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UNIASSELVI

CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO

KEIZE SUANE DE SOUSA FURTADO


RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO EM ALIMENTAÇÃO COLETIVA

VISITA TÉCNICA

BRAGANÇA - PA
05/2023
1. INTRODUÇÃO

Este relatório apresenta as atividades concernentes do estágio supervisionado em


Nutrição pela Universidade Uniasselvi, realizado no Hospital Geral de Bragança
(HGB), localizado na Avenida Nazeazeno Ferreira. A produção deste trabalho visa
mostrar de forma sucinta as atividades desempenhadas pelo nutricionista no espaço
hospitalar, bem como observar técnicas e procedimentos no manuseio dos alimentos.

O estágio se apresenta como componente curricular parte de todo o processo de


formação do aluno oportunizando o crescimento profissional com a realidade hospitalar
do nutricionista. O nutricionista atuante no campo hospitalar é primordial, bem como
toda equipe multidisciplinar. Contudo, cabe ao nutricionista da área clínica prestar
assistência dietética em pacientes, sadios ou enfermes, durante atendimento hospitalar,
visando promover a saúde e a recuperação do estado do paciente.

O relatório em questão, durante a aplicação do estágio supervisionado, buscou


apresentar de forma detalhada o papel que o nutricionista exerce no interior do espaço
hospitalar, além de apresentar se o ambiente se adequa as regras da vigilância sanitária.
Segundo a Resolução n° 216/04, os serviços da alimentação em instituições precisam
seguir procedimentos de Boas Práticas visando garantir condições higiênicos sanitárias
a fim de ser evitar exposição da alimentação a infecções, bactérias e, consequentemente;
a saúde de seus consumidores.

De modo geral todo trabalho permeou-se em observar se a referida é instituição


segue as normas das regras sanitárias. Por se tratar de um espaço hospitalar e, é de suma
importância que tanto nutricionista quanto sua equipe precisa obrigatoriamente estar
atento à segurança, a higienização, e ao preparo de todo o alimento que entra no espaço
destinado a distribuir os alimentos aos seus pacientes.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Higienização de instalações equipamentos e móveis
A coifa no Hospital Geral de Bragança passa por processos de limpeza
diariamente bem como os equipamentos são limpos alternando os dias. A cozinha do
referido hospital segue as normas sanitárias básicas contendo chão limpo, pisos e
paredes higienizados. Porém notou-se que apenas a janela está empoeirado,
considerando que o local está em reforma. Contrariando desta forma o Manual de Boas
Práticas por ser irregularidade o ambiente alimentar estar exposto a poeira.

2.2. Higienização das mãos


Há irregularidades em algumas funções, como o uso de luvas na hora do
preparo de alguns alimentos. O sabão apropriado pedido pela vigilância sanitária, não
utilizado, não utilizam álcool em gel, alguns colaboradores não fazem a lavagem das
mãos corretas, além do corte de carne realizado em tábuas plásticas. De modo geral, se
tratando da higiene do preparo de alguns alimentos, a instituição segue as normas
básicas da vigilância sanitária.

2.3. Controle da chegada de gêneros secos


A responsabilidade verificar e analisar a chegada de todos os produtos de
gêneros secos é de alçada da nutricionista Denise, servidora do hospital. Quando a
mesma não se encontra na instituição, a fiscalização e análise da chegada desses
produtos fica sob responsabilidade dos colaboradores presentes.

2.4. Higienização do reservatório


O espaço onde é preparado e armazenado a alimentação dos pacientes encontra-
se em obras. O ambiente ainda não passou para um local adaptado para o manuseio da
alimentação dos pacientes, violando desta forma todos os requisitos que são exigidos
pelo Manual de Boas Práticas, tendo em vista que o alimento fica exposto a poeira,
bactérias.

2.5. Triagem e avaliação nutricional


A avaliação nutricional é realizada pela nutricionista Denise, pois a mesma tem
preocupação na alimentação de cada paciente do hospital. Preparo é realizado de
maneira adequada e suprindo as necessidades alimentares pacientes de acordo com o
diagnóstico do médico. A visitação dos pacientes é realizada de maneira diária e para
que ela possa manter o controle da alimentação há todo um planejamento alimentar.

2.6. Higienização e saúde dos manipuladores


O espaço dedicado para manipulação dos alimentos destinados aos pacientes
apresenta irregularidade No que diz respeito ao manual de boas práticas pois no local
não há o uso de máscara, luvas, sabão neutro por parte dos colaboradores. Apesar de não
ser um fato contínuo vai contra as regras de vigilância sanitária.

2.7. Compra de gêneros secos para serviço de nutrição e dietética


A compra de todo material é feito a cada mês e armazenado em um local
separado e improvisado. Toda compra e fertilização dos produtos fica sobre
responsabilidade da nutricionista, tendo em vista que o hospital não possui
fornecedores efetivos na venda de frutas, legumes e verduras.

3. CONCLUSÃO
Pode-se concluir que em relação à estrutura física onde é realizado todo
manuseio da alimentação destinada aos pacientes, não está adequado, considerando que
todo preparo, armazenamento e guarda estão no mesmo local onde está ocorrendo uma
reforma. Apesar de haver a higienização de todo local e este dispor do Manual de Boas
Práticas, na prática não se aplica. Notou-se também que os colaboradores da instituição
onde foi realizado o estágio não utilizam os itens de segurança rotineiramente. No caso
dos utensílios e equipamentos, no preparo do corte de carne ou uso de tábua de plástico
vai conta as regras sanitárias e conta as regras do Manual de Boas Práticas.
REFERÊNCIAS

Ministério da Saúde. Resolução n°216/04. Disponível em:


https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0216_15_09_2004.html.
Acessado em 12 de maio de 2023.

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