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MATERIAL DE ESTUDO – CAPÍTULO 2 – NIVEL 3 – EAD

AULA 3 : CONSTRUÇÃO DO SOLO SAGRADO DE GUARAPIRANGA

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No jardim do Paraíso purificam-se as almas das pessoas que foram maculadas pelas
impurezas deste mundo.

Por meio do rádio e dos jornais, tomamos conhecimento de que atualmente a


sociedade está por demais repleta de absurdos, (...) podemos igualmente eumerar a
corrupção de funcionários públicos, homicídios, roubos, fraudes e golpes, assaltos,
suicídios individuais e de toda a família, tuberculose, problemas de doenças contagiosas,
escassez de alimentos, crise habitacional, dificuldades financeiras, sofrimento em
decorrência de pesados impostos. As coisas boas são tão poucas quanto as estrelas ao
amanhecer. Então surge uma dúvida: por que a sociedade chegou a esse ponto?
Realmente, pode ser que existam muitas causas. Em suma, diríamos que essa
situação é decorrente do declínio do nível do ser humano e de sua decadência moral.
(...) Objetivando contribuir de forma diferente para a solução dessa situação difícil,
estou colocando em ação um plano detalhado.
Trata-se, primeiramente, das diversões em geral. Naturalmente, em qualquer
época, o povo necessita de entretenimento. Na sociedade atua, entretanto, a maioria
delas é por demais vulgar. De fato, teatro, cinema, esporte, jogo de tabuleiro, xadrez
são diversões aceitáveis, mas acho que se fazem necessárias recreações de nível ainda
mais elevado. É com esse objetivo que nossa Igreja está construindo os Protótipos do
Paraíso Terrestre, nas cidades de Hakone e Atami. Conforme escrevi várias vezes, nesses
locais será construído o Paraíso Ideal, onde se acham perfeitamente harmonizadas a
beleza natural e a beleza criada pelo ser humano. (...) as pessoas ao visitá-los, ficam
encantadas com a atmosfera tão diferente do mundo trivial e infernal ao qual estão
acostumadas e, evidentemente, esquecendo-se de tudo, até sentem estar sobre as
nuvens.
(...) falarei a respeito do Protótipo de Atami, que atualmente se encontra em
plena construção. No jardim, (...) estão sendo plantados arbustos e árvores que dão
flores, como ameixeiras, cerejeiras, azaleias, mescladas com árvores verdejantes.
Também está em fase de preparação a construção de canteiros de flores com as mais
diversas variedades. Ao observarmos não só a beleza que encantará nossos olhos na
primavera, mas também o panorama espetacular da Baía de Sagami, que se pode
avistar ao fundo, creio que não seria exagero dizer que o Protótipo de Atami é um
grandioso e ideal “ Jardim do Éden”, situado no melhor local da cidade de Atami. (...)
Por conseguinte, qualquer pessoa que visite o local purificará seu espírito maculado
pelas condições do mundo, e sua alma, completamente árida, será regada na própria
fonte. Assim revigorada, seu trabalho renderá mais e, naturalmente, sua moral também
se elevará. Portanto, a contribuição que o Protótipo do Paraíso prestará ao sentimento
das pessoas em geral será inestimável.
Coletânea Alicerce do Paraíso, v.5, “ A respeito do Paraíso
Terrestre,” 1º de janeiro de 1952
( Em O pão nosso de cada dia, p.98-100, 2ª ed, 2020 – Poema 27)
A aquisição do terreno

Na década de 1970, a Igreja Messiânica Mundial do Brasil (IMMB) passou


definitivamente a alcançar os lares brasileiros, rompendo barreiras lingüísticas e
culturais que marcaram os anos iniciais de difusão no Brasil, quando se desenvolveu,
principalmente, entre japoneses e seus descendentes. No sentimento dos reverendos
e ministros da época, já havia o sonho de um dia construir-se, em terras brasileiras, um
Solo Sagrado, a exemplo dos protótipos construídos por Meishu-Sama no Japão.
Em 25 de setembro de 1974, logo após o retorno ao Japão da comitiva que
acompanhou a Líder Espiritual, Itsuki Okada ( 1927 -2013) em sua primeira visita
missionária ao Brasil, foi adquirido um terreno com 327.500 m2 às margens da represa
de Guarapiranga, uma área de Mananciais na Zona Sul do município de São Paulo.
Nesse período , intensificaram-se as dedicações de membros de diversas igrejas
do Brasil em Guarapiranga, uma vez que a construção da nova Sede Central era parte
do objetivo traçado, em 1975, para a comemoração do centenário de Meishu-Sama
em 1982.
Sobre o espírito com o qual essas construções deveriam ser desenvolvidas, o
então reverendo Tetsuo Watanabe (1940 – 2013) enfatizou o espírito de servir. (...) O
reverendo afirmou: “ Quanto maior for a obra, mais precisaremos de dedicação oculta.
Para este servir oculto, é preciso ter mais amor e profundidade de fé.”

(Em Revista Izunomê, edição especial- nov2020 – p.39 e 40)

Autorização da construção

Após o Culto do Paraíso de 1985, alguns representantes dos conselhos


deliberativo e fiscal viajaram em caravana à Sede Geral no Japão para participar das
reuniões do Concílio de Renovação da Igreja. (...)
Sobre este momento histórico para nossa igreja, o reverendo Tetsuo Watanabe
relembrou em outubro de 1989: “ Em junho de 1985, todos os membros do Conselho
Deliberativo da IMMB, foram ao Solo Sagrado do Japão e lá se encontraram com a
Líder Espiritual , Itsuki Okada, filha de Meishu-Sama. O ministro Pedro Partezan que
sempre teve a ideia de obter permissão para a construção do Altar dos Antepassados,
ao pedir a autorização à Líder Espiritual, esta respondeu: “ Precisamos construir não
apenas o Templo Sagrado de Guarapiranga e sim o Solo Sagrado do Brasil, que se
tornará ponte para a difusão mundial.” (...)
Em suas palavras, a Líder Espiritual afirmou: “ Creio de todo coração que a missão
concedida ao Brasil, que tem esplêndido povo, ampla extensão territorial e mistura
formidável de muitos povos do mundo inteiro, é realmente grandiosa. Tomei
conhecimento de que, junto com o Templo, estão com o forte desejo de construir o
Templo dos Antepassados. Na Obra Divina, não há nada mais importante do que
receber a proteção do Mundo Espiritual. Será a terra natal dos seus ancestrais, cujas
origens se ligam ao mundo inteiro.” (...)
Definitivamente este foi o ponto de partida para transformar o terreno em
Guarapiranga no Protótipo do Paraíso Terrestre no Brasil, já no ano seguinte, seriam
organizadas as primeiras comissões de construção.

(Em Revista Izunomê, edição especial- nov2020 – p.42 e 43)

Projeto inicial

“ SOA O MARTELO DA DEDICAÇÃO” – Formação das Comissões e o Lançamento


da Pedra Fundamental
Após o Culto Comemorativo dos 50 anos de Fundação da Igreja Messiânica
Mundial e de 30 anos de Difusão no Brasil realizado no terreno de Guarapiranga, em
1985, foram formadas, no ano seguinte, em São Paulo e Rio de Janeiro, comissões de
profissionais e técnicos cuja tarefa inicial consistia em estudar os Ensinamentos de
Meishu-Sama relativos à construção dos Solos Sagrados do Japão.
Paralelamente, a fim de envolver ministros, missionários e membros com
Guarapiranga e o Solo Sagrado que se planejava construir, foi providenciado em 1987,
um alojamento com capacidade para atender 42 pessoas. Assim sendo, pequenos
grupos de ministros e membros de todo o País passaram a permanecer por períodos de
cerca de uma semana em contato com a atmosfera espiritual do local, realizado os cultos
diários, fazendo dedicações de jardinagem, assistindo a palestras e participando de
estudos.
Em relação ao desenvolvimento dos trabalhos técnicos, o Plano Divino evoluía
gradualmente com a constituição a equipe dos engenheiros que desenvolveriam os
projetos do Solo Sagrado. (...)

Dos 19 projetos, a Igreja escolheu quatro. (... ) No início de novembro de 1988,


os quatro anteprojetos foram levados ao Japão e apresentados à direção da igreja, que
selecionou um projeto como o que melhor atenderia aos requisitos do templo do Solo
Sagrado.

Com essa aprovação, em 17 de setembro de 1989, foi celebrado o Culto de


Lançamento da Pedra Fundamental pelo presidente mundial da IMM, Revmo. Yasushi
Matsumoto, com a presença de 12.000 pessoas no terreno de Guarapiranga. Na ocasião,
foram plantadas uma cerejeira e um ipê, representando o Japão e o Brasil. Segundo o
Revmo. Matsumoto, tal como essas árvores, a Igreja Messiânica deveria desenvolver-se
conjuntamente, nos dois extremos do globo terrestre.
Com o Culto de Lançamento da Pedra Fundamental, os messiânicos
brasileiros ganharam nova e grandiosa missão: construir o protótipo do Paraíso no Brasil
como importante passo para a expansão mundial do Johrei e dos Ensinamentos de
Meishu-Sama. Guarapiranga seria o Solo Sagrado do Brasil para a humanidade.

(Em Revista Izunomê, edição especial- nov2020 – p.44 e 45)

O sonho do Reverendíssimo Watanabe

O tempo de execução da edificação do Templo já havia sido revisto pela


Comissão de Construção no final de 1989. Contudo, no ano seguinte, diante do novo
cenário econômico no País: o confisco de aplicações em poupança com o congelamento
de saldo; diante disso, as condições financeiras da Igreja para garantir a obra diminuíram
significativamente.
Há, no entanto, uma motivação que já se processava no plano espiritual,
precedendo a todo suposto impedimento material à construção.
Na noite do dia 1º de fevereiro de 1990, na cidade de Atami no Japão, o
reverendíssimo Tetsuo Watanabe teve um sonho que assim descreveu: “ Eu estava num
templo orando. Havia uma torre bem alta e pilares imponentes em volta ligados na parte
superior por um anel. Realmente, me senti em sintonia com a Natureza, pois o teto era
o céu e a beleza natural, as paredes. Havia também uma grande escada que conduzia ao
interior do templo.”
Assim que acordou no dia seguinte, desenhou o templo antes que pudesse
esquecer seus detalhes. Ele conta que logo pensou que aquele seria um sinal de Deus e
Meishu-Sama, mostrando como deveria ser o templo do Solo Sagrado de Guarapiranga.
Àquela altura, o projeto desenvolvido por Sylvio Sawaya já estava pronto, sendo
tomadas as providências junto a empresas para a apresentação de suas propostas de
orçamento para a execução. Todavia diante do cenário econômico do país, o
planejamento para as obras, foi afetado... (...) no dia 02 de maio, em reunião com a com
a Comissão de Construção, o Revmo. Watanabe lançou um desafio: “ Cada membro
deverá plantar uma árvore em Guarapiranga e acompanhar , no seu crescimento, o
crescimento da própria fé – e, definiu que, dali em diante, o empenho maior deveria ser
no projeto de paisagismo, permitindo aos membros uma participação direta,
fundamental para que a força da natureza, aliada ao bom sentimento, gerasse energia
divina para direcionar os projetos.
Anos depois, o próprio arquiteto Sylvio Sawaya relatou: “ O esboço estava muito
bem feito e, além de simplificar todo o projeto, englobava a ideia inicial, gerando
pequeno custo e grande benefício.
Naquele mesmo dia, 03 de maio de 1990, ficou definido que seriam criadas novas
plantas arquitetônicas para o templo com base no esboço do presidente.

(Em Revista Izunomê, edição especial- nov2020 – p. 51 e 52)

A construção do SSG – ação de gratidão e amor dos membros.

“ Em sua palestra o presidente Matsumoto falou sobre o objetivo de conclusão


da construção do Solo Sagrado no prazo de três anos e convidou os membros a dobrar
o número de messiânicos, relacionando com a difusão mundial da fé messiânica.
“ Para quem ama o Brasil, construir nesta terra o Solo Sagrado é um
empreendimento que representa o maior orgulho. Este Plano Divino é algo que Deus
onipotente e onisciente, havia concebido desde o início dos tempos. E já, na criação do
mundo, Ele estabeleceu a terra de Guarapiranga como lugar sagrado. E, a cada vez que
aqui levantarmos o martelo da nossa dedicação, voltados para a concretização do
Paraíso Terrestre, este local se encherá de vibração divina, tornando-se o Solo Sagrado
para a humanidade” “ (Em Revista Izunomê, edição especial- nov2020 – p. 45)

O sonho do então presidente da IMMB, reverendo Tetsuo Watanabe, teve a


força de modificar não somente o projeto arquitetônico do templo do Solo Sagrado de
Guarapiranga, mas também a vida de muitas pessoas. (...) a construção do Solo Sagrado
de Guarapiranga era um tesouro para a fé dos messiânicos.
Na edição de agosto de 1989, o Jornal Messiânico ( JM, no 200, ago,1989, p.7)
destacava iniciativas de diversas unidades religiosas do Brasil que, reunindo a
comunidade messiânica, objetivavam gerar recursos para a construção do Solo Sagrado
de Guarapiranga. Uma delas, muito interessante, denominou-se “Campanha do Saco
de Cimento “ que consistia em motivar o maior número de membros a participar da
construção do Solo Sagrado por meio de seu sincero donativo.
Foram iniciativas como esta que mobilizaram muitos membros e
frequentadores, criando desafios e oportunidades para participarem da construção.
Foram numerosos os esforços individuais de messiânicos, que, com criatividade,
encontravam formas de também materializarem a gratidão mesmo em condições
financeiras adversas. (...) São quase infinitos os exemplos encontrados: bazares, bingos,
festas dançantes, dentre tantas outras iniciativas. (...)
Esses eventos eram feitos com tanta sinceridade e fé que ocorriam orações
pedindo permissão antes das reuniões de preparação para que tudo fosse realizado com
harmonia e respeito à finalidade do evento. O foco não era a festa, mas sim a obra do
Solo Sagrado de Guarapiranga. E geralmente no dia subsequente ao evento, era feita
nova oração de agradecimento pela missão cumprida.
É fundamental notar que , no início de 1990, o país passou por um plano de
mudança econômica e que os altos índices de inflação não eram fatores favoráveis à
execução de tão arrojado projeto. No entanto, era graças à sincera gratidão vivida pelos
messiânicos que Guarapiranga foi adquirindo forma e vida, fosse por meio da dedicação
monetária ou pela dedicação com as próprias mãos.
A participação dos messiânicos em atividades de reflorestamento e paisagismo
ganhou cara nova com a realização de grandes mutirões que reuniam milhares de
pessoas em um único dia de atividade. O primeiro deles ocorreu em 16 de julho de 1992
e contou com a participação de mais de 3.000 pessoas, dentre elas o vice-presidente da
IMMB, reverendo Katsumi Yamamoto ( 1933-2012) que encerrou o mutirão com uma
oração no local onde estava sendo erguido o Templo Messiânico.
As dedicações marcaram a história de fé de muitos messiânicos e suas famílias.
(...)
A alegria, a gratidão e a sinceridade foram plantadas em nosso Solo Sagrado por
cada membro que lá dedicou. Esta, certamente, é a força espiritual capaz de transformar
a vida dos que lá dedicam.”
(Em Revista Izunomê, edição especial- nov2020 – p. 56-58)

A inauguração

O grande momento solene da inauguração: 9 de novembro de 1995. Marco


histórico para os messiânicos e para a Igreja Messiânica do Brasil. Nesse dia, às 20 horas,
foi celebrada a Cerimônia de Entronização das Imagens de Deus e Meishu-Sama. Em
seguida, foi realizada a Consagração do Santuário dos Antepassados dos membros
brasileiros, que materializaram o sonho de assentar os ancestrais em sua moradia no
Brasil. O ritual foi dirigido pelo então responsável pelo Gabinete de Liturgia da Sede
Geral do Japão, reverendo Hideo Sakakibara. (...)
Na presença de cerca de 4.500 pessoas, as imagens foram levadas até o Templo
por um cortejo de reverendos e ministros, representantes de todo o Brasil e do exterior,
ao longo de um caminho demarcado por tocheiras que iluminavam a noite serena e
silenciosa.
Envolvidos por uma aura de fé e gratidão, os participantes acompanharam os
procedimentos litúrgicos e, após a entronização da Imagem de Deus, o Templo foi
iluminado. Durante as orações e a cerimônia, os presentes se sentiram envolvidos por
um clima indescritível e, em seu agradecimento, o então presidente da IMMB, afirmou:
“ Quero agradecer a todos os messiânicos que se empenharam de corpo e alma para a
concretização desta obra. Hoje é a partida para uma nova etapa. A hora chegou! Como
instrumentos de Meishu-Sama e como sacerdotes da salvação vamos, a partir de hoje,
concretizar o sonho de nosso querido mestre Meishu-Sama” (JM, no 275, nov./dez.
1995,p.11). (...)
Foram oficiados três cultos nos dias 11, 15 e 18 de novembro com as
participações do presidente mundial da Igreja Messiânica, reverendo Yasushi
Matsumoto (1923 – 2002) e do presidente, reverendíssimo Tetsuo Watanabe.
Somando-se a frequência dos dias 11, 15 e 18, a participação nos três cultos foi de
120.500 pessoas. (...)
Um último prédio seria edificado em Guarapiranga após a inauguração: o Centro
Cultural. Sua conclusão ocorreu em setembro de 1997, reservando seu espaço
especialmente para a salvação por meio do Belo.
A missão do Solo Sagrado está perfeitamente expressa na saudação que o
reverendo Tetsuo Watanabe dirigiu aos messiânicos, na ocasião:
“ Já somos 300 mil missionários e mais de 2 milhões de adeptos que professam
a doutrina messiânica ou com ela simpatizam. O Santuário que acabamos de inaugurar
é fruto desse esforço despojado, sincero e repleto de gratidão de todos os messiânicos
brasileiros. Sinto-me muito feliz e orgulhoso de estar aqui para agradecer-lhes do fundo
do coração.
Foram os senhores que edificaram esta obra. Este Santuário é a prova concreta
da capacidade, da energia, da confiança, da disposição e da boa vontade dos
messiânicos brasileiros. (...)
Este espírito altruísta, essência que permeou a dedicação de milhares de pessoas
ao longo dos vinte e um anos da construção, é a vida do Solo Sagrado de Guarapiranga.”

(Em Revista Izunomê, edição especial- nov2020 – p.63-66)

SSG e sua vocação ambiental

Nesses 25 anos, o Solo Sagrado estende sua importância não apenas aos
messiânicos, mas à sociedade em geral, devido, principalmente, às ações voltadas para
o cuidado com o meio ambiente.
O Solo Sagrado está situado na Zona Sul da cidade de São Paulo, em um local de
grande relevância ambiental pois está inserido no bioma da Mata Atlântica e às margens
da represa de Guarapiranga, que dá nome ao Protótipo do Paraíso Terrestre do Brasil.
(...)
Possui mais de 320 mil metros quadrados com significativa reserva florestal em
área de Mata Atlântica e tem o compromisso de preservá-la. (...)
Além de preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica para a
humanidade, o Solo Sagrado tem um cuidado especial com a represa de Guarapiranga,
que é a segunda maior reserva de água da Região Metropolitana de São Paulo. (...)
Pensando no uso consciente de um recurso natural tão importante como a água,
o Solo Sagrado possui sistemas de captação de água das chuvas nas marquises,
refeitórios, alojamentos e na Nave.
As ações para evitar a poluição se estendem ainda, no tratamento adequado dos
resíduos sólidos. O Solo Sagrado realiza a coleta seletiva desde 1995. É feita a triagem
desses resíduos que, depois, são comercializados para empresas da região, seguindo
para reciclagem.
Além de educar seus visitantes pelo exemplo, promove ações de conscientização
ambiental junto à sociedade e aos moradores do entorno do local. O seu trabalho
ambiental é referência e, por essa razão, instituições de ensino, de pesquisa e do poder
público realizam visitas frequentes para conhecimento e aprendizado.
Com a missão de servir à sociedade e ao meio ambiente, o Solo Sagrado é um
exemplo real de respeito ao divino, integrando o ser humano e a Grande Natureza.

(Em Revista Izunomê, edição especial- nov2020 – p. 67-69)

E então? Vamos refletir sobre...

✓ Qual o significado do Solo Sagrado para você?


✓ Que experiência mais te marcou em suas peregrinações ao Solo Sagrado
de Guarapiranga?
✓ Como você acredita poder participar da 2ª Etapa da construção do Solo
Sagrado?

Que tal compartilhar suas reflexões com seus colegas de estudo?

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