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Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof. Carla Eunice Gomes Correa
C824v
CDD 362.11
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico, seja bem-vindo à disciplina de Vigilância em
Saúde. Atualmente, o tema vigilância em saúde é muito importante na área
da saúde pública, visto que, com técnicas do sistema produtivo e hábitos
de consumo da sociedade, estão ocorrendo várias alterações que interferem
na saúde humana, assim, é necessário que fiquemos atentos aos fatores que
levam ao adoecimento da população.
Bons estudos!
III
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
LEMBRETE
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
VI
Sumário
UNIDADE 1 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA......................................................1
VIII
TÓPICO 2 - SISTEMA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL.........................................141
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................141
2 HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL..........................141
3 COMPETÊNCIAS DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL ............................................145
4 FORMAS DE ATUAÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL ...............................146
4.1 VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO (VIGIAGUA).............147
4.2 VIGILÂNCIA DA SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A POLUENTES
ATMOSFÉRICOS (VIGIAR)..........................................................................................................148
4.3 VIGILÂNCIA EM SAÚDE DAS POPULAÇÕES EXPOSTAS A CONTAMINANTES
QUÍMICOS (VIGIPEQ)..................................................................................................................150
4.4 VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A SOLO CONTAMINADO
(VIGISOLO).....................................................................................................................................154
4.5 VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL ASSOCIADA A FATORES FÍSICOS (VIGIFIS)..156
RESUMO DO TÓPICO 2......................................................................................................................160
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................161
IX
X
UNIDADE 1
VIGILÂNCIA EM SAÚDE E
EPIDEMIOLOGIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade, você
encontrará atividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
1 INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, mais precisamente após a Revolução Industrial,
a sociedade vive exposta em razão do crescimento desordenado das cidades,
do consumo e produção em massa, favorecida pela utilização de grandes
quantidades de agrotóxicos. Tais exposições aceleram o aparecimento de novas
doenças como a microcefalia, aumento do número de pessoas com câncer e até
mesmo o surgimento de doenças que até então a Organização Mundial da Saúde
(OMS) considerada como erradicadas como por exemplo, surto de sarampo e
febre amarela. Da mesma forma observamos ainda o surgimento e utilização de
medicamentos milagrosos, sem autorização dos órgãos oficiais na busca da cura
de doenças terminais. Situações como estas destacam a importância da vigilância
em saúde para a sociedade.
3
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
NOTA
No Século XVII, o Brasil adotou tais medidas no porto de Recife para evitar
a propagação da febre amarela. A vinda da Coroa Portuguesa para o Brasil, faz
com que em 1889 se estabeleça a primeira Regulamentação dos Serviços de Saúde
dos Portos, normativa esta, semelhante a desenvolvida pelos países europeus,
também com o objetivo de “prevenir a chegada de epidemias e possibilitar um
intercâmbio seguro de mercadorias” (SOLHA; GALEGUILLOS, 2014, p. 12).
4
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE
NOTA
5
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
E
IMPORTANT
6
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE
• Proteção da saúde.
• Prevenção e controle de riscos, agravos e doenças.
• Promoção da saúde.
7
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
8
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DICAS
9
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
FONTE: A autora
NOTA
10
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE
NOTA
11
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
NOTA
NOTA
DICAS
12
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE
NOTA
Tragédias evitáveis
1996 – 102 idosos morreram na clínica geriátrica Santa Genoveva, na cidade do Rio de
Janeiro, devido à falta de higiene e a outras irregularidades.
1996 – 47 pacientes morreram e outros 120 foram contaminados no Instituto de Doenças
Renais de Caruaru, devido à utilização de água imprópria para hemodiálise.
13
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
Podemos observar neste exemplo que muitas fatalidades como esta podem
ser evitadas através das ações que a vigilância sanitária acaba desenvolvendo
no âmbito da saúde pública. Com certeza você já deve ter escutado história
semelhantes a esta e agora já consegue entender como tais ações podem também
promover a saúde.
14
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Podemos observar que estes eixos são abrangentes, cabendo a cada esfera
o desenvolvimento de várias ações em atendimento a legislação. Mas, você deve
estar se perguntando, afinal quem financia estas ações de vigilância em saúde?
saúde, com o objetivo de planejar ações que possam contribuir para a proteção
da saúde da população; a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças e a
promoção da saúde (UNA-SUS/UFMA, 2016).
16
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE
FONTE: A autora
17
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
NOTA
18
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE
19
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
DICAS
20
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE
21
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
LEITURA COMPLEMENTAR
Vigilância em saúde
Aspectos históricos
22
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE
O debate atual
23
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
24
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE
25
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
26
AUTOATIVIDADE
27
4 O incentivo destinado às ações de Vigilância, Prevenção e Controle das DST/
Aids e Hepatites Virais é composto pela unificação de alguns incentivos. Em
relação a esses incentivos, analise as alternativas a seguir:
28
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A melhoria da saúde humana sempre foi um tema muito discutido, e com-
plexo, visto que a sociedade gasta sua energia e esforço para compreender e in-
tervir nos processos que causam adoecimento, sofrimento e dor. Entretanto, nas
últimas décadas a preocupação da sociedade está voltada mais para as questões de
prevenção e formas de promoção do que somente a cura das doenças. Nas novas
formas de viver em sociedade trouxeram à tona uma a preocupação em se pensar
ações antecipadas que possam inibir o aparecimento e progressão de doenças.
29
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
30
TÓPICO 2 | MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS
Você pode observar que cada uma das etapas apresentadas está voltada
para o desenvolvimento da doença. Esses cuidados preventivos podem ser reali-
zados por meio de ações individuais, coletivas e comunitárias e tais ações devem
incluir outros cuidados vinculados aos determinantes da saúde como: consumo
de água potável, alimentação, saneamento básico, recolhimento e destinação cor-
reta do lixo, prevenção de acidentes, proteção infantil e garantia de acesso aos
serviços de saúde, indo além dos cuidados apenas com as doenças infecciosas e
não infecciosas de todos os níveis de atenção à saúde.
31
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
DICAS
32
TÓPICO 2 | MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS
NOTA
O estudo Saúde Brasil vem sendo desenvolvido anualmente desde 2004 pela
Secretaria de Vigilância em Saúde e apresenta um panorama da situação de saúde nas
regiões brasileiras.
33
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
34
TÓPICO 2 | MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS
da saúde estamos aprimorando nossa reflexão sobre o objeto saúde uma vez que
se trata de um conceito em construção e que sofre influência de vários fatores
dependendo de valores sociais, culturais, subjetivos e históricos. “Trata-se da
busca de uma relação harmoniosa que nos permita viver com qualidade, que
depende de um melhor conhecimento e aceitação de nós mesmos, de relações
mais solidárias, tolerantes com os outros, relações cidadãs com o Estado”
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002, p. 12).
DICAS
35
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
DICAS
36
TÓPICO 2 | MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS
ativa pelo vírus da hepatite C. Outro exemplo que ainda pode ser considerado,
é a fisioterapia para a reabilitação de pacientes com sequelas motoras da polio-
mielite, já erradicada nas Américas, mas ainda, endêmica em muitos países do
mundo (COSTA, 2018).
Mas você sabia que uma das maneiras mais eficazes na prevenção de do-
enças é a higienização das mãos. Com certeza você já observou várias campanhas
em relação a este tema, no seu próprio local de trabalho, não é mesmo. Mas você
sabe porque higienizar as mãos é tão importante?
37
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
época que o médico húngaro Philip Semmelweis comprovou que havia relação
da febre puerpal com os cuidados médicos. Em seu estudo ele percebeu que os
médicos iam diretamente da sala de autópsia para a sala de obstetrícia e que a
febre puerperal que afetava tantas parturientes fosse causada pelas partículas ca-
davéricas transmitidas das salas de autopsia. Assim, em 1947 ele insistiu para que
tanto os médicos como os estudantes lavassem suas mãos antes dos procedimen-
tos na sala obstétrica com uma solução clorada e como resultado desta ação, a
taxa de infeção no mês seguinte caiu de 12,2% para 1.2% (BARSANO et al., 2014).
NOTA
FONTE: https://www.britannica.com/biography/Ignaz-Semmelweis
DICAS
39
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
40
AUTOATIVIDADE
41
b) Higienização simples, a higienização avançada, a fricção antisséptica e a
antissepsia cirúrgica das mãos.
c) Higienização simples, a higienização antisséptica, a fricção de longa dura-
ção e a antissepsia cirúrgica das mãos.
Higienização avançada, a higienização antisséptica, a fricção antisséptica e a
antissepsia cirúrgica das mãos.
42
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Analisar a situação de saúde tem sido uma das competências da vigilância
em saúde, mais precisamente da área de epidemiologia. Um dos principais
objetivos da construção de indicadores na saúde pública é de melhorar as políticas
pública voltadas a área da saúde.
43
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
44
TÓPICO 3 | INDICADORES DE SAÚDE UTILIZADOS NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE
45
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
Uma das vantagens do modelo PER é que este apresenta uma visão
global dos diversos elementos que compõem a problemática ambiental, fa-
cilitando desta forma a realização de um diagnóstico do problema, que vai
além da identificação da degradação ambiental, inclui no diagnóstico o impac-
to, suas causas, e as ações que podem contribuir para a melhoria do cenário
(OCDE, 2003).
46
TÓPICO 3 | INDICADORES DE SAÚDE UTILIZADOS NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE
47
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
DICAS
FONTE: A autora
48
TÓPICO 3 | INDICADORES DE SAÚDE UTILIZADOS NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE
49
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
50
TÓPICO 3 | INDICADORES DE SAÚDE UTILIZADOS NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE
51
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
FONTE: <https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46183-portal-do-datasus-esta-mais-
rapido-e-acessivel>. - Acesso em 16/04/2020.
52
TÓPICO 3 | INDICADORES DE SAÚDE UTILIZADOS NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE
NOTA
SISTEMA DESCRIÇÃO
Cadastro Nacional dos Agrupa os dados de todas as instituições de saúde,
Estabelecimentos de Saúde sua capacidade e serviços disponíveis. Além
CNES dos estabelecimentos de saúde, os profissionais
também possuem seu número de identificação.
Sistema de Cadastramento Como o próprio nome já diz, é onde os nossos
de Usuários do SUS dados ficam guardadinhos. Ah e através dele
(CADSUS): é emitido o Cartão Nacional de Saúde, nosso
cartãozinho do SUS.
53
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
SISTEMA DESCRIÇÃO
É o antigo Sistema de Informação da Atenção Básica
(SIAB). Nele os profissionais das equipes de Saúde da
Família (eSF), Atenção Básica, Núcleo Ampliado de Saú-
Estratégia SUS
de da Família (NASF), Consultório na Rua, Programa
(e-SUS):
Saúde na Escola (PSE) e Academia da Saúde registram
suas ações de trabalho, como atendimentos individuais,
domiciliares e palestras, por exemplo.
Começou lá em 1999, apenas com dados sobre cân-
cer de colo de útero (SISCOLO), e posteriormente, de
Sistema de mama (SISMAMA). A partir de 2011, os sistemas foram
Informações do integrados no SISCAN, que agrupa, monitora e emite
Câncer (SISCAN): laudos de exames cito e histopatológicos, com cadas-
tramento de pacientes e ainda fiscaliza a produção dos
laboratórios.
Sistema de Registram os dados relativos aos atendimentos ambu-
Informações latoriais e são necessários para o repasse adequado dos
Ambulatoriais (SIA- recursos financeiros, bem como para avaliação dos ser-
SUS) viços prestados.
FONTE: A autora
NOTA
54
TÓPICO 3 | INDICADORES DE SAÚDE UTILIZADOS NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE
FONTE: https://www.deviante.com.br/noticias/sistemas-de-informacao-em-saude-voce-
-conhece-o-sus-parte-5/. Acesso em: 6 abr. 2020.
SISTEMA DESCRIÇÃO
Voltado para o uso do Serviço de Atendimento Móvel
e-SUS SAMU
de Urgência (SAMU).
Registro Nacional de Recebe dados dos doadores, incluindo os exames
Doadores Voluntários preliminares feitos pelos laboratórios credenciados e
de Medula Óssea agrupa os resultados das análises de compatibilidade
(RedomeNet) para futuros transplantes.
Gerencia todo o processo de transplantes, desde a lista
Sistema Nacional de de espera, passando pelo cadastro dos doadores (vivos
Transplantes (SNT) ou falecidos) e distribuição dos órgãos nas Centrais
Estaduais de Transplantes.
Já sabemos que ele coleta e guarda avaliações, mas de
Sistema do Programa
quais tipos? Auto avaliações, avaliações técnicas dos
Nacional de Avaliação
gestores, pesquisas de satisfação dos usuários, pesqui-
de Serviços de Saúde
sas sobre o ambiente – técnico e relacional – de traba-
(SIPNASS)
lho, além de indicadores de saúde.
Com esse sistema é possível verificar a disponibi-
Central Nacional
lidade de serviços de alta complexidade e, quando
de Regulação de
necessário, promover a migração interestadual de
Alta Complexidade
pacientes cujos estados não consigam prover ade-
(CNRAC)
quadamente os serviços.
55
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
SISTEMAS DESCRIÇÃO
Sistema de Faz o “livro-caixa” do SUS. Lá os gestores declaram
Informações sobre quanto entrou e saiu de dinheiro, precisando estar
Orçamento Público tudo conforme a codificação prevista pela Secretaria do
em Saúde (SIOPS) Tesouro Nacional.
Sistema de Gestão Diferente do anterior, que registrava entradas e saídas
de Informações de verba, esse sistema controla apenas os gastos com
Financeiras do SUS ações e serviços de saúde, emitindo relatórios financeiros
(SGIF) como demonstrativos de imposto de renda e envio de
informações à Previdência Social, por exemplo.
Sistema de Consolida os dados sobre os repasses de verba da União
Gerenciamento para os estados e municípios, aos hospitais universitários
Financeiro (SISGERF) e para pagamento de ações judiciais.
FONTE: A autora
SISTEMA DESCRIÇÃO
Sistema de Apoio à o relatório é a principal forma de acompanhar como
Construção do Relatório está a gestão do SUS nos municípios, estados, Distrito
de Gestão (SARGSUS): Federal e União.
Sistema de Gestão de gerencia demandas, projetos e contratos do
Projetos do DATASUS DATASUS.
(REDMINE):
FONTE: A autora
56
TÓPICO 3 | INDICADORES DE SAÚDE UTILIZADOS NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE
57
UNIDADE 1 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE E EPIDEMIOLOGIA
SISTEMA DESCRIÇÃO
Sistema de A partir dele é possível produzir análises diversas,
Informações de incluindo as causas de morte, indicadores de saúde e
Mortalidade (SIM) estatísticas epidemiológicas, auxiliar no planejamento
das ações no âmbito do SUS, além de emitir documentos
– como a Declaração de Óbito informatizada.
Sistema de Além da Declaração de Nascimento informatizada,
Informações sobre através desse sistema é possível saber as principais
Nascidos Vivos ocorrências relacionadas aos nascimentos, o que permite
(SINASC) um melhor planejamento e avaliação das ações voltadas
à saúde da mulher e da criança.
FONTE: A autora
58
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
59
AUTOATIVIDADE
I-Ao produzir informações podem ser usados como base para avaliações;
II- Contribuir para a formulação de políticas públicas
III-Facilitar a interpretação de dados e a comunicação da informação a
diferentes grupos da sociedade
IV- Utilizado apenas para indicar a fragilidades da saúde humana.
R.:
R.:
60
UNIDADE 2
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA,
SANITÁRIA E SAÚDE DO
TRABALHADOR
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade, você en-
contrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
61
62
UNIDADE 2
TÓPICO 1
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
1 INTRODUÇÃO
A vigilância epidemiológica é uma das áreas de atuação da Vigilância em
Saúde e integrante do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. No contexto da
saúde pública, a vigilância epidemiológica participa, ativamente, da formulação
das políticas públicas de saúde, pois compõe o sistema responsável por gerar in-
formações fundamentais para o planejamento das ações a serem implementadas
pela atenção básica.
63
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
A criação desse sistema, que teve como foco central o controle das doenças
transmissíveis, em particular aquelas com alto poder de disseminação, mostrou-
se de fundamental importância para a vigilância epidemiológica no MS e nas
secretarias estaduais de saúde, excluindo os municípios, que não exerciam o
papel de gestores do sistema de saúde naquela época (SILVA JR., 2004).
64
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
65
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
NOTA
FONTE: https://renastonline.ensp.fiocruz.br/temas/sistema-nacional-agravos-notificacao-
sinan. Acesso em: 6 abr. 2020.
67
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
68
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Periodicidade de
Nº DOENÇA OU AGRAVO (Ordem alfabética)
notificação
Imediata
(até 24 Semanal*
horas) para*
MS SES SMS
a. Acidente de trabalho com exposição a material
1 X
biológico.
b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crian-
X
ças e adolescentes.
69
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
70
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
NOTA
71
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
DICAS
72
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
73
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
74
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
A DN deve ser preenchida para cada nascido vivo, duas vias devem ser
entregues à família, uma para a realização do registro no Cartório de Registro
Civil e obtenção da certidão de nasci- mento, outra para ser entregue no serviço
de saúde em que o RN será́ acompanhado, assim o serviço terá́ informações sobre
o pré-natal, parto e condições de nascimento do RN.
76
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
DICAS
Toda campanha de vacinação tem uma meta a ser atingida. Quando a meta
não é atingida no período previsto, o Ministério da Saúde determina a prorrogação da
campanha com objetivo de atingir o maior número de pessoas.
77
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
Sigla Descrição
TB Tuberculose
TBMDR Tuberculose multidrogarresistente
TBMR Tuberculose multirresistente
TBRR Tuberculose resistente à rifampicina pelo TRM-TB
TRM-TB Teste rápido molecular para tuberculose
Sistema de Notificação e Acompanhamento dos Casos de
TBWeb
Tuberculose
SITE-TB Sistema de Informação de Tratamentos Especiais de Tuberculose
78
TÓPICO 1 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
R Rifampicina
H Isoniazida
Z Pirazinamida
E Etambutol
PNCT Programa Nacional de Controle da Tuberculose
Anti-TB Antituberculose.
FONTE: Bartholomay et al. (2019, p. 4)
79
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
DICAS
80
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
81
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F – F – V – F.
b) ( ) V – F – F – F.
c) ( ) F – V –V – V.
d) ( ) F – V – F – V.
82
I- As informações coletadas e alimentadas no SINAM são oriundas das noti-
ficações das doenças de notificação compulsória e, também, pela investigação
da ocorrência dessas doenças.
II- Também fazem parte dos dados coletados, os dados demográficos e socio-
econômicos que permitem quantificar o número de habitantes, nascimentos e
óbitos por sexo, idade, situação do domicílio, escolaridade, ocupação e condi-
ções de saneamento.
III- Os dados coletados de morbidade, são utilizados na detecção imediata ou
precoce de problemas sanitários, que são oriundos “de serviços ambulatoriais
e hospitalares”.
IV- No âmbito da vigilância epidemiológica as doenças infectocontagiosas
são indispensáveis e não representam uma importante fonte de dados.
83
84
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A vigilância sanitária tem como a prevenção, que permeiam a promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde. Suas atividades são originárias
da necessidade são decorrentes da propagação de doenças transmissíveis nos
agrupamentos urbanos.
85
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
Em 1832, sua atuação ficou mais definida com o código de posturas do Rio
de Janeiro, que instituiu normas para o exercício da medicina e da farmácia, jun-
tamente com o controle de medicamentos e de alimentos. E, em 1889, foi regulari-
zado o serviço da polícia sanitária nas administrações regionais mediante adoção
de ações para impedir o desenvolvimento de epidemias (COSTA; HIGA, 2018).
86
TÓPICO 2 | VIGILÂNCIA SANITÁRIA E SUA EVOLUÇÃO
NOTA
NOTA
87
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
DICAS
88
TÓPICO 2 | VIGILÂNCIA SANITÁRIA E SUA EVOLUÇÃO
DICAS
Você sabia que em todo país a vigilância em saúde conta com o apoio do
Laboratório Central (LACEN), também conhecidos como laboratórios centrais de saúde
pública, tem como finalidade a realização de ações de Vigilância em Saúde e como função
básica promover atividades voltadas para o controle epidemiológico e sanitário de uma
população. Suas principais ações estão fundamentadas em critérios epidemiológicos,
tanto no campo da análise clínica quanto na resolução de problemas prioritários de saúde
pública. Para saber mais sobre a atuação do laboratório, acesse o site da secretaria estadual
de saúde de seu estado.
89
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
Podemos observar que as ações desempenhadas por cada uma das esferas
embora sejam especificas acabam se complementando e as informação geradas
no âmbito dos estados e municípios integram o SNVS.
90
TÓPICO 2 | VIGILÂNCIA SANITÁRIA E SUA EVOLUÇÃO
FONTE: <https://consultoradealimentos.com.br/wp-content/uploads/2018/06/
Inspection.jpg>. Acesso em: 9 abr. 2020.
91
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
lação a qualidade dos produtos, evitando desta forma, risco iminente e agravos
à saúde da população, contribuído diretamente com suas ações na qualidade de
vida das pessoas.
DICAS
92
TÓPICO 2 | VIGILÂNCIA SANITÁRIA E SUA EVOLUÇÃO
FONTE: <https://cptstatic.s3.amazonaws.com/imagens/enviadas/materias/materia7678/m-mani-
pulacao-de-alimentos-cursos-cpt.jpg>. Acesso em: 9 abr. 2020.
NOTA
93
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
A RDC nº 216, de 2004 foi aprovado pela ANVISA e tem por objetivo o
aperfeiçoamento constante das ações de controle sanitário na área de alimentos
objetivando sempre a proteção à saúde da população. Define-se como serviço
de alimentação de acordo art., da RDC nº 216 de 2004, todo os estabelecimentos
que exercem as seguintes atividades: manipulação, preparo, fracionamento,
armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega dos
alimentos preparados ao consumo.
94
TÓPICO 2 | VIGILÂNCIA SANITÁRIA E SUA EVOLUÇÃO
DICAS
Além das áreas descritas, a vigilância sanitária ainda tem sob sua respon-
sabilidade a organização da atenção à saúde, destacando sua atuação nos seguin-
tes estabelecimentos:
96
TÓPICO 2 | VIGILÂNCIA SANITÁRIA E SUA EVOLUÇÃO
Mas para que serve o VIGIPÓS? O sistema VIGIPÓS pode identificar pre-
cocemente problemas relacionados a produtos e outras tecnologias e desencadear
as medidas pertinentes para que o risco seja interrompido ou minimizado para
que os danos existentes sejam os menores possíveis.
97
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
DICAS
Para saber mais sobre as Redes Sentinelas, acesse a Resolução da Diretoria Co-
legiada – RDC Nº 51, de 29 de setembro de 2014: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
anvisa/2014/rdc0051_29_09_2014.pdf.
Uma das ações mais frequentes de evento sentinela, ocorre nas unidades
de saúde sentinelas, permitindo identificar o comportamento de doenças infec-
ciosas e parasitárias e informam diariamente aos órgãos de vigilância os casos de
doenças sob vigilância.
NOTA
99
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
0
0
2
2 4 14
4
0
8
1 11
2
7 7
1 4
7 3
27
2 Observação: N
2
2
clicar na num
direcionado pa
76 23 Estado.
14
23
13
100
TÓPICO 2 | VIGILÂNCIA SANITÁRIA E SUA EVOLUÇÃO
NOTA
• Sentinelas em Ação.
• Curso de Ferramentas para Investigação, análise de Eventos e Riscos em Saúde.
• Curso de Gestão do Sistema de Qualidade e Segurança para Líderes.
• Qualidade e Segurança em Saúde com Simulação Realística.
101
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
E
IMPORTANT
DICAS
102
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
103
AUTOATIVIDADE
104
UNIDADE 2
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
A saúde do trabalhador é um campo da saúde coletiva que abrange prá-
ticas interdisciplinares e entre instituições, originada na medicina social latino-a-
mericana e influenciada, também, pela vivência italiana na área.
Você com certeza já estudou sobre o trabalho escravo nas aulas de história
não é mesmo? Aqui vamos recordar alguns pontos que são relacionados ao pro-
cesso de saúde-doença-trabalho. O trabalho escravo perpetuou por muito tempo,
pois, trabalhar nesta época era algo visto como degradante e de riscos, assim ricos
e poderosos tinham escravos para executar tais tarefas.
105
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
DICAS
106
TÓPICO 3 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
NOTA
Mas temos que ter claro que mesmo em diferentes épocas e estágios de
evolução, o desenvolvimento da produção para contemplar um consumo em
massa acaba impondo ao trabalhador um ritmo exaustivo. Neste contexto, olhan-
do para saúde do trabalho surge a Medicina do Trabalho.
107
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
NOTA
Quando Robert Dernham, proprietário de uma fábrica têxtil, preocupado com o fato de que
seus operários não dispunham de nenhum cuidado médico a não ser aquele propiciado
por instituições filantrópicas, procurou o Dr. Robert Baker, seu médico, pedindo que indi-
casse qual a maneira pela qual ele, como empresário, poderia resolver tal situação, Baker
respondeu-lhe: "Coloque no interior da sua fábrica o seu próprio médico, que servirá de
intermediário entre você, os seus trabalhadores e o público. Deixe-o visitar a fábrica, sala
por sala, sempre que existam pessoas trabalhando, de maneira que ele possa verificar o
efeito do trabalho sobre as pessoas. E se ele verificar que qualquer dos trabalhadores está
sofrendo a influência de causas que possam ser prevenidas, a ele competirá fazer tal pre-
venção. Dessa forma você poderá dizer: meu médico é a minha defesa, pois a ele dei toda
a minha autoridade no que diz respeito à proteção da saúde e das condições físicas dos
meus operários; se algum deles vier a sofrer qualquer alteração da saúde, o médico unica-
mente é que deve ser responsabilizado".
108
TÓPICO 3 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
109
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
110
TÓPICO 3 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
DICAS
Grupo Doenças
AGRAVOS Acidente tipo (típico)
RELACIONADOS AO Doenças ocupacionais
TRABALHO Acidentes de trajeto
112
TÓPICO 3 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
113
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
114
TÓPICO 3 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
LEITURA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
116
TÓPICO 3 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
117
UNIDADE 2 | VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E SAÚDE DO TRABALHADOR
Essa referência pode servir de ponto de partida para ações de intervenção, que,
teoricamente, encontram-se no campo de ação da vigilância; sua prática, porém,
ao requerer outros métodos e técnicas, não se adequa ao modelo de organização
de serviços existentes nos sistemas de saúde. Vigilância é informação para ação,
pressupondo que as ações pertençam ao campo da vigilância.
118
TÓPICO 3 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
dos problemas específicos, bem como a força dos trabalhadores e do setor Saúde
na sociedade. A construção de redes, nesses casos, surge como estratégia de forta-
lecimento de um ator – o SUS – incapaz, isoladamente, de dar conta de problemas
frequentemente complexos, tanto na sua origem quanto na sua solução.
119
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
120
AUTOATIVIDADE
a) 1-2-1-1-2-2.
b) 2-1-2-2-1-2.
c) 2-2-2-1-1-1.
d) 1-1-1-2-1-2.
121
122
UNIDADE 3
VIGILÂNCIA AMBIENTAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
123
124
UNIDADE 3
TÓPICO 1
INTER-RELAÇÃO DO MEIO
AMBIENTE E SAÚDE
1 INTRODUÇÃO
O atual modelo de desenvolvimento tem gerado discussões, desde a déca-
da de 70, por não ser sustentável. Tal situação tem trazido problemas para saúde
pública por meio de contaminações, destinação de resíduos, entre outros fatores
que contribuem para os danos ambientais.
Neste Tópico 1, vamos estudar sobre a relação entre meio ambiente e saú-
de. Vamos lá!
III - a biota;
NOTA
126
TÓPICO 1 | INTER-RELAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E SAÚDE
127
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
128
TÓPICO 1 | INTER-RELAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E SAÚDE
DICAS
129
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
Um dos problemas mais evidentes que atingem o solo na área rural são
as técnicas agrícolas inapropriadas, porém, ainda outros problemas apresentados
nos dias atuais, além de prejudicarem o solo (falta de saneamento, ausência de
local adequado para os resíduos, esgoto a céu aberto, entre outros). Em áreas
urbanas também se observa um grande impacto, áreas com vegetação cada
vez mais dão lugar ao concreto e asfalto, distanciando a sociedade da natureza
(PAPINI, 2012; BARSANO et al., 2014).
130
TÓPICO 1 | INTER-RELAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E SAÚDE
NOTA
131
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
132
TÓPICO 1 | INTER-RELAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E SAÚDE
133
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
14. Helmintíases
14.1 Equinococose
14.2 Ancilostomíase
14.3 Ascaridíase
Geohelmintos e 14.4 Estrongiloidíase
teníases 14.5 Tricuríase
14.6 Enterobíase
15. Teníases
15.1 Teníase
15.2 Cisticercose
FONTE: Adaptado de Moura, Landau e Ferreira (2012)
2.1.3 Poluição do ar
A poluição do ar é um impacto ambiental causados pelos poluentes lan-
çados ao ar por veículos automotores, industriais, queimadas, incineradores e vá-
rias outras atividades produtivas agressivas a atmosfera, diminuindo a qualidade
do ar e prejudiciais à saúde humana.
NOTA
134
TÓPICO 1 | INTER-RELAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E SAÚDE
registra, a cada ano, 180 mil novos casos de câncer de pele no Brasil, o que corresponde a
33% de todos os diagnósticos desta doença
A incidência é muito maior em Santa Catarina porque temos uma soma de fatores de
risco aqui: a pele mais clara de grande parte da população, fruto da descendência europeia
no Sul; a exposição maior ao sol por causa do tamanho e da valorização do litoral; e a
área mais fina da camada de ozônio na nossa região, o que permite a entrada com maior
intensidade dos raios solares [...].
FONTE: <https://www.nsctotal.com.br/noticias/proporcionalmente-sc-tem-maior-indice-
de-cancer-de-pele-do-brasil>. Acesso em: 22 abr. 2020.
135
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
DICAS
NOTA
136
TÓPICO 1 | INTER-RELAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E SAÚDE
137
RESUMO DO TÓPICO 1
138
AUTOATIVIDADE
a) Aquecimento global.
b) Poluição do ar.
139
c) Poluição do solo.
d) Falta de saneamento.
5 Explique quais são os problemas que podem ser ocasionados pelo fato de que
nem sempre é perceptível a exposição a poluição e outros riscos ambientais.
140
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
As mudanças que ocorrem a cada ano no modelo de desenvolvimento e
impedem que este seja sustentável, estão associadas aos problemas ambientais e
os impactos causados na saúde humana ao longo das décadas. Este modelo além
de causar várias discussões entre os pesquisadores, também é um problema que
vem sendo discutido, principalmente no Brasil, por movimentos ambientalistas,
da maneira como os impactos, influenciam na qualidade da saúde humana.
NOTA
142
TÓPICO 2 | SISTEMA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
DICAS
143
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
144
TÓPICO 2 | SISTEMA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
DICAS
Para saber mais sobre essa discussão da Política Nacional de Saúde Ambienta,
acesse o documento Subsídios para a Construção da Política Nacional de Saúde
Ambiental na íntegra, que se encontra disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/subsidios_construcao_politica_saude_ambiental.pdf.
145
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
146
TÓPICO 2 | SISTEMA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
147
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
DICAS
149
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
NOTA
DICAS
150
TÓPICO 2 | SISTEMA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
Vejamos no quadro a seguir, são apresentados alguns dos males que cada
substância desta pode causar no ser humano:
151
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
FONTE: <https://img.r7.com/images/barragem-mariana-04112019110259381?dimensions=46
0x305>. Acesso em: 22 abr. 2020.
152
TÓPICO 2 | SISTEMA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
DICAS
153
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
Essa identificação pode ser feita com o uso de várias estratégias: visita
ao local, levantamento de dados em fontes diversas de informação oficiais em
sistemas que já estudamos na unidade I deste livro: Sistema de Informação de
Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN),
que são utilizados pela Vigilância Epidemiológica. Ainda para completar o pro-
cesso de investigação poderá realizar entrevista com moradores da região, coletar
amostras do solo para pesquisas laboratoriais em busca de substâncias contami-
nantes no solo, entre outras.
DICAS
154
TÓPICO 2 | SISTEMA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
AGROTÓXICOS
155
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
FONTE: <https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/contaminacao-ambiental-por-
agrotoxicos/>. Acesso em: 22 abr. 2020.
156
TÓPICO 2 | SISTEMA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
Você já refletiu que a cada dia a sociedade necessita ainda mais de ener-
gia elétrica e meio de telecomunicação. É incontestável que essas duas fontes de
radiação ionizante trouxeram ao longo dos anos diversos benefícios nos setores
econômicos, como indústria, saúde, comunicação entre outros. E, ao mesmo tem-
po pode trazer sérios prejuízo à saúde e que por sua vez não perceptíveis pelas
pessoas sem que se tenha aparelhos específicos para realizar o monitoramento.
Um dos exemplos que podem ser citados de radiações ionizantes são os aparelhos
de diagnósticos por imagem (Aparelho de RX, Radioterapia, Medicina Nuclear).
NOTA
Era 13 de setembro de 1.987. Wagner Mota Pereira e Roberto Santos Alves, catadores de fer-
ro velho, encontraram no interior de um imóvel abandonado e em processo de demolição,
um aparelho desconhecido com peso aproximado de 400 kg, do qual se apropriaram com
o intuito de dar destinação comercial. O aparelho foi levado a um ferro-velho, de proprie-
dade de Devair Alves Ferreira, onde, a golpes de marreta, foi aberto, descobrindo-se algo
curiosamente tentador em seu interior: um objeto que emitia, no escuro, luz azul muito
intensa. Na mesma noite do dia 18 de setembro de 1987, o dono do ferro-velho, fascinado
com o brilho do objeto, levou-o para sua residência, de modo a possibilitar que sua família,
vizinhos e amigos pudessem testemunhar o fenômeno. Com o auxílio de uma chave de
fenda, obteve contato direto com o sal azul, que foi distribuído a seu irmão, Ivo Alves Fer-
reira, e ao vizinho de fundos, Edson Fabiano.
Este, por sua vez, deu uma quantidade do pó azul para seu irmão, Ernesto Fabiano, que levou
para casa dentro do bolso da bermuda. Já Ivo, irmão de Devair, durante um almoço em fa-
mília, colocou o objeto sobre a mesa para que todos na casa pudessem ter contato com ele.
Sua filha de apenas seis anos, Leide das Neves Ferreira, maravilhada com o tom sobrenatural
do brilhante azul, colocou um pouco do desconhecido elemento em um alimento e ingeriu-o.
157
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
que aquilo estava matando sua família. O funcionário deixou a amostra no pátio do prédio,
sem dúvida com certo receio.
Descobriu-se que se estava diante do maior e mais grave acidente com substância radio-
ativa da história. Assim, foi dado o alarme inicial pela Secretaria de Saúde do Estado e pela
Comissão Nacional de Energia Nuclear [...].
As pessoas que morreram por causa do acidente tiveram óbito lento e doloroso, resulta-
do de hemorragias múltiplas internas, bem como de colapso, edema pulmonar e bron-
copneumonia.
158
TÓPICO 2 | SISTEMA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
159
RESUMO DO TÓPICO 2
• Dentre suas competências, ela necessita realizar articulações com outros pro-
gramas para atender seus objetivos.
160
AUTOATIVIDADE
a) ( ) 2b – 1a – 3d – 4e – 5c.
b) ( ) 1a – 2b – 3c – 4d – 5e.
c) ( ) 2a – 3b – 4d- 1e – 5c.
d) ( ) 2b – 3a – 4d- 1e – 5c.
161
162
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Prezados alunos, chegamos ao Tópico 3 desta unidade, até aqui estudamos
sobre as questões ambientais e sua influência na saúde humana. Na sequência,
foi apresentado toda a estrutura da vigilância em saúde ambiental, o processo de
criação e sua evolução ao passar dos anos e alguns programas estratégicos, que são
desenvolvidos por esse departamento. Foram muitos desafios até chegar aqui.
164
TÓPICO 3 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL EM DESASTRES NATURAIS E INDICADORES
165
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
166
TÓPICO 3 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL EM DESASTRES NATURAIS E INDICADORES
FONTE: A autora
De acordo com Brasil (2020), com relação às ações desenvolvidas, são, sua
responsabilidade, as seguintes ações:
167
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
LINHAS DE
DESCRIÇÃO
ATUAÇÃO
Elaborar políticas públicas que contemplem diretrizes
para gestão dos fatores de riscos associados às ameaças
NORMATIZAÇÃO tecnológicos, produto do atual modelo de desenvolvi-
mento em um território de saúde por onde vivem e circu-
lam a população.
Proporcionar a realização de cursos e treinamentos vol-
tados para o setor saúde: vigilância dos fatores de riscos,
CAPACITAÇÃO
assistência médica-farmacêutica e análises clínicas toxico-
lógicas.
Instituir o Comitê de Saúde em Desastre e definir respon-
sabilidades dos atores envolvidos na atuação em todas as
PLANEJAMENTO fases da gestão do risco (dentro e fora do SUS).
E EXECUÇÃO Propor e acompanhar a elaboração de Plano de prepara-
ção e resposta do SUS frente aos acidentes com produtos
químicos perigosos.
168
TÓPICO 3 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL EM DESASTRES NATURAIS E INDICADORES
DICAS
DICAS
170
dade, incluindo como resposta as ações de resgate turas de serviços, economia e sociedade local do
e urgência. Um segundo momento, se dá no pe- território afetado.
TÓPICO 3 | VIGILÂNCIA
ríodo entre dias a semanas, caracterizando-se pela EM SAÚDE
EmAMBIENTAL
relaçãoEMàsDESASTRES NATURAIS E
consequências INDICADORES
ambientais,
ocorrência de algumas doenças transmissíveis, a podemos considerar que estes tipos de eventos,
exemploPodemos observar na figura a seguir, quais são os períodos de respostas
da leptospirose e doenças diarreicas, po- comprometem os serviços de saneamento am-
para os impactos a saúde humana e provocadas por desastres.
dendo agravar quadros de doenças não transmis- biental, a quantidade e a qualidade da água, o
síveis em pacientes crônicos, como, por exemplo, a solo e oferta de alimentos, bem como alterações
. Reabilitação de serviços
essenciais.
Escala temporal
u
Figura 1. Respostas do setor saúde FONTE:
aos desastres em diferentes
Freitas tempos.
et al. (2014, p. 3.648)
Para se ter uma ideia de quais são as consequências que um desastre pode
causar a saúde humana, podemos observar a figura a seguir.
171
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
Efeitos sobre a
Classificação do evento Tipo de fenômeno natural saúde humana
u
u
u
Geofísico Terremoto, vulcão,
uu
u Intoxicação, envenenamento
ou Geológico movimento de massa
uu
u
Transtornos psicossocial
u
e comportamental
uu
Tempestade,
u
u
u Hipertensão
u
tormenta, ciclone,
u
Meteorológico Afogamento, choque elétrico
vendaval u
u
u Leptospirose
Inundação brusca e Doenças transmitidas por
u
gradual, alagamento, u vetores, reservatórios e hospedeiros
u
u
u Diarreia e infecções intestinais
Temperatura extrema u
Infecções cutâneas
u
u
(ondas de calor e de u Hepatite A
u
Climatológico frio), seca, estiagem,
incêndio florestal, Infecções respiratórias, agudas
u
geada, granizo e crônicas, alergia
u Raquitismo
quências mais graves, é recomendável que essas de emergência (SE) e estado de calamidade pú-
ações envolvam os anos suficientes para recupe- blica (ECP), registrados somente na SNDC no
Contudo,
rar as condições como
de saúde realizar ae gestão
da população infraes- de período
riscos no âmbitoAmbas
2003-2012. da saúde? Várias
as fontes ações
são impor-
foram dos
trutura desenvolvidas
serviços. pelo VIGIDESATREStantes que são essenciais
para analisar oscolocar
eventos,em mas prática de
possuem
redução de risco antes da ocorrência e que como estãolimitações
listadas os nodiferentes
quadroníveis
a seguir.
de qualidade
Metodologia para análise da situação no preenchimento das informações e por abordar
dos desastres naturais no Brasil somente os impactos imediatos e registrados nos
QUADRO 4 – PRINCIPAIS AÇÕES DA ETAPA DE REDUÇÃO primeiros DOcincoRISCO
dias após um DA
ANTES desastre.
OCORRÊNCIA
Para a análise da situação dos desastres natu- Em ambas as fontes, os dados foram classifica-
• Estruturar
rais no Brasil e seuso Programa
riscos para a de Vigilância
saúde, em segundo
utiliza- dos Saúde asdos Riscos
seguintes Associados
ameaças aos
naturais: estia-
mosDesastres – Vigidesastres.
dois conjuntos de dados e informações. gem e seca; inundação brusca e alagamentos;
• OIdentificar
primeiro, já econtido
estabelecer
no Atlasnormas
Brasileiropara
dos subsidiar
inundação agradual;
atuação. granizo; geada; vendaval e/
• Instituir o Comitê de Saúde em Desastres para articular e incêndios
Desastres Naturais 1991-2010, volume Brasil, pu- ou ciclone; tornado; organizar florestais;
a atuação mo-
blicado pelo Centro Universitário de Estudos e vimento de massa; erosão linear; erosão fluvial;
da Secretaria de Saúde em situações de desastres.
Pesquisas Sobre Desastres da Universidade Fede- erosão marinha.
• Identificar e mapear atores e responsabilidades
ral de Santa Catarina11, que envolveu os registros
das áreas
Para exemplificar essasdaameaças,
Secretaria de
tomamos
Saúde eNacional
da Secretária de outros setores
de Defesa que
Civil atuam em
(SNDC), comosituações
exemplosde as inundações.
categorias de desastres que se
• Promover articulação intra e intersetorial.
mas também os das Secretarias Estaduais de De- encontram organizadas nas bases de dados inter-
• Identificar
fesa Civil. ameaças, vulnerabilidades e recursos
nacionais sobrepara traçar
desastres o cenário
naturais, para
como SIGMA,
situações
Os de inundações.
dados deste Atlas tiveram como princi- NatCatSERVICE e Centre for Research on the
• Identificar, fortalecer e estabelecer políticas e normas para redução do risco
Epidemiology of Disasters (CRED) , sendo estas:
12
pais fontes os documentos que eram elaborados
de desastres
primariamente no setor
no nível Saúde.
municipal da defesa ci- . Eventos geológicos ou geofísicos: envolvem
vil e enviados para o estadual e depois federal, os processos erosivos, de movimentação de mas-
• Identificar e mapear o perfil epidemiológico local.
sendo estes a Notificação Preliminar de Desastre sa e deslizamentos resultantes de processos geo-
• Identificar planos de preparação e resposta a desastres.
(NOPRED) e o Avaliação de Danos (AVADAN). A lógicos ou fenômenos geofísicos.
partir daqui será referido através da sigla ABDN . Eventos meteorológicos: envolvem os pro-
1991-2010. O segundo, através da coleta e siste- 172 cessos que resultam em fenômenos como ciclones
matização dos dados sobre decretos de situação tropicais e extratropicais, tornados e vendavais.
TÓPICO 3 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL EM DESASTRES NATURAIS E INDICADORES
173
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
174
TÓPICO 3 | VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL EM DESASTRES NATURAIS E INDICADORES
175
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
LEITURA COMPLEMENTAR
duz dados primários (como o nível de poluição do ar por hora) que são agregados
e resumidos para produzir estatísticas (por exemplo, os níveis médios de polui-
ção do ar a cada 24 horas). As estatísticas são, então, analisadas e reapresentadas
na forma de indicadores (por exemplo, o número de dias em que as diretrizes
de qualidade do ar foram excedidas), que podem, a partir de aí ser incorporados
ao processo de tomada de decisão. Assim, os indicadores fornecem um meio de
dar valor agregado aos dados, através de sua conversão em informação para uso
direto dos tomadores de decisão (WHO, 1983).
Esta foi uma das razões para que o índice de mortalidade infantil deixasse
de ser valorizado como indicador isolado da qualidade de saúde de uma dada
população. Esse indicador sozinho, fora do contexto, pouco ou nada explicava.
Como sabemos, a mortalidade infantil pode ser baixa e não significar qualidade
de vida.
177
UNIDADE 3 | VIGILÂNCIA AMBIENTAL
Will e Briggs (1995) fazem uma larga discussão sobre a problemática dos
indicadores compostos e concluem que ainda há insuficiente validade dos mes-
mos, principalmente para aqueles que se propõem a medir a qualidade da vida.
178
RESUMO DO TÓPICO 3
179
AUTOATIVIDADE
180
REFERÊNCIAS
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Rede Sentinela. 2020.
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/rede-sentinela. Acesso em: 8 abr. 2020.
182
BRASIL. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei nº 8.080,
de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único
de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação
interfederativa, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7508.htm. Acesso em: 23 abr. 2020.
183
que aprova o Estatuto e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e
das Funções Gratificadas da FIOCRUZ, e dá outras providências. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6860.
htm. Acesso em: 23 abr. 2020.
184
BRASIL. Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9782.
htm. Acesso em: 8 abr. 2020.
185
BRASIL. Lei nº 1, de 23 de janeiro de 1986. Dispõe sobre critérios básicos e
diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental. Disponível em: http://
www2.mma.gov.br/port/conama/legislacao/CONAMA_RES_CONS_1986_001.
pdf. Acesso em: 28 abr. 2020.
186
FREITAS, C. M. de et al. Desastres naturais e saúde: uma análise da situação do
Brasil. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 9, p. 3645-3656, 2014.
187
PAPINI, S. Vigilância em saúde ambiental: uma nova área da ecologia. 2. ed.
São Paulo: Atheneu, 2012.
SALDIVA et al. Meio ambiente e saúde: o desafio das metrópoles. São Paulo:
Ex-Libiris Comunicação Integrada, 2010.
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SOUSA, L. M. M. de; MINICHELLO, M. M. Saúde ocupacional. São Paulo:
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