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20/06/2018

Bactéria: Clostridium spp.

 Bastonete;
 Móveis;
 Gram – positiva;
Msc. Profª Marcella Machado Antunes
9º Período – Medicina Veterinária  Anaeróbia;
UNIPAC  Formadora de esporos. Fonte: google imagens

Profª Marcella Machado

Esporos:  C. botulinum (Botulismo);


 Habitat natural:
 Solo e ambientes aquáticos;  C. perfringens (Enterite necrótica);
 Cama, ração, água, carcaça, etc.;
 C. colinum (Enterite ulcerativa);
Resistentes:
 Dessecação e calor.  C. septicum; C. perfringens (Dermatites
gangrenosas).

Fonte: google imagens

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 C. botulinum ambiente ou intestino das aves;


 Intoxicação aguda, neurotoxina do C.
botulinum; Condição de anaerobiose (aves mortas, cama
úmida, amônia, etc.) esporos/toxinas;
 Todas as aves são suscetíveis, exceto urubu;  A toxina é liberada durante a autólise da bactéria;

 Tipos: A,B,C,D,E,F e G – mais comum C.  Moscas ovos/larvas aves ingerem;

 Ave – Ave (bebedouro, comedouro, canibalismo).

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20/06/2018

 Toxina absorvida corrente sanguínea e


linfática neurônios suscetíveis;  Paralisia flácida das pernas, asas, pescoços e
da terceira pálpebra;
 Ação das toxinas: impedirem as passagens
dos impulsos nervosos do nervo para o  Aves ofegantes, dificuldade de respirar;
músculo;
 Morte: falência cardiorespiratória.
 Morte: paralisia respiratória e circulatória.

Profª Marcella Machado Profª Marcella Machado Fonte: google imagens

 Não apresentam lesões macro e microscópicas  Diagnóstico pelos sinais clínicos e histórico;
características;
 Detecção da toxina no sangue e conteúdo de
 Presença de larvas, material em decomposição papo, moela e intestino;
no proventrículo e na moela;
 Não existe um tratamento comprovadamente
 Acúmulo de muco na cavidade bucal. efetivo.

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 Recolhimento de aves mortas e destinação


adequada;  Enterotoxemia aguda não contagiosa;

 Remoção da cama após o lote;  Aves jovens - Entre 2 a 5 semanas de idade,


criados em cama;
 Limpeza e desinfecção;
 Toxinas liberadas pelos C. perfringens ( tipos
 Não faz vacinação. A e C).

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20/06/2018

 C. perfringens é habitante normal do


intestino fezes aves;  Enterite necrótica fatores que provoquem um
desequilíbrio em favor das bactérias (Ph/ O2):
 Ph e a quantidade de oxigênio impedem o  Mudanças na alimentação (farinha de peixe, trigo ou
crescimento no intestino; cevada);
 Doenças concomitantes (Coccidioses, micotoxinas,

 Componentes da ração – farinhas de carne e salmoneloses, etc.).


penas ( maiores contaminação em ração).
 Enterite necrótica não dissemina diretamente de
ave para ave!!!!

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 Apatia, diminuição de apetite e penas arrepiadas;


 Jejuno e Íleo: mucosa necrótica e com gases;
 Fezes com coloração escura (manchas de sangue)
e diarréicas;  Cecos: friáveis, distendidos, podendo conter
líquido de coloração acastanhada, odor fétido e
 Desidratação e escurecimento da musculatura com gases;
peitoral;

 Mortalidade (10 a 14 dias se não medicada).  Hepatomegalia, presença de focos esbranquiçados.

 Enterite necrótica subclínica diminuição da


taxa de crescimento e eficiência alimentar.

Fonte: google imagens


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 O diagnóstico laboratorial pode ser feito por ELISA


e PCR;  Infecção aguda;

 Tratamento com antibióticos: lincomicina,  Ave mais suscetíveis: codornas


bacitracina de zinco, oxitetraciclina, etc.; (frangos e perus);

 Prevenção: controle dos fatores  Causada pelo Clostridium colinum;


imunossupressores ( doenças/ manejo/ matéria
prima);
 Não tem sido verificada a presença de
 Uso de promotores de crescimento, probióticos e toxinas.
ácidos orgânicos.

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 Sonolência, anorexia e penas arrepiadas;


Transmissão: Horizontal
 Emagrecimento com atrofia do músculo peitoral
com 1 semana pós infecção;
 Contato com fezes, água, alimentos e
carcaças contaminados;  Diarréia aquosa e branca;

 Frangos de corte e perus fatores  Morte súbita sem causa aparente;


predisponentes para infecção.
 100% de mortalidade codornas;
 2 a 10% de mortalidade galinhas.

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 Lesões no terço final do ID, ceco e fígado;


 Fígado: focos amarelados ou cinza;
 Lesões hemorragias puntiformes/ ulcerações;
 Baço: aumentado de volume, congesto e
 Úlceras podem se unir áreas de necrose; hemorrágico.

 Pode ocorrer perfurações das úlceras peritonite


e aderência intestinal.

Fonte: google imagens Fonte: google imagens

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 Diagnóstico: sinais clínicos/ necropsia/  Associada:


microscopia/ isolamento de agente/ C. septicum + C. perfringens + S. aureus;
imunofluorescência;
 Está presente no meio ambiente e nos
 Tratamento: Estreptomicina, Bacitracina de zinco animais;
ração;
 Não há transmissão de ave-ave.
 Prevenção: evitar fatores imunossupressores,
limpeza e desinfecção, troca de cama.

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 Áreas de pele escura/ desprovidas de penas;


 Incoordenação motora;
 Áreas hemorrágicas, inflamadas e com odor
 Fraqueza das pernas; fétido;

 Ataxia;  Fígado e rins: edemaciados e escuros.


Fonte: google imagens

 Mortalidade aguda (60%).

Fonte: google imagens

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 Tratamento: Clortetraciclinas, Oxitetraciclina,


Eritromicina;

 Prevenção: Controle de doenças; nutrição


adequada, limpeza e desinfecção.

Profª Marcella Machado

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