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27/03/2019

 Família: Enterobacteriaceae
 Gênero: Salmonella
 Espécies: enterica e bongori
 Subespécie: enterica
Msc. Profª Marcella Machado Antunes
Medicina Veterinária – 9º período Salmonella enterica subespécie enterica
UNIPAC
 2500 sorovares

Profª. Marcella Machado

Bactéria:
 Doenças - sorovares:
 Bastonetes pequenos
 Pulorose (Salmonella Pullorum)  Não formam esporos
 Gram negativa
 Tifo aviário (Salmonella Gallinarum)  Aeróbicos ou anaeróbicos facultativos
 Patógenos intracelurares facultativos
 Paratifo aviário (Salmonella spp.)  Crescem de 5 a 45°C ( 37 a 40°C)
 Crescem em ph 4 a 9

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Fonte: Paulo Lourenço Fonte: Paulo Lourenço

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27/03/2019

 Sensíveis a desinfetantes comuns X Eficácia


 Alguns dos sorovares são mais restritos ao
 Desinfecção de ovos: fumigados e/ou trato intestinal;
sanitizados (amônia quaternária)
 Eficiência: ovos refrigerados (2 a 8°C) +  Outros são capazes de invadirem a corrente
cozimento circulatória septicemia;

 Altas Temperaturas (acima 45°C)  Resposta celular.

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 Salmonella Pullorum
 Ausência de flagelos – imóveis

Salmonella Pullorum

Fonte: google imagens

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 Vertical:  Doença sistêmica;


 Transovariana
 Taxa de morbidade: relativa ao número de
Horizontal: aves acometidas;
 Fezes de aves doentes
 Alimento/ água/ cama/ ovos contaminados  Taxa de mortalidade: Maiores em aves mais
 Canibalismo jovens ( 2-3 semana de vida);

 Mecânica:  Aves convalescentes (ausência de sinais


 Pessoas, aves silvestres, moscas, veículos, etc. clínicos) Trato reprodutor (transmissão
transovariana).

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27/03/2019

Aves jovens:

 Má absorção de gema;
 Depressão, asas caídas, sonolência, fraqueza,
perda de apetite, retardo no crescimento, Fonte: google imagens

amontoamento, penugens ao redor da cloaca


suja de fezes brancas a branco –amareladas,
morte; Fonte: google imagens

 Severamente acometidos: cegueira e artrite.


Fonte: google imagens

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Aves sobreviventes: Aves jovens:


 Empenamento ruim e retardo no crescimento  Aumento do volume e congestão do fígado,
baço e rins;

 Pontos brancos no coração e fígado;


Aves adultas:
 Penas arrepiadas, crista pálida, queda na
 Nódulos brancos e amarelados nos pulmões,
postura, fertilidade e eclodibilidade trato digestivo, músculo cardíaco, pâncreas

 Pericárdio espessado e com exsudato


amarelo fibrinoso

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Aves velhas:

 Ovário atrofiado com folículos ovarianos


hemorrágicos, atrofiados, contorno irregular,
material caseoso ou necrosado;
 Testículos: pontos brancos ou nódulos;
 Peritonite, Peri-hepatite, Pericardite;
Fonte: google imagens
 Pulmões e sacos aéreos caseosos;
Fonte: google imagens
 Cistos em moela, intestino e pâncreas.

Profª. Marcella Machado Fonte: google imagens Profª. Marcella Machado

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27/03/2019

 Material: soro, baço, fígado, coração, ovário,  Diminui a mortalidade, mas não elimina o
intestino e saco de gema portador

 Laboratorial: Sulfas:
ELISA Diminuem a mortalidade no período do
SAR tratamento
Isolamento bacteriológico
Sulfato de neomicina
Ovos - para diminuir a contaminação

Fonte: google imagens

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 Atenção às granjas reprodutoras e incubatórios

 Limpeza, higiene e desinfecção

 Controle de moscas, roedores, pássaros


Salmonella Gallinarum
 Teste de Pulorose nas reprodutoras

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Semelhantes a S. Pullorum:

 Ausência de flagelos – imóveis

Fonte: google imagens

Diferenças em algumas atividades bioquímicas

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27/03/2019

 Vertical??????
 Doença sistêmica e toxêmica;
Horizontal (bactérias nas fezes):
Bactéria se espalha - fase final ( perto do óbito)
 Mortalidade: 40 a 80% (Período: 7 a 14 dias);

Contato:
 Aves adultas são mais susceptíveis.
Ave doentes, aves mortas, canibalismo

Mecânica:
Pessoas, outras aves, moscas, roedores, veículos
Falta de higiene e falta de limpeza

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Aves velhas:
 Aves quietas, prostadas, deitadas, não se
alimentam, diarréia amarelo-esverdeada,
queda na postura, dispneia, anemia e morte

Aves jovens: Fonte: google imagens

Pode confundir com sinais da pulorose


Menos comum

Fonte: acervo pessoal

Fonte: acervo pessoal


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 Congestão de órgãos internos e anemia

 Fígado: aumentado (3 a 4 vz), friável,


esverdeado, pontos necróticos brancos, e
hemorrágicos, vesícula biliar distendida

 Baço: aumentado (3 a 4 vz), pontos Fonte: google imagens

hemorrágicos e nódulos esbranquiçados

Fonte: acervo pessoal

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27/03/2019

 Coração: pontos hemorrágicos, nódulos


esbranquiçados

 Rins: aumentados, amarelados, nódulos


esbranquiçados

 Ovário: atrofiados, com folículos Fonte: acervo pessoal

hemorrágicos, murchos, material caseoso

Fonte: google imagens


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 Diminui a mortalidade, mas não elimina o


 Material: soro, baço, fígado, coração, ovário e
portador
rins

Sulfas:
 Laboratorial:
Diminuem a mortalidade no período do
ELISA
tratamento
SAR
Isolamento bacteriológico
Melhor tratamento???????

Fonte: google imagens


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 Sacrifício de aves infectadas

 Propriedades devem ser isoladas, limpas e


desinfetadas

 Controle de vetores e visitas


Salmonella spp.
 Idade única de criação

 Destino correto de aves mortas

 Vacinas vivas e inativas

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27/03/2019

 Demais sorovares:  Outros sorovares: Salmonella spp.


 Presença de flagelos / móveis
Salmonella Enteritidis
Salmonella Typhimurium
Salmonella Anatum
Salmonella Agona
Salmonella Heidelberg

2500 sorovares Salmonella spp.


Fonte: google imagens

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 Problemas entéricos ou apenas colonização  Surtos de toxinfecção humana ( Enteritidis *)


 Doença gastrointestinal
 Não são específicos às aves  Consumo de produtos avícolas
 Crus, mal cozidos, mal preparados
 Enteritidis septicemia

Doença bacteriana de maior impacto


econômico

 Baixa mortalidade

Fonte: google imagens


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 Aves  Aves mais jovens > aves mais velhas – Adulto


 Répteis portador
 Insetos
 Mamíferos (homem)  Aves mais jovens: microbiota intestinal
normal e sistema imune ?
Relação: ave homem
 Densidade, estresse, variação de
temperatura,doenças imunossupressoras ou
que prejudiquem a integridade intestinal

Profª. Marcella Machado Fonte: google imagens Profª. Marcella Machado Fonte: google imagens

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27/03/2019

Vertical:
 Raro em aves adultas
Transovariana – Enteritidis
Mortalidade embrionária
Horizontal: Apáticas
Ovos contaminados (poros da casca) Penas arrepiadas
Cavidade oral, cloaca, conjuntiva ocular e inalação Asas caídas
Qualquer hospedeiro Anoréxicas
Qualquer objeto contaminado (cama, ração, etc.) Amontoam
Diarréia Fonte: google imagens

 Pode confundir com a Pulorose

Profª. Marcella Machado Fonte: google imagens Profª. Marcella Machado

 Focos necróticos na parede intestinal e  Gema não absorvida – conteúdo caseoso;


enterite;
 Onfalite, artrite e aerossaculite.
 Tiflite – espessamento da parede do ceco,
material caseoso Branco-amarelado; Aves adultas se septicêmica:

 Degeneração ovariana – folículos ovarianos


 Espleno e hepatomegalia – petéquias e
hemorrágicos, murchos;
pontos necróticos;
 Pericardite, Peri-hepatite, Aerossaculite e
 Perihepatite, pericardite; Peritonite.

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Material: Isolamento bacteriológico:


 Aves:
Conteúdo cecal, fígado, vesícula biliar, baço,  Pré enriquecimento ( facilitar a multiplicação)
coração, ovário e saco de gema.  Enriquecimento ( Inibir outros microorganismos)

Ambiente:  Cultivo em ágares


Suabe de arrasto, propé de cama, penungem,  Bioquímicos
poeira.

Fonte: google imagens

Profª. Marcella Machado Fonte: google imagens Profª. Marcella Machado

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 Erradicação?????  Garantir pintos livres


 Diminuir ou dificultar a contaminação (Reprodutoras e incubatórios)

 Manejo  Manejo dos ovos


 Ração
 Controle de vetores
 Quimioterapia
 Exclusão Competitiva  Compostagem
 Vacinação
Fonte: google imagens  Limpeza

Fonte: acervo pessoal

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Cuidado com matérias primas  Tratamento com antibióticos????


Origem animal farinha de pena e vísceras (aves)
 Não elimina estado portador
 Reprodutoras x farinha de pena e víscera
 Próbioticos + Produtos de exclusão
 Peletização da ração ( 80°C) competitiva

 Ácidos orgânicos

Fonte: google imagens


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 Normas Técnicas para controle e certificação


núcleos e estabelecimentos avícolas como livres
de S. Pullorum e S. Gallinarum e livres ou
controladas de S. Enteritidis e S. Typhimurium

 Linhas puras, bisavoseiros e avoseiros – livres


das 4 salmonelas
 Matrizeiros – Livre da (SP e SG) controlados (SE e
ST)

Profª. Marcella Machado

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