível essa repetição substancial de
abordagens.
Pessoas degeneradas (Mesmo o bom pai de família, por exemplo, mas que não
sabe muito de sí e porquê vive, acreditando ainda que o sabe, algo difícil
encontrar o contrario) e sem conhecimento do que as corrompe, nivelando por
baixo, com o mais baixo, são ferramentas ou força útil para quem sabe
manipulá-las e é manipulado pelo que de asqueroso dentro carrega( amiude
também sendo manipulador em seu ambiente, modo de vida). São a sua jazida
de diamantes, fonte de ouro e conforto mesmo que isso implique em exterminá-
los com a seviciação e inutilização para autonomia, e chegando à algo crítico, a
morte, algo em que qualquer ser humano atingindo determinado grau de
corrupção na vida em que vive pode alcançar. Morte. Chocante e soa absurdo
pensar isso, no entanto, atente-se aqueles que não obedecem ao que é ditado
pela maioria em fascínio e comportamento vigente mesmo sendo esse
equivocado, por aquele que extrairia algo do outro, algo, e que o outro pode
tornar-se vítima ,que também pratica amiúde o mesmo, pelo que detém o poder.
Pode-se visualizar pessoas, paises sendo minados por outros de ?Porte?
superior. Pessoas com pensamentos diferentes sendo eliminadas, excluídas e
postas de lado, empresas de grande porte levando ao fim as pequenas, etc.,
enfatizando, mesmo o que se tem como vítima tem seu modo de agir despótico,
o seu agir rançoso e que tenta anular os demais muitas vezes.
A humanidade é por ela mesma esmagada.
Obviamente, o que detém poder e o que não detém degeneram-se, com a
inumanização, a frialdade, a crueldade tecnicista.
Todos em inter-ação caminham para à própria ruína.
Seviciadores e seviciados são dois pólos de uma mesma corrente: a fraqueza, a
inumanização.
A herança de pensar, sentir, agir de forma padrão, imitativa, sem apreensão da
realidade contida nas circunstâncias, impede de grande modo a visão de
quimeras, inutilidades e do precioso exaltante elevatório que há dentro do ser
humano.
Ao curso de tantos aguilhoamentos do sentido de humano vemos hoje o
sexismo, a arte sem estrutura de alma, o trabalho pela remuneração e não
vocação, a integração ao inútil como fundamental, a estilização de
comportamento visual ou chamada moda, heresia. A tendência em tudo é a
orientação ao que inverte a naturalidade. Algo chocante, as crianças( bem como
as mulheres) de hoje se vestem como as prostitutas de quinze, vinte anos atrás,
não sopesando as criaturas que fizeram porto na prostituição, vítimas, delas e
do exterior, mas ao sentido do que evoca o agir demasiado sensual molestante,
bem como os homens utilizarem atualmente vestimentas que propulsionam o
erotismo de forma conducente ao exaltante dos sentidos quanto ao sexo
feminino, em termos de sexualismo, algo que pode ser entorpecedor. É bem
válido salientar que as pessoas são bastante controladas e degeneradas pelo
sexo, a propaganda sexualizada, o já citado sexismo.
A atual era ou idade mostra-se na atuação da humanidade um fracasso
hediondo.
João Domínio
POSTADO POR JOÃO DOMÍNIO ÀS 5/15/2006 11:41:00 PM 0 COMENTÁRIOS
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+A VIDA FALSA
A VIDA FALSA
+POESIAS
A beleza, o horror,
Em tudo está,
Nos dá mostras a natureza.
Flui e reflui,
Tudo.
O mar e as marés;
Como os continentes,
Que afundam e emergem...
Reeentrâncias do tempo.
A verdade, além,
O transcendente.
Além da natureza,
Criação,
Ele,
O Verbo
João Domínio
Momento de leve ungüênto
Pelo inicio do verso
Curtiu-se mono um tomo de metáfora,
E como a cânfora, nas epidermicas lenes diagnoses
Desprendeu-se como âncora
Do lodo puro asco
Um odor sutil, em réquiem, de suaves rosas.
Do punho, bom captar
João Dominio
No encanto do âmago
que silente
segue o caminho dos que
primam à ser
o primitivo inocente.
Sentindo caminham sentindo o que comum não existia.
Nessa retidão
desvanecendo do que se
têm em pistis como ser a vida,
até o alto se retira,
escapando de tudo que já conheceu,
ao IMORTAL.
João Domínio
Ascendendo vida
seguindo sem se ater à uma vinga,
ganhando lucidez
quanto ao que se é, vivendo,
assim, luz,
entendendo o que reduz,
VINGA, retornando até as raizes.
Retornando além da raiz.
A substancia da semente
indo mais adiante.
Profundo. Perdendo o que quer
Dizer o vão das palavras.
No mundo novamente nascido,
é incompreensivel ao que entende
o comum entendivel.
João Domínio
João Domínio
Escritor e Poeta.
A Lógica usual do homem de cada época, algo que está fora do real.
A concepção de idéias, moral, amor, etc, condicionada por aquilo que se está
praticando em determinados períodos ou épocas históricas ou do tempo é o
mesmo processo só que com formas diferentes.
Raciocina-se com linha psicológica de acordo ao que ocorre ao redor, todos
dormindo com a aparência que está a matéria e o que nela forma dela deu, a
criação inconsciente ou consciente; o consciente obvio, enxerga e vê, o fútil, o
egocratico ou o procriante, filantropo, o regenerativo.
Os homens têm o aspecto triste de obedecer e a não compreender, seguir e não
visionar o caminho por onde se está andando, se é leviano ou profundo, em que
há a vitória ou a derrota, pois não se sabe se quer o que se é. É-se ensinado que
se é isso ou aquilo dependendo do ambiente em que se nasceu ou transita.
O homem busca respostas; quando o busca, por variados caminhos, resultando
nessa questão uma multiplicidade elevadamente grande de tipos, perfis entre
todos os humanos.
Alguns tornam-se nômades, viajam pelo mundo como ciganos, outros
filantropos, aqueles outros álcoolistas ou usuários de drogas, estoutros
misantropos, aversos ao gênero humano, ou comuns donos de casa.
Algo de interessante à se pensar é o fato de nossa constituição ser
materialmente e psíquica, igual, alterando apenas a forma como está organizada
(fisiológica, psicológica, energeticamente).
Soa interessante ver o homem em tantas batalhas pela verdade, o que é lidimo,
excelso e raro, havendo muito comumente algumas estagnações como o
dogmatismo, o sectarismo, a separatividade, coisas que são um grande ou
melhor dito, um monstruoso obstáculo ao crescimento e aperfeiçoamento
pessoal, a integridade humana em seu conhecimento, o que vem à lhe conferir
tal bem (a pratica do aperfeiçoamento quando praticada, ela dotando ? a
integridade).
A integridade bem pode-se notar que o conceito quanto á essa varia de época á
época, em resumo.
A pratica da integridade desprendida de conceitos do que é integridade, mas,
seguindo o autenticamente humano, algo de intrinsecamente pessoal e comum á
todos, tomando esta frase sem a idéia turva de não haver por essa equalidade
diferenças, idiossincrasias, mas, de que pode haver consciência de inter-ação
entre todos, cada individuo sendo singular, dado que, qualquer mínima ação
repercute no mundo atingindo á todos e se se age consciente há o conseqüente
beneficio a todos, todos no globo terrestre. É algo integro.
Pensando na visão do ser humano em sua constituição (orgânica e psicológica),
está apenas adaptando-se ao tempo, épocas, acontecimentos que marcam, pela
falta de visão, ação(a imposição da estética, padrões de beleza, bem como
comumente de comportamento e pensamento e algo notório nesse sentido o
modo estar vivendo como exemplo a se observar), ativos que não durmam nos
acontecimentos.
Seguindo então com a vida vivida pelo pregresso (passado), obviamente, está o
homem vivendo fora de seu estado natural, primitivo, condicionando-se a esfera
ambiental do comportamento, modo de viver humano à que teve mais
tendências, quimeras, já discorreu-se sobre isso, essa linha de enfocação,
brevemente, apesar de um pouco cansativo, estender um pouco é propicio: cada
ente tem uma característica que lhe dá propensões, que, no entanto podem ser
ultrapassadas, como exemplo, o individuo que tem vocação artesanal e não
obstante,segundo o que lhe seria destinado: seguir apenas essa característica,
sem ver o novo, dedica-se algo inédito em seu circulo de viventes, como a
literatura ou a escultura. Ou seja, a condicionação é ultrapassável.
Amiúde, por essas propensões cristalizadas, os indivíduos vem a crer que aquilo
que portam em suas mentes quanto a realidade é a própria realidade. O
equivoco nasce. Muitas vezes há noção de realidade que concomita com essa,
como também o muito ?normalmente? não.
A realidade quando tomada apenas por um conceito na vida, em uma
experiência, dá-se o fato concludente de que se a está limitando, limitando na
compreensão o que esta é.
Tendo-se em conta que o macrocosmos (a galáxia) e o microcosmo (o pequeno -
o homem), onde há a já tradicional analogia de que um é igual ao outro em suas
estruturas, mudando, é claro a proporção; ou seja, o macro (grande) e o micro
(o homem - o pequeno) são similares, o que rendendo-se a uma análise, a
realidade observada desde um ponto de vista limitado, seja por qual fator
pseudo-humano seja, não trata-se de algo a ter crédito.
Utilizou-se o termo pseudo-humano e é bem possível entender o seu emprego: a
criatura, ao visionar alguma visão além das boas lograções e desventuras, o
fazendo com base naquilo que tem de rançoso dentro, aquilo que há arraigado e
que não abandona-se, ou baseado em quimeras, ?entende? a realidade de forma
padronizada segundo seus conceitos, algo não humano autenticamente já que a
criatura humana ao poder visionar a realidade de forma ampla, o ?faz? preso no
que não é vívido, no que não é real e presente.
O individuo em várias condicionações pode ver o real analisando o que lhe há a
volta, no desprendimento e uma condicionação e mantendo-se livre, vendo o
novo, o incitar a liberdade, já que a liberdade não pode existir quando se está
preso em apegos, vícios, sentimentalismos, hábitos, costumes proporcionado
que esses cristalizados na visão do individuo o põe à ter uma ótica que discrepa
da lucidez, no ilusorio.
A vida sem vitalidade, fluir, é algo critico, quando se a vive vagando, prisioneiro
de sí mesmo, quando anula-se o conhecimento lúcido ou a obtenção do
conhecimento lúcido do real, entendendo-o(a anulação do conhecimento),
repetindo o que já foi escrito no texto, como as pequenas coisas, por elas,
através dessas visionando.
O infinito se perde ao deter-se em algo, compreendendo o deter-se não em ter
atividades, ou ter algo, etc, mas em mantê-las atreladas psicologicamente em sí,
algo desnecessário já que a psique humana pode fluir para algo superior e
perfluir entre as coisas, âmbitos em que se vive. A conciliação do que é
autentico, ou ordem, nos mundos pessoais de cada.
É possível ver o novo ao haver o abandono de conceitos, a própria vida que se
têm, normalmente, quando se pensa a respeito, na definição, entendendo
definir como por fim, está em um conceito e não na visão da própria vida e
nesse (conceito) há o estancar, pois o psiquismo condiciona-se.
Ver algo e analisa-lo, refletir, trata-se de um benéfico agir. A consciência antes
da ação. Olhar em torno e ver a criação na natureza, nos homens, pelos homens.
Conceituar é falho, viver observar cônscio é tomar conhecimento, um quê em
que existe plena grandiosa ação, perscrutar, buscar á inquietude filosófica frente
á realidade aparente.
O não conformismo com a vida trivial em que se acomoda e desde a juventude
segue-se até a ancianidade, tragando aquilo que foi aprendido, a vida sem
apetência pelo mais que está além do querer mais, por exemplo, o belo intento
de domar-se ante o vai e vem da vida, vicissitude; ganhar campo, terreno, na
própria criatura rumando a consciência animada, pelo descobrivel, inquietude
(no bom sentido entendendo-se esta palavra), animada pela própria
consciência.
Autor: João Domínio
POSTADO POR JOÃO DOMÍNIO ÀS 5/12/2006 11:32:00 PM 0 COMENTÁRIOS
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Escritor e Poeta.