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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO - UNIMETA

BACHARELADO EM FARMÁCIA

Discentes: Geanes Bernardo


Nilza Jardim
Cleene Costa
Jonas Gadelha

Relatório de Estágio Supervisionado em Dispensação Farmacêutica

Rio Branco – AC
2021
Discentes: Geanes Bernardo
Nilza Jardim
Cleene Costa
Jonas Gadelha

ESTÁGIOSUPERVISIONADO EM DISPENSAÇÃO FARMACÊUTICA

Estágio supervisionado em Dispensação


Farmacêutica, centro de abastecimento
farmacêutica (CAF) Curso bacharelado em
Farmácia, Centro Universitário Estácio
UNIMETA.
Prof.: Orientadora: Ana Paula Carvalho

Rio Branco – AC
2021
1. INTRODUÇÃO

A dispensação é uma atividade farmacêutica que não pode se restringir apenas


à entrega do medicamento. O farmacêutico deve promover as condições para que o
paciente faça uso do medicamento da melhor maneira possível. Como se trata de uma
atividade profissional, e assim como foi estabelecido para a atenção farmacêutica, a
dispensação também deve possuir uma filosofia de prática, um processo de cuidado
e um sistema de gestão da prática.
A dispensação ideal deve aliar o caráter técnico do procedimento de entrega que
garanta o recebimento de um medicamento ou dispositivo dentro dos padrões de
qualidade, segurança e orientações que promovam o uso adequado e apropriado dos
medicamentos.
Na dispensação, o farmacêutico atende o paciente no balcão, ou às vezes numa
sala privativa, mas não tem tempo e nem todas as informações para uma avaliação
completa como a que ocorre no acompanhamento farmacoterapêutico. Portanto, é
necessário redefinir a dispensação e propor os processos envolvidos segundo os seus
objetivos e considerando a realidade dos estabelecimentos farmacêuticos.

2. OBJETIVOS

O estágio supervisionado em dispensação farmacêutica tem por objetivo que o


aluno tenha uma visão prática da diversidade das áreas de atuação do farmacêutico,
observando como e a rotina do farmacêutico no ambito do centro de abastecimento
farmaceutico, como é a atuação e como e o desempenho do mesmo dentro do
ambiente de trabalho.
No centro de abastecimento farmacêutico (CAF) podemos observar como e feito os
pedidos de materias e medicamentos para as unidades tanto urbana como rural, a
distribuição, recebimento, dispensação e organização das unidades que são
abastecidas pelo CAF, a farmaceutica faz os pedidos e abastece as unidades, que
são duas na zona urbana e as demais na zona rural que e abastecida nos intinerantes
que são feitas nos ramais e nas comunidades ribeirinhas com medicos, enfermeiros,
farmaceuticos e outros profissionais quando necessário.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para implementar esse modelo de dispensação é necessário disponibilizar equipe


de pessoas capacitadas, infraestrutura adequada e procedimentos descritos e
integrados à rotina da farmácia.
O farmacêutico responsável pela dispensação deve ter conhecimento técnico,
habilidade de comunicação com pacientes e outros profissionais de saúde, liderança
para coordenar a equipe de auxiliares, e ainda, saber acolher, ouvir e ser empático.
Essas características devem ser atualizadas e recicladas por meio de educação
continuada.
Como suporte para essa prática é interessante que a farmácia ofereça serviço de
aferição de parâmetros físicos (pressão arterial, peso, altura, temperatura, glicemia
capilar). Esses procedimentos ainda não estão totalmente regulamentados pela
ANVISA, mas há intenção de normatização conforme Consulta Publica n° 69/2007.
Além disso, o farmacêutico deve contar com bibliografia básica para consulta
rápida no balcão e para estudos mais aprofundados e, se possível, acesso à internet.
O farmacêutico pode desenvolver fichas para consulta rápida com informações
sobre uso correto, preocupações, principais interações, reações adversas e
parâmetros de monitorização. Essas podem ser utilizadas também pelos atendentes.
Outro material que pode ser elaborado são cartilhas com informações sobre o
medicamento para o paciente.
Os procedimentos e as informações de supor- te devem estar descritos, entendidos
e disponíveis para consulta de toda a equipe. Esse material deve ser
permanentemente atualizado pelo farmacêutico e pela equipe frequentemente
treinada.
Como toda prática profissional, é importante que seja feita a documentação da
dispensação realizada. Essa é uma atividade ignorada e distante da rotina atual de
uma farmácia ou droga- ria, porém, devem ser feitos esforços para elaborar fichas
para realizar registros que possibilitem a avaliação do serviço e a rastreabilidade do
paciente/medicamento.
4. CONCLUSÃO

A dispensação farmacêutica é uma atividade que requer muito mais do que apenas
a entrega de um medicamento, pois é uma das áreas em que o farmacêutico possui
um contato direto com o paciente, ouvindo, acolhendo e tirando duvidas sobre como
tomar um medicamento da maneira correta, e quais os possíveis efeitos colaterais
podem ser causados pelo medicamento.
No estágio de dispensação farmacêutica foi observado que existe todo um método
para se desempenhar essa atividade, esses métodos são por exemplo, a organização
dos medicamentos para se ter um controle na hora de dispensa-los, conhecimento
das principais patologias da região onde se esta atuando para assim poder assimilar
a possíveis sintomas e medicamentos prescritos nas receitas, e uma boa
comunicação com outros colegas profissionais da saúde para facilitar na hora do
atendimento ao paciente.

5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

1. Hepler CD, Strand LM. Oportunities and respons- abilities in pharmaceutical care.
Am J Hosp Pharm. 1990; 47:533-543.
2. Angonesi D. Atenção Farmacêutica: Fundamentação conceitual e crítica para um
modelo brasileiro. [mo- nografia] Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas
Gerais; 2005.
3. Organização Panamericana de Saúde (OPAS). Con- senso Brasileiro de Atenção
Farmacêutica: Proposta. Brasília: OPAS, MS; 2002.
4. Organización Pan-Americana de la Salud (OPAS)/ Organización Mundial de la
Salud (OMS). El papel del farmacéutico en la atencíon a salud. Informe de la reunión
de la OMS, Tokio, Japon, 31 ago. al 3 sep. de 1993. Washington: PAHO; 1995.
5. Cipolle RJ, Strand LM, Morley PC. El ejercicio de la atención farmacéutica.
Madrid: McGraw-Hill Inte- ramericana; 2000.
6. Angonesi D. Dispensação farmacêutica: uma análise de diferentes conceitos e
modelos. Cien Saude Colet 2008; 13(Supl.):629-640..
6. anexos

Qual a diferença entre as sondas e os cateteres?

Segundo o farmacêutico Marcos a principal diferença e que o cateter facilitar o


acesso à veia do paciente para administrar medicamento, ou até fazer coleta para
exames, servindo somente como mecanismo de entrada. Já as sondas funcionam
como mecanismo de entrada e saída. Comentou que os drenos funcionam para
retirada de líquidos, fluidos, pus, sangue e etc.

Sondas hospitalares são definidas como tubos que são introduzidos em algum
canal do organismo ou cavidade. Usada para fins propedêuticos, sendo que, por meio
das sondas pode-se encontrar algum corpo estranho ou outro tipo de situação
mórbida. Esse material médico pode ser fabricado em borracha ou plástico, é flexível,
atóxico e possui vários tamanhos, de acordo com a necessidade.

Sonda Nasogástrica: é de grande utilidade no cuidado de pacientes que,


porventura, apresentem problemas de deglutição ou não possam se alimentar por via
oral, além de ser aplicada também com outras finalidades, como a preparação para
cirurgias, e em procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Nesse procedimento, o
tubo é introduzido pela narina e posicionado no estômago

Sonda uretral: a sonda uretral é utilizada para alívio da bexiga em pacientes


incapazes de urinar; com retenção urinária, por exemplo. O material médico é usado,
inclusive, para diagnosticar problemas no trato urinário. É indicado quando ocorre a
obstrução do trato urinário ou quando o paciente é incapaz de urinar e no pós-cirúrgico
para drenar a urina retida ou promover uma forma de monitorizar o débito urinário
horário em pacientes em estado crítico.

Sonda Retal: tem como finalidade aliviar a tensão provocada por gases e líquidos
presentes no intestino grosso. É por ele que é introduzido o líquido e a solução
laxativa.

Sonda Foley: é utilizada para procedimentos de drenagem no canal da uretra,


permitindo o esvaziamento da urina que está na bexiga. Possui 2 vias, que conectam
o tubo flexível a bolsa coletora. É indicado para pacientes que necessitam de controle
rigoroso da diurese ou para tratamentos de distúrbios urinários.
Sonda gástrica: usada em diferentes casos, a sonda gástrica aspira resíduos
gástricos, evitando hemorragias, distensões abdominais, mantem o controle de
medicamentos e coleta de material para exames.

Dreno é um tubo cirúrgico utilizado para a retirada de pus, sangue ou outros fluidos
de uma ferida, permitindo que o líquido possa escapar de uma cavidade corporal
específica. Cada dreno cirúrgico implica em um tipo específico de colocação e
controle. Abaixo, um pouco sobre os drenos mais comuns.
● O dreno de sucção é composto por um sistema de drenagem para o pós-
operatório. Forjado em polietileno, tem resistência para uma sucção contínua e
suave.
● Dreno de Penrose, de borracha, tipo látex. Utilizado em cirurgias que
possibilitam o acúmulo de líquidos infectados ou não, também usado no pós-
operatório.

Na definição de cateter temos: instrumento tubular que é inserido no corpo para


retirar líquidos, introduzir sangue, soro, medicamentos e efetuar investigações
diagnósticas. Existem dois tipos de cateteres: o cateter venoso periférico, que é a
introdução de um cateter nos membros, como braço, mão e perna; e
o cateter venoso central, que é usado em pacientes que necessitam de quantidades
maiores de medicamento e soro, bem como de medicações específicas, como
quimioterapia ou dieta parental.

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