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TIPO DE AVALIAÇÃO: AV2 - Segunda Chamada

2º Período Valor: 50.0

Nome: Nº

3 º ano / Ensino Médio Turma: 203 Disciplina(s): Sociologia


Data: Professor(a): Pâmela Esteves Nota:

Valor das questões:


- Objetivas: 3.0 cada
- Discursivas: 5.0 cada

1. Segundo Locke, por que as pessoas saem de um estado de natureza e constituem uma sociedade civil?

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2. Leia o texto a seguir.

Tendo o homem nascido com um direito à liberdade perfeita e em pleno gozo de todos os direitos e privilégios da lei da
natureza, da mesma forma que qualquer outro homem ou grupo de homens no mundo; tem ele por natureza o poder
não apenas de preservar sua propriedade – ou seja, sua vida, sua liberdade, seus bens – contra as depredações e intentos
de outros homens, como também de julgar e punir as violações dessa lei por outros. [...] Sempre que qualquer número de
homens se reúne em uma sociedade de modo que cada um renuncie ao poder executivo da lei da natureza e o confie ao
público, então, e somente então, haverá uma sociedade política ou civil.

Adaptado de LOCKE, J. Segundo Tratado sobre o Governo: ensaio referente à verdadeira origem, extensão e objetivo do
governo civil. §§ 87- 88. In: LOCKE, John. Dois Tratados sobre o Governo. Tradução de Júlio Fischer. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.

Com base na leitura do texto, discorra sobre como Locke fundamenta a constituição dos direitos naturais.

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3. Qual a importância de Rousseau para educação?

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4. Leia o texto a seguir.

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Por causa da desconfiança de uns em relação aos outros nenhuma maneira de se garantir é tão razoável como a
antecipação, isto é, pela força ou pela astúcia subjugar todos os homens que puder, durante o tempo necessário para
chegar ao momento em que não veja nenhum outro poder suficientemente grande para o ameaçar. E isto não é mais do
que a sua própria conservação exige.

HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003. capítulo XIII: Da condição natural da humanidade relativamente à
sua felicidade e miséria. p. 107-108.

Com base na interpretação do texto de Thomas Hobbes, explique a fundamentação que ele, em sua obra Leviatã, confere
à instituição contratual do Estado como poder coercitivo e soberano.

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5. Explique a teoria da tripartição do poder de Montesquieu:

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6. Com o Contratualismo tornou-se comum identificar teorias muito diversas entre si. Por isso, a possiblidade de definir,
de modo adequado, corrente tão complexa do pensamento ocidental depende quer da adoção de perspectivas e ângulos
diversos, quer do seu conforto com as soluções dadas ao problema da ordem política por outras correntes de
pensamento.

DICIONÁRIO DE POLÍTICA, por Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco Paquino. Brasília: Editora Universidade de
Brasília, 1986, p.272.

O Contratualismo, como é afirmado acima, engloba uma série de teorias políticas. Qual a principal característica em
comum dessas teorias? Cite três autores que podem ser vinculados à corrente contratualista.

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7. Apresente duas diferenças entre o pensamento político de Hobbes e Rousseau:

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8. 

“O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais
escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá
sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos
possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum
considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não
existe bem público, nem corpo político.” 

(Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.)

Sobre Do Contrato Social, publicado em 1762, e seu autor, é correto afirmar que:

a) Rousseau, um dos grandes autores do Iluminismo, defende a necessidade de o Estado francês substituir os impostos
por contratos comerciais com os cidadãos.   

b) A obra inspirou os ideais da Revolução Francesa, ao explicar o nascimento da sociedade pelo contrato social e pregar a
soberania do povo.   

c) Rousseau defendia a necessidade de o homem voltar a seu estado natural, para assim garantir a sobrevivência da
sociedade.   

d) O livro, inspirado pelos acontecimentos da Independência Americana, chegou a ser proibido e queimado em solo
francês.   

9. De acordo com algumas teorias políticas, a formação do Estado é explicada pela renúncia que os indivíduos fazem de
sua liberdade natural quando, em troca da garantia de direitos individuais, transferem a um terceiro o monopólio do
exercício da força. O conjunto dessas teorias é denominado de  

a) liberalismo.    

b) despotismo.    

c) socialismo.    

d) anarquismo.   

e) contratualismo.   

  

10. A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que, embora por vezes se encontre
um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se
considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro homem não é suficientemente considerável para que um
deles possa com base nela reclamar algum benefício a que outro não possa igualmente aspirar. 

HOBBES, T. Leviatã. São Paulo Martins Fontes, 2003

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Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois homens desejavam o mesmo objeto, eles

a) exerciam a solidariedade.   

b) recorriam aos clérigos.   

c) consultavam os anciãos.   

d) apelavam aos governantes.   

e) entravam em conflito.   

  

11. Para Thomas Hobbes, os seres humanos são livres em seu estado natural, competindo e lutando entre si, por terem
relativamente a mesma força. Nesse estado, o conflito se perpetua através de gerações, criando um ambiente de tensão
e medo permanente. Para esse filósofo, a criação de uma sociedade submetida à Lei, na qual os seres humanos vivam em
paz e deixem de guerrear entre si, pressupõe que todos renunciem à sua liberdade original. Nessa sociedade, a liberdade
individual é delegada a um só dos homens que detém o poder inquestionável, o soberano. 

Fonte: MALMESBURY, Thomas Hobbes de. Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Trad. João
Paulo Monteiro; Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Editora NOVA Cultural, 1997.

A teoria política de Thomas Hobbes teve papel fundamental na construção dos sistemas políticos contemporâneos que
consolidou a (o)

a) Monarquia Paritária.   

b) Despotismo Soberano.   

c) Monarquia Republicana.   

d) Monarquia Absolutista.   

e) Despotismo Esclarecido.   

  

12. Leia o fragmento a seguir, extraído do Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, de Rousseau: 

“É do homem que devo falar, e a questão que examino me indica que vou falar a homens, pois não se propõem questões
semelhantes quando se teme honrar a verdade. Defenderei, pois, com confiança a causa da humanidade perante os
sábios que a isso me convidam e não ficarei descontente comigo mesmo se me tornar digno de meu assunto e de meus
juízes”.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo:
Martins Fontes, 1999, p.159.

A partir da teoria contratualista de Rousseau, assinale a alternativa que representa aquilo que o filósofo de Genebra
pretende defender na obra.

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a) Que a desigualdade social é permitida pela lei natural e, portanto, o Estado não é responsável pelo conflito social.   

b) Que a desigualdade social é autorizada pela lei natural, ou seja, que a natureza não se encontra submetida à lei.   

c) Que no estado natural existe apenas o direito de propriedade.   

d) Que a desigualdade moral ou política é uma continuidade daquilo que já está presente no estado natural.   

e) Que há, na espécie humana, duas espécies de desigualdade: a primeira, natural, e a segunda, moral ou política.    

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