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16/01/2021

Gestão Financeira e
Controladoria

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Auditoria Operacional e Contábil

Conteúdo Programático

Aspectos Introdutórios
Auditoria Operacional e O Profissional de Auditoria
Normas de Auditoria
Contábil Controle Interno e Programas de Auditoria
Relatórios e Órgãos de Auditoria
Histórico da Auditoria Operacional
Modalidades de Auditoria Operacional
Prática de Auditoria Operacional

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Bibliografia Básica Normas de Auditoria


CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria Contábil: Teoria e Prática. São Paulo, Atlas, As Normas de Auditoria geralmente aceitas orientam o
2013.
ARAÚJO, I. da P. S.; ARRUDA, D. G.; BARRETO, P. H. T. Auditora contábil – enfoque profissional na realização de seus exames e na preparação de
teórico, normativo e prático. São Paulo: Saraiva, 2008. relatórios. Existem normas gerais de trabalho e normas de
ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. relatório (parecer).
LIMA, L. H. Controle externo. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
PEREZ JÚNIOR, J. H. Auditoria de demonstrações contábeis: normas e As normas são claras, não permitindo desvios caso se persiga
procedimentos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. um resultado satisfatório. Já os procedimentos são mais
genéricos, podendo ser modificados para adaptação a um
trabalho específico.

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Normas de Auditoria Normas de Auditoria

Para atuação com auditoria (contábil) é fundamental que o Dispõe tal Resolução que as Normas “estabelecem preceitos
profissional conheça as normas contábeis geralmente de conduta profissional e padrões e procedimentos técnicos
aceitas. necessários para o adequado exercício profissional.”
As normas contábeis são elaboradas pelo CFC – Conselho No grupo das Normas Profissionais, temos:
Federal de Contabilidade, estão dispostas na Resolução I – Geral – NBC PG: São Normas aplicadas a todos os
1.328/2011 (Estrutura das Normas Brasileiras de profissionais;
Contabilidade - NBC) e classificam-se em Profissionais e II – Auditor Independentes – NBC TA: Normas específicas
Técnicas. para contadores que atuam como auditores independentes;

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Normas de Auditoria Normas de Auditoria

III – Auditor Interno – NBC PI: Normas aplicadas aos III – Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica
contadores que atuam como auditores internos; – NBC TA: Normas brasileiras aplicadas à auditoria e
IV – Perito – NBC PP: Normas que se aplicam aos trabalhos convergentes com as normas da IFAC;
de Perícia contábil. IV – Revisão de Informação Contábil Histórica – NBC TR:
Já as NBCT’s se estruturam em: Normas brasileiras de revisão, convergentes com as normas
I – Geral – NBC TG: Normas convergentes com os padrões internacionais emitidas pela IFAC;
internacionais emitidos pelo IASB e normas locais; V – Asseguração da Informação Não Histórica – NBC TO:
II – Setor Público – TBC TSP: Normas convergentes com as Normas brasileiras aplicadas à asseguração, convergentes
IFAC, e normas locais para o setor público; com as normas da IFAC;

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Normas de Auditoria Normas de Auditoria

VI – Serviço Correlato – NBC TSC: Normas brasileiras VI – Serviço Correlato – NBC TSC: Normas brasileiras
aplicados aos serviços correlatos, convergentes com o IFAC; aplicados aos serviços correlatos, convergentes com o IFAC;
VII – Auditoria Interna – NBC TI: Normas brasileiras aplicáveis VII – Auditoria Interna – NBC TI: Normas brasileiras aplicáveis
aos trabalhos de auditoria interna; aos trabalhos de auditoria interna;
VIII – Perícia – NBC TP: São normas aplicáveis aos trabalhos VIII – Perícia – NBC TP: São normas aplicáveis aos trabalhos
de perícia; e de perícia; e
IX – Auditoria Governamental – NBC TAG: Normas aplicáveis IX – Auditoria Governamental – NBC TAG: Normas aplicáveis
aos órgãos governamentais, convergentes com as normais aos órgãos governamentais, convergentes com as normais
internacionais emitidas pela INTOSAI; internacionais emitidas pela INTOSAI;

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Normas de Auditoria Normas de Auditoria

NBC: Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis
Conselho Federal de Contabilidade; O CPC surgiu da união de esforços entre a ABRASCA
IAS: International Accounting Standards (Padrões (Associação Brasileira das Companhias Abertas), Apimec
Internacionais de Contabilidade), emitidos pelo IASB – (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do
International Accounting Standards Board; Mercado de Capitais), B3 Brasil Bolsa Balcão, CFC, Ibracon
CPC: Comitê de Pronunciamentos Contábeis, emite (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil), FIPECAFI
Pronunciamentos Contábeis de acordo com os International (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e
Financial Reporting Standards. Financeiras, e entidades representativas de investidores no
mercado de capitais.

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Normas de Auditoria Normas de Auditoria

CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis O IASB é responsável pela emissão das IAS, que, atualmente,
O produto do CPC (pronunciamentos, orientações e tem sido chamadas de IFRS, logo, não há diferença entre IAS
interpretações) não tem poder normativo. As Normas e IFRS.
Brasileiras de Contabilidade, emanadas do CFC, possuem
poder normativo a partir da sua aprovação. Com relação ao US GAAP – United States Generally Accepted
As NBC’s são de aplicação compulsória por todos os Accounting Principles, é um padrão norte americano,
profissionais, sejam eles responsáveis por grandes ou utilizado em muitos países, mas que, gradativamente, vem
pequenas empresas. sendo substituído por um padrão único mundial, o IFRS.

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Normas de Auditoria
Normas de Auditoria

O IASB é responsável pela emissão das IAS, que, atualmente,


tem sido chamadas de IFRS, logo, não há diferença entre IAS
e IFRS.

Com relação ao US GAAP – United States Generally Accepted


Accounting Principles, é um padrão norte americano,
utilizado em muitos países, mas que, gradativamente, vem
sendo substituído por um padrão único mundial, o IFRS.

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Normas de Auditoria Normas de Auditoria

A Estrutura Conceitual do NBC TA (Trabalho de Asseguração), O órgão também correlaciona as regras do CFC com as
publicada em 2015 pelo CFC, traz luz à extensa estrutura das disposições do IFAC, quando disponíveis, além dos
regras aplicáveis especificamente para auditoria, dividida em comunicados técnicos disponibilizados pelo IBRACON.
37 partes, que devem ser conhecidas a fundo pelo
profissional. A seguir a relação de regras disponíveis no site do CFC.

https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTAESTRUTUR
ACONCEITUAL.pdf

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Normas de Auditoria Atividade 3: Diante dos conhecimentos adquiridos nesta


aula, respondamos às seguintes questões:
O órgão também correlaciona as regras do CFC com as - Qual a importância das regras, estabelecidas através das
disposições do IFAC, quando disponíveis, além dos Normas Brasileiras de Contabilidade, voltadas ao trabalho
comunicados técnicos disponibilizados pelo IBRACON. de auditoria?
- Qual a diferença entre asseguração razoável e asseguração
A seguir a relação de regras disponíveis no site do CFC. limitada?
- Qual a relevância de termos regras alinhadas ao que se
pratica em outros países?
- Ao Auditor Contábil é exigido ou recomendado
conhecimento Fiscal? Por qual motivo?

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Relatórios de Auditoria Relatórios de Auditoria

O principal produto do trabalho de auditoria é o Relatório de Para o Auditor, o relatório se torna um atestado de que
Auditoria. Ela representa a fase final, que é a comunicação percebeu anormalidades e comunicou e imposição à gestão
dos resultados. para que corrija ou justifique determinada situação.

O relatório deve conter fatos constatados e de relevância, O documento deve ser claro, objetivo, metodológico,
sugestões para melhorias, procedimentos não observados e imparcial, preciso, tempestivo e cauteloso.
comentários do auditor.

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Relatórios de Auditoria Relatórios de Auditoria

É importante destacar que o Relatório não é o Parecer. O Parecer sem ressalva


Parecer é obrigatório, refere-se somente às demonstrações,
e deve possuir a opinião do auditor. Indica que o auditor está convencido de que as
demonstrações contábeis foram elaboradas em
Conforme Resolução 820 do CFC, o parecer pode ser de conformidade com os Princípios Fundamentais de
quatro tipos distintos: Parecer sem ressalva, Parecer com Contabilidade, e Normas Brasileiras de Contabilidade, em
ressalva, Parecer adverso e Parecer com abstenção de todos os seus aspectos relevantes.
opinião.

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Relatórios de Auditoria Relatórios de Auditoria

Parecer com ressalva Parecer adverso


É emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer O auditor emite opinião de que as demonstrações contábeis
discordância ou restrição na execução de um trabalho não é não estão adequadamente elaboradas, nas datas e períodos
de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção indicados, em conformidade com os princípios Fundamentais
de opinião. de Contabilidade, e as Normas Brasileiras de Contabilidade.
As expressões “exceto por”, “exceto quanto” ou “com Deve ser emitido quando o auditor verificar que as
exceção de” são comuns quando mencionados os motivos demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas,
geradores das ressalvas em tal magnitude que impossibilite a emissão de parecer
com ressalva.

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Relatórios de Auditoria Relatório de Auditoria

Parecer com abstenção de opinião  Deve ser direcionado para a diretoria e para o responsável pela área auditada;
 Deve indicar a empresa examinada, se for um grupo econômico com mais de
É aquele em que o auditor deixa de emitir opinião sobre as uma empresa;
demonstrações contábeis, por não ter obtido comprovação  Deve identificar o a área auditada, objetivos, períodos examinados e
suficiente para fundamentá-la. conclusões a que se chegou;
 Deve propor melhorias e sugestões em processos detectados que apresentam
A abstenção de opinião em relação às demonstrações não-conformidades;
contábeis tomadas em conjunto, não elimina a  Deve contemplar, se for o caso, processos de uma área não examinados,
responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, informando os motivos pela não-execução dos trabalhos.
 Deve ser assinado pelo especialista responsável pelos trabalhos.
qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do
usuário dessas demonstrações.

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Parecer de Auditoria Parecer de Auditoria

 Deve ser direcionado aos acionistas, ao conselho de  A data do parecer deve corresponder ao dia do encerramento
administração ou à diretoria da entidade; dos trabalhos de auditoria na entidade;
 Deve identificar as demonstrações contábeis sobre as quais o  Deve expressar, se as demonstrações auditadas representam
auditor está expressando a sua opinião, indicando o nome da adequadamente, ou não:
entidade, as datas e períodos a que correspondem; a) A posição patrimonial e financeira;
 Deve ser datado e assinado pelo contador responsável pelos b) O resultado das operações;
trabalhos, e conter seu número no Conselho Regional de c) As mutações do patrimônio líquido;
Contabilidade; d) As origens e aplicações de recursos.

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Leitura de Artigo
ANÁLISE DOS PARECERES DE AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE
EMPRESAS DE SANTA CATARINA REGISTRADAS NA COMISSÃO DE VALORES
MOBILIÁRIOS

Responder as seguintes questões:


1. Quais os tipos de parecer de auditoria mais frequentes, de acordo com o
estudo?
2. Segundo a autora, o que é um Procedimento de Auditoria?
3. Do que se trata o “parágrafo de ênfase”? Há indicação da autora sobre eles no
estudo?
4. Qual a opinião geral da autora sobre os pareceres de auditoria estudados?

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