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15883-5
Primeira edição
13.06.2019
Lavadoras desinfetadoras
Parte 5: Sujidade de teste e métodos para
demonstrar eficácia de limpeza
Washer-disinfectors
Part 5: Test soils and methods for demonstrating cleaning efficacy
Número de referência
ABNT ISO/TS 15883-5:2019
81 páginas
© ISO 2005
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
© ABNT 2019
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Sumário Página
Prefácio Nacional..............................................................................................................................xiii
Introdução...........................................................................................................................................xv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Aplicação.............................................................................................................................1
Anexo A (normativo) Sujidade de teste e método para instrumentos cirúrgicos (Áustria)............4
A.1 Referência............................................................................................................................4
A.2 Materiais...............................................................................................................................4
A.3 Aparatos...............................................................................................................................4
A.4 Preparação da sujidade de teste.......................................................................................4
A.4.1 Sangue de carneiro heparinizado......................................................................................4
A.4.2 Preparo da sujidade de teste.............................................................................................5
A.5 Armazenamento..................................................................................................................5
A.6 Peças de teste.....................................................................................................................5
A.6.1 Instrumentos cirúrgicos comuns......................................................................................5
A.6.2 Instrumentos para cirurgias minimamente invasivas.....................................................5
A.7 Inoculação das peças de teste...........................................................................................5
A.7.1 Instrumentos cirúrgicos comuns......................................................................................5
A.7.2 Instrumentos para cirurgias minimamente invasivas.....................................................6
A.8 Método de teste...................................................................................................................6
A.8.1 Instrumentos cirúrgicos comuns......................................................................................6
A.8.2 Instrumentos para cirurgias minimamente invasivas.....................................................6
A.9 Resultados...........................................................................................................................7
A.9.1 Instrumentos cirúrgicos comuns......................................................................................7
A.9.1.1 Detecção de resíduos remanescentes..............................................................................7
A.9.1.2 Critérios de aceitação.........................................................................................................7
A.9.2 Instrumentos para cirurgias minimamente invasivas.....................................................7
A.9.2.1 Detecção de resíduos remanescentes..............................................................................7
A.9.2.2 Critérios de aceitação.........................................................................................................7
A.10 Considerações de segurança............................................................................................8
A.10.1 Equipamentos de proteção individual..............................................................................8
A.10.2 Descarte...............................................................................................................................8
A.10.3 Derramamento no ambiente...............................................................................................8
Anexo B (normativo) Sujidade de teste e métodos para equipamentos de anestesia (Áustria)....9
B.1 Referência............................................................................................................................9
B.2 Materiais...............................................................................................................................9
B.3 Aparatos...............................................................................................................................9
B.4 Preparação da sujidade de teste.......................................................................................9
B.4.1 Suspensão de nigrosina.....................................................................................................9
B.4.2 Suspensão de farinha de trigo...........................................................................................9
B.4.3 Mistura MN...........................................................................................................................9
H.1 Referência..........................................................................................................................35
H.2 Materiais.............................................................................................................................35
H.2.1 Sujidade de teste RAMS...................................................................................................35
H.2.2 Peças de teste...................................................................................................................35
H.2.3 Peptona de caseína – Meio líquido de peptona de farinha de soja (CSL) ..................35
H.2.4 Peptona de caseína – Ágar peptona de farinha de soja (CSA) ....................................36
H.2.5 Ágar kanamicina-esculina-azida......................................................................................36
H.2.6 Meio líquido de kanamicina-esculina-azida....................................................................36
H.2.7 Solução salina fisiológica................................................................................................37
H.3 Aparatos.............................................................................................................................37
H.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................38
H.4.1 Suspensão e subculturas bacterianas............................................................................38
H.4.2 Solução de sujidade de teste A........................................................................................38
H.4.3 Solução de sujidade de teste B.......................................................................................38
H.4.4 Sujidade de teste RAMS...................................................................................................38
H.5 Preparação das peças de teste........................................................................................38
H.6 Contaminação das peças de teste...................................................................................39
H.7 Procedimento de teste......................................................................................................39
H.8 Controles e ensaios de comparação...............................................................................39
H.8.1 Determinação da contagem bacteriana..........................................................................39
H.8.2 Cálculo do fator de redução.............................................................................................40
H.8.3 Determinação da resistência de E. faecium ao calor.....................................................40
H.9 Critérios de aceitação.......................................................................................................40
H.10 Considerações de segurança..........................................................................................40
H.10.1 Descarte.............................................................................................................................40
H.10.2 Ambiente............................................................................................................................40
Anexo I (normativo) Sujidade de teste e métodos para endoscópios flexíveis (Alemanha)........41
I.1 Referência..........................................................................................................................41
I.2 Materiais.............................................................................................................................41
I.2.1 Sujidade de teste...............................................................................................................41
I.2.2 Tubos de politetrafluoretileno..........................................................................................41
I.2.3 Endoscópios......................................................................................................................41
I.2.4 Conectores.........................................................................................................................41
I.2.5 Organismos de ensaio......................................................................................................42
I.2.6 Solução salina fisiológica................................................................................................42
I.2.7 Peptona de caseína – Meio líquido de peptona de farinha de soja (CSL)...................42
I.2.8 Peptona de caseína – Ágar peptona de farinha de soja (CSA).....................................42
I.2.9 Ágar kanamicina-esculina-azida......................................................................................42
I.3 Aparatos.............................................................................................................................43
I.4 Preparação da sujidade de teste.....................................................................................43
I.4.1 Suspensão e subculturas bacterianas............................................................................43
I.4.2 Peças de teste com 2,0 mm de diâmetro interno...........................................................44
I.4.3 Peças de teste com 1,0 mm de diâmetro interno...........................................................44
Figura
Figura F.1 – Equipamento de ensaio para formação de biofilme..................................................24
Tabela
Tabela 1 – Resumo de sujidades de teste, incluindo a sua atribuição ao tipo de carga...............2
Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT
não substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo
precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT ISO/TS 15883-5 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
a ISO/TS 15883-5:2005, que foi elaborada pelo Technical Committee Sterilization of health care
products (ISO/TC 198).
A ABNT NBR 15883, sob o título geral de “Lavadoras desinfetadoras” tem previsão de conter as
seguintes partes:
Scope
This Technical Specification includes the test soils and methods that can be used to demonstrate
the cleaning efficacy of washer-disinfectors (WD) according to the ABNT NBR ISO 15883 series
of standards.
The inclusion of the test soils and methods in this Technical Specification does not indicate that they
are of equivalent sensitivity in their determination of cleaning efficacy.
Acceptance criteria are included, based on visual inspection and/or a microbiological end-point as
stated for each method. Where chemical detection of residual soiling is required/sought, methods
can be complemented by the specific determination of a residual component of the applied test soil.
NOTE 1 The test soils and methods included in this Technical Specification are sourced from national
standards and published documents submitted by member bodies of the Technical Committee preparing
this Technical Specification. They have been edited only to provide a uniform format within this Technical
Specification.
NOTE 2 An example of this is the use of the peroxidase test (see Annex J) to detect residual blood
(haemoglobin) from the test soil applied to surgical instruments or flexible endoscopes (e.g. using the method
described in Annex G). See also ABNT NBR ISO 15883-1:2013, Annex D.
Introdução
Lavadoras desinfetadoras
Parte 5: Sujidade de teste e métodos para demonstrar eficácia de limpeza
1 Escopo
Este documento inclui as sujidades de teste e métodos que podem ser utilizados para demonstrar
a eficácia de limpeza de lavadoras desinfetadoras (LD), de acordo com a série de normas
ABNT NBR ISO 15883.
A inclusão de sujidades de teste e métodos neste documento não significa que estes sejam de
sensibilidade equivalente em sua determinação de eficácia de limpeza.
São incluídos critérios de aceitação, com base em inspeção visual e/ou em um resultado final
microbiológico, conforme estabelecido para cada método. Quando for requerida/solicitada a
detecção química de resíduos remanescentes, os métodos podem ser complementados por meio
da determinação específica de um componente remanescente da sujidade de teste aplicada.
NOTA 1 As sujidades de teste e os métodos incluídos nesta Especificação Técnica são provenientes de
normas nacionais e documentos publicados, apresentados por membros constituintes do Comitê Técnico
que preparou este documento. Eles foram editados apenas para fornecer um modelo uniforme dentro deste
documento.
NOTA 2 Um exemplo disto é a utilização do teste de peroxidase (ver Anexo J) para detectar sangue
residual (hemoglobina) proveniente da sujidade de teste aplicada aos instrumentos cirúrgicos ou
aos endoscópios flexíveis (por exemplo, utilizando-se o método descrito no Anexo G). Ver também a
ABNT NBR ISO 15883-1:2013, Anexo D.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para a aplicação deste Documento. Para referências datadas, aplicam-se
somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ISO 3166-1, Codes for the representation of names of countries and their subdivisions – Part 1:
Country codes
ABNT NBR ISO 15883-1:2013, Lavadoras desinfetadoras – Parte 1: Requisitos gerais, termos,
definições e ensaios
3 Aplicação
3.1 Quando quaisquer dos métodos de teste especificados abaixo desviarem do método de
teste para eficácia de limpeza especificado na ABNT NBR ISO 15883-1, o método apresentado na
ABNT NBR ISO 15883-1 deve ser utilizado (ver ABNT NBR ISO 15883-1:2013, 6.10). A eficácia de
limpeza, por exemplo, deve ser determinada depois e tão somente após a exposição da fase de
limpeza do ciclo operacional.
3.2 A Tabela 1 inclui um resumo das sujidades de teste que estão inclusos neste Documento.
As sujidades de teste estão listadas de acordo com o tipo específico de cargas da LD para os quais
foram especificados; as mesmas sujidades de teste podem ser utilizadas também para outros tipos
de cargas: por exemplo, sujidades especificadas para instrumentos cirúrgicos podem ser utilizadas
para outros componentes metálicos.
Tabela 1 – Resumo de sujidades de teste, incluindo a sua atribuição ao tipo de carga (continua)
Código Referência na Anexo neste
Tipo de carga Composição da sujidade
do país a Bibliografia Documento
Tetrametilbenzidina,
DE [41], [42], [43] solução de peróxido de hidrogênio, Anexo J
hemoglobina bovina
Instrumentos Albumina de soro bovino fração 5,
cirúrgicos (incluindo mucina gástrica suína tipo 3,
endoscópios rígidos) NL [39] Anexo K
fibrinogênio bovino fração 1,
trombina bovina
Tabela 1 (conclusão)
Código Referência na Anexo neste
Tipo de carga Composição da sujidade
do país a Bibliografia Documento
DE [22], [23], [38] Albumina bovina, mucina, amido de milho, E. faecium b Anexo H
Instrumentos
cirúrgicos reutilizáveis, Sujidade proteica/orgânica (preferência do
US [31] Anexo S
incluindo endoscópios usuário), endosporos B. atrophaeus
flexíveis
a Código do país conforme especificado na ISO 3166-1.
b As sujidades de teste e métodos podem ser também utilizados para ensaios microbianos da eficácia de desinfecção de LD,
de acordo com a série ABNT NBR ISO 15883, quando for requerido pelo usuário.
Anexo A
(normativo)
A.1 Referência
Os métodos de teste utilizando uma sujidade de teste de sangue heparinizado para testar e avaliar a
eficácia de limpeza das LD automatizadas para instrumentos cirúrgicos como um teste de tipo e teste
de funcionamento opcionais têm como base a Referência [34] e foram adaptados ou complementados
para a apresentação neste Documento.
A.2 Materiais
—— Sangue de carneiro de laboratório;
—— Heparina 1;
Opcional:
A.3 Aparatos
—— Equipamento usual de laboratório
Adicionar 0,1 mL de heparina por 100 mL de sangue de carneiro imediatamente após a coleta do
sangue (sangue de carneiro heparinizado).
1 Orientações sobre produtos comercialmente disponíveis adequados podem ser obtidas no Instituto de
Normas Austríaco, Heinestr. 38, 1020 Viena, Áustria.
Despejar o sangue heparinizado em uma bacia limpa e seca, adicionar 0,15 mL de sulfato de
protamina para cada 10 mL de sangue e misturar bem. Convém que o sangue coagule dentro
de, aproximadamente, 10 min a 20 min.
A.5 Armazenamento
Armazenar o sangue e o sulfato (ou cloridrato) de protamina em um refrigerador entre 4 °C e 8 °C,
e de acordo com as instruções do fabricante, respectivamente.
Instrumentos cirúrgicos com articulações (tesouras com articulações e pinças com cremalheira a
uma proporção de 1:1) em quantidade suficiente para proporcionar uma carga completa da LD sob
teste ao utilizar 20 peças de teste por estojo.
Como substituto para endoscópios rígidos, convém que peças de teste fabricados de tubos de aço
inoxidável sejam utilizados com uma parede com espessura de aproximadamente 1 mm e:
Permitir que o sangue se equilibre à temperatura ambiente antes do uso. Preencher os lúmens com a
sujidade de teste, de modo que as superfícies internas fiquem completamente molhadas. Cuidar para
que o sangue seja utilizado dentro de aproximadamente 10 min (em todo caso, antes da coagulação
completa). Assegurar-se de que os lúmens estejam abertos depois deste procedimento (por exemplo,
injetando ar comprimido pelos lúmens). Então, aplicar uma fina camada de sangue às superfícies
externas dos modelos, utilizando um pincel.
Conectar as amostras com resíduos aos bocais e luer-locks apropriados (pelo menos três por tipo
de conexão) e posicioná-las sobre ou conectadas ao rack de carga, de acordo com as instruções
do fabricante.
Todos os instrumentos devem ser preparados e dispostos no rack de carga dentro de 30 min.
Deixar os instrumentos no rack de carga para secar por pelo menos 60 min, mas não mais que 90 min.
Carregar a LD com os instrumentos de teste em seus estojos e iniciar a LD com uma carga completa.
Executar o ciclo de limpeza do programa para “instrumentos cirúrgicos”, de acordo com as instruções
do fabricante.
Para cada tipo de carga, no mínimo três ciclos devem ser executados na LD.
Se não houver instrumentos de teste disponíveis suficientes para fornecer uma carga completa,
executar tantos ciclos quanto forem necessários para verificar todas as posições possíveis na LD e
ocupar as posições vazias com itens limpos em seus estojos, de acordo com as instruções do fabricante.
Carregar a LD com instrumentos de teste e iniciar a LD com carga completa. Executar o ciclo de
limpeza do programa apropriado, de acordo com as instruções do fabricante.
Para cada tipo de carga, pelo menos três ciclos devem ser executados na LD.
Bocais não utilizados devem ser conectados aos itens limpos, de acordo com as instruções do
fabricante.
A.9 Resultados
Após a limpeza na LD, inspecionar os instrumentos visualmente. Inspecionar cada um dos instrumen-
tos, abrindo e fechando as cremalheiras e articulações. Registrar o número de instrumentos limpos
(sem resquícios de sangue visível a olho nu em iluminação normal, com quaisquer correções óticas
requeridas para acuidade visual normal) e não limpos. Calcular a proporção das peças de teste com
resíduos remanescentes em relação aos instrumentos com depósitos de resíduos originalmente.
Expressar o resultado em porcentagem.
Itens que não sejam as peças de testes inoculadas não podem ser considerados.
Em caso de dúvida, convém que testes de detecção de proteína (por exemplo, reação de biureto)
sejam realizados, a fim de confirmar se o resíduo visível é devido à sujidade do teste.
—— pelo menos 95 % de todas as peças de teste não apresentarem vestígio visível da sujidade de teste;
—— os resultados dos indicadores de limpeza estão dentro dos limites dos critérios de aceitação do
fabricante, se aplicável.
—— os resultados dos indicadores de limpeza estiverem dentro dos limites dos critérios de aceitação
do fabricante, quando aplicável.
Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de testes, carregar a LD com as peças de testes
inoculadas ou inspecionar a presença de proteína residual nos dispositivos processados, convém
que o operador utilize vestimenta de proteção e luvas.
A.10.2 Descarte
Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.
Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com sujidade de teste devem ser limpas
utilizando um pano umedecido com uma solução de detergente/desinfetante apropriada, de acordo
com as políticas e procedimentos locais.
Anexo B
(normativo)
B.1 Referência
A sujidade de teste MNE 2 para teste e avaliação da eficácia de limpeza das LD automatizadas para
equipamentos de anestesia está descrita na Referência [36].
B.2 Materiais
—— Nigrosina (suspensão aquosa a 1 %);
—— Farinha de trigo;
—— Ovos de galinha.
B.3 Aparatos
—— Equipamento usual de laboratório;
Adicionar 6 g de nigrosina em pó a 600 mL de água da torneira morna, aquecer a mistura até aproxi-
madamente 80 °C e dissolver mexendo continuamente.
Adicionar 115 g de farinha de trigo a 800 mL de água da torneira fria, aquecer mexendo continuamente
e aguardar 3 min, após o início da fervura.
B.4.3 Mistura MN
Misturar 600 mL de suspensão de nigrosina (B.4.1) com 800 mL de suspensão de farinha de trigo (B.4.2).
B.5 Armazenamento
A base da sujidade de teste (B.4.3) pode ser armazenada em um refrigerador e pode ser mantida
por até três dias.
O equipamento de anestesia completo deve ser preparado e disposto sobre o rack de carga dentro
de 30 min.
Deixar o equipamento com resíduo sobre o rack de carga para secar à temperatura e umidade
ambiente por pelo menos 60 min, mas não mais que 90 min.
Para cada tipo de carga, no mínimo dois ciclos devem ser executados na LD.
B.9 Resultados
Inspecionar as superfícies externas e internas das peças de teste visualmente. Reportar o número de
peças de teste limpas (sem resquícios de sujidade de teste visível a olho nu em iluminação normal,
com quaisquer correções óticas requeridas para acuidade visual normal) e não limpas.
Adicionalmente, inspecionar as superfícies internas tanto quanto possível, friccionando o interior dos
tubos com hastes flexíveis de algodão e inspecionando o algodão para ver se há contaminação visível.
Se não houver contaminação visível, verificar se há proteína na haste de algodão com testes de
detecção de proteína (por exemplo, reação de biureto). Avaliar os testes de acordo com as instruções
do fabricante.
Itens que não sejam as peças de teste inoculadas não podem ser considerados.
—— nenhuma das peças de teste apresente vestígio visível da sujidade de teste nas superfícies
externas e internas,
—— a quantidade de proteína nos instrumentos de lúmen esteja abaixo do nível de detecção ou dentro
dos limites dos critérios de aceitação fornecidos pelo fabricante do teste, conforme aplicável
(ver também a ABNT NBR ISO 15883-1:2013, Anexo C).
Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de teste, carregar a LD com as peças de teste
inoculadas e inspecionar a presença de proteína residual nos dispositivos processados, convém que
o operador utilize vestimenta de proteção e luvas.
B.10.2 Descarte
Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.
Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com sujidade de teste devem ser limpas,
utilizando um pano umedecido com uma solução de detergente/desinfetante apropriada, de acordo
com as políticas e procedimentos locais.
Anexo C
(normativo)
C.1 Referência
A sujidade de teste KMNE 3 para avaliação da limpeza de comadres por LD automatizadas está
descrita na Referência [36].
NOTA BRASILEIRA O termo popular “comadre” é utilizado para se referenciar ao urinol para as
mulheres que não conseguem levantar da cama.
O método descrito pode também ser usado para paredes de câmaras, racks de carga e recipientes
para instrumentos (ver, entretanto, 2.1).
C.2 Materiais
—— Nigrosina (suspensão aquosa a 1 %);
—— Ovos de galinha;
C.3 Aparatos
—— Equipamento usual de laboratório.
—— Batedeira de ovos, com seis a sete molas feitas de cabo de aço de 1 mm, formando um cabeçote
com aproximadamente 70 mm de diâmetro.
Adicionar 115 g de farinha de trigo (grão) a 800 mL de água fria da torneira, aquecer mexendo conti-
nuamente e aguardar por 3 min, após o início da fervura.
C.4.3 Mistura MN
Misturar 600 mL de suspensão de nigrosina (C.4.1) com 800 mL de suspensão de farinha de trigo (C.4.2).
C.5 Armazenamento
A base da sujidade de teste (C.4.3) pode ser armazenada em um refrigerador e ser mantida por até três dias.
Convém que a sujidade de teste KMNE seja utilizada assim que for preparada.
Preparar peças de teste suficientes para proporcionar uma carga completa da LD sob teste. Permitir
que a sujidade de teste descanse à temperatura e umidade ambiente por não menos que 5 min e
não mais que 10 min.
C.9 Resultados
Para que o processo de limpeza seja considerado satisfatório, não pode haver vestígios visíveis
da sujidade de teste.
Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de teste, ou carregar a LD com as peças de teste
inoculadas, convém que o operador utilize vestimenta de proteção individual e luvas.
C.10.2 Descarte
Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.
Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com sujidade de teste devem ser limpas
utilizando um pano umedecido com solução de detergente/desinfetante apropriada, de acordo com
as políticas e procedimentos locais.
Anexo D
(normativo)
D.1 Referência
A sujidade de teste MNE 4 para a avaliação da limpeza de urinóis pelas LD automatizadas está
descrito na Referência [36].
D.2 Materiais
—— Nigrosina (suspensão aquosa a 1 %);
—— Ovos de galinha.
D.3 Aparatos
—— Equipamento usual de laboratório.
Adicionar 115 g de farinha de trigo a 800 mL de água fria da torneira, aquecer, mexendo continuamente;
aguardar por 3 min, após o início da fervura.
D.4.3 Mistura MN
Misturar 600 mL de suspensão de nigrosina (D.4.1) com 800 mL de suspensão de farinha de trigo (D.4.2).
D.5 Armazenamento
A base da sujidade de teste (D.4.3) pode ser armazenada em um refrigerador e pode ser mantida por
até três dias.
Permitir que a sujidade de teste descanse à temperatura e umidade ambiente por não menos que
5 min e não mais que 10 min.
D.10 Resultados
Para que o processo de limpeza seja considerado satisfatório, não pode haver vestígios visíveis da
sujidade de teste.
Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de teste, ou carregar a LD com as peças de teste
inoculadas, convém que o operador utilize vestimenta de proteção e luvas.
D.11.2 Descarte
Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.
Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com sujidade de teste devem ser limpas
utilizando um pano umedecido com solução de detergente/desinfetante apropriada, de acordo com
as políticas e procedimentos locais.
Anexo E
(normativo)
E.1 Referências
A sujidade de teste MNE 5 e o método para teste e avaliação da eficácia de limpeza das LD automa-
tizadas para endoscópios flexíveis têm como base as Referências [34] e [44] e foram adaptados ou
complementados para esta apresentação.
E.2 Materiais
—— Nigrosina (suspensão aquosa a 1 %);
—— Ovos de galinha;
—— Organismo de ensaio adequado (por exemplo, E. Faecium ATCC 6057, DSM 2146).
E.3 Aparato
—— Equipamento usual de laboratório;
—— Liquidificador de laboratório;
—— Pincel;
Adicionar 6 g de nigrosina em pó a 600 mL de água morna de torneira, aquecer a mistura até aproxi-
madamente 80 °C e dissolver mexendo continuamente.
Adicionar 115 g de farinha de trigo a 800 mL de água fria de torneira, aquecer mexendo continuamente
e aguardar por 3 min, após o início da fervura.
E.4.3 Mistura MN
Misturar 600 mL de suspensão de nigrosina (E.4.1) com 800 mL de suspensão de farinha de trigo (E.4.2).
Homogeneizar esta sujidade de teste em um liquidificador de laboratório para obter uma sujidade
de teste microdispersa.
Preparar uma subcultura passando o organismo de ensaio (por exemplo, E. faecium) duas vezes pelo
CSB (ou meio líquido seletivo apropriado) a (36 ± 1) °C por 24 h. Utilizar uma espátula de Drigalski,
laminar 0,1 mL desta subcultura sobre CSA (ou ágar seletivo adequado) e incubar a (36 ± 1) °C por
48 h (ou conforme for aplicável ao organismo de ensaio pertinente). Normalmente, é necessário lavar
duas a três placas de Petri com solução salina fisiológica estéril a 0,9 %, para produzir 10 mL a 20 mL
de sujidade de teste. Então, centrifugar a suspensão bacteriana por 10 min a aproximadamente
3 000 r/min e lavar o sedimento resultante, ressuspendendo-o em solução salina fisiológica a 0,9 %.
NOTA Subculturas bacterianas são preparadas a partir de culturas de arranque. É permitido um máximo
de três subculturas. Para detalhes a respeito da manutenção de culturas de arranque microbiológicas,
ver EN 12353.
E.5 Armazenamento
A base da sujidade de teste (E.4.3) pode ser armazenada em um refrigerador e pode ser mantida
por até três dias.
—— Colonoscópio;
—— Gastroscópio;
—— Broncoscópio;
—— Duodenoscópio.
A utilização adicional de endoscópios como objetos de teste é obrigatória para os testes de tipo e
opcional para os testes de funcionamento e de rotina.
NOTA Os tipos de endoscópios a serem utilizados nos testes de tipo se limitam aos que são destinados
pelo fabricante da LD a serem processados na LD.
O teste com endoscópios como peças de teste apenas deve ser realizado, caso o teste com tubos
de PTFE tenha produzido resultados satisfatórios.
Os endoscópios usados em rotina clínica não podem ser utilizados como peças de teste.
Aplicar a sujidade de teste injetando-o por toda a tubulação, depois expurgar o tubo com 20 mL de ar,
utilizando uma seringa.
NOTA As peças de teste servem como substitutos para os canais de endoscópios. O número de peças
de teste necessário varia de acordo com a capacidade da LD.
Injetar 10 mL da sujidade de teste pelo canal de biópsia e pelo canal de ar/água, inserindo uma seringa
no soquete de alimentação. Com uma segunda seringa, expurgar 20 mL de ar pelos canais na mesma
direção, para se assegurar de que não estejam bloqueados. Aplicar a sujidade de teste às superfícies
externas utilizando um pincel.
E.8.1 Geral
Carregar a LD com as peças de teste com resíduos (tubos ou endoscópios), de acordo com as
instruções de operação. Iniciar o programa após fixar as peças de teste na LD, utilizando conectores
adequados. Logo após completar o estágio de processamento sob avaliação ou ao final do programa,
mas antes do estágio de secagem, remover as peças de teste da LD.
Enxaguar imediatamente cada tubo (ou canal do endoscópio) com 10 mL de CSB contendo
neutralizadores adequados, para permitir a determinação quantitativa de organismos de ensaio
recuperáveis; enxaguar as peças de teste a partir da mesma direção aplicada anteriormente na LD.
Diluir a solução de enxágue adequadamente e laminar 0,1 mL de cada estágio de diluição sobre
lâminas de ágar seletivo apropriadas para os organismos sob ensaio.
Determinar a contagem bacteriana total na suspensão bacteriana (E.4.5), nas sujidades de teste
(E.7), nos fluidos de enxágue e na água de enxágue final (E.8.2) por meio de cultura de superfície.
(Laminar sobre placas de ágar seletivo adequadas aos organismos sob ensaio e incubar a (36 ± 1) °C
por 48 h, ou conforme apropriado ao organismo de ensaio pertinente.)
Os lúmens das peças de teste de controle que não foram expostos ao processo também devem ser
enxaguados com 10 mL de CSB. De acordo com as altas contagens bacterianas dos controles não
tratados, culturas de etapas de diluição mais altas são necessárias.
Caso apenas a eficácia de limpeza tenha que ser avaliada, remover as peças de teste da LD após
o estágio de limpeza e determinar o fator de redução atingido da contagem de organismo de ensaio.
Se o limpador não tiver propriedades desinfetantes, a eficácia de limpeza pode ser avaliada sem
o uso de neutralizadores.
Extrair pelo menos 200 mL da água de enxágue final do tanque da LD. São filtrados 100 mL da água
de enxágue final por membrana. Colocar os filtros em placas de ágar seletivo apropriado para os
organismos sob ensaio. Incubar a (36 ±1) °C por 48 h (ou conforme for apropriado para o organismo
de ensaio pertinente).
E.9 Resultados
E.9.1 Detecção de sujidade residual
Após a limpeza na LD, inspecionar visualmente os tubos e superfície externa dos endoscópios,
bem como os fluidos de enxágue.
onde
A eficácia de limpeza da LD deve ser considerada satisfatória, caso os seguintes requisitos sejam
atendidos.
—— Ao final do estágio de limpeza, as peças de teste e os fluidos de enxágue devem estar visivel-
mente limpos.
—— Os organismos de ensaio não podem ser detectáveis em 100 mL da água de enxágue final
(após o término do ciclo, mas antes do estágio de secagem).
Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de teste, carregar a LD com as peças de teste
inoculadas ou inspecionar a presença de proteína residual nos dispositivos processados, convém
que o operador utilize vestimenta de proteção, luvas, óculos de proteção e uma máscara.
E.10.2 Descarte
Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.
Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com sujidade de teste devem ser limpas
utilizando um pano umedecido com solução de detergente/desinfetante apropriada, de acordo com
as políticas e procedimentos locais.
Anexo F
(normativo)
F.1 Referência
O método de teste francês[37] utiliza tubulações contaminadas com biofilme para avaliar o ciclo de
limpeza em uma LD de endoscópios. O método também é utilizado para a avaliação do ciclo de
autodesinfecção da LD de endoscópios. Um método britânico similar publicado na HTM 2030[30]
tem algumas diferenças, por exemplo, em relação aos métodos utilizados para contaminar as peças
de teste e recuperar bactérias. Onde existem, tais diferenças são descritas em notas específicas.
F.2 Materiais
—— Meio de crescimento líquido, consistindo em tampão de fosfato (contendo 1,2 g/L de fosfato
de sódio, dibásico e 0,5 g/L de fosfato de potássio, monobásico) contendo 0,25 g/L de casamino
ácidos, 0,1 g/L de extrato de levedura, 0,2 g/L de MgSO4 ∙ 2 H20, 0,000 5 g/L de FeSO4 ∙ 7 H2O,
0,025 g/L de lactose.
—— ágar nutriente suplementado com 1 g/L de desoxicolato de sódio e 0,025 g/L de éter 2,4,4’-tricloro-2’-
hidroxidifenílico;
—— meio de crescimento líquido: consistindo em tampão de fosfato (contendo 1,2 g/L de fosfato de sódio,
dibásico e 0,5 g/L de fosfato de potássio, monobásico), contendo 0,25 g/L de glutamato de sódio e 0,1 g/L
de ácido cítrico.
F.2.2 Micro-organismos
—— Pseudomonas aeruginosa (CIP A22).
NOTA Para o método de teste descrito na HTM 2030, utilizar Pseudomonas aeruginosa ATCC 25619.
F.3 Aparatos
—— Bomba peristáltica;
—— Incubadora capaz de ser mantida a (30 ± 2) °C;
—— Frasco de Erlenmeyer, com 1 L de capacidade, provido de rolha de borracha, ventilação e dois
tubos de vidro;
—— Tubos de conexão;
NOTA Um exemplo do equipamento de ensaio para formação de biofilme é dado na Figura F.1.
Tampar o balão com uma rolha com orifício de ventilação pelo qual passe um filtro de 0,22 µm e dois
tubos de vidro, de modo que um deles alcance o fundo do balão e o outro termine acima do nível
do líquido no balão.
Conectar os tubos de vidro por meio de uma bomba peristáltica (P1 ou 3 na Figura F.1) e segmentos
curtos de tubos flexíveis até o tubo de PTFE. Bombear o meio de crescimento líquido pelo sistema
de tubulação a uma taxa entre 2 mL/min e 3 mL/min ao longo de todo o período de incubação.
Manter o conteúdo do circuito em agitação, utilizando uma outra bomba peristáltica funcionando
acima de 100 mL/min (P2 ou 4 na Figura F.1).
NOTA Para o método de teste descrito na HTM 2030, o meio de crescimento líquido é inoculado com
colônias mucoides de Pseudomonas aeruginosa da placa de ágar, incubadas a (30 ± 2) °C por 18 h a 24 h,
e a cultura é bombeada pelo sistema de tubulação, a uma taxa entre 50 mL/min e 75 mL/min por todo o
período de incubação. O sistema é mantido em uma incubadora a (30 ± 2) °C, por 72 h a 96 h.
Legenda
1 crescimento líquido
2 banho-maria a 30 °C
3 bomba peristáltica P1
4 bomba peristáltica P2
Ao final de qualquer estágio de lavagem e qualquer estágio intermediário de enxágue, mas imedia-
tamente antes do início do estágio de desinfecção química, fechar as válvulas, isolando uma das
peças de teste (T2). Terminado o estágio de desinfecção e qualquer estágio de enxágue subsequente,
remover ambas as peças de teste (T2 e T3) e realizar o procedimento de recuperação descrito abaixo.
Substituir as peças de teste com mais duas seções da tubulação com biofilme e realizar mais um ciclo.
Isolar uma das peças de teste (T4) ao final do estágio de desinfecção e antes de qualquer processo
de enxágue. Completado o ciclo, remover ambas as peças de teste (T4 e T5) e realizar o procedimento
de recuperação a seguir.
Cortar os 300 mm de tubo em seis porções, cada uma com aproximadamente 50 mm de comprimento.
Transferir três destes pedaços para recipientes universais individuais contendo meio líquido nutriente
e incubar a (30 ± 2) °C, por 72 h.
Cortar as três seções restantes ao meio longitudinalmente e transferir cada par para 10 mL de solução
de Ringer com 1/4 de força contendo 0,05 % de polissorbato em um recipiente universal de paredes
finas com 5 g de areia. Agitar em vórtice cada tubo de ensaio por 1 min. Deixar a areia assentar pouco
antes de realizar diluições em série.
NOTA Para o método de teste descrito na HTM 2030, as três seções restantes são cortadas ao meio
longitudinalmente e cada par é transferido para 10 mL de solução de Ringer com 1/4 de força contendo
0,05 % de polissorbato em um recipiente universal de paredes finas. O recipiente é ultrassonificado por
10 mina uma taxa entre 30 MHz e 50 MHz.
Preparar diluições de dez vezes em série do eluato obtido e utilizá-las para enumeração dos orga-
nismos sobreviventes por meio da técnica da placa de espalhamento. Realizar todas as determinações
em duplicata.
Para avaliação da eficácia de limpeza, uma determinação das quantidades residuais de proteína e
polissacarídeos remanescentes na peça de teste deve ser realizada. Para fazer isso, repetir o teste
conforme descrito acima. Cortar cada extensão de 300 mm das peças de teste coletadas (T’1, T’2,
T’3, T’4, T’5) em seis porções de aproximadamente 50 mm de comprimento cada uma. Transferir
cada peça para recipientes universais individuais contendo 10 mL de água destilada estéril. Raspar
vigorosamente cada peça com bisturi esterilizado. Agitar em vórtice cada tubo de ensaio por 1 min.
Determinar a quantidade residual de proteínas e polissacarídeos no eluato, utilizando os métodos
Lowry[45] e Dubois[46] ou outros métodos encontrados equivalentes e comprovados cientificamente.
F.8 Resultados
F.8.1 Geral
—— convém que T3 e T5 tenham a mesma população dentro dos limites de erro experimental;
a diferença entre elas é uma medida da reprodutibilidade do sistema;
—— convém que T’3 e T’5 possuam o mesmo valor dentro dos limites de erro experimental; a diferença
entre eles é uma medida da reprodutibilidade do sistema;
—— T’4 − T’3e T’4 − T’5 são as perdas de proteína e polissacarídeos durante o enxágue pós-desinfecção;
No teste do ciclo de autodesinfecção completo não pode haver recuperação de organismos de T3,
T4 e T5. Quando este for o caso, o teste deve ser repetido com o tempo de exposição reduzido pela
metade do valor normal, para determinar o limite de capacidade para o ciclo de autodesinfecção.
NOTA Recuperação de organismos com metade do tempo de exposição indica uma capacidade baixa
ou limítrofe para o ciclo de autodesinfecção.
—— a redução da quantidade de proteínas e polissacarídeos residuais após a fase de lavagem (T1 − T2)
deve ser de no mínimo 90 %.
Anexo G
(normativo)
G.1 Referências
Os métodos descritos aqui têm como base as Referências [32] e [33] e foram adaptados ou comple-
mentados para esta apresentação. Peças de teste (parafusos e tubos) contaminadas com sujidades
de teste de sangue, pudim de semolina ou gema de ovo e E. faecium ATCC 6057 (DSM 2146),
um organismo de ensaio com comprovada resistência ao calor, são colocados na LD a ser submetida
a teste. Logo após o estágio de processamento sob avaliação ou ao completar o processo (conforme
aplicável), as peças de teste são removidas da LD, inspecionadas visualmente quanto à limpeza
e então submetidas e ensaiadas microbiologicamente.
G.2 Materiais
—— Leite em pó desnatado;
—— Manteiga;
—— Açúcar;
6 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas no Deutsches
Institut für Normung e. V. (DIN), Burggrafenstr. 6, 10787 Berlim, Alemanha.
—— Água de torneira.
—— Ovos;
—— pH 7,3 ± 0,1
—— pH 7,3 ± 0,1
7 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas no Deutsches
Institut für Normung e. V. (DIN), Burggrafenstr. 6, 10787 Berlim, Alemanha.
G.3 Aparatos
Aparato microbiológico usual de laboratório, incluindo o seguinte.
—— Cronômetro;
—— Agitador de vórtice;
—— Banho ultrassônico;
—— Centrífuga;
—— LD.
Preparar uma subcultura passando E. faecium duas vezes pelo CSL a (36 ± 1) °C, por 24 h. Utilizando
uma espátula de Drigalski, laminar 0,1 mL desta subcultura sobre CSA e incubar a (36 ± 1) °C,
por 48 h. Um mínimo de 12 placas de Petri é normalmente requerida para se obter 100 mL de sujidade
de teste. Remover as unidades formadoras de colônia (ufc) da superfície ágar da placa de Petri,
utilizando solução de NaCl a 0,9 %. Centrifugar a suspensão bacteriana por 10 min a aproximada-
mente 3 000 r/min e lavar o sedimento resultante por meio de ressuspensão em solução de NaCl a 0,9 %.
Preparar subculturas bacterianas a partir de culturas de arranque. O número de subculturas não pode
ser maior do que três. Para detalhes a respeito da manutenção de culturas de arranque microbiológicas,
ver EN 12353.
Mexer 10 g de leite em pó desnatado com 100 mL de água da torneira. Permitir que o pó se dissolva
e então acrescentar 5 g de açúcar e 4 g de manteiga. Aquecer a solução até o ponto de fervura em
banho-maria. Então, mexer 4 g de semolina na solução fervente. Aquecer a mistura por 20 min em
banho-maria fervente, mexer de tempo em tempo e então esterilizar com vapor a 121 °C, por 15 min.
São necessários aproximadamente 100 mL de pudim de semolina para preparar 80 a 100 peças
de teste. Misturar o sedimento de micro-organismos de ensaio (ver G.4.1) com a mistura de pudim
de semolina preparada desta forma.
Pudim de semolina preparado assepticamente (por exemplo, sob condições de fluxo laminar),
bem como peças de teste contaminadas com este, podem ser armazenados sob condições à prova
de recontaminação em um refrigerador entre 7 °C e 10 °C, sem ocorrer qualquer mudança significativa
na contagem bacteriana presente na peça de teste.
Manter os ovos por 30 min a uma temperatura de 20 °C em banho-maria. Aquecer os ovos por 4 min,
com vapor a 100 °C, e então resfriá-los em água com temperatura de 20 °C, por 5 min. Descascar
os ovos sob condições assépticas. Assegurar que a clara esteja firme e a gema ainda esteja mole.
Separar a gema da clara. São requeridos aproximadamente 15 ovos para preparar 100 mL de sujidade
de teste. São requeridos em torno de 50 mL de gema de ovo para contaminar 80 a 100 peças de teste.
Misturar o sedimento de micro-organismos de ensaio (G.4.1) com a gema de ovo preparada desta forma.
G.6.1 Parafusos
Mergulhar os parafusos em sua respectiva sujidade de teste por 1 min, de maneira que os parafusos
fiquem completamente molhados (usar aproximadamente 0,8 g de pudim de semolina ou gema de ovo
ou aproximadamente 0,1 mL de sangue por parafuso). Então, colocar os parafusos de cabeça para
baixo sobre papel-filtro, a fim de eliminar o excesso de fluido e permitir que os parafusos sequem em
pé em um recipiente de vidro por 24 h. Condicionar os parafusos por 24 h a 45 % de umidade relativa
do ar (por exemplo, sobre solução saturada de K2CO3).
Os parafusos também podem ser expostos em uma incubadora a (36 ± 1) °C, por 4 h.
Para um teste especial, a sujidade de teste também pode ser espalhada diretamente sobre as super-
fícies a serem submetidas a teste.
G.6.2 Tubos
Mergulhar os segmentos de tubo na respectiva sujidade de teste por 1 min, de modo que os segmentos
de tubo fiquem completamente molhados. Então, posicionar os segmentos de tubo em um recipiente
de vidro e deixar que sequem na horizontal por 24 h. Condicionar os segmentos de tubo, por 24 h,
a 45 % de umidade relativa do ar (por exemplo, sobre solução saturada de K2CO3).
NOTA 1 Os segmentos de tubo também podem ser expostos em uma incubadora a (36 ± 1) °C, por 4 h.
NOTA 2 Para um teste especial, a sujidade de teste também pode ser espalhada diretamente sobre as
superfícies a serem submetidas a teste.
Caso apenas a eficácia de limpeza tenha que ser avaliada, remover as peças de teste da LD após
completar o estágio de limpeza e avaliar visualmente a limpeza alcançada; adicionalmente, o fator de
redução atingido da contagem de organismo de ensaio pode ser determinado.
Caso apenas a eficácia de desinfecção tenha que ser avaliada, colocar as peças de teste em locais
em que não sejam diretamente atingidas pelo jato de pulverização. É recomendado que as peças de
teste sejam colocadas em pequenas cestas planas que são, então, posicionadas nos cantos frontais
da cesta de inserção superior. Isto assegura proteção às peças de teste contra o jato de pulverização
por meio dos itens carregados na LD.
G.7.3 Mamadeiras
Carregar a LD com os itens a serem submetidos a teste, de acordo com as instruções de operação.
Usar parafusos contaminados com sujidades de teste de sangue, gema de ovo e pudim de semolina
como peças de teste. Distribuir as peças de teste por toda a LD. Após o término do programa, remover
as peças de teste de maneira asséptica da LD e inspecionar a limpeza delas. Registrar as áreas não
alcançadas pela limpeza. Então, transferir as peças de teste para tubos de ensaio contendo 10 mL
de CSL. Incubar os tubos de ensaio por sete dias a (36 ± 1) °C. Se for desenvolvida turbidez,
identificar o organismo de ensaio por meio de subcultivo e/ou microscopia.
Caso apenas a eficácia de limpeza tenha que ser avaliada, remover as peças de teste da LD
após completar o estágio de limpeza e avaliar visualmente a limpeza alcançada; além disso, o fator
de redução atingido da contagem de organismo de ensaio pode ser determinado.
Caso apenas a eficácia de desinfecção tenha que ser avaliada, colocar as peças de teste em locais
em que não sejam diretamente atingidos pelo jato de pulverização. É recomendado que as peças de
teste sejam colocadas em pequenas cestas planas que são, então, posicionadas nos cantos frontais
da cesta de inserção superior. Isso assegura proteção às peças de teste contra o jato de pulverização
pelos itens carregados na LD.
Determinar a contagem bacteriana das peças de teste. Transferir as peças de teste para tubos de
ensaio contendo 10 mL de solução de NaCl a 0,9 %. Agitar em vórtice os tubos de ensaio com esferas
de vidro, por 10 min, a uma velocidade entre 300 Hz a 400 Hz. Determinar a contagem bacteriana
total por meio de cultura de superfície [incubar em CSA a (36 ± 1) °C, por 24 h]. A contagem bacteriana
deve ser > 1 × 108 unidades formadoras de colônias (ufc) por parafuso a > 1 × 107 ufc por segmento
de tubo.
Verificar a resistência de E. faecium ao calor, pelo menos a cada seis meses, e registrar os resultados.
Aquecer 20 tubos de ensaio contendo cerca de 10 mL de CSL a 70 °C em banho-maria. Uma vez
que os tubos de CSL tenham atingido uma temperatura de 70 °C, carregar cada tubo de ensaio com
20 seções de peças de teste. Permitir que os tubos de ensaio permaneçam em banho-maria por
10 min; então, retirar os tubos de ensaio e colocá-los sobre gelo ou resfriá-los imediatamente sob
água corrente gelada. Incubar os tubos de ensaio a (36 ± 1) °C, por 24 h. A resistência ao calor deve
ser considerada adequada se 90 % dos tubos de ensaio ainda renderem células de E. faecium viáveis.
—— O organismo de ensaio deve ser detectável em menos de 5 % do número total de peças de teste.
G.10.1 Descarte
Todos os produtos químicos, sangue, bem como itens a serem eliminados, podem ser descar-
tados como lixo não perigoso, não hospitalar. Convém que todo lixo contaminado com E. faecium
(um micro-organismo considerado não patogênico) seja submetido à termodesinfecção em confor-
midade com as práticas e procedimentos regionais.
G.10.2 Ambiente
Convém que superfícies do ambiente contaminadas com sujidade de teste sejam submetidas à
desinfecção com pano, utilizando um desinfetante de superfícies adequado, de acordo com práticas
e procedimentos regionais.
Anexo H
(normativo)
H.1 Referência
Os métodos descritos aqui têm como base as Referências [22], [23] e [38] e foram adaptados ou
complementados para esta apresentação. A LD a ser submetida a teste é carregada com peças
de teste contaminadas com E. faecium, um organismo de ensaio com comprovada resistência ao
calor. Logo após o estágio de processamento sob avaliação ou ao completar o processo (conforme
aplicável), as peças de teste são removidas da LD, inspecionadas visualmente quanto à limpeza e
então ensaiadas microbiologicamente.
H.2 Materiais
—— albumina bovina;
—— mucina;
—— amido de milho;
—— Placas de aço inoxidável, X5CrNi1810 (ver EN 10088-1) com duas extremidades de fixação
cada, campo de contaminação de aproximadamente 100 mm × 10 mm.
8 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas no Deutsches
Institut für Normung e. V. (DIN), Burggrafenstr. 6, 10787 Berlim, Alemanha.
—— pH 7,3 ± 0,1
—— pH 7,3 ± 0,1
—— pH 7,1 ± 0,2
9 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas no Deutsches
Institut für Normung e. V. (DIN), Burggrafenstr. 6, 10787 Berlim, Alemanha.
—— pH 7,1 ± 0,2
H.3 Aparatos
Aparato microbiológico usual de laboratório, incluindo o seguinte:
—— Cronômetro;
—— Agitador de vórtice;
—— Banho ultrassônico;
—— Centrífuga;
—— LD.
Hastes de algodão são inadequadas para espalhar a sujidade de teste, uma vez que podem alterar
a quantidade total de sujidade de teste.
As peças de teste podem ser armazenadas a uma temperatura entre 7 °C e 10 °C, por não mais que
dois meses.
Para um teste especial, a sujidade de teste também pode ser aplicada diretamente sobre as super-
fícies a serem submetidas a teste.
Caso apenas a eficácia de limpeza tenha que ser avaliada, remover as peças de teste da LD após
completar o estágio de limpeza e avaliar visualmente a limpeza alcançada; além disso, o fator de
redução atingido da contagem de organismo de ensaio pode ser determinado.
A fim de aumentar a sensibilidade do método, tubos de ensaio contendo as peças de teste em CSL
ou meio líquido de kanamicina-esculina-azida podem ser incubados por até sete dias, a (36 ± 1) °C.
Caso seja desenvolvida turbidez, identificar o organismo de ensaio por meio de subcultivo.
Determinar a contagem bacteriana das peças de teste. Transferir as peças de teste para tubos de ensaio
contendo 10 mL de CSL ou meio líquido de kanamicina-esculina-azida. Agitar em vórtice os tubos de
ensaio por não menos que 20 min, a uma velocidade de 300 Hz/s a 400 Hz/s. Determinar a contagem
bacteriana total por meio de cultura de superfície [incubar em ágar kanamicina-esculina-azida a (36 ± 1) °C,
por 48 h]. A contagem bacteriana não pode ser > 1 × 107 de unidades formadoras de colônias (ufc)
por peças de teste.
onde
Verificar a resistência de E. faecium ao calor, pelo menos a cada seis meses, e registrar os resultados.
Aquecer 20 tubos de ensaio contendo cerca de 10 mL de CSL a 70 °C em banho-maria. Uma vez
que os tubos de CSL tenham atingido uma temperatura de 70 °C, carregar cada tubo de ensaio com
20 seções de peças de teste. Permitir que os tubos de ensaio permaneçam em banho-maria por
10 min; então, retirar os tubos de ensaio e colocá-los sobre gelo ou resfriá-los imediatamente sob
água corrente gelada. Incubar os tubos de ensaio a (36 ± 1) °C, por 24 h. A resistência ao calor deve
ser considerada adequada se 90 % dos tubos de ensaio ainda renderem células de E. faecium viáveis.
—— Não mais que uma peça de teste por lote de ensaio pode render Fred ≤ 5. Entretanto, um Fred ≥ 4
é requerido para todas as peças de teste.
H.10.1 Descarte
Todos os produtos químicos, sangue, bem como itens a serem eliminados, podem ser descartados
como lixo não perigoso, não hospitalar. Todo lixo contaminado com E. faecium (um micro-organismo
considerado não patogênico) deve ser submetido à termodesinfecção em conformidade com as práticas
e procedimentos regionais.
H.10.2 Ambiente
Superfícies do ambiente contaminadas com sujidade de teste devem ser submetidas à desinfecção
com pano, utilizando um desinfetante de superfícies adequado, de acordo com práticas e procedi-
mentos regionais.
Anexo I
(normativo)
I.1 Referência
Os métodos descritos aqui têm como base as Referências [34] e [35] e foram adaptados ou comple-
mentados para esta apresentação. A LD a ser submetida a teste é carregada com peças de teste
contaminadas com E. faecium, um organismo de ensaio com comprovada resistência ao calor.
Logo após o estágio de processamento sob avaliação ou ao completar o processo (conforme aplicável),
as peças de teste são removidas da LD, inspecionadas visualmente quanto à limpeza e então
ensaiadas microbiologicamente.
I.2 Materiais
—— Cloridrato de protamina. 10
—— Heparina. 10
I.2.3 Endoscópios
—— Colonoscópio;
—— Gastroscópio;
I.2.4 Conectores
10 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas no Deutsches
Institut für Normung e. V. (DIN), Burggrafenstr. 6, 10787 Berlim, Alemanha.
Caso um micro-organismo diferente do E. faecium prove ser mais resistente à temperatura do pro-
cesso (ver I.10) utilizado no ensaio de suspensão quantitativa, todos os ensaios devem ser realizados
utilizando-se este micro-organismo específico no lugar do E. faecium.
—— pH 7,3 ± 0,1
—— pH 7,3 ± 0,1
11 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas no Deutsches
Institut für Normung e. V. (DIN), Burggrafenstr. 6, 10787 Berlim, Alemanha.
—— pH 7,1 ± 0,2
I.3 Aparatos
Aparato microbiológico usual de laboratório, incluindo o seguinte:
—— Cronômetro;
—— Agitador de vórtice;
Preparar uma subcultura passando E. faecium ATCC 6057 duas vezes pelo CSL a (36 ± 1) °C,
por 24 h. Utilizando uma espátula de Drigalski, laminar 0,1 mL desta subcultura sobre CSA e incubar por
72 h, a (36 ± 1) °C. Um mínimo de 50 placas de Petri são normalmente requeridas para obter 120 mL
de sujidade de teste. Remover as unidades formadoras de colônia da superfície ágar da placa de Petri,
utilizando solução salina fisiológica estéril. Então, homogeneizar a suspensão bacteriana utilizando
esferas de vidro. Filtrar por lã de vidro (caso necessário) e centrifugar por 10 min a aproximadamente
3 000 r/min. Lavar o sedimento resultante por meio de ressuspensão em solução salina fisiológica a
0,9 %. A contagem bacteriana final deve render no mínimo 1 × 1011 ufc/mL.
Preparar subculturas bacterianas a partir de culturas de arranque. O número de subculturas não pode
ser maior do que três. Para detalhes sobre a manutenção de culturas de arranque microbiológicas,
ver EN 12353.
Retirar 100 mL de sangue de carneiro sob 0,1 mL de heparina. Imediatamente antes do ensaio,
misturar 9,5 mL de sangue heparinizado com 0,35 mL de suspensão bacteriana e 0,15 mL de cloridrato
de protamina. Este último deve ser acrescentado imediatamente antes de contaminar as peças
de teste. Determinar a contagem bacteriana total por meio de cultura de superfície.
Retirar 100 mL de sangue de carneiro sob 0,1 mL de heparina. Imediatamente antes do ensaio,
misturar 2,0 mL de sangue heparinizado com 0,35 mL de suspensão bacteriana e 7,65 mL de CSL.
Determinar a contagem bacteriana total por meio de cultura de superfície.
Injetar 10 mL de sujidade de teste (I.4.2) pela peça de teste e então expurgar a peça de teste com
20 mL de ar, utilizando uma seringa. Cuidar para que o ar seja soprado pela peça de teste, de modo
que a formação de coágulos de sangue de 100 mm a 200 mm de comprimento seja evitada. Esticar
a peça de teste e guardá-la horizontalmente por 1 h, à temperatura ambiente.
NOTA 1 As peças de teste servem como substitutos para canais de endoscópios. O número de peças
de teste requeridas varia de acordo com a capacidade da LD.
NOTA 2 Para um teste especial, a sujidade de teste também pode ser espalhada diretamente sobre as
superfícies a serem submetidas a teste.
Injetar 10 mL de sujidade de teste (I.4.3) pela peça de teste, e então expurgar a peça de teste com
20 mL de ar, utilizando uma seringa. Cuidar para que o ar seja soprado pela peça de teste, de modo
que a formação de coágulos de sangue de 100 mm a 200 mm de comprimento seja evitada. Esticar
a peça de teste e guardá-la horizontalmente por 1 h, à temperatura ambiente.
NOTA 1 As peças de teste servem como substitutas para canais de endoscópios. O número de peças
de teste requeridas varia de acordo com a capacidade da LD.
NOTA 2 Para um teste especial, a sujidade de teste também pode ser espalhada diretamente sobre as
superfícies a serem submetidas a teste.
Injetar 10 mL de sujidade de teste pelo canal de trabalho do endoscópio e então expurgar a peça de
teste com 20 mL de ar, utilizando uma seringa. Virar a peça de teste uma vez e guardá-la horizontal-
mente por 1 h, à temperatura ambiente. Em seguida, checar a desobstrução por meio de fios-guia
(diâmetro = 50 % do diâmetro do canal de trabalho).
I.6 Procedimento
I.6.1 Geral
Carregar a LD com as peças de teste de acordo com as instruções de operação. Utilizar peças de
PTFE contaminadas com a respectiva sujidade de teste como peças de teste. Iniciar o programa
após fixar as peças de teste na LD. Logo após completar o estágio de processamento sob avaliação
ou após o término do programa, mas antes do estágio de secagem, remover as peças de teste
da LD, avaliá-las qualitativamente quanto à limpeza visível e enxaguá-las imediatamente com 50 mL
de CSL contendo neutralizadores adequados para permitir a determinação quantitativa de organismos
de ensaio recuperáveis. As peças de teste devem ser enxaguadas a partir da mesma direção aplicada
anteriormente na LD. Enxaguar também as peças de teste de controle que não foram expostas
ao processo, utilizando 50 mL de CSL.
Caso apenas a eficácia de limpeza tenha que ser avaliada, remover as peças de teste da LD após
completar o estágio de limpeza, incluindo o enxágue, e avaliar visualmente a limpeza alcançada.
Determinar o fator de redução alcançado da contagem de organismos de ensaio.
Caso apenas a eficácia de desinfecção tenha que ser avaliada, expor as peças de teste ao processo
excluindo o estágio de limpeza. Logo após o término do estágio de processamento sob avaliação, mas
antes do estágio de secagem, remover as peças de teste da LD, avaliá-las qualitativamente quanto
à limpeza visível e determinar o fator de redução alcançado da contagem de organismos de ensaio.
Se o limpador não tiver propriedades desinfetantes, a eficácia de limpeza pode ser avaliada sem
o uso de neutralizadores.
Testes com endoscópios usados como peças de teste devem ser realizados apenas se os testes
com tubos de PTFE tiverem rendido uma eficácia satisfatória.
Carregar a LD com os endoscópios (peças de teste) inoculados com a sujidade de teste correspon-
dente, de acordo com as instruções de operação. Iniciar o programa após fixar as peças de teste
na LD. Logo após completar o estágio de processamento sob avaliação ou ao final do programa,
mas antes do estágio de secagem, remover as peças de teste da LD e enxaguá-las imediatamente
com 50 mL de CSL contendo neutralizadores adequados para permitir a determinação quantitativa
de organismos de ensaio recuperáveis. As peças de teste devem ser enxaguadas a partir da mesma
direção aplicada anteriormente na LD. Enxaguar, então, cada um dos outros canais do endoscópio
com 10 mL de CSL contendo neutralizadores adequados a partir da mesma direção aplicada anterior-
mente na LD. Enxaguar também os canais de trabalho das peças de teste de controle que não foram
expostas ao processo, utilizando 50 mL de CSL.
Caso apenas a eficácia de limpeza tenha que ser avaliada, remover as peças de teste da LD após
completar o estágio de limpeza, incluindo o enxágue, e avaliar visualmente a limpeza alcançada.
Determinar o fator de redução alcançado da contagem de organismos de ensaio.
Caso apenas a eficácia de desinfecção tenha que ser avaliada, expor as peças de teste ao processo,
excluindo o estágio de limpeza. Logo após o término do estágio de processamento sob avaliação,
mas antes do estágio de secagem, remover as peças de teste da LD e determinar o fator de redução
alcançado da contagem de organismos de ensaio. Verificar em uma base, caso a caso, se este é um
procedimento praticável em vista do desinfetante utilizado.
Se o limpador não tiver propriedades desinfetantes, a eficácia de limpeza pode ser avaliada sem
o uso de neutralizadores.
Submeter a ensaio 200 mL da água de enxágue final extraída assepticamente quanto à presença
do respectivo organismo de ensaio.
Determinar a contagem bacteriana total na suspensão bacteriana (I.4.1), nas sujidades de teste
(I.4.2 e I.4.3), fluidos de enxágue (I.6.2 e I.6.3) e na água de enxágue final (I.6.4) por meio de cultura
de superfície [laminar sobre ágar kanamicina-esculina-azida e incubar a (36 ± 1) °C, por 48 h].
Manusear todos os líquidos utilizados como culturas de enriquecimento com procedimentos labora-
toriais assépticos.
Incubar fluidos de enxágue residuais em culturas de enriquecimento a (36 ± 1) °C, por 72 h. Se for
desenvolvida turbidez, identificar o organismo de ensaio por meio de subcultivo.
Em vez de submeter todo o volume de fluido de enxágue residual a ensaio, é preferível que frações
menores ou diluições diferentes sejam submetidas a ensaio. Incubar 1 mL de fluido de enxágue
em 9 mL de CSL a (36 ± 1) °C por 72 h.
Filtrar 50 mL do enxágue final por um filtro de grau de esterilização. Inspecionar os filtros por meio
de cultura de enriquecimento.
Uma vez enxaguadas, encher as peças de teste com ágar kanamicina-esculina-azida resfriado
a 60 °C e incubar a (36 ± 1) °C, por 24 h. Colônias de E. faecium ainda remanescentes na peça
de teste são identificáveis e contáveis por meio de sua cor preta.
Verificar a resistência de E. faecium ao calor, pelo menos a cada seis meses, e registrar os resultados.
Cortar segmentos de 10 mm dos tubos contaminados. Aquecer 20 tubos de ensaio contendo cerca
de 10 mL de CSL a 70 °C em banho-maria. Uma vez que os tubos de CSL tenham atingido uma
temperatura de 70 °C, carregar cada tubo de ensaio com 20 seções de peças de teste. Permitir que os
tubos de ensaio permaneçam em banho-maria por 10 min; então, retirar os tubos de ensaio e colocá-los
sobre gelo ou resfriá-los imediatamente sob água corrente gelada. Incubar os tubos de ensaio a
(36 ± 1) °C, por 24 h. A resistência ao calor deve ser considerada adequada se 90 % das peças
de teste ainda renderem células de E. faecium viáveis.
I.8 Resultados
Calcular o fator de redução (Fred) por comparação com peças de teste de controle que não tenham
sido expostas ao procedimento. Ao final do respectivo tempo de secagem, enxaguar as peças de teste
que estão servindo como controle sem expô-las ao processo. Calcular o Fred conforme a seguir:
onde
NOTA Geralmente, em torno de 0,1 % a 1,0 % dos organismos de ensaio introduzidos na peça de teste
são recuperáveis em peças de teste de controle.
—— O Fred da contagem de organismos de ensaio atingida apenas pela limpeza deve ser ≥ 4.
—— Ao final do processo, o organismo de ensaio não pode ser detectável nos fluidos de enxágue.
—— Ao final do processo, o organismo de ensaio não pode ser detectável na água de enxágue final.
—— Ao final do processo, as peças de teste devem conter apenas algumas poucas colônias bacte-
rianas isoladas (< 10 ufc), reconhecíveis por sua cor preta em ágar kanamicina-esculina-azida.
—— O sistema de ensaio deve ser projetado para permitir um Fred da contagem de organismos de
ensaio ≥ 9.
NOTA 1 Diversas publicações mostram que endoscópios podem conter contagens bacterianas maiores
que 109 células, após uso no paciente. Logo, são necessários procedimentos de limpeza e desinfecção que
levem a uma redução de bactérias desta magnitude. Até hoje, ainda é tecnicamente impossível especificar
a carga microbiana da sujidade de teste a um valor que permita a determinação de Fred > 9, de uma maneira
que poupe trabalho. Entretanto, os resultados dos estágios de limpeza e desinfecção e de todo o processo
permitem uma avaliação.
I.9.1 Descarte
Todos os produtos químicos, sangue, bem como itens a serem eliminados, podem ser descartados
como lixo não perigoso, não hospitalar. Todo lixo contaminado com E. faecium (um micro-organismo
considerado não patogênico) deve ser submetido à termodesinfecção em conformidade com as
práticas e procedimentos regionais.
I.9.2 Ambiente
Superfícies do ambiente contaminadas com sujidade de teste devem ser submetidas à desinfecção
com pano, utilizando um desinfetante de superfícies adequado, de acordo com práticas e procedi-
mentos regionais.
I.10.1.1 Geral
Convém que um neutralizador adequado seja determinado em conformidade com as atuais orien-
tações da DGHM[51] ou normas correspondentes (ver EN 13624, EN 13727, EN 14348, EN 14476,
EN 14561, EN 14562, EN 14563, EN 14885). Uma série de concentrações de desinfetantes ou
limpadores é utilizada. A série de ensaios é realizada com todos os organismos de ensaio listados em
I.10.1.2. As misturas de concentração são escolhidas de maneira que os limites de eficácia se tornem
perceptíveis. Esta concentração é utilizada para todos os procedimentos de ensaio subsequentes.
condições limpas, ou seja, com a adição de 0,3 % de albumina bovina. Acrescentar os organismos de
ensaio apenas após a temperatura de processo ter sido alcançada. No mínimo, utilizar a concentração
de uso, bem como uma concentração acima e uma abaixo da concentração de uso. A temperaturas
de processo acima de 60 °C, submeter apenas E. faecium a ensaio. Escolher tempos de exposição
de 5 min, 10 min e 15 min.
I.11.1 Descarte
Todos os produtos químicos, sangue, bem como itens a serem eliminados, podem ser descartados como
lixo não perigoso, não hospitalar. Todo lixo contaminado com E. faecium e outros micro-organismos
deve ser submetido à termodesinfecção em conformidade com as práticas e procedimentos regionais.
I.11.2 Ambiente
Superfícies do ambiente contaminadas com sujidade de teste devem ser submetidas à desinfecção
com pano, utilizando um desinfetante de superfícies adequado, de acordo com práticas e procedi-
mentos regionais.
Anexo J
(normativo)
J.1 Referência
Ver as Referências [41], [42] e [43].
Traços de sangue residual podem ser detectados devido à atividade de (pseudo) peroxidase de hemoglobina.
Uma alteração de cor de resina guajac ou benzidina fornece resultado positivo no teste para sangue
diluído a 1:1 000 000[41]. Outros métodos, bem como ensaio de Kastle-Meyer, são descritos na
Referência [42].
Tetrametil-benzidina (TMB) pode ser utilizada para substituir a benzidina tóxica como cromogênio.
Esta reação pode indicar resíduos de sangue em líquidos ou em superfícies, por meio de uma alte-
ração de cor para o azul. Esta reação de peroxidase no sangue ainda mostrará um resultado positivo
mesmo após a influência de calor, alcalinos ou aldeídos. Químicos de processo oxidante interferirão
com este método de detecção.
J.2 Materiais
—— Ensaio de TMB, consistindo em:
—— Hemoglobina bovina.
NOTA Um exemplo de uma solução TMB pronta para uso está disponível em fornecedores de bioquímicos.
Outros componentes também podem ser usados para a reação de peroxidase (ver as Referências [41] e [42]).
J.3 Aparatos
—— Frascos de ensaio;
—— Seringas.
J.5 Amostragem
Encher tubos transparentes de politetrafluoretileno (PTFE) com a solução de TMB ativada (ver J.6),
a fim de detectar resíduos de sangue dentro do lúmen. A solução de TMB ativada pode também ser
colocada em contato direto com superfícies por meio de uma pipeta ou haste de algodão (ver J.5.2),
a fim de detectar resíduos diretamente no ponto específico.
Uma haste de algodão pode ser utilizada para colher amostras de lúmens não transparentes ou super-
fícies. Cuidar para que a haste de algodão não reaja com a solução de teste, realizando um controle
cego. Se as superfícies estiverem secas, umedecer a haste de algodão com uma gota de água ou
com solução SDS a 1 %.
Outro método de colher amostras pode ser por enxágue do lúmen, utilizando uma pequena quanti-
dade de solução SDS a 1 % (ver a ABNT NBR ISO 15883-1:2013, C.2), e por detecção de hemoglo-
bina no eluato, com o uso de palitos de teste de micro-hematúria ou similares que sejam baseados
na mesma reação. Ver Referência [43].
Encher os tubos com a solução de teste com uma seringa (J.5.1) ou aplicar a solução de teste
diretamente às superfícies dos instrumentos, utilizando uma haste de algodão (ver J.5.2).
Se a cor da solução TBM ativada em contato com a superfície do instrumento submetido a teste
ou com a haste de algodão após a coleta ficar azul-clara, o resultado não pode ser aceito.
Utilizando o método de detecção por palitos de teste de micro-hematúria para o eluato, um resultado
de mais do que 10 moléculas de hemoglobina por microlitro (µl) na escala de referência indica a
presença de resíduo remanescente.
As informações fornecidas pelo fabricante dos químicos, por exemplo, na Ficha de Dados de Segu-
rança do Material, devem ser aplicadas e os equipamentos adequados de proteção individual devem
ser utilizados.
J.8.2 Descarte
Todos os produtos químicos podem ser descartados como lixo não perigoso.
Os instrumentos ou objetos submetidos a teste podem ser reprocessados em uma LD. Convém
que os instrumentos e objetos que tiveram contato direto com a solução TMB ou com a solução SDS
sejam enxaguados antes com água.
Anexo K
(normativo)
K.1 Referência
Ver Referência [39].
K.2 Materiais
—— Trombina bovina.
—— Tampão de fosfato, 0,05 mol/L (pH = 7,4. 6,85 g/L de hidrogenofosfato dissódico e 1,6 g/L
de di-hidrogênio de sódio).
—— Reagente de ninidrina;
—— Hastes de algodão.
K.3 Aparatos
—— Aparato usual de laboratório;
—— Centrífuga;
Para uso com instrumentos de lúmen, convém que ambas as soluções sejam primeiramente centrifu-
gadas por 10 min a 4 600 g, para remover partículas não dissolvidas.
K.5 Armazenamento
A solução preparada pode ser armazenada sob refrigeração por uma semana.
Aplicar a solução A nas peças de teste e permitir que sequem por 2 h, a 104 °C. Subsequentemente,
aplicar a solução B nas peças de teste e permitir que sequem por 2 h, a 104 °C. Então, aplicar
a solução preta de aminoácidos nas peças de teste e deixar por 30 min. Enxaguar as peças de
teste com água e permitir que sequem por 2 h, a 104 °C.
Quando a sujidade de teste for utilizada nas paredes da câmara, deve-se permitir que seque à
temperatura ambiente.
Inocular instrumentos com lúmen, sugando a sujidade de teste pelas partes internas do dispositivo
por um período de no mínimo 30 min. A coloração com aminoácidos pretos pode ser omitida.
K.9 Resultados
K.9.1 Detecção de resíduos remanescentes
Após exposição ao processo de limpeza, verificar visualmente as peças de teste quanto à contaminação.
Verificar a presença de proteínas residuais nas superfícies acessíveis das peças de teste, esfregando
uma haste de algodão e visualizando resíduos de proteínas, utilizando reagente de ninidrina.
Convém que o método utilizado seja validado e seja comprovadamente capaz de detectar pelo menos
8 µg de albumina de soro bovino em uma superfície de vidro (ver ABNT NBR ISO 15883-1:2013, C.1).
Verificar a superfície interna de instrumentos de lúmen irrigando o lúmen com uma solução de SDS
a 1 % à temperatura ambiente, por um período de não menos que 15 min. O volume de eluato deve
ser tão baixo quanto possível para as dimensões do dispositivo sob teste. Mensurar o conteúdo de
proteínas do eluato utilizando uma técnica válida, capaz de detectar pelo menos 10 µg de proteína/mL
(calibrada utilizando albumina de soro bovino) (ver ABNT NBR ISO 15883-1:2013, C.2).
—— o teste com haste de algodão não apresentar mais que 3 % de resultados positivos (para permitir
falsos positivos);
—— a quantidade de proteína no eluato de instrumentos de lúmen for menor que o nível de detecção.
Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de teste, carregar a LD com as peças de teste
inoculadas ou inspecionar a presença de proteína residual nos dispositivos processados, convém que
o operador esteja vestindo um avental de proteção, luvas cirúrgicas, óculos de proteção e máscara.
Usar luvas de proteção térmica para a remoção de peças de teste inoculadas da incubadora.
K.10.2 Descarte
Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.
Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com a sujidade de teste devem ser
limpas utilizando-se um pano umedecido com uma solução de detergente/desinfetante apropriada,
de acordo com as políticas e procedimentos locais.
Anexo L
(normativo)
L.1 Referência
Ver Referência [40].
—— Mucina suína;
—— Trombina bovina;
—— Fibrinogênio bovino;
—— Tampão de fosfato (pH = 7,4, 1,32 g/L de di-hidrogenofosfato de sódio, 5,4 g/L de hidrogenofosfato
dissódico);
—— Reagente de ninidrina.
—— Hastes de algodão.
L.2 Aparatos
—— Aparato usual de laboratório;
L.4 Armazenamento
O prazo de validade em estoque é de uma semana, quando armazenada à temperatura ambiente.
Após este período, verificar se ainda há umidade nos tubos. Se ainda houver umidade presente,
prolongar o período de secagem. Repetir uma vez o procedimento de depósito de resíduos.
Tingir o resíduo de proteína dentro dos tubos com corante preto de amido, sugando-o para dentro
dos tubos com uma bomba peristáltica, e deixar descansando por 2 min. Após este período, reverter
o fluxo e pressionar a solução de corante preto de amido para fora dos tubos. Secar os tubos por
2,5 h em uma incubadora a 104 °C e, por fim, enxaguá-los com ar comprimido.
O dispositivo substituto inoculado pode ser utilizado por um período máximo de quatro semanas.
—— o enxágue com água destilada por 3 min não apresentar remoção da sujidade de teste;
—— o enxágue com SDS remover parte da sujidade de teste (25 % a 75 %), ao verificar visualmente;
Resquícios vermelhos a marrons da sujidade de teste podem permanecer no tubo mesmo após o
enxágue com NaOH. Isso pode indicar que é possível que a temperatura de secagem esteja muito
alta ou que o período de secagem pode ter sido muito longo. Convém experimentar as condições de
secagem para encontrar uma ótima condição de secagem. Alternativamente, a secagem pode ser
realizada sob vácuo ou por sopro.
L.9 Resultados
Desmontar os tubos e esfregar uma haste de algodão na área do tubo de PTFE. Inspecionar a haste
de algodão para ver se há contaminação visível. Se não houver, verificar se há proteína na haste
de algodão com ninidrina (ver ABNT NBR ISO 15883-1:2013, C.1).
Ao preparar a sujidade de teste, inocular as peças de teste, carregar a LD com as peças de teste
inoculadas ou inspecionar a presença de proteína residual nos dispositivos processados, convém
que o operador esteja utilizando avental de proteção, luvas cirúrgicas, óculos de proteção e máscara.
L.10.2 Descarte
Todos os produtos químicos e sujidades de teste podem ser descartados como lixo não perigoso,
não hospitalar.
Superfícies do ambiente que tenham sido contaminadas com a sujidade de teste devem ser limpas
utilizando-se um pano umedecido com uma solução de detergente/desinfetante apropriada,
de acordo com as políticas e procedimentos locais.
Anexo M
(normativo)
M.1 Referência
SIS – TR 3:2002, ver Referência [24].
M.2 Materiais
M.2.1 Sujidades de testes
Sangue de vacas vivas, saudáveis, com uma adição de 3,8 g de citrato de sódio por 1 000 mL de sangue.
Sangue citratado (M.2.1.1) diluído com uma quantidade igual de solução salina (NaCl a 9 g/L).
M.2.1.4 Solução de sabão, uma solução de uma parte por massa de sabão e 99 partes por massa
de água deionizada.
Convém que a água seja aquecida a aproximadamente 40 °C, para que o sabão seja facilmente
dissolvido.
M.2.2 Detergente, a ser escolhido pelo realizador do teste a partir da lista de produtos recomen-
dados pelo fabricante da LD sob teste.
M.3 Aparatos
—— Bacia baixa, retangular, de base achatada, com aproximadamente 150 mm × 200 mm de
superfície inferior.
12 Orientações sobre produtos adequados comercialmente disponíveis podem ser obtidas na SIS,
Swedish Standards Institute, St. Paulsgatan 6, 118 80 Estocolmo, Suécia.
M.5 Armazenamento
O sangue citratado deve ser armazenado sob refrigeração entre + 2 °C e + 6 °C.
Para um teste completo, convém que pelo menos cinco estojos com instrumentos cirúrgicos e/ou
pelo menos seis de cada uma das demais peças de testes sejam submetidas a testes em cada um
dos cinco ciclos separados para cada tipo de carga.
Um de instrumentos com:
—— 20 tesouras de Mayo, curvas, de 14 cm, em aço inoxidável, limpas e polidas, não lubrificadas;
—— 20 fórceps, Crile, curvos, de 14 cm, em aço inoxidável, limpos e polidos, não lubrificados.
Convém que o interior da cremalheira seja polido para que arranhões, rebarbas, arestas afiadas etc.
sejam suavizados.
M.6.3 Bacias, com diâmetro de 320 mm.
M.6.4 Comadres, de tamanho A, com tampa.
M.6.5 Urinóis, de propeno ou similar, com tampa.
M.6.6 Equipamento de anestesia
Conjunto de anestesia contendo:
—— duas mangueiras de borracha corrugadas, com 1 050 mm de comprimento e 22 mm de diâmetro.
—— uma mangueira de borracha corrugada, com 1 050 mm de comprimento e 26 mm de diâmetro.
—— uma máscara, simples, de borracha, tamanho 3.
—— um fole, de borracha, de 2 L.
—— uma válvula sobressalente.
—— uma peça em Y.
M.6.7 Mamadeiras
—— Mamadeiras, de policarbonato ou similar, de 300 mL, completas com bico de borracha natural,
anel e tampa de poliamida ou similar.
—— Mamadeiras, de vidro, de 200 mL, com bico de borracha natural.
—— Frascos de aspiração de 2 L, de sulfonato ou similar, com diâmetro de 135 mm e altura de 235 mm.
M.7.1 Geral
Realizar todas as inoculações com sujidades de teste contendo sangue citratado (M.2.1.1 ou M.2.1.2),
a uma temperatura entre 20 °C e 22 °C, e sob tais condições (umidade do ar e circulação do ar)
que o sangue não vá secar, de maneira alguma, ou apenas quando houver formação de uma fina
película, dentro de 2,5 h.
Despejar sangue citratado (M.2.1.1) à temperatura ambiente dentro de uma bacia. Adicionar solução
de CaCl2 (M.2.1.5) a um teor de íons de cálcio de 2,5 mmol/L na solução final. Convém que quantidade
necessária de solução de CaCl2 seja especificada em ensaios preliminares em que o sangue seja
titulado por solução de CaCl2 e o teor de íons de cálcio seja determinado por sensores eletrométricos
seletivos de íons. Misturar cuidadosamente.
M.7.3 Bacias
Deixar a bacia e seu conteúdo descansarem por 10 min. Então, despejar lentamente a mistura da bacia
enquanto gira, de modo que os sedimentos floculentos espessos na borda sejam levados embora.
Quando a bacia estiver seca, ela deve ter uma película cinza remanescente incluindo pequenos
sedimentos.
M.7.4 Comadres
Misturar um volume adequado de sangue citratado (M.2.1.1) com uma solução de CaCl2 (M.2.1.5),
conforme M.7.2. Mexer vigorosamente a mistura. Despejar em comadres (M.6.4) e espalhar nos
interiores e na parte superior da borda com um pincel. Convém que a quantidade restante da sujidade
de teste na superfície da comadre seja de 12 mL a 14 mL; qualquer excedente é despejado da comadre.
Convém que todas as peças de teste em um ciclo de teste sejam tratadas de tal maneira dentro de
15 min. Convém que todas as comadres de teste no ciclo sejam secas ao ar por aproximadamente
2,5 h, em posição horizontal.
M.7.5 Urinóis
Misturar um volume adequado de sangue citratado diluído (M.2.1.2) com solução de CaCl2 (M.2.1.5),
conforme M.7.2. Mexer vigorosamente. Despejar a mistura dentro de um urinol (M.6.5). Colocar a
tampa no urinol e virar o urinol, de modo que o interior seja totalmente coberto com a mistura de
sangue. Despejar a mistura de sangue restante dentro do próximo urinol a ser preparado e proceder
da mesma maneira. Todos os urinóis submetidos a teste simultaneamente devem ser preparados
dentro de 15 min. Então, deixar os urinóis secarem ao ar por aproximadamente 2,5 h, sem a tampa
e posicionados verticalmente, com a abertura para baixo.
Misturar um volume adequado de sangue citratado (M.2.1.1) com solução de CaCl2 (M.2.1.5),
conforme M.7.2. Besuntar o interior e o exterior da máscara (M.6.6) com a mistura de sangue, com a
ajuda de um pincel. Não inocular as outras partes do conjunto.
Inocular todas as máscaras submetidas a teste dentro de 15 min. Deixar que sequem ao ar por
aproximadamente 2,5 h.
M.8.1 Geral
Selecionar dados de serviços para a LD a ser submetida a teste (pressão da água, temperatura da
água, voltagem etc.) nos menores limites especificados pelo fabricante, a fim de criar as condições
mais desfavoráveis aceitáveis.
Iniciar todos os testes com as peças de teste contaminadas com o resíduo de sangue citratado
(M.2.1.1 ou M.2.1.2), dentro de 15 min após a completa secagem.
Ao ser submetida a teste, encher a LD com itens para os quais o programa sob teste é destinado pelo
fabricante, até a carga máxima especificada pelo fabricante.
Carregar a LD com as peças de teste no estojo. Caso a LD suporte estojos de instrumentos adicionais,
carregá-la com instrumentos cirúrgicos limpos nos estojos, de acordo com as instruções do fabricante.
Caso a LD suporte mais do que quatro e menos do que nove estojos de instrumentos simulta-
neamente, convém que duas destas estejam com peças de teste, de acordo com M.7.2. Se forem
suportadas mais do que oito estojos simultaneamente, convém que três destas estejam com peças
de teste de acordo com M.7.2.
Executar tantos testes quanto forem requeridos para submeter a teste todas as posições possíveis
do(s) estojo(s) de teste (ou pelo menos cinco execuções).
M.8.3 Bacias
Carregar a LD com as bacias preparadas conforme M.7.3, de acordo com as instruções do fabricante.
Se a LD suportar itens adicionais, carregá-la com itens limpos, de acordo com as instruções do fabricante.
Executar o teste com número de vezes suficientes até que um mínimo de 30 itens de teste tenha
sido testado (pelo menos cinco execuções).
M.8.4 Comadres
Realizar o teste da mesma maneira que para bacias (M.8.3). Caso a LD suporte também tampas
de comadres, utilizá-las para completar a carga da LD, se for necessário.
M.9 Resultados
Para que a eficácia de limpeza da LD seja considerada aceitável, convém que pelo menos 95 %
de todas as peças de teste para cada tipo de peça de teste submetida a teste estejam limpas.
Usar avental de proteção, luvas cirúrgicas, óculos de proteção e máscara ao preparar a sujidade
de teste, inocular as peças de teste e carregar a LD com os itens.
Todos os produtos químicos, sangue e itens descartáveis utilizados podem ser descartados normal-
mente, a menos que requisitos nacionais estipulem métodos especiais de descarte.
Convém que as superfícies do ambiente que tenham sido visivelmente contaminadas com sangue
sejam limpas com pano umedecido com um detergente-desinfetante apropriado, em conformidade
com as regras ou orientações locais, regionais ou nacionais para o uso de detergentes e desinfetantes.
Anexo N
(normativo)
N.1 Referência
O resíduo e o método de teste são adaptados da BS 2745-3:1993[28], exceto aqueles usados para
processar comadres e lavanderia, e da HTM 2030[30].
N.2 Materiais
—— Gema de ovo fresca, 100 mL;
N.3 Aparatos
—— Equipamentos de medição laboratorial;
—— Cronômetro.
N.5 Armazenamento
Usar imediatamente ou armazenar em um recipiente hermético a uma temperatura entre 2 °C e 5 °C,
por não mais que uma semana.
Convém que o endoscópio substituto seja fabricado de tubos de aço inoxidável, com diâmetro
externo de 6 mm e diâmetro interno de 4 mm. Convém que o comprimento total seja de 450 mm.
Convém que haja, no meio do tubo, uma extensão de 50 mm de tubulação, conectada aos tubos nos
dois lados com juntas de compressão.
A extensão destacável de 50 mm pode ser utilizada para fornecer uma seção mais facilmente visível
para determinação da eficácia de limpeza.
Bacias, estojo de instrumentos cirúrgicos, cubas e recipientes feitos de metal e plástico têm caracterís-
ticas de secagem significativamente diferentes. Itens de plástico são geralmente mais difíceis de secar
e, portanto, convém que sejam escolhidos como carga de teste-padrão.
Convém que a carga de teste-padrão para bacias, estojos de instrumentos cirúrgicos, cubas e
recipientes consista nos seguintes itens (ver BS 5452:1977[29]):
—— um estojo de instrumentos de 200 mm × 150 mm;
—— um estojo de instrumentos de 300 mm × 250 mm;
—— um estojo de instrumentos, compartimentalizada, de 270 mm × 180 mm;
—— uma cuba-rim de 150 mm × 300 mm;
—— uma bacia de 350 mm × 135 mm;
—— uma bacia de 100 mm × 45 mm;
—— uma bacia de 250 mm × 110 mm;
—— uma cuba de 40 mm (30 mL a 60 mL);
—— uma cuba de 80 mm (250 mL a 280 mL); e
—— itens adicionais do mesmo tipo, suficientes para proporcionar uma carga completa.
Vestir as luvas de proteção. Aplicar o resíduo nas peças de teste mergulhando completamente os itens
no resíduo ou, para itens maiores, aplicando uma camada uniforme de resíduo com o pincel.
Permitir que o resíduo excedente escorra dos itens e deixar secar à temperatura ambiente (15 °C a
25 °C), por não menos que 30 min e não mais que 2 h.
Anexo O
(normativo)
O.1 Referências
O resíduo e o método de teste são adaptados da BS 2745-3:1993[28], exceto aqueles utilizados para
processar recipientes de rejeitos humanos e lavanderia, e da HTM 2030[30].
O.2 Materiais
—— Água, 50 mL (ver ISO 3696, Tipo I);
O.3 Aparatos
—— Equipamentos de medição laboratorial;
—— Cronômetro.
O.5 Armazenamento
Usar imediatamente ou armazenar em um recipiente hermético a uma temperatura entre 2 °C e 5 °C,
por não mais que um mês.
Anexo P
(normativo)
P.1 Referências
O resíduo e os métodos de ensaio são adaptados das BS 2745-2:1993[27] e HTM 2030[30].
P.2 Materiais
—— Farinha de trigo não branqueada, 30 g.
P.3 Aparatos
—— Equipamentos de medição laboratorial;
—— Cronômetro.
P.5 Armazenamento
Utilizar imediatamente ou armazenar em um recipiente hermético a uma temperatura entre 2 °C e
5 °C, por não mais que um mês.
Durante testes operacionais, convém que sejam utilizados recipientes novos, a fim de obter resul-
tados reprodutíveis. Pode ser necessária a qualificação de desempenho para recipientes utilizados,
uma vez que danos às superfícies podem afetar a facilidade com que o resíduo é removido.
Vestir as luvas de proteção. Utilizando o pincel, aplicar aproximadamente 200 g da sujidade de teste a
todas as áreas da comadre que venham a ter possível contato com rejeitos humanos ou com a pele.
Convém que isso inclua toda a superfície interna, a face inferior da borda e toda a superfície externa
da borda.
Convém que a base seja coberta por uma camada homogênea, que pode ser de aproximadamente
até 20 mm de profundidade em alguns pontos; convém que as outras superfícies sejam cobertas
por uma camada uniforme de não mais que 2 mm de profundidade, aproximadamente.
Repousar a comadre sobre sua base e deixar secar à temperatura ambiente (15 °C a 25 °C),
por 30 min a 35 min. Utilizar a comadre coberta com resíduos para o teste de eficácia de limpeza
dentro dos próximos 30 min.
O mesmo resíduo pode ser utilizado para outros recipientes, por exemplo, cubas-rim. Convém que a
quantidade de resíduo utilizado seja ajustada para obter-se aproximadamente a mesma quantidade
por unidade de área da superfície.
Anexo Q
(normativo)
Q.1 Referências
O resíduo e o método de teste são adaptados das BS 2745-2:1993[27] e HTM 2030[30].
Q.2 Materiais
—— Sangue desfibrinado, 10 mL (cavalo ou carneiro);
Q.3 Aparatos
—— Equipamentos de medição laboratorial;
—— Cronômetro.
Q.5 Armazenamento
Utilizar imediatamente ou armazenar em um recipiente hermético a uma temperatura entre 2 °C e
5 °C, por não mais que um mês.
Durante testes operacionais, convém que sejam utilizados recipientes novos, a fim de obter resultados
reprodutíveis. Pode ser necessária a qualificação de desempenho para recipientes usados, uma vez
que danos à superfícies podem afetar a facilidade com que o resíduo é removido.
Vestir as luvas de proteção. Utilizando a seringa, injetar 15 mL da sujidade de teste dentro de um urinol.
Agitar e girar o urinol para assegurar que a sujidade de teste seja distribuída de maneira uniforme
sobre toda a superfície interna do urinol. Convém que isso inclua a região do gargalo do urinol, onde,
durante o uso, é esperado que a superfície entre em contato com a pele.
Utilizar o urinol contaminado dentro de 5 min; não deixar que o resíduo seque.
Anexo R
(normativo)
R.1 Referência
O resíduo e o método de teste são adaptados da HTM 2030[30].
R.2 Materiais
—— Água, 50 mL;
—— Glicerol, 30 mL;
R.3 Aparatos
—— Equipamentos de medição laboratorial;
—— Bandeja de drenagem;
—— Cronômetro.
R.5 Armazenamento
Utilizar imediatamente ou armazenar em um recipiente hermético a uma temperatura entre 2 °C e
5 °C, por não mais que um mês.
Vestir as luvas de proteção. Aplicar o resíduo à superfície interna das peças de teste injetando o
resíduo nos tubos do dispositivo substituto (aproximadamente 5 mL no tubo com 1 mm de diâmetro
interno e 20 mL em cada um dos tubos com 2 mm de diâmetro interno). Deitar os tubos sobre uma
superfície horizontal e rolá-los para distribuir o resíduo por toda a superfície interna.
Segurar verticalmente para permitir que o resíduo excedente escorra. Então, aplicar uma camada
uniforme do resíduo à superfície externa com o pincel. Permitir que o resíduo excedente escorra dos itens
e deixar secar à temperatura ambiente (15 °C a 25 °C), por não menos que 30 min e não mais que 2 h.
Anexo S
(informativo)
S.1 Referência
Ver Referência [31].
Este método quantifica a remoção dos esporos, não a redução de resíduo orgânico, como um meio de
determinação da eficácia de um processo de limpeza. Os resultados de testes clínicos e laboratoriais
sugerem que os processos de limpeza por si só podem apresentar uma redução de 102 a 104 log10
na biocarga. Entretanto, porque os resultados de experimentos publicados são escassos e a redução
exata dependeria das condições experimentais precisas, o método de teste não especifica critérios
de aceitação rígidos.
Este método de teste é escrito principalmente para instrumentos com canais internos ou reentrâncias,
como endoscópios flexíveis, mas pode ser usado para quaisquer instrumentos médicos reutilizáveis.
Pode ser usado tanto para inspecionar a eficácia de um ciclo completo de limpeza consistindo em
várias etapas integradas quanto em etapas individuais de limpeza, como para pré-limpeza, limpeza
manual, limpeza automatizada ou enxágue.
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of mycobactericidal activity of chemical disinfectants in the medical area including instrument
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of fungicidal or yeasticidal activity for instruments used in the medical area – Test method and
requirements (phase 2, step 2)
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