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PROATIVA DO PARÁ / GRUPO EBD

ERICK RUAN DE ALMEIDA TAVARES

TEMA: FORMAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE RENDA/TRABALHO

Belém/Pará
2022
Com a pandemia de coronavírus ocorrida no fim do ano de 2019 e com as políticas de
lockdown e fechamento de comércios para diminuírem o avanço da contaminação pelo
vírus, viu-se um aumento da inflação, do desemprego e da fome nas famílias brasileiras,
fazendo com que as mesmas tivessem que tomar atitudes empreendedoras para
poderem se sustentar.
Mesmo com políticas públicas de distribuição de renda como o Auxílio Brasil e o Auxílio
Gás para as famílias mais carentes, estas ações se mostraram insuficientes em combater
a fome e a insegurança alimentar. Tornou-se notória as notícias e reportagens de famílias
tendo que ir comprar ossadas e resto de cortes nos açougues da periferia brasileira.
Logo, tornou-se ainda mais necessário o espírito empreendedor nas pessoas
responsáveis pelo sustento de cada família, não só mais nas famílias de baixa renda, mas
também nas de classe média. As pessoas tiveram que identificar seus pontos fortes e
criar formas de vender a sua força de trabalho, e assim muitos entraram no ramo de
delivery, motorista de aplicativo, moto-taxistas, perueiros, web designers, artistas de rua,
etc…
E um dos meios que as famílias têm utilizado para obterem renda e sustentar-se, é a tal
Economia Solidária, uma forma de produção, consumo e venda centrada na valorização
do ser humano e não do dinheiro. É fundamentada nos processos associatividade e
cooperação entre os stakeholders, ou seja, os envolvidos na operação, um meio
encontrado como alternativa para a democratização da economia e da libertação do
sistema alienante da economia capitalista e sua valorização excessiva do capital e do
consumismo desenfreado.
Ademais, a Economia Solidária possui um caráter multipolar, envolvendo a política,
economia, ecologia e a cultura. Isto acontece porque além de ter a função de geração e
distribuição de renda, a Economia Solidária também visa construir um ambiente mais
justo e sustentável.
Entretanto, não podemos confundir a Economia Solidária com o "Terceiro Setor", visto
que ele não tem a função de inibir os deveres do estado para com a sociedade e nem
tomar para si. Como exemplos de Economia Solidária, podemos citar: Associações,
cooperativas de consumo, clubes de troca, redes, complexos cooperativos; Agricultores
que se juntam, trocam idéias e crescem, passando a produzir mais e melhor; Grupos de
costureiras, bordadeiras, doceiras, que produzem com capricho tudo o que fazem, que
são criações próprias; Cooperativas de catadores (também chamados de coletores de
materiais recicláveis), que se juntaram para coletar, reciclar e transformar o lixo e Pessoas
e grupos que, em vez de vender, trocam entre si o que produzem.
Empresas com este tipo de economia, tem uma administração democrática, onde todos
os sócios e responsáveis participam do processo de tomada de decisão. E uma das
características mais importantes de um trabalhador autônomo ou microempreendedor é a
capacidade de identificar as necessidades da sua região, e assim criar ou oferecer
produtos de acordo com esta necessidade.
Um exemplo deste espírito proativo é a fechadura Tumbler. Na idade média percebia-se
a necessidade de um modo de se manter seguro os objetos de alto valor e as moedas em
viagens. Tumbler, notando essa necessidade, criou um modelo de fechadura
revolucionário, um modelo que usamos até hoje e é notório por sua segurança.
Nisto, percebemos a importância de ter um espírito empreendedor, o mundo gira em
torno das necessidades e do dinheiro, logo para obter mais recursos é necessário trocar
um serviço ou produto que venha saciar as necessidades da sociedade. Aliás, a
ferramenta 5W2H se mostra como uma ferramenta importantíssima para o planejamento
de uma decisão, logo, é necessário usar essa ferramenta na hora de identificar as
necessidades e de como irá se tomar a decisão do novo empreendimento.

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