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FACULDADE SANTA TEREZINHA-CEST

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

FILOSOFIA-2022.2

Alinne Nayra Santos Macêdo

Ana Damaris Ferreira

Eduardo Lucas Araújo Pereira

Edyane Maria Aires da Silva

Gabriele Daiane dos Santos Mendes

Janete Pereira Pinto

José Nadson Alves Melo

Suzzy Anny Souza Pinho

SEVERINO, A. J. A filosofia na formação do jovem e a ressignificação de sua


experiência existencial. In: KOHAN, W. Ensino de filosofia: perspectivas. Belo
Horizonte. Autêntica, 2002, p. 183-194.

 Atualmente, todos conhecemos as dificuldades que nossa sociedade


enfrenta. É a miséria, desemprego, crueldade da má distribuição de renda, a
corrupção, exploração no trabalho, a deterioração das relações humanas e
muitas outras formas de brutalidades. Em busca de solução para essas
dificuldades as pessoas buscam desesperadamente soluções mágicas,
culpam os outros, viram fanáticos religiosos e fundamentalistas, buscam
refúgio nas drogas e violência. Porém não existe solução mágica, toda
mudança só é possível a através da educação. Existe apenas uma fonte
geradora, que é o conhecimento, uma ferramenta, a prática e uma mediação,
a educação. Quando falamos de educação na escola, estamos falando não
só de ensino/aprendizagem, mas também, e fundamentalmente, de formação.
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Não há qualificação técnica, profissionalização, se não houver


simultaneamente formação.

 A formação ocorre quando é entendido o sentido da existência. Quando


temos consciência do que viemos fazer no planeta e do porque vivemos. O
aprendizado do ser começa desde o nascimento no ambiente familiar e
social, no entanto, somente nas instituições formais de ensino que esse
aprendizado passa a ser trabalhado de forma intencional e sistemática. A
escola utiliza-se de recursos apropriados para essa dupla tarefa: fazer o
adolescente desenvolver sua inteligência (exercício do conhecimento) e
desenvolver outras formas de sensibilidade em toda sua gama (inteligência e
consciência ética, estética e social). Para uma adequada vida humana, além
do bom funcionamento físico e biológico necessitamos das vivências subjetiva
para termos as possiblidades de escolhas e comportamentos flexíveis, nos
diferenciando assim, dos outros seres vivos.

 A subjetividade que devemos desenvolver é, como descrita por Severino, a


capacidade de sobrepor aos fatores naturais um elemento diferenciado, um
motivo significador, que dá sentido a nossos atos e é a partir da educação
que aprendemos a praticá-la. Além desse conhecimento nos permitir dar
conceitos que expressamos através das palavras, também percebemos os
valores que atribuímos as coisas ou a alguém e que podemos atribuir esses
valores a nós mesmos ou a sociedade (que tem como valor central a
dignidade da pessoa humana). Contudo, nesse processo podemos captar
contravalores que podem nos dominar, conscientemente ou não, de modo
que não respeitemos, decidimos e nem apoiamos nossas ações no valor
coletivo. Daí percebemos a importância da educação que atua como guia.

 A formação do ser humano busca passar conhecimentos, valores e normas


de conduta social, visando uma busca pela mudança de vida. No entanto só
se valida como filosófico a partir do momento que se surgem os
questionamentos: Por que, Quando, Onde? Se os conhecimentos técnicos
nos ajudam a entender as coisas e seus respectivos funcionamentos, é o
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conhecimento filosófico que nos ajuda a compreender e atribuir um sentido


articulado com toda uma vasta e diversificada gama de variáveis situações.

 Em cada um dos níveis de escolaridade do indivíduo, a formação filosófica é


uma necessidade, visto que os questionamentos filosóficos nos levam a
compreensão dos fatos. Embora seja necessário que nos dispamos de
quaisquer conceitos e pré-conceitos “advindos de berço” para que tenhamos
uma visão limpa dos fatos e de como recorrem a vida social, para que
possamos enxergar como nos afetam por inteiro e não de forma parcial.

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