CONVIVA - Gestão da Alimentação Escolar

HISTÓRIA
PNAE
Programa Nacional de Alimentação Escolar

O programa teve origem na

década de 40, com a proposta
do governo de oferecer
alimentação aos estudantes e,
em 1979, passou a Em 1988, ficou assegurado o
denominar-se “PNAE”. direito à alimentação escolar a
todos os alunos do ensino
fundamental por meio de
Até 1993, a execução do programa suplementar de
programa foi centralizada, o alimentação escolar a ser
órgão gerenciador planejava os oferecido pelos governos
cardápios, adquiria os gêneros Federal, Estaduais e Municipais.
por processo licitatório,
contratava laboratórios
especializados para efetuar o
controle de qualidade e ainda
se responsabilizava pela Em 1994, acontece a
distribuição dos alimentos em descentralização dos recursos
todo o território nacional. para execução do programa
através de convênios com os
municípios, secretarias de
educação dos estados e do
Distrito Federal, às quais se
delegou competência para
Após 1998, tornou-se atendimento aos alunos de suas
obrigatório que 70% dos redes e das redes municipais das
recursos enviados pelo governo prefeituras que não haviam
sejam destinados à compra de aderido à descentralização.
gêneros básicos, respeitando os O número de municípios que
hábitos alimentares regionais. aderiram à descentralização
evoluiu nesse período, passou
de 1.532, em 1994, para 4.314,
em 1998, representando mais de
70% dos municípios brasileiros.

Em 2009, a Lei nº 11.947, de 16 de junho, garante que 30% dos repasses do

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) sejam investidos
na aquisição de produtos da agricultura familiar local.

A Lei Nº 11.947 de O FNDE é responsável pela

2009 determina
que a responsabilidade
técnica pela alimentação
escolar e a elaboração do
cardápio seja responsabilidade
do nutricionista, respeitando
os hábitos alimentares locais e
culturais, atendendo as necessidades
nutricionais específicas, conforme
percentuais mínimos estabelecidos
na Resolução nº 26 de 2013.
transferência financeira às
Prefeituras em contas
correntes específicas abertas
pelo próprio FNDE. As secretarias
municipais de educação executam o
Programa e utilizam os recursos
financeiros transferidos pelo FNDE,
que são complementares, garantindo
a oferta da alimentação escolar aos
alunos matriculados na educação
básica da rede pública. A transferência
dos valores é dividida em dez parcelas
mensais, a partir do mês de fevereiro,
para a cobertura de 200 dias letivos.

Responsabilidade técnica: é a atribuição legal dada pelo

Conselho Regional de Nutrição (CRN) ao profissional
nutricionista. Este passa a responder integralmente de forma
ética, civil e penal, pelas atividades de nutrição e alimentação
desenvolvidas por si e por demais profissionais a ele subordinados.
O Conselho Federal e Regional de Nutricionistas é responsável pela
fiscalização do exercício da profissão, reforçando a importância da atuação do
profissional na área da alimentação escolar.

DIRETRIZES

Alimentação saudável e adequada, contribuindo para

crescimento, desenvolvimento e rendimento escolar.

Inclusão de educação alimentar e nutricional.

Universalidade do atendimento aos alunos

da rede pública.

Participação social na comunidade.

Apoio ao desenvolvimento, com incentivo a

aquisição de gêneros diversificados produzidos no
âmbito local.

Acesso de forma igualitária, respeitando as

necessidades específicas.

OBJETIVOS

Formar hábitos
alimentares saudáveis.
Contribuir para
melhoraria da aprendizagem
e rendimento escolar.
Promover o crescimento e
desenvolvimento das crianças.
Garantir segurança
alimentar e nutricional

Oferecer refeições saudáveis que atendam a, no mínimo,

20%, 30% ou 70% das necessidades nutricionais diária
de acordo com faixa etária, durante o período de
permanência do aluno na escola.

O aluno bem alimentado tem mais condições para alcançar

um bom rendimento escolar e menor índice de absenteísmo.
E apresenta maior equilíbrio para o seu desenvolvimento
físico e psíquico e melhora suas defesas orgânicas,
necessárias para a boa saúde.