1) A cartografia evoluiu de uma ferramenta para mapear recursos e perigos para a sobrevivência humana para um meio de fornecer informações detalhadas sobre áreas globais e comparar lugares ao longo do tempo.
2) A cartografia é considerada uma ciência porque produz e acumula conhecimento científico de forma sistemática.
3) A cartografia envolve ciência, técnica e arte, combinando elementos analíticos e criativos com a representação espacial de mapas.
1) A cartografia evoluiu de uma ferramenta para mapear recursos e perigos para a sobrevivência humana para um meio de fornecer informações detalhadas sobre áreas globais e comparar lugares ao longo do tempo.
2) A cartografia é considerada uma ciência porque produz e acumula conhecimento científico de forma sistemática.
3) A cartografia envolve ciência, técnica e arte, combinando elementos analíticos e criativos com a representação espacial de mapas.
1) A cartografia evoluiu de uma ferramenta para mapear recursos e perigos para a sobrevivência humana para um meio de fornecer informações detalhadas sobre áreas globais e comparar lugares ao longo do tempo.
2) A cartografia é considerada uma ciência porque produz e acumula conhecimento científico de forma sistemática.
3) A cartografia envolve ciência, técnica e arte, combinando elementos analíticos e criativos com a representação espacial de mapas.
Instituto de Geociências – Departamento de Cartografia
Disciplina: CRT007 – Elementos de Cartografia Prof. Sergio Faria Curso: Turismo Estudante: Rayanne Evillyn Veloso da Silva Turma: 2022/2 Tarefa: 1 Data: 24/08/2022
Ciência Cartográfica e a História da Cartografia
Em seus primórdios a cartografia possuía a finalidade de mapear determinada localidade com o intuito de catalogar recursos e identificar áreas com teor alarmantes de perigo para auxiliar à sobrevivência humana, sendo assim, um instrumento vital para a perpetuação da espécie. Contemporaneamente, sua função tornou-se ainda mais plural e detalhada, sendo possível o acesso a informações de áreas distintas do globo e a comparação de uma mesma parcela territorial entre diversas épocas, possibilidade essa creditada pelo processo de globalização e consequentemente o aprofundamento em pesquisas da área. Após a expansão da área ocorreu um questionamento acerca da cartografia ser enxergada como uma ciência, sendo no mais tardar afirmada, baseando-se em argumentos como: o fato dela (cartografia) configurar um sistema que produz e acumula conhecimentos científicos como objetivos; deter finalidade, função e objeto; especificar seu campo de atuação... Agora já categorizada entende-se o âmago de seus pilares como sendo a ciência, técnica e arte, uma vez que elementos artísticos, criativos e analíticos aos elementos científicos mesclados com a natureza espacial de mapas podem ser captados e assimilados pelos estudantes desse objeto. Levando ao entendimento do estudo da cartografia como sendo o estudo de todas as formas de preparação, produção e emprego da representação geográfica. Faz-se necessário um empréstimo do conhecimento de outras áreas para uma busca de aquisição de informações, pois por meio dessa troca pode-se chegar ao próprio conhecimento do fenômeno que posteriormente será representado. Seu armazenamento possui demasiada relevância devido a importância das informações nele contidas para com a sociedade e seu desenvolvimento. Mapas podem ser entendidos como sendo a retratação de uma parcela terrestre comumente expostas em um aspecto plano evidenciando certos grupos de facetas, circunferências e localidades. No que tange a classificação dos mesmos não se possui um consenso, entretanto, possui certas ideias que são aceitas por parte significativa da comunidade, sendo algumas o agrupamento de conceitos e visões de autores diversificados. Uma dessas características é apresentada pela escala de representação como sendo: muito pequena, pequena, média, grande e muito grande, chegando a possuir uma subcategoria menos englobadora levantada por autores como Robison et al (1995) e Bakker (1965) onde se homogeneíza as escalas pequena, média e grande. É importante reiterar a subjetividade da grandeza dessa escala, uma vez que a medida do conceito “pequeno” não é fixa. Uma outra separação pode ser feita pelo recorte da área como global, mundial e regional. Com o avanço tecnológico inovando em todas as ramificações do corpo social, a cartografia antes detentora centralmente de características analógicas passa a incorporar as virtuais. Esse armazenamento por sua vez é dividido em duas categorias de acordo com os autores (Mollering, 1980; Cromley, 1992; Kraak; Ormeling, 1996) cunhadas de visibilidade e tangibilidade. Sendo elas subdivididas em mapas analógicos ou reais; mapas virtuais dos tipos I, II e III. O primeiro é fundamentalmente estático, visível e tangível, ou seja, imutável, não podendo ser atualizado (salvo caso de construção de um novo mapa), cartas topográficas, atlas, mapas tridimensionais, entre outros são exemplos desse aspecto. Já o segundo, é diretamente visível, mas não volátil e tangível, logo, é mutável e tem as mesmas configurações de modificações do anterior, exemplos dessa categoria são representações em um monitor de vídeo e mapas cognitivos. O terceiro, não sendo diretamente visíveis, são portadores de características analógicas e permanentes como meio de armazenamento de informações, diferente dos anteriores sua modificação é possível por meio de processos completos de atualização, pode-se exemplificar com dados de campo, hologramas armazenados, modelos anáglifos de qualquer tipo, CD-ROM, laserdisc, etc. O último recebe características impermanentes e não visíveis, podendo ser exemplos discos e fitas magnéticas, animação em vídeo, mapas cognitivos de dados relacionados geográficos, modelos digitais de elevação (inclusos aqui os modelos digitais de terreno), memória... Uma categoria extra é acerca do dinamismo dos mapas, sendo categorizados em: Mapas que apresentam dinamismo das informações, ou seja, representam fluxos, movimentos ou desenvolvimentos temporais de um dado tipo de informação. Mapas animados, onde são comumente computacionais e é parecido com o anterior, porém possui o complemento do dinamismo em sequências animadas. Mapas dinâmicos em tempo real, sendo um conjunto dos anteriores com o diferencial da simultaneidade com o real. Retornando as origens da cartografia com os primeiros exploradores dessa área, mesmo que não se tenha com exatidão quem foi o pioneiro sabe-se que com suas ferramentas rudimentares ele traçou um caminho para que se soubesse o conhecimento do espaço geográfico da época, sendo assim possível hoje ampliarmos nosso conhecimento para além da terra. Os gregos foram grandes percussores dessa área, acrescentando utilidades como a linha do equador, os trópicos, círculos polares, meridianos e paralelos que foram de grande avanço para a área. Não obstante, estudiosos como Eratóstenes, Aristóteles, Hipárco e Ptolomeu foram grandes contribuintes para o meio, sendo o avanço interrompido na Idade Média com o poderio da igreja que por sua vez censurou e proibiu qualquer investimento nesse campo, após houve a chegada do Renascentismo que acrescentou a invenção da bússola e no mais tardar com o inicio da Idade moderna surgem os portulanos (cartas com a posição dos portos de diferentes países), além das projeções cartográficas para aplicações náuticas. Já na Idade Moderna a política de extensão territorial e colonial trás a necessidade de conhecimentos mais específicos e autores como Euler, Clairout, Gauss e Halley discorrem e compõem a base científico-matemática da representação terrestres. As descobertas do século XX e XXI como o aperfeiçoamento da litografia, fotografia, impressão em cores, o aumento de transporte de massas, a aviação, satélites ativos e equipamentos eletrônicos para determinar distâncias fizeram com que seja cada dia mais detalhado e abrangente a área da cartografia, espera-se ainda um avanço constante ao decorrer das eras e uma inovação a cada descoberta.