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As máximas mínimas
de toda quimera
que se faz valor forte
entre o que se deixa levar
pela intelectual sorte.
O senso, o discernimento,
onde encontram-se
na distancia em condições
diminuidas a com o do bom-senso contradição,
o mundo queda,
a humanidade segue em tal panorama de flagelo
de idéias, ademais que sequer circulam realmente nas veias.
POSTADO POR JOÃO DOMÍNIO ÀS 7/28/2007 04:27:00 PM 1 COMENTÁRIOS
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O fardo:
A paixão engano/engodo
Pelo que é medonho,
Afagado na inconsciência
De parecer, às vezes, um sonho.
POSTADO POR JOÃO DOMÍNIO ÀS 7/21/2007 10:28:00 PM 0 COMENTÁRIOS
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Mãe Divina
Morte em Marcha
A Mãe Divina, aspecto feminino de Deus dentro de cada um que vive sobre este
mundo, toda vida, átomo é um aspecto de Deus deveras importante a se render
reflexão serena segundo os bons mestres ensinam. A Mãe Divina origina a vida,
a concepção de todo e qualquer um, sendo também uma parte daquele ou do
que é gerado. A Mãe Divina é uma parte de toda e qualquer substancia, essência,
material que exista, no entanto Ela é uma parte consciente enquanto
normalmente a consciência do que vive no mundo, o filho, está adormecida e
perdida entre sonhos, ilusões e aspectos da vida.
Deus-Mãe pode orientar o filho a sair do emaranhado em que esse se encontra
muitas vezes considerando-se feliz, especialmente como se acusa quando
adormecido e sem anelo espiritual, ao arrependimento, em tal caso e em outros
onde se vejam mal aqueles infantes -filhos- que erram pelo mundo, portas se
abrem e a mão que conduz para tirar do abismo e limpar a sujeira que o Ego cria
se faz presente.
A Mãe Divina, que no cristianismo foi representada por Maria e em tantas
outras culturas recebeu outros nomes diversos, que desde eras remotas atua
sobre a vida gerando-a, fornecendo abrigo e que por inconsciência dos filhos
que esquecem-se d’Ela se faz necessário aparecerer novas representações da
sagrada Mãe, para reavivar nas partes mais profundas ou manter um elo místico
com a criadora, surgem tantas e diferentes Mães em diferentes locais, algo que
vai ao interior trazendo a presença ou lembrança da mesma, uma providencia
da Lei para que não fiquem em completa ignorância os povos. Ela é Deus em um
de seus três aspectos e não é pertencente a um povo, uma cultura ou uma
religião; pertence a liberdade e o que se faz seu filho em atos torna-se livre; livre
de tudo e unido a consciência deste grande Ser.
Um aspecto salientado por muitos é a questão da falta de devoção a Mãe de
momento a momento, quando se esquece dela e ela tem o fator de atuar
mantendo a consciência ativa, atenta para ver os defeitos, Egos que surgem,
bem como sustentar o filho quando esteja em perigo, em tentações. A oração e
devoção a Mãe é uma prática constante para se lograr o êxito.
É salientado que em geral todos são maus caracóis do Pai e o Pai também é um
aspecto em que está a Mãe, a parte feminina (Deus-Mãe). A perversidade em
que encontra-se a humanidade nos seus estados interiores transforma o mundo
em um ambiente calamitoso. Complicados nos processos do Ego de cada qual,
que condiciona e leva ao erro em que vai-se em massa a humanidade à ser auto-
destruida e um fracasso tremendo.
A Mãe Divina tem a capacidade singular, superior de poder dar ao homem a
libertação de seus processos Egóicos, de sua incoerência atinada ao erro, a
condicionação da prisão que é a visão, ação do Ego sobre a vida ou sua
inconsciência propriamente dito. A Mãe Divina tem o poder para eliminar o Ego
e liberar a porção de essência ou alma que se encontre presa dentro de tal
elemento nocivo, dessa maneira proporcionando a expressão da alma e suas
virtudes o que em relação ao mundo repercute como uma força diferente, que se
purifica e sai do círculo vicioso em que se encontra a humanidade. O Ego é o que
torna o homem perverso. A palavra perverso muitos não entendem ou acham
dura, no entanto esse vocábulo quer dizer o que está pervertido, corrompido,
adulterado, isso o que o Ego realiza ao ser criado, estar em atuação. O Ego não é
uma natureza original do homem mas uma corrupção de sua alma que é
transformada em forma fixa, deixando de ser livre e vivendo no mundo dos
sentidos inferiores, na ilusão e no sonho.
O homem é dito que possui 3% de essência ou alma e 97% de Ego que é alma
condicionada, enfrascada, quando o mesmo se dedica a eliminar aquelas formas
a que sua alma foi condicionada passa a liberar mais e mais, segundo sua
atuação, porções de essência anímica tendo como resultado o aumento de sua
consciência, auto-consciência; se é liberado 1% de essência essa já é força a mais
para prosseguir o trabalho e impulsionar. Pode soar como difícil partir de 3% de
essência a liberação de 97% de Ego, porém a essência é poderosa e pode
impulsionar o homem a seguir adiante mais e mais, muitos ratificam,
confirmam. Nesse passo gradual, paulatino, de pouco a pouco, mas constante se
vai gerando seriedade no trabalho e a firmeza no mesmo e em sua alma que se
expressa cada vez mais vão convertendo o homem em algo bem diferente do que
conhecia. É uma obra de transformação onde o apego deve ser eliminado para
ver o novo.
Os detalhes na morte do Ego são algo que o V.M. Rabolu frisou como demasiado
importantes; ater-se a notar pequenos detalhes, manifestações de tipo ou sabor
Egóico em que figuram toda classe de defeitos. Muito pode se ver em conversas
e o fundo onde saem algumas palavras e seu tom, risadas, raiva, ironia, tristeza,
justificação de erros e problemas, considerações sobre os demais ou objetos com
certo sabor que não corresponde a alma mas que só poderia aparecer de uma
fonte inferior que é o Ego. A eliminação desse proporciona ao homem a
conversão em algo real, não um lenho atirado ao mar indo de um lado a outro
sem saber o que É de fato mas sendo vitima das circunstancias. O Ego em
detalhes aparece no mínimo como mostrava o Mestre, em coisas que pareciam
insignificantes não parecendo sequer defeitos, no entanto, lá estão e ele relata
que por um detalhe se pode perder muito. Os detalhes são o que mantém a
consciência em estado mais alterado por não parecerem defeitos assim dando
continuidade o adormecimento. È um tema muito importante que foi deixado
como lição.
Sobre a Mãe Divina há um poema na primeira página (link) escrito por Dante
em seu livro “A Divina Comédia”:
Dante Alighieri
(Paraíso, canto XXXIII, vv. 1-21)