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Leya Prova Modelo 2021 Enunciado + Resolução
Leya Prova Modelo 2021 Enunciado + Resolução
Prova-modelo de exame 1
GRUPO I
1. A
variação de energia do átomo de hidrogé- 3 –0,242
nio na transição E é
B E 2 –0,545
(A) −2,315 × 10−18 J. (C) −2,043 × 10−18 J.
1 –2,179
(B) 2,315 × 10−18 J. (D) 2,043 × 10−18 J.
n=1
(A) emissão … maior (B) absorção … maior (C) emissão … menor (D) absorção … menor
DT_ENFQ11_180
1p · FR
3. As transições eletrónicas __________ pertencem à mesma série espetral e correspondem a riscas na
região do __________.
GRUPO II
nio, O2 (g).
6,0
Considere uma mistura de H2 (g) e O2 (g), com
5,0
80,8% (V/V) de H2 (g).
4,0
O gráfico da figura representa o volume, V, dessa
3,0
mistura em função da quantidade de matéria total,
n, à pressão de 2 atm e à temperatura de 19 °C. 2,0
1,0
1. A
composição da mistura, em volume, em O2 (g) é 0,0
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70
n / mol
(A) 1,92 × 105 ppm. (C) 8,08 × 105 ppm.
(B) 1,92 × 107 ppm. (D) 8,08 × 107 ppm. DT_ENFQ11_181
1p · FR
2. Q
ual das expressões traduz o número de átomos em 3,0 dm3 da mistura a 19 °C e à pressão de 2 atm?
6,02 × 1023 × 2
(A) (C) 0,25 × 6,02 × 1023 × 2
0,25
6,02 × 1023 × 4
(B) (D) 0,25 × 6,02 × 1023 × 4
0,25
332
4. A reação entre o hidrogénio e o oxigénio pode ser representada pela equação seguinte:
2 H2 (g) + O2 (g) → 2 H2O (g)
Esta reação, à pressão de 1 bar e a 25 °C, liberta 286 kJ por calor, por cada mole de água formada.
A expressão que relaciona as energias de ligação de reagentes e produtos é
(A) 2 E(H–H) + E(O=O) − 2 E(O–H) = −286 kJ. (C) 2 E(O–H) − 2 E(H–H) − E(O=O) = −286 kJ.
(B) 2 E(H–H) + E(O=O) − 4 E(O–H) = −2 × 286 kJ. (D) 4 E(O–H) − 2 E(H–H) − E(O=O) = −2 × 286 kJ.
GRUPO III
A água do mar tem dissolvidas várias substâncias, sendo o sal maioritário o cloreto de sódio, NaC.
1. P
ara uma água do mar com salinidade de 35 g/kg, os valores comuns das percentagens em massa dos
iões cloreto, C−, e sódio, Na+, são 1,94% e 1,08%, respetivamente. Existem ainda, por quilograma de
água, cerca de 6,23 × 1022 iões de outras espécies.
1.1 Determine o quociente entre a quantidade de iões cloreto e a quantidade total de iões da água do
mar considerada.
Apresente todas as etapas de resolução.
1.2 Explique porque é que o raio atómico do sódio é maior do que o raio atómico do cloro.
Tenha em consideração as configurações eletrónicas destes átomos, no estado fundamental.
2. O
gráfico seguinte representa a solubilidade de três sais em água em função da temperatura:
KNO3 (s) de 0 °C a 60 °C, Na2SO4•10H2O (s) de 0 °C a 30 °C, e Na2SO4 de 30 °C a 100 °C.
O gráfico permite concluir que
100
(g sal / 100 g H2O)
80
a 40 °C, está insaturada.
60
(B) a dissolução do Na2SO4•10H2O (s) é exotérmica. Na2SO4
40
(C) uma solução contendo 50 g de Na2SO4 (aq) por 150 g de água, 20
Na2SO4.10H2O
a 80 °C, está insaturada.
0
20 40 60 80 100
(D) a dissolução do Na2SO4 (s) é endotérmica. Temperatura / ºC
3
Pb2+ (aq) e S2− (aq), provenientes de minerais de composição maioritária
Pb2+
(10-5 mol
1 DT610
(A) a acidificação do meio favorece a diminuição da concentração de 06/11/08
S2–
Pb2+ (aq) na água dos oceanos. 0
(D) a concentração de Pb2+ (aq) diminui com o aumento da concentração de H3O+ (aq).
333
4. O ácido sulfídrico, H2S (aq), é um ácido cuja ionização ocorre em duas etapas sucessivas: a segunda
etapa, por ser muito menos extensa do que a primeira, pode ser desprezada. A primeira etapa de ioni-
zação pode ser traduzida por:
H2S (aq) + H2O () — HS− (aq) + H3O+ (aq) ; Ka = 1,3 × 10−7, a 25 °C.
Considere uma amostra de 250 cm3 de uma solução de ácido sulfídrico, de concentração 0,10 mol dm−3.
Despreze a variação da concentração de H2S (aq) em resultado da sua ionização.
Determine quantos iões H3O+ (aq) existem em solução por cada ião OH− (aq).
Apresente todas as etapas de resolução.
6. A análise de uma amostra de água do mar revelou a presença de algumas espécies químicas, nomeada-
mente iões sódio (Na+), iões cloreto (C−), iões sulfato (SO42–), dióxido de carbono (CO2) e oxigénio (O2).
Sobre as espécies referidas, pode afirmar-se que
GRUPO IV
1. A
uma altura de 80 m, um helicóptero, em repouso em relação ao solo, larga uma caixa. No instante em
que a caixa inicia a queda o seu paraquedas encontra-se já aberto.
Durante a queda, na vertical, sobre o sistema caixa + paraquedas, de massa 60 kg, atua uma força de
resistência do ar de intensidade Far = b v, em que b é uma constante e v é o módulo da velocidade do
sistema. Quando o sistema atinge a velocidade de módulo 7,5 m s−1 passa a mover-se com velocidade
constante.
1.1 Determine o módulo da aceleração do sistema caixa + paraquedas no instante em que a sua velo-
cidade é 20 km/h.
(A) −4,8 × 104 J. (B) −1,7 × 103 J. (C) −4,6 × 104 J. (D) −1,1 × 103 J.
2. De uma varanda de um prédio, a uma altura h, uma bola é lançada verticalmente para cima, a 6,0 m s−1.
Simultaneamente, do mesmo nível, um vaso cai, acidentalmente, partindo do repouso, atingindo o solo
decorridos 2,0 s.
Considere um referencial Oy vertical, com origem na varanda, e sentido positivo de cima para baixo.
334
d
d
2.1 Qual dos esquemas pode representar a velocidade, v, e a resultante das forças, FR, que atuam na
bola, imediatamente após o seu lançamento?
FR FR
v v
2.2 Qual dos esboços de gráfico pode representar a energia cinética, Ec, da bola em função do tempo, t?
(A) (B) (C) (D)
Ec Ec Ec Ec DT_ENFQ11_183
1p · FR
t t t t
2.3 Qual dos esboços de gráfico pode representar a energia potencial gravítica, Epg, do sistema
vaso + Terra em função do tempo, t? DT_ENFQ11_185
1p · FR
(A) (B) (C) (D)
Epg Epg Epg Epg
t t t t
2.4 Determine quanto tempo após o vaso ter chegado ao solo a bola atingirá o solo.
Apresente
Ec todas as etapas Ede
c
resolução. Ec Ec
GRUPO V
t t t t
Gerador
A figura apresenta um corpo, de massa 2,0 kg, suspen- elétrico
Água
so por um fio enrolado num cilindro, ligado ao eixo de
um gerador elétrico. A queda do corpo provoca o mo-
DT_ENFQ11_185
vimento do eixo do gerador elétrico que alimenta uma 1p · FR
Resistência
resistência elétrica, imersa num recipiente com 80 g de elétrica
água, inicialmente a 15,0 °C. Após 30 quedas sucessivas m
do corpo, de uma mesma altura de 1,2 m, a temperatura
da água é 15,9 °C.
1. N
esta experiência __________ cede energia __________.
(A) o sistema corpo suspenso + Terra … à resistência por calor Preparaçãopara exame FQ 10º/11º
ASEE07DESEFI00101
DT614
(B) o sistema corpo suspenso + Terra … à resistência por trabalho 10/10/08
(C) o gerador … ao corpo suspenso por calor
(D) o gerador … ao corpo suspenso por trabalho
335
3. Qual é o gráfico que relaciona a potência, P, dissipada num condutor por efeito Joule, com a tensão
elétrica, U, aos seus terminais? Admita que a resistência elétrica do condutor permanece constante.
P P P P
0 U 0 U 0 U2 0 U2
GRUPO VI
1. U
m anel metálico, de raio r, rola sobre uma mesa com velocidade constante, passando, sucessivamente,
pelas posições P, Q, R, S e T, como representado na figura.
P Q R S T
Na região indicada pela parte sombreada a azul na figura existe um campo magnético uniforme, de in-
tensidade B, perpendicular ao plano do anel e que aponta para fora da página.
1.1 Se o fluxo do campo magnético através do anel no ponto Q for igual a Φ, qual será o fluxo do campo
magnético no ponto R?
Preparaçãopara exame FQ 10º/11º
Φ Φ
ASEE07DESEFI00101
(A) 2Φ (B) 4Φ (C) (D) DT620
2 4
10/10/08
1.2 A corrente elétrica induzida no anel é máxima em __________ e nula em __________.
1.3 Qual é o gráfico que pode representar corretamente o módulo do fluxo magnético através do anel
ao longo do percurso PQRST?
x x x x
336
2. A luz de um laser incide na superfície de separação meio 1-meio 2, apresentando dois comportamentos
diferentes, A e B, como mostra a figura (que não está à escala).
Comparando os módulos da velocidade de propagação da luz nos meios 1 e 2, verifica-se que é 1,5
vezes maior no meio 2.
Na situação A, a amplitude do ângulo de incidência é 20°.
A B
2
meio 2 meio 2
meio 1 meio 1
3 4
1 1
2.1 Determine, para a situação A, a amplitude do ângulo que o feixe refratado faz com a superfície de
separação dos dois meios.
Apresente todas as etapas de resolução.
2.2 Para determinados ângulos de incidência a luz passa a ter o comportamento apresentado na situa-
ção B. Explique as condições necessárias para que ocorra o fenómeno representado na situação B.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
FIM
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2. 3.
I 18
6 6 6
1. 2. 3. 4.
II 28
6 6 10 6
1.1 1.2 2. 3. 4. 5. 6.
III 54
10 10 6 6 10 6 6
1.1 1.2 2.1 2.2 2.3 2.4
IV 44
10 6 6 6 6 10
1. 2. 3.
V 22
6 10 6
1.1 1.2 1.3 2.1 2.2
VI 34
6 6 6 6 10
Total 200
337
Soluções
GRUPO II
1. (A). A percentagem em volume de oxigénio na mistura é
19,2
100% − 80,8% = 19,2%, ou seja, a proporção em volume de O2 é ,
19,2 100
× 106
100 1,92 × 105
logo num milhão é = , isto é, 1,92 × 105 ppm.
106 106
2. (C). Do gráfico conclui-se que em 3,0 dm3 a quantidade de ma-
téria total é 0,25 mol. Assim, naquele volume há, no total, 0,25 mol ×
× 6,02 × 1023 mol−1 moléculas. Como todas as moléculas são diató-
micas, o número de átomos é 0,25 × 6,02 × 1023 × 2.
3. Como o volume é diretamente proporcional à quantidade de
matéria (a pressão e a temperatura são constantes) e a composi-
ção da mistura é bem determinada, conclui-se que a massa volú-
mica não depende do volume. Para 6,0 dm3, ntotal = 0,50 mol.
Cálculo da quantidade de hidrogénio em 6,0 dm3 da mistura ga-
sosa: dada a proporcionalidade com o volume,
nH2 = 0,808 × 0,50 mol = 0,404 mol.
Cálculo da quantidade de oxigénio em 6,0 dm3 da mistura gasosa:
nO2 = (0,50 − 0,404) mol = 0,096 mol.
Cálculo da massa volúmica da mistura gasosa, nas condições de
pressão e temperatura consideradas:
m nH2MH2 + nO2MO2
ρmistura = mistura = =
Vmistura Vmistura
0,404 mol × 2,02 g mol–1 + 0,096 mol × 32,00 g mol–1
= = 0,65 g dm–3.
6,0 dm3
4. (B). A energia libertada na formação de 2 moles de H2O cor-
responde, aproximadamente, à diferença entre a energia absorvi-
da na quebra de ligações nos reagentes (dissociar 2 moles de H2
e 1 mole de O2) e a energia cedida na formação de ligações nos
produtos (o que para 2 moles de moléculas de H2O corresponde
à formação de 4 moles de ligações O–H).
GRUPO III
1.1 Cálculo das massas de iões CS− e Na+ em 1 kg de água do mar:
1,94 1,08
mCS– = × 1000 g = 18,7 g; mNa+ = × 1000 g = 10,4 g.
103,5 103,5
Cálculo das quantidades de CS− e Na+ e dos restantes iões em 1 kg
18,7 g
de água do mar: nCS– = = 0,5275 mol;
35,45 g mol–1
10,4 g N
nNa+ = = 0,4524 mol; nrestantes iões = =
22,99 g mol–1 NA
6,23 × 1022
= = 0,1035 mol.
6,02 × 1023 mol–1
Cálculo da fração molar dos iões CS−:
n – 0,5275 mol
xCS– = CS = = 0,487.
ntotal 0,5275 mol + 0,4524 mol + 0,1035 mol
376
1.2 11Na: 1s2 2s2 2p6 3s1; 17CS: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5. Os eletrões de 1.2 (C). A soma dos trabalhos realizados pela força gravítica e
valência dos átomos de sódio e de cloro no estado fundamental pela força de resistência do ar é igual à variação de energia ciné-
encontram-se no mesmo nível de energia (n = 3). Sendo a carga tica do sistema: WFg + WFar = ΔEc ⇔ –ΔEpg + WFar = ΔEc ⇔ WFar =
→ → → →
O– C – O H
30 quedas sucessivas é:
W = 30 × Fgd cos 0° = 30 × mgd cos 0° = 30 × 2,0 × 10 × 1,2 J = 720 J.
GRUPO IV A variação de energia interna da água é: E = mcΔT = 0,080 × 4,18 ×
1.1 Sobre o sistema atuam duas forças→
com a mesma direção e × 103 × (15,9 – 15,0) = 3,0 × 102 J. Portanto, o rendimento do processo
sentido oposto: a força gravítica, F g, e a força de resistência do ar,
→ 3,0 × 102 J
Far. Quando o sistema se move a velocidade constante, a resultan- de aquecimento da água é × 100% = 42%.
te das forças que nele atuam é nula: FR = 0 ⇒ Fg – Far = 0 ⇔ Far = 720 J
mg 60 kg × 10 m s–2 3. (D). A potência, P, dissipada numa resistência R é P = RI2 =
= Fg ⇔ bv = mg ⇒ b =
1 2
= = 80 kg s–1. Quando U 2 U2
v 7,5 m s–1 =R = . Logo, se R for constante, P varia com U2: o gráfico
20 km 20 × 103 m R R
o sistema se move a = = 5,56 m s–1, o módulo da de P(U) é uma parábola e o de P(U2) é uma reta que passa na
1h 3600 s
1 2
F Fg – Far mg – bv bv P 1
sua aceleração é a = R = = =g– = origem = = constante .
m m m m U2 R
1 2
80 × 5,56
= 10 – m s–2 = 2,6 m s–2.
60
377
Soluções
GRUPO VI
1.1 (A). Sendo constantes B e o ângulo entre o campo magnético e
a normal ao plano do anel (0o), o fluxo do campo magnético é pro-
porcional à área da superfície delimitada pelo anel em que o cam-
po magnético não é nulo (a área em R é o dobro da área em Q).
1.2 (B). A corrente elétrica induzida varia proporcionalmente à for-
ça eletromotriz induzida que, em módulo, é igual à taxa de varia-
ção temporal do fluxo do campo magnético através da superfície
delimitada pelo anel: em Q e em S essa taxa é máxima (o anel está
a entrar e a sair, respetivamente, da região em que há um campo
magnético); em P, R e T não há variação do fluxo do campo mag-
nético, sendo, por isso, nula a força eletromotriz induzida.
1.3 (A).
→
O→fluxo magnético é nulo fora da região sombreada visto
que B = 0 e é constante enquanto o anel está todo dentro dessa
região, aumentando enquanto entra naquela região e diminuindo
ao sair.
3
2.1 Sabemos que v2 = v e que α1 = 20o. A amplitude do ângulo
2 1
de refração, α2, obtém-se da Lei de Snell-Descartes: n2 sin α2=
c c v
= n1 sin α1 ⇔ sin α2 = sin α1 ⇔ sin α2 = 2 sin α1 ⇔ sin α2 =
v2 v1 v1
3
v1
1 2
2 3
= sin 20° ⇒ α2 = arcsin sin 20° = 30,9°.
v1 2
O ângulo de refração é o ângulo entre o feixe refratado e a normal
à superfície de separação dos dois meios, no ponto de incidência,
logo, a amplitude do ângulo entre esse feixe e a superfície de se-
paração é (90° – 30,9°) = 59°.
2.2 Na situação B, a luz ao incidir na fronteira dos dois meios não
é refratada para o meio 2, o que sugere ter ocorrido reflexão total.
Poderá ocorrer reflexão total se o ângulo de incidência for menor
do que o ângulo de refração. Assim, quando aumenta o ângulo de
incidência ocorrerá reflexão total se o feixe de luz que incida na
fronteira segundo um ângulo de incidência, α3, for maior que o ân-
gulo de incidência que daria origem a um feixe refratado paralelo
a essa fronteira, pois, nesse caso, o ângulo de refração atingiria
a amplitude máxima, 90o. Para que o ângulo de refração (meio 2)
seja maior do que o ângulo de incidência (meio 1) é necessário
que o índice de refração do meio 2 seja menor do que o índice de
refração do meio 1, o que é equivalente à velocidade de propaga-
ção da luz no meio 2 ser maior do que no meio 1.
378