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Bioeconomia

Instituto Politécnico de Bragança

Engenharia Agronómica
Economia

Diogo Gomes a41079


Docente: Maria Isabel Barreiro Ribeiro
Índice

Introdução ....................................................................................................................... 4
1. Bioeconomia ............................................................................................................. 4
1.1. Como impulsionar a Bioeconomia? ................................................................... 5
1.2. As vantagens da Bioeconomia ........................................................................... 5
2. Metodologia.............................................................................................................. 6
3. Tipo de amostragem ................................................................................................ 7
4. Análise e resultados ................................................................................................. 9
4.1. Caracterização dos inquiridos ............................................................................ 9
4.2. Perceções sobre Bioeconomia ......................................................................... 12
4.3. Medidas implementadas no plano de bioeconomia sustentável ...................... 12
4.4. Preocupações ambientais que podem ser influenciadas pela bioeconomia ..... 13
4.5. Contributos da bioeconomia ............................................................................ 13
4.6. Informação sobre alguns tópicos relacionados com a bioeconomia ................ 14
4.7. Ações realizadas nos últimos 12 meses ........................................................... 15
4.8. Nível de confiança nas fontes de informação .................................................. 15
4.9. Interesses e Valores Políticos .......................................................................... 16
Conclusão ...................................................................................................................... 17
Referências .................................................................................................................... 17

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Índice de Figuras
Figura 1: Calculadora de Margem de Erro da Amostra .................................................. 8

Índice de Gráficos
Gráfico 1: Nacionalidade ................................................................................................. 9
Gráfico 2: Meio ............................................................................................................... 9
Gráfico 3: Género ............................................................................................................ 9
Gráfico 4: Idade ............................................................................................................. 10
Gráfico 5: Dimensão do Agregado Familiar ................................................................. 10
Gráfico 6: Dependentes ................................................................................................. 10
Gráfico 7: Nível de Rendimento Agregado Familiar .................................................... 11
Gráfico 8: Curso ............................................................................................................ 11
Gráfico 9: Economia Partilhada..................................................................................... 12
Gráfico 10: Medidas implementadas no plano de Bioeconomia sustentável ................ 12
Gráfico 11: Preocupações ambientais que podem ser influenciadas pela Bioeconomia 13
Gráfico 12: Contributos da Bioeconomia ...................................................................... 14
Gráfico 13: Informação sobre alguns tópicos relacionados com a Bioeconomia .......... 14
Gráfico 14: Ações realizadas nos últimos 12 meses ...................................................... 15
Gráfico 15: Confianças nas fontes de informação ......................................................... 16
Gráfico 16: Interesses e Valores Políticos ..................................................................... 16
Gráfico 17: Interferência Humana e Meio Ambiente .................................................... 16

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Introdução
O presente trabalho aborda o tema Bioeconomia, citando a sua importância
ambiental e económica. Este trabalho foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular
Economia, inserida no curso Engenheira Agronómica.

A realização do trabalho consiste da elaboração de um questionário, na


caracterização do estudo e amostragem e no tratamento dos dados recolhidos. Estão
envolvidos alunos do ensino superior de idades entre os 18 e os 28 anos de idade para a
execução do questionário e assim recolher os dados necessários para a concretização deste
trabalho. O objetivo deste questionário foi ter uma ideia do conhecimento e da
importância sobre este tema.

O trabalho encontra-se divido nas seguintes partes: Bioeconomia, Metodologia,


Tipo de Amostragem, Análise e Resultados e Conclusão.

1. Bioeconomia
A bioeconomia é um plano económico que substitui o uso de recursos fósseis por
recursos renováveis de base biológica. Neste plano são usados os recursos da terra e do
mar, como culturas agrícolas, florestas, animais e microrganismos, para produzir
alimentos, materiais e energia. A bioeconomia tem como objetivo proporcionar o
desenvolvimento económico e social respeitando os limites naturais dos ecossistemas
terrestres e marinhos.

Segundo a (FAO) Organização das Nações Unidas para Agricultura e alimentação


a bioeconomia é a produção, conservação e a utilização de recursos biológicos
renováveis, incluindo também os conhecimentos como a ciência, tecnologia e inovação,
para assim fornecer informação, produtos e serviços em todos os setores econômicos,
conseguindo assim uma economia sustentável.

A bioeconomia na Europa tem como objetivo potencializar a biodiversidade,


abrangendo todos os setores e sistemas que dependam dos recursos biológicos como os
animais, plantas, micro-organismos, biomassa e resíduos orgânicos. Também tem como
objetivo proteger o meio ambiente, evitando a superexploração dos recursos naturais.

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1.1. Como impulsionar a Bioeconomia?

Uma estratégia para impulsionar a bioeconomia passa por desenvolver um plano


de ação onde participem os governos nacionais e organizações supranacionais. Para
promover este plano é necessário um quadro político que estimule o multilateralismo e
assim se una esforços. De seguida temos os principais pontos que devemos adotar para
impulsionar a bioeconomia.

- Aumentar os investimentos em pesquisa, inovação e capacitação;

- Reforçar a coordenação política e o compromisso;

- Melhorar os mercados e a competitividade.

1.2. As vantagens da Bioeconomia

A bioeconomia oferece soluções para os principais desafios que a humanidade


tem de defrontar atualmente, quase todos eles relacionados às mudanças climáticas.
Algumas das vantagens da bioeconomia são:

- Garantir a segurança alimentar e diminuir o estresse hídrico;

- Gerenciar de forma sustentável os recursos naturais para escapar a sua superexploração;

- Reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e progredir as energias renováveis;

- Desenvolver ações designadas à mitigação e adaptação às alterações climáticas;

- Gerar empregos verdes e manter a produtividade e a competitividade;

- Diminuir as emissões de GEE e melhorar a saúde pública.

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2. Metodologia

Neste Trabalho de Economia foi aplicado um questionário que teve como objetivo
analisar o nível de conhecimento dos jovens estudantes entre as idades de 18 a 28 anos
de idade, sobre a bioeconomia.

O estudo realizado classifica-se como quantitativo, transversal e descritivo.


Apresenta-se como quantitativo uma vez que a investigação aplicada é caracterizada pelo
emprego da quantificação tanto nas técnicas de recolha de dados, quanto no tratamento
destes por meio de métodos estatísticos, desde os mais simples, aos mais complexos
(Richardson - Pesquisa Social: Métodos e Técnicas (1999)).

O estudo é também descritivo porque por meio de técnicas estatísticas tentou-se


explicar o grau de relação entre as diversas variáveis em estudo (Diehl (2004). Por fim, o
estudo realizado é transversal uma vez que é localizado no tempo, com o mesmo
fenómeno (conhecimento sobre a Bioeconomia) estudado em diferentes contextos na
mesma altura.

Foi aplicado um inquérito por questionário, adaptado de Dallendorfer, Dieken,


Henseleit, Siekmann e Venghaus (2022), desenvolvido no Google Docs e divulgado nas
redes sociais WhatsApp e Instagram. O período de recolha dos dados aconteceu entre 27
e 28 de abril de 2022, embora o período de respostas aos formulários foi de 25/04 a 30/04
de 2022.

O questionário apresenta 4 secções. A primeira secção e segunda secção focam-


se na identificação e consentimento no inquirido na recolha dos seus dados,
respetivamente. A questão seguinte caracteriza o questionado através de 9 questões. A
última secção inclui 12 questões que pretendem analisar a perceção do inquirido sobre
bioeconomia.

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3. Tipo de amostragem
No desenvolvimento deste estudo, a amostra recolhida é classificada como não
aleatória. Isto acontece porque apesar de as pessoas que escolhem abrir o questionário ser
aleatório, nem todos os membros da população estudantil tiveram a possibilidade de ter
acesso aos meios onde o questionário foi divulgado, nas datas em que esteve disponível.
Os métodos de amostragem não aleatória ou determinística, segundo (Maria Teresa
Ferreira de Amorim da Silva Vieira, 2008), caracterizam-se pela seleção de elementos da
População permitir a escolha dos indivíduos a incluir na amostra, segundo determinado
critério, mais ou menos subjetivo. Nesta forma de amostragem, não se conhece a
probabilidade de determinado elemento ser selecionado.

Os seus resultados obtidos por este questionário foram condicionados pelo local e
a data onde o mesmo foi partilhado. Assim, caracteriza-se a amostra recolhida como por
conveniência. Este é um método de recolha de amostras que estão convenientemente
localizadas no local de recolha (Thomas W. Edgar, David O. Manz, in Research Methods
for Cyber Security, 2017), neste caso que estavam disponíveis e tinham acesso ao meio
de partilha do questionário.

Por fim, a amostra é definida como tipo bola de neve, onde participantes prévios
do questionário sugerem novos participantes. (Kathy Baxter, Catherine Courage, Kelly
Caine, in Understanding your Users (Second Edition), 2015) Isto acontece como forma
de obter o máximo de respostas possíveis.

O presente questionário tinha como alvo uma população de população: 416 000
alunos inscritos em 2022 no ensino superior e conseguiu uma amostra de 27 alunos. Sendo
associado um nível de confiança 95%, obteve-se um erro amostral de 18.86%, como é
possível observar na Figura 1.

Durante a elaboração deste estudo foram cumpridos todos os requisitos éticos em


vigor e vertidos no Regulamento Geral de Proteção de Dados (Lei nº 58/2019). Ou seja,
os inquiridos, quando abordados, foram informados sobre os objetivos e o âmbito do
trabalho. Foi-lhes, também, garantido que a sua participação neste estudo seria voluntária
e confidencial e que os dados seriam tratados de forma agregada assegurando, desta
forma, o seu anonimato. Os inquiridos tinham ao seu dispor um termo de consentimento
no qual declaravam que compreendiam os objetivos e todos os procedimentos associados

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e necessários ao desenvolvimento deste estudo, dando o seu consentimento para o
tratamento dos seus dados, nos moldes definidos.

Para editar e tratar os dados foi utilizado o programa estatístico IBM SPSS
software versão 28. Os resultados serão apresentados em tabelas e gráficos elaborados no
excel. Relativamente ao tratamento estatístico, e uma vez que se trata de um estudo
descritivo, foram calculadas, para as variáveis nominais e ordinais, frequências absolutas
e relativas. Para as variáveis ordinais e quantitativas foram calculadas medidas de
tendência central, designadamente, média, mediana, moda e, ainda, medidas de dispersão,
nomeadamente, desvio padrão, máximo e mínimo.

Figura 1: Calculadora de Margem de Erro da Amostra

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4. Análise e resultados

4.1. Caracterização dos inquiridos

Neste primeiro ponto iremos realizar uma caracterização dos inquiridos.

De acordo com o Gráfico 1, a maioria dos alunos que responderam ao questionário são
de nacionalidade portuguesa (88,9%), dois alunos de nacionalidade brasileira (7,4%) e
um aluno de nacionalidade moçambicana.

Nacionalidade
Portuguesa
Moçambicana
Brasileira

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Gráfico 1: Nacionalidade

Quanto ao meio onde vivem, os valores variam pouco entre o meio urbano e rural.
Observamos, no Gráfico 2, que 13 dos inquiridos (48,1%) vivem num meio rural e 14
inquiridos, responderam que vivem num meio urbano (51.4%).

Meio
Urbano
Rural

12 13 14

Gráfico 2: Meio

A grande maioria dos inquiridos (70,4%), que corresponde a 19 inquiridos, são do género
masculino, e 8 inquiridos são do género feminino (29.6%), como é possível observar no
Gráfico 3.

Género
Masculino
Feminino

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Gráfico 3: Género

9
A idade dos inquiridos varia entre os 20 e 26 anos. Podemos verificar no Gráfico 4 que a
maioria dos inquiridos (15 alunos (55.5%) apresentam idades entre os 23 e os 24 anos.

Idade
10

0
20 21 22 23 24 25 26

Gráfico 4: Idade

A dimensão do agregado familiar, de acordo com o Gráfico 5, da maioria dos inquiridos


é de 4 pessoas, com uma percentagem de (55,6%).

Dimensão do agregado familiar


20
15
10
5
0
1 2 3 4 >4

Gráfico 5: Dimensão do Agregado Familiar

No Gráfico 6, observamos que a maior percentagem de dependentes dos inquiridos


(92,6%) corresponde a 0-2 elementos.

Dependentes
10
8
6
4
2
0
Nenhum 1 elemento 2 elementos 3 elementos >3 elementos

Gráfico 6: Dependentes

10
Quanto ao nível de rendimento do agregado familiar, o rendimento médio da maioria dos
inquiridos varia entre os 705 e 1410 euros, (48,1%) e em seguida o rendimento entre os
1411-2115 com a percentagem de (29,6%). É possível observar estes dados no Gráfico 7.

Nível de rendimento agregado familiar


14
12
10
8
6
4
2
0
<705 euros 705-1410 euros 1411-2115 euros 2116-3525 euros

Gráfico 7: Nível de Rendimento Agregado Familiar

Por fim, o curso mais mencionado pelos inquiridos foi multimédia com 3 alunos (11,1%).
No entanto, foram mencionados bastantes cursos diferenciados, como Administração
pública, Biologia, Contabilidade, Engenharia Agronómica, Filosofia, Turismo etc, tal
como se pode ver no Gráfico 8.

Curso
4

Gráfico 8: Curso

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4.2. Perceções sobre Bioeconomia

Pelo Gráfico 9, conclui-se que, dos vários conceitos familiares, bioeconomia é o que
apresenta menor familiaridade e economia verde é o mais conhecido.

Gráfico 9: Economia Partilhada

4.3. Medidas implementadas no plano de bioeconomia sustentável

Os inquiridos foram questionados sobre que medidas implementar num plano de


bioeconomia sustentável. Pelas respostas apresentadas no Gráfico 10, analisa-se que a
medida que obteve maior aceitação pela amostra foi a “10. Melhoria do conhecimento e
informação sobre bioeconomia.” e a medida que amostra menos aplicaria é “4. Materiais
de construção feitos de matérias-primas renováveis (por exemplo, madeira, palha).”

Medidas implementadas no plano de Bioeconomia


sustentável:
.M p t p ç p p ç s…
.M t f ç s b …
9. D s v v t s …
8. Ap ç t ét úst …
7. Ap ç t ét …
6. Ap ç t s ét s t …
5. Desenvolvimento da agricultura orgânica.
4. M t s st ç f t s té s-…
3. Produtos diários feitos de energias renováveis…
2. Aplicação de biocombustíveis.
. Ap ç b ás p p ç …
0 5 10 15 20 25 30

Não aplicaria em caso algum 2 3 4 5 6 Aplicaria em qualquer caso

Gráfico 10: Medidas implementadas no plano de Bioeconomia sustentável

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4.4. Preocupações ambientais que podem ser influenciadas pela
bioeconomia

Foi questionado aos inquiridos qual era a sua opinião sobre as preocupações ambientais
e o impacto destas na implementação de uma bioeconomia.

Segundo o Gráfico 11, mais de metade da amostra acredita que todas as preocupações
ambientais podem ser reduzidas pela bioeconomia e que esta pode contribuir nas seis
áreas identificadas.

Preocupações ambientais que podem ser


influenciadas pela bioeconomia:
6. Infiltração de nitrato nas águas
subterrâneas.
5.Poluição por partículas.

4.Emissões de carbono.

3.Perda de ambientes naturais.

2.Extinção de espécies.
1.Resíduos plásticos no meio ambiente e nos
oceanos.
0 5 10 15 20 25 30

Pode ser reduzido Sem impacto Pode ser aumentado

Gráfico 11: Preocupações ambientais que podem ser influenciadas pela Bioeconomia

4.5. Contributos da bioeconomia

De seguida, foi avaliada a opinião dos inquiridos acerca de alguns contributos da


bioeconomia para a sociedade, sendo eles criar novos empregos, reduzir a dependência
energética internacionalmente reduzindo as importações, melhorar o desempenho
económico e competitividade, alcançar um modelo internacional sustentável, melhorar o
acesso a novas áreas de pesquisa e educação, garantir a segurança energética nacional e
também estabilidade de rede e por fim assegurar a liderança tecnológica
internacionalmente. Os resultados obtidos estão no Gráfico 12 seguinte. É claramente
expresso que a amostra é da opinião que todas as 7 medidas apresentadas são capazes de
contribuir para o desenvolvimento da bioeconomia. A medida que causa mais dúvida nos
inquiridos é “7. Assegurar a liderança tecnológica internacionalmente”.

13
t b t s b
7. As s ç t

6. s ç é

.M ss v s á s

4.A ç t

.M s p

. p é

. v s p s

Gráfico 12: Contributos da Bioeconomia

4.6. Informação sobre alguns tópicos relacionados com a


bioeconomia

Na questão seguinte pretendeu-se avaliar o conhecimento dos inquiridos sobre alguns


tópicos da bioeconomia. Assim, foram selecionados alguns conceitos e pedido aos
inquiridos para avaliar a sua familiaridade com a eliminação do carvão, mudança da
estrutural regional, tecnologia de edição de genes, engenharia genética na agricultura,
objetivos de desenvolvimento, cultivo de culturas energéticas, digitalização na
agricultura. Os resultados encontram-se no Gráfico 13 seguinte.

Esta população caracteriza-se por um conhecimento superficial sobre variados tópicos de


bioeconomia, uma vez que a maioria ouviu falar, mas não sabe detalhes sobre os mesmos.

f ç s b t p s
7. D t ç t
6. v t s é s
. b v s s v v t
4. é t
. ç s
.M ç st t
. ç v s b ç

v f
v f s s t s
st b st t f ss t

Gráfico 13: Informação sobre alguns tópicos relacionados com a Bioeconomia

14
4.7. Ações realizadas nos últimos 12 meses

Neste ponto pretende-se avaliar quais são as ações que os inquiridos realizaram nos
últimos 12 meses. Segundo o Gráfico 14, a amostra apresenta uma prática muito baixa de
ações sustentáveis. A ação que mais têm feito é a “6. Comprou produtos orgânicos.”, o
que mostra um crescimento na consciência das vantagens que os produtos biológicos têm
para a saúde, mas os inquiridos continuam a ser usuários frequentes de produtos
embalados como é possível ver no valor de não realização da ação “4. Abandonou o uso
de produtos embalados.”

Acções realizadas nos últimos 12 meses:


7. Comprou compensação/crédito de CO2…
6. Comprou produtos orgânicos
. At p t t …
4. Abandonou o uso de produtos embalados
3.Utilizou energia renovável
. b s p s…
.F p s s t s p t s…
0 5 10 15 20 25 30

Sim Não Não sei

Gráfico 14: Ações realizadas nos últimos 12 meses

4.8. Nível de confiança nas fontes de informação

A questão apresentada pretende avaliar o nível de confiança nas fontes de informação em


que os inquiridos confiam mais para receber informações sobre bioeconomia. Os
resultados estão presentes no Gráfico 15 seguinte. A confiança nas fontes de informação
é maioritariamente baixa.

Confiança nas fontes de informação:


8. Organizações de agricultores
7. Organizações civis
6. Organizações de consumidores (DECO –…
5. Organizações ambientais
4. Jornalistas
3. Cientistas
2. Governo Local
1. Governo Nacional
0 5 10 15 20 25 30

Não confio em nada 2 3 4 5 6 Confio totalmente

15
Gráfico 15: Confianças nas fontes de informação

4.9. Interesses e Valores Políticos

Através da análise do Gráfico 16 e Gráfico 17, retira-se que a amostra tem uma opinião
muito variada sobre as medidas políticas que deverão ser tomadas de modo a influenciar
o ambiente.

t ss s s s

. s s s s t f t s
ss f t b t .

.A t p v f á
s ç s ssá s .

Ds bs t t 4 6 Abs t t

Gráfico 16: Interesses e Valores Políticos

. b t é t fá s p t f
p v tá s t f .

. b st p s vt tás t f s b t s.

Ds bs t t 4 6 Abs t t

Gráfico 17: Interferência Humana e Meio Ambiente

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Conclusão
Este trabalho teve o objetivo de saber a opinião de jovens estudantes sobre o tema de
Bioeconomia, a bioeconomia é um plano económico que substitui o uso de recursos
fósseis por recursos renováveis de base biológica. Neste plano são usados os recursos da
terra e do mar, como culturas agrícolas, florestas, animais e microrganismos, para
produzir alimentos, materiais e energia.

No entanto, quanto às perceções sobre bioeconomia, dos vários conceitos familiares,


bioeconomia é o que apresentou menor familiaridade e economia verde foi o mais
conhecido. Relativamente às Preocupações ambientais que podem ser influenciadas pela
bioeconomia, mais de metade da amostra acredita que todas as preocupações ambientais
podem ser reduzidas pela bioeconomia e que esta pode contribuir nas sete áreas
identificadas.

Sobre a Informação de alguns tópicos relacionados com a bioeconomia, esta população


caracteriza-se por um conhecimento superficial sobre variados tópicos de bioeconomia,
uma vez que a maioria ouviu falar, mas não sabe detalhes sobre os mesmos.

Quanto às ações que os inquiridos realizaram nos últimos 12 meses, observou-se que a
grande maioria realiza compras conscientes e o nível de confiança nas fontes de
informação foi maioritariamente baixa.

Com os resultados obtidos pelos questionários dos inquiridos, foi possível saber que
existe alguns conceitos que eram desconhecidos para os mesmos e assim conclui-se que
esta amostra apresenta uma opinião muito variada e muito pouco uniforme, sendo difícil
caracterizar e generalizar para toda a população.

Referências
BIO-WARE (nersant.pt)

Bioeconomia | Agência Portuguesa do Ambiente (apambiente.pt)

O que é Bioeconomia | Uma chave para o desenvolvimento sustentável - Iberdrola

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