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Relatório Quadrimestral
Indicadores Nacionais do Setor Elétrico:
RIO DE JANEIRO
1
ÍNDICE
ÍNDICE DE GRÁFICOS......................................................................................................................3
ÍNDICE DE TABELAS........................................................................................................................4
ABREVIATURAS E SIGLAS..............................................................................................................5
SUMÁRIO EXECUTIVO ....................................................................................................................6
INDICADORES DO SETOR ELÉTRICO ..........................................................................................9
1 MATRIZ ELÉTRICA ...........................................................................................................................9
2 LEILÕES ........................................................................................................................................11
2.1 Noticias.................................................................................................................................11
2.2 Leilão de Transmissão ...........................................................................................................11
2.3 Leilão de Ajuste.....................................................................................................................15
3 GERAÇÃO ......................................................................................................................................16
3.1 Geração Hídrica....................................................................................................................17
3.2 Geração Térmica...................................................................................................................17
3.3 Geração Nuclear ...................................................................................................................19
3.4 Itaipu.....................................................................................................................................20
4 FLUXO DE ENERGIA ELÉTRICA ENTRE OS SUBSISTEMAS ...................................................................23
4.1 Intercambio entre as Regiões Brasileiras ...............................................................................23
4.2 Intercâmbio Internacional......................................................................................................24
5 NÍVEL DOS RESERVATÓRIOS ...........................................................................................................26
5.1 Energia Armazenada por Subsistema .....................................................................................26
5.2 Energia Natural Afluente por Subsistema...............................................................................28
6 CARGA ..........................................................................................................................................29
6.1 Carga de Energia no Sistema Interconectado.........................................................................29
6.2 Carga de Demanda no Sistema Interconectado ......................................................................30
7 CONSUMO......................................................................................................................................32
7.1 Consumo Total ......................................................................................................................32
7.2 Consumo por Região e Segmento ...........................................................................................33
7.3 Resultados Preliminares do BEN 2012...................................................................................37
7.4 Demanda de Energia Elétrica nos Próximos 10 Anos .............................................................38
8 MERCADO SPOT ........................................................................................................................40
8.1 Notícias.................................................................................................................................40
REFERENCIAS .................................................................................................................................42
GLOSSÁRIO DOS TERMOS TÉCNICOS .......................................................................................44
2
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Oferta Interna de Energia Elétrica por Fonte (em %), 2012........................... 9
Gráfico 2: Evolução Mensal da Geração de Energia Elétrica, por fonte, no SIN (GWh)
................................................................................................................................... 16
Gráfico 3: Geração Mensal de Energia Hídrica por Subsistema Jan-2000 a Jun-2012,
(GWh) ........................................................................................................................ 17
Gráfico 4: Geração de Energia Térmica por Subsistema. Jan-2000 a Jun-2012 (GWh) 18
Gráfico 5: Geração de Energia Nuclear, Jan-2000 a Jun 2012 (em GWh) .................... 19
Gráfico 6: Energia Gerada pela Usina de Itaipu, Jan-2000 a Jun-2012 (em GWh) ...... 21
Gráfico 7: Intercâmbio de Eletricidade entre as Regiões Brasileiras, Jan-2000 a Jun-
2012 (em GWh) .......................................................................................................... 24
Gráfico 8: Intercâmbio de Eletricidade Internacionais, Jan-2000 a Jun-2012 ............... 25
(em GWh)................................................................................................................... 25
Gráfico 9: Armazenamento de Energia Mensal por Subsistema, Jan- 2000 a Jul-2012
(%).............................................................................................................................. 27
Gráfico 10: Energia Natural Afluente por Região. Mai-2001 a Jun-2012..................... 28
(em MW médios) ........................................................................................................ 28
Gráfico 11: Evolução da Carga de Energia no Sistema Interconectado, Jan-2000 a Jun-
2012 (em GWh) .......................................................................................................... 30
Gráfico 12: Evolução da Carga de Demanda no Sistema Interconectado, Jan-2000 a Jun-
2012 (em GWh) .......................................................................................................... 31
Gráfico 13: Evolução do Consumo por Segmento e Total (GWh), Set-2006 a Jun-2012
................................................................................................................................... 33
Gráfico 14: Região Norte – Consumo Setorial de Eletricidade, Set-2006 a Jun-2012
(GWh) ........................................................................................................................ 34
Gráfico 15: Região Nordeste – Consumo Setorial de Eletricidade, Set-2006 a Jun-2012
(GWh) ........................................................................................................................ 35
Gráfico 16: Região Sudeste – Consumo Setorial de Eletricidade, Set-2006 a Jun-2012
(GWh) ........................................................................................................................ 36
Gráfico 17: Região Centro-Oeste – Consumo Setorial de Eletricidade, Set-2006 a Jun-
2012 (GWh)................................................................................................................ 36
Gráfico 18: Região Sul – Consumo Setorial de Eletricidade, Set-2006 a Jun-2012
(GWh) ........................................................................................................................ 37
Gráfico 19: Evolução do Preço Médio Mensal de Energia no Mercado Spot, Maio de
2003 a Junho de 2012 (em R$/MWh) .......................................................................... 41
3
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Matriz de Energia Elétrica (Julho de 2012) .................................................. 10
Tabela 2: Resultado do Leilão de Transmissão – 02/2012............................................ 12
Tabela 3: Resultado do Leilão de Transmissão – 03/2012............................................ 13
Tabela 5: Demanda Máxima Instantânea (MW) .......................................................... 31
Tabela 6: Projeções da Demanda Total de Energia Elétrica e do PIB........................... 38
Tabela 7: Projeções do Consumo Total de Eletricidade por Classe (mil GWh) ............ 39
4
ABREVIATURAS E SIGLAS
IE – Instituto de Economia
5
SUMÁRIO EXECUTIVO
6
O comportamento dos reservatórios das hidrelétricas que compõem o sistema
elétrico brasileiro será tratado na sexta seção. Estão disponíveis dados sobre
armazenamento total de energia nos reservatórios por subsistema; percentual de
capacidade máxima dos reservatórios; energia natural afluente por subsistema.
O Brasil detinha, até julho de 2012, 2.647 usinas, de diferentes fontes de energia.
A energia hidrelétrica representava 65,6% do total do país, com uma capacidade total de
geração de aproximadamente 83.002 MW. O gás natural participava com 10,6% do
total. As usinas abastecidas por biomassa participavam com 7,4% e eólica com 1,2%.
7
Neste caso, houve redução de 27,73 pontos em relação à energia afluente registrada no
período homônimo de 2011.
8
INDICADORES DO SETOR ELÉTRICO
1 Matriz Elétrica
De acordo com os resultados preliminares do Balanço Energético Nacional
(BEN, 2012), divulgado pela EPE, a participação de renováveis na produção de
eletricidade ampliou-se em 2,5 pontos percentuais em 2011, atingindo 88,8%. Houve
redução na produção de bioeletricidade (a partir da biomassa da cana). Em decorrência
das condições hidrológicas favoráveis, em 2011, a produção de hidroeletricidade
aumentou 6,1%. O destaque ficou por conta da expansão da geração de energia eólica,
mais de 24,3%. Em termos de repartição da oferta interna de energia as renováveis
tiveram uma participação de 44,1% (biomassa da cana (15,7%), hidráulica e eletricidade
(14,7%), lenha e carvão vegetal (9,7%) e lixívia e outras renováveis (4,1%) e, as não
renováveis de 55,9% (petróleo e derivados (38,6%), gás natural (10,1%), carvão mineral
(5,6%) e urânio (1,5%).
Gráfico 1: Oferta Interna de Energia Elétrica por Fonte (em %), 2012
Petróleo; 5,7
Importação; 6,5
Hidro; 65,6
Gás; 10,6
Carvão 1,6
Nuclear; Mineral; 1,5
Biomassa;
Eólica; 1,2 7,4
9
relação às unidades instaladas, no período, o destaque foi para as hidrelétricas (29) e
para as térmicas a óleo diesel, 27 novas unidades.
10
2 Leilões
É por meio de licitação na modalidade de leilões que as concessionárias, as
permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica do
Sistema Interligado Nacional (SIN), devem garantir o atendimento a totalidade de seu
mercado no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), de acordo com o Decreto nº
5.163/2004, artigo 11º e Lei nº 10.848/2004, artigo 2º.
2.1 Noticias
Os Leilões de Energia A-3 e A-5 de 2012 tiveram, no dia 25 de maio, suas datas
de realização alteradas, por meio de portarias do Ministério de Minas e Energia
publicadas no Diário Oficial da União. O Leilão A-3/2012 foi adiado para 11 de
outubro, de acordo com a Portaria n° 312/2012, enquanto a Portaria nº 313/2012
postergou a realização do Leilão A-5/2012 para o dia 25 de outubro. Ambas as Portarias
também reabrem os prazos de cadastramento de empreendedores interessados em
participar dos certames junto à EPE. Os novos prazos são:
11
E entraram na etapa de “viva voz”. Porém como não houve lances adicionais que
apresentaram melhor oferta (RAP menor), os lotes foram encerrados na primeira fase
(entrega de “envelopes fechados”). Os lotes C, D, e E foram finalizados na primeira
fase.
12
participante se inscreveu para apresentar proposta. Apesar disso, as 3 propostas
vencedoras tiveram deságio. Esse fato deveu-se a um novo procedimento do leilão,
segundo o qual a submissão de propostas financeiras teve que ser feita antes da
realização do certame, no ato da apresentação das garantias financeiras. Os proponentes,
portanto, não teriam como saber o quão concorrido seria cada lote. A Tabela 3 apresenta
o resultado do leilão.
RAP RAP
Lote DESÁGIO DESÁGIO PROPONENTE
MÁXIMA VENCEDORA
(R$) (%) VENCEDOR
(R$) (R$)
Lote
8.816.000,00 - - -
Sem proposta
D
13
O leilão apresentou um deságio baixo relativo à RAP Máxima. Três dos seis
empreendimentos (lotes A, C e E) foram arrematados pela RAP Máxima. O desconto
médio ponderado obtido no certame foi de 1,04%.
RAP RAP
Lote DESÁGIO DESÁGIO PROPONENTE
MÁXIMA VENCEDORA
(R$) (%) VENCEDOR
(R$) (R$)
Consorcio BAL –
Eletrosul Centrais
Elétricas S.A. (51%)
Lote A 77.417.970,00 77.417.970,00 0,00 0,00% e Companhia
Estadual de Geração
e Transmissão de
Energia Elétrica
(49%)
Elecnor
Lote B 3.096.180,00 3.096.000,00 180,00 0,00% Transmissão de
Energia S.A.
Transmissora
Lote E 3.738.970,00 3.738.970,00 0,00 0,00% Aliança de Energia
Elétrica S.A.
14
questões fundiárias. O diretor executivo da Abrate, César de Barros Pinto, disse que
nunca viu isso acontecer (leilão sem deságio em quase todos os lotes). Ele esperava um
deságio médio na ordem de 35%. Segundo ele “o investidor está dando um recado para
o regulador”.
15
3 Geração
A presente seção apresenta o quadro geral de Geração de Energia no Sistema
Interligado Nacional desde o ano 2000, para se ter um panorama de como se comportou
o sistema frente a crise energética de 2001 e se já houve a recuperação dos níveis de
geração registrados no período anterior a crise. Neste relatório, em especial, a análise
será centrada no período de janeiro a julho de 2012.
50.010,00
40.010,00
30.010,00
20.010,00
10.010,00
10,00
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
16
3.1 Geração Hídrica
No primeiro semestre de 2012 a geração de energia elétrica, a partir de fontes
hídricas, alcançou 230.344,84 GWh. Este valor é 2,48 pontos acima da quantidade
gerada no mesmo período de 2011, quando o total gerado por esta fonte foi de
224.762,07 GWh.
46.000,00
41.000,00
36.000,00
31.000,00
26.000,00
21.000,00
16.000,00
11.000,00
6.000,00
1.000,00
2 0 00
2 0 01
2 0 02
2 0 03
2 0 04
2 0 05
2 0 06
2 0 07
2 0 08
2 0 09
2 0 10
2 0 11
2 0 12
Sudeste/CO Sul Norte Nordeste SIN
17
O governo federal acionou as termelétricas para poupar água dos reservatórios
devido à seca no sul. Esta operação terá impacto no reajuste da conta de luz no próximo
ano. Quanto mais tempo as térmicas funcionarem, maior o impacto na conta. De acordo
com Hermes Chipp, diretor do ONS, o custo adicional do funcionamento das térmicas
pode chegar a R$ 700 milhões este ano.
5.000,00
4.000,00
3.000,00
2.000,00
1.000,00
0,00
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
18
3.3 Geração Nuclear
O Setor Nuclear Brasileiro possui duas Usinas em operação atualmente, as
usinas de Angra 1 (657 MW) e Angra 2 (1.350 MW), ambas localizadas na região
Sudeste, no município de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. A Usina de
Angra 3 começou a ser construída em 2010, o que aumentará a capacidade instalada
nuclear brasileira para 3.412 MW de potência.
1.200,00
1.000,00
800,00
600,00
400,00
200,00
Abril
Fevereiro
Março
Maio
Janeiro
Junho
Agosto
Outubro
Novembro
Dezembro
Julho
Setembro
19
Angra 3, de abastecer 60% do mercado elétrico do Rio de Janeiro com energia elétrica
gerada pela fonte nuclear.
3.4 Itaipu
A Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior hidrelétrica em operação no mundo, é
um empreendimento binacional desenvolvido em conjunto pelo Brasil e pelo Paraguai.
A capacidade instalada da usina é de 14.000 MW, com 20 unidades geradoras de 700
MW cada.
1
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-04-01/brasil-completa-30-anos-de-uso-da-energia-nuclear-
com-avancos-tecnologicos-e-criticas
2
http://www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/noticia/itaipu-crava-novo-recorde-historico-do-semestre
20
2008, ano do recorde anterior, quando a geração semestral foi de 47,816 milhões de
MWh. O volume produzido em junho também foi recorde para o sexto mês do ano. A
geração chegou a 8,528 milhões de MWh, 4,8% maior que os 8,140 milhões de MWh
de junho de 2008, o recorde anterior.
A nova marca semestral consolida ainda mais a Itaipu como a maior hidrelétrica
em produção de energia limpa e renovável do planeta. O bom desempenho acompanha
uma tendência registrada desde o início do ano. Desde quando entrou em operação, em
maio de 1984, a Itaipu produziu até primeiro de julho um total de 1.988.869.352 de
MWh.
8.000,00
7.000,00
6.000,00
5.000,00
4.000,00
Abril
Fevereiro
Março
Maio
Janeiro
Junho
Julho
Agosto
Outubro
Novembro
Dezembro
Setembro
3
http://www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/noticia/itaipu-comemora-38-anos-voltada-para-novos-
desafios
21
No dia 17 de maio de 2012, a usina de Itaipu, recordista mundial em geração de
energia limpa e renovável, comemorou 38 anos com uma visão de futuro voltada para
novos desafios. A construção de Itaipu representou um desafio político, diplomático,
econômico e de engenharia sem precedentes. Hoje, o desafio da empresa vai além da
produção de energia com qualidade e eficiência. Itaipu, que ampliou sua missão para
impulsionar o desenvolvimento social, econômico e turístico sustentável do Brasil e do
Paraguai, agora também tem uma visão de futuro de longo prazo.
22
4 Fluxo de Energia Elétrica entre os Subsistemas
Os dados presentes nos gráficos permitem a análise dos intercâmbios e da
destinação da energia elétrica entre os subsistemas do SIN e do intercambio
internacional de janeiro de 2000 a julho de 2012.
23
Gráfico 7: Intercâmbio de Eletricidade entre as Regiões Brasileiras, Jan-
2000 a Jun-2012 (em GWh)
3.000,00
2.000,00
1.000,00
0,00
-1.000,00
-2.000,00
-3.000,00
-4.000,00
-5.000,00
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Sul / Sudeste/Centro-Oeste Norte/ Sudeste/Centro-Oeste Norte/ Nordeste Sudeste/Cento-Oeste / Nordeste
24
localizada entre a SE Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, e a Central Hidrelétrica
Acaray. A Resolução Autorizativa ANEEL nº 91/2005 autoriza a COPELG a importar e
exportar energia elétrica, mediante intercâmbio elétrico entre o Brasil e o Paraguai, via
conversora Acaray.
(em GWh)
3.000,00
2.000,00
1.000,00
0,00
-1.000,00
-2.000,00
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
25
5 Nível dos Reservatórios
Este tópico aborda a evolução das condições dos reservatórios das hidrelétricas
do sistema hidrelétrico brasileiro no período de janeiro a abril de 2011, desagregando-os
pelos quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Norte e Nordeste.
26
Gráfico 9: Armazenamento de Energia Mensal por Subsistema, Jan- 2000 a
Jul-2012 (%)
120,00
100,00
80,00
60,00
40,00
20,00
0,00
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Sudeste/CO Sul Norte Nordeste
27
de realização de operações de controle de cheias neste ciclo que se inicia. Até aquele
momento, o ONS trabalhava com o cenário de normalidade para o período chuvoso no
Sul e Sudeste.
(em MW médios)
100.000,00
90.000,00
80.000,00
70.000,00
60.000,00
50.000,00
40.000,00
30.000,00
20.000,00
10.000,00
0,00
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
28
6 Carga
6.1 Carga de Energia no Sistema Interconectado
A Carga de Energia refere-se à quantidade de energia requisitada pelo Sistema
num determinado período de tempo, composta do consumo mais as perdas. A carga de
energia do Sistema Interligado Nacional registrada, entre janeiro e junho de 2012, foi de
353.772,1 MW médios, o que representou um aumento de 5,28 em comparação com o
mesmo período de 2011, quando a carga de energia do SIN foi de 336.025,3 MW
médios, conforme o Gráfico 11. Em junho, a carga no SIN atingiu 56.109,7 MW
médios, crescimento de 4,2% frente a junho de 2011. Na comparação com maio deste
ano, houve queda de 1,1% na carga de energia. No acumulado dos últimos 12 meses, o
SIN apresentou uma variação positiva de 3,8% em relação ao período de 12 meses
imediatamente anteriores.
29
No Subsistema Norte, a carga de energia caiu 2,3% em junho deste ano ante
igual mês do ano passado, para 3.934,1 MW médios. Com relação a maio de 2012, a
queda foi de 4,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, a carga de energia no Norte
apresentou uma variação positiva de 4,1%.
60.000,0
50.000,0
40.000,0
30.000,0
20.000,0
10.000,0
0,0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Sudeste/CO Sul Norte Nordeste SIN
30
No Norte, a carga de demanda verificada em junho (4.572,3 MWh/h) foi 1,5%
inferior ao ocorrido no mesmo mês do ano anterior e ligeiramente superior ao ocorrido
no mês anterior (4.519,4 MWh/h).
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Sudeste/CO Sul Norte Nordeste SIN
4
http://www.ons.org.br/download/analise_carga_demanda/Boletim%20Mensal%20201206.pdf
31
7 Consumo
A importância deste indicador, que mede o consumo faturado total, por setor e
por região, está na possibilidade de uma análise mais desagregada das tendências e
características do consumo de energia elétrica no Brasil. Ele também indica as
necessidades de investimentos. Este tópico está organizado da seguinte forma: primeiro,
serão apresentadas as tabelas e gráficos de consumo faturado total, depois por região e
consumo faturado por setor e por fim o consumo total por subsistema.
De acordo com o novo PDE nos próximos dez anos a demanda total de energia
do país deverá crescer em mais de 60%. Em 2020 dois terços do consumo total virão
dos setores industrial e de transportes. No que diz respeito especificamente à energia
elétrica, o plano considera que a eletricidade economizada nos próximos 10 anos será
equivalente a produção de uma hidrelétrica de 7.000 MW (capacidade superior a das
usinas do Complexo do Rio Madeira)
32
Gráfico 13: Evolução do Consumo por Segmento e Total (GWh), Set-2006 a
Jun-2012
43.000
38.000
33.000
28.000
23.000
18.000
13.000
8.000
3.000
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Residencial Industrial Comercial Outros Total
33
Gráfico 14: Região Norte – Consumo Setorial de Eletricidade, Set-2006 a
Jun-2012 (GWh)
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Residencial Industrial Comercial Outros Total
Desde o início deste ano a região Nordeste tem apresentado desempenho forte e
consistente no consumo de eletricidade no setor comercial, especialmente nos estados
de Pernambuco e do Ceará. Embora a variação no consumo em Pernambuco tenha sido
influenciada por uma base de comparação deprimida (em maio de 2011, fortes chuvas
chegaram a afetar o funcionamento do comércio local), boa parte do aumento do
consumo reflete o comportamento vigoroso das vendas no comércio pernambucano. De
fato, até abril, o subsetor acumulou expansão de 7% no ano. No Ceará, o consumo de
energia está em linha com o dinamismo que vem apresentando a economia estadual.
Enquanto a base de consumidores comerciais cresce, em média, 2,4% no Nordeste, no
Ceará esta ampliação tem ocorrido à taxa de 3,2%. Estes resultados são convergentes
com os dados do Caged/MTE: 85% do total de postos de trabalho criados no Ceará nos
últimos 12 meses estão nas atividades de comércio e de serviços; já no Nordeste, a
contribuição desses setores tem sido menor, em torno de 70%.
34
estados, houve elevação do consumo de eletricidade. Eventos como esses movimentam
o setor de comercio e de serviços nas cidades onde se realizam, sobretudo os segmentos
de alimentação e hospedagem.
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Residencial Industrial Comercial Outros Total
35
Gráfico 16: Região Sudeste – Consumo Setorial de Eletricidade, Set-2006 a
Jun-2012 (GWh)
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Residencial Industrial Comercial Outros Total
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
36
7.2.5 Região Sul
Em maio, no consumo residencial, o destaque foi o caso do Paraná: o consumo
de eletricidade recuou 3,2%, pesando no resultado o efeito do calendário de faturamento
e também da base bastante elevada em 2011, quando o consumo cresceu 15%.
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Residencial Industrial Comercial Outros Total
O maior aumento relativo no consumo final significa que houve redução nas
perdas na transformação (gasto de energia para produzir energia elétrica a partir de
fontes primárias) e na transmissão e distribuição da energia produzida. O índice de
perdas totais em 2011 situou-se em 15,4%.
37
eletrificação da economia brasileira, tendência esta que, de resto, se verifica nas
principais economias de países em desenvolvimento.
Fonte: EPE5,6
http://www.epe.gov.br/mercado/Documents/S%C3%A9rie%20Estudos%20de%20Energia/20120104_1.p
df
6
http://www.epe.gov.br/imprensa/PressReleases/Forms/PressRelease.aspx
38
Tabela 7: Projeções do Consumo Total de Eletricidade por Classe (mil GWh)
Fonte: EPE
39
8 MERCADO SPOT
O cálculo da média mensal do preço do MAE por submercado considera os
preços semanais por patamar de carga leve, médio e pesado, ponderado pelo número de
horas em cada patamar e em cada semana do mês.
8.1 Notícias
No mês de maio o preço da energia elétrica de fonte convencional para entrega,
no curto prazo, para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, teve queda de 6%
interrompendo a sequência de alta dos três meses anteriores e, fechou o mês a R$
191,91 MWh. Essa redução está relacionada à melhoria da afluência na região Sul e
Sudeste.
40
liquidez entre as negociações efetuadas. Os índices BRIX são divulgados diariamente
em R$/MWh no site www.brix.com.br.
505
405
305
205
105
5
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Sudeste/Centro-Oeste Sul Nordeste Norte
41
REFERENCIAS
[1] Capacidade Instalada
https://ben.epe.gov.br/
[2] Carga
http://www.ons.org.br/historico/carga_propria_de_energia.aspx
http://www.ons.org.br/historico/carga_propria_de_demanda.aspx
http://www.ons.org.br/analise_carga_demanda/201206_junho.aspx
[3] Consumo
http://www.epe.gov.br/ResenhaMensal/Forms/EPEResenhaMensal.aspx
[4] Geração
http://www.ons.org.br/historico/geracao_energia.aspx
http://www.ons.org.br/historico/intercambio_entre_regioes.aspx
http://www.ons.org.br/resultados_operacao/index.aspx
[6] Leilões
http://www.acendebrasil.com.br/site/paginas/leiloes.asp
http://www.acendebrasil.com.br/site/paginas/Leiloes_Transmissao.asp
http://www.aneel.gov.br//aplicacoes/editais_transmissao/edital_transmissao.cfm
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/OperacaoCapacidadeBrasil.asp
http://www.ccee.org.br/portal/faces/pages_publico/o-que-
fazemos/produtos/precos/precos_medios?_afrLoop=299178523473000&_afrWindowM
ode=0&_afrWindowId=v5z1gel4_26#%40%3F_afrWindowId%3Dv5z1gel4_26%26_af
rLoop%3D299178523473000%26_afrWindowMode%3D0%26_adf.ctrl-
state%3Dv5z1gel4_46
https://www.brix.com.br/press_releases.jhtml
42
[9] Reservatórios
http://www.ons.org.br/historico/energia_natural_afluente.aspx
http://www.ons.org.br/historico/energia_armazenada.aspx
43
GLOSSÁRIO DOS TERMOS TÉCNICOS
Carga de um Sistema Elétrica - Montante total dos requisitos de demanda de
potência associados a uma empresa ou subsistema em determinado instante.
Hz - Hertz (Freqüência).
44
Limite de Confiabilidade - Valor de uma ou mais grandezas a partir do qual
estão esgotados todos os recursos para atendimento com segurança, do sistema ou de
uma área.
45
Rede Complementar - Rede fora dos limites da rede básica, cujos fenômenos
que nela ocorrem têm influência significativa na rede básica.
46