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2020
ARAUCÁRIA
2020
APRESENTAÇÃO
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INTRODUÇÃO
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1. OBJETIVO
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2. QUEM É O MANIPULADOR DE
ALIMENTOS?
Merendeira / Cozinheira
Trata-se do profissional responsável pelo recebimento,
armazenamento, pré-preparo e preparo das refeições servidas nas
Unidades de Ensino.
O número de profissionais tende a ser proporcional à quantidade de
refeições que deve preparar e servir. Ao executar as tarefas com
responsabilidade, seguindo as orientações contidas no Manual de
Boas Práticas, Higiene e Manipulação de Alimentos e Lactário -
contribuem para a qualidade da alimentação e para a manutenção
da saúde dos bebês, crianças e adolescentes que atendem.
Compete, ainda, a esses profissionais preparar as refeições de
forma segura, livre de contaminações e fazer a manutenção dos
utensílios e do espaço em que trabalham.
Esses profissionais também são capacitados para tornarem-se
excelente educadores alimentar pois além de ser quem lava,
descasca, corta, rala, cozinha, ou seja, prepara os alimentos,
merendeiras/cozinheira, cumprem a importante tarefa de
incentivar as crianças/estudantes a experimentarem os alimentos
servidos no cardápio. Segundo a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), todos os responsáveis pelas atividades de
manipulação de alimentos devem realizar formação de boas
práticas. A capacitação é realizada uma vez ao ano, emitido
certificado de participação e lista de presença devidamente
assinada, com discriminação do tema da capacitação.
Mensalmente ainda, o Departamento de Alimentação Escolar
realiza visitas técnicas nas Unidades Educacionais, orientando e
reforçando as Boas Práticas de Higiene e Manipulação.
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3. CONTAMINAÇÃO ALIMENTAR
Contaminação
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3. CONTAMINAÇÃO ALIMENTAR
Contaminação
Física
●
palha de aço;
●
adornos como brincos, piercing, anéis, pulseiras entre outros;
●
cabelo, fios de barba e/ou outros pelos;
●
pedaços de unha;
●
esmalte;
●
pedra no feijão;
●
caco de vidro.
Química
• produtos de limpeza;
• inseticida;
• maquiagem;
• perfume.
Biológica
• fungos;
• bactérias;
• protozoários;
• vírus;
• vermes.
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4. O QUE SÃO MICRO-ORGANISMOS?
Micro-organismos
4.1 Definição
●
úteis: utilizados na produção de queijos,
iogurtes, leites fermentados;
●
deteriorantes: são os que estragam os alimentos, mudando o
aspecto, cheiro e sabor, o que impede o consumo do produto;
●
patogênicos: são os que causam doenças sem alterar aspecto,
cheiro ou sabor do alimento.
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4. O QUE SÃO MICRO-ORGANISMOS?
Contaminação de origem
Exemplo:
Vegetais, frutas, verduras, grãos, ovos crus, carnes cruas, água
entre outros.
Contaminação cruzada
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4. O QUE SÃO MICRO-ORGANISMOS?
Contaminação cruzada
Exemplo:
Fazer uso da mesma tábua de corte e faca para carnes cruas e/ou
cozidas antes de realizar a higienização.
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5. DOENÇAS TRANSMITIDAS POR
ALIMENTOS ou DTAs
Riscos alimentares
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6. ROTINA DOS MANIPULADORES
DE ALIMENTOS
●
Averiguar o cardápio do dia seguinte;
●
observar, no estoque, se os gêneros alimentícios a serem
usados estão disponíveis;
●
realizar a anotação diária, no mapa, dos produtos utilizados;
●
fazer uso de utensílios limpos;
●
observar as normas de higiene durante preparação dos
alimentos;
●
manter a higiene e organização do espaço de armazenamento,
preparo e distribuição dos alimentos;
●
manter o asseio pessoal, estar com o uniforme completo (calça
comprida, calçado fechado, touca e jaleco claro);
●
não usar adornos durante o trabalho (brincos, pulseiras, anéis,
colares).
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7. ATRIBUIÇÕES DOS MANIPULADO-
RES DE ALIMENTOS
Atribuições:
●
auxiliar na verificação da qualidade e quantidade dos gêneros
alimentícios entregues conferindo-os ao recebê-los, assinando
documento próprio e comunicando o departamento de alguma
irregularidade;
●
auxiliar na higienização, organização e na manutenção da
limpeza da cozinha, lactário e refeitório, assim como as
instalações, os equipamentos, os móveis, utensílios, freezer e
geladeiras. Recolher, lavar, secar e guardar louças, utensílios e
panos de prato;
●
zelar para que o material e o equipamento da cozinha estejam
sempre em perfeitas condições de utilização, funcionamento,
higiene e segurança;
●
otimizar o uso dos equipamentos, solicitar manutenção de
equipamentos ou identificar necessidade de novos;
●
auxiliar na operação de fogões, aparelhos de preparação ou
manipulação de gêneros de alimentação, aparelhos de
aquecimento ou refrigeração e outros, elétricos ou não;
●
selecionar frutas, verduras, carnes, peixes e cereais para
cozimento, quanto à qualidade, aspecto e estado de
conservação, assim como: higienizar, limpar, descongelar,
desossar, temperar sempre que se fizer necessário;
●
auxiliar no porcionamento de alimentos e preparo das refeições
de acordo com o cardápio enviado pelo(a) Nutricionista,
respeitando a data de validade dos gêneros alimentícios,
utilizando sempre o primeiro a vencer;
●
executar os cardápios, incluindo serviços de dietas especiais;
●
auxiliar na distribuição das refeições, no horário indicado pela
direção da escola;
●
registrar diariamente o número de refeições servidas e a
aceitação por parte das crianças/ estudantes;
●
preencher formulários de controle de estoque de gêneros
alimentícios, em conjunto com a Direção da Unidade
Educacional.
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8. HIGIENE NA MANIPULAÇÃO DOS
ALIMENTOS
Higiene Pessoal
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8. HIGIENE NA MANIPULAÇÃO DOS
ALIMENTOS
Higiene Pessoal
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8. HIGIENE NA MANIPULAÇÃO DOS
ALIMENTOS
Higiene Pessoal
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8. HIGIENE NA MANIPULAÇÃO DOS
ALIMENTOS
Hábitos de higiene
Procedimentos:
●
apresentação pessoal (estética e asseio);
●
tomar banhos regularmente;
●
manter a barba feita, não usar bigode e costeletas;
●
manter unhas curtas, limpas, sem esmalte ou base;
●
não usar pulseiras ou fitas, relógios, amuletos, colares, brincos,
anéis, inclusive alianças;
●
fazer uso de desodorantes inodoros ou com cheiro suave. Não
usar perfume;
●
usar sapatos fechado e calça comprida na cozinha;
●
utilizar proteção no cabelo – touca ou rede;
●
fazer uso de jaleco.
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8. HIGIENE NA MANIPULAÇÃO DOS
ALIMENTOS
Uniforme
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8. HIGIENE NA MANIPULAÇÃO DOS
ALIMENTOS
Luvas
Quando trocá-las?
As luvas devem ser descartadas sempre que houver mudança de
atividade, não dispensando a lavagem das mãos a cada troca;
Não é permitido o uso de luva descartável em procedimentos que
envolvam calor, como cozimento ou fritura.
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9. BOAS PRÁTICAS DO ARMAZENA-
MENTO AO CONSUMO
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9. BOAS PRÁTICAS DO ARMAZENA-
MENTO AO CONSUMO
ATENÇÃO:
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9. BOAS PRÁTICAS DO ARMAZENA-
MENTO AO CONSUMO
Monitoração de temperatura
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9. BOAS PRÁTICAS DO ARMAZENA-
MENTO AO CONSUMO
Prazo de Validade
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10. PREPARO DE ALIMENTOS
Higienização
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10. PREPARO DE ALIMENTOS
10.2 Pré-preparo
(continua)
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10. PREPARO DE ALIMENTOS
(continuação)
Importante:
Ao armazenar os ovos na geladeira, não colocar na porta, pois o
processo de abrir e fechar causa uma grande variação de
temperatura, o que prejudica a qualidade do produto.
Recomendado armazenar em vasilhame próprio para ovos dentro
da geladeira (descartar a embalagem original).
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10. PREPARO DE ALIMENTOS
10.3 Preparo
Trata-se da última etapa do processo de produção do alimento. Se
for o momento da cocção do alimento este irá passar por
temperaturas elevadas as quais devem eliminar e/ou reduzir os
micro-organismos a quantidades possíveis de serem consumidas
sem causar danos à saúde.
Portanto, deve-se continuar o respeito aos protocolos de trabalho
orientados pela Nutricionista para garantir segurança alimentar com
a manutenção das boas práticas previstas neste manual.
Procedimentos:
➔ assegurar-se que os alimentos atinjam alta temperatura de
forma que todas as partes do alimento atinjam no mínimo a
temperatura de 70°C;
➔ o óleo só pode ser reutilizado quando não apresentar alterações
de cor e cheiro e não tiver formação de espuma ou fumaça;
➔ servir os alimentos no momento do consumo;
➔ mantê-los aquecidos durante todo o período;
➔ usar toucas para realizar a atividade, mesmo quando a
preparação individual já saiu da Área de Produção;
➔ deixe a área das mesas e cadeiras bem limpa e organizada;
➔ procure diminuir ao máximo o tempo entre o preparo e a
distribuição dos alimentos.
Fonte: LIAGRIFFTH.COM
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10. PREPARO DE ALIMENTOS
10.4 Distribuição
A distribuição dos alimentos consiste na oferta para consumo.
Nessa etapa, os alimentos prontos, podem estar expostos e durante
esta exposição ainda pode ocorrer algum tipo de contaminação,
levando ao risco de multiplicação de micro-organismos
sobreviventes de alguma das etapas anteriores de pré-preparo e/ou
cocção, entre outras causas possíveis de contaminação do
alimento.
Procedimentos:
Para evitar esse tipo de situação deve-se observar as seguintes
orientações:
●
os alimentos devem ser servidos o mais próximo do consumo;
●
usar toucas de proteção para realizar a atividade, inclusive as
educadoras e professoras;
●
deve-se diminuir ao máximo o tempo entre o preparo e a
distribuição dos alimentos;
●
os alimentos servidos quentes devem ficar à temperatura acima
de 60°C na própria panela por até seis horas (a temperatura
deve ser monitorada por termômetro próprio para esse fim);
●
para os CMEIs que possuem sistema de buffet, os alimentos
devem ser colocados em suas respectivas cubas, as quais são
mantidas em água do banho-maria acima de 90º. Já a
temperatura dos alimentos deve ser mantida a no mínimo 60º,
por no máximo seis horas, monitorados por planilha.
●
os alimentos que serão servidos frios devem ficar na geladeira
até o momento do servimento (a temperatura deve ser de até
5°C monitorada por termômetro próprio para esse fim);
●
na hora do servimento, os alimentos frios, como as saladas,
devem permanecer à temperatura de 10°C, por até quatro horas;
●
lembramos que o tempo de intervalo para refeições das
crianças/estudantes é de aproximadamente 15 à 20 minutos.
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11. RESFRIAMENTO E DESCONGE-
LAMENTO DE ALIMENTOS
Descongelamento
ATENÇÃO !
●
O líquido que escorre durante o descongelamento
pode ser fonte de contaminações;
●
é proibido recongelar alimento que foi descongelado,
pois há aumento da carga microbiana no produto.
11.1 Descongelamento
Procedimentos
Pode ser feito das seguintes maneiras:
●
em geladeira em temperatura inferior a 5°C;
●
em forno de convecção ou micro-ondas.
Temperatura e/ou
Equipamento
Tempo
Inferior 5ºC ou segundo
Em geladeira
recomendação do fabricante
Em forno micro-ondas Imediato
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11. RESFRIAMENTO E DESCONGE-
LAMENTO DE ALIMENTOS
Reaquecimento
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12. ALIMENTOS PRONTOS E
ACONDICIONADOS
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12. ALIMENTOS PRONTOS E
ACONDICIONADOS
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13. COLETA DE AMOSTRAS
Amostras
CMEI
Todas as preparações dos CMEIs (café da manhã, almoço, lanche
1 e lanche 2) devem ser coletadas diariamente.
ESCOLAS
Das escolas nos 2 períodos (lanche da manhã e tarde).
Procedimentos:
●
as amostras de todos os alimentos devem ser retiradas
diariamente em todas as preparações;
●
colocar a amostra do alimento (aproximadamente 200g),
utilizando utensílios higienizados;
●
no saco da amostra deve conter data, nome da preparação,
turno e quem coletou;
●
deverá ficar em refrigeração por 3 dias e depois deverá ser
descartada.
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14. VISITANTES NA COZINHA
Procedimentos:
Evitar que qualquer pessoa que não trabalhe dentro da cozinha,
entre no ambiente.
Caso seja necessário, a pessoa deve seguir todas as :
●
usar toucas cobrindo todo o cabelo;
●
retirar todos os adornos (colares, pulseiras, anéis, brincos,
relógios).
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15. CUIDADOS HIGIÊNICOS
SANITÁRIOS DO AMBIENTE
Cuidados higiênicos
Procedimento:
●
a higienização deve ser feita sempre que forem utilizados;
●
lavar com água e detergente;
●
enxaguar com água abundante/corrente;
●
borrifar álcool 70%;
●
secar naturalmente.
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15. CUIDADOS HIGIÊNICOS
SANITÁRIOS DO AMBIENTE
15.2 Geladeira
Procedimento:
Realizar esse procedimento uma vez a cada semana e/ou sempre
que for necessário:
●
desligar a tomada (fonte de energia) antes do procedimento, sob
risco de choque;
●
retirar todos os produtos da geladeira;
●
limpar toda superfície com esponja, água e sabão;
●
retirar o sabão com pano limpo e umedecido
●
secar com pano limpo;
●
retornar os alimentos ao equipamento.
15.3 Freezer
Procedimento:
Realizar esse procedimento quinzenalmente e/ou sempre que for
necessário:
●
desligar a tomada (fonte de energia) antes do procedimento, sob
risco de choque;
●
realizar degelo;
●
limpar toda a superfície com esponja, água e sabão;
●
retirar o sabão com pano descartável, limpo e umedecido ou
esponja;
●
higienizar internamente e externamente;
●
secar com pano descartável limpo;
●
retornar os alimentos ao equipamento.
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15. CUIDADOS HIGIÊNICOS
SANITÁRIOS DO AMBIENTE
Alimentos na geladeira
Procedimento:
Realizar a organização do espaço da geladeira da seguinte
maneira:
●
na primeira prateleira colocar alimentos prontos para consumo;
●
na segunda prateleira os alimentos semiprontos ou pré-
preparados;
●
por fim na última prateleira alimentos crus e outros;
●
não colocar alimentos na porta da geladeira para evitar grande
variação de temperatura e possível contaminação;
●
quando retirar embalagem original de qualquer produto, etiquetar
recipiente com data de validade e da abertura do produto.
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15. CUIDADOS HIGIÊNICOS
SANITÁRIOS DO AMBIENTE
Hábitos de higiene
Procedimento:
●
retirar o excesso de resíduos com a esponja;
●
aplicar o detergente com o auxílio de uma esponja ou fibra de
aço;
●
retirar as peças removíveis e colocar de molho com detergente;
●
enxaguar até a retirada completa do detergente.
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15. CUIDADOS HIGIÊNICOS
SANITÁRIOS DO AMBIENTE
Uso de ventiladores
15.6 Ventiladores
Procedimento:
●
não devem ser utilizados ventiladores e equipamento de ar
condicionado doméstico na área de manipulação, os
equipamentos mais recomendados para climatização nesse local
são exaustores;
●
o conforto térmico pode ser assegurado, também, por aberturas
devidamente teladas que permitam a circulação natural do ar;
●
a ventilação da área deve ser feita por portas com telas com
retorno automático e as mesmas nunca podem ficar abertas.
Importante:
Caso exista algum equipamento de climatização na área de
manipulação o mesmo deve ser avaliado e planejado pela
Vigilância Sanitária local.
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15. CUIDADOS HIGIÊNICOS
SANITÁRIOS DO AMBIENTE
Procedimento:
Frequência Superfície
Diariamente ●
bancadas;
●
pia;
●
micro-ondas;
●
fogão;
●
piso;
●
utensílios;
●
lixeiras;
●
maçanetas.
Semanalmente ●
armários;
●
prateleiras.
Quinzenalmente ●
geladeira (parte interna e
externa);
●
porta;
●
janela;
●
freezer.
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15. CUIDADOS HIGIÊNICOS
SANITÁRIOS DO AMBIENTE
Procedimento:
●
não deixe lixeiras sobre a pia ou qualquer outra bancada;
●
a cozinha deve ter lixeira de fácil limpeza;
●
a lixeira deve ter tampa e pedal para ser acionada com o pé;
●
nunca deixar de colocar sacos de lixo;
●
não se esqueça de lavar as lixeiras diariamente;
●
após o manuseio do lixo, deve-se lavar as mãos.
●
não misturar os lixos do banheiro e da cozinha.
Procedimento:
Procedimento:
Deve ser realizado por empresa especializada no mínimo 1 vez ao
ano, com registro na unidade escolar.
O pedido para esta limpeza deve ser feito por Ofício ao
departamento de Infraestrutura.
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15. CUIDADOS HIGIÊNICOS
SANITÁRIOS DO AMBIENTE
Procedimento:
Limpeza das paredes e fundo internos do reservatório, assim como
da tampa interna e externa, com pano, esponja macia e caso
necessário a utilização de pá plástica e escova de cerdas de fibra
vegetal, ou cerdas plásticas macias, para retirar excessos de sujeira
/ resíduos do reservatório.*
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16. LACTÁRIO
16.1 Apresentação
Alimento Atendimento
Fórmula infantil de Lactantes de 0 a 6 meses
partida
Fórmula infantil de Lactantes a partir do sexto mês aos 12
seguimento meses
Fórmula infantil para Lactantes com alterações fisiológicas
necessidades ou patológicas temporárias ou
dietoterápicas permanentes (Alergia a proteína do leite
específicas de vaca, refluxo, intolerância à lactose
entre outros)
Alimentos de Crianças em fase de introdução de
transição alimentos a partir do sexto mês de
idade
(Papas e sopas)
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16. LACTÁRIO
Fórmula infantil
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16. LACTÁRIO: HIGIENE DAS
MAMADEIRAS E UTENSÍLIOS
Procedimentos:
●
lavar os utensílios em água corrente dom detergente. Utilizar
escova apropriada, de cabo longo, para lavar as mamadeiras
tomando cuidado especial com as reentrâncias (borda com
rosca) onde frequentemente se acumulam resíduos de leite;
●
para lavagem dos bicos, utiliza-se uma esponja. Virar o bico do
avesso, a fim de retirar qualquer resíduo aderente. Deixar a
água esguichar através do furo, para certificar de que não está
entupido. A tampa e a rosca também devem ser bem lavadas.
Não utilizar sabão em barra, porque o mesmo se combina com a
caseína do leite, deixando um resíduo viscoso difícil de ser
removido;
●
enxaguar bem até retira por completo os vestígios do
detergente. Depois de bem enxaguados, colocar em recipiente,
cobrir com água e ferver por 10 minutos. Os bicos e as roscas
das mamadeiras são menos resistentes ao aquecimento
prolongado, devendo portanto ser fervidos por apenas 3
minutos;
●
escorrer a água do recipiente, retirar o material já esterilizado, se
possível com um utensílio próprio (pinça, pegador) para evitar o
contato direto com as mãos. Escorrer bem e guardar em
recipiente previamente higienizado com tampa. NÃO SECAR.
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16. LACTÁRIO
50
16. LACTÁRIO
Equipamentos e
Frequência Produtos
utensílios
Fogão Diariamente Sabão e limpa forno
Bancadas
Pias Água, sabão, água
Diariamente
Piso sanitária, álcool 70%
Maçanetas
Geladeira /
Frigobar Água, sabão, água
Semanalmente
sanitária
(parte externa)
Armários
Água, sabão, água
Prateleiras Semanalmente
sanitária, álcool 70%
Paredes
Porta
Água, sabão, água
Geladeira Quinzenalmente
sanitária, álcool 70%
(parte interna)
Água, sabão, limpa
Janelas e vidros Quinzenalmente
vidros, álcool 70%
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Conclusão
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Estefanini Líbia Siqueira Teixeira de, Fontes, Michelle
Franklin Silva, Anjos, Adriana Versiani dos, Santos, Luana Caroline
dos, Pereira, Simone Cardoso Lisboa. Alimentação em unidades
de educação infantil: planejamento, processo produtivo,
distribuição e adequação da refeição principal. Artigo Original -
Original Paper O Mundo da Saúde, São Paulo - 2015;39(3):333-344
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/mundo_saude_artigos/Alim
entacao_unidades_educacao.pdf
53
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUMS NETO, Fernanda. Boas práticas na alimentação de
centros municipais de educação infantil: aspectos higiênico
sanitários e físico-funcionais. – Curitiba, 2015. Orientadora:
Professora Dra. Sila Mary Rodrigues Ferreira Tese de Dissertação
(mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Segurança Alimentar
e Nutricional, Setor de Ciências da Saúde. Universidade Federal do
Paraná. 2015. Disponível em:
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/40980/R%20-%20
D%20-%20FERNANDA%20GUMS%20NETO.pdf?sequence=2&isAl
lowed=y
ISSA RC, Moraes LF, Francisco RRJ, Santos LC, Anjos AFV, Pereira
SCL. Alimentação escolar: planejamento, produção,
distribuição e adequação. Rev Panam Salud Publica.
2014;35(2):96–103. Disponível em:
https://www.scielosp.org/pdf/rpsp/2014.v35n2/96-103/pt
54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
55
ANEXOS
56