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ESPECIFICAÇÃO ABNT

TÉCNICA ISO/TS
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15883-5

Primeira edição
13.06.2019

Lavadoras desinfetadoras
Parte 5: Sujidade de teste e métodos para
demonstrar eficácia de limpeza
Washer-disinfectors
Part 5: Test soils and methods for demonstrating cleaning efficacy

ICS 11.080.10 ISBN 978-85-07-08079-4

Número de referência
ABNT ISO/TS 15883-5:2019
81 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional..............................................................................................................................xiii
Introdução...........................................................................................................................................xv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Aplicação.............................................................................................................................1
Anexo A (normativo) Sujidade de teste e método para instrumentos cirúrgicos (Áustria)............4
A.1 Referência............................................................................................................................4
A.2 Materiais...............................................................................................................................4
A.3 Aparatos...............................................................................................................................4
A.4 Preparação da sujidade de teste.......................................................................................4
A.4.1 Sangue de carneiro heparinizado......................................................................................4
A.4.2 Preparo da sujidade de teste.............................................................................................5
A.5 Armazenamento..................................................................................................................5
A.6 Peças de teste.....................................................................................................................5
A.6.1 Instrumentos cirúrgicos comuns......................................................................................5
A.6.2 Instrumentos para cirurgias minimamente invasivas.....................................................5
A.7 Inoculação das peças de teste...........................................................................................5
A.7.1 Instrumentos cirúrgicos comuns......................................................................................5
A.7.2 Instrumentos para cirurgias minimamente invasivas.....................................................6
A.8 Método de teste...................................................................................................................6
A.8.1 Instrumentos cirúrgicos comuns......................................................................................6
A.8.2 Instrumentos para cirurgias minimamente invasivas.....................................................6
A.9 Resultados...........................................................................................................................7
A.9.1 Instrumentos cirúrgicos comuns......................................................................................7
A.9.1.1 Detecção de resíduos remanescentes..............................................................................7
A.9.1.2 Critérios de aceitação.........................................................................................................7
A.9.2 Instrumentos para cirurgias minimamente invasivas.....................................................7
A.9.2.1 Detecção de resíduos remanescentes..............................................................................7
A.9.2.2 Critérios de aceitação.........................................................................................................7
A.10 Considerações de segurança............................................................................................8
A.10.1 Equipamentos de proteção individual..............................................................................8
A.10.2 Descarte...............................................................................................................................8
A.10.3 Derramamento no ambiente...............................................................................................8
Anexo B (normativo) Sujidade de teste e métodos para equipamentos de anestesia (Áustria)....9
B.1 Referência............................................................................................................................9
B.2 Materiais...............................................................................................................................9
B.3 Aparatos...............................................................................................................................9
B.4 Preparação da sujidade de teste.......................................................................................9
B.4.1 Suspensão de nigrosina.....................................................................................................9
B.4.2 Suspensão de farinha de trigo...........................................................................................9
B.4.3 Mistura MN...........................................................................................................................9

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B.4.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................10


B.5 Armazenamento................................................................................................................10
B.6 Peças de teste...................................................................................................................10
B.7 Inoculação das peças de teste.........................................................................................10
B.8 Método de teste.................................................................................................................10
B.9 Resultados......................................................................................................................... 11
B.9.1 Detecção de resíduos remanescentes............................................................................ 11
B.9.2 Critérios de aceitação....................................................................................................... 11
B.10 Considerações de segurança.......................................................................................... 11
B.10.1 Equipamentos de proteção individual............................................................................ 11
B.10.2 Descarte............................................................................................................................. 11
B.10.3 Derramamento no ambiente............................................................................................. 11
Anexo C (normativo) Sujidade de teste e métodos para comadres (Áustria)................................12
C.1 Referência..........................................................................................................................12
C.2 Materiais.............................................................................................................................12
C.3 Aparatos.............................................................................................................................12
C.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................12
C.4.1 Suspensão de nigrosina...................................................................................................12
C.4.2 Suspensão de farinha de trigo.........................................................................................13
C.4.3 Mistura MN.........................................................................................................................13
C.4.4 Preparo da sujidade de teste...........................................................................................13
C.5 Armazenamento................................................................................................................13
C.6 Peças de teste...................................................................................................................13
C.7 Inoculação das peças de teste.........................................................................................13
C.8 Método de teste.................................................................................................................14
C.9 Resultados.........................................................................................................................14
C.9.1 Detecção de resíduos remanescentes............................................................................14
C.9.2 Critérios de aceitação.......................................................................................................14
C.10 Considerações de segurança..........................................................................................14
C.10.1 Equipamentos de proteção individual............................................................................14
C.10.2 Descarte.............................................................................................................................14
C.10.3 Derramamento no ambiente.............................................................................................14
Anexo D (normativo) Sujidade de teste e métodos para urinóis (Áustria).....................................15
D.1 Referência..........................................................................................................................15
D.2 Materiais.............................................................................................................................15
D.3 Aparatos.............................................................................................................................15
D.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................15
D.4.1 Suspensão de nigrosina...................................................................................................15
D.4.2 Suspensão de farinha de trigo.........................................................................................15
D.4.3 Mistura MN.........................................................................................................................15
D.5 Armazenamento................................................................................................................16
D.6 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................16
D.7 Peças de teste...................................................................................................................16

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D.8 Inoculação das peças de teste.........................................................................................16


D.9 Método de teste.................................................................................................................16
D.10 Resultados.........................................................................................................................16
D.10.1 Detecção de resíduos remanescentes............................................................................16
D.10.2 Critérios de aceitação.......................................................................................................16
D.11 Considerações de segurança..........................................................................................17
D.11.1 Equipamentos de proteção individual............................................................................17
D.11.2 Descarte.............................................................................................................................17
D.11.3 Derramamento no ambiente.............................................................................................17
Anexo E (normativo) Sujidade de teste e métodos para endoscópios flexíveis (Áustria)...........18
E.1 Referências........................................................................................................................18
E.2 Materiais.............................................................................................................................18
E.3 Aparato...............................................................................................................................18
E.4 Preparo da sujidade de teste...........................................................................................19
E.4.1 Suspensão de nigrosina...................................................................................................19
E.4.2 Suspensão de farinha de trigo.........................................................................................19
E.4.3 Mistura MN.........................................................................................................................19
E.4.4 Suspensão e subculturas bacterianas............................................................................19
E.4.5 Preparo da sujidade de teste...........................................................................................19
E.5 Armazenamento................................................................................................................19
E.6 Peças de teste...................................................................................................................20
E.6.1 Tubos para uso como peças de teste.............................................................................20
E.6.2 Endoscópios para uso como peças de teste.................................................................20
E.7 Inoculação das peças de teste.........................................................................................20
E.7.1 Tubos para uso como peças de teste.............................................................................20
E.7.2 Endoscópios para uso como peças de teste.................................................................20
E.8 Método de teste.................................................................................................................21
E.8.1 Geral...................................................................................................................................21
E.8.2 Água de enxágue final......................................................................................................21
E.9 Resultados.........................................................................................................................21
E.9.1 Detecção de sujidade residual.........................................................................................21
E.9.2 Determinação do fator de redução..................................................................................21
E.9.3 Critérios de aceitação.......................................................................................................22
E.10 Considerações de segurança..........................................................................................22
E.10.1 Equipamentos de proteção individual............................................................................22
E.10.2 Descarte.............................................................................................................................22
E.10.3 Derramamento no ambiente.............................................................................................22
Anexo F (normativo) Sujidade de teste e métodos para endoscópios flexíveis (França)...........23
F.1 Referência..........................................................................................................................23
F.2 Materiais.............................................................................................................................23
F.2.1 Químicos e meio de crescimento....................................................................................23
F.2.2 Micro-organismos.............................................................................................................23
F.3 Aparatos.............................................................................................................................23

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F.4 Preparação de sujidade de teste.....................................................................................24


F.5 Peças de teste...................................................................................................................25
F.6 Inoculação das peças de teste.........................................................................................25
F.7 Método de teste.................................................................................................................25
F.8 Resultados.........................................................................................................................26
F.8.1 Geral...................................................................................................................................26
F.8.2 Critérios de aceitação.......................................................................................................27
F.9 Considerações de segurança..........................................................................................27
Anexo G (normativo) Sujidade de teste e métodos para instrumentos cirúrgicos, vidraria e
equipamentos de anestesia (Alemanha).........................................................................28
G.1 Referências........................................................................................................................28
G.2 Materiais.............................................................................................................................28
G.2.1 Parafusos para uso como peças de teste.......................................................................28
G.2.2 Tubos para uso como peças de teste.............................................................................28
G.2.3 Sangue para uso como sujidade de teste.......................................................................28
G.2.4 Pudim de semolina para uso como sujidade de teste...................................................28
G.2.5 Gema de ovo para uso como sujidade de teste.............................................................29
G.2.6 Peptona de caseína – Meio líquido de peptona de farinha de soja (CSL) ..................29
G.2.7 Peptona de caseína – Ágar peptona de farinha de soja (CSA).....................................29
G.3 Aparatos.............................................................................................................................30
G.4 Preparação das sujidades de teste.................................................................................30
G.4.1 Suspensão e subculturas bacterianas............................................................................30
G.4.2 Sujidade de teste de sangue............................................................................................30
G.4.3 Sujidade de teste de pudim de semolina........................................................................31
G.4.4 Sujidade de teste de gema de ovo...................................................................................31
G.5 Preparação das peças de teste........................................................................................31
G.5.1 Parafusos para uso como peças de teste.......................................................................31
G.5.2 Tubos para uso como peças de teste.............................................................................31
G.6 Contaminação das peças de teste...................................................................................31
G.6.1 Parafusos...........................................................................................................................31
G.6.2 Tubos..................................................................................................................................32
G.7 Testes para diversos campos de aplicação....................................................................32
G.7.1 Instrumentos e vidraria usual de laboratório.................................................................32
G.7.2 Equipamentos de anestesia.............................................................................................32
G.7.3 Mamadeiras........................................................................................................................33
G.8 Controles e ensaios de comparação...............................................................................33
G.8.1 Determinação da contagem bacteriana..........................................................................33
G.8.2 Determinação da resistência de E. faecium ao calor.....................................................33
G.9 Critérios de aceitação.......................................................................................................34
G.10 Considerações de segurança..........................................................................................34
G.10.1 Descarte.............................................................................................................................34
G.10.2 Ambiente............................................................................................................................34
Anexo H (normativo) Sujidade de teste e métodos para comadres (Alemanha)...........................35

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H.1 Referência..........................................................................................................................35
H.2 Materiais.............................................................................................................................35
H.2.1 Sujidade de teste RAMS...................................................................................................35
H.2.2 Peças de teste...................................................................................................................35
H.2.3 Peptona de caseína – Meio líquido de peptona de farinha de soja (CSL) ..................35
H.2.4 Peptona de caseína – Ágar peptona de farinha de soja (CSA) ....................................36
H.2.5 Ágar kanamicina-esculina-azida......................................................................................36
H.2.6 Meio líquido de kanamicina-esculina-azida....................................................................36
H.2.7 Solução salina fisiológica................................................................................................37
H.3 Aparatos.............................................................................................................................37
H.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................38
H.4.1 Suspensão e subculturas bacterianas............................................................................38
H.4.2 Solução de sujidade de teste A........................................................................................38
H.4.3 Solução de sujidade de teste B.......................................................................................38
H.4.4 Sujidade de teste RAMS...................................................................................................38
H.5 Preparação das peças de teste........................................................................................38
H.6 Contaminação das peças de teste...................................................................................39
H.7 Procedimento de teste......................................................................................................39
H.8 Controles e ensaios de comparação...............................................................................39
H.8.1 Determinação da contagem bacteriana..........................................................................39
H.8.2 Cálculo do fator de redução.............................................................................................40
H.8.3 Determinação da resistência de E. faecium ao calor.....................................................40
H.9 Critérios de aceitação.......................................................................................................40
H.10 Considerações de segurança..........................................................................................40
H.10.1 Descarte.............................................................................................................................40
H.10.2 Ambiente............................................................................................................................40
Anexo I (normativo) Sujidade de teste e métodos para endoscópios flexíveis (Alemanha)........41
I.1 Referência..........................................................................................................................41
I.2 Materiais.............................................................................................................................41
I.2.1 Sujidade de teste...............................................................................................................41
I.2.2 Tubos de politetrafluoretileno..........................................................................................41
I.2.3 Endoscópios......................................................................................................................41
I.2.4 Conectores.........................................................................................................................41
I.2.5 Organismos de ensaio......................................................................................................42
I.2.6 Solução salina fisiológica................................................................................................42
I.2.7 Peptona de caseína – Meio líquido de peptona de farinha de soja (CSL)...................42
I.2.8 Peptona de caseína – Ágar peptona de farinha de soja (CSA).....................................42
I.2.9 Ágar kanamicina-esculina-azida......................................................................................42
I.3 Aparatos.............................................................................................................................43
I.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................43
I.4.1 Suspensão e subculturas bacterianas............................................................................43
I.4.2 Peças de teste com 2,0 mm de diâmetro interno...........................................................44
I.4.3 Peças de teste com 1,0 mm de diâmetro interno...........................................................44

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I.5 Contaminação das peças de teste...................................................................................44


I.5.1 Peças de teste com 2,0 mm de diâmetro interno...........................................................44
I.5.2 Peças de teste com 1,0 mm de diâmetro interno...........................................................44
I.5.3 Endoscópios para uso como peças de teste.................................................................44
I.6 Procedimento....................................................................................................................45
I.6.1 Geral...................................................................................................................................45
I.6.2 Tubos de PTFE para uso como peças de teste..............................................................45
I.6.3 Endoscópios para uso como peças de teste.................................................................45
I.6.4 Água de enxágue final......................................................................................................46
I.7 Controles e ensaios de comparação...............................................................................46
I.7.1 Contagens bacterianas totais..........................................................................................46
I.7.2 Culturas de enriquecimento.............................................................................................46
I.7.2.1 Fluidos de enxágue...........................................................................................................46
I.7.2.2 Água de enxágue final......................................................................................................46
I.7.3 Tubos de PTFE para uso como peças de teste..............................................................46
I.7.4 Determinação da resistência de E. faecium ao calor.....................................................47
I.8 Resultados.........................................................................................................................47
I.8.1 Cálculo do fator de redução.............................................................................................47
I.8.2 Critérios de aceitação.......................................................................................................47
I.9 Considerações de segurança..........................................................................................48
I.9.1 Descarte.............................................................................................................................48
I.9.2 Ambiente............................................................................................................................48
I.10 Pré-ensaios in vitro...........................................................................................................48
I.10.1 Determinação de um neutralizador adequado...............................................................48
I.10.1.1 Geral...................................................................................................................................48
I.10.1.2 Organismos de ensaio......................................................................................................48
I.10.2 Ensaio de suspensão quantitativa..................................................................................48
I.10.2.1 Eficácia contra bactérias e fungos tipo levedura...........................................................48
I.10.2.2 Organismos de ensaio......................................................................................................49
I.10.2.3 Eficácia antiviral................................................................................................................49
I.10.2.4 Critérios de aceitação.......................................................................................................49
I.11 Considerações de segurança..........................................................................................49
I.11.1 Descarte.............................................................................................................................49
I.11.2 Ambiente............................................................................................................................49
Anexo J (normativo) Sujidade de teste e métodos para instrumentos cirúrgicos e endoscópios
flexíveis, teste de peroxidase (Alemanha)......................................................................50
J.1 Referência..........................................................................................................................50
J.2 Materiais.............................................................................................................................50
J.3 Aparatos.............................................................................................................................50
J.4 Peças de teste...................................................................................................................51
J.5 Amostragem......................................................................................................................51
J.5.1 Método direto.....................................................................................................................51
J.5.2 Método da haste de algodão............................................................................................51

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J.5.3 Método do enxágue...........................................................................................................51


J.6 Procedimento de teste......................................................................................................51
J.7 Critérios de aceitação.......................................................................................................52
J.8 Considerações de segurança..........................................................................................52
J.8.1 Manuseio seguro de produtos químicos........................................................................52
J.8.2 Descarte.............................................................................................................................52
Anexo K (normativo) Sujidade de teste e métodos para itens de aço inoxidável incluindo
instrumentos cirúrgicos (Holanda)..................................................................................53
K.1 Referência..........................................................................................................................53
K.2 Materiais.............................................................................................................................53
K.2.1 Sujidade de teste...............................................................................................................53
K.2.2 Detecção de proteínas residuais.....................................................................................53
K.3 Aparatos.............................................................................................................................53
K.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................54
K.5 Armazenamento................................................................................................................54
K.6 Peças de teste...................................................................................................................54
K.7 Inoculação das peças de teste.........................................................................................54
K.8 Método de teste.................................................................................................................54
K.9 Resultados.........................................................................................................................54
K.9.1 Detecção de resíduos remanescentes............................................................................54
K.9.2 Critérios de aceitação.......................................................................................................55
K.10 Considerações de segurança..........................................................................................55
K.10.1 Equipamentos de proteção individual............................................................................55
K.10.2 Descarte.............................................................................................................................55
K.10.3 Derramamento no ambiente.............................................................................................55
Anexo L (normativo) Sujidade de teste e métodos para dispositivos substitutos para canais de
endoscópios (Holanda).....................................................................................................56
L.1 Referência..........................................................................................................................56
L.1.1 Sujidade de teste...............................................................................................................56
L.1.2 Detecção de proteínas residuais.....................................................................................56
L.2 Aparatos.............................................................................................................................56
L.3 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................56
L.4 Armazenamento................................................................................................................57
L.5 Peças de teste...................................................................................................................57
L.6 Inoculação das peças de teste.........................................................................................57
L.7 Verificação da sujidade de teste......................................................................................57
L.8 Método de teste.................................................................................................................58
L.9 Resultados.........................................................................................................................58
L.9.1 Detecção de resíduos remanescentes............................................................................58
L.9.2 Critérios de aceitação.......................................................................................................58
L.10 Considerações de segurança..........................................................................................58
L.10.1 Equipamentos de proteção individual............................................................................58
L.10.2 Descarte.............................................................................................................................58

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L.10.3 Derramamento no ambiente.............................................................................................58


Anexo M (normativo) Sujidades de teste e métodos para instrumentos cirúrgicos, bacias,
comadres, urinóis, equipamentos de anestesia, mamadeiras e frascos de aspiração
(Suécia)..............................................................................................................................59
M.1 Referência..........................................................................................................................59
M.2 Materiais.............................................................................................................................59
M.3 Aparatos.............................................................................................................................59
M.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................60
M.5 Armazenamento................................................................................................................60
M.6 Peças de teste...................................................................................................................60
M.7 Inoculação das peças de teste.........................................................................................61
M.7.1 Geral...................................................................................................................................61
M.7.2 Instrumentos cirúrgicos...................................................................................................61
M.7.3 Bacias.................................................................................................................................61
M.7.4 Comadres...........................................................................................................................62
M.7.5 Urinóis................................................................................................................................62
M.7.6 Equipamentos de anestesia.............................................................................................62
M.7.7 Mamadeiras e frascos de aspiração................................................................................62
M.8 Método de teste.................................................................................................................62
M.8.1 Geral...................................................................................................................................62
M.8.2 Instrumentos cirúrgicos...................................................................................................63
M.8.3 Bacias.................................................................................................................................63
M.8.4 Comadres...........................................................................................................................63
M.8.5 Urinóis, equipamentos de anestesia, mamadeiras e frascos de aspiração................63
M.9 Resultados.........................................................................................................................63
M.9.1 Detecção de resíduos remanescentes............................................................................63
M.9.2 Critérios de aceitação.......................................................................................................63
M.10 Considerações de segurança..........................................................................................64
M.10.1 Roupas de proteção..........................................................................................................64
M.10.2 Descarte de produtos químicos, sangue e descartáveis utilizados.............................64
M.10.3 Limpeza do ambiente........................................................................................................64
Anexo N (normativo) Sujidade de teste e métodos para instrumentos cirúrgicos, estojo de
instrumentos cirúrgicos, bacias, cubas e recipientes (Reino Unido)..........................65
N.1 Referência..........................................................................................................................65
N.2 Materiais.............................................................................................................................65
N.3 Aparatos.............................................................................................................................65
N.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................65
N.5 Armazenamento................................................................................................................65
N.6 Peças de teste...................................................................................................................65
N.6.1 Instrumentos gerais..........................................................................................................65
N.6.2 Endoscópios/instrumentos TAM.....................................................................................66
N.6.3 Endoscópios rígidos substitutos....................................................................................66
N.6.4 Bacias, estojo de instrumentos cirúrgicos, cubas e recipientes.................................66

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N.7 Inoculação das peças de teste.........................................................................................67


N.8 Método de teste.................................................................................................................67
N.9 Critérios de aceitação.......................................................................................................67
N.10 Considerações de segurança..........................................................................................67
Anexo O (normativo) Sujidade de teste e métodos para acessórios de anestesia
(Reino Unido).....................................................................................................................68
O.1 Referências........................................................................................................................68
O.2 Materiais.............................................................................................................................68
O.3 Aparatos.............................................................................................................................68
O.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................68
O.5 Armazenamento................................................................................................................68
O.6 Peças de teste...................................................................................................................69
O.7 Inoculação das peças de teste.........................................................................................69
O.8 Método de teste.................................................................................................................69
O.9 Critérios de aceitação.......................................................................................................69
O.10 Considerações de segurança..........................................................................................69
Anexo P (normativo) Sujidade de teste e métodos para comadres e recipientes para rejeitos
humanos (Reino Unido)....................................................................................................70
P.1 Referências........................................................................................................................70
P.2 Materiais.............................................................................................................................70
P.3 Aparatos.............................................................................................................................70
P.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................70
P.5 Armazenamento................................................................................................................70
P.6 Peças de teste...................................................................................................................71
P.7 Inoculação das peças de teste.........................................................................................71
P.8 Método de teste.................................................................................................................71
P.9 Critérios de aceitação.......................................................................................................72
P.10 Considerações de segurança..........................................................................................72
Anexo Q (normativo) Sujidade de teste e métodos para urinóis (Reino Unido)............................73
Q.1 Referências........................................................................................................................73
Q.2 Materiais.............................................................................................................................73
Q.3 Aparatos.............................................................................................................................73
Q.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................73
Q.5 Armazenamento................................................................................................................73
Q.6 Peças de teste...................................................................................................................74
Q.7 Inoculação das peças de teste.........................................................................................74
Q.8 Método de teste.................................................................................................................74
Q.9 Critérios de aceitação.......................................................................................................74
Q.10 Considerações de segurança..........................................................................................74
Anexo R (normativo) Sujidade de teste e métodos para endoscópios flexíveis (Reino Unido)..75
R.1 Referência..........................................................................................................................75
R.2 Materiais.............................................................................................................................75
R.3 Aparatos.............................................................................................................................75

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R.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................75


R.5 Armazenamento................................................................................................................75
R.6 Peças de teste...................................................................................................................76
R.7 Inoculação das peças de teste.........................................................................................76
R.8 Método de teste.................................................................................................................76
R.9 Critérios de aceitação.......................................................................................................76
R.10 Considerações de segurança..........................................................................................76
Anexo S (informativo) Sujidade de teste e métodos para instrumentos médicos reutilizáveis
(EUA)..................................................................................................................................77
S.1 Referência..........................................................................................................................77
S.2 Princípio do método..........................................................................................................77
S.3 Mais referências................................................................................................................77
Bibliografia..........................................................................................................................................78

Figura
Figura F.1 – Equipamento de ensaio para formação de biofilme..................................................24

Tabela
Tabela 1 – Resumo de sujidades de teste, incluindo a sua atribuição ao tipo de carga...............2

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 3.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT
não substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo
precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT ISO/TS 15883-5 foi elaborada no Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-026),


pela Comissão de Estudo Esterilização de Produtos para Saúde (CE-026:090.001). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 03.05.2019 a 06.06.2019.

A ABNT ISO/TS 15883-5 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
a ISO/TS 15883-5:2005, que foi elaborada pelo Technical Committee Sterilization of health care
products (ISO/TC 198).

A ABNT NBR 15883, sob o título geral de “Lavadoras desinfetadoras” tem previsão de conter as
seguintes partes:

—— Parte 1: Requisitos gerais, termos, definições e ensaios;

—— Parte 2: Requisitos e ensaios para lavadoras desinfetadoras automáticas destinadas à desinfecção


térmica para instrumentos cirúrgicos, equipamentos anestésicos, recipientes, utensílios, vidraria,
entre outros;

—— Parte 3: Requisitos e ensaios para lavadoras desinfetadoras empregando desinfecção térmica


para recipientes de rejeitos humanos;

—— Parte 4: Requisitos e ensaios para lavadoras desinfetadoras empregando desinfecção química


para endoscópios termolábeis;

—— Parte 5: Sujidades de teste e métodos para demonstrar eficácia de limpeza [Especificação


Técnica];

—— Parte 6: Requisitos e ensaios para lavadoras desinfetadoras empregando desinfecção térmica


para produtos para saúde não invasivos, não críticos e equipamentos para saúde;

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—— Parte 7: Requisitos e ensaios para lavadoras desinfetadoras empregando desinfecção química


de produtos para saúde não invasivos, termolábeis não críticos e equipamento para saúde.

O Escopo em inglês da ABNT ISO/TS 15883-5 é o seguinte:

Scope
This Technical Specification includes the test soils and methods that can be used to demonstrate
the cleaning efficacy of washer-disinfectors (WD) according to the ABNT NBR ISO 15883 series
of standards.

The inclusion of the test soils and methods in this Technical Specification does not indicate that they
are of equivalent sensitivity in their determination of cleaning efficacy.

Acceptance criteria are included, based on visual inspection and/or a microbiological end-point as
stated for each method. Where chemical detection of residual soiling is required/sought, methods
can be complemented by the specific determination of a residual component of the applied test soil.

NOTE 1 The test soils and methods included in this Technical Specification are sourced from national
standards and published documents submitted by member bodies of the Technical Committee preparing
this Technical Specification. They have been edited only to provide a uniform format within this Technical
Specification.

NOTE 2 An example of this is the use of the peroxidase test (see Annex J) to detect residual blood
(haemoglobin) from the test soil applied to surgical instruments or flexible endoscopes (e.g. using the method
described in Annex G). See also ABNT NBR ISO 15883-1:2013, Annex D.

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Introdução

A verificação da eficácia de limpeza é um aspecto-chave para estabelecer desempenho satisfatório


da lavadora desinfetadora. Os conhecimentos atuais ainda não permitiram o desenvolvimento de um
método de teste único internacionalmente aceitável. Como medida provisória, os Comitês Técnicos
responsáveis pela série de normas ISO 15883, sobre lavadoras desinfetadoras (ISO/TC 198 e
CEN/TC 102), decidiram que a eficácia de limpeza das lavadoras desinfetadoras que reivindicam
conformidade com a série de normas ISO 15883 seja demonstrada, utilizando como referência as
sujidades de teste e os métodos usados atualmente em diversos países. Para conveniência do
usuário da série de normas ISO 15883, estas sujidades de teste e os métodos estão descritos neste
documento. Convém notar que permanece a intenção dos Comitês Técnicos de desenvolver um
método de teste único.

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ABNT ISO/TS 15883-5:2019
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Lavadoras desinfetadoras
Parte 5: Sujidade de teste e métodos para demonstrar eficácia de limpeza

1 Escopo
Este documento inclui as sujidades de teste e métodos que podem ser utilizados para demonstrar
a eficácia de limpeza de lavadoras desinfetadoras (LD), de acordo com a série de normas
ABNT NBR ISO 15883.

A inclusão de sujidades de teste e métodos neste documento não significa que estes sejam de
sensibilidade equivalente em sua determinação de eficácia de limpeza.

São incluídos critérios de aceitação, com base em inspeção visual e/ou em um resultado final
microbiológico, conforme estabelecido para cada método. Quando for requerida/solicitada a
detecção química de resíduos remanescentes, os métodos podem ser complementados por meio
da determinação específica de um componente remanescente da sujidade de teste aplicada.

NOTA 1 As sujidades de teste e os métodos incluídos nesta Especificação Técnica são provenientes de
normas nacionais e documentos publicados, apresentados por membros constituintes do Comitê Técnico
que preparou este documento. Eles foram editados apenas para fornecer um modelo uniforme dentro deste
documento.

NOTA 2 Um exemplo disto é a utilização do teste de peroxidase (ver Anexo J) para detectar sangue
residual (hemoglobina) proveniente da sujidade de teste aplicada aos instrumentos cirúrgicos ou
aos endoscópios flexíveis (por exemplo, utilizando-se o método descrito no Anexo G). Ver também a
ABNT NBR ISO 15883-1:2013, Anexo D.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para a aplicação deste Documento. Para referências datadas, aplicam-se
somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

ISO 3166-1, Codes for the representation of names of countries and their subdivisions – Part 1:
Country codes

ABNT NBR ISO 15883-1:2013, Lavadoras desinfetadoras – Parte 1: Requisitos gerais, termos,
definições e ensaios

3 Aplicação
3.1 Quando quaisquer dos métodos de teste especificados abaixo desviarem do método de
teste para eficácia de limpeza especificado na ABNT NBR ISO 15883-1, o método apresentado na
ABNT NBR ISO 15883-1 deve ser utilizado (ver ABNT NBR ISO 15883-1:2013, 6.10). A eficácia de
limpeza, por exemplo, deve ser determinada depois e tão somente após a exposição da fase de
limpeza do ciclo operacional.

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3.2 A Tabela 1 inclui um resumo das sujidades de teste que estão inclusos neste Documento.
As sujidades de teste estão listadas de acordo com o tipo específico de cargas da LD para os quais
foram especificados; as mesmas sujidades de teste podem ser utilizadas também para outros tipos
de cargas: por exemplo, sujidades especificadas para instrumentos cirúrgicos podem ser utilizadas
para outros componentes metálicos.

Tabela 1 – Resumo de sujidades de teste, incluindo a sua atribuição ao tipo de carga (continua)
Código Referência na Anexo neste
Tipo de carga Composição da sujidade
do país a Bibliografia Documento

Sangue de carneiro heparinizado, coagulado


AT [34] Anexo A
com protamina

Sangue de carneiro, E. faeciumb


DE [32], [33] Gema de ovo, E. faeciumb Anexo G
Semolina, manteiga, açúcar, leite em pó, E. faecium b

Tetrametilbenzidina,
DE [41], [42], [43] solução de peróxido de hidrogênio, Anexo J
hemoglobina bovina
Instrumentos Albumina de soro bovino fração 5,
cirúrgicos (incluindo mucina gástrica suína tipo 3,
endoscópios rígidos) NL [39] Anexo K
fibrinogênio bovino fração 1,
trombina bovina

Citrato de sangue bovino coagulado com


SE [24] Anexo M
cloreto de cálcio

Sangue desfibrinado de carneiro/cavalo, gema


UK [28], [30] Anexo N
de ovo, mucina desidratada de porco

[31] Resíduo proteico/orgânico (preferência do


US usuário), endosporos B. atrophaeus Anexo S
[47] Albumina, hemoglobina, fibrinogênio, trombina

Bacias, cubas, Citrato de sangue bovino, coagulado com


SE [24] Anexo M
estojos de cloreto de cálcio
instrumentos
cirúrgicos, Sangue desfibrinado de carneiro/cavalo, gema
UK [28], [30] Anexo N
recipientes de ovo, mucina desidratada de porco

AT [36] Nigrosina, farinha de trigo, ovo de galinha Anexo B

DE [32], [33] Sangue de carneiro, E. faecium b Anexo G


Equipamentos, Citrato de sangue bovino coagulado com
acessórios de SE [24] Anexo M
cloreto de cálcio
anestesia
Glicerol, mucina desidratada de porco, soro
UK [28], [30] de cavalo, farinha não branqueada, solução Anexo O
aquosa de safranina, água

Sangue de carneiro, E. faecium b


Mamadeiras DE [32], [33] gema de ovo, E. faecium b Anexo G
Semolina, manteiga, açúcar, leite em pó, E. faecium b

Mamadeiras e Citrato de sangue bovino coagulado com


SE [24] Anexo M
frascos de aspiração cloreto de cálcio

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Tabela 1 (conclusão)
Código Referência na Anexo neste
Tipo de carga Composição da sujidade
do país a Bibliografia Documento

Nigrosina, farinha de trigo, ovo de galinha,


AT [36] Anexo C
flocos instantâneos de batata,

DE [22], [23], [38] Albumina bovina, mucina, amido de milho, E. faecium b Anexo H

Comadres Citrato de sangue bovino coagulado com cloreto


SE [24] Anexo M
de cálcio

Farinha não branqueada, pasta adesiva de


UK [27], [30] papel de parede solúvel em água, ovo de Anexo P
galinha, tinta nanquim preta, água

AT [36] Nigrosina, farinha de trigo, ovo de galinha Anexo D

Citrato de sangue bovino coagulado com cloreto


SE [24] Anexo M
de cálcio
Urinóis
Sangue desfibrinado de carneiro/cavalo, pasta
UK [27], [30] adesiva de papel de parede solúvel em água, Anexo Q
ovo de galinha, tinta nanquim preta, água

AT [34], [44] Nigrosina, farinha de trigo, ovo de galinha, E. faecium b Anexo E

DE [34], [35] Sangue, E. faeciumb Anexo I

Tetrametilbenzidina, solução de peróxido de


DE [41], [42], [43] Anexo J
hidrogênio, hemoglobina bovina

FR [37] Biofilme formado por Pseudomonas aeruginosa Anexo F

Endoscópios Albumina de soro bovino, mucina suína,


NL [40] Anexo L
flexíveis trombina bovina, fibrinogênio bovino

Glicerol, mucina desidratada de porco, soro


UK [30] de cavalo, farinha não branqueada, solução Anexo R
aquosa de safranina, água

[31] Resíduo proteico/orgânico (preferência do


usuário), endosporos B. atrophaeus
US Anexo S
[47] Bactéria, proteína, carboidrato, endotoxina,
hemoglobina

Itens de aço Albumina de soro bovino fração 5, mucina


inoxidável (incluindo NL [39] gástrica suína tipo 3, fibrinogênio bovino fração 1, Anexo K
comadres e urinóis) trombina bovina

Estearato de cálcio gerado in situ a partir de


Bacias SE [24] Anexo M
sabão e solução de cloreto de cálcio

Instrumentos
cirúrgicos reutilizáveis, Sujidade proteica/orgânica (preferência do
US [31] Anexo S
incluindo endoscópios usuário), endosporos B. atrophaeus
flexíveis
a Código do país conforme especificado na ISO 3166-1.
b As sujidades de teste e métodos podem ser também utilizados para ensaios microbianos da eficácia de desinfecção de LD,
de acordo com a série ABNT NBR ISO 15883, quando for requerido pelo usuário.

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Anexo A
(normativo)

Sujidade de teste e método para instrumentos cirúrgicos (Áustria)

A.1 Referência
Os métodos de teste utilizando uma sujidade de teste de sangue heparinizado para testar e avaliar a
eficácia de limpeza das LD automatizadas para instrumentos cirúrgicos como um teste de tipo e teste
de funcionamento opcionais têm como base a Referência [34] e foram adaptados ou complementados
para a apresentação neste Documento.

A.2 Materiais
—— Sangue de carneiro de laboratório;

—— Heparina 1;

—— Sulfato de protamina ou cloridrato 1.

Opcional:

—— Indicadores de limpeza para instrumentos cirúrgicos comuns 1;

—— Indicadores de limpeza para instrumentos para cirurgias minimamente invasivas 1.

A.3 Aparatos
—— Equipamento usual de laboratório

—— Pincel com 25 mm de largura e 4 mm de espessura;

—— Seringas com 20 mL de capacidade.

A.4 Preparação da sujidade de teste

A.4.1 Sangue de carneiro heparinizado

Adicionar 0,1 mL de heparina por 100 mL de sangue de carneiro imediatamente após a coleta do
sangue (sangue de carneiro heparinizado).

1 Orientações sobre produtos comercialmente disponíveis adequados podem ser obtidas no Instituto de
Normas Austríaco, Heinestr. 38, 1020 Viena, Áustria.

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A.4.2 Preparo da sujidade de teste

Imediatamente antes da utilização, deixar o sangue à temperatura ambiente.

Despejar o sangue heparinizado em uma bacia limpa e seca, adicionar 0,15 mL de sulfato de
protamina para cada 10 mL de sangue e misturar bem. Convém que o sangue coagule dentro
de, aproximadamente, 10 min a 20 min.

A.5 Armazenamento
Armazenar o sangue e o sulfato (ou cloridrato) de protamina em um refrigerador entre 4 °C e 8 °C,
e de acordo com as instruções do fabricante, respectivamente.

A.6 Peças de teste

A.6.1 Instrumentos cirúrgicos comuns

Instrumentos cirúrgicos com articulações (tesouras com articulações e pinças com cremalheira a
uma proporção de 1:1) em quantidade suficiente para proporcionar uma carga completa da LD sob
teste ao utilizar 20 peças de teste por estojo.

A.6.2 Instrumentos para cirurgias minimamente invasivas

Como substituto para endoscópios rígidos, convém que peças de teste fabricados de tubos de aço
inoxidável sejam utilizados com uma parede com espessura de aproximadamente 1 mm e:

—— comprimento de 150 mm, com diâmetro interno de 8 mm; ou

—— comprimento de 300 mm, diâmetro interno de 4 mm e 6 mm.

A.7 Inoculação das peças de teste


A.7.1 Instrumentos cirúrgicos comuns
Permitir que o sangue se equilibre à temperatura ambiente antes do uso. Limpar e secar os instrumentos
de teste minuciosamente. Aplicar a sujidade de teste às articulações e superfícies rugosas dos
instrumentos, à temperatura ambiente, utilizando um pincel. Cuidar para que o sangue seja utilizado
dentro de aproximadamente 10 min (em todo caso, antes da coagulação completa). Convém que a
quantidade total da sujidade de teste seja em torno de 0,05 % da quantidade de água para a fase
de limpeza no tanque da LD (por exemplo, 20 L de água; 10 mL de sangue).
Colocar 20 peças dos instrumentos com depósito de resíduo horizontalmente e de modo aleatório
em cada um dos estojos.
Todos os instrumentos devem ser preparados e dispostos no estojo dentro de 30 min.
Deixar os instrumentos no estojo para secar à temperatura e umidade ambiente por aproximadamente
30 min. Então, tomar cada um dos instrumentos e verificar se há excesso de sujidade de teste (por
exemplo, manchas de sujidade de teste coaguladas com diâmetro ≥ 5 mm na superfície dos instrumentos),
as quais devem ser removidas com uma esponja absorvente. Posicionar, então, os instrumentos de
cabeça para baixo em outro estojo e deixá-los secar por pelo menos 30 min, mas não mais que 60 min.

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A.7.2 Instrumentos para cirurgias minimamente invasivas

Permitir que o sangue se equilibre à temperatura ambiente antes do uso. Preencher os lúmens com a
sujidade de teste, de modo que as superfícies internas fiquem completamente molhadas. Cuidar para
que o sangue seja utilizado dentro de aproximadamente 10 min (em todo caso, antes da coagulação
completa). Assegurar-se de que os lúmens estejam abertos depois deste procedimento (por exemplo,
injetando ar comprimido pelos lúmens). Então, aplicar uma fina camada de sangue às superfícies
externas dos modelos, utilizando um pincel.

Conectar as amostras com resíduos aos bocais e luer-locks apropriados (pelo menos três por tipo
de conexão) e posicioná-las sobre ou conectadas ao rack de carga, de acordo com as instruções
do fabricante.

Todos os instrumentos devem ser preparados e dispostos no rack de carga dentro de 30 min.

Deixar os instrumentos no rack de carga para secar por pelo menos 60 min, mas não mais que 90 min.

A.8 Método de teste

A.8.1 Instrumentos cirúrgicos comuns

Carregar a LD com os instrumentos de teste em seus estojos e iniciar a LD com uma carga completa.
Executar o ciclo de limpeza do programa para “instrumentos cirúrgicos”, de acordo com as instruções
do fabricante.

Imediatamente após o ciclo de limpeza, interromper o programa e descarregar a LD.

Para cada tipo de carga, no mínimo três ciclos devem ser executados na LD.

Se não houver instrumentos de teste disponíveis suficientes para fornecer uma carga completa,
executar tantos ciclos quanto forem necessários para verificar todas as posições possíveis na LD e
ocupar as posições vazias com itens limpos em seus estojos, de acordo com as instruções do fabricante.

Adicionalmente, indicadores de limpeza adequados, produzidos industrialmente, podem ser posicio-


nados nos estojos e avaliados após a conclusão do ciclo de limpeza, de acordo com as instruções
do fabricante.

A.8.2 Instrumentos para cirurgias minimamente invasivas

Carregar a LD com instrumentos de teste e iniciar a LD com carga completa. Executar o ciclo de
limpeza do programa apropriado, de acordo com as instruções do fabricante.

Imediatamente após o ciclo de limpeza, interromper o programa e descarregar a LD.

Para cada tipo de carga, pelo menos três ciclos devem ser executados na LD.

Bocais não utilizados devem ser conectados aos itens limpos, de acordo com as instruções do
fabricante.

Adicionalmente, indicadores de limpeza adequados, produzidos industrialmente, podem ser utilizados.


Convém que pelo menos um destes seja conectado a cada tipo de bocal de conexão e avaliado após
completar o ciclo de limpeza, de acordo com as instruções do fabricante.

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A.9 Resultados

A.9.1 Instrumentos cirúrgicos comuns

A.9.1.1 Detecção de resíduos remanescentes

Após a limpeza na LD, inspecionar os instrumentos visualmente. Inspecionar cada um dos instrumen-
tos, abrindo e fechando as cremalheiras e articulações. Registrar o número de instrumentos limpos
(sem resquícios de sangue visível a olho nu em iluminação normal, com quaisquer correções óticas
requeridas para acuidade visual normal) e não limpos. Calcular a proporção das peças de teste com
resíduos remanescentes em relação aos instrumentos com depósitos de resíduos originalmente.
Expressar o resultado em porcentagem.

Itens que não sejam as peças de testes inoculadas não podem ser considerados.

Em caso de dúvida, convém que testes de detecção de proteína (por exemplo, reação de biureto)
sejam realizados, a fim de confirmar se o resíduo visível é devido à sujidade do teste.

Se aplicável, inspecionar os indicadores de limpeza e verificar se os resultados estão em conformidade


com as instruções do fabricante.

A.9.1.2 Critérios de aceitação

A eficácia de limpeza da LD deve ser considerada satisfatória se

—— pelo menos 95 % de todas as peças de teste não apresentarem vestígio visível da sujidade de teste;

—— a quantidade de proteína nos instrumentos estiver abaixo do nível de detecção ou dentro


dos limites dos critérios de aceitação fornecidos pelo fabricante do teste, conforme aplicável
(ver também a ABNT NBR ISO 15883-1:2013, Anexo C).

—— os resultados dos indicadores de limpeza estão dentro dos limites dos critérios de aceitação do
fabricante, se aplicável.

A.9.2 Instrumentos para cirurgias minimamente invasivas


A.9.2.1 Detecção de resíduos remanescentes
Inspecionar visualmente as superfícies externas dos instrumentos de cirurgia minimamente invasiva
(ver acima). Registrar o número de instrumentos limpos (sem resquícios de sangue visível a olho
nu em iluminação normal, com quaisquer correções óticas requeridas para acuidade visual normal)
e não limpos.
Adicionalmente, inspecionar as superfícies internas dos tubos, friccionando hastes flexíveis de algodão
e examinando o algodão para ver se há contaminação visível. Se não houver contaminação visível,
verificar se há proteína na haste de algodão com testes de detecção de proteína (por exemplo, reação
de biureto). Avaliar os testes de acordo com as instruções do fabricante.
Itens que não sejam as peças de testes inoculados não podem ser considerados.
A.9.2.2 Critérios de aceitação
Convém que a eficácia de limpeza da LD seja considerada satisfatória se
—— nenhuma das peças de testes apresentar vestígio visível da sujidade de teste nas superfícies externas,

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—— a quantidade de proteína nos instrumentos de lúmen estiver abaixo do nível de detecção ou


dentro dos limites dos critérios de aceitação fornecidos pelo fabricante do teste, conforme aplicável
(ver também a ABNT NBR ISO 15883-1:2013, Anexo C), e

—— os resultados dos indicadores de limpeza estiverem dentro dos limites dos critérios de aceitação
do fabricante, quando aplicável.

A.10 Considerações de segurança

A.10.1 Equipamentos de proteção individual

Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de testes, carregar a LD com as peças de testes
inoculadas ou inspecionar a presença de proteína residual nos dispositivos processados, convém
que o operador utilize vestimenta de proteção e luvas.

A.10.2 Descarte

Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.

A.10.3 Derramamento no ambiente

Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com sujidade de teste devem ser limpas
utilizando um pano umedecido com uma solução de detergente/desinfetante apropriada, de acordo
com as políticas e procedimentos locais.

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Anexo B
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para equipamentos de anestesia (Áustria)

B.1 Referência
A sujidade de teste MNE 2 para teste e avaliação da eficácia de limpeza das LD automatizadas para
equipamentos de anestesia está descrita na Referência [36].

B.2 Materiais
—— Nigrosina (suspensão aquosa a 1 %);

—— Farinha de trigo;

—— Ovos de galinha.

B.3 Aparatos
—— Equipamento usual de laboratório;

—— Pincel com 25 mm de largura;

—— Seringas (20 mL ou mais).

B.4 Preparação da sujidade de teste

B.4.1 Suspensão de nigrosina

Adicionar 6 g de nigrosina em pó a 600 mL de água da torneira morna, aquecer a mistura até aproxi-
madamente 80 °C e dissolver mexendo continuamente.

B.4.2 Suspensão de farinha de trigo

Adicionar 115 g de farinha de trigo a 800 mL de água da torneira fria, aquecer mexendo continuamente
e aguardar 3 min, após o início da fervura.

B.4.3 Mistura MN
Misturar 600 mL de suspensão de nigrosina (B.4.1) com 800 mL de suspensão de farinha de trigo (B.4.2).

Esta mistura pode ser preparada em maiores quantidades.

2 MNE do alemão: Mehl, Nigrosin, Ei.

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B.4.4 Preparação da sujidade de teste

Imediatamente antes do uso, aquecer 700 g da mistura MN (B.4.3) a aproximadamente 35 °C.


Adicionar as claras e gemas de três ovos médios crus e misturar vigorosamente (mistura MNE).
Permitir que a sujidade de teste se equilibre à temperatura ambiente antes de utilizá-la. Ajustar à
temperatura ambiente novamente, se for necessário.

B.5 Armazenamento
A base da sujidade de teste (B.4.3) pode ser armazenada em um refrigerador e pode ser mantida
por até três dias.

B.6 Peças de teste


—— Equipamentos de anestesia, do tipo a ser usado em práticas de rotina, em quantidade suficiente
para proporcionar uma carga completa da LD sob teste (preferivelmente, tubos transparentes/
translúcidos).

B.7 Inoculação das peças de teste


Se o resíduo tiver sido armazenado, deixar que se equilibre à temperatura ambiente antes do uso.
Limpar e secar meticulosamente as peças de teste. Aplicar o resíduo à superfície interna das peças
de teste maiores (tubos respiratórios etc.), despejando o resíduo dentro dos itens ou utilizando uma
seringa; posicionar as peças de teste sobre uma superfície horizontal e rolar estas para distribuir
o resíduo por toda a superfície interna. Segurar as peças de teste verticalmente, para permitir que
o excesso de resíduo escorra da superfície. Então, aplicar uma camada uniforme da sujidade de
teste à superfície externa, utilizando o pincel. Convém que as peças de teste menores, como tubos
endotraqueais e conectores, sejam tratadas de maneira similar.

O equipamento de anestesia completo deve ser preparado e disposto sobre o rack de carga dentro
de 30 min.

Deixar o equipamento com resíduo sobre o rack de carga para secar à temperatura e umidade
ambiente por pelo menos 60 min, mas não mais que 90 min.

B.8 Método de teste


Carregar a LD com as peças de teste e iniciar a LD com uma carga completa. Executar o ciclo de
limpeza do programa aplicável, de acordo com as instruções do fabricante.

Imediatamente após o ciclo de limpeza, interromper o programa e descarregar a LD.

Para cada tipo de carga, no mínimo dois ciclos devem ser executados na LD.

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B.9 Resultados

B.9.1 Detecção de resíduos remanescentes

Inspecionar as superfícies externas e internas das peças de teste visualmente. Reportar o número de
peças de teste limpas (sem resquícios de sujidade de teste visível a olho nu em iluminação normal,
com quaisquer correções óticas requeridas para acuidade visual normal) e não limpas.

Adicionalmente, inspecionar as superfícies internas tanto quanto possível, friccionando o interior dos
tubos com hastes flexíveis de algodão e inspecionando o algodão para ver se há contaminação visível.
Se não houver contaminação visível, verificar se há proteína na haste de algodão com testes de
detecção de proteína (por exemplo, reação de biureto). Avaliar os testes de acordo com as instruções
do fabricante.

Itens que não sejam as peças de teste inoculadas não podem ser considerados.

B.9.2 Critérios de aceitação

Convém que a eficácia de limpeza da LD seja considerada satisfatória, caso

—— nenhuma das peças de teste apresente vestígio visível da sujidade de teste nas superfícies
externas e internas,

—— a quantidade de proteína nos instrumentos de lúmen esteja abaixo do nível de detecção ou dentro
dos limites dos critérios de aceitação fornecidos pelo fabricante do teste, conforme aplicável
(ver também a ABNT NBR ISO 15883-1:2013, Anexo C).

B.10 Considerações de segurança

B.10.1 Equipamentos de proteção individual

Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de teste, carregar a LD com as peças de teste
inoculadas e inspecionar a presença de proteína residual nos dispositivos processados, convém que
o operador utilize vestimenta de proteção e luvas.

B.10.2 Descarte

Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.

B.10.3 Derramamento no ambiente

Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com sujidade de teste devem ser limpas,
utilizando um pano umedecido com uma solução de detergente/desinfetante apropriada, de acordo
com as políticas e procedimentos locais.

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Anexo C
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para comadres (Áustria)

C.1 Referência
A sujidade de teste KMNE 3 para avaliação da limpeza de comadres por LD automatizadas está
descrita na Referência [36].

NOTA BRASILEIRA O termo popular “comadre” é utilizado para se referenciar ao urinol para as
mulheres que não conseguem levantar da cama.

O método descrito pode também ser usado para paredes de câmaras, racks de carga e recipientes
para instrumentos (ver, entretanto, 2.1).

C.2 Materiais
—— Nigrosina (suspensão aquosa a 1 %);

—— Farinha de trigo (pura);

—— Ovos de galinha;

—— Flocos instantâneos de batata.

C.3 Aparatos
—— Equipamento usual de laboratório.

—— Pincel com 40 mm de largura.

—— Batedeira de ovos, com seis a sete molas feitas de cabo de aço de 1 mm, formando um cabeçote
com aproximadamente 70 mm de diâmetro.

C.4 Preparação da sujidade de teste

C.4.1 Suspensão de nigrosina

Adicionar 6 g de pó de nigrosina a 600 mL de água morna da torneira, aquecer até aproximadamente


80 °C e dissolver mexendo continuamente.

3 KMNE do alemão: Kartoffelflocken, Mehl, Nigrosin, Ei.

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C.4.2 Suspensão de farinha de trigo

Adicionar 115 g de farinha de trigo (grão) a 800 mL de água fria da torneira, aquecer mexendo conti-
nuamente e aguardar por 3 min, após o início da fervura.

C.4.3 Mistura MN

Misturar 600 mL de suspensão de nigrosina (C.4.1) com 800 mL de suspensão de farinha de trigo (C.4.2).

Esta mistura pode ser preparada em quantidades maiores.

C.4.4 Preparo da sujidade de teste

Imediatamente antes do uso, aquecer 700 g da mistura MN (C.4.3) a aproximadamente 35 °C.


Adicionar as claras e gemas de três ovos médios crus e misturar vigorosamente. Deixar que a sujidade
de teste se equilibre à temperatura ambiente antes de utilizá-la. Ajustar à temperatura ambiente
novamente, se for necessário.

Acrescentar aproximadamente 100 g de flocos instantâneos de batata, aos poucos, mexendo


continuamente até atingir a consistência necessária (sujidade de teste KMNE).

Para avaliar a consistência, mergulhar a batedeira de ovos até aproximadamente 70 mm dentro


da mistura, girar lentamente e levantá-la da mistura com cuidado. Quando a mistura estiver com a
consistência certa, ela escorrerá lentamente entre as molas e, após 5 s a 10 s, convém que o amontoado
de sujidade de teste restante no cabeçote da batedeira meça entre 40 mm e 50 mm de diâmetro.

C.5 Armazenamento
A base da sujidade de teste (C.4.3) pode ser armazenada em um refrigerador e ser mantida por até três dias.

Convém que a sujidade de teste KMNE seja utilizada assim que for preparada.

C.6 Peças de teste


—— Comadres, do tipo que é utilizada em práticas de rotina e em número suficiente para proporcionar
uma carga completa da LD sob teste.

C.7 Inoculação das peças de teste


Limpar e secar meticulosamente a peça de teste e aquecê-la até aproximadamente 35 °C. Encher
a peça de teste com 200 g a 300 g de sujidade de teste e distribuí-la de maneira uniforme, para
formar uma camada de aproximadamente 20 mm de espessura. Isto é para simular a porção principal
do assento na posição apropriada.
Utilizando o pincel, aplicar a sujidade de teste a todas as superfícies internas da peça de teste para
ter uma camada de aproximadamente 2 mm de espessura.
Além disso, para simular uma comadre muito suja, aplicar a sujidade de teste à superfície externa
que estaria em contato com a pele do paciente, para ter uma camada de aproximadamente 2 mm
de espessura, e aplicar a sujidade de teste às superfícies externas restantes, incluindo as alças,
para ter uma camada de aproximadamente 1 mm de espessura.

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Preparar peças de teste suficientes para proporcionar uma carga completa da LD sob teste. Permitir
que a sujidade de teste descanse à temperatura e umidade ambiente por não menos que 5 min e
não mais que 10 min.

C.8 Método de teste


Posicionar as peças de teste com resíduos na LD e executar a LD com uma carga completa,
utilizando o programa para comadres, de acordo com as instruções do fabricante.

C.9 Resultados

C.9.1 Detecção de resíduos remanescentes

Após a limpeza na LD, inspecionar as comadres visualmente.

C.9.2 Critérios de aceitação

Para que o processo de limpeza seja considerado satisfatório, não pode haver vestígios visíveis
da sujidade de teste.

C.10 Considerações de segurança

C.10.1 Equipamentos de proteção individual

Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de teste, ou carregar a LD com as peças de teste
inoculadas, convém que o operador utilize vestimenta de proteção individual e luvas.

C.10.2 Descarte

Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.

C.10.3 Derramamento no ambiente

Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com sujidade de teste devem ser limpas
utilizando um pano umedecido com solução de detergente/desinfetante apropriada, de acordo com
as políticas e procedimentos locais.

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Anexo D
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para urinóis (Áustria)

D.1 Referência
A sujidade de teste MNE 4 para a avaliação da limpeza de urinóis pelas LD automatizadas está
descrito na Referência [36].

D.2 Materiais
—— Nigrosina (suspensão aquosa a 1 %);

—— Farinha de trigo (pura);

—— Ovos de galinha.

D.3 Aparatos
—— Equipamento usual de laboratório.

D.4 Preparação da sujidade de teste

D.4.1 Suspensão de nigrosina

Adicionar 6 g de nigrosina em pó a 600 mL de água morna da torneira, aquecer a mistura até


aproximadamente 80 °C e dissolver mexendo continuamente.

D.4.2 Suspensão de farinha de trigo

Adicionar 115 g de farinha de trigo a 800 mL de água fria da torneira, aquecer, mexendo continuamente;
aguardar por 3 min, após o início da fervura.

D.4.3 Mistura MN

Misturar 600 mL de suspensão de nigrosina (D.4.1) com 800 mL de suspensão de farinha de trigo (D.4.2).

Esta mistura pode ser preparada em quantidades maiores.

4 MNE do alemão: Mehl, Nigrosin, Ei.

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D.5 Armazenamento
A base da sujidade de teste (D.4.3) pode ser armazenada em um refrigerador e pode ser mantida por
até três dias.

D.6 Preparação da sujidade de teste


Imediatamente antes do uso, aquecer 700  g da mistura MN (D.4.3) a aproximadamente 35 °C.
Adicionar as claras e gemas de três ovos médios crus e misturar vigorosamente. Ajustar a tempe-
ratura a aproximadamente 35 °C, caso necessário (sujidade de teste MNE).

D.7 Peças de teste


—— Urinóis, do tipo que é utilizado em práticas de rotina em número suficiente para proporcionar
uma carga completa da LD sob teste.

D.8 Inoculação das peças de teste


Se o resíduo tiver sido armazenado, deixar que se equilibre à temperatura ambiente antes do uso.
Despejar de 15 mL a 20 mL da sujidade de teste dentro de cada urinol, em condições ambientes.
Agitar e girar os urinóis para assegurar que a sujidade de teste seja distribuída de maneira uniforme
sobre todas as superfícies internas dos urinóis. Convém que isso inclua a região do gargalo do urinol,
onde, durante o uso, é esperado que a superfície entre em contato com a pele.

Permitir que a sujidade de teste descanse à temperatura e umidade ambiente por não menos que
5 min e não mais que 10 min.

D.9 Método de teste


Colocar os urinóis com resíduos na LD e executar a LD com carga completa, utilizando o programa
“urinol”, de acordo com as instruções do fabricante.

D.10 Resultados

D.10.1 Detecção de resíduos remanescentes

Após a limpeza na LD, inspecionar os urinóis visualmente.

D.10.2 Critérios de aceitação

Para que o processo de limpeza seja considerado satisfatório, não pode haver vestígios visíveis da
sujidade de teste.

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D.11.1 Equipamentos de proteção individual

Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de teste, ou carregar a LD com as peças de teste
inoculadas, convém que o operador utilize vestimenta de proteção e luvas.

D.11.2 Descarte

Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.

D.11.3 Derramamento no ambiente

Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com sujidade de teste devem ser limpas
utilizando um pano umedecido com solução de detergente/desinfetante apropriada, de acordo com
as políticas e procedimentos locais.

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Anexo E
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para endoscópios flexíveis (Áustria)

E.1 Referências
A sujidade de teste MNE 5 e o método para teste e avaliação da eficácia de limpeza das LD automa-
tizadas para endoscópios flexíveis têm como base as Referências [34] e [44] e foram adaptados ou
complementados para esta apresentação.

E.2 Materiais
—— Nigrosina (suspensão aquosa a 1 %);

—— Farinha de trigo (pura);

—— Ovos de galinha;

—— Peptona de caseína – ágar peptona de farinha de soja (CSA);

—— Peptona de caseína – ágar peptona de farinha de soja (CSB);

—— Ágar seletivo (por exemplo, ágar canamicina-esculina-azida);

—— Solução salina fisiológica estéril a 0,9 %;

—— Organismo de ensaio adequado (por exemplo, E. Faecium ATCC 6057, DSM 2146).

E.3 Aparato
—— Equipamento usual de laboratório;

—— Liquidificador de laboratório;

—— Pincel;

—— Seringas estéreis (10 mL e 20 mL).

—— Adaptadores de tubo esterilizados, para depositar resíduos nos canais do endoscópio;

—— Conectores, para ligar as peças de teste às entradas da LD.

5 MNE do alemão: Mehl, Nigrosin, Ei.

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E.4 Preparo da sujidade de teste

E.4.1 Suspensão de nigrosina

Adicionar 6 g de nigrosina em pó a 600 mL de água morna de torneira, aquecer a mistura até aproxi-
madamente 80 °C e dissolver mexendo continuamente.

E.4.2 Suspensão de farinha de trigo

Adicionar 115 g de farinha de trigo a 800 mL de água fria de torneira, aquecer mexendo continuamente
e aguardar por 3 min, após o início da fervura.

E.4.3 Mistura MN

Misturar 600 mL de suspensão de nigrosina (E.4.1) com 800 mL de suspensão de farinha de trigo (E.4.2).

Esta mistura pode ser preparada em quantidades maiores.

Homogeneizar esta sujidade de teste em um liquidificador de laboratório para obter uma sujidade
de teste microdispersa.

Grumos das sujidades de teste podem bloquear os canais do endoscópio.

E.4.4 Suspensão e subculturas bacterianas

Preparar uma subcultura passando o organismo de ensaio (por exemplo, E. faecium) duas vezes pelo
CSB (ou meio líquido seletivo apropriado) a (36 ± 1) °C por 24 h. Utilizar uma espátula de Drigalski,
laminar 0,1 mL desta subcultura sobre CSA (ou ágar seletivo adequado) e incubar a (36 ± 1) °C por
48 h (ou conforme for aplicável ao organismo de ensaio pertinente). Normalmente, é necessário lavar
duas a três placas de Petri com solução salina fisiológica estéril a 0,9 %, para produzir 10 mL a 20 mL
de sujidade de teste. Então, centrifugar a suspensão bacteriana por 10 min a aproximadamente
3 000 r/min e lavar o sedimento resultante, ressuspendendo-o em solução salina fisiológica a 0,9 %.

NOTA Subculturas bacterianas são preparadas a partir de culturas de arranque. É permitido um máximo
de três subculturas. Para detalhes a respeito da manutenção de culturas de arranque microbiológicas,
ver EN 12353.

E.4.5 Preparo da sujidade de teste

Imediatamente antes do uso, aquecer 700 g da mistura MN (E.4.3) a aproximadamente 35 °C.


Acrescentar a suspensão de micro-organismos e misturar bem antes de adicionar os ovos. Adicionar
as claras e gemas de três ovos médios crus e misturar vigorosamente. Ajustar a temperatura a
aproximadamente 35 °C, caso necessário.

E.5 Armazenamento
A base da sujidade de teste (E.4.3) pode ser armazenada em um refrigerador e pode ser mantida
por até três dias.

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E.6 Peças de teste

E.6.1 Tubos para uso como peças de teste

—— Tubos de politetrafluoretileno (PTFE), com comprimento de 2 m e diâmetros internos de 1,0 mm


e 2,0 mm, respectivamente.

E.6.2 Endoscópios para uso como peças de teste

—— Colonoscópio;

—— Gastroscópio;

—— Broncoscópio;

—— Duodenoscópio.

A utilização adicional de endoscópios como objetos de teste é obrigatória para os testes de tipo e
opcional para os testes de funcionamento e de rotina.

NOTA Os tipos de endoscópios a serem utilizados nos testes de tipo se limitam aos que são destinados
pelo fabricante da LD a serem processados na LD.

O teste com endoscópios como peças de teste apenas deve ser realizado, caso o teste com tubos
de PTFE tenha produzido resultados satisfatórios.

Os endoscópios usados em rotina clínica não podem ser utilizados como peças de teste.

E.7 Inoculação das peças de teste

E.7.1 Tubos para uso como peças de teste

Aplicar a sujidade de teste injetando-o por toda a tubulação, depois expurgar o tubo com 20 mL de ar,
utilizando uma seringa.

Guardar a peça de teste horizontalmente por 1 h, à temperatura ambiente.

NOTA As peças de teste servem como substitutos para os canais de endoscópios. O número de peças
de teste necessário varia de acordo com a capacidade da LD.

E.7.2 Endoscópios para uso como peças de teste

Injetar 10 mL da sujidade de teste pelo canal de biópsia e pelo canal de ar/água, inserindo uma seringa
no soquete de alimentação. Com uma segunda seringa, expurgar 20 mL de ar pelos canais na mesma
direção, para se assegurar de que não estejam bloqueados. Aplicar a sujidade de teste às superfícies
externas utilizando um pincel.

Armazenar os endoscópios contaminados horizontalmente por 1 h, à temperatura ambiente.

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E.8 Método de teste

E.8.1 Geral

Carregar a LD com as peças de teste com resíduos (tubos ou endoscópios), de acordo com as
instruções de operação. Iniciar o programa após fixar as peças de teste na LD, utilizando conectores
adequados. Logo após completar o estágio de processamento sob avaliação ou ao final do programa,
mas antes do estágio de secagem, remover as peças de teste da LD.

Enxaguar imediatamente cada tubo (ou canal do endoscópio) com 10 mL de CSB contendo
neutralizadores adequados, para permitir a determinação quantitativa de organismos de ensaio
recuperáveis; enxaguar as peças de teste a partir da mesma direção aplicada anteriormente na LD.
Diluir a solução de enxágue adequadamente e laminar 0,1 mL de cada estágio de diluição sobre
lâminas de ágar seletivo apropriadas para os organismos sob ensaio.

Determinar a contagem bacteriana total na suspensão bacteriana (E.4.5), nas sujidades de teste
(E.7), nos fluidos de enxágue e na água de enxágue final (E.8.2) por meio de cultura de superfície.
(Laminar sobre placas de ágar seletivo adequadas aos organismos sob ensaio e incubar a (36 ± 1) °C
por 48 h, ou conforme apropriado ao organismo de ensaio pertinente.)

Os lúmens das peças de teste de controle que não foram expostos ao processo também devem ser
enxaguados com 10 mL de CSB. De acordo com as altas contagens bacterianas dos controles não
tratados, culturas de etapas de diluição mais altas são necessárias.

Caso apenas a eficácia de limpeza tenha que ser avaliada, remover as peças de teste da LD após
o estágio de limpeza e determinar o fator de redução atingido da contagem de organismo de ensaio.

Se o limpador não tiver propriedades desinfetantes, a eficácia de limpeza pode ser avaliada sem
o uso de neutralizadores.

E.8.2 Água de enxágue final

Extrair pelo menos 200 mL da água de enxágue final do tanque da LD. São filtrados 100 mL da água
de enxágue final por membrana. Colocar os filtros em placas de ágar seletivo apropriado para os
organismos sob ensaio. Incubar a (36 ±1) °C por 48 h (ou conforme for apropriado para o organismo
de ensaio pertinente).

Convém que os testes de qualificação de desempenho incluam confirmação sobre a ausência


de Legionella pneumophila, Pseudomonas aeruginosa e demais micro-organismos pertinentes
(conforme aplicável).

E.9 Resultados
E.9.1 Detecção de sujidade residual
Após a limpeza na LD, inspecionar visualmente os tubos e superfície externa dos endoscópios,
bem como os fluidos de enxágue.

E.9.2 Determinação do fator de redução


Calcular o fator de redução (Fred) comparando as contagens bacterianas nos fluidos de enxágue com
os controles (por exemplo, peças de teste que não foram expostas ao procedimento):

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Fred = log10Cufc1 − log10Cufc2 (E.1)

onde

Fred é o fator de redução;

Cufc1 é o número de unidades formadoras de colônias em peças de teste não expostas ao


processo (controle);

Cufc2 é o número de unidades formadoras de colônias na peça de teste exposta ao processo.

E.9.3 Critérios de aceitação

A eficácia de limpeza da LD deve ser considerada satisfatória, caso os seguintes requisitos sejam
atendidos.

—— Ao final do estágio de limpeza, as peças de teste e os fluidos de enxágue devem estar visivel-
mente limpos.

—— O Fred da contagem de organismos de ensaio deve ser ≥ 4.

—— Os organismos de ensaio não podem ser detectáveis em 100 mL da água de enxágue final
(após o término do ciclo, mas antes do estágio de secagem).

E.10 Considerações de segurança

E.10.1 Equipamentos de proteção individual

Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de teste, carregar a LD com as peças de teste
inoculadas ou inspecionar a presença de proteína residual nos dispositivos processados, convém
que o operador utilize vestimenta de proteção, luvas, óculos de proteção e uma máscara.

E.10.2 Descarte

Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.

E.10.3 Derramamento no ambiente

Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com sujidade de teste devem ser limpas
utilizando um pano umedecido com solução de detergente/desinfetante apropriada, de acordo com
as políticas e procedimentos locais.

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Anexo F
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para endoscópios flexíveis (França)

F.1 Referência
O método de teste francês[37] utiliza tubulações contaminadas com biofilme para avaliar o ciclo de
limpeza em uma LD de endoscópios. O método também é utilizado para a avaliação do ciclo de
autodesinfecção da LD de endoscópios. Um método britânico similar publicado na HTM 2030[30]
tem algumas diferenças, por exemplo, em relação aos métodos utilizados para contaminar as peças
de teste e recuperar bactérias. Onde existem, tais diferenças são descritas em notas específicas.

F.2 Materiais

F.2.1 Químicos e meio de crescimento

—— Meio de crescimento líquido, consistindo em tampão de fosfato (contendo 1,2 g/L de fosfato
de sódio, dibásico e 0,5 g/L de fosfato de potássio, monobásico) contendo 0,25 g/L de casamino
ácidos, 0,1 g/L de extrato de levedura, 0,2 g/L de MgSO4 ∙ 2 H20, 0,000 5 g/L de FeSO4 ∙ 7 H2O,
0,025 g/L de lactose.

—— Solução de Ringer, 1/4 de força, suplementada com polissorbato 80 a 0,05 %.

—— Ágar nutriente, ágar de soja trypticase.

NOTA Para o método de teste descrito na HTM 2030:

—— ágar nutriente suplementado com 1 g/L de desoxicolato de sódio e 0,025  g/L de éter 2,4,4’-tricloro-2’-
hidroxidifenílico;

—— meio de crescimento líquido: consistindo em tampão de fosfato (contendo 1,2 g/L de fosfato de sódio,
dibásico e 0,5 g/L de fosfato de potássio, monobásico), contendo 0,25 g/L de glutamato de sódio e 0,1 g/L
de ácido cítrico.

F.2.2 Micro-organismos
—— Pseudomonas aeruginosa (CIP A22).
NOTA Para o método de teste descrito na HTM 2030, utilizar Pseudomonas aeruginosa ATCC 25619.

F.3 Aparatos
—— Bomba peristáltica;
—— Incubadora capaz de ser mantida a (30 ± 2) °C;
—— Frasco de Erlenmeyer, com 1 L de capacidade, provido de rolha de borracha, ventilação e dois
tubos de vidro;

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—— Tubos de conexão;

—— Tubos de politetrafluoretileno (PTFE) com comprimento de 1,5 m a 2,0 m e diâmetro interno


de 6 mm;

—— Vidraria usual de laboratório.

NOTA Um exemplo do equipamento de ensaio para formação de biofilme é dado na Figura F.1.

F.4 Preparação de sujidade de teste


Inocular uma placa de Petri contendo ágar nutriente suplementado com Pseudomonas aeruginosa
e incubar a (30 ± 2) °C, por 36 h a 48 h.

Tampar o balão com uma rolha com orifício de ventilação pelo qual passe um filtro de 0,22 µm e dois
tubos de vidro, de modo que um deles alcance o fundo do balão e o outro termine acima do nível
do líquido no balão.

Conectar os tubos de vidro por meio de uma bomba peristáltica (P1 ou 3 na Figura F.1) e segmentos
curtos de tubos flexíveis até o tubo de PTFE. Bombear o meio de crescimento líquido pelo sistema
de tubulação a uma taxa entre 2 mL/min e 3 mL/min ao longo de todo o período de incubação.
Manter o conteúdo do circuito em agitação, utilizando uma outra bomba peristáltica funcionando
acima de 100 mL/min (P2 ou 4 na Figura F.1).

Inocular o circuito com 5 mL a 10 mL de suspensão bacteriana de Pseudomonas aeruginosa,


contendo cerca de 108 bactérias por mililitro.

Manter o sistema em uma incubadora a (30 ± 2) °C, por 72 h a 96 h.

NOTA Para o método de teste descrito na HTM 2030, o meio de crescimento líquido é inoculado com
colônias mucoides de Pseudomonas aeruginosa da placa de ágar, incubadas a (30 ± 2) °C por 18 h a 24 h,
e a cultura é bombeada pelo sistema de tubulação, a uma taxa entre 50 mL/min e 75 mL/min por todo o
período de incubação. O sistema é mantido em uma incubadora a (30 ± 2) °C, por 72 h a 96 h.

Legenda

1 crescimento líquido
2 banho-maria a 30 °C
3 bomba peristáltica P1
4 bomba peristáltica P2

Figura F.1 – Equipamento de ensaio para formação de biofilme

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F.5 Peças de teste


O sistema de ensaio consiste em dois tubos de 300 mm de comprimento, cortados da tubulação,
com biofilme desenvolvido em sua superfície interna, durante o procedimento descrito na F.4. Conectar
os dois tubos de 300 mm de comprimento por meio de válvulas de isolamento e conectores em Y
no lugar de uma seção de tubulação da LD.

F.6 Inoculação das peças de teste


Ver F.4 e F.5.

F.7 Método de teste


Submeter uma seção de 300 mm da tubulação (T1), preparada com biofilme, ao procedimento de
recuperação descrito abaixo.

Remover uma seção da tubulação no sistema de irrigação do canal do endoscópio da LD e substituí-la


pelo sistema de teste consistindo em duas extensões de 300 mm de comprimento do tubo de teste
com biofilme conectado por meio de válvulas de isolamento e conectores em Y. Com as válvulas
abertas, programar a LD para operar o ciclo de teste (ciclo “autodesinfetar” para avaliação do ciclo
de autodesinfecção, ou “ciclo-padrão” para avaliação da eficácia de limpeza).

Ao final de qualquer estágio de lavagem e qualquer estágio intermediário de enxágue, mas imedia-
tamente antes do início do estágio de desinfecção química, fechar as válvulas, isolando uma das
peças de teste (T2). Terminado o estágio de desinfecção e qualquer estágio de enxágue subsequente,
remover ambas as peças de teste (T2 e T3) e realizar o procedimento de recuperação descrito abaixo.

Substituir as peças de teste com mais duas seções da tubulação com biofilme e realizar mais um ciclo.
Isolar uma das peças de teste (T4) ao final do estágio de desinfecção e antes de qualquer processo
de enxágue. Completado o ciclo, remover ambas as peças de teste (T4 e T5) e realizar o procedimento
de recuperação a seguir.

Cortar os 300 mm de tubo em seis porções, cada uma com aproximadamente 50 mm de comprimento.
Transferir três destes pedaços para recipientes universais individuais contendo meio líquido nutriente
e incubar a (30 ± 2) °C, por 72 h.

Cortar as três seções restantes ao meio longitudinalmente e transferir cada par para 10 mL de solução
de Ringer com 1/4 de força contendo 0,05 % de polissorbato em um recipiente universal de paredes
finas com 5 g de areia. Agitar em vórtice cada tubo de ensaio por 1 min. Deixar a areia assentar pouco
antes de realizar diluições em série.

NOTA Para o método de teste descrito na HTM 2030, as três seções restantes são cortadas ao meio
longitudinalmente e cada par é transferido para 10 mL de solução de Ringer com 1/4 de força contendo
0,05 % de polissorbato em um recipiente universal de paredes finas. O recipiente é ultrassonificado por
10 mina uma taxa entre 30 MHz e 50 MHz.

Preparar diluições de dez vezes em série do eluato obtido e utilizá-las para enumeração dos orga-
nismos sobreviventes por meio da técnica da placa de espalhamento. Realizar todas as determinações
em duplicata.

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Para avaliação da eficácia de limpeza, uma determinação das quantidades residuais de proteína e
polissacarídeos remanescentes na peça de teste deve ser realizada. Para fazer isso, repetir o teste
conforme descrito acima. Cortar cada extensão de 300 mm das peças de teste coletadas (T’1, T’2,
T’3, T’4, T’5) em seis porções de aproximadamente 50 mm de comprimento cada uma. Transferir
cada peça para recipientes universais individuais contendo 10 mL de água destilada estéril. Raspar
vigorosamente cada peça com bisturi esterilizado. Agitar em vórtice cada tubo de ensaio por 1 min.
Determinar a quantidade residual de proteínas e polissacarídeos no eluato, utilizando os métodos
Lowry[45] e Dubois[46] ou outros métodos encontrados equivalentes e comprovados cientificamente.

F.8 Resultados

F.8.1 Geral

Os dados obtidos fornecem as seguintes informações:

—— T1 é a população recuperável na peça de teste original;

—— T2 é a população recuperável após o estágio de lavagem e o(s) estágio(s) de enxágue intermediário(s);

—— T3 é a população recuperável após os estágios de lavagem, desinfecção e enxágue;

—— T4 é a população recuperável após os estágios de lavagem e desinfecção;

—— T5 é a população recuperável após os estágios de lavagem, desinfecção e enxágue;

—— convém que T3 e T5 tenham a mesma população dentro dos limites de erro experimental;
a diferença entre elas é uma medida da reprodutibilidade do sistema;

—— T1 − T2 é a perda de micro-organismos durante o estágio de lavagem;

—— T4 − T3 e T4 − T5 são as perdas durante o enxágue pós-desinfecção;

—— T2 − T4 é a perda devido ao processo de desinfecção;

—— T’1 é a concentração de proteína e polissacarídeo por unidade de superfície na peça de teste


original;

—— T’2 é a concentração de proteína e polissacarídeo por unidade de superfície na peça de teste


após a lavagem;

—— T’3 é a concentração de proteína e polissacarídeo por unidade de superfície na peça de teste


após os estágios de lavagem, desinfecção e enxágue;

—— T›4 é a concentração de proteína e polissacarídeo por unidade de superfície na peça de teste


após os estágios de lavagem e desinfecção;

—— T’5 é a concentração de proteína e polissacarídeo por unidade de superfície na peça de teste


após os estágios de lavagem, desinfecção e enxágue;

—— convém que T’3 e T’5 possuam o mesmo valor dentro dos limites de erro experimental; a diferença
entre eles é uma medida da reprodutibilidade do sistema;

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—— T’1 − T’2 é a perda de proteína e polissacarídeos durante o estágio de lavagem;

—— T’4 − T’3e T’4 − T’5 são as perdas de proteína e polissacarídeos durante o enxágue pós-desinfecção;

—— T’2 − T’4 é a perda de proteína e polissacarídeos devido ao processo de desinfecção.

F.8.2 Critérios de aceitação

No teste do ciclo de autodesinfecção completo não pode haver recuperação de organismos de T3,
T4 e T5. Quando este for o caso, o teste deve ser repetido com o tempo de exposição reduzido pela
metade do valor normal, para determinar o limite de capacidade para o ciclo de autodesinfecção.

NOTA Recuperação de organismos com metade do tempo de exposição indica uma capacidade baixa
ou limítrofe para o ciclo de autodesinfecção.

Ao submeter ao teste de eficácia de limpeza da fase de lavagem, deve-se constatar o seguinte:

—— nenhuma recuperação de organismos de T3 e T5;

—— nenhuma proteína e polissacarídeos residuais de T3 e T5 (levando em consideração a sensibilidade


do método de teste utilizado);

—— a redução da quantidade de proteínas e polissacarídeos residuais após a fase de lavagem (T1 − T2)
deve ser de no mínimo 90 %.

F.9 Considerações de segurança


Convém que sejam utilizados procedimentos normais de segurança microbiológica laboratorial.
Convém que todo material utilizado seja autoclavado antes do descarte como lixo não perigoso.

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Anexo G
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para instrumentos cirúrgicos,


vidraria e equipamentos de anestesia (Alemanha)

G.1 Referências
Os métodos descritos aqui têm como base as Referências [32] e [33] e foram adaptados ou comple-
mentados para esta apresentação. Peças de teste (parafusos e tubos) contaminadas com sujidades
de teste de sangue, pudim de semolina ou gema de ovo e E. faecium ATCC 6057 (DSM 2146),
um organismo de ensaio com comprovada resistência ao calor, são colocados na LD a ser submetida
a teste. Logo após o estágio de processamento sob avaliação ou ao completar o processo (conforme
aplicável), as peças de teste são removidas da LD, inspecionadas visualmente quanto à limpeza
e então submetidas e ensaiadas microbiologicamente.

G.2 Materiais

G.2.1 Parafusos para uso como peças de teste

—— Parafusos de aço inoxidável, ver ISO 1207 M6 × 20.

G.2.2 Tubos para uso como peças de teste

—— Tubos de borracha flexível, com 6 mm de diâmetro interno, 2 mm de espessura de parede,


de cor vermelha, apirogênicos, enrolados. 6

G.2.3 Sangue para uso como sujidade de teste

—— Sangue de carneiro desfibrinado. 6

—— E. faecium (ATCC 6057).

G.2.4 Pudim de semolina para uso como sujidade de teste

—— Leite em pó desnatado;

—— Manteiga;

—— Açúcar;

—— Semolina (sêmola de trigo duro);

6 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas no Deutsches
Institut für Normung e. V. (DIN), Burggrafenstr. 6, 10787 Berlim, Alemanha.

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—— Água de torneira.

—— E. faecium (ATCC 6057).

G.2.5 Gema de ovo para uso como sujidade de teste

—— Ovos;

—— E. faecium (ATCC 6057).

G.2.6 Peptona de caseína – Meio líquido de peptona de farinha de soja (CSL) 7

—— Peptona de caseína 17,0 g/L

—— Ágar peptona de farinha de soja 3,0 g/L

—— Cloreto de sódio 5,0 g/L

—— Hidrogenofosfato dipotássico 2,3 g/L

—— Dextrose 2,5 g/L

—— Água destilada 1 000 mL

—— pH 7,3 ± 0,1

G.2.7 Peptona de caseína – Ágar peptona de farinha de soja (CSA) 7

—— Peptona de caseína 15,0 g/L

—— Ágar peptona de farinha de soja 5,0 g/L

—— Cloreto de sódio 5,0 g/L

—— Ágar 12,0 g/L a 15,0 g/L (dependendo do fabricante)

—— Água destilada 1 000 mL

—— pH 7,3 ± 0,1

G.2.8 Solução salina fisiológica (NaCl a 0,9 %).

G.2.9 Cloreto de cálcio (CaCl2).

G.2.10 Carbonato de potássio (K2CO3).

G.2.11 Gel de sílica.

7 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas no Deutsches
Institut für Normung e. V. (DIN), Burggrafenstr. 6, 10787 Berlim, Alemanha.

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G.3 Aparatos
Aparato microbiológico usual de laboratório, incluindo o seguinte.

—— Esterilizador a vapor (por exemplo, de acordo com a EN 285);

—— Banho-maria, capaz de ser controlado a (36 ± 1) °C;

—— Incubadora, capaz de ser controlada a (36 ± 1) °C;

—— Medidor de pH, com exatidão de calibração de 0,1 unidade de pH, a 25 °C;

—— Cronômetro;

—— Agitador de vórtice;

—— Tubos de ensaio e balões, com capacidade adequada;

—— Pipetas graduadas, com capacidades de 10 mL e 1 mL;

—— Placas de Petri, com 90 mm a 100 mm de diâmetro;

—— Esferas de vidro, com 3 mm a 4 mm de diâmetro;

—— Banho ultrassônico;

—— Centrífuga;

—— LD.

G.4 Preparação das sujidades de teste

G.4.1 Suspensão e subculturas bacterianas

Preparar uma subcultura passando E. faecium duas vezes pelo CSL a (36 ± 1) °C, por 24 h. Utilizando
uma espátula de Drigalski, laminar 0,1  mL desta subcultura sobre CSA e incubar a (36 ± 1) °C,
por 48 h. Um mínimo de 12 placas de Petri é normalmente requerida para se obter 100 mL de sujidade
de teste. Remover as unidades formadoras de colônia (ufc) da superfície ágar da placa de Petri,
utilizando solução de NaCl a 0,9 %. Centrifugar a suspensão bacteriana por 10 min a aproximada-
mente 3 000 r/min e lavar o sedimento resultante por meio de ressuspensão em solução de NaCl a 0,9 %.

Preparar subculturas bacterianas a partir de culturas de arranque. O número de subculturas não pode
ser maior do que três. Para detalhes a respeito da manutenção de culturas de arranque microbiológicas,
ver EN 12353.

G.4.2 Sujidade de teste de sangue

Suspender o sedimento de micro-organismo de ensaio obtido (G.4.1) em sangue. São necessários


aproximadamente 50 mL de sangue para contaminar 80 a 100 peças de teste.

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G.4.3 Sujidade de teste de pudim de semolina

Mexer 10 g de leite em pó desnatado com 100 mL de água da torneira. Permitir que o pó se dissolva
e então acrescentar 5 g de açúcar e 4 g de manteiga. Aquecer a solução até o ponto de fervura em
banho-maria. Então, mexer 4 g de semolina na solução fervente. Aquecer a mistura por 20 min em
banho-maria fervente, mexer de tempo em tempo e então esterilizar com vapor a 121 °C, por 15 min.
São necessários aproximadamente 100 mL de pudim de semolina para preparar 80 a 100 peças
de teste. Misturar o sedimento de micro-organismos de ensaio (ver G.4.1) com a mistura de pudim
de semolina preparada desta forma.

Pudim de semolina preparado assepticamente (por exemplo, sob condições de fluxo laminar),
bem como peças de teste contaminadas com este, podem ser armazenados sob condições à prova
de recontaminação em um refrigerador entre 7 °C e 10 °C, sem ocorrer qualquer mudança significativa
na contagem bacteriana presente na peça de teste.

G.4.4 Sujidade de teste de gema de ovo

Manter os ovos por 30 min a uma temperatura de 20 °C em banho-maria. Aquecer os ovos por 4 min,
com vapor a 100 °C, e então resfriá-los em água com temperatura de 20 °C, por 5 min. Descascar
os ovos sob condições assépticas. Assegurar que a clara esteja firme e a gema ainda esteja mole.
Separar a gema da clara. São requeridos aproximadamente 15 ovos para preparar 100 mL de sujidade
de teste. São requeridos em torno de 50 mL de gema de ovo para contaminar 80 a 100 peças de teste.
Misturar o sedimento de micro-organismos de ensaio (G.4.1) com a gema de ovo preparada desta forma.

G.5 Preparação das peças de teste

G.5.1 Parafusos para uso como peças de teste

Antes do uso, limpar e desengordurar rigorosamente os parafusos em uma LD ou banho ultrassônico


ou por meio de um limpador comercial projetado para usos laboratoriais. Para limpeza ultrassônica,
usar apenas limpadores neutros. Enxaguar os parafusos rigorosamente com água destilada,
logo após ambas as limpezas, ultrassônica e manual. Após a secagem, esterilizar os parafusos com
vapor a 121 °C e então armazená-los em condições secas sobre gel de sílica. Os parafusos podem
ser usados várias vezes.

G.5.2 Tubos para uso como peças de teste

Cortar os tubos em segmentos de 70 mm de comprimento. Pré-limpar os segmentos de tubo antes do uso


por meio de uma LD a 93 °C ou fervendo por 10 min, utilizando um limpador comercial projetado para
usos laboratoriais. Enxaguar meticulosamente com água destilada os segmentos de tubo pré-lavados.
Após a secagem, esterilizar os segmentos de teste com vapor a 121 °C e então armazená-los em
condições secas sobre gel de sílica. Descartar os segmentos de tubo imediatamente após um único uso.

G.6 Contaminação das peças de teste

G.6.1 Parafusos
Mergulhar os parafusos em sua respectiva sujidade de teste por 1 min, de maneira que os parafusos
fiquem completamente molhados (usar aproximadamente 0,8 g de pudim de semolina ou gema de ovo
ou aproximadamente 0,1 mL de sangue por parafuso). Então, colocar os parafusos de cabeça para

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baixo sobre papel-filtro, a fim de eliminar o excesso de fluido e permitir que os parafusos sequem em
pé em um recipiente de vidro por 24 h. Condicionar os parafusos por 24 h a 45 % de umidade relativa
do ar (por exemplo, sobre solução saturada de K2CO3).

Os parafusos também podem ser expostos em uma incubadora a (36 ± 1) °C, por 4 h.

Para um teste especial, a sujidade de teste também pode ser espalhada diretamente sobre as super-
fícies a serem submetidas a teste.

G.6.2 Tubos
Mergulhar os segmentos de tubo na respectiva sujidade de teste por 1 min, de modo que os segmentos
de tubo fiquem completamente molhados. Então, posicionar os segmentos de tubo em um recipiente
de vidro e deixar que sequem na horizontal por 24 h. Condicionar os segmentos de tubo, por 24 h,
a 45 % de umidade relativa do ar (por exemplo, sobre solução saturada de K2CO3).
NOTA 1 Os segmentos de tubo também podem ser expostos em uma incubadora a (36 ± 1) °C, por 4 h.

NOTA 2 Para um teste especial, a sujidade de teste também pode ser espalhada diretamente sobre as
superfícies a serem submetidas a teste.

G.7 Testes para diversos campos de aplicação


G.7.1 Instrumentos e vidraria usual de laboratório
Carregar a LD com os itens a serem submetidos a teste de acordo com as instruções de operação.
São utilizados como peças de teste 20 parafusos por sujidade de teste contaminadas com sangue,
gema de ovo e pudim de semolina. Distribuir as peças de teste pela LD, preferivelmente nos cantos
dos cestos de peneira. Após o término do programa, remover as peças de teste da LD de maneira
asséptica e inspecionar a limpeza delas. Registrar as áreas não alcançadas pela limpeza. Então,
transferir as peças de teste para tubos de ensaio contendo 10 mL de CSL e incubar os tubos de ensaio
por sete dias a (36 ± 1) °C. Se for desenvolvida turbidez, identificar o organismo de ensaio por meio
de subcultivo e/ou microscopia.
Caso apenas a eficácia de limpeza tenha que ser avaliada, remover as peças de teste da LD após
completar o estágio de limpeza e avaliar visualmente a limpeza alcançada; além disso, o fator de
redução atingido da contagem de organismo de ensaio pode ser determinado.
Caso apenas a eficácia de desinfecção tenha que ser avaliada, colocar as peças de teste em locais
em que não sejam diretamente atingidas pelo jato de pulverização. É recomendado que as peças de
teste sejam colocadas em pequenas cestas planas que são, então, posicionadas nos cantos frontais
da cesta de inserção superior. Isto assegura proteção às peças de teste contra o jato de pulverização
por meio dos itens carregados na LD.

G.7.2 Equipamentos de anestesia


Carregar a LD com os itens a serem submetidos a teste, de acordo com as instruções de operação.
Usar segmentos de tubo e parafusos contaminados com sujidades de teste de sangue como peças de
teste. Colocar os segmentos de tubo sobre os jatos projetados para o enxágue de tubos. Posicionar os
parafusos horizontalmente nas cestas de utensílios e distribuí-los de modo equilibrado por toda a LD.
Após o término do programa, remover as peças de teste da LD de maneira asséptica e inspecionar a
limpeza destas. Registrar as áreas não alcançadas pela limpeza. Então, transferir as peças de teste
para tubos de ensaio contendo 10 mL de CSL. Incubar os tubos de ensaio por sete dias a (36 ± 1) °C.
Se for desenvolvida turbidez, identificar o organismo de ensaio por meio de subcultivo e/ou microscopia.

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Caso apenas a eficácia de limpeza tenha que ser avaliada, remover as peças de teste da LD após
completar o estágio de limpeza e avaliar visualmente a limpeza alcançada; adicionalmente, o fator de
redução atingido da contagem de organismo de ensaio pode ser determinado.

Caso apenas a eficácia de desinfecção tenha que ser avaliada, colocar as peças de teste em locais
em que não sejam diretamente atingidas pelo jato de pulverização. É recomendado que as peças de
teste sejam colocadas em pequenas cestas planas que são, então, posicionadas nos cantos frontais
da cesta de inserção superior. Isto assegura proteção às peças de teste contra o jato de pulverização
por meio dos itens carregados na LD.

G.7.3 Mamadeiras

Carregar a LD com os itens a serem submetidos a teste, de acordo com as instruções de operação.
Usar parafusos contaminados com sujidades de teste de sangue, gema de ovo e pudim de semolina
como peças de teste. Distribuir as peças de teste por toda a LD. Após o término do programa, remover
as peças de teste de maneira asséptica da LD e inspecionar a limpeza delas. Registrar as áreas não
alcançadas pela limpeza. Então, transferir as peças de teste para tubos de ensaio contendo 10 mL
de CSL. Incubar os tubos de ensaio por sete dias a (36 ± 1) °C. Se for desenvolvida turbidez,
identificar o organismo de ensaio por meio de subcultivo e/ou microscopia.

Caso apenas a eficácia de limpeza tenha que ser avaliada, remover as peças de teste da LD
após completar o estágio de limpeza e avaliar visualmente a limpeza alcançada; além disso, o fator
de redução atingido da contagem de organismo de ensaio pode ser determinado.

Caso apenas a eficácia de desinfecção tenha que ser avaliada, colocar as peças de teste em locais
em que não sejam diretamente atingidos pelo jato de pulverização. É recomendado que as peças de
teste sejam colocadas em pequenas cestas planas que são, então, posicionadas nos cantos frontais
da cesta de inserção superior. Isso assegura proteção às peças de teste contra o jato de pulverização
pelos itens carregados na LD.

G.8 Controles e ensaios de comparação

G.8.1 Determinação da contagem bacteriana

Determinar a contagem bacteriana das peças de teste. Transferir as peças de teste para tubos de
ensaio contendo 10 mL de solução de NaCl a 0,9 %. Agitar em vórtice os tubos de ensaio com esferas
de vidro, por 10 min, a uma velocidade entre 300 Hz a 400 Hz. Determinar a contagem bacteriana
total por meio de cultura de superfície [incubar em CSA a (36 ± 1) °C, por 24 h]. A contagem bacteriana
deve ser > 1 × 108 unidades formadoras de colônias (ufc) por parafuso a > 1 × 107 ufc por segmento
de tubo.

G.8.2 Determinação da resistência de E. faecium ao calor

Verificar a resistência de E. faecium ao calor, pelo menos a cada seis meses, e registrar os resultados.
Aquecer 20 tubos de ensaio contendo cerca de 10 mL de CSL a 70 °C em banho-maria. Uma vez
que os tubos de CSL tenham atingido uma temperatura de 70 °C, carregar cada tubo de ensaio com
20 seções de peças de teste. Permitir que os tubos de ensaio permaneçam em banho-maria por
10 min; então, retirar os tubos de ensaio e colocá-los sobre gelo ou resfriá-los imediatamente sob
água corrente gelada. Incubar os tubos de ensaio a (36 ± 1) °C, por 24 h. A resistência ao calor deve
ser considerada adequada se 90 % dos tubos de ensaio ainda renderem células de E. faecium viáveis.

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G.9 Critérios de aceitação


O procedimento deve ser considerado eficiente se os seguintes requisitos forem atendidos.

—— Ao final do procedimento, as peças de teste devem estar visualmente limpas.

—— O organismo de ensaio deve ser detectável em menos de 5 % do número total de peças de teste.

G.10 Considerações de segurança

G.10.1 Descarte

Todos os produtos químicos, sangue, bem como itens a serem eliminados, podem ser descar-
tados como lixo não perigoso, não hospitalar. Convém que todo lixo contaminado com E. faecium
(um micro-organismo considerado não patogênico) seja submetido à termodesinfecção em confor-
midade com as práticas e procedimentos regionais.

G.10.2 Ambiente

Convém que superfícies do ambiente contaminadas com sujidade de teste sejam submetidas à
desinfecção com pano, utilizando um desinfetante de superfícies adequado, de acordo com práticas
e procedimentos regionais.

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Anexo H
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para comadres (Alemanha)

H.1 Referência
Os métodos descritos aqui têm como base as Referências [22], [23] e [38] e foram adaptados ou
complementados para esta apresentação. A LD a ser submetida a teste é carregada com peças
de teste contaminadas com E. faecium, um organismo de ensaio com comprovada resistência ao
calor. Logo após o estágio de processamento sob avaliação ou ao completar o processo (conforme
aplicável), as peças de teste são removidas da LD, inspecionadas visualmente quanto à limpeza e
então ensaiadas microbiologicamente.

H.2 Materiais

H.2.1 Sujidade de teste RAMS

—— Sujidade de teste RAMS, consistindo em

—— albumina bovina;

—— mucina;

—— amido de milho;

—— E. faecium (ATCC 6057, DSM 2146).

H.2.2 Peças de teste

—— Placas de aço inoxidável, X5CrNi1810 (ver EN 10088-1) com duas extremidades de fixação
cada, campo de contaminação de aproximadamente 100 mm × 10 mm.

H.2.3 Peptona de caseína – Meio líquido de peptona de farinha de soja (CSL) 8

—— Peptona de caseína 17,0 g/L

—— Ágar peptona de farinha de soja 3,0 g/L

—— Cloreto de sódio 5,0 g/L

—— Hidrogenofosfato dipotássico 2,3 g/L

8 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas no Deutsches
Institut für Normung e. V. (DIN), Burggrafenstr. 6, 10787 Berlim, Alemanha.

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—— Dextrose 2,5 g/L

—— Água destilada 1 000 mL

—— pH 7,3 ± 0,1

H.2.4 Peptona de caseína – Ágar peptona de farinha de soja (CSA) 9

—— Peptona de caseína 15,0 g/L

—— Ágar peptona de farinha de soja 5,0 g/L

—— Cloreto de sódio 5,0 g/L

—— Ágar 12,0 g/L a 15,0 g/L (dependendo do fabricante)

—— Água destilada 1 000 mL

—— pH 7,3 ± 0,1

H.2.5 Ágar kanamicina-esculina-azida 9

—— Peptona de caseína 20,0 g/L

—— Extrato de levedura 5,0 g/L

—— Cloreto de sódio 5,0 g/L

—— Citrato de sódio 1,0 g/L

—— Esculina 1,0 g/L

—— Citrato de amônio e ferro (III) 0,5 g/L

—— Azida de sódio 0,15 g/L

—— Sulfato de kanamicina 0,02 g/L

—— Ágar 10,0 g/L a 15,0 g/L (dependendo do fabricante)

—— Água destilada 1 000 mL

—— pH 7,1 ± 0,2

H.2.6 Meio líquido de kanamicina-esculina-azida 9

—— Peptona de caseína 20,0 g/L

—— Extrato de levedura 5,0 g/L

9 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas no Deutsches
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—— Cloreto de sódio 5,0 g/L

—— Citrato de sódio 1,0 g/L

—— Esculina 1,0 g/L

—— Citrato de amônio e ferro (III) 0,5 g/L

—— Azida de sódio 0,15 g/L

—— Sulfato de canamicina 0,02 g/L

—— Água destilada 1 000 mL

—— pH 7,1 ± 0,2

H.2.7 Solução salina fisiológica

—— Solução salina fisiológica (NaCl a 0,9 %).

H.3 Aparatos
Aparato microbiológico usual de laboratório, incluindo o seguinte:

—— Esterilizador a vapor (por exemplo, de acordo com a EN 285);

—— Banho-maria, capaz de ser controlado a (36 ± 1) °C;

—— Incubadora, capaz de ser controlada a (36 ± 1) °C;

—— Medidor de pH, com exatidão de calibração de 0,1 unidade de pH, a 25 °C;

—— Cronômetro;

—— Agitador de vórtice;

—— Tubos de ensaio e balões, com capacidade adequada;

—— Pipetas graduadas, com capacidades de 10 mL e 1 mL;

—— Placas de Petri, com 90 mm a 100 mm de diâmetro;

—— Esferas de vidro, com 3 mm a 4 mm de diâmetro;

—— Banho ultrassônico;

—— Centrífuga;

—— LD.

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H.4 Preparação da sujidade de teste


H.4.1 Suspensão e subculturas bacterianas
Preparar uma subcultura passando E. faecium ATCC 6057 duas vezes pelo CSL a (36 ± 1) °C, por 24 h.
Utilizando uma espátula de Drigalski, laminar 0,1 mL desta subcultura sobre CSA e incubar por 48 h,
a (36 ± 1) °C. O crescimento bacteriano é eluído com solução salina fisiológica estéril a 0,9 % para
produzir 10 mL a 20 mL de sujidade de teste. Então, centrifugar a suspensão bacteriana por 10 min a
aproximadamente 3 000 r/min e lavar o sedimento resultante por meio de ressuspensão em solução
salina fisiológica a 0,9 %.
Preparar subculturas bacterianas a partir de culturas de arranque. O número de subculturas não pode
ser maior do que três. Para detalhes sobre a manutenção de culturas de arranque microbiológicas,
ver EN 12353.

H.4.2 Solução de sujidade de teste A


Dissolver 3,0 g de mucina em 200 mL de água destilada. Manter esta solução de mucina em
banho-maria com temperatura entre 50 °C e 60 °C e mexer. Acrescentar 1,8 g de albumina bovina
à solução de mucina. Mexer a solução de mucina.
NOTA Alternativamente, um misturador magnético a uma temperatura entre 50°C e 60°C pode ser utilizado.

É recomendado usar esferas de vidro para melhorar a solubilidade da mucina.


Se a sujidade de teste for armazenada por vários dias, esterilizar a solução de mucina com vapor
a 121 °C. A solução de albumina bovina é preparada separadamente e esterilizada por filtragem
(0,5 µm de tamanho de poro).

H.4.3 Solução de sujidade de teste B


Aquecer 80 mL de água até o ponto de fervura (por exemplo, em banho-maria). Suspender 9 g
de amido de milho em 20 mL de água destilada fria e adicionar à água quente. Mexer a solução
de amido até desenvolver um espessamento perceptível.
Se a sujidade de teste for armazenada por vários dias, esterilizar a solução de amido com vapor a 121 °C.

H.4.4 Sujidade de teste RAMS


Permitir que a solução A (H.4.2) e a solução B (H.4.3) esfriem até a temperatura ambiente e então
misturar as duas soluções.
Caso a sujidade de teste seja utilizada dentro de um dia após a sua preparação, ela não precisa ser
esterilizada. Sujidades de teste preparadas a partir de soluções esterilizadas podem ser armazenadas
por não mais que quatro semanas, à temperatura acima de 7 °C.

H.5 Preparação das peças de teste


Antes do uso, limpar e desengordurar rigorosamente as peças de teste em uma LD ou banho
ultrassônico, ou por meio de um limpador comercial projetado para usos laboratoriais. Para limpeza
ultrassônica, utilizar apenas limpadores neutros. Enxaguar as peças de teste rigorosamente com água
destilada, logo após ambas as limpezas, ultrassônica e manual. Após a secagem das peças de teste,
esterilizar com vapor a 121 °C e então armazenar em condições secas sobre sílica-gel. As peças
de teste podem ser utilizadas várias vezes.
NOTA Caso apareça ferrugem, pode-se removê-la por meio de um limpador contendo ácido fosfórico que
seja projetado para instrumentos cirúrgicos de aço inoxidável.

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H.6 Contaminação das peças de teste


Para contaminar 50 a 100 peças de teste, misturar vigorosamente a suspensão bacteriana descrita
em H.4.1 com 20 mL de RAMS (H.4.4). Para contaminar as peças de teste, pipetar 0,1 mL de RAMS
sobre o campo médio do lado polido das peças de teste e espalhar uniformemente sem contaminar os
orifícios de conexão e as superfícies laterais. Deixar as peças de teste secarem horizontalmente por
5 h a 12 h, a uma temperatura entre 18 °C e 24 °C e umidade relativa de 50 % a 70 % em um local
à prova de poeira, preferivelmente sobre folhas de metal. Subsequentemente, a sujidade de teste
deve estar seca.

Hastes de algodão são inadequadas para espalhar a sujidade de teste, uma vez que podem alterar
a quantidade total de sujidade de teste.

As peças de teste podem ser armazenadas a uma temperatura entre 7 °C e 10 °C, por não mais que
dois meses.

Para um teste especial, a sujidade de teste também pode ser aplicada diretamente sobre as super-
fícies a serem submetidas a teste.

H.7 Procedimento de teste


Fixar as peças de teste na carga e na LD. Carregar a LD com os itens a serem submetidos a teste,
de acordo com as instruções de operação, e iniciar o ciclo. Registrar as posições das peças de teste.
Após o término do ciclo, remover as peças de teste da LD de maneira asséptica e inspecionar a
limpeza destas. Registrar as áreas não alcançadas pela limpeza. Transferir as peças de teste para
tubos de ensaio contendo 10 mL de CSL ou meio líquido de kanamicina-esculina-azida, agitar por
10 min a uma velocidade entre 300 Hz/s e 400 Hz/s, e incubar por 48 h, a (36 ±1) °C, em um meio de
crescimento (por exemplo, ágar kanamicina-esculina-azida), a fim de obter uma cultura de superfície
para determinar a contagem bacteriana.

Caso apenas a eficácia de limpeza tenha que ser avaliada, remover as peças de teste da LD após
completar o estágio de limpeza e avaliar visualmente a limpeza alcançada; além disso, o fator de
redução atingido da contagem de organismo de ensaio pode ser determinado.

A fim de aumentar a sensibilidade do método, tubos de ensaio contendo as peças de teste em CSL
ou meio líquido de kanamicina-esculina-azida podem ser incubados por até sete dias, a (36 ± 1) °C.
Caso seja desenvolvida turbidez, identificar o organismo de ensaio por meio de subcultivo.

H.8 Controles e ensaios de comparação

H.8.1 Determinação da contagem bacteriana

Determinar a contagem bacteriana das peças de teste. Transferir as peças de teste para tubos de ensaio
contendo 10 mL de CSL ou meio líquido de kanamicina-esculina-azida. Agitar em vórtice os tubos de
ensaio por não menos que 20 min, a uma velocidade de 300 Hz/s a 400 Hz/s. Determinar a contagem
bacteriana total por meio de cultura de superfície [incubar em ágar kanamicina-esculina-azida a (36 ± 1) °C,
por 48 h]. A contagem bacteriana não pode ser > 1 × 107 de unidades formadoras de colônias (ufc)
por peças de teste.

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H.8.2 Cálculo do fator de redução

O fator de redução (Fred) é calculado da seguinte forma:

Fred = log10 ∙ Cufc1 − log10 ∙ Cufc2 (H.1)

onde

Fred é o fator de redução;

Cufc1 é o número de unidades formadoras de colônias em peças de teste não expostas ao


processo (controle);

Cufc2 é o número de unidades formadoras de colônias na peça de teste exposta ao processo.

H.8.3 Determinação da resistência de E. faecium ao calor

Verificar a resistência de E. faecium ao calor, pelo menos a cada seis meses, e registrar os resultados.
Aquecer 20 tubos de ensaio contendo cerca de 10 mL de CSL a 70 °C em banho-maria. Uma vez
que os tubos de CSL tenham atingido uma temperatura de 70 °C, carregar cada tubo de ensaio com
20 seções de peças de teste. Permitir que os tubos de ensaio permaneçam em banho-maria por
10 min; então, retirar os tubos de ensaio e colocá-los sobre gelo ou resfriá-los imediatamente sob
água corrente gelada. Incubar os tubos de ensaio a (36 ± 1) °C, por 24 h. A resistência ao calor deve
ser considerada adequada se 90 % dos tubos de ensaio ainda renderem células de E. faecium viáveis.

H.9 Critérios de aceitação


O procedimento deve ser considerado eficiente se os seguintes requisitos forem atendidos:

—— Ao final do procedimento, as peças de teste devem estar visualmente limpas.

—— Não mais que uma peça de teste por lote de ensaio pode render Fred ≤ 5. Entretanto, um Fred ≥ 4
é requerido para todas as peças de teste.

H.10 Considerações de segurança

H.10.1 Descarte

Todos os produtos químicos, sangue, bem como itens a serem eliminados, podem ser descartados
como lixo não perigoso, não hospitalar. Todo lixo contaminado com E. faecium (um micro-organismo
considerado não patogênico) deve ser submetido à termodesinfecção em conformidade com as práticas
e procedimentos regionais.

H.10.2 Ambiente

Superfícies do ambiente contaminadas com sujidade de teste devem ser submetidas à desinfecção
com pano, utilizando um desinfetante de superfícies adequado, de acordo com práticas e procedi-
mentos regionais.

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Anexo I
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para endoscópios flexíveis (Alemanha)

I.1 Referência
Os métodos descritos aqui têm como base as Referências [34] e [35] e foram adaptados ou comple-
mentados para esta apresentação. A LD a ser submetida a teste é carregada com peças de teste
contaminadas com E. faecium, um organismo de ensaio com comprovada resistência ao calor.
Logo após o estágio de processamento sob avaliação ou ao completar o processo (conforme aplicável),
as peças de teste são removidas da LD, inspecionadas visualmente quanto à limpeza e então
ensaiadas microbiologicamente.

I.2 Materiais

I.2.1 Sujidade de teste

—— Sangue, recém-colhido de um carneiro de laboratório. 10

—— Cloridrato de protamina. 10

—— Heparina. 10

I.2.2 Tubos de politetrafluoretileno

—— Tubos de politetrafluoretileno (PTFE), com comprimento de 2 m e diâmetros internos de


1,0 mm e 2,0 mm.

I.2.3 Endoscópios

—— Colonoscópio;

—— Gastroscópio;

—— Broncoscópio com telescópio frontal-oblíquo;

—— Duodenoscópio com telescópio frontal-lateral.

I.2.4 Conectores

—— Conectores, para ligar as peças de teste às entradas da LD.

10 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas no Deutsches
Institut für Normung e. V. (DIN), Burggrafenstr. 6, 10787 Berlim, Alemanha.

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I.2.5 Organismos de ensaio

—— E. faecium (ATCC 6057, DSM 2146).

Caso um micro-organismo diferente do E. faecium prove ser mais resistente à temperatura do pro-
cesso (ver I.10) utilizado no ensaio de suspensão quantitativa, todos os ensaios devem ser realizados
utilizando-se este micro-organismo específico no lugar do E. faecium.

I.2.6 Solução salina fisiológica

—— Solução salina fisiológica (NaCl a 0,9 %).

I.2.7 Peptona de caseína – Meio líquido de peptona de farinha de soja (CSL) 11

—— Peptona de caseína 17,0 g/L

—— Ágar peptona de farinha de soja 3,0 g/L

—— Cloreto de sódio 5,0 g/L

—— Hidrogenofosfato dipotássico 2,3 g/L

—— Dextrose 2,5 g/L

—— Água destilada 1 000 mL

—— pH 7,3 ± 0,1

I.2.8 Peptona de caseína – Ágar peptona de farinha de soja (CSA) 11

—— Peptona de caseína 15,0 g/L

—— Ágar peptona de farinha de soja 5,0 g/L

—— Cloreto de sódio 5,0 g/L

—— Ágar 12,0 g/L a 15,0 g/L (dependendo do fabricante)

—— Água destilada 1 000 mL

—— pH 7,3 ± 0,1

I.2.9 Ágar kanamicina-esculina-azida 11


—— Peptona de caseína 20,0 g/L

—— Extrato de levedura 5,0 g/L

—— Cloreto de sódio 5,0 g/L

11 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas no Deutsches
Institut für Normung e. V. (DIN), Burggrafenstr. 6, 10787 Berlim, Alemanha.

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—— Citrato de sódio 1,0 g/L

—— Esculina 1,0 g/L

—— Citrato de amônio e ferro (III) 0,5 g/L

—— Azida de sódio 0,15 g/L

—— Sulfato de kanamicina 0,02 g/L

—— Ágar-ágar 10,0 g/L a 15,0 g/L (dependendo do fabricante)

—— Água destilada 1 000 mL

—— pH 7,1 ± 0,2

I.3 Aparatos
Aparato microbiológico usual de laboratório, incluindo o seguinte:

—— Esterilizador a vapor (por exemplo, de acordo com a EN 285);

—— Banho-maria, capaz de ser controlado a (70 ± 1) °C;

—— Incubadora, capaz de ser controlada a (36 ± 1) °C;

—— Medidor de pH, com exatidão de calibração de 0,1 unidade de pH a 25°C;

—— Cronômetro;

—— Agitador de vórtice;

—— Tubos de ensaio e balões, com capacidade adequada;

—— Pipetas graduadas, com capacidade de 10 mL e 1 mL;

—— Placas de Petri, com 90 mm a 100 mm de diâmetro;

—— Esferas de vidro, com 3 mm a 4 mm de diâmetro.

I.4 Preparação da sujidade de teste

I.4.1 Suspensão e subculturas bacterianas

Preparar uma subcultura passando E. faecium ATCC 6057 duas vezes pelo CSL a (36 ± 1) °C,
por 24 h. Utilizando uma espátula de Drigalski, laminar 0,1 mL desta subcultura sobre CSA e incubar por
72 h, a (36 ± 1) °C. Um mínimo de 50 placas de Petri são normalmente requeridas para obter 120 mL
de sujidade de teste. Remover as unidades formadoras de colônia da superfície ágar da placa de Petri,
utilizando solução salina fisiológica estéril. Então, homogeneizar a suspensão bacteriana utilizando
esferas de vidro. Filtrar por lã de vidro (caso necessário) e centrifugar por 10 min a aproximadamente
3 000 r/min. Lavar o sedimento resultante por meio de ressuspensão em solução salina fisiológica a
0,9 %. A contagem bacteriana final deve render no mínimo 1 × 1011 ufc/mL.

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Preparar subculturas bacterianas a partir de culturas de arranque. O número de subculturas não pode
ser maior do que três. Para detalhes sobre a manutenção de culturas de arranque microbiológicas,
ver EN 12353.

I.4.2 Peças de teste com 2,0 mm de diâmetro interno

Retirar 100 mL de sangue de carneiro sob 0,1 mL de heparina. Imediatamente antes do ensaio,
misturar 9,5 mL de sangue heparinizado com 0,35 mL de suspensão bacteriana e 0,15 mL de cloridrato
de protamina. Este último deve ser acrescentado imediatamente antes de contaminar as peças
de teste. Determinar a contagem bacteriana total por meio de cultura de superfície.

I.4.3 Peças de teste com 1,0 mm de diâmetro interno

Retirar 100 mL de sangue de carneiro sob 0,1 mL de heparina. Imediatamente antes do ensaio,
misturar 2,0 mL de sangue heparinizado com 0,35 mL de suspensão bacteriana e 7,65 mL de CSL.
Determinar a contagem bacteriana total por meio de cultura de superfície.

I.5 Contaminação das peças de teste

I.5.1 Peças de teste com 2,0 mm de diâmetro interno

Injetar 10 mL de sujidade de teste (I.4.2) pela peça de teste e então expurgar a peça de teste com
20 mL de ar, utilizando uma seringa. Cuidar para que o ar seja soprado pela peça de teste, de modo
que a formação de coágulos de sangue de 100 mm a 200 mm de comprimento seja evitada. Esticar
a peça de teste e guardá-la horizontalmente por 1 h, à temperatura ambiente.

NOTA 1 As peças de teste servem como substitutos para canais de endoscópios. O número de peças
de teste requeridas varia de acordo com a capacidade da LD.

NOTA 2 Para um teste especial, a sujidade de teste também pode ser espalhada diretamente sobre as
superfícies a serem submetidas a teste.

I.5.2 Peças de teste com 1,0 mm de diâmetro interno

Injetar 10 mL de sujidade de teste (I.4.3) pela peça de teste, e então expurgar a peça de teste com
20 mL de ar, utilizando uma seringa. Cuidar para que o ar seja soprado pela peça de teste, de modo
que a formação de coágulos de sangue de 100 mm a 200 mm de comprimento seja evitada. Esticar
a peça de teste e guardá-la horizontalmente por 1 h, à temperatura ambiente.

NOTA 1 As peças de teste servem como substitutas para canais de endoscópios. O número de peças
de teste requeridas varia de acordo com a capacidade da LD.

NOTA 2 Para um teste especial, a sujidade de teste também pode ser espalhada diretamente sobre as
superfícies a serem submetidas a teste.

I.5.3 Endoscópios para uso como peças de teste

Injetar 10 mL de sujidade de teste pelo canal de trabalho do endoscópio e então expurgar a peça de
teste com 20 mL de ar, utilizando uma seringa. Virar a peça de teste uma vez e guardá-la horizontal-
mente por 1 h, à temperatura ambiente. Em seguida, checar a desobstrução por meio de fios-guia
(diâmetro = 50 % do diâmetro do canal de trabalho).

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I.6 Procedimento

I.6.1 Geral

A temperatura e a concentração de desinfetante requeridas para os seguintes métodos de proces-


samento são estabelecidas por meio de ensaios de suspensão quantitativa (I.10).

I.6.2 Tubos de PTFE para uso como peças de teste

Carregar a LD com as peças de teste de acordo com as instruções de operação. Utilizar peças de
PTFE contaminadas com a respectiva sujidade de teste como peças de teste. Iniciar o programa
após fixar as peças de teste na LD. Logo após completar o estágio de processamento sob avaliação
ou após o término do programa, mas antes do estágio de secagem, remover as peças de teste
da LD, avaliá-las qualitativamente quanto à limpeza visível e enxaguá-las imediatamente com 50 mL
de CSL contendo neutralizadores adequados para permitir a determinação quantitativa de organismos
de ensaio recuperáveis. As peças de teste devem ser enxaguadas a partir da mesma direção aplicada
anteriormente na LD. Enxaguar também as peças de teste de controle que não foram expostas
ao processo, utilizando 50 mL de CSL.

Caso apenas a eficácia de limpeza tenha que ser avaliada, remover as peças de teste da LD após
completar o estágio de limpeza, incluindo o enxágue, e avaliar visualmente a limpeza alcançada.
Determinar o fator de redução alcançado da contagem de organismos de ensaio.

Caso apenas a eficácia de desinfecção tenha que ser avaliada, expor as peças de teste ao processo
excluindo o estágio de limpeza. Logo após o término do estágio de processamento sob avaliação, mas
antes do estágio de secagem, remover as peças de teste da LD, avaliá-las qualitativamente quanto
à limpeza visível e determinar o fator de redução alcançado da contagem de organismos de ensaio.

Se o limpador não tiver propriedades desinfetantes, a eficácia de limpeza pode ser avaliada sem
o uso de neutralizadores.

I.6.3 Endoscópios para uso como peças de teste

Testes com endoscópios usados como peças de teste devem ser realizados apenas se os testes
com tubos de PTFE tiverem rendido uma eficácia satisfatória.

Carregar a LD com os endoscópios (peças de teste) inoculados com a sujidade de teste correspon-
dente, de acordo com as instruções de operação. Iniciar o programa após fixar as peças de teste
na LD. Logo após completar o estágio de processamento sob avaliação ou ao final do programa,
mas antes do estágio de secagem, remover as peças de teste da LD e enxaguá-las imediatamente
com 50 mL de CSL contendo neutralizadores adequados para permitir a determinação quantitativa
de organismos de ensaio recuperáveis. As peças de teste devem ser enxaguadas a partir da mesma
direção aplicada anteriormente na LD. Enxaguar, então, cada um dos outros canais do endoscópio
com 10 mL de CSL contendo neutralizadores adequados a partir da mesma direção aplicada anterior-
mente na LD. Enxaguar também os canais de trabalho das peças de teste de controle que não foram
expostas ao processo, utilizando 50 mL de CSL.

Caso apenas a eficácia de limpeza tenha que ser avaliada, remover as peças de teste da LD após
completar o estágio de limpeza, incluindo o enxágue, e avaliar visualmente a limpeza alcançada.
Determinar o fator de redução alcançado da contagem de organismos de ensaio.

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Caso apenas a eficácia de desinfecção tenha que ser avaliada, expor as peças de teste ao processo,
excluindo o estágio de limpeza. Logo após o término do estágio de processamento sob avaliação,
mas antes do estágio de secagem, remover as peças de teste da LD e determinar o fator de redução
alcançado da contagem de organismos de ensaio. Verificar em uma base, caso a caso, se este é um
procedimento praticável em vista do desinfetante utilizado.

Se o limpador não tiver propriedades desinfetantes, a eficácia de limpeza pode ser avaliada sem
o uso de neutralizadores.

I.6.4 Água de enxágue final

Submeter a ensaio 200  mL da água de enxágue final extraída assepticamente quanto à presença
do respectivo organismo de ensaio.

Convém que testes de qualificação de desempenho incluam confirmação sobre a ausência de


Micobactérias, Legionella pneumophila, Pseudomonas aeruginosa e demais micro-organismos perti-
nentes (conforme aplicável).

I.7 Controles e ensaios de comparação

I.7.1 Contagens bacterianas totais

Determinar a contagem bacteriana total na suspensão bacteriana (I.4.1), nas sujidades de teste
(I.4.2 e I.4.3), fluidos de enxágue (I.6.2 e I.6.3) e na água de enxágue final (I.6.4) por meio de cultura
de superfície [laminar sobre ágar kanamicina-esculina-azida e incubar a (36 ± 1) °C, por 48 h].

Manusear todos os líquidos utilizados como culturas de enriquecimento com procedimentos labora-
toriais assépticos.

I.7.2 Culturas de enriquecimento

I.7.2.1 Fluidos de enxágue

Incubar fluidos de enxágue residuais em culturas de enriquecimento a (36 ± 1) °C, por 72 h. Se for
desenvolvida turbidez, identificar o organismo de ensaio por meio de subcultivo.

Em vez de submeter todo o volume de fluido de enxágue residual a ensaio, é preferível que frações
menores ou diluições diferentes sejam submetidas a ensaio. Incubar 1 mL de fluido de enxágue
em 9 mL de CSL a (36 ± 1) °C por 72 h.

I.7.2.2 Água de enxágue final

Filtrar 50 mL do enxágue final por um filtro de grau de esterilização. Inspecionar os filtros por meio
de cultura de enriquecimento.

I.7.3 Tubos de PTFE para uso como peças de teste

Uma vez enxaguadas, encher as peças de teste com ágar kanamicina-esculina-azida resfriado
a 60 °C e incubar a (36 ± 1) °C, por 24 h. Colônias de E. faecium ainda remanescentes na peça
de teste são identificáveis e contáveis por meio de sua cor preta.

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I.7.4 Determinação da resistência de E. faecium ao calor

Verificar a resistência de E. faecium ao calor, pelo menos a cada seis meses, e registrar os resultados.
Cortar segmentos de 10 mm dos tubos contaminados. Aquecer 20 tubos de ensaio contendo cerca
de 10 mL de CSL a 70 °C em banho-maria. Uma vez que os tubos de CSL tenham atingido uma
temperatura de 70 °C, carregar cada tubo de ensaio com 20 seções de peças de teste. Permitir que os
tubos de ensaio permaneçam em banho-maria por 10 min; então, retirar os tubos de ensaio e colocá-los
sobre gelo ou resfriá-los imediatamente sob água corrente gelada. Incubar os tubos de ensaio a
(36 ± 1) °C, por 24 h. A resistência ao calor deve ser considerada adequada se 90 % das peças
de teste ainda renderem células de E. faecium viáveis.

I.8 Resultados

I.8.1 Cálculo do fator de redução

Calcular o fator de redução (Fred) por comparação com peças de teste de controle que não tenham
sido expostas ao procedimento. Ao final do respectivo tempo de secagem, enxaguar as peças de teste
que estão servindo como controle sem expô-las ao processo. Calcular o Fred conforme a seguir:

Fred = log10 ∙ Cufc1 − log10 ∙ Cufc2 (I.1)

onde

Fred é o fator de redução;

Cufc1 é o número de unidades formadoras de colônias em peças de teste não expostas ao


processo (controle);

Cufc2 é o número de unidades formadoras de colônias na peça de teste exposta ao processo.

NOTA Geralmente, em torno de 0,1 % a 1,0 % dos organismos de ensaio introduzidos na peça de teste
são recuperáveis em peças de teste de controle.

I.8.2 Critérios de aceitação


O procedimento deve ser considerado efetivo se os seguintes requisitos forem atendidos.

—— Ao final do estágio de limpeza, as peças de teste devem estar visualmente limpas.

—— O Fred da contagem de organismos de ensaio atingida apenas pela limpeza deve ser ≥ 4.

—— Ao final do processo, o organismo de ensaio não pode ser detectável nos fluidos de enxágue.

—— Ao final do processo, o organismo de ensaio não pode ser detectável na água de enxágue final.

—— Ao final do processo, as peças de teste devem conter apenas algumas poucas colônias bacte-
rianas isoladas (< 10 ufc), reconhecíveis por sua cor preta em ágar kanamicina-esculina-azida.

—— O sistema de ensaio deve ser projetado para permitir um Fred da contagem de organismos de
ensaio ≥ 9.
NOTA 1 Diversas publicações mostram que endoscópios podem conter contagens bacterianas maiores
que 109 células, após uso no paciente. Logo, são necessários procedimentos de limpeza e desinfecção que
levem a uma redução de bactérias desta magnitude. Até hoje, ainda é tecnicamente impossível especificar

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a carga microbiana da sujidade de teste a um valor que permita a determinação de Fred > 9, de uma maneira
que poupe trabalho. Entretanto, os resultados dos estágios de limpeza e desinfecção e de todo o processo
permitem uma avaliação.

NOTA 2 Geralmente, o teste de rotina de estágios de processamento individuais é irracionalmente trabalhoso.

I.9 Considerações de segurança

I.9.1 Descarte

Todos os produtos químicos, sangue, bem como itens a serem eliminados, podem ser descartados
como lixo não perigoso, não hospitalar. Todo lixo contaminado com E. faecium (um micro-organismo
considerado não patogênico) deve ser submetido à termodesinfecção em conformidade com as
práticas e procedimentos regionais.

I.9.2 Ambiente

Superfícies do ambiente contaminadas com sujidade de teste devem ser submetidas à desinfecção
com pano, utilizando um desinfetante de superfícies adequado, de acordo com práticas e procedi-
mentos regionais.

I.10 Pré-ensaios in vitro

I.10.1 Determinação de um neutralizador adequado

I.10.1.1 Geral

Convém que um neutralizador adequado seja determinado em conformidade com as atuais orien-
tações da DGHM[51] ou normas correspondentes (ver EN 13624, EN 13727, EN 14348, EN 14476,
EN 14561, EN 14562, EN 14563, EN 14885). Uma série de concentrações de desinfetantes ou
limpadores é utilizada. A série de ensaios é realizada com todos os organismos de ensaio listados em
I.10.1.2. As misturas de concentração são escolhidas de maneira que os limites de eficácia se tornem
perceptíveis. Esta concentração é utilizada para todos os procedimentos de ensaio subsequentes.

I.10.1.2 Organismos de ensaio

—— E. faecium (ATCC 6057, DSM 2146).

—— Candida albicans (ATCC 10231, DSM 1386).

—— Staphylococcus aureus (ATCC 6538, DSM 799).

—— Pseudomonas aeruginosa (ATCC 15442, DSM 939).

I.10.2 Ensaio de suspensão quantitativa

I.10.2.1 Eficácia contra bactérias e fungos tipo levedura


A metodologia utilizada segue as Orientações da DGHM[51], com exceção de que os ensaios
são realizados às temperaturas de processo especificadas para a LD sob avaliação ou normas
correspondentes (ver EN 13624, EN 13727 e EN 14885). Conduzir os ensaios de suspensão sob

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condições limpas, ou seja, com a adição de 0,3 % de albumina bovina. Acrescentar os organismos de
ensaio apenas após a temperatura de processo ter sido alcançada. No mínimo, utilizar a concentração
de uso, bem como uma concentração acima e uma abaixo da concentração de uso. A temperaturas
de processo acima de 60 °C, submeter apenas E. faecium a ensaio. Escolher tempos de exposição
de 5 min, 10 min e 15 min.

I.10.2.2 Organismos de ensaio

—— E. faecium (ATCC 6057, DSM 2146).

—— Mycobacterium terrae (ATCC 15755, DSM 43227).

—— Candida albicans (ATCC 10231, DSM 1386).

—— Staphylococcus aureus (ATCC 6538, DSM 799).

—— Pseudomonas aeruginosa (ATCC 15442, DSM 939).

I.10.2.3 Eficácia antiviral

Convém que os ensaios sejam conduzidos em conformidade com as Orientações do Departamento


Federal de Saúde da Alemanha (Bundesgesundheitsamt[52] e da Associação Alemã contra Doenças
Virais, Deutsche Vereinigung zur Bekämpfung der Viruskrankheiten[53] [54]) referentes à determinação
da eficácia antiviral de desinfetantes químicos, por meio de ensaios de suspensão quantitativa
sem contestação, à temperatura de processo. O ensaio de suspensão viral pode atualmente ser
omitido a temperaturas acima de 60 °C.

I.10.2.4 Critérios de aceitação

Em ensaios de suspensão quantitativa, um fator de redução da contagem de organismos de ensaio


de Fred ≥ 5 para bactérias e fungos do tipo levedura e de Fred ≥ 4 para vírus deve ser atingível ao
ser aplicada a concentração de uso por todo o período de exposição correspondente à temperatura
de processo selecionada. Entretanto, convém que se note que um processo pode não alegar ser
“geralmente virucida”, com base nos resultados de ensaios de suspensão para eficácia antiviral
conduzidos à temperatura de processo.

I.11 Considerações de segurança

I.11.1 Descarte

Todos os produtos químicos, sangue, bem como itens a serem eliminados, podem ser descartados como
lixo não perigoso, não hospitalar. Todo lixo contaminado com E. faecium e outros micro-organismos
deve ser submetido à termodesinfecção em conformidade com as práticas e procedimentos regionais.

I.11.2 Ambiente

Superfícies do ambiente contaminadas com sujidade de teste devem ser submetidas à desinfecção
com pano, utilizando um desinfetante de superfícies adequado, de acordo com práticas e procedi-
mentos regionais.

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Anexo J
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para instrumentos cirúrgicos e endoscópios


flexíveis, teste de peroxidase (Alemanha)

J.1 Referência
Ver as Referências [41], [42] e [43].

Traços de sangue residual podem ser detectados devido à atividade de (pseudo) peroxidase de hemoglobina.

Uma alteração de cor de resina guajac ou benzidina fornece resultado positivo no teste para sangue
diluído a 1:1 000 000[41]. Outros métodos, bem como ensaio de Kastle-Meyer, são descritos na
Referência [42].

A atividade de peroxidase de hemoglobina no sangue catalisa a oxidação de um cromogênio na


presença de um peróxido (peróxido de hidrogênio), para formar um produto de reação colorido que
pode ser facilmente detectado visualmente.

Tetrametil-benzidina (TMB) pode ser utilizada para substituir a benzidina tóxica como cromogênio.
Esta reação pode indicar resíduos de sangue em líquidos ou em superfícies, por meio de uma alte-
ração de cor para o azul. Esta reação de peroxidase no sangue ainda mostrará um resultado positivo
mesmo após a influência de calor, alcalinos ou aldeídos. Químicos de processo oxidante interferirão
com este método de detecção.

J.2 Materiais
—— Ensaio de TMB, consistindo em:

—— 0,1 % de tetrametil benzidina (TMB) em 5 % de ácido acético;

—— 3 % de solução de peróxido de hidrogênio.

—— Hemoglobina bovina.

NOTA Um exemplo de uma solução TMB pronta para uso está disponível em fornecedores de bioquímicos.
Outros componentes também podem ser usados para a reação de peroxidase (ver as Referências [41] e [42]).

J.3 Aparatos
—— Frascos de ensaio;

—— Hastes de algodão (livres de peroxidase);

—— Pipetas, com 1 mL de capacidade;

—— Seringas.

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J.4 Peças de teste


—— Tubos transparentes de politetrafluoretileno (PTFE).

NOTA Dispositivos contaminados naturalmente e/ou dispositivos simulados previamente contaminados


com sangue também podem ser utilizados.

J.5 Amostragem

J.5.1 Método direto

Encher tubos transparentes de politetrafluoretileno (PTFE) com a solução de TMB ativada (ver J.6),
a fim de detectar resíduos de sangue dentro do lúmen. A solução de TMB ativada pode também ser
colocada em contato direto com superfícies por meio de uma pipeta ou haste de algodão (ver J.5.2),
a fim de detectar resíduos diretamente no ponto específico.

J.5.2 Método da haste de algodão

Uma haste de algodão pode ser utilizada para colher amostras de lúmens não transparentes ou super-
fícies. Cuidar para que a haste de algodão não reaja com a solução de teste, realizando um controle
cego. Se as superfícies estiverem secas, umedecer a haste de algodão com uma gota de água ou
com solução SDS a 1 %.

J.5.3 Método do enxágue

Outro método de colher amostras pode ser por enxágue do lúmen, utilizando uma pequena quanti-
dade de solução SDS a 1 % (ver a ABNT NBR ISO 15883-1:2013, C.2), e por detecção de hemoglo-
bina no eluato, com o uso de palitos de teste de micro-hematúria ou similares que sejam baseados
na mesma reação. Ver Referência [43].

J.6 Procedimento de teste


Ativar 1 mL de solução de TMB com quatro gotas de solução de peróxido de hidrogênio a 3 % que,
então, é utilizada para detectar resíduos de sangue. Resíduos de sangue são indicados em segundos
por uma cor azul intensa. Superfícies contaminadas (por exemplo, instrumentos ou peças de teste,
como tubos de PTFE), mudarão a cor da solução de teste para azul. Testes mostraram que mesmo
0,1 µg de sangue seco e termodesnaturado apresentará uma alteração de cor facilmente visível com
a solução TMB ativada.

Encher os tubos com a solução de teste com uma seringa (J.5.1) ou aplicar a solução de teste
diretamente às superfícies dos instrumentos, utilizando uma haste de algodão (ver J.5.2).

É recomendado que sejam utilizadas concentrações adequadas de hemoglobina bovina dissolvida em


água como amostras de referência de cor. 1 µL de uma solução de 100 mg de hemoglobina bovina
dissolvida em 100 mL de água contém 1 µg de hemoglobina, o que apresentará uma cor azul intensa.
1 µg de hemoglobina pode ser aplicado em uma superfície ou em um tubo como um controle positivo,
a fim de avaliar métodos de amostragem.
NOTA O teste de peroxidase pode ser utilizado para detectar vestígios de sangue ou de sujidades de
teste que contenham hemoglobina. Entretanto, resíduos de sangue que tenham tido contato com químicos
oxidantes (por exemplo, ácido peracético ou peróxido de hidrogênio) podem não ser detectados por causa
da degradação da atividade de peroxidase.

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J.7 Critérios de aceitação


O processo deve ser considerado aceitável se, logo após o procedimento de teste em J.6, não for
observada a cor azul no eluato.

Se a cor da solução TBM ativada em contato com a superfície do instrumento submetido a teste
ou com a haste de algodão após a coleta ficar azul-clara, o resultado não pode ser aceito.

Utilizando o método de detecção por palitos de teste de micro-hematúria para o eluato, um resultado
de mais do que 10  moléculas de hemoglobina por microlitro (µl) na escala de referência indica a
presença de resíduo remanescente.

J.8 Considerações de segurança

J.8.1 Manuseio seguro de produtos químicos

As informações fornecidas pelo fabricante dos químicos, por exemplo, na Ficha de Dados de Segu-
rança do Material, devem ser aplicadas e os equipamentos adequados de proteção individual devem
ser utilizados.

J.8.2 Descarte

Todos os produtos químicos podem ser descartados como lixo não perigoso.

Os instrumentos ou objetos submetidos a teste podem ser reprocessados em uma LD. Convém
que os instrumentos e objetos que tiveram contato direto com a solução TMB ou com a solução SDS
sejam enxaguados antes com água.

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Anexo K
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para itens de aço inoxidável incluindo


instrumentos cirúrgicos (Holanda)

K.1 Referência
Ver Referência [39].

K.2 Materiais

K.2.1 Sujidade de teste

Sujidade de teste, consistindo em:

—— Albumina de soro bovino, fração 5.

—— Mucina gástrica suína, tipo 3.

—— Fibrinogênio bovino, fração 1.

—— Trombina bovina.

—— Tampão de fosfato, 0,05 mol/L (pH = 7,4. 6,85 g/L de hidrogenofosfato dissódico e 1,6 g/L
de di-hidrogênio de sódio).

—— Solução preta de aminoácidos a 0,1 %.

K.2.2 Detecção de proteínas residuais

—— Dodecilsulfato de sódio (SDS), solução aquosa a 1 %;

—— Reagente de ninidrina;

—— Hastes de algodão.

K.3 Aparatos
—— Aparato usual de laboratório;

—— Centrífuga;

—— Incubadora, capaz de ser mantida a 104 °C;

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K.4 Preparação da sujidade de teste


Preparar duas soluções de proteína em tampão de fosfato a 0,05 mol/L:

—— solução A, para obter uma concentração de 1 % de albumina, 1 % de mucina e 0,2 % de fibrinogênio;

—— solução B, para obter uma concentração de 0,01 % de trombina.

Para uso com instrumentos de lúmen, convém que ambas as soluções sejam primeiramente centrifu-
gadas por 10 min a 4 600 g, para remover partículas não dissolvidas.

K.5 Armazenamento
A solução preparada pode ser armazenada sob refrigeração por uma semana.

Agitar bem antes do uso.

K.6 Peças de teste


Dispositivos que sejam representações das cargas a serem processadas devem ser utilizados.

K.7 Inoculação das peças de teste


Ambas as soluções de proteína devem ser aplicadas em quantidades iguais.

Aplicar a solução A nas peças de teste e permitir que sequem por 2 h, a 104 °C. Subsequentemente,
aplicar a solução B nas peças de teste e permitir que sequem por 2 h, a 104 °C. Então, aplicar
a solução preta de aminoácidos nas peças de teste e deixar por 30 min. Enxaguar as peças de
teste com água e permitir que sequem por 2 h, a 104 °C.

Sempre que possível, inocular os dispositivos imergindo-os na sujidade de teste. Assegurar-se de


que todas as superfícies dos dispositivos sejam cobertas com a sujidade de teste. Deve-se prestar
especial atenção às juntas de encaixe e superfícies rugosas.

Quando a sujidade de teste for utilizada nas paredes da câmara, deve-se permitir que seque à
temperatura ambiente.

Inocular instrumentos com lúmen, sugando a sujidade de teste pelas partes internas do dispositivo
por um período de no mínimo 30 min. A coloração com aminoácidos pretos pode ser omitida.

K.8 Método de teste


Processar as peças de teste na LD em conformidade com as instruções do fabricante.

K.9 Resultados
K.9.1 Detecção de resíduos remanescentes

Após exposição ao processo de limpeza, verificar visualmente as peças de teste quanto à contaminação.

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Verificar a presença de proteínas residuais nas superfícies acessíveis das peças de teste, esfregando
uma haste de algodão e visualizando resíduos de proteínas, utilizando reagente de ninidrina.
Convém que o método utilizado seja validado e seja comprovadamente capaz de detectar pelo menos
8 µg de albumina de soro bovino em uma superfície de vidro (ver ABNT NBR ISO 15883-1:2013, C.1).

Verificar a superfície interna de instrumentos de lúmen irrigando o lúmen com uma solução de SDS
a 1 % à temperatura ambiente, por um período de não menos que 15 min. O volume de eluato deve
ser tão baixo quanto possível para as dimensões do dispositivo sob teste. Mensurar o conteúdo de
proteínas do eluato utilizando uma técnica válida, capaz de detectar pelo menos 10 µg de proteína/mL
(calibrada utilizando albumina de soro bovino) (ver ABNT NBR ISO 15883-1:2013, C.2).

NOTA Os limites apresentados (8 µg/mL e 10 µg/mL) referem-se à sensibilidade do método de teste e


não à concentração de proteína por unidade de área de superfície do dispositivo limpo.

K.9.2 Critérios de aceitação

O processo deve ser considerado aceitável se:

—— não houver contaminação visual presente;

—— o teste com haste de algodão não apresentar mais que 3 % de resultados positivos (para permitir
falsos positivos);

—— a quantidade de proteína no eluato de instrumentos de lúmen for menor que o nível de detecção.

K.10 Considerações de segurança

K.10.1 Equipamentos de proteção individual

Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de teste, carregar a LD com as peças de teste
inoculadas ou inspecionar a presença de proteína residual nos dispositivos processados, convém que
o operador esteja vestindo um avental de proteção, luvas cirúrgicas, óculos de proteção e máscara.

Usar luvas de proteção térmica para a remoção de peças de teste inoculadas da incubadora.

K.10.2 Descarte

Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.

K.10.3 Derramamento no ambiente

Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com a sujidade de teste devem ser
limpas utilizando-se um pano umedecido com uma solução de detergente/desinfetante apropriada,
de acordo com as políticas e procedimentos locais.

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Anexo L
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para dispositivos substitutos


para canais de endoscópios (Holanda)

L.1 Referência
Ver Referência [40].

L.1.1 Sujidade de teste

Sujidade de teste, consistindo em:

—— Albumina de soro bovino;

—— Mucina suína;

—— Trombina bovina;

—— Fibrinogênio bovino;

—— Tampão de fosfato (pH = 7,4, 1,32 g/L de di-hidrogenofosfato de sódio, 5,4 g/L de hidrogenofosfato
dissódico);

—— Corante preto de amido, ρ = 0,1 % em 25 % de isopropanol aquoso e 10 % de ácido acético aquoso.

L.1.2 Detecção de proteínas residuais

—— Reagente de ninidrina.

—— Hastes de algodão.

L.2 Aparatos
—— Aparato usual de laboratório;

—— Incubadora, capaz de ser mantida a 104 °C.

L.3 Preparação da sujidade de teste


Misturar quatro soluções de proteína preparadas separadamente para obter a sujidade de teste em
tampão de fosfato. Dissolver trombina e fibrinogênio, aquecendo a solução até 40 °C. A solução final
consiste em massa de concentração de 1 % de albumina de soro bovino, 1 % de mucina suína, 0,2 %
de fibrinogênio bovino e 0,2 % de trombina bovina.

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L.4 Armazenamento
O prazo de validade em estoque é de uma semana, quando armazenada à temperatura ambiente.

Agitar bem a solução antes de utilizá-la.

L.5 Peças de teste


O dispositivo substituto consiste em cilindros de válvula de trompete autênticas, em combinação com
três tubos de politetrafluoretileno (PTFE), simulando o canal de água (diâmetro interno de 2 mm,
comprimento de 1 500 mm em ambas as direções), o canal de ar (diâmetro interno de 2 mm,
comprimento de 1 500 mm em ambas as direções) e o canal de biópsia/sucção (diâmetro interno de
4 mm, comprimento de 1 500 mm em ambas as direções, tubo de 100 mm entre a entrada de biópsia e
a válvula de sucção). Acrescentar um tubo separado para simular o canal de elevação (diâmetro interno
de 1 mm, com um fio de aço inoxidável com diâmetro externo de 0,7 mm, comprimento de 2 000 mm).

L.6 Inoculação das peças de teste


Conectar os três canais do dispositivo substituto a uma bomba peristáltica e circular a sujidade de
teste pelos canais por 2 min. Após a circulação, reverter o fluxo e pressionar a sujidade de teste
para fora dos tubos. Drenar os tubos do dispositivo substituto e, subsequentemente, secar em uma
incubadora por 2,5 h, a 104 °C, posicionados horizontalmente sobre papel absorvente.

Após este período, verificar se ainda há umidade nos tubos. Se ainda houver umidade presente,
prolongar o período de secagem. Repetir uma vez o procedimento de depósito de resíduos.

Tingir o resíduo de proteína dentro dos tubos com corante preto de amido, sugando-o para dentro
dos tubos com uma bomba peristáltica, e deixar descansando por 2 min. Após este período, reverter
o fluxo e pressionar a solução de corante preto de amido para fora dos tubos. Secar os tubos por
2,5 h em uma incubadora a 104 °C e, por fim, enxaguá-los com ar comprimido.

O dispositivo substituto inoculado pode ser utilizado por um período máximo de quatro semanas.

L.7 Verificação da sujidade de teste


Para avaliar o grau de fixação da sujidade de teste, depositar o resíduo em três tubos separados e
secá-los de acordo com o procedimento de aplicação dos resíduos. Avaliar a qualidade da sujidade
de teste utilizando três fluidos de enxágue: água destilada, SDS a 1 % e hidróxido de sódio a 2 mol/L.
A sujidade de teste atende aos requisitos se:

—— o enxágue com água destilada por 3 min não apresentar remoção da sujidade de teste;

—— o enxágue com SDS remover parte da sujidade de teste (25 % a 75 %), ao verificar visualmente;

—— o enxágue com NaOH remover toda a sujidade de teste.

Resquícios vermelhos a marrons da sujidade de teste podem permanecer no tubo mesmo após o
enxágue com NaOH. Isso pode indicar que é possível que a temperatura de secagem esteja muito
alta ou que o período de secagem pode ter sido muito longo. Convém experimentar as condições de
secagem para encontrar uma ótima condição de secagem. Alternativamente, a secagem pode ser
realizada sob vácuo ou por sopro.

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L.8 Método de teste


Processar os dispositivos substitutos na LD em conformidade com as instruções do fabricante.

L.9 Resultados

L.9.1 Detecção de resíduos remanescentes

Inspecionar os tubos quanto à presença de qualquer contaminação visível.

Desmontar os tubos e esfregar uma haste de algodão na área do tubo de PTFE. Inspecionar a haste
de algodão para ver se há contaminação visível. Se não houver, verificar se há proteína na haste
de algodão com ninidrina (ver ABNT NBR ISO 15883-1:2013, C.1).

L.9.2 Critérios de aceitação

O processo deve ser considerado aceitável se:

—— não houver contaminação visível no interior dos tubos de PTFE; e

—— as hastes de algodão estiverem limpas e não apresentarem reação com a ninidrina.

L.10 Considerações de segurança

L.10.1 Equipamentos de proteção individual

Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de teste, carregar a LD com as peças de teste
inoculadas ou inspecionar a presença de proteína residual nos dispositivos processados, convém
que o operador esteja utilizando avental de proteção, luvas cirúrgicas, óculos de proteção e máscara.

Luvas de proteção térmica para remover os dispositivos substitutos da incubadora.

L.10.2 Descarte

Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.

L.10.3 Derramamento no ambiente

Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com a sujidade de teste devem ser limpas
utilizando-se um pano umedecido com uma solução de detergente/desinfetante apropriada,
de acordo com as políticas e procedimentos locais.

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Anexo M
(normativo)

Sujidades de teste e métodos para instrumentos cirúrgicos, bacias,


comadres, urinóis, equipamentos de anestesia, mamadeiras e
frascos de aspiração (Suécia)

M.1 Referência
SIS – TR 3:2002, ver Referência [24].

M.2 Materiais
M.2.1 Sujidades de testes

M.2.1.1 Sangue citratado

Sangue de vacas vivas, saudáveis, com uma adição de 3,8 g de citrato de sódio por 1 000 mL de sangue.

M.2.1.2 Sangue citratado diluído

Sangue citratado (M.2.1.1) diluído com uma quantidade igual de solução salina (NaCl a 9 g/L).

M.2.1.3 Água deionizada

M.2.1.4 Solução de sabão, uma solução de uma parte por massa de sabão e 99 partes por massa
de água deionizada.

Convém que a água seja aquecida a aproximadamente 40 °C, para que o sabão seja facilmente
dissolvido.

Convém que o sabão seja do tipo “supergordo”. 12

M.2.1.5 Solução de cloreto de cálcio, 250 mmol/L de CaCl2 em água destilada.

M.2.2 Detergente, a ser escolhido pelo realizador do teste a partir da lista de produtos recomen-
dados pelo fabricante da LD sob teste.

M.3 Aparatos
—— Bacia baixa, retangular, de base achatada, com aproximadamente 150 mm × 200 mm de
superfície inferior.

—— Pincel chato, com largura de aproximadamente 35 mm.

—— Cilindro de medição graduado, com 25 mL de capacidade, e margem de erro de ± 0,5 mL.

12 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas na SIS,
Swedish Standards Institute, St. Paulsgatan 6, 118 80 Estocolmo, Suécia.

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M.4 Preparação da sujidade de teste


Usar o sangue citratado (M.2.1.1 ou M.2.1.2) entre o quinto e o 14º dia após a extração. Preparar
a solução de sabão (M.2.1.4) à temperatura ambiente.

M.5 Armazenamento
O sangue citratado deve ser armazenado sob refrigeração entre + 2 °C e + 6 °C.

M.6 Peças de teste


M.6.1 Geral

Para um teste completo, convém que pelo menos cinco estojos com instrumentos cirúrgicos e/ou
pelo menos seis de cada uma das demais peças de testes sejam submetidas a testes em cada um
dos cinco ciclos separados para cada tipo de carga.

M.6.2 Instrumentos cirúrgicos

Um de instrumentos com:

—— 20 tesouras de Mayo, curvas, de 14 cm, em aço inoxidável, limpas e polidas, não lubrificadas;

—— 20 fórceps, Crile, curvos, de 14 cm, em aço inoxidável, limpos e polidos, não lubrificados.

Convém que o interior da cremalheira seja polido para que arranhões, rebarbas, arestas afiadas etc.
sejam suavizados.
M.6.3 Bacias, com diâmetro de 320 mm.
M.6.4 Comadres, de tamanho A, com tampa.
M.6.5 Urinóis, de propeno ou similar, com tampa.
M.6.6 Equipamento de anestesia
Conjunto de anestesia contendo:
—— duas mangueiras de borracha corrugadas, com 1 050 mm de comprimento e 22 mm de diâmetro.
—— uma mangueira de borracha corrugada, com 1 050 mm de comprimento e 26 mm de diâmetro.
—— uma máscara, simples, de borracha, tamanho 3.
—— um fole, de borracha, de 2 L.
—— uma válvula sobressalente.
—— uma peça em Y.
M.6.7 Mamadeiras
—— Mamadeiras, de policarbonato ou similar, de 300 mL, completas com bico de borracha natural,
anel e tampa de poliamida ou similar.
—— Mamadeiras, de vidro, de 200 mL, com bico de borracha natural.

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M.6.8 Frascos de aspiração

—— Frascos de aspiração de 1 L, de sulfonato ou similar, com diâmetro de 90 mm e altura de 170 mm.

—— Frascos de aspiração de 2 L, de sulfonato ou similar, com diâmetro de 135 mm e altura de 235 mm.

—— Frasco de 5 L, de sulfonato ou similar, com diâmetro de 165 mm e altura de 335 mm.

M.7 Inoculação das peças de teste

M.7.1 Geral

Realizar todas as inoculações com sujidades de teste contendo sangue citratado (M.2.1.1 ou M.2.1.2),
a uma temperatura entre 20 °C e 22 °C, e sob tais condições (umidade do ar e circulação do ar)
que o sangue não vá secar, de maneira alguma, ou apenas quando houver formação de uma fina
película, dentro de 2,5 h.

Realizar a inoculação com a solução de sabão (M.2.1.4) à temperatura ambiente.

M.7.2 Instrumentos cirúrgicos

Despejar sangue citratado (M.2.1.1) à temperatura ambiente dentro de uma bacia. Adicionar solução
de CaCl2 (M.2.1.5) a um teor de íons de cálcio de 2,5 mmol/L na solução final. Convém que quantidade
necessária de solução de CaCl2 seja especificada em ensaios preliminares em que o sangue seja
titulado por solução de CaCl2 e o teor de íons de cálcio seja determinado por sensores eletrométricos
seletivos de íons. Misturar cuidadosamente.

Mergulhar completamente os instrumentos (M.6.2) na mistura. Cobrir todas as superfícies, incluindo


articulações, com a mistura, abrindo e fechando os instrumentos sobre a sua superfície. Então, retirar
os instrumentos e colocá-los horizontalmente e de modo aleatório sobre o estojo de instrumentos
(M.6.2). Convém que todos os instrumentos sejam preparados e arranjados em 15 min. Deixar os
instrumentos secarem no estojo por 2,5 h.

M.7.3 Bacias

Despejar 1 L de água deionizada a aproximadamente 40 °C na bacia (M.6.3). Acrescentar à água


150  mL de solução de sabão (M.2.1.4) na mesma temperatura. Convém que a temperatura da
solução de sabão final seja de (40 ± 3) °C. Bater para obter uma espuma, de modo que a bacia fique
cheia até a borda.

Acrescentar 30 mL de solução de CaCl2 (M.2.1.5) em porções de aproximadamente 10 mL, mexendo.


Depois de cada porção ser adicionada, espirrar a mistura dentro da bacia e ao redor da borda.
Após a última adição de CaCl2, a mistura forma um sedimento floculento espesso.

Deixar a bacia e seu conteúdo descansarem por 10 min. Então, despejar lentamente a mistura da bacia
enquanto gira, de modo que os sedimentos floculentos espessos na borda sejam levados embora.

Deixar a bacia secar ao ar por 30 min em posição vertical.

Quando a bacia estiver seca, ela deve ter uma película cinza remanescente incluindo pequenos
sedimentos.

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M.7.4 Comadres

Misturar um volume adequado de sangue citratado (M.2.1.1) com uma solução de CaCl2 (M.2.1.5),
conforme M.7.2. Mexer vigorosamente a mistura. Despejar em comadres (M.6.4) e espalhar nos
interiores e na parte superior da borda com um pincel. Convém que a quantidade restante da sujidade
de teste na superfície da comadre seja de 12 mL a 14 mL; qualquer excedente é despejado da comadre.
Convém que todas as peças de teste em um ciclo de teste sejam tratadas de tal maneira dentro de
15 min. Convém que todas as comadres de teste no ciclo sejam secas ao ar por aproximadamente
2,5 h, em posição horizontal.

M.7.5 Urinóis

Misturar um volume adequado de sangue citratado diluído (M.2.1.2) com solução de CaCl2 (M.2.1.5),
conforme M.7.2. Mexer vigorosamente. Despejar a mistura dentro de um urinol (M.6.5). Colocar a
tampa no urinol e virar o urinol, de modo que o interior seja totalmente coberto com a mistura de
sangue. Despejar a mistura de sangue restante dentro do próximo urinol a ser preparado e proceder
da mesma maneira. Todos os urinóis submetidos a teste simultaneamente devem ser preparados
dentro de 15 min. Então, deixar os urinóis secarem ao ar por aproximadamente 2,5 h, sem a tampa
e posicionados verticalmente, com a abertura para baixo.

M.7.6 Equipamentos de anestesia

Misturar um volume adequado de sangue citratado (M.2.1.1) com solução de CaCl2 (M.2.1.5),
conforme M.7.2. Besuntar o interior e o exterior da máscara (M.6.6) com a mistura de sangue, com a
ajuda de um pincel. Não inocular as outras partes do conjunto.

Inocular todas as máscaras submetidas a teste dentro de 15 min. Deixar que sequem ao ar por
aproximadamente 2,5 h.

M.7.7 Mamadeiras e frascos de aspiração

Preparar da mesma maneira que os urinóis (M.7.5).

M.8 Método de teste

M.8.1 Geral

Realizar o teste em um local à temperatura ambiente.

Selecionar dados de serviços para a LD a ser submetida a teste (pressão da água, temperatura da
água, voltagem etc.) nos menores limites especificados pelo fabricante, a fim de criar as condições
mais desfavoráveis aceitáveis.

Iniciar todos os testes com as peças de teste contaminadas com o resíduo de sangue citratado
(M.2.1.1 ou M.2.1.2), dentro de 15 min após a completa secagem.

Ao ser submetida a teste, encher a LD com itens para os quais o programa sob teste é destinado pelo
fabricante, até a carga máxima especificada pelo fabricante.

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M.8.2 Instrumentos cirúrgicos

Carregar a LD com as peças de teste no estojo. Caso a LD suporte estojos de instrumentos adicionais,
carregá-la com instrumentos cirúrgicos limpos nos estojos, de acordo com as instruções do fabricante.
Caso a LD suporte mais do que quatro e menos do que nove estojos de instrumentos simulta-
neamente, convém que duas destas estejam com peças de teste, de acordo com M.7.2. Se forem
suportadas mais do que oito estojos simultaneamente, convém que três destas estejam com peças
de teste de acordo com M.7.2.

Executar tantos testes quanto forem requeridos para submeter a teste todas as posições possíveis
do(s) estojo(s) de teste (ou pelo menos cinco execuções).

M.8.3 Bacias

Carregar a LD com as bacias preparadas conforme M.7.3, de acordo com as instruções do fabricante.
Se a LD suportar itens adicionais, carregá-la com itens limpos, de acordo com as instruções do fabricante.

Executar o teste com número de vezes suficientes até que um mínimo de 30 itens de teste tenha
sido testado (pelo menos cinco execuções).

M.8.4 Comadres

Realizar o teste da mesma maneira que para bacias (M.8.3). Caso a LD suporte também tampas
de comadres, utilizá-las para completar a carga da LD, se for necessário.

M.8.5 Urinóis, equipamentos de anestesia, mamadeiras e frascos de aspiração

Realizar o teste da mesma maneira que para bacias (M.8.3).

M.9 Resultados

M.9.1 Detecção de resíduos remanescentes

Ao finalizar o teste, inspecionar a limpeza de todos os itens visualmente. O número de instrumentos


limpos (sem resquícios de sangue ou outro resíduo visível a olho nu em iluminação normal,
com quaisquer correções óticas requeridas para acuidade visual normal) e não limpos é contabilizado
e documentado. Não considerar itens que não sejam as peças de teste inoculadas. Não considerar
as tampas de comadres ou urinóis inoculados.

Em instrumentos cirúrgicos, prestar especial atenção às cremalheiras e articulações.

M.9.2 Critérios de aceitação

Para que a eficácia de limpeza da LD seja considerada aceitável, convém que pelo menos 95 %
de todas as peças de teste para cada tipo de peça de teste submetida a teste estejam limpas.

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M.10 Considerações de segurança

M.10.1 Roupas de proteção

Usar avental de proteção, luvas cirúrgicas, óculos de proteção e máscara ao preparar a sujidade
de teste, inocular as peças de teste e carregar a LD com os itens.

M.10.2 Descarte de produtos químicos, sangue e descartáveis utilizados

Todos os produtos químicos, sangue e itens descartáveis utilizados podem ser descartados normal-
mente, a menos que requisitos nacionais estipulem métodos especiais de descarte.

M.10.3 Limpeza do ambiente

Convém que as superfícies do ambiente que tenham sido visivelmente contaminadas com sangue
sejam limpas com pano umedecido com um detergente-desinfetante apropriado, em conformidade
com as regras ou orientações locais, regionais ou nacionais para o uso de detergentes e desinfetantes.

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Anexo N
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para instrumentos cirúrgicos, estojo de


instrumentos cirúrgicos, bacias, cubas e recipientes (Reino Unido)

N.1 Referência
O resíduo e o método de teste são adaptados da BS 2745-3:1993[28], exceto aqueles usados para
processar comadres e lavanderia, e da HTM 2030[30].

N.2 Materiais
—— Gema de ovo fresca, 100 mL;

—— Sangue desfibrinado, 10 mL (cavalo ou carneiro);

—— Mucina suína desidratada, 2 g.

N.3 Aparatos
—— Equipamentos de medição laboratorial;

—— Equipamento de mistura (por exemplo, Stomacher e sacos de Stomacher, liquidificador);

—— Pincel, com 25 mm de largura, macio;

—— Luvas descartáveis, por exemplo, de látex;

—— Estojo para drenagem;

—— Cronômetro.

N.4 Preparação da sujidade de teste


Misturar todos os componentes para obter um líquido de consistência uniforme.

N.5 Armazenamento
Usar imediatamente ou armazenar em um recipiente hermético a uma temperatura entre 2 °C e 5 °C,
por não mais que uma semana.

N.6 Peças de teste

N.6.1 Instrumentos gerais


—— três espéculos de cusco;

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—— três fórceps arteriais com juntas de encaixe;

—— três cabos de bisturi nº 3;

—— três tubos de sucção Yankauers ou Pooles;

—— instrumentos adicionais suficientes para compor uma carga completa.

N.6.2 Endoscópios/instrumentos TAM

—— dois trocáteres e cânulas;

—— dois fórceps de terapia de acesso mínimo (TAM);

—— dois endoscópios rígidos substitutos (ver abaixo);

—— instrumentos adicionais suficientes para compor uma carga completa.

N.6.3 Endoscópios rígidos substitutos

Convém que o endoscópio substituto seja fabricado de tubos de aço inoxidável, com diâmetro
externo de 6 mm e diâmetro interno de 4 mm. Convém que o comprimento total seja de 450 mm.
Convém que haja, no meio do tubo, uma extensão de 50 mm de tubulação, conectada aos tubos nos
dois lados com juntas de compressão.

A extensão destacável de 50 mm pode ser utilizada para fornecer uma seção mais facilmente visível
para determinação da eficácia de limpeza.

N.6.4 Bacias, estojo de instrumentos cirúrgicos, cubas e recipientes

Bacias, estojo de instrumentos cirúrgicos, cubas e recipientes feitos de metal e plástico têm caracterís-
ticas de secagem significativamente diferentes. Itens de plástico são geralmente mais difíceis de secar
e, portanto, convém que sejam escolhidos como carga de teste-padrão.

Convém que a carga de teste-padrão para bacias, estojos de instrumentos cirúrgicos, cubas e
recipientes consista nos seguintes itens (ver BS 5452:1977[29]):
—— um estojo de instrumentos de 200 mm × 150 mm;
—— um estojo de instrumentos de 300 mm × 250 mm;
—— um estojo de instrumentos, compartimentalizada, de 270 mm × 180 mm;
—— uma cuba-rim de 150 mm × 300 mm;
—— uma bacia de 350 mm × 135 mm;
—— uma bacia de 100 mm × 45 mm;
—— uma bacia de 250 mm × 110 mm;
—— uma cuba de 40 mm (30 mL a 60 mL);
—— uma cuba de 80 mm (250 mL a 280 mL); e
—— itens adicionais do mesmo tipo, suficientes para proporcionar uma carga completa.

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N.7 Inoculação das peças de teste


Se o resíduo tiver sido armazenado, deixar que se equilibre à temperatura ambiente antes do uso.

Vestir as luvas de proteção. Aplicar o resíduo nas peças de teste mergulhando completamente os itens
no resíduo ou, para itens maiores, aplicando uma camada uniforme de resíduo com o pincel.

Permitir que o resíduo excedente escorra dos itens e deixar secar à temperatura ambiente (15 °C a
25 °C), por não menos que 30 min e não mais que 2 h.

N.8 Método de teste


Carregar totalmente a LD com os itens de carga inoculados de acordo com as instruções do fabri-
cante. Executar um ciclo de funcionamento. Ao completar o ciclo, remover os itens de carga da LD
e submetê-los a cuidadoso exame visual de resíduos remanescentes.

N.9 Critérios de aceitação


Para que o processo de limpeza seja considerado satisfatório, não pode haver resíduos remanes-
centes visíveis presentes na carga.

N.10 Considerações de segurança


A sujidade de teste contém material não perigoso; descartar como resíduos de alimentos. Durante o
uso, vestir equipamentos de proteção individual para prevenir manchas na pele, roupas etc.

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Anexo O
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para acessórios de anestesia (Reino Unido)

O.1 Referências
O resíduo e o método de teste são adaptados da BS 2745-3:1993[28], exceto aqueles utilizados para
processar recipientes de rejeitos humanos e lavanderia, e da HTM 2030[30].

O.2 Materiais
—— Água, 50 mL (ver ISO 3696, Tipo I);

—— Glicerol, 30 mL (ver BS 2621-5:1979, glicerol quimicamente puro);

—— Soro de cavalo, 30 mL;

—— Mucina suína desidratada, 5 g;

—— Farinha não branqueada, 2 g;

—— Solução de safranina aquosa, 2 % de fração em massa, 1 mL.

O.3 Aparatos
—— Equipamentos de medição laboratorial;

—— Equipamento de mistura (por exemplo, Stomacher e sacos de Stomacher, liquidificador);

—— Pincel, com 25 mm de largura, macio;

—— Luvas descartáveis, por exemplo, de látex;

—— Estojo para drenagem;

—— Seringa, com 20 mL de capacidade ou mais, com graduações a intervalos de 5 mL;

—— Cronômetro.

O.4 Preparação da sujidade de teste


Misturar todos os componentes para obter um líquido de consistência uniforme.

O.5 Armazenamento
Usar imediatamente ou armazenar em um recipiente hermético a uma temperatura entre 2 °C e 5 °C,
por não mais que um mês.

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O.6 Peças de teste


—— dois tubos respiratórios > 600 mm de comprimento (ver ABNT NBR ISO 5367; convém que
sejam utilizados tubos transparentes/translúcidos);
—— um balão reservatório para anestesia de 15 mm, com 1,5 L de capacidade (ver ABNT NBR ISO 5362);
—— um balão reservatório para anestesia de 22 mm, com 1,5 L de capacidade (ver ABNT NBR ISO 5362);
—— dois conectores cônicos desmontados de 15 mm, roscados com cone e juntas de soquete
(ver ISO 5356-2);
—— dois conectores cônicos desmontados de 22 mm, roscados com cone e juntas de soquete
(ver ISO 5356-2);
—— cânula de traqueostomia e conector com 11 mm de tamanho (ver ABNT NBR ISO 5356-1);
—— conector de tubo endotraqueal com 11 mm de tamanho (ver ABNT NBR ISO 5356-1);
—— quatro máscaras.

O.7 Inoculação das peças de teste


Se o resíduo tiver sido armazenado, deixar que se equilibre à temperatura ambiente antes do uso.
Vestir as luvas de proteção. Aplicar o resíduo à superfície interna das peças de teste maiores (tubos
respiratórios e balão reservatório), despejando o resíduo dentro dos itens; deitar os itens sobre uma
superfície horizontal e rolá-los para distribuir o resíduo por toda a superfície interna.
Segurar o item verticalmente para permitir que o resíduo excedente escorra. Então, aplicar uma
camada uniforme do resíduo à superfície externa com o pincel. Permitir que o resíduo excedente
escorra dos itens e deixar secar à temperatura ambiente (15 °C a 25 °C), por não menos que 30 min
e não mais que 2 h.
Convém que itens menores, como tubos endotraqueais, sejam tratados de maneira semelhante,
mas pode ser necessário usar a seringa para introduzir a sujidade de teste no lúmen.

O.8 Método de teste


Carregar completamente a LD com os itens de carga inoculados, de acordo com as instruções do
fabricante. Executar um ciclo de funcionamento. Ao completar o ciclo, remover os itens de carga
da LD e submetê-los a cuidadoso exame visual de resíduos remanescentes.

O.9 Critérios de aceitação


Para que o processo de limpeza seja considerado satisfatório, não pode haver resíduos remanes-
centes visíveis presentes na carga.
Caso necessário, tubos respiratórios e tubos endotraqueais descartáveis podem ser utilizados, estes
podem ser cortados longitudinalmente após o processamento, para facilitar a confirmação visual
de que a sujidade de teste tenha sido removida.

O.10 Considerações de segurança


A sujidade de teste contém material não perigoso; descartar como resíduos de alimentos. Durante
o uso, vestir equipamentos de proteção individual para prevenir manchas na pele, roupas etc.

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Anexo P
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para comadres e recipientes para rejeitos


humanos (Reino Unido)

P.1 Referências
O resíduo e os métodos de ensaio são adaptados das BS 2745-2:1993[27] e HTM 2030[30].

P.2 Materiais
—— Farinha de trigo não branqueada, 30 g.

—— Adesivo de papel de parede em pó solúvel em água, 15 g.

—— Ovo de galinha, 1 (60 g a 65 g).

—— Tinta preta, 10 mL (permanente/resistente à água, tinta nanquim).

—— Água, 240 mL (ver ISO 3696, Tipo 1).

P.3 Aparatos
—— Equipamentos de medição laboratorial;

—— Equipamento de mistura (por exemplo, Stomacher e sacos de Stomacher, liquidificador);

—— Pincel, com 25 mm de largura, macio;

—— Luvas descartáveis, por exemplo, de látex;

—— Cronômetro.

P.4 Preparação da sujidade de teste


Misturar todos os ingredientes até homogeneizar e obter uma pasta espessa e uniforme.

P.5 Armazenamento
Utilizar imediatamente ou armazenar em um recipiente hermético a uma temperatura entre 2 °C e
5 °C, por não mais que um mês.

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P.6 Peças de teste


A(s) carga(s) de teste de referência para eficácia de limpeza deve(m) consistir em uma carga completa
(conforme especificado pelo fabricante da LD) de cada um dos recipientes a que a LD se destina
a processar. Quando a LD for projetada para processar cargas mistas, convém que a composição
da carga mista seja determinada por um estudo preliminar, para estabelecer o “pior cenário” de
combinação possível.

Durante testes operacionais, convém que sejam utilizados recipientes novos, a fim de obter resul-
tados reprodutíveis. Pode ser necessária a qualificação de desempenho para recipientes utilizados,
uma vez que danos às superfícies podem afetar a facilidade com que o resíduo é removido.

Convém que a carga inclua, conforme apropriado:

—— comadres (ver BS 2588-1:1992);

—— recipientes para rejeitos humanos;

—— suportes para comadres descartáveis;

—— demais bacias, cubas e/ou recipientes aos quais se pretende processar.

P.7 Inoculação das peças de teste


Se o resíduo tiver sido armazenado, deixar que se equilibre à temperatura ambiente antes do uso.

Limpar e secar a comadre meticulosamente, e aquecê-la a uma temperatura entre 20 °C e 35 °C.

Vestir as luvas de proteção. Utilizando o pincel, aplicar aproximadamente 200 g da sujidade de teste a
todas as áreas da comadre que venham a ter possível contato com rejeitos humanos ou com a pele.
Convém que isso inclua toda a superfície interna, a face inferior da borda e toda a superfície externa
da borda.

Convém que a base seja coberta por uma camada homogênea, que pode ser de aproximadamente
até 20  mm de profundidade em alguns pontos; convém que as outras superfícies sejam cobertas
por uma camada uniforme de não mais que 2 mm de profundidade, aproximadamente.

Repousar a comadre sobre sua base e deixar secar à temperatura ambiente (15 °C a 25 °C),
por 30 min a 35 min. Utilizar a comadre coberta com resíduos para o teste de eficácia de limpeza
dentro dos próximos 30 min.

O mesmo resíduo pode ser utilizado para outros recipientes, por exemplo, cubas-rim. Convém que a
quantidade de resíduo utilizado seja ajustada para obter-se aproximadamente a mesma quantidade
por unidade de área da superfície.

P.8 Método de teste


Carregar totalmente a LD com os itens de carga inoculados, de acordo com as instruções do fabricante.
Executar um ciclo de operação. Ao completar o ciclo, remover os itens de carga da LD e submetê-los
a cuidadoso exame visual de resíduos remanescentes.

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P.9 Critérios de aceitação


Para que o processo de limpeza seja considerado satisfatório, não pode haver resíduos remanes-
centes visíveis presentes na carga.

P.10 Considerações de segurança


A sujidade de teste contém material não perigoso; descartar como resíduos de alimentos. Durante
o uso, vestir equipamentos de proteção individual para prevenir manchas na pele, roupas etc.

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Anexo Q
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para urinóis (Reino Unido)

Q.1 Referências
O resíduo e o método de teste são adaptados das BS 2745-2:1993[27] e HTM 2030[30].

Q.2 Materiais
—— Sangue desfibrinado, 10 mL (cavalo ou carneiro);

—— Adesivo de papel de parede em pó solúvel em água, 5 g;

—— Ovo de galinha, 1 (60 g a 65 g);

—— Tinta preta, 15 mL (permanente/resistente à água, tinta nanquim);

—— Água, 200 mL (ver ISO 3696, Tipo 1).

Q.3 Aparatos
—— Equipamentos de medição laboratorial;

—— Equipamento de mistura (por exemplo, Stomacher e sacos de Stomacher, liquidificador);

—— Seringa, com 20 mL de capacidade ou mais, com graduações a intervalos de 5 mL;

—— Luvas descartáveis, por exemplo, de látex;

—— Cronômetro.

Q.4 Preparação da sujidade de teste


Misturar todos os constituintes para obter um líquido uniforme, com a consistência do leite.

Q.5 Armazenamento
Utilizar imediatamente ou armazenar em um recipiente hermético a uma temperatura entre 2 °C e
5 °C, por não mais que um mês.

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Q.6 Peças de teste


A(s) carga(s) de teste de referência para eficácia de limpeza deve(m) consistir em uma carga completa
(conforme especificado pelo fabricante da LD) de cada um dos recipientes a que a LD se destina
a processar. Quando a LD for projetada para processar cargas mistas, convém que a composição
da carga mista seja determinada por um estudo preliminar, para estabelecer o “pior cenário” de
combinação possível.

Durante testes operacionais, convém que sejam utilizados recipientes novos, a fim de obter resultados
reprodutíveis. Pode ser necessária a qualificação de desempenho para recipientes usados, uma vez
que danos à superfícies podem afetar a facilidade com que o resíduo é removido.

Convém que a carga inclua, conforme apropriado:

—— urinóis (polipropileno, policarbonato, vidro ou porcelana);

—— frascos de aspiração (polipropileno, policarbonato ou vidro);

—— suportes para comadres descartáveis;

—— demais bacias, cubas e/ou recipientes aos quais se pretende processar.

Q.7 Inoculação das peças de teste


Se o resíduo tiver sido armazenado, deixar que se equilibre à temperatura ambiente antes do uso.

Vestir as luvas de proteção. Utilizando a seringa, injetar 15 mL da sujidade de teste dentro de um urinol.
Agitar e girar o urinol para assegurar que a sujidade de teste seja distribuída de maneira uniforme
sobre toda a superfície interna do urinol. Convém que isso inclua a região do gargalo do urinol, onde,
durante o uso, é esperado que a superfície entre em contato com a pele.

Utilizar o urinol contaminado dentro de 5 min; não deixar que o resíduo seque.

Q.8 Método de teste


Carregar totalmente a LD com os itens de carga inoculados, de acordo com as instruções do fabricante.
Executar um ciclo operacional. Ao completar o ciclo, remover os itens de carga da LD e submetê-los
a cuidadoso exame visual de resíduos remanescentes.

Q.9 Critérios de aceitação


Para que o processo de limpeza seja considerado satisfatório, não pode haver resíduos remanes-
centes visíveis presentes na carga.

Q.10 Considerações de segurança


A sujidade de teste contém material não perigoso; descartar como resíduos de alimentos. Durante
o uso, vestir equipamentos de proteção individual para prevenir manchas na pele, roupas etc.

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Anexo R
(normativo)

Sujidade de teste e métodos para endoscópios flexíveis (Reino Unido)

R.1 Referência
O resíduo e o método de teste são adaptados da HTM 2030[30].

R.2 Materiais
—— Água, 50 mL;

—— Glicerol, 30 mL;

—— Soro de cavalo, 30 mL;

—— Mucina suína desidratada, 5 g;

—— Farinha não branqueada, 2 g;

—— Solução de safranina aquosa, 2 % de fração em massa, 1 mL.

R.3 Aparatos
—— Equipamentos de medição laboratorial;

—— Equipamento de mistura (por exemplo, Stomacher e sacos de Stomacher, liquidificador);

—— Luvas descartáveis, por exemplo, de látex;

—— Bandeja de drenagem;

—— Seringa, com 20 mL de capacidade ou mais, com graduações a intervalos de 5 mL;

—— Cronômetro.

R.4 Preparação da sujidade de teste


Misturar todos os componentes para obter um líquido de consistência uniforme.

R.5 Armazenamento
Utilizar imediatamente ou armazenar em um recipiente hermético a uma temperatura entre 2 °C e
5 °C, por não mais que um mês.

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R.6 Peças de teste


Um dispositivo substituto para investigação da limpeza e desinfecção pode ser feito a partir de duas
extensões de 1,5 m de tubo de politetrafluoretileno (PTFE), com diâmetro interno de 2 mm, e uma
extensão de 1,5 m de tubo de PTFE, com diâmetro interno de 1 mm. Convém que as três sejam
unidas com fita adesiva, a intervalos de aproximadamente 150 mm.

R.7 Inoculação das peças de teste


Se o resíduo tiver sido armazenado, deixar que se equilibre à temperatura ambiente antes do uso.

Vestir as luvas de proteção. Aplicar o resíduo à superfície interna das peças de teste injetando o
resíduo nos tubos do dispositivo substituto (aproximadamente 5 mL no tubo com 1 mm de diâmetro
interno e 20 mL em cada um dos tubos com 2 mm de diâmetro interno). Deitar os tubos sobre uma
superfície horizontal e rolá-los para distribuir o resíduo por toda a superfície interna.

Segurar verticalmente para permitir que o resíduo excedente escorra. Então, aplicar uma camada
uniforme do resíduo à superfície externa com o pincel. Permitir que o resíduo excedente escorra dos itens
e deixar secar à temperatura ambiente (15 °C a 25 °C), por não menos que 30 min e não mais que 2 h.

R.8 Método de teste


Carregar totalmente a LD com os itens de carga inoculados, de acordo com as instruções do fabricante.
Executar um ciclo de operação. Ao completar o ciclo, remover os itens de carga da LD e submetê-los
a cuidadoso exame visual de resíduos remanescentes.

R.9 Critérios de aceitação


Para que o processo de limpeza seja considerado satisfatório, não pode haver resíduos remanes-
centes visíveis presentes na carga.

A eficácia da remoção de resíduos é submetida a teste com um dispositivo substituto. Quando


for necessário, a adequação do processo de limpeza sobre um item de carga pode ser verificada
utilizando-se um método para detecção de resíduos proteicos remanescentes descritos na
ABNT NBR ISO 15883-1:2013, Anexo C.

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Anexo S
(informativo)

Sujidade de teste e métodos para instrumentos médicos reutilizáveis (EUA)

S.1 Referência
Ver Referência [31].

S.2 Princípio do método


Este método de teste descreve um procedimento para submeter a teste a eficácia de um processo
de limpeza para instrumentos médicos reutilizáveis contaminados artificialmente com misturas de
micro-organismos e resíduos orgânicos simulados. A composição exata do resíduo simulado não é
especificada. Entretanto, endosporos bacterianos, que servem como substitutos para materiais parti-
culados estranhos, são especificados como os micro-organismos preferidos. Esporos são preferidos
por serem mais resistentes aos potenciais efeitos microbicidas dos processos e soluções de limpeza.

Este método quantifica a remoção dos esporos, não a redução de resíduo orgânico, como um meio de
determinação da eficácia de um processo de limpeza. Os resultados de testes clínicos e laboratoriais
sugerem que os processos de limpeza por si só podem apresentar uma redução de 102 a 104 log10
na biocarga. Entretanto, porque os resultados de experimentos publicados são escassos e a redução
exata dependeria das condições experimentais precisas, o método de teste não especifica critérios
de aceitação rígidos.

Este método de teste é escrito principalmente para instrumentos com canais internos ou reentrâncias,
como endoscópios flexíveis, mas pode ser usado para quaisquer instrumentos médicos reutilizáveis.
Pode ser usado tanto para inspecionar a eficácia de um ciclo completo de limpeza consistindo em
várias etapas integradas quanto em etapas individuais de limpeza, como para pré-limpeza, limpeza
manual, limpeza automatizada ou enxágue.

Para mais detalhes, ver www.astm.org.

S.3 Mais referências


Ver Referência [47]. Este relatório de informações técnicas foi desenvolvido pelo Grupo de Trabalho
sobre Limpeza de Dispositivos Médicos Reutilizáveis da AAMI, sob os cuidados do Comitê de Normas
de Esterilização da AAMI. Atentar-se à sujidade de teste ATS-B aplicada em colonoscópios flexíveis,
conforme descrito por Alfa e Jackson[48], e à sujidade de teste para instrumentos cirúrgicos, descrito
por Pfeifer[49], [50].

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Bibliografia

[1]  ISO 1207, Slotted cheese head screws – Product grade A

[2]  ISO 3166-1, Codes for the representation of names of countries and their subdivisions – Part 1:
Country codes

[3]  ISO 3696, Water for analytical laboratory use – Specification and test methods

[4]  ABNT NBR ISO 5356-1, Equipamento anestésico e respiratório – Conectores cônicos – Parte 1 –
Cones e soquetes

[5]  ISO 5356-2, Anaesthetic and respiratory equipment – Conical connectors – Part 2: Screw-threaded
weight-bearing connectors

[6]  ABNT NBR ISO 5361, Equipamento anestésico e respiratório – Tubos traqueais e conectores

[7]  ABNT NBR ISO 5362, Balão respiratório para anestesia

[8]  ABNT NBR ISO 5367, Equipamento anestésico e respiratório – Conjuntos respiratórios e conectores

[9]  ABNT NBR ISO 15883-1:2013, Lavadoras desinfetadoras – Parte 1: Requisitos gerais, termos
e definições e ensaios

[10]  EN 285, Sterilization – Steam sterilizers – Large sterilizers

[11]  EN 1040, Chemical disinfectants and antiseptics – Quantitative suspension test for the evaluation of
basic bactericidal activity of chemical disinfectants and antiseptics – Test method and requirements
(phase 1)

[12]  EN 10088-1, Stainless steels – Part 1: List of stainless steels

[13]  EN 12353, Chemical disinfectants and antiseptics – Preservation of test organisms used for the
determination of bactericidal (including Legionella), mycobactericidal, sporicidal, fungicidal and
virucidal (including bacteriophages) activity

[14]  EN 13624, Chemical disinfectants and antiseptics – Quantitative suspension test for the evaluation
of fungicidal or yeasticidal activity in the medical area – Test method and requirements (phase 2,
step 1)

[15]  EN 13727, Chemical disinfectants and antiseptics – Quantitative suspension test for the evaluation
of bactericidal activity in the medical area – Test method and requirements (phase 2, step 1)

[16]  EN 14348, Chemical disinfectants and antiseptics – Quantitative suspension test for the evaluation
of mycobactericidal activity of chemical disinfectants in the medical area including instrument
disinfectants – Test methods and requirements (phase 2, step 1)

[17]  EN 14476, Chemical disinfectants and antiseptics – Quantitative suspension test for the evaluation
of virucidal activity in medical area – Test method and requirements (phase 2, step 1)

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[18]  EN 14561, Chemical disinfectants and antiseptics – Quantitative carrier test for evaluation of
bactericidal activity for instruments used in the medical area – Test method and requirements
(phase 2, step 2)

[19]  EN 14562, Chemical disinfectants and antiseptics – Quantitative carrier test for the evaluation
of fungicidal or yeasticidal activity for instruments used in the medical area – Test method and
requirements (phase 2, step 2)

[20]  EN 14563, Chemical disinfectants and antiseptics – Quantitative carrier test for evaluation of
mycobactericidal or tuberculocidal activity of chemical disinfectants used for instruments in the
medical area – Test method and requirements (phase 2, step 2)

[21]  EN 14885, Chemical disinfectants and antiseptics – Application of European standards for
chemical disinfectants and antiseptics

[22]  DIN 10510, Lebensmittelhygiene – Gewerbliches Geschirrspülen mit Mehrtank-


Transportgeschirrspülmaschinen – Hygienische Anforderungen, Verfahrensprüfung

[23]  DIN 58955-3, Dekontaminationsanlagen im Bereich der Medizin – Teil 3: Prüfung auf Wirksamkeit

[24]  SIS – TR 3:2002, Washer-disinfectors – Test for cleaning efficacy

[25]  BS 2588-1:1992, Portable sanitary pans for use in healthcare establishments – Specification for
reusable bedpans

[26]  BS 2621-5, Specifications for glycerol

[27]  BS 2745-2:1993, Washer-disinfectors for medical purposes – Part 2: Specification for human-
waste container washer-disinfectors

[28]  BS 2745-3:1993, Washer-disinfectors for medical purposes – Part 3: Specification for washer-
disinfectors except those used for processing human-waste containers and laundry

[29]  BS 5452:1977, Specification for hospital hollowware made of plastics material

[30]  Health Technical Memorandum 2030 (HTM 2030), Washer-disinfectors – Validation and verification,
The Stationery Office, London, 1997 ISBN 0-11-322071-5

[31]  ASTM E2314:03, Test method for determination of effectiveness of cleaning processes for
reusable medical instruments using a microbiologic method (simulated use test)

[32]  Richtlinie des Bundesgesundheitsamtes zur Prüfung von thermischen Desinfektionsverfahren in


Reinigungsautomaten. Bundesgesundheitsblatt, 23, 1980, pp. 364-367

[33]  HÖLLER, C., KRÜGER, S., MARTINY, H. and ZSCHALER, R. Qualitätssicherung von Reinigungs –
und Desinfektionsprozessen, Anforderungen, Prüfmethoden, Dokumentation. Behr’s Verlag
Hamburg, 2003

[34]  Prüfung und Bewertung der Reinigungs und Desinfektionswirkung von Endoskop-
Dekontaminations-sowie Desinfektionsautomaten. Hygiene und Medizin, 20, 1995, pp. 40-47

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[35]  Testing and evaluating the cleaning and disinfection efficacy of washer-disinfectors and disinfection
automats. Hyg. Med. 20, 1995, pp. 40-47, Hygiene und Medizin, 26, 2001, p. 524

[36]  KOLLER, W. Reinigung und Desinfektion von Eßgeschirr, Instrumenten und Ausscheidungsbehältern
im Krankenhaus; Verlag Dieter Göschl, Wien, 1981

[37]  PINEAU, L., ROQUES, C., LUE, J., MICHEL, G. Automatic WD for flexible endoscopes. A new
evaluation process endoscopy, 29, 1997, pp. 372-377

[38]  Überprüfung von Reinigungs-Desinfektionsautomaten im praktischen Betrieb. Behr’s Verlag,


Hamburg, 1994

[39]  ORZECHOWSKI, T.J.H., and DE BRUIN, A.C.P. Test soil for use on stainless steel items including
surgical instruments. RIVM Bilthoven

[40]  ORZECHOWSKI, T.J.H., DE BRUIN, A.C.P., WASSENAAR, C. Validation of a cleaning test for
flexible endoscopes. CENTRAL SERVICE, 11, 2003

[41]  SCHRADER, G., GÖRISCH, G., The Limitations of Instrument Cleaning Based on Data Collected
on vCJD-Risks Posed by Medical Instrument. Hyg Med, 28, 2003, pp. 306-309

[42]  LoUISE, M., EDMUNDS, Andrew RAWLINSON. The effect of cleaning on blood contamination
in the dental surgery following periodontal procedures. Australian Dental Journal, 43 (5), 1998,
pp. 349-353

[43]  MIcHELS, W. Evaluation of a quick test for examining cleaning efficiency of processed surgical
and minimally invasive instruments. Hyg Med, 22, 1997, pp. 173-184

[44]  KOLLER, W., LESSKY, E. Evaluierung eines automatischen Verfahrens zur Reinigung und
chemothermischen Desinfektion flexibler Endoskope. Hyg Med, 14, 1989, pp. 24-30

[45]  LOWRY, O.R., ROSERBROUGH, N.H., FARR, A.L. and RANDALL, R.J. Protein measurement
with the Folin phenol reagent. J. Biol. Chem., 193, 1951, pp. 256-275

[46]  DUBOIS, M., GILLES, K.A., HAMILTON, J.K., REBERS, P.A. and SMITH, F. Colorimetric method
for determination of sugar and related substance. Anal. Chem., 28, 1956, pp. 350-355

[47]  AAMI TIR30:2003, A compendium of processes, materials, test methods and acceptance criteria
for cleaning reusable medical devices. Association for the Advancement of Medical Instrumentation

[48]  ALFA, M.J. and JACKSON, M. A new hydrogen peroxide-based medical device detergent with
germicidal properties: Comparison with enzymatic cleaners. Am J Infect Control, 29, 2001, pp. 168-177

[49]  PFEIFER, M. Blood as a soil on surgical instruments. Chemical profile, cleaning, detection. Zentr
Steril, 6, 1998a, pp. 381-385

[50]  PFEIFER, M. Standardised test soil blood 1. Composition, preparation, application. Zentr Steril, 6,
1998b, pp. 304-310

[51]  Standardbedingungen der DGHM zu Prüfung chemischer Desinfektionsverfahren; Stand 1.


September 2001, mhp-Verlag, Wiesbaden 2002

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[52]  Bundesgesundheitsamt: Richtlinie des Bundesgesundheitsamtes BGA zur Prüfung von


chemischen Desinfektionsmitteln auf Wirksamkeit gegen Viren (heute Robert Koch-Institut, RKI).
Bundesgesundhbl., 25, 1982, pp. 397-398

[53]  Guidelines of Bundesgesundheitsamt (BGA; German Federal Health Office) and Deutsche
Vereinigung zur Bekämpfung der Viruskrankheiten e.V. (DVV; German Association for the control
of Virus Diseases for testing Effectiveness of chemical Disinfectants Against Viruses. Zbl Hyg.,
189, 1990, pp. 554-562

[54]  DVV: Geschäftsordnung der Kommission für Virusdesinfektion der DVV für die Zertifizierung von
Desinfektionsmitteln. Hyg Med, 22, 1997, pp. 220-224.

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