Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.
com
Escolha dos editores
Digitalize para acessar mais
conteúdo gratuito
1Departamento de Ciências da
Reabilitação e Fisioterapia,
Ghent University, Ghent,
Bélgica
2Divisão de Fisioterapia
Musculoesquelética,
Departamento de Ciências da
Saúde, Artesis University College
Antuérpia, Antuérpia, Bélgica
Correspondência para
Dra. Bárbara Cagnie,
Departamento de Ciências da
Reabilitação e Fisioterapia,
Universidade de Ghent,
De Pintelaan 185, 3B3,
9000 Ghent, Bélgica;
Barbara.cagnie@ugent.be
Recebido em 4 de janeiro de 2013
Revisado em 15 de abril de 2013
Aceito em 20 de abril de 2013
Publicado on-line primeiro
18 de maio de 2013
Qual a relação de dor cervical e dor no ombroda
FAtores associados?
- Escapulário disciplinado
- Jornada de Rabalho no PC
- Participação de esportes acima da cabeça
Relação cervical vs. ombro
postura desleixada leva ao aumento das
curvaturas cervical e torácica.
na cinemática da mudança escápula
- Retração da clavícula, Retração e escape da
clavícula
Citar:Cools AMJ, Struyf F,
De Mey K,et ai. Br J
Sports Med2014;48:
692-697.
Legal AMJ,et ai. Br J Sports Med2014;48:692-697. doi:10.1136/bjsports-2013-092148
Baixado debjsm.bmj.comem 19 de maio de 2014 - Publicado porgroup.bmj.com
Reabilitação da discinese escapular: do
trabalhador de escritório ao atleta de elite
Ann MJ Cools,1Filip Struyf,2Kristof De Mey,1Annelies Maenhout,1Birgit Castelein,1
Bárbara Cagnie1
ABSTRATO
A escápula funciona como uma ponte entre o
complexo do ombro e a coluna cervical e
desempenha um papel muito importante na
mobilidade e estabilidade da região do pescoço/
ombro. A associação entre posições e
movimentos escapulares anormais e patologia
da articulação glenoumeral está bem
estabelecida na literatura, enquanto estudos que
investigam a relação entre dor no pescoço e
disfunção escapular só recentemente
começaram a surgir. Embora vários autores
tenham enfatizado a relevância de restaurar a
cinemática escapular normal por meio de
exercícios e técnicas de terapia manual, faltam
diretrizes gerais de reabilitação escapular
decentes tanto para pacientes com dor no ombro
quanto para pacientes com problemas no
pescoço.
INTRODUÇÃO
As dores crônicas no pescoço e no ombro estão entre os
três distúrbios musculoesqueléticos mais prevalentes em
população em geral, com mais de 60% dos
indivíduos que sofrem de dor no pescoço/ombro em algum
momento da vida.1 2Embora seja relatada grande
variabilidade nos números de prevalência da dor no
pescoço/ombro, ela pode ser vista como um importante
problema médico e socioeconômico na sociedade ocidental.
3Além disso, sabe-se que sua prevalência aumenta com a
carga de trabalho do computador ou com a participação em
um esporte aéreo.4 5
Existe uma forte relação entre dor crônica no pescoço
e ombro e disfunção da escápula. A escápula funciona
como uma "ponte" entre o complexo do ombro e a
coluna cervical e desempenha um papel muito
importante no fornecimento de mobilidade e
estabilidade à região do pescoço/ombro. Desde os
primeiros trabalhos clínicos na literatura sobre o papel
da escápula na função do ombro atlético e a possível
relação com a dor no ombro no atleta de sobrecarga,
tem havido um interesse crescente na cinemática
escapular, avaliação escapular e princípios e programas
de intervenção.6–8Embora a associação entre posições e
movimentos escapulares anormais e a patologia da
articulação glenoumeral tenha sido bem estabelecida na
literatura e resumida em artigos de revisão recentes, os
estudos que investigam a relação entre dor no pescoço
e disfunção escapular só recentemente começaram a
surgir.9 10É clinicamente reconhecido que pacientes com
cervicalgia mecânica podem apresentar alterações na
orientação e movimento escapular semelhantes às
observadas em pacientes com
Análise
distúrbios dolorosos do ombro. Isso é viável em
vista da estreita relação da escápula através dos
músculos axioescapulares com a porção cervical e
médio-torácica da coluna.11 12
Numerosos artigos científicos e de revisão foram
publicados sobre o histórico biomecânico da discinese
escapular, a associação com patologias do ombro e a
avaliação clínica da disfunção escapular.6 9 10 13 14Embora
vários autores tenham enfatizado a relevância de
restaurar a cinemática escapular normal por meio de
exercícios e técnicas de terapia manual, até o momento
nenhum artigo abordou completamente as diretrizes
gerais de reabilitação escapular decentes tanto para
pacientes com dor no ombro quanto para pacientes
com problemas no pescoço.9 13 15–17No entanto, as
diretrizes de reabilitação devem ser especificadas, pois,
dentro desses grupos de pacientes, os requisitos de
condicionamento físico não são homogêneos: as
demandas da função muscular cervical e axioescapular
em um atleta de elite serão diferentes daquelas de um
estoquista levantando caixas pesadas repetidamente
acima do peito nível ou daqueles exigidos por um
funcionário de escritório que trabalha diariamente em
um computador.
Portanto, o objetivo deste artigo é fornecer um
algoritmo de raciocínio clínico baseado na ciência
com diretrizes práticas para a reabilitação da
discinesia escapular em pacientes com queixas
crônicas no quadrante superior, em particular
distúrbios do ombro e da coluna cervical.15Essas
diretrizes podem ajudar o clínico a colocar a
reabilitação da discinesia escapular em uma
perspectiva precisa do tratamento completo da
disfunção do ombro e/ou pescoço.15 18 19
DISCINESE ESCAPULAR EM RELAÇÃO À DOR NO
PESCOÇO E OMBRO
Há um corpo de evidências sugerindo que pacientes com
sintomas de impacto e instabilidade glenoumeral apresentam
consistentemente cinemática escapular alterada.20–28Com
relação à orientação escapular na posição de repouso, também
foi demonstrado que indivíduos com cervicalgia podem
apresentar comportamento postural alterado, principalmente ao
realizar tarefas sentadas prolongadas, como durante o uso do
computador.29O aumento das curvas cervicais e torácicas e uma
postura desleixada são conhecidos por afetar a orientação
escapular, a força muscular do ombro e a amplitude de
movimento do ombro.30–32A estabilidade dinâmica escapular tem
sido investigada principalmente em associação com patologias
do ombro, onde foi relatada uma redução da retração da
clavícula, rotação ascendente da escápula, inclinação posterior
da escápula e aumento da elevação da clavícula.9Recentemente,
Helgadottire outros33 34demonstrou uma redução significativa da
retração da clavícula em
1 de 8
 Baixado debjsm.bmj.comem 19 de maio de 2014 - Publicado porgroup.bmj.com
Análise
o lado dominante em pacientes com dor cervical de início insidioso e distúrbios
associados ao efeito chicote (WAD), tanto em repouso quanto durante a elevação
do braço.
Essas mudanças na cinemática escapular podem ser
atribuídas não apenas a padrões alterados de recrutamento
escapular (p. a escápula pode restringir o movimento
escapular normal durante a atividade diária e movimentos
específicos do esporte.6 20 35–39
Flexibilidade você:
- Peitoral menor (RI e anterior. escapula)
Falta de flexibilidade dos tecidos moles - Cápsula Posterior (anterior. escape)
Com relação à inflexibilidade dos tecidos moles, a rigidez do músculo
peitoral menor e a rigidez capsular glenoumeral posterior foram
estabelecidas em relação à posição escapular anormal. O aumento da
rotação interna da escápula, bem como o aumento da inclinação
anterior, foi demonstrado em indivíduos saudáveis com peitoral
menor curto.40 41Indivíduos com rigidez posterior do ombro (avaliada
pela medição da amplitude de movimento de rotação interna
glenoumeral passiva) apresentaram maior inclinação anterior da
escápula em comparação com indivíduos com amplitude de
movimento de rotação interna glenoumeral normal.39
Essas alterações na posição escapular são semelhantes aos desvios
escapulares, estabelecidos em pacientes com sintomas de impacto.20
24Tylere outros42quantificou o aperto posterior do ombro e a perda de
movimento em pacientes com impacto no ombro. Os autores também
descobriram que a correção da rigidez posterior do ombro estava
associada à resolução dos sintomas em pacientes com sintomas de
impacto.43Além disso, a rigidez posterior do ombro e do músculo
peitoral menor foram identificadas como um possível fator de risco
para dor crônica no ombro em atletas de sobrecarga.44–47
Em resumo, as evidências sugerem uma associação significativa entre
rigidez de tecidos moles ao redor da escápula, discinesia escapular e
queixas crônicas de pescoço/ombro. No entanto, a rigidez de outras
estruturas possivelmente alterando a cinemática escapular, como o
músculo elevador da escápula, o músculo grande dorsal, os músculos
rotadores externos glenoumeral e o m rhomboidei, ainda não foi
quantificada, mas poderia contribuir para a restrição do movimento
da escápula, com base na discinese escapular.
Fatores associados à dor no ombro em relação à cápsula posterior e peitoral menor?w
Falta de desempenho muscular
Vários autores demonstraram padrões alterados de atividade
muscular nos músculos escapulares em pacientes com impacto no
ombro. Estes incluem atividade ou força muscular alterada e
mudanças nas propriedades de tempo das porções serrátil anterior
(SA), superior (UT), média (MT) e inferior (LT) do trapézio. Em
particular, os pesquisadores demonstraram consistentemente uma
diminuição da força em SA, hiperatividade e ativação precoce de UT
(resultando em um encolher de ombros – elevação excessiva da
cintura escapular durante a elevação do braço), e diminuição da
atividade e ativação tardia de MT e LT.35 36 48–51
A maioria dos estudos que investigam a função muscular axioescapular
na cervicalgia tem se concentrado no UT. Alterações no comportamento da
UT durante a digitação ou outras tarefas semelhantes nos membros
superiores foram mostradas em pacientes com início insidioso e dor
cervical de início traumático em pacientes clínicos.52–56bem como em
estudos experimentais de dor.57Zakharova-Lunevae outros58e Wegnere
outros59avaliaram o comportamento das três porções do músculo trapézio
em pacientes com cervicalgia mecânica crônica. Durante uma tarefa de
digitação, os pacientes com cervicalgia geraram maior atividade no
trapézio médio e menos atividade no trapézio inferior em comparação com
o grupo controle, enquanto durante a abdução isométrica do ombro e
rotação externa níveis significativamente maiores de LT
2 de 8
sinais de eletromiografia (EMG) foram observados no grupo de
pacientes e nenhuma alteração em UT e MT.58 59
Recentemente, alguns estudos também demonstraram atividade
alterada da SA em pacientes com distúrbios cervicais, durante diferentes
tarefas de elevação do braço usando EMG de superfície e mfMRI.60 61
Helgadottir e outros60demonstraram um atraso significativo no início da
ativação muscular e menor duração da atividade muscular do SA em
ambos os lados durante a elevação do braço. O'Learye outros61
demonstraram um padrão de ativação diferente entre as partes superior e
inferior do AS durante a elevação em um grupo controle saudável, o que
não foi diferente em indivíduos com cervicalgia mecânica.
A discinesia escapular foi identificada não apenas em pacientes com
patologia do ombro, mas também em atletas saudáveis como uma
adaptação específica do esporte.62–67Alguns estudos demonstram
adaptações específicas do esporte em favor da estabilidade escapular,
mostrando músculos escapulares mais fortes e posicionamento escapular
favorável e padrões de movimento,63 64 66enquanto outros demonstraram
anormalidades escapulares, possivelmente aumentando o risco de dor
crônica no ombro nessa população, por exemplo, falta de rotação para
cima ou diminuição da flexibilidade do músculo peitoral menor.62 65–67No
nível de força muscular, estudos recentes indicam uma fraqueza relativa
dos músculos estabilizadores da escápula (em particular, MT e LT) em
comparação com os músculos motores primários (UT) em atletas
adolescentes de sobrecarga.66Esses dados podem ajudar o clínico a
identificar os possíveis fatores de risco para dor no ombro e desenvolver
programas de treinamento preventivo.
RELAÇÃO CAUSA-CONSEQUÊNCIA ENTRE DISCINESE
ESCAPULAR E DOR NO PESCOÇO OU OMBRO
Não há consenso sobre a relação causa-consequência entre discinesia
escapular e dor no ombro ou no pescoço. Vários mecanismos podem
contribuir potencialmente para alterações na cinemática escapular.9
Estes incluem dor, rigidez dos tecidos moles, ativação muscular ou
desequilíbrios de força, fadiga muscular e postura torácica. Não está
claro se as alterações encontradas na cinemática escapular são
compensatórias ou contributivas para a patologia do pescoço/ombro.
Recentemente, um primeiro estudo prospectivo foi publicado
mostrando que a discinesia escapular, baseada na observação visual,
é um fator de risco para dor no ombro durante a temporada em
jogadores profissionais de rugby.67Possivelmente, a discinesia
escapular predispõe o sujeito a desenvolver dor no pescoço/ombro,
mas uma vez que a anormalidade se apresenta, a discinese escapular
pode ser exacerbada por mecanismos de inibição da dor. Este último
é frequentemente encontrado na prática clínica. O posicionamento e
padrões de movimento escapular bilaterais anormais (sugerindo a
causa primária da dor no ombro) são frequentemente observados
durante o exame clínico, mas em pior grau no lado doloroso
(sugerindo discinesia escapular exacerbada pela dor). Para apoiar esta
observação, estudos experimentais de dor demonstraram que a dor
pode contribuir diretamente para o início de comportamento alterado
e função dos músculos axioescapulares.57De acordo com uma nova
teoria de adaptação à dor, sugere-se que durante os episódios de dor,
haja uma redistribuição da atividade dentro e entre os músculos, o
que pode trazer algum benefício a curto prazo (proteção de mais dor
ou lesão), mas há o potencial para consequências mecânicas adversas
a longo prazo para os tecidos sensíveis à dor.68
Independentemente da direção de causa e efeito, geralmente
acredita-se que o clínico deve se concentrar na avaliação e reabilitação
escapular antes ou em concordância com o tratamento do pescoço ou
ombro. De fato, a discinesia escapular tende a comprometer a função
ideal do ombro e pescoço por meio de vários mecanismos, desde a
diminuição da largura do espaço subacromial, ameaçando o fulcro da
cabeça do úmero na fossa glenóide, até a indução de compressão e
cisalhamento anormais.
Legal AMJ,et ai. Br J Sports Med2014;48:692-697. doi:10.1136/bjsports-2013-092148
 Baixado debjsm.bmj.comem 19 de maio de 2014 - Publicado porgroup.bmj.com
forças na coluna cervical, comprometendo assim o movimento e a
estabilidade cervical. Além disso, a discinesia escapular pode levar
a uma quebra na cadeia cinética, durante atividades atléticas
aéreas, bem como durante atividades diárias prolongadas do
quadrante superior.5 6A escápula desempenha um papel muito
importante como elo entre o tronco e o braço, transferindo e
aumentando a energia, potência e equilíbrio das extremidades
inferiores e do tronco para o braço.5 69Para cumprir esta tarefa, a
escápula deve estar na posição correta e todos os músculos
escapulares devem ser ativados no momento certo em
quantidade suficiente para permitir que as forças de reação do
solo sejam transferidas para o ombro e, finalmente, para o elo
mais distal da corrente, a mão. A posição escapular e a cinemática
anormais podem levar à quebra da cadeia cinética funcional,
colocando outros elos em risco de lesão. Portanto, o terapeuta
deve sempre observar, examinar e tratar a discinesia escapular
em pacientes com dor no ombro e no pescoço.
REABILITAÇÃO DA DISCINESE ESCAPULAR
A estratégia de intervenção para reabilitação escapular deve ser baseada
na avaliação clínica do paciente para permitir o estabelecimento de metas
adequadas. Em primeiro lugar, é necessária uma entrevista inicial
abrangente com o paciente para verificar as necessidades funcionais do
indivíduo e as atividades problemáticas. Durante o exame físico, o
terapeuta deve abordar todas as possíveis deficiências encontradas nos
diferentes níveis da cadeia cinética. Com base nos resultados da avaliação
clínica, metas de tratamento adequadas devem ser estabelecidas levando a
estratégias de reabilitação adequadas.
Embora o terapeuta deva abordar todas as possíveis deficiências
encontradas nos diferentes níveis da cadeia cinética, esta revisão não
descreverá todos os aspectos do tratamento, mas focará apenas na
reabilitação escapular.70Portanto, embora considerados pontos-chave
na reabilitação funcional do ombro e pescoço, elos mais proximais da
cadeia cinética, como mobilidade e força da coluna torácica,
estabilidade do core e função dos membros inferiores, não serão
abordados nestas diretrizes clínicas.
Outros fatores associados à reabilitação do ombro que devem ser observados???
figura 1Algoritmo de reabilitação escapular.
Legal AMJ,et ai. Br J Sports Med2014;48:692-697. doi:10.1136/bjsports-2013-092148
Análise
Até agora, as diretrizes terapêuticas para o tratamento da
disfunção escapular foram desenvolvidas no âmbito da dor no
ombro, enquanto as diretrizes terapêuticas destinadas a
restaurar a função escapular normal em pacientes com dor no
pescoço baseiam-se principalmente nos resultados de estudos do
ombro, devido à falta de pesquisas nesta área. campo. No
entanto, como sugere-se que distúrbios semelhantes na função
escapular podem ser encontrados em pacientes de ombro e
pescoço, acreditamos que a abordagem de tratamento básico
para ambos os grupos de pacientes seja mútua, com foco
específico pendente nas demandas funcionais do paciente. Por
exemplo, em trabalhadores de escritório, a reabilitação será
focada na correção da função dos músculos axioescapulares,
orientação escapular com os braços ao lado e durante atividades
prolongadas dos membros superiores. No entanto, em atletas de
sobrecarga,
A Figura 1 resume um algoritmo de raciocínio clínico publicado
recentemente que o clínico pode usar no tratamento da discinesia
escapular.15Na parte superior do algoritmo é apresentado um resumo das
possíveis causas da discinesia escapular, conforme descrito na primeira
parte desta revisão, enquanto na parte inferior são sugeridas estratégias
terapêuticas. O algoritmo é ainda dividido em duas colunas, pois um
paciente que apresenta discinesia escapular pode ter problemas de
flexibilidade ou problemas de desempenho muscular, ou ambos. Cada lado
do algoritmo precisa de uma abordagem específica em relação à
reabilitação. Os déficits de flexibilidade precisam ser tratados por técnicas
de alongamento e mobilização, enquanto a normalização do recrutamento
muscular é o principal objetivo para o paciente que apresenta problemas
de desempenho muscular. Se ambos os déficits de flexibilidade e disfunção
muscular são responsáveis pela discinesia escapular, ambos os problemas
devem ser abordados. É imperativo determinar se os déficits de
flexibilidade são primários ou secundários, com base na fraqueza relativa
do antagonista. No primeiro caso, a redução dos problemas de
flexibilidade deve preceder o aprendizado do controle motor; no segundo
caso, ganhar estabilidade pode relaxar o músculo tenso.
3 de 8
 Baixado debjsm.bmj.comem 19 de maio de 2014 - Publicado porgroup.bmj.com
Análise
Causas: inclinação anterior e rotação inferior da escapula
Reabilitação de déficits de flexibilidade
Em caso de problemas de flexibilidade, estes podem estar localizados
nos músculos escapulares, em particular o peitoral menor e o
elevador da escápula ou no nível glenoumeral, em particular, rigidez e
rigidez das estruturas posteriores do ombro, a cápsula, bem como o
glenoumeral externo músculos rotadores. Ambos os déficits de
flexibilidade podem levar ao mau posicionamento escapular, em
particular na inclinação anterior e na rotação para baixo.39 40
Várias técnicas de alongamento foram descritas para aumentar o
comprimento do peitoral menor.71 72Efeitos superiores do
'alongamento de canto unilateral' (realização de abdução horizontal
passiva com o ombro a 90° de abdução e rotação externa) sobre o
'alongamento manual sentado' (no qual o terapeuta realiza a retração
escapular com o ombro em posição neutra) e ' alongamento manual
supino' (semelhante ao alongamento unilateral de canto, mas
realizado pelo terapeuta com o paciente em decúbito dorsal) foram
estabelecidos em um estudo com indivíduos saudáveis.41
No entanto, do ponto de vista clínico, esses alongamentos (com
exceção do 'alongamento manual sentado') colocam o ombro do
sujeito em uma posição possivelmente causando dor no caso de
impacto subacromial ou interno.16 73Além disso, foi encontrado em um
estudo em cadáveres que a realização da retração escapular em uma
posição de flexão anterior de 30° resulta nas maiores mudanças no
comprimento do peitoral menor.72Portanto, na prática clínica, o
peitoral menor pode ser alongado durante a retração passiva e
inclinação posterior da escápula com o ombro em posição neutra ou
pequena elevação e leve rotação externa.15Em particular, a pressão
direta sobre o processo coracóide pode proporcionar um efeito de
alongamento intenso no peitoral menor.
Embora haja uma lacuna na literatura, a tensão do elevador da
escápula é frequentemente vista em relação à má postura e ao
estresse. Apenas alguns estudos examinaram o efeito do
alongamento do elevador da escápula nos sinais e sintomas em
pacientes com dor no ombro ou no pescoço.74 75Por outro lado,
estudos que investigam o efeito do tratamento manual de pontos-
gatilho nesse músculo começaram a surgir recentemente, embora
seu resultado ainda não esteja claro.76 77
Com relação às técnicas de alongamento da cápsula posterior,
inúmeras técnicas foram descritas e estudos sobre seus efeitos a
curto e médio prazo foram publicados.43 78–82Alongamentos
angulares, como o 'sleeper stretch' e o 'cross body stretch', bem
como a terapia manual (deslizamentos dorsais) têm se mostrado
eficazes na restauração da ADM e no aumento da distância
acromioumeral.80–82Além disso, verificou-se que a correção da
rigidez posterior do ombro por meio de alongamento e
mobilização foi associada à resolução dos sintomas em pacientes
com sintomas de impacto.43 82
Reabilitação de déficits de desempenho muscular
Os problemas de desempenho muscular podem ser divididos em déficits
neuromusculares (falta de co-contração e atividade de força de
acoplamento) ou déficits de força. Neste último, SA, MT e LT mostraram-se
fracos, enquanto UT frequentemente mostra hiperatividade.20 35–37 51
Primeiro estágio: controle muscular consciente
Na fase inicial do treinamento escapular,controle muscular consciente dos
músculos escapulares pode ser necessária para melhorar a propriocepção
e normalizar a posição escapular de repouso.
Para ativar seletivamente o LT, o 'exercício de orientação
escapular' foi descrito.7 83A prioridade é dada primeiro ao
paciente atingir o controle ativo da orientação escapular,
facilitada pelo terapeuta e depois praticada pelo paciente. Neste
exercício, o paciente palpa o coracoide com o contralateral
4 de 8
dedo e, em seguida, é solicitado 'afastar o coracóide de seu dedo e mover a
escápula para trás'. Foi demonstrado em um estudo tridimensional de
análise do movimento escapular que é possível ensinar um sujeito normal
a reproduzir consistentemente os movimentos da escápula em uma
inclinação posterior e rotação para cima.83Além disso, este exercício
resultou em um aumento significativo da atividade muscular escapular, e
uma alta correlação entre exercício assistido e não assistido foi
estabelecida, indicando que um sujeito é capaz de realizar este exercício
em um programa domiciliar.83
Wegnere outros84compararam a atividade EMG de superfície das três
porções do trapézio em um grupo de cervicalgia com má postura
escapular durante a execução de uma tarefa de digitação funcional
antes e após uma estratégia de correção postural escapular. Após a
correção da escápula, a atividade registrada pelo grupo de cervicalgia
foi menor em MT e maior em LT, o que foi semelhante ao grupo
controle. Outros pesquisadores se concentraram no uso de feedback
EMG de superfície para aprender a ativação seletiva de SA e o efeito
do controle motor e treinamento de movimento nas estratégias
motoras dos membros superiores e na função do ombro.85–87Eles
mostraram que o treinamento de movimento consciente com
feedback causa efeitos imediatos, mas temporários, nas estratégias
motoras e na cinemática dos membros superiores. Eles também
mostraram que pacientes com impacto no ombro se beneficiam de
um programa de treinamento de controle motor de 4 semanas para
reduzir a dor e melhorar a função.75Recentemente, o valor do
exercício de orientação escapular antes dos movimentos dinâmicos
do ombro foi examinado.88Este estudo mostrou maior atividade EMG
de superfície nos músculos alvo (em particular, MT e LT) durante
exercícios dinâmicos de ombro quando a correção consciente da
posição escapular foi realizada antes do exercício.
É importante incorporar a orientação escapular com a correção da
postura da coluna, especialmente naqueles pacientes que tendem a
derivar para uma postura de cabeça para frente, com aumento da cifose
torácica e protração da cintura escapular durante o computador ou
qualquer outro trabalho de bancada. Essas estratégias de correção
postural devem ser implementadas no início do programa de reabilitação e
todos os exercícios realizados na posição sentada ou em pé devem estar
com uma postura correta. Para retreinar uma postura neutra, os pacientes
são primeiramente ensinados a alcançar uma postura lombopélvica
neutra, seguida pela correção das posturas escapulotorácica e cervical com
uma sutil manobra de 'elevação occipital' para posicionar a cabeça em
posição neutra. Tem sido proposto que a correção frequente para uma
posição postural neutra vertical serve a duas funções.12 89Em primeiro
lugar, pode proporcionar uma redução regular de cargas adversas nas
articulações cervicais induzidas por más posturas da coluna vertebral,
cervical e escapular. Em segundo lugar, pode treinar os músculos
estabilizadores posturais profundos da coluna e extremidades superiores
em seu papel de suporte postural funcional. Os pacientes são encorajados
a realizar este exercício repetidamente ao longo do dia, com ênfase na
mudança de hábito postural. Os joggers da memória podem ser úteis para
garantir que se torne um hábito.
O uso de bandagem terapêutica também pode ser útil nesta fase
da reabilitação, uma vez que foi demonstrado que a bandagem da
escápula em extensão, inclinação posterior e retração fornece
feedback proprioceptivo ao paciente e melhora a postura do tronco e
amplitude de movimento do ombro.90
Segunda etapa: controle muscular e força necessária para as
atividades diárias
Dependendo dos resultados do exame clínico, o terapeuta pode
decidir na segunda etapa do treinamento da musculatura escapular
focar mais nacontrole muscular e co-contração (controle avançado
durante atividades básicas) ou força muscular (no caso, por
Legal AMJ,et ai. Br J Sports Med2014;48:692-697. doi:10.1136/bjsports-2013-092148
 Baixado debjsm.bmj.comem 19 de maio de 2014 - Publicado porgroup.bmj.com
exemplo, teste muscular manual ou teste isocinético mostra déficit de
força isolado em um ou mais músculos escapulares).
A cocontração escapular pode ser treinada em posições,
movimentos e exercícios básicos. Como a cintura escapular
funciona tanto em atividades de cadeia aberta quanto em cadeia
fechada, os músculos devem ser treinados para responder a
ambas as situações, desafiando a manutenção da nova posição
escapular sob carga, usando tarefas com e sem carga do membro
superior. Estes devem ser consistentes com os requisitos
funcionais do paciente.
Com relação às atividades de cadeia aberta, Kiblere outros91
descreveram exercícios específicos para controle escapular nas fases
iniciais da reabilitação do ombro. Os exercícios de 'linha baixa', 'glide
inferior', 'cortador de grama' e 'roubo', conforme descrito em seu artigo,
ativam os principais músculos estabilizadores da escápula, incluindo o
rombóide, sem exigir muito da articulação do ombro, tornando esses
exercícios apropriado para uso em estágios iniciais de não-operatório, bem
como na reabilitação pós-operatória. Exercícios simples que imitam as
tarefas funcionais que são problemáticas para os sujeitos, como usar o
mouse em um computador e levantar a altura do banco, podem ser
implementados nesta etapa do treinamento. A progressão pode ser feita
aumentando o tempo de espera, repetições, resistência e velocidade.
Acredita-se que os exercícios em cadeia fechada melhoram a
estabilidade dinâmica glenoumeral por meio da estimulação dos
proprioceptores intra-articulares e periarticulares e aumentam a co-
contração do manguito rotador, sendo benéficos em caso de instabilidade
do ombro. O treinamento em cadeia fechada também é muito útil quando
o paciente tem dificuldade em fixar a escápula na parede torácica.92 93
Vários estudos foram realizados investigando a atividade muscular
escapular durante exercícios em cadeia fechada, progredindo de empurrar
suavemente as mãos nas coxas na posição ereta, para exercícios de
deslizamento na parede e flexões.94–99O benefício do uso de superfícies
instáveis durante a posição de flexão está em debate, com alguns estudos
mostrando efeitos benéficos no recrutamento muscular,99e outros não
mostrando diferença significativa com uma superfície estável.95Em geral,
exercícios em cadeia fechada, como variações de flexão, desafiam a
ativação do SA, mas devem ser selecionados com cautela em caso de dor
no ombro relacionada ao impacto.94Lundene outros97mostraram que a
flexão de parede, embora altamente benéfica para o treinamento de SA,
pode colocar a articulação glenoumeral em uma posição que diminui o
espaço subacromial disponível através da posição escapular aberrante e
cria um risco de impacto. Hardwicke outros96sugerem o exercício de
deslizamento na parede, que é um exercício de cadeia semifechada como
uma alternativa útil, pois produz atividade de SA semelhante a outros
exercícios, previamente validados na literatura.94 100Uhle outros101
concluíram a partir de seu estudo que apoiar o braço (por exemplo,
durante os exercícios de 'deslizamento na parede' e 'escorregamento no
banco') melhora a atividade de SA e LT enquanto a atividade do músculo
UT e glenoumeral permanece baixa.
Para pacientes comdéficit de força e desequilíbrio muscularnos
músculos escapulares, a ativação seletiva das partes musculares mais
fracas com atividade mínima dos músculos hiperativos é um
componente importante na segunda etapa da reabilitação do músculo
escapular. Devido à falta de atividade observada em LT e SA, muitas
vezes combinada com uso excessivo de UT, exercícios com baixa
relação UT/LT, UT/MT e UT/SA são de particular importância. Um
continuum de exercícios funcionais pode ser sugerido, com aumento
da atividade do LT, começando com 'exercícios isométricos de remada
baixa',91'extensão prona a 0°',102'rotação externa lateral' e, finalmente,
'abdução horizontal prona com rotação externa'. Vários estudos foram
realizados identificando exercícios que atendem a esse padrão de
equilíbrio de ativação intermuscular e intramuscular favorável, tanto
em cadeia cinética aberta quanto em cadeia cinética fechada, e vários
trabalhos clínicos descrevem extensivamente
Legal AMJ,et ai. Br J Sports Med2014;48:692-697. doi:10.1136/bjsports-2013-092148
Análise
esses exercícios.88 94 95 103–105O exercício push-up plus é muito popular
para o treinamento de SA; no entanto, tendo em conta as elevadas
exigências deste exercício no ombro quando realizado de forma
tradicional, e tendo em conta que a fase positiva (protração no final
do movimento) é de extrema importância para ativar níveis suficientes
de atividade SA, recomenda-se realizar a 'flexão de cotovelo'. Além
disso, o 'abraço dinâmico', 'soco supino' e 'exercícios de deslizamento
de parede' podem ser benéficos.16 96 106Para o treinamento
intramuscular do trapézio, quatro exercícios têm sido recomendados:
rotação externa lateral, flexão frontal deitada lateral, abdução
horizontal prona com rotação externa e extensão prona.102 105
Recentemente, foi demonstrado que esses exercícios, com ótima
relação UT/MT e UT/LT em termos de nível de atividade, também
garantem a ativação precoce do LT e inibição da latência do UT.105
Outra maneira de aumentar a atividade muscular nos músculos mais
fracos é integrando os componentes da cadeia cinética no exercício. O
aumento da atividade no SA pode ser obtido se a perna ipsilateral for
estendida durante a flexão mais exercícios, enquanto a extensão da
perna contralateral melhora a atividade do LT.95Além disso, em
exercícios de remada baixa em cadeia aberta, uma postura unilateral
na perna contralateral aumenta a atividade muscular escapular e
melhora a relação UT/LT, enquanto as posições sentada e a postura
bilateral parecem não ser favoráveis para o equilíbrio muscular
escapular ideal.88Em resumo, parece que os padrões diagonais,
incluindo a atividade muscular dos membros inferiores e do core, são
a favor da atividade muscular escapular, particularmente no LT.
Além desses exercícios básicos, é importante que os atletas de
sobrecarga possam gradualmente realizar diagonais funcionais em rotação
interna e externa com intensidade e carga crescentes e controle preciso da
musculatura escapular, em preparação para o terceiro estágio específico
do esporte de reabilitação da musculatura escapular.
Terceiro estágio: controle avançado durante movimentos esportivos
Uma vez restabelecido o equilíbrio muscular, na terceira etapa da
reabilitação da musculatura escapular, exercícios gerais de fortalecimento
escapular podem ser utilizados para aumentar a força muscular.
Numerosos estudos propõem exercícios de fortalecimento ótimos para os
músculos escapulares, mas uma descrição detalhada de todos esses
exercícios vai além do escopo deste artigo.100 103 107Nesta última etapa da
reabilitação escapular, em que o objetivo do tratamento é exercitar o
controle e a força muscular escapular avançada durante os movimentos
específicos do esporte, atenção especial é dada à integração da cadeia
cinética no programa de exercícios, implementação de demandas
específicas do esporte por realizando exercícios pliométricos e exercícios
excêntricos.15 108O controle escapular deve ser automatizado e integrado
em todos os exercícios específicos do esporte. Atletas de arremesso devem
realizar exercícios nos quais os rotadores externos são carregados
excentricamente, por exemplo, usando bolas de peso e tubos de
resistência elástica.15 63Por outro lado, os nadadores não devem se
concentrar na pliometria, mas sim treinar em posições específicas do
esporte, como deitado de bruços ou supino em situações que exigem
muita estabilidade do núcleo. Um exercício interessante é o chamado
exercício WV, no qual o paciente fica de bruços sobre uma bola suíça e
realiza movimentos, formando um 'W' e um 'V' com os braços. Ginastas e
atletas que praticam esportes de escalada devem realizar exercícios de
cadeia fechada de alto nível, como ponte lateral e ponte prona, e exercícios
de funda podem ser adicionados ao seu programa.109
Não há diretrizes baseadas na ciência para o retorno ao jogo (RTP)
em atletas de sobrecarga com disfunção de ombro e pescoço. Embora
um modelo RTP baseado em decisão geral tenha sido publicado,110
orientações específicas e valores de ponto de corte para os fatores
médicos na cintura escapular a serem avaliados na etapa
5 de 8
 Baixado debjsm.bmj.comem 19 de maio de 2014 - Publicado porgroup.bmj.com
Análise
um (avaliação do estado de saúde) são escassos. Como resultado,
cada clínico usa dados normativos da literatura ou seu próprio
processo de raciocínio clínico para decidir se um atleta está pronto
para jogar. Os critérios ideais de retorno ao jogo são descritos por Mc
Carty e outros111compreendendo pouca/nenhuma dor, satisfação
subjetiva do tratamento pelo paciente, ADM e força quase normais, e
capacidade funcional e habilidades específicas do esporte normais.
Em relação à discinese escapular, recomendamos simetria na força
muscular escapular em atletas não praticantes de arremesso e
aumento de 10% na força do lado dominante em esportes aéreos
unilaterais (força muscular isométrica, medida com dinamômetro
portátil).112Atenção especial deve ser dada à força das porções média
e inferior do trapézio.37Com base em valores de uma população
normal não lesada, recomenda-se uma relação de 100% entre os
transferidores e os afastadores, medidos isocineticamente.48 113Para
variáveis de flexibilidade, um índice do peitoral menor (comprimento
do peitoral menor normalizado para a altura do corpo) de 8,61 é
recomendado,40juntamente com uma diferença lateral inferior a 20°
para amplitude de movimento de rotação interna,32ou uma diferença
lateral de 10% na ROM total (ER+IR).15Por fim, embora não exista um
teste de jogo RTP padronizado validado, o clínico pode usar testes de
fadiga funcional específicos para auxiliá-lo na decisão de voltar a
jogar, como um teste pliométrico de alto desempenho ou um teste
excêntrico para os músculos do manguito rotador.
Uma vez que o atleta está de volta ao campo, recomendamos
continuar o alongamento das estruturas do peitoral menor e
posterior do ombro, e o manguito rotador e MT e LT devem ser
fortalecidos em um programa preventivo em relação à dor crônica no
ombro por sobrecarga.
FUNDAMENTOS CIENTÍFICOS PARA UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO
ESCAPULAR
Recentemente, vários estudos examinaram a eficácia de um programa de
reabilitação baseado na escápula.75 114–120Vande Velde e outros116
mostraram que um programa de treinamento escapular de 12 semanas
resultou em um aumento significativo na força muscular escapular
isocinética em nadadores adolescentes saudáveis, e de um estudo de
Merollae outros,117aumento de força nos rotadores externos glenoumeral
foi aparente após um programa de treinamento de 6 meses em jogadores
de voleibol com discinesia escapular. Este último estudo é de particular
importância, pois mostrou que o treinamento escapular melhorou a função
do músculo glenoumeral, especificamente os rotadores externos que são
altamente estressados durante as atividades acima da cabeça. No
entanto, ambos os estudos mencionados foram realizados em atletas de
sobrecarga saudáveis e não lesionados. Recentemente, De Mey e outros
119mostrou que após 6 semanas de treinamento de acordo com o método
descrito por Coolse outros,102atletas de sobrecarga com sintomas de
impacto mostraram melhor recrutamento do músculo escapular. Neste
estudo, a atividade EMG de superfície foi registrada nos quatro principais
músculos escapulares antes e depois do programa de treinamento. O
principal resultado foi que a atividade muscular relativa para UT durante a
elevação do braço diminuiu significativamente em comparação com o teste
pré-treinamento e em comparação com os demais músculos escapulares.
Tendo em vista a suposição de que a UT é frequentemente hiperativa em
pacientes com impacto, uma diminuição na atividade implica em um
padrão de recrutamento escapular mais eficiente.37Além disso, os escores
SPADI mostraram melhora funcional significativa e menos dor após
completar o programa de exercícios baseado na escápula. Alguns ensaios
controlados randomizados confirmaram o valor dos exercícios escapulares
no tratamento do impacto do ombro.75 120Em geral, esses estudos mostram
melhores resultados em relação ao resultado funcional, força e satisfação
do paciente se uma abordagem escapular for implementada no protocolo
de tratamento.
6 de 8
No entanto, mais pesquisas são necessárias para mostrar que a restauração do
controle escapular influencia diretamente a dor no ombro e no pescoço.
CONCLUSÃO
Em resumo, há evidências de alterações cinemáticas escapulares
associadas à dor no ombro e no pescoço. Há também evidências de
padrões alterados de recrutamento do músculo escapular nesses
pacientes, no que diz respeito a mudanças na força, flexibilidade,
controle motor e tempo dos músculos circundantes. Em particular, a
falta de flexibilidade, em combinação com a disfunção muscular de SA
e LT, pode ser a base clínica para um programa de tratamento dado a
esses pacientes. As evidências disponíveis em ensaios clínicos apoiam
o uso de exercícios terapêuticos na reabilitação desses pacientes; no
entanto, estudos futuros devem ser realizados para confirmar a
eficácia desses protocolos de exercícios.
Resumo
▸ A escápula funciona como uma ponte entre o complexo
do ombro e a coluna cervical.
▸ Embora a associação entre posições e movimentos anormais
da escápula e a patologia da articulação glenoumeral esteja
bem estabelecida na literatura, só recentemente começaram a
surgir estudos que investigam a relação entre dor cervical e
disfunção escapular.
▸ No geral, faltam diretrizes de reabilitação escapular decentes tanto
para pacientes com dor no ombro quanto para pacientes com
problemas no pescoço.
▸ É fornecido um algoritmo de raciocínio clínico baseado na
ciência com diretrizes práticas que podem ajudar o clínico a
colocar a reabilitação da discinesia escapular em uma
perspectiva precisa do tratamento completo da disfunção do
ombro e/ou pescoço.
ContribuintesAMJC contribuiu substancialmente para a concepção e desenho do
manuscrito, redação do artigo e aprovação final do manuscrito. Ela é responsável pelo
conteúdo geral como fiadora. FS, KDM, AM, BC e BCG contribuíram substancialmente
para a redação, revisão e aprovação final do manuscrito. BCG também contribuiu para
a concepção e desenho do manuscrito. Ela também é responsável pelo conteúdo geral
como Fiadora.
Interesses competitivosNenhum.
Proveniência e revisão por paresComissionado; revisada externamente por pares.
REFERÊNCIAS
1 Van der Windt DA, Koes BW, De Jong BA,et ai.Distúrbios do ombro na prática geral:
incidência, características do paciente e tratamento.Ann Rheum Dis
1995;54:959-64.
2 Bot SD, Van der Waal JM, Terwee CB,et ai.Incidência e prevalência de queixas
do pescoço e membros superiores na clínica geral.Ann Rheum Dis
2005;64:118–23.
3 Picavet HS, Hazes JM. A prevalência de doenças musculoesqueléticas autorreferidas é
alta. Ann Rheum Dis2003;62:644–50.
4 Gerr F, Marcus M, Monteilh C. Epidemiologia dos distúrbios musculoesqueléticos entre
usuários de computador: lição aprendida com o papel da postura e uso do teclado.
J Eletromiogr Kinesiol2004;14:25–31.
5 Lintner D, Noonan TJ, Kibler WB. Padrões de lesão e biomecânica do ombro do
atleta.Clin Sports Med2008;27:527–51.
6 Kibler WB. O papel da escápula na função do ombro atlético.Am J Sports Med
1998;26:325-37.
7 Mottram SL. Estabilidade dinâmica da escápula.Homem Ther1997;2:123-31.
8 Kamkar A, Irrgang JJ, Whitney SL. Manejo não operatório da síndrome do impacto
secundário do ombro.J Orthop Sports Phys Ther1993;17:212–24. Ludewig PM,
9 Reynolds JF. A associação da cinemática escapular e patologias da articulação
glenoumeral.J Orthop Sports Phys Ther2009;39:90–104.
Legal AMJ,et ai. Br J Sports Med2014;48:692-697. doi:10.1136/bjsports-2013-092148
 Baixado debjsm.bmj.comem 19 de maio de 2014 - Publicado porgroup.bmj.com
10 Kibler WB, Sciascia A. Conceitos atuais: discinese escapular.Br J Sports Med
2010;44:300–5.
11 Behrsin JF, Maguire K. Ação do levantador da escápula durante o movimento do ombro:
um possível mecanismo para dor no ombro de origem cervical.Aust J Fisioterapeuta
1986;32:101–6.
12 Jull G, Sterling M, Falla D,et ai. Chicote, dor de cabeça e dor no pescoço.1ª ed.
Churchill Livingstone, 2008.
13 Ludewig PM, Braman JP. Impacto do ombro: considerações biomecânicas na
reabilitação.Homem Ther2011;16:33–9.
14 Struyf F, Nijs J, Mottram S,et ai.Avaliação clínica da escápula: revisão da literatura.Br J
Sports MedPublicado online primeiro: 21 de julho de 2012. doi:10.1136/
bjsports-2012-091059
15 Ellenbecker TS, Cools A. Reabilitação da síndrome do impacto do ombro e lesões do
manguito rotador: uma revisão baseada em evidências.Br J Sports Med2010;44:319–
16 27. Cools AM, Declercq G, Cagnie B,et ai.Impacto interno no tenista: diretrizes de
reabilitação.Br J Sports Med2008;42:165–71.
17 Forthomme B, Crielaard JM, Croisier JL. Posicionamento escapular no ombro do atleta:
particularidades, medidas clínicas e implicações.Medicina Esportiva 2008;38:369–86.
18 Jaggi A, Lambert S. Reabilitação para instabilidade do ombro.Br J Sports Med
2010;44:333–40.
19 O'leary S, Falla D, Elliott JM,et ai.Disfunção muscular na dor na coluna
cervical: implicações para avaliação e manejo.J Orthop Sports Phys Ther
2009;39:324–33.
20 Ludewig PM, Cook TM. Alterações na cinemática do ombro e atividade muscular
associada em pessoas com sintomas de impacto no ombro.Fisioterapia 2000;80:276–
91.
21 Laudner KG, Myers JB, Pasquale MR,et ai.Disfunção escapular em
arremessadores com impacto interno patológico.J Orthop Sports Phys Ther
2006;36:485–94.
22 Hebert LJ, Moffet H, McFadyen BJ,et ai.Comportamento escapular na síndrome do
impacto do ombro.Arch Phys Med Reabilitação2002;83:60–9.
23 Lin JJ, Hanten WP, Olson SL,et ai.Características da atividade funcional de indivíduos
com disfunções do ombro.J Eletromiogr Kinesiol2005;15:576–86. McClure PW,
24 Michener LA, Karduna AR. Função do ombro e cinemática escapular tridimensional em
pessoas com e sem síndrome do impacto do ombro. Fisioterapia2006;86:1075–90.
25 Illyes A, Kiss RM. Características cinemáticas e de atividade muscular da instabilidade
multidirecional da articulação do ombro durante a elevação.Cirurgia de Joelho Sports
Traumatol Artrosc 2006;14:673–85.
26 Ogston JB, Ludewig PM. Diferenças na cinemática tridimensional do ombro entre
pessoas com instabilidade multidirecional e controles assintomáticos.Am J Sports Med
2007;35:1361–70.
27 Warner JJ, Micheli LJ, Arslanian LE,et ai.Movimento escapulotorácico em ombros
normais e ombros com instabilidade glenoumeral e síndrome do impacto. Um
estudo usando análise topográfica Moiré.Clin Orthop Relat Res 1992; 285: 191-9.
28 Kibler WB, Ludewig PM, McClure P,et ai.Scapular Summit 2009: introdução. 16 de julho de 2009,
Lexington, Kentucky.J Orthop Sports Phys Ther2009;39:A1–13. Szeto GP, Straker L, Raine S. Uma
29 comparação de campo das posturas do pescoço e ombro em trabalhadores de escritório
sintomáticos e assintomáticos.Appl Ergon2002;33:75–84. Kebaetse M, McClure P, Pratt NA.
30 Efeito da posição torácica na amplitude de movimento do ombro, força e cinemática escapular
tridimensional.Arch Phys Med Reabilitação1999;80:945-50.
31 Finley MA, Lee RY. Efeito da postura sentada na cinemática escapular tridimensional medida
por sensores de rastreamento eletromagnético montados na pele.Arch Phys Med Reabilitação
2003;84:563–8.
32 Kibler WB. Reabilitação da tendinopatia do manguito rotador.Clin Sports Med
2003;22:837–47.
33 Helgadottir H, Kristjansson E, Mottram S,et ai.Orientação escapular alterada durante a elevação
do braço em pacientes com dor cervical de início insidioso e distúrbio associado ao efeito
chicote.J Orthop Sports Phys Ther2010;40:784–91.
34 Helgadottir H, Kristjansson E, Mottram S,et ai.Alinhamento alterado da cintura escapular e da
coluna cervical em pacientes com dor cervical de início insidioso e distúrbio associado ao efeito
chicote.J Appl Biomecânica2011;27:181–91.
35 Cools AM, Witvrouw EE, Declercq GA,et ai.Padrões de recrutamento do músculo
escapular: latência do músculo trapézio com e sem sintomas de impacto.Am J Sports
Med2003;31:542–9.
36 Cools AM, Witvrouw EE, Declercq GA,et ai.Avaliação da produção de força isocinética e
atividade muscular associada nos rotadores escapulares durante um movimento de
protração-retração em atletas com sintomas de impacto. Br J Sports Med2004;38:64–8.
37 Cools AM, Declercq GA, Cambier DC,et ai.Atividade do trapézio e equilíbrio
intramuscular durante o exercício isocinético em atletas de sobrecarga com
sintomas de impacto.Scand J Med Sci Sports2007;17:25–33.
38 Borstad JD, Mathiowetz KM, Minday LE,et ai.Medida clínica da flexibilidade posterior
do ombro.Homem Ther2007;12:386–9.
Legal AMJ,et ai. Br J Sports Med2014;48:692-697. doi:10.1136/bjsports-2013-092148
Análise
39 Borich MR, Bright JM, Lorello DJ,et ai.Posicionamento angular escapular na rotação interna da
amplitude final em casos de déficit de rotação interna glenoumeral.J Orthop Sports Phys Ther
2006;36:926–34.
40 Borstad JD, Ludewig PM. O efeito do comprimento de repouso do peitoral menor longo
versus curto na cinemática escapular em indivíduos saudáveis.J Orthop Sports Phys Ther
2005;35:227–38.
41 Borstad JD. Variáveis da posição de repouso no ombro: evidências para apoiar uma
associação de comprometimento postural.Fisioterapia2006;86:549–57.
42 Tyler TF, Nicholas SJ, Roy T,et ai.Quantificação do aperto da cápsula posterior e perda
de movimento em pacientes com impacto no ombro.Am J Sports Med 2000;28:668–73.
43 Tyler TF, Nicholas SJ, Lee SJ,et ai.A correção da rigidez posterior do ombro está
associada à resolução dos sintomas em pacientes com impacto interno.Am J Sports
Med2010;38:114–19.
44 Reeser JC, Joy EA, Porucznik CA,et ai.Fatores de risco para dor e disfunção no ombro
relacionadas ao voleibol.PM R2010;2:27–36.
45 Tate A, Turner GN, Knab SE,et ai.Fatores de risco associados à dor no ombro e
incapacidade ao longo da vida de nadadores competitivos.J Athl Trem 2012;47:149–58.
46 Wilk KE, Macrina LC, Fleisig GS,et ai.Correlação do déficit de rotação interna glenoumeral e
movimento rotacional total com lesões no ombro em arremessadores profissionais de
beisebol.Am J Sports Med2011;39:329–35.
47 Shanley E, Rauh MJ, Michener LA,et ai.Medidas de amplitude de movimento do ombro como
fatores de risco para lesões no ombro e cotovelo em jogadores de softball e beisebol do
ensino médio.Am J Sports Med2011;39:1997–2006.
48 Cools AM, Witvrouw EE, Mahieu NN,et ai.Desempenho isocinético da musculatura
escapular em atletas de sobrecarga com e sem sintomas de impacto.J Athl Trem
2005;40:104–10.
49 Cools AM, Geerooms E, Van den Berghe DF,et ai.Desempenho isocinético da
musculatura escapular em jovens ginastas de elite.J Athl Trem2007;42:458–63.
50 Moraes GF, Faria CD, Teixeira-Salmela LF. Padrões de recrutamento da musculatura
escapular e razões de força isocinética dos músculos rotadores do ombro em
indivíduos com e sem síndrome do impacto.J Cirurgia de Cotovelo2008;17(1
Supl):48S–53S.
51 Wadsworth DJ, Bullock-Saxton JE. Padrões de recrutamento dos músculos rotadores
escapulares em nadadores de estilo livre com impacto subacromial.Int J Sports Med
1997;18:618–24.
52 Falla D, Bilenkij G, Jull G. Pacientes com dor cervical crônica demonstram padrões alterados de
ativação muscular durante o desempenho de uma tarefa funcional do membro superior.
Espinha (Phila Pa 1976)2004;29:1436–40.
53 Nederhand MJ, Ijzerman MJ, Hermens HJ,et ai.Disfunção do músculo cervical no
distúrbio associado ao chicote crônico grau II (WAD-II).Coluna 2000;25:1938–43.
54 Szeto GP, Straker LM, O'Sullivan PB. Uma comparação de trabalhadores de escritório
sintomáticos e assintomáticos realizando trabalho monótono de teclado - 1: padrões de
recrutamento de músculos do pescoço e ombro.Homem Ther2005;10:270–80. Johnston V,
55 Jull G, Souvlis T,et ai.Movimento do pescoço e características da atividade muscular em
trabalhadoras de escritório com dor no pescoço.Espinha (Phila Pa 1976) 2008;33:555–63.
56 Johnston V, Jull G, Darnell R,et ai.Alterações na atividade muscular cervical em tarefas
funcionais e estressantes em trabalhadoras de escritório com dor no pescoço.Eur J Appl
Physiol2008;103:253–64.
57 Falla D, Farina D, Graven-Nielsen T. A dor muscular experimental resulta na reorganização da
coordenação entre as subdivisões do músculo trapézio durante a flexão repetitiva do ombro.
Exp Brain Res2007;178:385–93. Zakharova-Luneva E, Jull G, Johnston V,et ai.Comportamento
58 alterado do músculo trapézio em indivíduos com cervicalgia e sinais clínicos de disfunção
escapular.
J Fisioterapia Manipulativa2012;35:346–53.
59 Wegner S, Jull G, O'leary S,et ai.O efeito de uma estratégia de correção postural escapular
na atividade do trapézio em pacientes com dor no pescoço.Homem Ther 2010;15:562–6.
60 Helgadottir H, Kristjansson E, Einarsson E,et ai.Atividade alterada do serrátil anterior
durante a elevação unilateral do braço em pacientes com distúrbios cervicais.
J Eletromiogr Kinesiol2011;21:947–53.
61 Sheard B, Elliott J, Cagnie B,et ai.Avaliação da função do músculo serrátil anterior na
cervicalgia usando ressonância magnética funcional muscular.J Fisioterapia
Manipulativa2012;35:629–35.
62 Oyama S, Myers JB, Wassinger CA,et ai.Postura escapular assimétrica em
repouso em atletas saudáveis.J Athl Trem2008;43:565–70.
63 Myers JB, Laudner KG, Pasquale MR,et ai.Posição e orientação escapular em atletas
arremessadores.Am J Sports Med2005;33:263–71.
64 Laudner KG, Stanek JM, Meister K. Diferenças na rotação ascendente escapular entre
arremessadores de beisebol e jogadores de posição.Am J Sports Med 2007;35:2091–5.
65 Silva RT, Hartmann LG, Laurino CF,et ai.Correlação clínica e ultrassonográfica
entre discinesia escapular e medida do espaço subacromial em tenistas
juniores de elite.Br J Sports Med2010;44:407–10.
7 de 8
 Baixado debjsm.bmj.comem 19 de maio de 2014 - Publicado porgroup.bmj.com
Análise
66 Cools AM, Johansson FR, Cambier DC,et ai.Perfil descritivo das variáveis de posição
escapulotorácica, força e flexibilidade em adolescentes tenistas de elite.Br J Sports Med
2010;44:678–84.
67 Kawasaki T, Yamakawa J, Kaketa T,et ai.A discinesia escapular afeta os melhores jogadores de
rugby durante uma temporada de jogos?.J Cirurgia de Cotovelo2012;21:709–14. Hodges PW,
68 Tucker K. Movendo-se de forma diferente na dor: uma nova teoria para explicar a adaptação
à dor.Dor2011;152(3 Supl):S90-8.
69 Sciascia A, Thigpen C, Namdari S,et ai.Anormalidades da cadeia cinética no ombro do
atleta.Esporte Med Artrosc2012;20:16–21.
70 Sciascia A, Cromwell R. Reabilitação da cadeia cinética: um referencial teórico.
Prática de Reabilitação2012;2012:853037.
71 Borstad JD, Ludewig PM. Comparação de três alongamentos para o músculo peitoral
menor.J Cirurgia de Cotovelo2006;15:324–30.
72 Muraki T, Aoki M, Izumi T,et ai.Alongamento do músculo peitoral menor durante
movimentos passivos do ombro e técnicas de alongamento: um estudo
biomecânico cadavérico.Fisioterapia2009;89:333–41.
73 Meister K, Buckley B, Batts J. O sinal do impacto posterior: diagnóstico de manguito
rotador e lesões labrais posteriores secundárias ao impacto interno em atletas
overhand.Am J Orthop2004;33:412–15.
74 Hanten WP, Olson SL, Butts NL,et ai.Eficácia de um programa domiciliar de pressão isquêmica
seguida de alongamento sustentado para tratamento de pontos-gatilho miofasciais.
Fisioterapia2000;80:997–1003.
75 Struyf F, Nijs J, Mollekens S,et ai.Tratamento com foco escapular em pacientes com
síndrome do impacto do ombro: um ensaio clínico randomizado.Clin Reumatol
2012;32:73–85.
76 Gulick DT, Palombaro K, Lattanzi JB. Efeito da pressão isquêmica usando um
dispositivo Backnobber II no desconforto associado a pontos-gatilho miofasciais. J
Bodyw Mov Ther2011;15:319–25.
77 Hidalgo-Lozano A, Fernandez-de-Las-Penas C, Diaz-Rodriguez L,et ai.Alterações na dor e
sensibilidade à dor à pressão após tratamento manual de pontos-gatilho ativos em
pacientes com impacto unilateral do ombro: uma série de casos.J Bodyw Mov Ther
2011;15:399–404.
78 Laudner KG, Sipes RC, Wilson JT. Os efeitos agudos dos alongamentos do dorminhoco na
amplitude de movimento do ombro.J Athl Trem2008;43:359–63.
79 McClure P, Balaicuis J, Heiland D,et ai.Uma comparação controlada randomizada de
procedimentos de alongamento para aperto posterior do ombro.J Orthop Sports Phys Ther
2007;37:108–14.
80 Maenhout A, Van EV, Van DL,et ai.Quantificação da distância acromioumeral em
atletas aéreos com perda de rotação interna glenoumeral e a influência de um
programa de alongamento.Am J Sports Med2012;40:2105–12.
81 Manske RC, Meschke M, Porter A,et ai.Uma comparação simples-cega controlada
randomizada de alongamento versus alongamento e mobilização articular para rigidez
posterior do ombro medida pela perda de movimento de rotação interna.Saúde Esportiva
2010;2:94–100.
82 Cools AM, Johansson FR, Cagnie B,et ai.Alongamento das estruturas posteriores do ombro
em sujeitos com déficit de rotação interna: comparação de duas técnicas de alongamento.
Cotovelo do Ombro2012;4:56–63.
83 Mottram SL, Woledge RC, Morrissey D. Estudo de análise de movimento de um exercício de
orientação escapular e a capacidade dos sujeitos de aprender o exercício.Homem Ther
2009;14:13–18.
84 Wegner S, Jull G, O'Leary S,et ai.O efeito de uma estratégia de correção postural escapular
na atividade do trapézio em pacientes com dor no pescoço.Homem Ther 2010;15:562–6.
85 Roy JS, Moffet H, McFadyen BJ. Estratégias motoras do membro superior em pessoas
com e sem síndrome do impacto do ombro em diferentes velocidades de movimento.
Clin Biomech (Bristol, Avon)2008;23:1227–36.
86 Roy JS, Moffet H, Hebert LJ,et ai.Efeito do controle motor e exercícios de fortalecimento
na função do ombro em pessoas com síndrome do impacto: um desenho de estudo de
sujeito único.Homem Ther2009;14:180–8.
87 Holtermann A, Mork PJ, Andersen LL,et ai.O uso do biofeedback EMG para o aprendizado da
ativação seletiva de partes intramusculares no músculo serrátil anterior: uma nova abordagem
para a reabilitação do desequilíbrio do músculo escapular.
J Eletromiogr Kinesiol2010;20:359–65.
88 De Mey K, Danneels L, Cagnie B,et ai.Influência da cadeia cinética na ativação do músculo
trapézio superior e inferior durante oito variações de um exercício de retração escapular em
atletas de sobrecarga.J Sci Med Sport2013;16:65–70.
89 Falla D, O'Leary S, Fagan A,et ai.Recrutamento dos músculos flexores cervicais profundos
durante um exercício de correção postural realizado na posição sentada.Homem Ther
2007;12:139–43.
90 Lewis JS, Wright C, Green A. Síndrome do impacto subacromial: o efeito da mudança
de postura na amplitude de movimento do ombro.J Orthop Sports Phys Ther
2005;35:72–87.
91 Kibler WB, Sciascia AD, Uhl TL,et ai.Análise eletromiográfica de exercícios
específicos para controle escapular nas fases iniciais da reabilitação do ombro.
Am J Sports Med2008;36:1789–98.
8 de 8
92 Uhl TL, Carver TJ, Mattacola CG,et ai.Ativação da musculatura do ombro durante o exercício de
sustentação de peso dos membros superiores.J Orthop Sports Phys Ther2003;33:109–17.
93 Lephart S, Fu F.Propriocepção e controle neuromuscular na estabilidade articular.1ª ed.
Cinética Humana, 2000.
94 Ludewig PM, Hoff MS, Osowski EE,et ai.Equilíbrio relativo da atividade dos músculos
serrátil anterior e trapézio superior durante exercícios de flexão.Am J Sports Med
2004;32:484–93.
95 Maenhout A, Van PK, Pizzi L,et ai.Análise eletromiográfica da flexão de joelho mais
variações: qual a influência da cadeia cinética na atividade muscular escapular?Br J
Sports Med2010;44:1010–15.
96 Hardwick DH, Beebe JA, McDonnell MK,et ai.Uma comparação da ativação do músculo serrátil anterior
durante um exercício de deslizamento de parede e outros exercícios tradicionais.
J Orthop Sports Phys Ther2006;36:903–10.
97 Lunden JB, Braman JP, Laprade RF,et ai.Cinemática do ombro durante a flexão de
parede mais exercício.J Cirurgia de Cotovelo2010;19:216–23. Tucker WS, Campbell
98 BM, Swartz EE,et ai.Eletromiografia de 3 músculos escapulares: uma análise
comparativa do dispositivo de abotoadura e uma flexão padrão. J Athl Trem
2008;43:464–9.
99 De Oliveira AS, De Morais CM, De Brum DP. Ativação dos músculos do ombro e braço
durante exercícios de carga axial em uma base de apoio estável e em uma bola
medicinal.J Eletromiogr Kinesiol2008;18:472–9.
100 Moseley JB Jr, Jobe FW, Pink M,et ai.Análise EMG dos músculos escapulares durante um
programa de reabilitação do ombro.Am J Sports Med1992;20:128–34. Uhl TL, Muir TA,
101 Lawson L. Avaliação eletromiográfica de exercícios de reabilitação passiva, ativa
assistida e ativa do ombro.Reabilitação física2010;2:132–41. Cools AM, Dewitte V,
102 Lanszweert F,et ai.Reabilitação do equilíbrio muscular escapular: quais exercícios
prescrever?Am J Sports Med2007;35:1744–51. Reinold MM, Escamilla RF, Wilk KE.
103 Conceitos atuais na fundamentação científica e clínica dos exercícios para a
musculatura glenoumeral e escapulotorácica.
J Orthop Sports Phys Ther2009;39:105–17.
104 Cools AM, Dewitte V, Lanszweert F,et ai.Reabilitação do equilíbrio muscular
escapular: quais exercícios prescrever?Am J Sports Med2007;35:1744.
105 De Mey K, Cagnie B, Danneels LA,et ai.Tempo do músculo trapézio durante exercícios
selecionados de reabilitação do ombro.J Orthop Sports Phys Ther2009;39:743–52. Decker MJ,
106 Hintermeister RA, Faber KJ,et ai.Atividade do músculo serrátil anterior durante exercícios de
reabilitação selecionados.Am J Sports Med1999;27:784-91. Wilk KE, Yenchak AJ, Arrigo CA,et ai.
107 O programa de exercícios de dez arremessadores avançados: uma nova série de exercícios
para controle dinâmico aprimorado do ombro no atleta de arremesso aéreo.Medicina
Esportiva Física2011;39:90–7.
108 Carter AB, Kaminski TW, Douex AT Jr,et ai.Efeitos do treinamento pliométrico de membros
superiores de alto volume na velocidade de arremesso e nas taxas de força funcional dos
rotadores do ombro em jogadores universitários de beisebol.J Força Cond Res 2007;21:208–15.
109 Dannelly BD, Otey SC, Croy T,et ai.A eficácia do treinamento de força com exercícios
tradicionais e sling em mulheres.J Força Cond Res2011;25:464–71. Matheson GO,
110 Shultz R, Bido J,et ai.Decisões de retorno ao jogo: são de responsabilidade do médico
da equipe?Clin J Sport Med2011;21:25–30. McCarty EC, Ritchie P, Gill HS,et ai.
111 Instabilidade do ombro: voltar a jogar. Clin Sports Med2004;23:335–viii.
112 Ellenbecker TS, Davies GJ. A aplicação da isocinética em testes e
reabilitação do complexo do ombro.J Athl Trem2000;35:338–50.
113 Cools AM, Witvrouw EE, De Clercq GA,et ai.Padrão de recrutamento do músculo
escapular: resposta eletromiográfica do músculo trapézio ao movimento brusco do
ombro antes e após um exercício fatigante.J Orthop Sports Phys Ther2002;32:221–9.
114 Tate AR, McClure PW, Young IA,et ai.Exercício abrangente baseado em deficiência e
intervenção de terapia manual para pacientes com síndrome do impacto subacromial:
uma série de casos.J Orthop Sports Phys Ther2010;40:474–93. Seitz AL, McClure PW,
115 Finucane S,et ai.O teste de assistência escapular resulta em mudanças na posição
escapular e no espaço subacromial, mas não na força do manguito rotador no impacto
subacromial.J Orthop Sports Phys Ther2012;42:400–12. Van de velde A, De Mey K,
116 Maenhout A,et ai.Desempenho do músculo escapular: dois programas de treinamento
em nadadores adolescentes.J Athl Trem2011;46:160–7. Merolla G, De SE, Sperling JW,et
117 ai.Avaliação da força do infraespinhoso antes e após a reabilitação da musculatura
escapular em jogadores profissionais de voleibol com discinesia escapular.J Cirurgia de
Cotovelo2010;19:1256-64.
118 Merolla G, De SE, Campi F,et ai.Fraqueza do supraespinal e do infraespinal em atletas de
sobrecarga com discinesia escapular: avaliação da força antes e após a restauração do equilíbrio
da musculatura escapular.Cirurgia Musculoesquelética2010;94:119–25. De Mey K, Danneels L,
119 Cagnie B,et ai.Exercícios de reabilitação muscular escapular em atletas de sobrecarga com
sintomas de impacto: efeito de um programa de treinamento de 6 semanas no recrutamento
muscular e resultado funcional.Am J Sports Med 2012;40:1906–15.
120 Holmgren T, Björnsson HH, Oberg B,et ai.Efeito da estratégia de exercício específico na
necessidade de cirurgia em pacientes com síndrome do impacto subacromial: estudo
controlado randomizado.BMJ2012;344:e787.
Legal AMJ,et ai. Br J Sports Med2014;48:692-697. doi:10.1136/bjsports-2013-092148
 Baixado debjsm.bmj.comem 19 de maio de 2014 - Publicado porgroup.bmj.com

Reabilitação da discinese escapular: do

trabalhador de escritório ao atleta de elite

Ann MJ Cools, Filip Struyf, Kristof De Mey, et al.

Br J Sports Med2014 48: 692-697 originalmente publicado on-line em 18 de maio de

2013
doi: 10.1136/bjsports-2013-092148

Informações e serviços atualizados podem ser encontrados em:

http://bjsm.bmj.com/content/48/8/692.full.html

Esses incluem:

Referências Este artigo cita 117 artigos, dos quais 34 podem ser acessados gratuitamente em:
http://bjsm.bmj.com/content/48/8/692.full.html#ref-list-1

Alerta de e-mail Receba alertas de e-mail gratuitos quando novos artigos citarem este artigo. Inscreva-
serviço se na caixa no canto superior direito do artigo online.

Tema Artigos sobre tópicos semelhantes podem ser encontrados nas seguintes coleções
Coleções
• Escolha dos editores(194 artigos) Doença
• articular degenerativa(198 artigos) Síndromes
• musculoesqueléticas(371 artigos)

Notas

Para solicitar permissões acesse:

http://group.bmj.com/group/rights-licensing/permissions

Para solicitar reimpressões acesse:

http://journals.bmj.com/cgi/reprintform

Para se inscrever no BMJ, acesse:

http://group.bmj.com/subscribe/