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Acompanhamento
Farmacoterapêutico
Por Luciana Pires
Sobre a Autora
Meu nome é Luciana Pires, tenho 9 anos de
experiência na área hospitalar, neste tempo
adquiri vasta bagagem nas diversas
modalidades de atuação do farmacêutico
dentro do hospital.
Conclusão
Dicas
Material de apoio
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A Importância do
Acompanhamento Farmacoterapêutico
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Neste ebook, vou abordar o acompanhamento
farmacoterapêutico no ambiente hospitalar,
trazendo informações essenciais sobre a
prática e suas principais aplicações nesse
contexto. Meu objetivo é oferecer um material
completo e de qualidade para profissionais
farmacêuticos que desejam se aprofundar no
tema e começar a entender melhor como
usamos o acompanhamento
farmacoterapêutico no dia a dia.
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Selecionando os pacientes
que serão acompanhados
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Existem também serviços que já fizeram a separação
da farmácia clínica e assistencial, mesmo assim, a
demanda é muito grande para o número de
profissionais disponíveis dentro das instituições e você
vai perceber ao decorrer do ebook, que o
acompanhamento farmacoterapêutico exige uma
atenção e cuidado do profissional. Se você se encaixa
em um desses exemplos acima, deve ter percebido
que é importante definir prioridades. No caso dos
serviços clínicos, não seria diferente, precisamos ter
uma ordem de prioridades dos pacientes que serão
contemplados com os serviços clínicos.
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Pode acontecer na instituição que você trabalha de
serem realizadas algumas atividades clínicas de forma
isolada, como avaliação técnica da prescrição e
reconciliação medicamentosa. No acompanhamento
farmacoterapêutico, todas essas atividades clínicas são
centralizadas em um paciente, adicionando o
acompanhamento desse paciente desde a seleção dele
para o serviço até atingirmos o objetivo desejado, que
pode ser a alta hospitalar, desaparecimento de um
sintoma específico ou alta do setor em que o
acompanhamento é feito. Podemos continuar a fazer
avaliações técnicas de prescrição de todas as
prescrições ou qualquer outra atividade clínica que já
seja desenvolvida e incluir o acompanhamento
farmacoterapêutico em pacientes específicos ou em
todos os pacientes, dependendo da disponibilidade, já
que é um trabalho minucioso.
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Vamos falar sobre algumas
sugestões para a seleção
desses pacientes.
1- Por Setor
Dependendo do tamanho e perfil da sua instituição, uma
forma de decidir os pacientes que serão contemplados
com o acompanhamento farmacoterapêutico é definir
por setor, normalmente o setor de primeira escolha é a
UTI, seja ela adulta ou pediátrica, pois sabemos que ali é
onde temos os pacientes mais graves
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2- Escore de Risco
medicamentosa.
melhor ou piorar.
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3- Comorbidade
Outra maneira de fazer a seleção dos pacientes é priorizar
doenças crônicas, todos os pacientes com diabetes
mellitus ou hipertensão arterial, dentre outras,
dependendo do perfil do atendimento da instituição que
você trabalha. De acordo com tempo e profissionais
disponíveis, é possível explorar mais de uma doença.
4- Medicamentos em Uso
Aqui existe uma vasta gama de possibilidades, a seleção
pode partir dos medicamentos que os pacientes iniciaram
uso dentro do hospital ou até mesmo medicamentos que o
paciente já faz uso, porém existe uma grande possibilidade de
o uso não estar sendo feito adequadamente, como paciente
insulinodependente. Mas o mais comum é selecionar
pacientes que iniciaram o uso de medicamentos dentro do
hospital.
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5- Fatores de Risco e
Situações Especiais
o acompanhamento farmacoterapêutico.
6- Pedido Médico:
ai s
M
a
ib
Sa
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Montando a linha de raciocínio
para o seu acompanhamento
farmacoterapêutico
farmacoterapêutico em 6 etapas:
tratamento, implementação do
evolução.
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Plano de cuidados
farmacêuticos
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Essa é a primeira etapa do acompanhamento
Mas mesmo que onde você atue não tenha esse plano
paciente.
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Vamos a alguns exemplos de pontos que são levados
em consideração na hora de traçar o seu plano de
cuidado:
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I m p ort
ant e
Nos exemplos acima, usei uma paciente
com crise asmática, mas poderia ser
qualquer diagnóstico, sempre temos algo
que podemos auxiliar durante a internação.
Talvez não seja algo ligado diretamente
com o paciente como no exemplo que usei,
mas poderia ser, solicitar ou verificar cultura
para confirmação do antimicrobiano
escolhido, rever e criar plano de ação para
medicamentos de uso próprio, monitorar
sintomas, revisar prescrição intra-hospitalar
para otimização da terapia e garantia da
segurança.
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2 Coleta
de Dados
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O objetivo é que você consiga fazer uma
avaliação completa do paciente, então você
deve coletar o máximo de informações que
conseguir, usando as evoluções dos outros
profissionais de saúde ou uma própria
anamnese farmacêutica.
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Nem todas as informações serão importantes
durante a internação do seu paciente, mas
existe informações que podem ser relevantes
uma possível alta farmacêutica, como é o
exemplo de questionar a adesão ao
tratamento, se você já sabe que seu paciente
tem dificuldade, você já sabe que pode atuar
nesse ponto.
Te garanto.
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Análise do
Tratamento
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Nessa etapa usamos a prescrição médica como
norteador, pois normalmente um tratamento vai ter
sido iniciado para o nosso paciente. Então a partir de
agora você vai usar os seus conhecimentos, analisar
aquele tratamento de forma cuidadosa e identificar
(ou não) oportunidades de melhorias.
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Qualidade
Vou deixar esse item pontuado, pois eu
acho importante, como esse Ebook tem
da Prescrição como objetivo atender os mais diversos
perfis de hospitais, talvez esse seja um
ponto relevante para sua avaliação.
O diagnóstico do paciente é o
ponto de partida para a Indicação dos
prescrição de medicamentos.
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Exemplos de pontos de
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Dose e A dose e a posologia dos medicamentos
prescritos devem ser avaliadas
Posologia cuidadosamente. É importante verificar se a
dose está adequada para o paciente,
considerando o diagnóstico, peso, idade,
condições clínicas atual.
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Via de A via de administração dos
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É essencial avaliar as possíveis interações
Interações
medicamentosas entre os medicamentos
estar recebendo.
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Incompatibilidade
compatibilidades;
Se atentar as incompatibilidades de um
muito próximos;
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Diluição e tempo de infusão
Um ponto importante a ser avaliado pelo farmacêutico são as diluições,
não somente no âmbito de incompatibilidades, que já citamos
anteriormente, mas também, quanto as concentrações ideais para as
diluições, considerando a forma de administração, a condição clínica do
paciente, a concentração máxima. Além disso, o tempo de infusão
recomendado para cada droga.
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Profilaxia e sintomáticos
Durante a avaliação da prescrição também conseguimos identificar as
profilaxias, que podem variar de acordo com a instituição que você
trabalha e o perfil do paciente que é atendido. Também temos nas
prescrições os medicamentos que chamamos de sintomáticos, e que em
alguns casos são importantes constar na prescrição para evitar que o
paciente não seja atendido de forma imediata quando tiver um sintoma
comum do seu quadro clínico, como dor, ou reações comuns de algum
medicamento que ele esteja fazendo uso.
do Plano
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Nesse ponto, com todas as informações
que coletamos nas fases anteriores,
vamos descrever o plano de cuidado
para o nosso paciente.
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Alguns exemplos para ficar mais
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Essa etapa ela é bem parecida com a
munido de informações.
com o tempo.
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Condutas
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Aqui é o ponto onde iremos definir as condutas tomadas, seja por
você farmacêutico ou pelos outros profissionais envolvidos do seu
plano de cuidado a partir das suas considerações feitas durantes a
coleta de dados e avaliação da farmacoterapia, ou seja, são as ações
que você precisa finalizar para colocar o seu plano de cuidado em
prática. Depois que você finaliza essas ações isso tem um resultado,
seja negativo ou positivo, é nessa etapa que isso será descrito.
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6
Evolução
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Chegou o momento de registrar as informações. Antes disso quero que
você saiba que registrar no prontuário seu trabalho é muito
importante, esse é o documento mais importante de dentro do
hospital, pois é ali que temos todas as informações sobre o paciente.
S - Subjetivo
A - Avaliação
O - Objetivo P - Plano
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S - Subjetivo
Informação de acordo com a experiência do paciente,
acompanhante ou até mesmo por algum outro profissional da
saúde. Então aqui vamos colocar informações como: sintomas,
queixas, histórico medicamentoso, alergias, hábitos de vida.
O - Objetivo
Informações objetivas são aquelas que você pode obter
através exames, avaliações clínicas, sinais vitais,
medicamento de uso intra-hospitalar, dispositivos.
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A- Avaliação
Aqui será a avaliação do farmacêutico a partir de todas as
tratamento.
P - Plano
próximos dias
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O exemplo que eu trouxe para cada letra
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Conclusão
Como você deve ter percebido fazer um
acompanhamento farmacoterapêutico exige
um trabalho cuidadoso do farmacêutico, por
isso eu comecei esse ebook falando sobre a
seleção dos pacientes que irá fazer parte do
seu programa de acompanhamento
farmacoterapêutico, sendo importante criar
métodos para selecionar os pacientes que
mais irão se beneficiar
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Outro ponto importante é sobre o seu conhecimento
técnico para a intervenções, comece pequeno,
comece simples, foque em pontos que você pode até
considerar simples demais, como orientar sobre
diluição, reconciliação medicamentosa, mas que no
final faz toda uma diferença para o paciente e para
equipe que está atuando com você. Qualquer ajuda
para mandar o paciente logo e bem para casa é
bem-vinda. Aos poucos você vai ser aprimorando,
aprendendo no dia a dia, então seja curioso,
pergunte.
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Dicas
livro.
evoluindo
Faça o mesmo com os pontos desse Ebook que você acha que
acompanhamento farmacoterapêutico
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Materiais de Apoio
Prescrição Segura
Sobre FASTHUG-MAIDENS:
Guia Farmacêutico
Protocolos Clínicos
Livros
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Espero que esse Ebook consiga
acompanhamento
farmacoterapêutico!
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