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A Contribuição da Higiene Ocupacional

para a eficácia do PGR

Luiz Carlos Lumbreras Rocha


Auditor Fiscal do Trabalho
Ministério do Trabalho e Previdência

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O conteúdo apresentado não necessariamente reflete a opinião da ABHO
Processo de Revisão das NRs

Qual era o cenário em 2014?
 Normas conflitantes
 Normas com abrangências diferentes
 Estrutura interna sem harmonia
 Ausência de regras de interpretação e aplicabilidade
 Procedimento demorado
 Ausência de uma análise mais aprofundada para iniciar e nortear o processo 
de revisão/elaboração 

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Processo de Revisão das NRs

Qual era o cenário em 2014?

 Necessidade de aprimorar o pós‐norma
 Necessidade de atualização das Normas aos novos procedimentos 
(digitalização de documentos, EAD) 
 Não previsão de procedimento diferenciado para pequenas organizações.

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Processo de Revisão das NRs

Qual era o cenário em 2014?

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Processo de Revisão das NRs

Implementação de Plano de Trabalho em 2017‐18

 Positivação  de regras de Estruturação, Aplicação e Interpretação de NR –
Portaria 787, de 27 de novembro de 2018 (consolidada na Portaria 672)
 Previsão de um novo procedimento de revisão/elaboração de NR
 Implementação de plano de revisão considerando a normas gerais, especiais 
e setoriais
 Harmonização interna e externa da estrutura normativa
 Simplificação e desburocratização dos procedimentos
 Previsão de tratamento diferenciado para PME

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Portaria 787 – Hierarquia das NR

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Implementação do Plano de Trabalho

Procedimento de Elaboração

 Segue os passos indicados na 672, de 2021 (consolidou a Portaria 6399, de 
2021).
 Agenda regulatória
 Análise de Impacto Regulatório
 Grupo de Trabalho Tripartite
 CTPP

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Revisão das NRs

 Decreto n° 9944, de 2019 (alterado pelo Dec. n° 10.905/2021) – instituiu o 


CNT e a CTPP;
 Diretrizes: Simplificação, desburocratização e harmonização, sem deixar de 
lado a necessária proteção do trabalhador. 
 Processo adota modelo tripartite preconizado pela OIT conduzido no âmbito 
da Comissão Tripartite Paritária Permanente – CTPP.
 Incrementado com Análise de Impacto Regulatório – AIR nos termos do 
Decreto n° 10.411/2020, que regulamentou a Lei de liberdade econômica.

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Histórico sobre o processo de revisão de Normas 
Regulamentadoras
1978: editadas unilateralmente pelo MTb (Portaria
n° 3.214)
1983: primeira grande revisão

1992 (maio): ratificação da Convenção n° 155

1994 (setembro): ratificação da Convenção n° 144

1994: primeiras discussões tripartites


1996: criação da CTPP (Portaria SSST nº 02, de 10
de abril)
2021: Portaria MTP n° 672, de 8 de novembro

CAPÍTULO VII - dos Procedimentos para


Elaboração e Revisão das Normas
Regulamentadoras de Segurança e Saúde no
Trabalho
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Implementação do Plano de Trabalho

Normas Especiais
Normas Especiais  NR 19 (revisada)
Normas Gerais  NR 6 (revisada)  NR 20 (revisada)
 NR 1 (revisada)  NR 8 (revisada  NR 21 (na agenda 
 NR 2 (revogada)  NR 10 (em andamento) regulatória)
 NR 3 (revisada)  NR 11 (em andamento)  NR 23 (revisada – próx. da 
 NR 4 (revisada)  NR 12 (revisada) publicação)
 NR 5 (revisada)  NR 13 (revisada)  NR 24 (revisada)
 NR 7 (revisada)  NR 14 (revisada  NR 25 (revisada – próx. da 
 NR 9 (revisada)  NR 15* (na agenda  publicação)
 NR 17 (revisada) regulatória)  NR 26 (revisada – próx. da 
 NR 28 (revisada)  NR 16 (na agenda  publicação)
regulatória)  NR 33 (revisada)
 NR 35 (em andamento)
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Implementação do Plano de Trabalho

Normas Setoriais
 NR 18 (revisada)
 NR 22 (em andamento)  25 NRs revisadas
 NR 29 (revisada)  Maioria das NRs aprovadas 
 NR 30 (revisada)  integralmente por consenso;
 NR 31 (revisada  Consenso de cerca de 90‐95% 
 NR 32 (na agenda regulatória da CTPP) naquelas em que não houve 
 NR 34 (na agenda regulatória da CTPP) consenso integral.
 NR 36 (na agenda regulatória da CTPP)
 NR 37 (revisada)

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Implementação do Plano de Trabalho

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NOVA ESTRUTURA DA NR 01

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GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

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EXPANSÃO DO ROL DOS RISCOS E 
ORGANIZAÇÕES ALCANÇADOS PELA NR1

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ESTRUTURAÇÃO DO GRO

MACROPROCESSOS INSTRUMENTOS

GRO PGR

Identificação de 
PERIGOS
INVENTÁRIO DE RISCOS
Avaliação de 
RISCOS

Controle dos  PLANO DE AÇÃO
RISCOS

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IDENTIFICAÇÕES DE PERIGOS

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IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Levantamento preliminar de perigos
 antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações
 para as atividades existentes
 nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho
 pode estar integrado na identificação de perigos

Quando na fase de levantamento preliminar de perigos o risco não puder ser 
evitado, a organização deve implementar o processo de identificação de 
perigos e avaliação de riscos

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IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

A etapa de identificação de perigos deve incluir
 descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde
 identificação das fontes ou circunstâncias
 indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos

A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos previsíveis 
relacionados ao trabalho que possam afetar a saúde e segurança no trabalho. 

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IDENTIFICAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS – NR9

A identificação das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e 
biológicos deverá considerar: 
 descrição das atividades
 identificação do agente e formas de exposição;
 possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados às exposições identificadas
 fatores determinantes da exposição
 medidas de prevenção já existentes
 identificação dos grupos de trabalhadores expostos

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AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS

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AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS

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AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS

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GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE

A gradação da probabilidade de ocorrência das


lesões ou agravos à saúde deve levar em conta

a) os requisitos estabelecidos em NRs.


b) as medidas de prevenção implementadas.
c) as exigências da atividade de trabalho.
d) a comparação do perfil de exposição ocupacional
com valores de referência estabelecidos na NR‐09.

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Avaliação das Exposições Ocupacionais aos Agentes 
Físicos, Químicos e Biológicos – NR9

Deve ser realizada análise preliminar das atividades de trabalho e dos dados já 
disponíveis relativos aos agentes físicos, químicos e biológicos, a fim de determinar a 
necessidade de adoção direta de medidas de prevenção ou de realização de 
avaliações qualitativas ou, quando aplicáveis, de avaliações quantitativas.

ANEXO I – Vibração
 4.1 Deve ser realizada avaliação preliminar da exposição às VMB e VCI, considerando 
os seguintes aspectos: 
ANEXO III ‐ Calor
 3.2 A avaliação preliminar da exposição ocupacional ao calor deve considerar os 
seguintes aspectos, quando aplicáveis
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Avaliação Preliminar da Exposição Ocupacional ‐ Calor

 a identificação do perigo
 a caracterização das fontes geradoras
 a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos 
agentes no ambiente de trabalho
 identificação das funções e determinação do número de trabalhadores 
expostos
 a caracterização das atividades e do tipo da exposição, considerando a 
organização do trabalho
 a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível 
comprometimento da saúde decorrente do trabalho
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Avaliação Preliminar da Exposição Ocupacional ‐ Calor

 os possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados aos perigos identificados, 
disponíveis na literatura técnica
 a descrição das medidas de prevenção já existentes
 características dos fatores ambientais e demais condições de trabalho que 
possam influenciar na exposição ao calor e no mecanismo de trocas térmicas 
entre o trabalhador e o ambiente; 
 estimativas do tempo de permanência em cada atividade e situação térmica 
às quais o trabalhador permanece exposto ao longo da sua jornada de 
trabalho
 taxa metabólica para execução das atividades com exposição ao calor
 registros disponíveis sobre a exposição ocupacional ao calor. 
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Avaliação Quantitativa da Exposição Ocupacional – NR9

A avaliação quantitativa das exposições ocupacionais aos agentes físicos, 
químicos e biológicos, quando necessária, deverá ser realizada para

 comprovar o controle da exposição ocupacional aos agentes identificados
 dimensionar a exposição ocupacional dos grupos de trabalhadores
 subsidiar o equacionamento das medidas de prevenção

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Avaliação Quantitativa da Exposição Ocupacional –
Anexo III Calor

A avaliação quantitativa do calor deverá ser realizada com base na 
metodologia e procedimentos descritos na Norma de Higiene Ocupacional n°
06 ‐ NHO 06 (2ª edição ‐ 2017) da Fundacentro, nos seguintes aspectos
 determinação de sobrecarga térmica por meio do índice IBUTG ‐ Índice de 
Bulbo Úmido Termômetro de Globo
 equipamentos de medição e formas de montagem, posicionamento e 
procedimentos de uso dos mesmos nos locais avaliados
 procedimentos quanto à conduta do avaliador
 medições e cálculos. 

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INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS

Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais 
devem ser consolidados em um inventário de riscos ocupacionais. 
 caracterização dos processos e ambientes de trabalho
 caracterização das atividades
 descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos 
trabalhadores, com a identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de 
riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores 
sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de prevenção implementadas

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INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS

Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais 
devem ser consolidados em um inventário de riscos ocupacionais. 
 dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes 
físicos, químicos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos 
termos da NR‐17
 avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano 
de ação
 critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão. res sujeitos 
a esses riscos, e descrição de medidas de prevenção implementadas

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INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS

ARQUIVAMENTO
 O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado
 O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 
(vinte) anos ou pelo período estabelecido em normatização específica. 

OBSERVE OS PRAZOS ESTABELECIDOS EM NORMA ESPECÍFICA, COMO A NR33, 
QUE É DE 5 ANOS

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REPERCUSSÕES DO INVENTÁRIO DE RISCOS 
OCUPACIONAIS

 Deve ser elaborado ou ter a participação do SESMT (bem como acompanhar a 
implementação do Plano de Ação)
 As informações subsidiam as medidas de prevenção e o Plano de Ação
 As informações de riscos subsidiam o PCMSO, exames e informações constantes do 
ASO
(Podem ser realizados outros exames complementares, a critério do médico 
responsável, desde que relacionados aos riscos ocupacionais classificados no PGR e 
tecnicamente justificados no PCMSO)
(O ASO deve conter a descrição dos perigos ou fatores de risco identificados e 
classificados no PGR que necessitem de controle médico previsto no PCMSO, ou a 
sua inexistência)

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REPERCUSSÕES NA GESTÃO CONTRATANTE‐
CONTRATADA

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REPERCUSSÕES NA GESTÃO CONTRATANTE‐
CONTRATADA

 No caso de trabalhadores de contratadas não atendidos por SESMT estes 
devem ser atendidos e integrar o dimensionamento do serviço das 
contratantes – NR4
 Sempre que duas ou mais empresas desenvolverem simultaneamente 
atividades num mesmo local de trabalho, as mesmas terão o dever de 
colaborar na aplicação das medidas previstas na presente Convenção. –
C155
 É responsabilidade da contratante garantir as condições de segurança, 
higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado 
em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato. 
(Lei 6.019) 

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AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO GRO

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PRINCIPAIS PROBLEMAS IDENTIFICADOS PELA INSPEÇÃO

 Ausência de evidências documentais de implementação
 Falha na Identificação dos perigos
 Inventário em desacordo com os elementos mínimos da NR
 Erros na caracterização dos riscos
 Erros na estimativa dos riscos.
 Deixar de prever e implementar as medidas de prevenção
 Deixar de estabelecer, implementar e manter procedimentos de respostas 
aos cenários de emergência
 Deixar de analisar os acidentes e doenças relacionadas ao trabalho
 Gestão de contratos deficiente (contratantes e contratadas)

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The hazard and 
the extent of 
the risk it poses

Factors to  The  The practicality 

Consider  acceptability by 
the workforce
of various 
controls

When 
Designing 
The relative 

Control  costs of 
providing, 
operating and 
The efficiency 
of different 
controls
maintaining 
Strategies controls

The 
consequences 
of failure of 
controls
Fonte: CIF‐OIT, 2021
Ventajas e inconvenientes
Ventajas Inconvenientes

• Aplicación simple • Depende de FDS


• Contenidos sencillos • No cubre todo AQ
• Marca punto de inicio • No cubre toda actividad
• Cubre la mayoría de AQ • No apto grupos S y E
• Riesgo potencial y no
riesgo esperado
(Control Of Substances Hazardous to Health)
Exposure potential
HEALTH HAZARD
Volatility or  Amount 
Hazard statements dustiness used
A: Irritants…
Low Small (mg o mL)
B: Harmful…
C: Toxics… Medium Medium (kg o L)
D: Highly toxics… High Large (Tn o m3)
E: CMRs (Carcinogens, 
Mutagens… Estimated risk  1
Type of task
level 2
3
Approach control 4
Fonte: CIF‐OIT, 2021
Where can I find the information needed?

HEALTH HAZARD SDS: 2 or 3,15


Hazard statements
or 16
Hazard group (A to E) depends on “H statement” assigned by supplier and
provided on the label and safety data sheet (harmonized classification)

Volatility or dustiness

Walkthrough-SDS Cement Detergent Pellets

Volatility: boiling point section 9 SDS


Working temperature: site visit
Fonte: CIF‐OIT, 2021
Stage 4 – Control Approach

Source: ILO toolkit


Revisão dos Anexos de Químicos da NR9 e da NR15

 Tomada Pública de Subsídios – 30/12/2020 
173 contribuições
 Realizada Análise de Impacto Regulatório – 30/05/2022
 Em processo de Consulta Pública

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Tomada Pública de Subsídios ‐ TPS

Processo sistemático de análise baseado em evidências:
A Tomada Pública de Subsídios (TPS) é um mecanismo de consulta aberto 
ao público para coletar dados, informações ou evidências a fim de auxiliar 
a tomada de decisão regulatória.

A TPS objetiva coletar subsídios para:

• Identificar os possíveis problemas regulatórios relacionados com a NR 
• Identificar alternativas existentes e suas repercussões
• Subsidiar os trabalhos de revisão ou elaboração de NR

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Análise de Impacto Regulatório

Busca avaliar, a partir da 
Processo de explicitação 
definição de um problema 
dos problemas 
regulatório, os possíveis 
regulatórios, das opções 
impactos das alternativas  Regulamentada pelo 
disponíveis de intervenção 
disponíveis ao alcance dos  Decreto n° 10.411, de 30 
e de suas possíveis 
objetivos pretendidos para  de junho de 2020
consequências, nos casos 
orientar e subsidiar a 
concretos, utilizando 
tomada de decisão 
dados empíricos.
(Diretrizes Gerais AIR)

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Consulta Pública Anexo de Químicos da NR9

 Escopo: Inclusão de Anexos sobre Agentes Químicos, Cancerígenos, bem 
como os Apêndices de Benzeno e Asbesto, na NR‐09
 Iniciada em 30/05/2022 – 30 dias
 Prorrogada em 05/08/2022 – +30 dias
 Término em 05/09/2022
 Recebidas até 20/08/2022 – 672  contribuições
 Disponível em : 
NR9 ‐ https://www.gov.br/participamaisbrasil/consulta‐publica‐Anexos‐nr‐09

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Consulta Pública Anexo de Químicos da NR15

 Escopo: Anexos sobre Agentes Químicos da NR15
 Iniciada em 30/05/2022 – 30 dias
 Prorrogada em 05/08/2022 – +30 dias
 Término em 05/09/2022
 Recebidas até 20/08/2022 – 538 contribuições
 Disponível em : 
NR15 - https://www.gov.br/participamaisbrasil/consulta-publica-Anexos-
nr-15

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Acompanhamento da Norma

O acompanhamento da Normas pode envolver:

O acompanhamento da  • dirimindo dúvidas, realizando eventos e 
implementação da norma  elaborando materiais auxiliares ou de 
pela SIT e pela CTPP divulgação.

• para acompanhar a implementação da 
A criação de um Grupo de 
Norma.
Trabalho específico

A atualização do estoque  • com o intuito de realizar o exame periódico das NR, 
regulatório, em intervalos  para averiguar a pertinência de sua manutenção ou 
a necessidade de sua atualização ou revogação.
não superiores a cinco anos
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O conteúdo apresentado não necessariamente reflete a opinião da ABHO
Comissão Nacional de Agentes Químicos Ocupacionais

Art. 15. A Comissão Tripartite Paritária Permanente é composta também pelas 
seguintes comissões temáticas, com a finalidade de monitorar, avaliar e propor 
políticas específicas relacionadas à segurança e à saúde no trabalho: 
I ‐ Comissão Nacional de Agentes Químicos Ocupacionais; e
II ‐ Comissão Nacional de Acompanhamento da Política Nacional de Segurança e 
Saúde no Trabalho.

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Comissão Nacional de Agentes Químicos 
Ocupacionais ‐ Atribuições
Art. 16. À Comissão Nacional de Agentes Químicos Ocupacionais compete:

I ‐ elaborar pareceres sobre questões relacionadas a agentes químicos 
ocupacionais;
II ‐ elaborar relatórios sobre os valores de referência a serem utilizados como 
Limites de Exposição Ocupacional ‐ LEO e sobre os valores de referência dos 
Indicadores Biológicos de Exposição ‐ IBE para agentes químicos; 
III ‐ propor ações normativas e não normativas em temas relacionados a agentes 
químicos ocupacionais; e 
IV ‐ promover debates e estudos científicos sobre risco químico ocupacional. 
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Comissão Nacional de Agentes Químicos 
Ocupacionais ‐ Composição
Art. 16. 
§ 1º A Comissão Nacional de Agentes Químicos Ocupacionais é composta por dezoito 
representantes, respeitada a composição tripartite, dos quais:
I ‐ seis do Poder Executivo federal; 
II ‐ seis dos empregadores, indicados na forma prevista no § 4º do art. 12; e
III ‐ seis dos trabalhadores, indicados na forma prevista no § 5º do art. 12
§ 4º Os membros da Comissão Nacional de Agentes Químicos Ocupacionais e os 
respectivos suplentes deverão ser profissionais com: 
I ‐ formação de nível superior em Química; ou 
II ‐ outra formação de nível superior com pós‐graduação, lato ou stricto sensu, em 
Toxicologia, Epidemiologia, Medicina do Trabalho, Engenharia de Segurança do 
Trabalho ou Higiene Ocupacional.

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Muito obrigado pela atenção!

Luiz Carlos Lumbreras Rocha
Luiz.rocha@economia.gov.br

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