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DICA: use a data de nascimento para lembrar-se de dar os parabéns ao(à) seu(sua)
colaborador(a).
Para planejar as tarefas ao longo do mês, escolha um dia específico para se organizar
e conferir se tudo foi realizado corretamente. No caso de descentralização, a direção
das unidades escolares deve adotar o mesmo procedimento.
Para garantir que todas as tarefas sejam realizadas diariamente, é necessário que seja
feita previamente, e de forma clara, a divisão de responsabilidades entre as pessoas
da Secretaria de Educação.
DICA: esse controle é indispensável, pois garante que os alimentos servidos não
ofereçam riscos à saúde dos estudantes. Se não for possível que cada escola tenha o
seu próprio termômetro, é indispensável que o(a) nutricionista possua o
equipamento para as visitas às escolas. Caso a escola o tenha, é necessário treinar um
responsável para que realize a coleta das temperaturas nos horários e da forma
correta. Ele(a) deve anotar os dados em planilhas de controle, que devem
permanecer arquivadas e disponíveis na unidade escolar.
DICA: treinar um colaborador por escola, que deve contar o número de estudantes
servidos ou o número de pratos ou canecas servidas. É importante que, além das
merendeiras ou da cozinheira responsável, haja alguém da escola, indicado pelo(a)
diretor(a). Essa pessoa deve conferir diariamente quantos alunos receberam a
alimentação escolar.
Observar a sobra limpa e o Resto Ingestão. Com esse acompanhamento é
possível saber o quanto está sendo produzido a mais que o necessário (ou a
menos em alguns casos).
Acompanhar e atualizar o cardápio. Caso o fornecedor não tenha o produto para
entregar no dia combinado, os cardápios precisam ser alterados.
As sobras devem ser obrigatoriamente jogadas no lixo. Todos precisam saber que
nada pode ser levado para consumo fora da escola, nem utilizado como alimento
para animais.
Orientar os profissionais envolvidos na preparação dos alimentos sobre as boas
práticas de manipulação, a fim de garantir alimentos seguros.
Verificar as condições de oferta da alimentação aos estudantes.
É de fundamental importância a implantação de uma ata por unidade escolar.
Nela, podem ser descritos todos os pontos discutidos e mencionados, sendo
atualizados e revistos a cada visita.
EXEMPLOS PRÁTICOS
A produção de refeições deve ser ajustada de acordo com o consumo dos estudantes.
Com as informações da planilha de marcação de refeições, pode-se definir a
quantidade per capita e as compras.
Exemplo: se no dia em que foi servido o macarrão com carne moída, foram utilizados
5 kg de macarrão, 3 kg de carne moída e 1 kg de extrato de tomate. Na planilha de
marcação consta que 100 crianças consumiram a alimentação escolar. Ou seja, nosso
per capita é de 50 g de macarrão, 30 g de carne moída e 10 g de extrato de tomate. Se
nesse dia tivesse sobrado algo na panela, essa sobra deveria ter sido pesada e
analisada. Do contrário, com frequência teríamos desperdício.
B- RESTOS
Exemplo: o cardápio do dia foi arroz, feijão e carne com salada. Observa-se que o lixo
contém muito arroz, mas não apresenta grande quantidade dos outros alimentos.
Pode ser realizada uma pesquisa de campo com as cozinheiras e até mesmo com os
estudantes, para verificar por que somente o arroz foi descartado. Este pode estar
com gosto de queimado, ou muito salgado, ou sem sal, entre outras possibilidades.
Com essa avaliação é possível tomar decisões que melhorem as refeições e diminuam
a quantidade de comida no lixo.