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acometem com mais freqüência jovens na idade adulta, entre 20 a 40 anos, sendo que há
predomínio da incidência no sexo feminino. É caracterizado por ataques de pânico que duram
cerca de 20 a 30 minutos, tendo seu pico máximo aos 10 minutos da crise. O paciente é
acometido por medo incontrolável, sensação iminente de morte, despersonalização e
múltiplos sintomas físicos.
Segundo Kaplan (2006), os ataques de pânico são crises acompanhadas de quatro ou mais
sintomas psicossomáticos, que se desenvolvem abruptamente. Dentre os sintomas
apresentados, destacam-se: Taquicardia, tremores, sudorese, lipotímia, dispnéia, náuseas,
vertigem, sensação de descontrole ou medo de enlouquecer e/ ou morrer, parestesias, ondas
de calor, calafrios, dentre outros sinais e sintomas. Nota-se, portanto, que há variação na
amplitude da sintomatologia apresentada, o que pode dificultar ou mesmo confundir o
profissional avaliador do quadro. Geralmente, os portadores do transtorno do pânico
desenvolvem também agorafobia, uma complicação comum do pânico, a qual define-se como
medo de sair de casa ou medo de ambientes cheios.
De acordo com Scatena (2004) e Baumbach (2008), por um longo período, a assistência de
enfermagem prestada aos portadores de doenças mentais limitava-se à vigilância, ao controle,
à supervisão, a manutenção e a administração de fármacos. A reforma psiquiátrica iniciada na
década de 70 no Brasil, ofereceu novas propostas de assistência para os pacientes portadores
de doença mental, com a criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), com a
desinstitucionalização, com a implementação de unidades psiquiátricas em hospitais gerais,
bem como com a reabilitação psicossocial, as psicoterapias, entre outras medidas
recomendadas.