Você está na página 1de 18

II

Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos .................................................................................................................. 3
1.1.1. Geral ....................................................................................................................... 3
1.1.2. Específicos .............................................................................................................. 3
2. Aspectos metodológicos ............................................................................................... 3
3. Fundamentação teórica ................................................................................................. 4
3.1. Breve histórico sobre meio ambiente e educação ambiental ..................................... 4
3.2. Educação Ambiental .................................................................................................. 5
3.2.1. Metodologias para educação ambiental .................................................................. 7
3.2.1.1. Visitas de estudo .................................................................................................. 7
3.2.1.1.2. Vantagens das visitas de estudo........................................................................ 8
3.2.1.2. Campanhas de consciencialização ....................................................................... 9
3.2.1.2.1. Objectivos das campanhas de consciencialização ambiental ......................... 11
3.2.1.3. Programa de educação ambiental ...................................................................... 11
3.2.1.3.1. Público-alvo .................................................................................................... 12
3.2.1.3.1.2. Procedimento /Método de programas para públicos-alvos específicos ....... 12
3.2.1.4. Parcerias ambientais .......................................................................................... 13
3.2.1.4.1. Parcerias ambientais- conceito ....................................................................... 13
3.2.1.4.1.2. Conferência das Nações Unidas sobre meio ambiente humano ou
conferência de Estocolmo............................................................................................... 15
3.2.1.4.1.3. A Conferência de Belgrado ......................................................................... 15
3.2.1.4.1.4. A Conferência de Tbilisi ............................................................................. 15
3.2.1.4.1.5. Objectivos das parcerias ambientais ............................................................ 16
3.2.1.4.1.6. Exemplo de parceria ambiental- Moçambique e Suíça ............................... 16
4. Conclusão ................................................................................................................... 18
5. Bibliografia ................................................................................................................. 19
3

1. Introdução
A educação ambiental é caracterizada como um processo que busca a compreensão
crítica das interacções entre a sociedade e o ambiente (DIAS, 2003; UNESCO,
1998). O trabalho ora incumbido, tem como tema Metodologias aplicados na educao
ambiental contudo, especificamente singir-nos-emos nos tais metodo: Visita de estudo,
parcerias ambientais, campanhas de consciencializacao e programs para publicos alvos
especificos.
Este trabalho também aborda a metodologia usada para promover a educação Ambiental
no quotidiano, educação esta que é indispensável nos dias actuais, pois a natureza esta
em constante transformação e com o passar dos tempos à evolução humana esta
provocando sua destruição. Assim, é preciso que a sociedade esteja ciente que é
necessário buscar uma Educação Ambiental que seja capaz de despertar a curiosidade, o
prazer em criar, recriar e fazer com que pequenas atitudes no presente, provoquem
grandes feitos no futuro. Sem dúvidas a Educação Ambiental é essencial a todos, sendo
a escola o local onde o aluno adquire os primeiros conhecimentos para então
desencadear atitudes favoráveis ao meio ambiente.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Conhecer a relevância de uso dos Métodos de Educação Ambiental.
1.1.2. Específicos
 Definir a educação Ambiental;
 Descrever os métodos de Gestão ambiental;
 Descrever os métodos de acordo com a relevância no seu uso.

2. Aspectos metodológicos
Segundo Gil (2002), Método é uma forma de pensar para se chegar a natureza de um
determinado problema quer seja para estudá-lo quer seja para explicá-lo. Entretanto,
para concepção do trabalho em destaque recorreu-se ao uso do método da revisão
bibliográfica, trata-se de levantamentos, selecção e textualização de toda bibliografia
publicada que auxiliaram na busca das informações para a cientificação do trabalho,
recorreu-se a referências bibliográficas, que também é um dos métodos que consistiu na
busca de várias informações, as quais foram debatidas, analisadas e comparadas, que
culminou com a síntese permitindo a compilação dos dados e a respectiva elaboração do
mesmo.
4

3. Fundamentação teórica
3.1. Breve histórico sobre meio ambiente e educação ambiental
A preocupação da sociedade com o Meio Ambiente é um desafio para a melhoria das
condições de vida e foi se intensificando cada vez mais, em nível global, a partir da
década de 60 do século XX. A educação Ambiental, como conceito e prática, começou
a ganhar visibilidade em 1972, com a realização da Conferência das Nações Unidas
sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo (Suécia), onde se discutiu com maior
profundidade a necessidade da inserção da dimensão ambiental na educação, o tema
ambiental tem feito parte das preocupações humanas já há algumas décadas.
Um breve histórico da Educação Ambiental (EA) nos aponta que, em 1962, a jornalista
Rachel Carson lançou o livro Primavera Silenciosa, relatando:
[...] uma sequência de desastres ambientais em várias partes do mundo,
causados por absoluto descuido dos setores industriais. Buscado em sucessivas
edições por um público já alimentado por perdas de qualidade ambiental, o livro
se tornaria um clássico dos movimentos preservacionista, ambientalista e
ecologista em todo o mundo, e provocaria uma grande inquietação sobre o tema
(DIAS, 1991, p. 3).

Isso aconteceu diante do agravamento de problemas como: poluição do ar e das águas;


destinação e tratamento do lixo; e esgotamento dos recursos não renováveis.
Pouco a pouco essas questões foram tomando conta da agenda da sociedade e do poder
público, como resultado de uma intensa mobilização em todas as esferas da vida,
inclusive a Educação.
A expressão Environmental Education (Educação Ambiental) surgiu em 1965, na
Conferência em Educação na Universidade de Keele, na Grã-Bretanha, com a
recomendação de que a EA deveria se tornar uma parte essencial da educação de todos
os cidadãos (BRASIL, 1998a, p. 27).
Em 1968, surgiu o Clube de Roma, que, segundo Reigota (2009, p. 13), era uma reunião
de cientistas de países desenvolvidos para se discutir o consumo e as reservas de
recursos naturais não renováveis e o crescimento da população mundial até meados do
século XXI. O Clube de Roma produziu uma série de relatórios que causou grande
impacto, sobretudo, um deles, chamado "Os Limites do Crescimento Econômico",
publicado em 1972, que trouxe um modelo inédito para a análise do que poderia
acontecer se a Humanidade não mudasse seus métodos económicos e políticos.
Depois que o Clube de Roma chamou a atenção para o problema ambiental em nível
planetário, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou, em 1972, em Estocolmo,
5

na Suécia, a Primeira Conferência Mundial de Meio Ambiente. Tozoni-Reis (2004, p. 4)


afirma que “nessa conferência, a educação dos indivíduos para o uso mais equilibrado
dos recursos foi apontada como uma das estratégias para a solução dos problemas
ambientais”.
Assim, foram estabelecidos alguns princípios norteadores para um programa
internacional e a EA passou a ser considerada campo da ação pedagógica, adquirindo
relevância internacional (FERREIRA, 2013). Dessa forma, a EA passou a representar
uma parte importante nos esforços para conscientizar a população sobre os problemas
ambientais. Em 1975 foi realizado em Belgrado o I Seminário Internacional de
Educação Ambiental, que estabeleceu as metas e princípios da EA, resultando na
chamada Carta de Belgrado, documento elaborado no contexto da necessidade “de uma
nova ética global” (UNESCO/PNUMA, 1977, p. 2). E que apresenta os fundamentos da
EA para desenvolver uma população consciente, comprometida e preocupada com o
Meio Ambiente, na busca de soluções e prevenções para os problemas ambientais.
Para Tozoni-Reis (2004), a Carta de Belgrado define a estrutura e os princípios da EA,
identificando o crescimento econômico com controle ambiental como o conteúdo da
nova ética global.
3.2. Educação Ambiental
Primeiramente, para falar em educação ambiental é preciso saber o significado de meio
ambiente. Para Reigota (1998) meio ambiente é um lugar determinado ou percebido
onde estão em relações dinâmicas e em constante interação os aspectos naturais e
sociais. Essas relações acarretam processos de criação cultural e tecnológica e processos
históricos e políticos de transformações da natureza e da sociedade. Ou seja, é o habitat,
o meio em que se habita e que com a globalização vem sofrendo diversas
transformações que muitas das vezes são quase irreversíveis.
Milaré (2009) aponta que, o meio ambiente pertence a uma daquelas categorias
cujo conteúdo é mais facilmente de ser entendido do que definido, em virtude
da riqueza e complexidade do que encerra. Não há acordo entre os estudiosos
conhecedores do que seja meio ambiente. Trata-se de uma noção que exprime,
queiram ou não, as paixões, as expectativas e as incompreensões daqueles que
dele cuidam.

Milaré (2009) define ainda que, na linguagem técnica, meio ambiente é a combinação
de todas as coisas e fatores externos ao indivíduo ou a população de indivíduos em
questão, ou seja, é constituído por seres bióticos e abióticos e suas relações e interacções
entre si e com o meio. Educação significa conduzir, liderar, incentivar para o
6

crescimento. Todos os seres humanos nascem com o mesmo potencial, que deve ser
desenvolvido no decorrer da vida e cabe ao educador promover condições para que isto
ocorra criar situações que levem ao desenvolvimento deste potencial, que estimulem as
pessoas a crescerem cada vez mais, pois todas as pessoas possuem a mesma capacidade
de materializar novas ideias e agir em função daquilo em que acreditam durante a vida.
(PELICIONI, 2004).
Desse modo, Lima (1984) define a educação ambiental como a posição de
promover conhecimento dos problemas ligados ao ambiente, vinculando-os a
uma visão global; preconiza também a ação educativa permanente, através da
qual a comunidade toma consciência de sua realidade global, do tipo de relações
que os homens mantem entre si e com a natureza, dos problemas derivados
destas relações e de suas causas e efeitos param com a natureza.

Para Milaré (2009), a educação ambiental não se trata de ser contra o progresso, mas de
promover e compatibilizar o desenvolvimento económico e social com os requisitos
ambientais mínimos, utilizando e conservando, de modo racional, os recursos naturais, e
solidarizando-se sincronicamente nos termos presentes e diacronicamente através dos
sucessivos tempos, com toda a humanidade, assim, o destino das gerações futuras
encontra-se nas mãos das gerações presentes.
Ademais, o conceito de educação foi definido em 1999, após a promulgação da Lei nº
9.795, no dia 27 de Abril daquele ano, que define no seu artigo 1º o que vem a ser
educação ambiental:
“Art. 1º Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a colectividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso
comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.”
Assim, é preciso que a sociedade esteja sensibilizada a respeito dos problemas
ambientais e disposta a contribuir e a trabalhar em conjunto no controle e na
preservação dos recursos naturais, além de ter em mente que é mais que necessário o
consumo sustentável. Portanto, cabe à educação ambiental produzir o conhecimento da
problemática para que as pessoas tomem conhecimento, para daí então desenvolver
condutas favoráveis ao meio ambiente. A educação ambiental busca uma ligação entre
natureza e sociedade através de uma formação de atitudes ecológicas nos indivíduos.
7

3.2.1. Metodologias para educação ambiental


Segundo Gil (2002), Método é uma forma de pensar para se chegar a natureza de um
determinado problema quer seja para estudá-lo quer seja para explicá-lo.
Metodologia de planeamento participativo e gestão cooperativa que se aplica a qualquer
comunidade alvo. Permite a sistematização e a organização do processo de construção
colectiva, com possibilidade de uso de recursos metodológicos, técnicas e métodos de
educação ambiental, conforme a necessidade, estimulando que cada comunidade
desenvolva seu processo de mudança e construa seus próprios instrumentos gerenciais
para o acompanhamento do desempenho sócio-ambiental.
Sua implementação é fundamentada no conceito de meio ambiente essencialmente
territorial, no qual todos são co-responsáveis pela sua qualidade, de acordo com a
função social – individual e colectiva. Favorece o desenvolvimento da percepção
ambiental com o mínimo de recursos e o máximo de “vontade” dos atores sociais. De
acordo com a UNESCO (1987), Dias (2004) e Menezes (2012), a Educação Ambiental
é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do
meio ambiente em que vivem e adquirem conhecimentos, habilidades, experiências,
valores e a determinação que os capacitam a atuar de forma individual e coletiva, no
sentido de conscientizar as pessoas da importância de garantir a sustentabilidade do
planeta, através da preservação ambiental, buscando solucionar problemas ambientais
presentes e futuros.
Diante dos métodos da Educação Ambiental recomendadas pela UNESCO,
nomeadamente são:
 Discussão em grupo e turbilhão de ideias;
 Trabalho de grupo e debates;
 Perguntas e reflexão;
 Imitação e projectos;
 Visitas de estudo e campanhas de consciencialização;
 Programas para alvos-específicos.
3.2.1.1. Visitas de estudo
Segundo Mendonça e Neiman (2003) as viagens educacionais ou as visitas técnicas ou
ainda visitas de estudo tiveram como precursor o pedagogo francês Celestin Freinet,
que considerava essas saídas a campo como fonte natural de aprendizagem da realidade.
Para Freinet (2000), aprendemos em nossa família e na sociedade, ou seja, através do
erro, da tentativa e da experiência.
8

Para Gonçalves (2009), a visita de estudo é uma das estratégias que mais estimula os
alunos dados o carácter motivador que constitui a saída do espaço escolar. Contudo, a
visita de estudo é mais do que um passeio, constitui uma situação de aprendizagem que
favorece a aquisição de conhecimentos, proporciona o desenvolvimento de técnicas de
trabalho, facilita a sociabilidade. Um dos objectivos das novas metodologias que a
educação ambiental recorre é, precisamente, promover a interligação entre teoria e
prática, a escola e a realidade. A visita de estudo é um dos meios mais utilizados pelos
docentes, alunos e activistas ambientais para atingir este objectivo. Por outro lado, as
visitas de estudo têm sido um dos instrumentos privilegiados no desenvolvimento da
Área-Escola.
De acordo com a UNESCO (1987), visitas de estudos são globalizantes, no decurso das
quais se reconhecem aspectos geográficos, históricos, artísticos, económicos, literários,
favorecem a compreensão do carácter total da realidade da comunidade. A visita de
estudo tem múltiplas potencialidades pedagógicas e formativas para o alcance da
educação ambiental (EA), de entre elas destacam-se:
 As que decorrem da relação de proximidade entre os alunos, activistas, entidades
e técnicos com a realidade da comunidade;
 Promover a interligação entre teoria e prática, a escola e a realidade.
Para Lima (1984) as visitas téecnicas ou de estudos são experiências práticas que
possibilitam o estudo da realidade através do deslocamento de alunos para ambientes
fora de seu cotidiano (a sala de aula). Constituem momentos que permite aos estudantes
um reconhecimento do ambiente que lhe circunda e desta forma criar um senso crítico
sobre ele. Para Fernandes (2007) as aulas de campo são momentos em que monitores
ambientais iniciam uma interação com os alunos, quando então, através do diálogo e da
participação dos mesmos, são fornecidas informações sobre o ambiente onde estão
inseridos.
3.2.1.1.2. Vantagens das visitas de estudo
Boscolo (2007), cita as seguintes vantagens:
 As visitas de estudo promovem uma parceria em prol do conhecimento entre
professores ou docentes e alunos;
 As experiências de estudo do meio são propulsoras do diálogo e das atividades
coletivas resultando em aprofundamento de conteúdos, socialização e em
formação intelectual e de mudanca;
9

 As visitas técnicas constituem um importante instrumento para desenvolver o


senso crítico do ser humano a partir da construção do conhecimento através da
realidade;
 Exploração do ambiente local: prevê a utilização/exploração dos recursos locais
próximos para estudos, observações;
 Compreensão do metabolismo local, ou seja, da interacção complexa dos
processos ambientais a sua volta;
 Agradabilidade na execução; grande participação de pessoas envolvidas;
vivência de situações concretas.
O experimentar, o viver, o aprender, o sentir são palavras que exprimem o que essa
prática traz de positivo consigo, e nessa linha a Educação Ambiental também trabalha,
pois em sua essência busca a mudança de atitudes e a geração de um comportamento
mais responsável e cidadão através da vivência e da quebra de paradigmas, já que não
busca desenvolver o conhecimento em partes, mas sim de forma complexa e
interdisciplinar.
Nesse sentido, as visitas técnicas no ensino superior podem configurar-se como
estratégias alternativas para a inserção do estudante universitário nos problemas
socioambientais nos quais estão inseridos, e a partir de então pensar ações cabíveis para
a melhora dos problemas encontrados
De acordo com a UNESCO (1987), Dias (2004) e Menezes (2012), essas
experiências in loco podem, portanto, constituir uma quebra ao paradigma educacional
vigente, ou seja, figuram como oportunidades de motivar os estudantes para momentos
mais reflexivos e não apenas de aceitação do conteúdo transmitido pelos professores. O
modelo atual preocupa-se apenas com a instrução do intelecto e são raras as vezes que
os alunos são convidados a “fazer observações, formular críticas, ou ainda realizar
qualquer tipo de operação intelectual que favoreça o desenvolvimento de sua
capacidade reflexiva” (GUEDES, 1981:32).
3.2.1.2. Campanhas de consciencialização
Carapeto, (1998), dentro daquilo que é a educação ambiental, existe a
consciencialização ambiental.
No livro Educação Ambiental, a sensibilização ambiental é definida como uma
actividade em que a população alvo é meramente espectadora, ao contrário do que
sucede com a educação ambiental. As campanhas de sensibilização para a preservação
do meio ambiente, são uma prática bastante utilizada pelas entidades responsáveis pela
10

protecção do meio ambiente devido ao facto de não exigirem tanto da população alvo
como exige a educação ambiental.
Posto isto, torna-se importante analisar o grau de eficácia dessas campanhas de
sensibilização ambiental realizada através das instituições de ensino. A forma
encontrada, no âmbito deste trabalho de investigação, para analisar essa mesma eficácia,
passa por averiguar os efeitos da sensibilização ambiental nas escolas uma vez que este
é um dos meios mais utilizados para educar e sensibilizar para o ambiente. A questão
abordada neste trabalho de investigação, não incide sobre os alunos das instituições de
ensino mas sim sobre a possibilidade da utilização da escola e dos seus alunos como
meio de comunicação e sensibilização para a protecção do meio ambiente.
Uma abordagem activa é o tipo de abordagem que surte mais efeitos junto dos hábitos e
percepções das populações. Bianchini, et. al (2015) comprovou o mesmo que Bernstad
(2014) ou seja, a educação ambiental como uma actividade que assume um papel activo
na vida da população surte efeitos positivos. O que nos leva a ponderar que, para lá da
transmissão de conhecimento, é fundamental procurar traduzir esse conhecimento em
hábitos de protecção do meio ambiente.
Para Zsóka et al. (2013), salienta que podemos identificar as campanhas de
sensibilização para preservação do meio ambiente como meramente informativas, quase
como publicidade, pois apenas alertam a população para a preservação do meio
ambiente. A retirar da revisão da literatura, devemos perceber a importância de uma boa
comunicação e demonstrar à população a importância destas questões, apelando a uma
mudança de normas e consequentemente de comportamentos. A literatura sugere, ainda,
que uma população bem informada e conhecedora das consequências dos seus actos terá
uma maior disponibilidade para efectuar a separação de resíduos.
A consciencialização ambiental está virada à formação de cidadãos com uma
consciência de conservação do meio ambiente. Assim há necessidade de se incutir desde
cedo nas crianças que para uma qualidade de vida de cada indivíduo depende de como
cada um destes se comporta em matérias de conservação do que o meio ambiente.
No entender de Soato (1995), as campanhas de consciencialização ambiental tem como
princípios gerais os seguintes:
11

 Sensibilização: processo de alerta: é o primeiro passo para alcançar o


pensamento sistémico;
 Compreensão: conhecimento dos componentes e dos mecanismos que regem os
sistemas naturais;
 Responsabilidade: reconhecimento do ser humano como protagonista;
 Competência: capacidade de avaliar e agir efectivamente no sistema;
 Cidadania: participar activamente e resgatar direitos e promover uma nova ética
capaz de conciliar o ambiente e a sociedade.
3.2.1.2.1. Objectivos das campanhas de consciencialização ambiental
Para Souza (2000), o processo de consciencialização da comunidade escolar pode
fomentar iniciativas que transcendam o ambiente escolar, atingindo tanto o bairro no
qual a escola está inserida como comunidades mais afastadas nas quais residam alunos,
professores e funcionários, visto que as relações fora e dentro do ambiente escolar são
bastante úteis na conservação do meio ambiente.
Ainda com base no mesmo autor, consciencializacao ambiental na escola e na
comunidade tem como objectivos:
 Sensibilizar e consciencializar, de modo à:
 Buscar uma mudança comportamental;
 Formar um cidadão mais actuante;
 Sensibilizar o professor a promover a educação ambiental;
 Criar condições para que no ensino formal, a Educação Ambiental, seja um
processo permanente através de acções interdisciplinares globalizantes e da
instrumentação dos professores;
 Procurar a integração entre escola e a comunidade com objectivo de proteger o
ambiente em harmonia com o desenvolvimento sustentável;
 Desenvolver um cidadão consciente do ambiente total e preocupado com os
problemas associados a este ambiente;
3.2.1.3. Programa de educação ambiental
Para CARVALHO (2004), O Programa de Gestão Ambiental (PGA) atua como
ferramenta para estabelecer práticas e procedimentos com vista à mitigação dos
impactos ambientais oriundo das actividades desenvolvidas na empresa, pretendendo
contribuir também para a formação genérica dos seus colaboradores como pessoas
conscientes. Neste sentido, o Programa de Educação Ambiental (PEA), se constituirá
em instrumento para auxiliar a gestão ambiental do empreendimento, a partir da
12

mobilização para a efectiva participação das comunidades envolvidas na elaboração e


implementação das diferentes acções destinadas a minimizar os impactos negativos e
optimizar os impactos positivos.
3.2.1.3.1. Público-alvo
Foram identificados como públicos-alvo do Programa de Educação Ambiental (PEA):
 Sociedades, comunidades no geral;
 Docentes, estudantes;
 Empresas e industrias;
O programa de Educação Ambiental é com base na metodologia dialógica e
participativa, em que os temas abordados, os conceitos e conteúdos sejam fruto de
discussões aprofundadas, tendo como interlocutores principal a equipe técnica de
Educação Ambiental, em contacto com a população das comunidades abrangidas, e os
professores e coordenadores. (UNESCO, 1999).
3.2.1.3.1.2. Procedimento /Método de programas para públicos-alvos específicos
O processo participativo é a base metodológica para o desenvolvimento da proposta de
Educação Ambiental nas Comunidades. Entendendo que a questão ambiental colectiva
/comunitária é um caminho necessário para o enfrentamento e a superação de muitos
dos problemas ambientais existentes, esta proposta busca desenvolver as capacidades
das comunidades para uma actuação efectiva na melhoria de sua qualidade de vida. De
maneira geral, a proposta de trabalho está voltada à autogestão comunitária. Ela
pressupõe um processo dialógico entre a equipe técnica do Programa e atores locais
visando à construção de um plano local de acção que seja um instrumento da
comunidade para actuar no enfrentamento de problemas e potencialidades apontados e
analisados a partir da elaboração de um diagnóstico participativo.
Os programas de Educação Ambiental em Comunidades podem ser divididos em duas
fases:
 Fase 1 – Reconhecimento Local e Processo de Planeamento Participativo;
 Fase 2 – Processo de Formação de Agentes Sócio-ambientais;
A Fase 1 compõe-se de um processo de reconhecimento e de planeamento participativo.
De reconhecimento, na medida em que se buscará organizar, durante o processo de
intervenção, compreensões sobre a vida da comunidade. Um processo participativo, de
empoderamento local, como o que está sendo proposto exige, necessariamente, o
desenvolvimento de um diagnóstico participativo para, então, viabilizar a construção do
plano local de ação. Complementarmente à construção do plano local, buscar-se-á
13

proporcionar para parte dos atores das comunidades um processo de formações que os
fortaleçam neste desafio.
Programas de gestão ambientais
 Programa de Gestão Ambiental (PGA);
 Plano Básico Ambiental (PBA);
 PAC (Programa Ambiental para Construção);
 Programa de Monitoramento de Fauna;
 Programa de Monitoramento de Flora;
 Programa de Monitoramento para redução de Atropelamento de Fauna.
O objectivo geral dos Programas é dotar o empreendimento de mecanismos eficientes
que garantam a execução e o controle das acções planejadas nos programas ambientais e
a adequada condução ambiental das obras, no que se refere aos procedimentos
ambientais, mantendo-se um elevado padrão de qualidade na sua implantação.
3.2.1.4. Parcerias ambientais
Enquanto a mudança de paradigma não se faz possível, uma das tendências para se
tentar resolver os problemas oriundos do desequilíbrio ambiental é o trabalho em
conjunto entre o Poder Público e a colectividade, por meio de uma Parceria Ambiental.
(BOCAYUVA E CUNHA, 2007).
Em um primeiro momento, pode-se pensar que ao se falar em parceria, está se dando
uma conotação económica para o termo, já que ele é usado, na maioria das vezes, para
designar trabalhos em conjunto com o objectivo meramente económico. Literalmente,
parceria significa a “reunião de pessoas para um fim de interesse comum; sociedade;
companhia”. (SILVEIRA, 2008).
3.2.1.4.1. Parcerias ambientais- conceito
Entende-se por Parceria Ambiental, portanto, o trabalho de todos os cidadãos
juntamente com o Estado na luta contra a degradação do meio ambiente. Esse trabalho
pode ser praticado por meio de consultas aos cidadãos e auxílio dos mesmos nas
tomadas de decisões, da participação de empresas privadas no incentivo de
implementação de áreas protegidas ou auxílio na educação ambiental, do trabalho sério
de Organizações Não Governamentais e de sua participação no cenário político, da
informação de comunidades tradicionais, para que as mesmas auxiliem no cuidado com
o meio ambiente, dentre outras acções que podem ser feitas em conjunto com o Estado.
Em síntese, a Parceria Ambiental será concretizada no momento em que o Estado fizer
14

aquilo que lhe é atribuído no âmbito do meio ambiente, e a colectividade assumir sua
responsabilidade na luta de preservação ambiental. (SILVEIRA, 2008).

A Parceria Ambiental, neste trabalho, estaria inserida e um contexto de união do Poder


Público e da Colectividade para proteger o meio ambiente, que é de interesse comum de
todos. Poder-se-ia pensar, também, o motivo pelo qual haveria a necessidade de
parceria, já que a Administração Pública tem como um dos seus princípios gerais o da
Supremacia do Interesse Público, e, por esta razão, estaria protegendo os interesses da
colectividade por meio da preservação ambiental. O problema encontra-se,
principalmente, no fato dos indivíduos não estarem cientes do seu verdadeiro papel na
protecção do meio ambiente, não exercendo o seu dever fundamental neste caso. Sendo
assim, optou-se pelo termo parceria e não pelo termo cooperação, que significa “operar,
ou obrar, simultaneamente; colaborar”, tendo em vista que o termo parceria pressupõe a
união tanto do Estado, quanto do Indivíduo na preservação e protecção ambiental.
(UNESCO. 1998).
Essa parceria é de difícil acontecimento, pois, como já estudado, em toda a evolução do
direito, ela nunca aconteceu. Primeiramente, não havia uma articulação entre Estado e a
colectividade, os indivíduos queriam ser livres e, para isso, não era admitida nenhuma
intervenção estatal. Já com os direitos sociais, o Estado passou a ser protector de toda a
colectividade, garantindo-lhe direitos e bem-estar.
A comunidade não tinha deveres. O reconhecimento de que não só o Estado, mas a
colectividade também possui deveres dá-se mediante um processo lento de
conscientização sobre a necessidade da evolução dos conceitos de políticas públicas,
enquadrando nesse conceito a protecção do meio ambiente e do papel do ser humano no
planeta Terra. O fato é que, sem o reconhecimento do dever fundamental, dificilmente
será possível concretizar esse Estado de Direito Ambiental, tão falado nos dias atuais.
Para isso, a colectividade não deve ficar esperando que o Estado se responsabilize por
todos os problemas e conflitos existentes. (FERREIRA, 2013).
Chega-se, pois, a um momento de necessária transformação das formas de agir e de
pensar. A Parceria Ambiental surge como uma alternativa e como uma forma concreta
de reconhecimento do dever fundamental de preservação ambiental. Essa parceria, cujo
conceito foi estudado no item anterior, pressupõe não só o trabalho em conjunto entre o
Estado e a sociedade civil, mas, e principalmente, o respeito e o diálogo entre os
mesmos. Fala-se isso, porque a parceria não será efectiva enquanto houver o julgamento
15

dos actos das outras pessoas, sejam elas pessoas físicas ou jurídicas, de direito público
ou privado. Só haverá de fato uma Parceria Ambiental quando todos estiverem prontos
para reconhecer as suas limitações e aceitar o auxílio do outro, sem acusações ou pré-
julgamentos. É importante frisar tal fato, porque normalmente o que acontece é o
trabalho de ONGs, empresas, pessoas físicas e Estado, mas de forma desarticulada, sem
uma verdadeira união ou inter-relação, que possa trazer resultados efectivos para o meio
ambiente. Além dessa articulação entre diferentes sectores da sociedade, faz-se
relevante para a concretização da Parceria Ambiental a inter-relação de todos os ramos
do conhecimento científico, sem deixar de reconhecer, também, o conhecimento
tradicional da população. Isso porque os problemas complexos da actualidade não
conseguem mais ser resolvidos de forma dualista e cartesiana. (SOUZA, Pp 44. 2003).
3.2.1.4.1.2. Conferência das Nações Unidas sobre meio ambiente humano ou
conferência de Estocolmo
Em 1972, gerou a Declaração sobre o Meio Ambiente Humano, que contém 23
princípios de orientação aos governos e, ainda, estabelece um Plano de Acção Mundial.
Assim, esta conferência é considerada o marco histórico e oficial da Educação
Ambiental (SEMA, 1983). Dos 23 princípios ali enunciados, o 19° destaca a
importância da Educação Ambiental para todas as gerações com o fim de assentar as
bases de uma conduta responsável dos indivíduos, das empresas e das comunidades,
inspirada no sentido de sua responsabilidade relativa à protecção e ao melhoramento do
meio ambiente. Assim como a Conferência de Estocolmo é considerada por alguns
autores como o marco histórico da Educação Ambiental.
3.2.1.4.1.3. A Conferência de Belgrado
Realizada em 1975, é seu marco referencial, com a Carta de Belgrado, que estabelece as
directrizes gerais para a implantação e desenvolvimento da Educação Ambiental em
diferentes países do mundo.
3.2.1.4.1.4. A Conferência de Tbilisi
Ocorrida de 14 a 26 de Outubro de 1977, na Geórgia, formulou 41 recomendações que
primaram pela união internacional dos esforços para o bem comum, tendo a Educação
Ambiental como fator primordial para que a riqueza e o desenvolvimento dos países
sejam atingidos mais igualitariamente. Para Pedrini (1998, p. 27), “essa reunião
internacional foi a mais marcante de todas, pois revolucionou a Educação Ambiental”,
já que incentivou diferentes instâncias políticas mundiais a:
16

 Incluir em políticas de educação conteúdos, directrizes e actividades ambientais


contextualizadas nos seus países;
 Intensificar trabalhos de reflexão, pesquisa e inovação em Educação Ambiental
por parte das autoridades em educação;
 Estimular os governos a promover intercâmbios de experiências, pesquisas,
documentação, materiais e formação de pessoal docente qualificado entre os
países;
 Fortalecer os laços de solidariedade internacionais em uma esfera de actividade
que simbolize uma adequada solidariedade entre os povos com o fim de
promover a Educação Ambiental. Acompanhando a discussão internacional
sobre o tema, também o Brasil apresenta uma série de eventos que definem a
evolução histórica da Educação Ambiental no país.
3.2.1.4.1.5. Objectivos das parcerias ambientais
 Formular e fomentar a aplicação de modelos de parcerias ou alianças ambientais
público-privadas voltados para o aproveitamento sustentável das potencialidades
econômicas das Unidades de Conservação (UCs) com vistas à melhoria da
gestão e a conservação da biodiversidade, bem como a geração de benefícios
sociais e econômicos para as populações residentes e do entorno;
 Sistematizar modelos e arranjos de parcerias com o setor privado e o terceiro
setor compatíveis com as necessidades de gestão das Unidades de Conservação e
promoção da Educação ambiental.
3.2.1.4.1.6. Exemplo de parceria ambiental- Moçambique e Suíça
Ministério da Terra e Ambiente e a Suíça vão continuar a trabalhar juntos na fase de
revisão da Lei de Terras. O compromisso foi assumido pela Ministra do Pelouro, Ivete
Maibaze e pelo Embaixador da Suiça em Moçambique, Oliver Burk, durante um
encontro de cortesia, que os dois dirigentes mantiveram esta quarta-feira, 14 de
Dezembro, em Maputo.
O encontro tinha como objectivo fazer o balanço do processo de revisão da Política de
Terras e Estratégia de sua Implementação, aprovada pelo Conselho de Ministros,
através da Resolução no 45/2022 de 28 de Novembro e traçar perspectivas para os fases
seguintes. Na ocasião, a Ministra Ivete agredeceu a colaboração e o apoio financeiro da
Suíça em todo o processo da revisão do instrumento aprovado e mostrou a necessidade
de a cooperação continuar na fase de revisão da Lei, já em curso há sensivelmente um
mês. Com efeito, nas últimas duas semanas, a Comissão de Revisão da Política de
17

Terras esteve em todas as províncias do país, a trabalhar na divulgação da Política e na


preparação da fase de revisão da Lei, junto dos Conselhos Executivos Provinciais,
Conselhos Provinciais de Representação de Estado e das Organizações da Sociedade
Civil parceiras. De acordo com a Ministra, as perspectivas é que no final dos primeiros
seis meses de 2023 tenha se concluido a auscultação e discussão da proposta da Lei
com os diferentes grupos-alvo, com destaque para as comunidades locais, de modo a
que em Julho, o instrumento seja submetido à apreciação pelo Conselho de Ministros e
posteriormente à aprovação pela Assembleia da República antes do ano terminar.
Por seu turno, o Embaixador da Suíça, segundo maior financiador do processo da
revisão da Política de Terras depois do Banco Mundial, sem avançar os montantes,
garantiu que aquele país da Europa Central vai continuar a apoiar o processo da reforma
do quadro legal de terras. Oliver Burk garantiu que o apoio será extensivo a acções de
capacitação técnica dos serviços de administração de terras ao nível do distrito, através
de um novo programa que está a ser preparado pela Embaixada e prevê-se que a sua
implementação inicie ainda no próximo ano.

Recorde-se que a Política de Terras é um instrumento que assegura e garante o acesso,


uso e aproveitamento e posse da terra pelas comunidades locais, cidadãos nacionais e
estrangeiros, na sua capacidade de utilizadores e investidores, e promove o seu uso
racional e sustentável, contribuindo para o desenvolvimento sócio-económico, criação
do bem-estar para as actuais e futuras gerações dos moçambicanos.
18

4. Conclusão
Após de ter sido feita a exausta pesquisa relativamente ao tema em destaque
“metodologias na educação ambiental”, concluiu-se e constatou-se que a preocupação
da sociedade com o Meio Ambiente é um desafio para a melhoria das condições de vida
e foi se intensificando cada vez mais, em nível global, a partir da década de 60 do
século XX. A educação Ambiental, como conceito e prática, começou a ganhar
visibilidade em 1972, com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o
Ambiente Humano, em Estocolmo (Suécia), onde se discutiu com maior profundidade a
necessidade da inserção da dimensão ambiental na educação, o tema ambiental tem feito
parte das preocupações humanas já há algumas décadas. Portanto, para o alcance de
resultados extraordinários e há muito esperados, a Educacão Ambiental recorre a
metodologias.
Metodologia de planeamento participativo e gestão cooperativa que se aplica a qualquer
comunidade alvo. Permite a sistematização e a organização do processo de construção
colectiva, com possibilidade de uso de recursos metodológicos, técnicas e métodos de
educação ambiental, conforme a necessidade, estimulando que cada comunidade
desenvolva seu processo de mudança e construa seus próprios instrumentos gerenciais
para o acompanhamento do desempenho sócio-ambiental.
19

5. Bibliografia
 PELICIONI, Maria. Et all. Fundamentos da Educação Ambiental. In: JR,
Arlindo Fhilippi. de Gestão Ambiental. Barueri: Manole, 13, 459 – 473.
 REIGOTA, M. O que é educação ambiental. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2009.
 RODRIGUES, E. P. Sala de Aula Invertida integrada à aprendizagem por
pares: metodologias activas comparadas à classe tradicional no ensino de
História. 2019. 96
 FERREIRA, C. E. A. O meio ambiente na prática de escolas públicas da
rede estadual de São Paulo: intenções e possibilidades. Jundiaí: Paco
Editorial, 2013.
 UNESCO/PNUMA. Seminário internacional de Educación Ambiental:
Belgrado, Yugoslávia, 13-22 de octubre, 1975. Paris, 1977.
 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais : terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais /
Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1998.
 UNESCO. Educação ambiental: as grandes orientações da Conferência de
Tbilisi. Brasília, DF: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis, 1997.
 TOZONI-REIS, M. F. de C. Educação Ambiental: natureza, razão e história.
Campinas: Autores Associados, 2004
 MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente: A gestão Ambiental em foco. 6º. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.
 CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental Crítica: nomes e
endereçamentos da educação. In: LAYRARGUES, 2004, p. 13-24.
 SOUZA, Roosevelt F. Uma experiência em Educação Ambiental: Formação de
valores sócio-ambientais. Dissertação de Mestrado, Departamento de Serviço
Social da PUC-Rio, 2003.
 VASCONCELLOS, J.M. Educação e interpretação ambiental em unidades
de conservação. Cadernos de Conservação, Curitiba, v. 3, n. 4, 86 p. dez. 2006.
 BOCAYUVA CUNHA, Et all. Para situar o desenvolvimento local. local.
Disponível em: Acesso em: 29 Janeiro 2007.

Você também pode gostar