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N
Isaure Schragie
Paula Monteiro Mendes Projeto, Direçào e Produçâo Editorial:
Coordenação: Fabriclo Muller
Edleise Mendes Luiz Foister
Brasii
intercultural
Lingua e cultura brasileira para estrangeiros
As autoras
A Cole cão Bras!! Intercultural - Lingua e Cu!tura Brasileira
11111 11111
e da constante reflexão critica sobre as proximidades e diferencas que as caracterizam. Nessa perspectiva,
aprender português significa viver experiências culturais e linguisticas em uma nova lingua, pensando sobre ela
e sobre a própria lingua materna do (a) aprendiz. Também significa considerar o (a) aluno (a) sujeito ativo, que
constrói a sua competéncia interacionaijuntarnente com o (a) professor (a), que exerce o papel de orientador (a)
e mediador (a) no processo geral de ensino e aprendizagem. Desse modo, professor (e) (a) (s) e aluno (a) (s)
passarn a ser mediador (e) (a) (s) culturais, sujeitos ativos e coriscientes de seus papels dentro do processo. As
diferentes unidades que compOem cada nivel da Co!eção Bras!! Intercultural so organizadas a partir de temas
contemporâneos, que visam a desenvolver a formaco náo so linguistica do (a) aluno (a), mas também a sua
formacäo cultural e humana, visto que abordam diferentes aspectos que revelam elementos sociais, históricos e
politicos que caracterizam a diversidade cultural brasileira. As atividades de cada Unidade, por sua vez, so
desenvolvidas a partir de material auténtico, representado por urna diversidade de gêneros textuais (orais,
escritos e multimodais), voltados para o desenvolvimento de experiéncias corn a lingua em uso, em situacOes
reais e contextualizadas. A focalizaço dos aspectos formais da lingua está sempre relacionada as situaçOes da
lingua em uso que estão em foco, seja a partir dos textos e atividades propostas, seja a partir das necessidades,
interesses, düvidas e questionarnentos apresentados pelo (a) (s) aluno (a) (s), e, ainda, das observacOes do (a)
professor (a) em sala de aula. Ao final de cada volume, ha urn apêndice gramatical, no qual o (a) aluno (a) pode
fazer consultas e tirar düvidas, assim corno o (a) professor (a) também poderá fazer uso dele para
sistematizacöes e explicacoes sobre aspectos adicionais e relevantes do curso. Materiais de apoio adicionais,
como exercicios complementares, arquivos de audio e de video, entre outros, podem ser encontrados no site da
Coleçâo.
0 CicloAvancado tern como objetivo geral desenvolver as capacidades de comunicaçáo e interaçao em
nivel avançado, na producão e recepcáo de gêneros orais e escritos de alta complexidade, ou seja, visa a preparar
o (a) aluno (a) para interagir em português em diferentes situaçOes do cotidiano e também em contextos mais
especializados, em diferentes niveis deformalidade.
As Unidades que compóem este Ciclo são as organizadoras das atividades e experiéncias de uso do português,
em sua variedade brasileira, conduzindo o (a) aluno (a) ao desenvolvimento das capacidades de ler, escrever,
falare ouvir, de modo critico e intercultural.
0
trabaiho, ao preconceito em
algurnas profissoes e
Vida e Audio
Q
expressöes idiorndticas sobre
Classificados trabaiho.
Anüncios
Q
Multiculturalismo no arnbiente de Artigo de opinião
trabaiho Português e espanhol em
contraste: Uso dos verbos no
Australia abre seis vagas para o Noticia Infinitivo
"Meihor emprego do mundo"
0
ditadura militar e Copa do
Can cáo Mundo.
0
palavras por rneio de Afixos
Nos "Anos Dourados" de JK, 0
ganha da Suécia f...J
Artigo
0 Português e espanhol em
0 Tropicalismo Artigo
contraste: Processo de
formaçdo de palavras por
rneio de afixos e seus usos e
Alegria, alegria Can cáo
signficados nos dois idiomas
1970 - Mexico: A ditadura rni!itar
ernbalada pelo tn
Artigo
0 Acentuacdo
Interacão
Pontos de Pa rtida (Géneros textuais: leitura, compreensão oral, Análise LinguIstica
producão oral e escrita)
0 Comofunciona o
(Sistema Unico de Saáde)
Texto informativo
englobando medicina caseira,
a/tern ativa, receitas de
0
rernédios. A/em de apresen tar
Can ção o sisterna de saCde brasileiro.
Tricotando
(Producao Oral)
Pondo a mao
no massa
Lendo o mundo
Em outras palavras
Pesquisa
Vocabuldrio
Fonética
Pensando sabre
a lingua
Msica
Audio/video no web
Você sabia?
Português e espanhol
em contraste
Dica
fA 1 to
Interacão
Pontos de Partida (Géneros textuals: leitura,' compreensão oral, Aná I ise Li nguIstica
produção oral e escrita)
Capoeira
Artigo
Audio
foiclore, mitos e lendas,
simpatias, capoefra, caipirinha
e literatura de cordel.
Festival de Parintins
Simpatias
Video
Textos instrutivos
Q Portugues e espanhol em
contraste: Substituiçdo dos
oh] etos direto e indireto nos
Opals se uniu para construir o Cristo Texto informativo dois idiomas
Redentor
Q A história do Artigo
Can ção
0 Sujeito
Audio
C
Leia o poema 'Ws-tudo" de Augusto de Campos e a seguir responda ao que se pede:
o poema Pos tudo Jaz porte do Mov,mento Concretista. F denomissado Poesia Concreto aquelo formo de poesia surgida do
Movirnento Concretista aplicodo ao poerna, movirnento iniciado no Bras!l no decada de So do seculo XX par Oecio Pignatari (1927),
Haro!do de Campos (1929) e Augusto de Campos (1931). Em urna nova identidade surgida do Revolu cáo Industrial e sua recente
instala cáo no Bras!!, estes trés autores antevirarn urna nova perspectiva para a arte poética, e, assirn como a industrializa cáo iria
mudar a paisagem e o povo brasileiro, o Concretismo iria estabelecer urna nova realidade neste segmento do arte, corn pendo corn a
verso tradicional e suaforma con vencional de disposi cáo e rima, organizando de uma maneira a privilegiar o espaco em bronco do
pOgina, a pausa, as imagens, o signflcante, sons e ate mesmo cores e nuances. 0 Concretismo, enfim, propunha uma arte poética que
ocupasse a pdgina de urn rnodo d(ferente, aproveitando conceitos pouco ou nunca antes explorados pelos autores consagrados.
cinco
0 Leia o texto a seguir e responda as perguntas:
I 'I
Ninguém mais diz nao sei
Não conheço mais ninguërn, que diga corn ores de auténtica modest/a: ndo sei. Todos professam conhecimento
sobre tudo, opinam sobre qualquer coisa, exercern urna rede de certezas que me deixa entontecido. Parece que virou
crime dizer "ndo sei". Se o carafala isso no emprego, logo serd encaminhado ao departamento pessoal efichado no
arquivo rnorto. Se ele diz para a esposa ou narnorada, sugere que andou aprontando. Basta chegar a casa tarde do
no/tee a minima indefiniçdo transforma-se em suspeita de infidelidade. A regra efalar sem parar, mesmo quando o
assunto não come çou. DiOlogos ep/lépticos, pulandofreneticamente de ternas, sern f/rn possIvel. Qu é uma época
prodigiosa degénios ou ama/or/a das pessoas estd rnent/ndo.
Houve urn tempo em que se quer/a ser Napoleão no hospic/o e Pelé, Martha Rocha, Einstein e Fellini no vida. Hoje o
desejo secreto de cada urn é ser Google. As con versas g/ram em torno de referéncias e não de conteüdos. Encontra-se a
10 informacao, mas não se desenvolve o rac/ocInio para chegar ate ela. 0 ma/s /rnportante no matemdtica é o cOlculo,
nunca o resultado final. F/ca-se atualmente sat/sfe/to corn o resultado e se enva/dece de dizé-lo corn rap/dez, no ponta
do lingua. A veloc/dade tornou-se o objet/vo primordial. A busca se encerra no própr/o ato final antes deter realmente
come çado. 0 que ad/anta uma herança que ndo é v/v/do?
Corn a internet e céleres estruturas de /nformacao, apesar de ton tas v/rtudes comunicat/vas e de convivênc/a que
15 geraram, cr/ou-se uma geroçdo de palp/teiros, ma/s do queformadores de op/n/ão. A v/venc/ofo/ substituido pela
vidéncia. P/or que enganar os outros é se enganar. Na verdade, dura verdade, a cultura não se adqu/re sem esforço,
/nqu/etaçoes, ensa/os e exercic/os, vac/los e res/sténcia. A memór/a não se dá bern comfoc/l/dades. A afet/v/dode se
desenvolve no dévida, no absorçdo amaduroda do rac/ocIn/o. lntel/génc/a é também a hum/Idode de se color e de se
retirar pora estudar ma/s, 00 contrdr/o do que vem sendo alardeado 005 quatro cantos do cérebro: defolor a todo
20 momento para mostrar erud/çao. N/nguern mo/s leva temo para casa. Ate as cr/an ços estdo ans/osos demo/s pora
escutor h/stór/as e repetem "eu se/" no in/do delas. Não é urn s/ntoma do pressa essa conversafiada sern a dev/da
contra part/do do lent/dão de ouv/r e aprender?A necess/dade de ace/ta çdo social não estar/a motando a honest/dade
do sol/ddo?
Acred/to que e a momento de preservar a /gnorãnc/o, de /nstourar uma "Renascenca ôs ovessas". Sea Renascença
25 volor/zou a hornem corn pleto, o Leonardo do Vinci, a mult/pl/c/dade dos talentos em urn un/co /nd/viduo (pintor,
/nventor,fabulista, c/ent/sta, poeto, pensador), deve-se entus/osmoragora o "homem /ncompleto' /nsufic/ente, que
admite desconhecer ternos e assuntos para nao atrofiar sua curios/dade. Sem curios/dade, não hd nern rnotivo para
estar aqui lendo a Superou este art/go.
p
Urn teólogo dos ant/gas, N/co/au de Cusa (1401-1464), elogiado par
30 Giordano Bruno, escreveu urn l/vro charnado Douto lgnorOnc/o, em q
recomenda a consc/ent/za çdo do que ndo se oprendeu para sober ma/s.
Quem ndo sobe vol atrds. Quem d/z que sobe apenas se conforma em
? I
d/zer que sabe. A sincer/dade e a melhorformo de ndo sofrerpara depois
explicar o que o Google não l/stou. Viverjd é umo pós-groduaçdo e nào
35 odm/tefingimentos porque a v/do não dd tregua pora a imag/nocao ou
fornece instruçöes de comissOrio de bordo. Ex/ge a mo/s d(fic/l sempre.
Antes de urn beqo, de um abraco, de uma desped/da, ndo se recebe pausa
para pensar o que fazer e escrever rascunhos. Ndo hO tempo para
rac/oc/nor nem ex/ste curso preparotór/o para v/ver - vive-se de cara.
Fonte: CARPINEJAR, Fabricio. Ninguém mail diz 'não sei. Disponivel em: http://super.abril.com.br/cultura/ninguem-mais-diz-nao-sei-445o32.shtml
Acessado em agosto de 2013.
seis
51
0 Escreva urn parágrafo em primeira pessoa comentando se você concorda ou não corn as
ideias defendidas pelo autor. Em seu texto, vocé pode usar exemplos de seu cotidiano para
ilustrar seu ponto de vista.
Coesão Textual
A conexáo interna entre Os vários enunciados presentes nurn texto recebe o norne de Coesâo.
Diz-se que urn textotern coesáo quando seus enunciados estâo organicarnente articulados entre Si.
[ ... ]
A Coesão de urn texto, isto é, a conexão entre os vários enunciados obviamente no é fruto de
acaso, rnas das relaçöes de sentido que existern entre eles. Essas relacOes de sentido so
rnanifestadas, sobretudo, por certa categoria de palavras, as quais sáo charnadas "conectivos" ou
"elernentos de coesäo". Sua funcào no texto é exatarnente a de por ern evidência as vàrias relaçöes
de sentido que existern entre os enunciados.
Fonte: PLA TA 0, F. e FIORIN, J. L. Para entender o texto. São Paulo: Editora Atica, 1992. P9.271
sete
0 Corn base nisso, responda a que se referem os elernentos em destaque nos seguintes
fragmentos retirados dotexto "Ninguém mais diz eu nâo sei".
WVAM
a) Não conheço mais ninguém, que diga corn ares de auténtica modéstia: ndo sei. Todos professam conhecirnento
sobre tudo, opinarn sobre qualquer coisa, exercem uma rede de certezas que me deixa entontecido. Parece que
virou crime dizer "não sei". Se o carafala isso no em prego, logo serd encaminhado ao departamento pessoal e
fichado no arquivo morto.
b) Se o carafala isso no emprego, logo serc encaminhado ao departamento pessoal efich ado no arquivo morto.
Se eie dizpara a esposa ou namorada, sugere que andou aprontando.
c) En con tra-se a informacao, mas ndo se desenvolve o raciocinio para chegaraté /o.
d) Ate as crianças estdo ansiosas demais para escutarhistórias e repetem "eu sei"no inicio th'las.
e) Fica-se atualmente satisfeito corn o resultado e se envaidece de dizé-lo corn rapidez, no ponta do lingua.
f) Urn teólogo dos antigas, [..], escreveu urn livro chamado Douta IgnorOncia, em que recomenda a conscientização
do que nào se aprendeu para saber mais.
0 Corn base nas discussöes feitas sobre o texto "Ninguém diz mais 'nâo sei", reflita sobre
outras caracteristicas comportamentais do homem contemporâneo, selecione urna das
caracterIsticas que julgar relevante e escreva urn texto para apresentar a sua posiçâo
as/aos colegas e professor (a).
olto
Ouça a seguira müsica "MetamorfoseAmbuante", de Raul Seixas, efaça o que se pede:
Metamorfose ambulante
Raul Seixas
Prefiro ser Se hoje eu sou estrela Se hoje eu sou estrela
Essa mtamorfose ambulante AmanhàjO se apagou Amanhdjä se apagou
Eu prefiro ser Se hole eu te odeio Se hoje eu te odeio
Essa metarnorfose ambulante Amanhã Ihe tenho arnor Arnanhã Ihe tenho amor
Do que ter aquela ye/ha opinião Lhe tenho amor Lhe tenho amor
Form ada sabre tudo Lhe tenho horror Lhe tenho horror
Do que ter aquela ye/ha opiniao Lhefaco amor Lhefaco arnor
Formada sobre tudo Eu sou urn ator Eu sou urn ator
Do que tar aquela ye/ha opinido Do que ter aquela ye/ha opiniao Do que ter aquela ye/ha opiniào
Formada sobre tudo Formada sobre tudo Forriada sabre tudo
Do que ter aqua/a ye/ha opinido Do que ter aque/a ye/ha opinido Do que ter aquela ye/ha opinido
Formada sobre tudo Formada sabre tudo Formada sobre tudo
Foto dh
/
Paluvras Isi
I
Essa Metamorfose Hoje Chato Opinião Amanhã
/zI /3/ /awl Iã/
Proiãncia
Exemplo
nove
Não se sabe ainda se o mundo acabou realmente no sabado, comofgfg anunciado. Pode ser que sirn, e ndo seria a
prirneira vez que 1550 acontece. Afalta de sinais estrondosos e visIveis ndo é prova bastante do continua çào. Muitas
vezes o mundo acaba em siléncio, oufazendo urn baruiho leve defoiha. Tempos depois é que se percebe, rnasjd entdo
vivernos em outro rnundo corn sua estrutura e seus regularnentos próprios, e ninguém leva Ienço aos olhos pelo
falecido.
0 rnundo primitivo dos répteis, 0 mundo neolItico, 0 egIpcio, o persa, 0 grego, 0 rornano, 0 mob... Todos esses
acabararn, e muitos outros ainda. A história é cemitério de rnundos, notando-se que uns tantos acabaram de rnorte
tao acabada que nern sequerfigurarn Id corn urna tabuleta; ndo se sabe quefirn levaram as cinzas.
Pessoas que aIestdo vivas assistirarn d rnorte do rnundo ern 1.0 de agosto de 1914, rnas estavarn lendojornal e ndo
10 corn preenderarn no momenta. Era qpej3gs rnais uma guerra no Europa, rnas acabou corn a belle époque, a douceur de
vivre, a respeitabilidade vitoriana, ofranco, a suprernacia do libra, os suspensdrios, o rape, os conceitos econdrnicos,
politicos e éticos do século XIX - mundo que parecia eterno. Pedaços dele andarn porai, vagando, corno o colonialismo,
a pressão de gruposfinanceiros, a servidão civil da rnulher, rnas pertencern a urn contexto liquidado, rabo de lagartixa
vibrando depois que o corpofoi abatido.
15 Epossivel que a previsdo dos astrdlogos indianos ndo tivesse base, e que o rnundo atual dure rnuitos anos. Acredito
mesmo que é cedopara ele rnorrer, se apenas estO nascendo, e nem sabe oo certo corno é ou serd.
Aos sete anos de idade irnaginei que ia presenciar a rnorte do rnundo, ou antes, que rnorreria corn ele. Urn corneta
rnal-hurnorado visitava o espaço. Ern certo dia de 1910, sua cauda tocaria a Terra; não haveria mais aulas de
aritrnética, nern rnissa de domingo, nern obediência aos rnais velhos. Essas perspectivas erarn boas. Mas tambérn ndo
20 haveria rnais geleia, Tico-Tico, a Orvore de rnoedas que urn padrinho surrealista preparava para o afllhado que Ia
visita lo ldeias que aborreciarn Havia ainda a angustia do rnorte o tranco final corn a cidade inteira (e a cidade para
o rnenino, era o rnundo) se despedaçando - rnas isso, afinal, seria urn espetciculo. Preparei-me para rnorrer, corn terror
e curiosidade.
0 que aconteceu a noite fob rnaravilhoso. 0 cometa de Halley apareceu mais nItido, rnais denso de luz e
25 airosamente deslizou sabre nossas cabeças sern darconfianca de exterrninar-nos. No arfrio, o véu dourado baixou ao
vale, tornando irreal o contorno dos sobrados, do igreja, dos rnontanhas. Salarnos para a rua banhados de ouro,
rnagnficos e esquecidos do rnorte, que ndo houve. Nunca rnais houve corneta igual, assim terrivel, desdenhoso e belo.
0 rabo dele media... Como p0550 referir em escala rnétrica as
proporçöes de urna escultura de luz, esguia e estelar, quefosforeja
30 sobre a infdncia inteira? No dia seguinte, todos se curnprirnentavam
satisfeitos, a passagern do corneta figr_a a vida mais bonito.
Haviarnos arrnazenado urna lernbrança para geraçóes
vindouras que ndo teriam afelicidade de conhecer 0 Halley, pois ele
se dO ao luxo de aparecersó uma vez a coda 76 anos.
35 Nern todas as concepçães de fim material do rnundo terào a
rnagnficência desta que liga a desintegracao do Terra ao choque
corn a cabeleira luminosa de urn astro. Concepçdo antiquada,
—sJt.hrer1 concordo. Adrnitia a liquidaçOo do nosso planeta corno uma
tragédia cOsrnico que o homem nOo tinha poder de evitor. Hoje, o
4° excitante é irnoginor a possibilidade dessa destruiçOo por obra e
Rio de Janeiro: Olympia, 1974.
dez
[i -,Ifld4%f1,flflM1g#i#lr #i ai, h#J Aa ,0 A -
L2]
0
0
0
0
Depois que este texto foi escrito, a civilizaçâo ocidental tambérn já passou por vários
possiveis "fins do mundo", como o bug do milênio e o fim do ano prenunciado pelo
calendârio Maia.
Tente se lembrar corno as pessoas reagiram a isso em sua sociedade e compartilhe corn
seus colegas. Depois, em dupla, escreva urn pequeno parágrafo corn estes relatos, use
como base as descriçoes apresentadas na crônica.
Como posso referirem escala métrica as proporcoes de uma escultura de Iuz, esguia e estelar, que sobre
a infancia inteira?
f) HavIamos armazenado uma lembrançaparageraçOes dc'urc2s que não teriam afelicidade deconhecero Halley.
onze
Pretérito Mais-Que-Perfeito Simples
"Nc dia seguinte, todos se cumprimentavam satisfeito, a passagem do cometafIAer q a vida mais
bonito."
Este tempo expressa urn fatojá concluido antes de outrotambém no passado. Emprega-se:
As formas apresentadas no texto poderiaim ser substiuidas, sem nenhurna mudanca de sentido,
pela forma corn posta:
"Não se sabe ainda seo mundo acabou realmente no sOdo, como hacido anunciado."
Além disso, na linguagem oral, o Mais-Que-Perfeito Slimples costuma ser usado em expressães corlo:
p4
doze
Observe a seguirtrechos de müsicas que usam algumas dessas expressôes ou verbos nesse
tempo. Se for possIvel, ouça cada uma delas.
97
"Quisera eu parar o mundo agora
Eternizando enfim o nosso sentimento"
Amor dos Deuses, Jorge Aragdo.
Após ter observado os fragmentos das müsicas, analise se é possIvel substituir este tempo
verbal por algum outro tempo que nâo seja o Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto.
Se sim, que substituição vocé faria e por qué?
Apesar de este tempo verbal ser muito parecido ao Pretérito Imperfeito do Subjuntivo em
espanhol, os dois nocumprem a mesmafunçao.
Of
Ele eq uivale, como em português, ao Pretérito Pluscuamperfecto del Indicativo.
Veja os exemplos a seguir:
EM
.
QEscreva uma crônica sobre a mudança de costumes em nossa sociedade. Antes, reflita
sobre os seguintes aspectos:
treze
Vocé vai assistir a uma reportagem sobre a nova classe media brasileira.
Depois, responda as perguntas propostas. t:j
a) Como a entrevistada Lulsa Karla do Si/vafaz para pagarsuas corn pras?
b) Por que os novos consurnidores escoihem as lojas de varejo parafinanciar as suas corn pras?
e) Por que a entrevistada Renato Vichi afirrna que esse é urn ptblico rnais crItico?
g) Em sua opiniao, esta nova classe media tarnbém é emergente em seu paIs?Justfique.
g
4=
56%do
OuVca 9% 14% 8% 9%
p(tico 6 44% 1,cSam
muliur
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ecausdi 'L !.
Rencle
, - ^^ f -
6 )
mOths di Tru.li.m Dons Edlu Desen A
nAft do di am —
65ios
Ras Am= i1I 41%
Vee
Conforto no lit Quanddede Percentta
Gaeta& Tom do p.esou
Enumo thd.ms 48% N Page
8.iuko and. MSnd 100%
Ensinomédio 45% TVemcoruu 666 ml 100%
Enufflo supedcr 4% ShWpIng Osisduk. SSOnd 100%
Cuo FogloagOs 644 ml 00%
do cMthto Cakdw em ml 52%
Queen lewd., ern qu.I .sgmsnlo DM 578 "A 88%
di .nuIo sadulgedo S4-mwcado ROdlO am anse 541 ad 82%
i !TriflThi Ride pu1tcut 4% Aceaw TV conndonsi 531 ml 6%
Reds POWIN 20% 6 Innu 427 ml 85%
Z22 C-al apto ptdpdo (ord. mci.)
Freezer 396 ml 60%
59% 52% Carm
Cekdw
c
dit.vamiçs 383m1 55%
Tern .orn6ve no lar 20% 7kt - 343 ml 52%
Tim alangel Turn jovens ProplethIo di automOv& 8% 320 ml 60%
do uO d.15.24 Pmp rietirfo di flIrI. 5% C— POW Acea.o 6 Aamet 307 ml 47%
l4wios wc. Fomo di m1ara4m cfas 300 ml 48%
Fonte:
Acessado em agosto de 2013.
Vo.(L
)C
Quase 8 milhöes de famIlias da
classe media planejam comprar casa nos
próximos dois anos Nice De Paula
eganha rnais 1,2 rnilhão defarnIlias a coda ano, seja porascensao social oupor novas casarnentos.
Segundo Meirelles, esse salto no nürnero daqueles que pretendern corn prar urn irnavel Jo! influenciado pelo
programa Minha Casa, Minha Vida, ainda que nem todas as aquisiçOes venharn a ser realizadas POT rneio dessa
modalidade definanciarnento.
25 0 Minha Casa, Minha Vida rnostrou para essa classe rnédia que o sonho do casa pro pria é possivel. Acho que esse
nürnero de 7,9 rnilhOes é rnuito alto. Se 30% disso se realizarjd serd muita coisa - diz Meirelles.
0 nOmero resultante do pesquisa reflete 0 otimismo do brasileiro corn o ganho de renda dos cfltirnos anos. Basta
ver que, desde sua criaçdo, ern 2009, o Minha Casa, Minha Vida financiou 1,33 rnilhdo de irnóveis. Se incluldas
tarnbém as unidades que são quase integrairnente subsidiadas corn recursos do setorpOblico, o ncrnero sobe para
30 2,36 rnilhOes. [..]
Fonte; DL PAULA, Nice. Quase 8 mi/hOes defamilias do classe media planejam comprar casa nos próximos do/s anos.
Disponivel em:
anos-76o9176. Acessado em agosto de 2013. Texto adaptado.
qu1ze_.
Agora, escreva urn pequeno texto descritivo corn os dados do infográfico, sern utilizar'
nümeros, caracterizando a nova classe.
• Educacäo ,1iiI
-11
iiI
• Consumo
• Principals Gastos Mensais
• Trabalho/Salário
Corn portamento Social
•
A '100 01
.
4$!
•.•
(r
oi F L ol L",
CA• M ))
cc
tog
s FrASi1CA AMS WkSMCA NPJS ?MTASTlC-
bO SL-SUC.bA? bO QO&R.F&A? bO &Os1oNAiM?
Sew
MMIM 'm lip r
Y
i4T OLMIf
dezessete
Pergunte a amigos: "Se encontrasses o génio do 1dm pada, que pedidos far/as?". Prazer (corn pras, corn/do, bebida,
viagens, amor e sexo), beleza (corpo escultural e aparéncia de celebridade), sucesso (dinheiro, fama, poder, ser o
me/hor do mundo em a/go) e boa vida (ócio, saüde, luxo e conforto)... isto seria a felicidade plena!
Eles ndo são exceçdes, estee o imaginOrio dos que, mesmo sern o gén/o do 1dm pada, sonharn em ganhar no Mega
5 Sena ou esperarn que urn grande lance dé certo para viabilizar seus desejos.
Masjuntos esses desejos são irnpossIveis, pois se contra poem: o "prazeregordo" e a "beleza é magra ". As magras e
os musculosos não comern gorduras e doces e talvez nem tomern urna cervejinha ge/ada no churrasco definal de
sernana. Ndo ha mi/ogre que tome magro,forte e sauddvel quem se entrega aos prazeres de corner e beber.
Celebridades são vistas em mansOes e iates, mas poucos sabem que a cena pode haver acontecido em urn dos seus
10 raros mornentos de lazer. 0 "sucesso é sofrido"e a "boa vida é preguiçosa", eles ndo combinarn. Para se destacar em
qualquer drea, é preciso se dedicar mu/to. Quemjd a/cançou o sucesso e passa a desfrutar do "boa vida" entra no
descendente, P0/s 0 esforco para manter o alto desempenho ndo permite relaxar.
Se não dO para ter, ao mesmo tempo, be/eza, prazer, sucesso e boa vida, POT que então tantos sofrem perseguindo
esse sonho?
15 Imagine agora urn novo paradigma, pelo qual a beleza ndo estO nos medidas do busto, quadril ou no barr/ga
tan quinho, mas nojeito de sere va/ores, no alegria e energia transrnitida, no amizade e solidariedade demonstrada.
0 prazer não estd no consumo, mas nos boos açOes, nos sorrisos e nos gentilezas. 0 sucesso não é acum u/ar
dinheiro e troféus, masfazer o bern e tornar os outrosfe/izes. A boa vida não é o ócio, mas sim traba/har no que e corn
quem segosta, corn /iberdade para desenvolver todo seu potencial. Ainda é necessOrio mu/to esforco para atingir esses
20 objetivos, rnas as motivaçOes e as recompensas são outras. Muitos d/rão que isto é urnaficcdo. Agora, pense no que é
ma/s fOcil de se tornar real: esta 'flcção" ou o gén/o do
1dm pada?
0 novo paradigma é urn sonho de quem ndo quer ma/s
o mundo como ele estO, quer transformd-lo; que não espera
25 pelo génio do lOmpada ou pela Mega Sena e, porpouco que
seja,faz a sua porte e estim u/a outros a construl-lo!
dezoito
Conjunçöes
Observe as palavras destacadas retiradas dotexto:
Todas elas funcionam corno con juncöe, servem para conectar, estabelecer relacôes entre palavras
ou oraçöes. Para que o texto seja coeso e bern articulado, a born uso das crmjuncórs é
imprescindIvel.
'Veja mais informacoes sobre conjuncOes no apêndice gramatical.
QLeia as oraçöes abaixoefaça o que se pede:
rl
a) Masjuntos esses desejos são impossiveis, pc'is se contra poem: o "prazer é gordo"e a "beleza e magra".
Qua! afunçao do conector "pois "nesta oração? Que relaçdo de sentido ele estabelece?
Que outras conjunçôes você conhece que poderiarn substituira conjunçdo em destaque?
b) Eles não são exceçOes, este é o irnaginOrio dos que, mesmo sem o gênio do tOrn pada, son ham em ganhar na
Mega Sena ou esperarn que um grande lance dé certo para viabilizarseus desejos.
c) Re!eia a 6°pardgrafo, onde ha uma sucessäo de oraçöes, todas conectadas pela conjunção "mas".
Qual o efeito causado pelo uso desta conjunçdo dentro do pardgrafo? E dentro do texto?
"Imagine agora um novo paradigma, pelo qual a beleza nOo estO nas medidas do busto, quadril ou no barriga
tan quinho, rnas no jeito de ser e valores, na alegria e energia transmitida, na amizade e solidariedade
demonstrada. 0 prazer não estO no consumo, mas nos boos açOes, nos sorrisos e nos gentilezas. 0 sucesso não
é acurnular dinheiro e trofeus, mesfazer o bern e tornar os out rosfelizes. A boa vida não é o ócio, mas sirn
trabalhar no que e corn quern se gosta, corn liberdade para desenvolver todo seu potencial. Ainda é necessOrio
rnuito esforco para atingir esses objetivos, mas as motivaçOes e as recompensas são outras. "[-.1
c) Após ler o parágrafo do item c, observe o quadro abaixo e verfique quals das conjunçães apresentadas
podem substituiro "m as "sem que haja a!teraçdo de sentido.
.-Th
1porque ou - contudo - rioentanto e entretanto )
e) A que conclusdo o autor chega? Tente formar uma oraçdo que contenha esta conclusão usando urn dos
conectores abaixo:
dezeriove
Oct.
0 Você concorda comas afirrnaçöes feitas pelo
Expresse sua opiniâo, usando as conjunçóes aprendidas:
0 Após ler o texto e assistir ao video, você se sensibilizou corn o assunto. Como pai, escreva
urn texto para urn blog que discute ternas de educacão voltados para a juventude. Seu
texto deverá alertar os adultos sobre o papel dos pais no processo de aceitaçäo da
aparéncia dosjovens.
vinte
0 Leia o texto a seguir sobre o projeto de lei referente ao uso de "Photoshop" em imagens de
veiculaçâo püblica, seguido de alguns comentários de leitores a respeito do assunto, e,
depois, faça o que se pede.
4
odeputao. ainda para ofato de que a busca do
pub/ico por esse ideal de beleza em que todos sao J 4
vinte e urn
BraSft ineruIturaI: lin *cturabraeirapara e*anJros
Comentários:
Sandro:
Fina/mente! Chega de propaganda enganosa dessas atrizes e mode/os corn seus pseudos corpoes peteitosT
.NParabénsaodeputado!
Andre:
( Concordo corn a ideia quando se tratar de grandes e vOrias alteraçOes. Já para o simples disfarce de urn
machucado, ou urna ferida, onde se preserva o restante do irnagern de forma original, creio, não seria
necessdrio.
Carlos:
Th'
( Parabéns pela ideia! Hole quaIqer anüncio publicitOrio conternfotos de pessoas totairnente modflcadas
\ pelo photoshop. Os consurnidores agradecern!
Thomas Hanse:
Tanta coisa prose resolver no pals, e é corn 1550 que a cãrnara dos deputados estd preocupada.
Fonte: Photoshop: A favor ou contra. Disponivel em: http://jcrs.uoLcom.br/site/noticia.php?codn=23686. Acessado em dezembro de 2013.
Texto adaptado.
IA
4 ii
ZI
vinte e dois
0 Li outras opiniöes sore o uso do "Photoshop" e faça as atividades propostas:
a) Observe as palavras em destaque nas oraçöes a seguir e analise que relaçôes de sentido elas estabelecem em
cada urn dos exemplos.
Ainda que os padróes de beleza ndo sejarn alterados porcausa desta lei,jd é urna tentativa de mudança.
As imagens retocadas poderao ser usadas con ta qua venharn corn urn pequeno esciarecimento.
• A "Lei do Photoshop" estO sendo trarnitada parqque as pessoas deixem de procurar ideals de beleza que não
existem.
• E importante que este tipo de discussdo exista na sociedade hoje ern dia,jd que...
• Urn ou mais debatedores - que se dividirào entre "a favor" e "contra' e que devern expor a sua opiniâo,
escoihendo bons argurnentos para con vencer o pdblico;
• Urn rnoderador- que vai mediar o debatefazendoperguntas, controlando o tempo de exposição de cada urn;
• Urn püb!ko - quefarci perguntas sobre o terna aos debatedores;
• Urn observador - que deverd anotar as argurnentos utilizados pelos debatedores, as perguntasfeitas pelo
pdblico e OS Yes pectivas respostas.
Q Depois do debate, escreva urn texto para ser publicado em uma revista de atualidades,
posicionando-se em relação ao assunto. Você pode utilizar os argurnentos levantados
durante o debate, para refutar ideias oujustificar sua opiniao.
Para isso, faça uso das conjunçöes aprendidas, entre outras:
(Para contra argumentar: 'Para sejustficar: "Para trabaihar corn hipóteses e"
Embora /Ainda que /Mesmo Sou afavor/contra a lei, condiçöes:
que o uso do photoshop seja porque... 0 uso do photoshop pode ser
muito cornum hoje em dia, bern-sucedido, desde que...
penso que... I Caso se decida afazer uso deste
recurso...
vinte e trés
Ouça a müsica "Somos quern podemos ser", dos Engenheiros do Hawaii, e, depois, faça a
que se pede.
E tudoflcou tao claro E tudoficou tao claro Quem ocupa o trono tern cu/pa
Urn inte,valo no escuriddo 0 que era raroficou corn urn Quem ocu/tci o crime tarnbérn
Urna estrela de bri/ho raro Como urn dia depois do outro Quem duvida do vida tern cu/pa
Urn disparo para urn coraçào Como urn dia, urn dia corn urn Quem evita a düvida também tern
A vida imita o video A vida imita o video Somos quern podemos ser
Garotos inventarn urn novo inglês Garotos inventarn urn novo ing/ês Sorihos Clue podirnos ter
Vivendo nurn pais sedento Vivendo nurn pais sedento
Urn rnomento de ernbriaguez Urn mornento de embriaguez
Nós Nós
Sornos quern podemos ser Sornos quem podemos ser
Son hos que podemos ter Sorihos que podemos ter
Foto divulgacdo
Q Ouça novamente a müsica 'Somos quem podemos ser" e retire dela palavras que tenham
Os seguintes Sons:
vinte e
Leia a seguir a crônica de Walcyr Carrasco e, na sequéncia, responda ao que se pede.
Bullying na Famulia
Waicyr Carrasco
Certa vez, quando del urna palestra no Zona Leste da cidade, uma senhora rnefalou sobre seus doisfi!hos. Legundo
aflrrnou, oprirneiro era mais inteligente.
- Tenho preferencia por ele, sim. Seria mentira dizer que nOo.
A conversa me provocou uma sensaçdo desagradOvel. Pensei no vida do caçula. Qual seria seu sentimento, ao
perceber que a mae prefere o mais ye/ho? Sou escritor. lmaginei as gestos do cotidiano: reprimendas mais fortes;
presentes piores no aniversOrio ou Natal e talvez ate cornentOrios desdenhosos. Tornei consciência de que isso
acontece muito mais do que se comenta. Fala-se muito de bullying. Livros abordam violéncias verbais e ate agressoes
fIsicas que ocorrem nas escolas. 0 ataque costurna ser dirigido a quern é de algurna maneira dferente: os gordinhos,
os maus esportistas, os nerds, os mais pobres, entre outros. Ate um sotaque pode induzir os va!entóes do turma 6
70 chacota. Submetidas a urna pressdo constante, as vItimas muitas vezes se rebelam. E dentro dafamI!ia?
Urn amigo passou a infOncia perseguido pelo irmdo mais ye/ho. Tudo era motivo para zombaria e ate ataques
fIsicos. A mae, ausente, não punia o agressor. Hoje os irmãos tern uma re/a cOo distante, ma! sefalarn. Agora a rnOe se
lamenta. Não entende porque os/i/has não se ddo bern.
—Meu irmãofoi rneu piorinimigo! Coma posso gostarde!e agora?— ouvi o mais nova dizer.
15 A agressão pode se voltar contra urn dos pals. Soube de urn vizinho que gritava corn o pal e o arneaçava par
qua/querpretexto porque tin ha pouco dinheiro. Ndo usava drogas. 0 velho,frOgil, ndo consegula enfren to-Jo.
- Vocé é urn incapaz— dizia 0/i/ho. - Nunca soube ganhar dinheiro!
Muitas vezes a própria mOe cria a situaçOo. Urnafigura do sociedade, magra e bern vestida, parece esconder sua
fl/ha, que é gorda. A garota nunca é vista em corn panhia do mOe nasfestas que ela costumafrequentar. Em represOlia,
20 veste-se de rnaneira re!axada. Ma! penteia as cabelos.
'tnte e
0
0
0
0
0
Ilk
0
Leia as oraçöes retiradas do texto e veja por quais das expressöes do quadro abaixo as
palavras destacadas podem ser substituldas. Observe, em seguida, que alteraçoes A_j
ocorreriam no sentido das frases.
Use as conjunçöes do quadro a seguir:
quando - bern corno - enquanto - antes que - depois que - logo que - assim que - assim
conforme - como - mais/menos (do) que - taL.qual - tanto/tdo ... quanto - sempre que
"Certa vez, - - del uma palestra no Zona Leste do cidade, uma senhora me falou sobre seus doisfilhos."
Veja, na tabela seguinte, exemplos de frases que usam conjunçöes muito parecidas em portugués e
espanhol, em sua forma escrita, e, com a ajuda de seu / sua professor (a) e colega (s), tente encontrar
1
que semelhanças e diferencas essas conjunçOes possuem nos exemplos dados. Use o quadro ao lado
parafazersuasanotaçães.
Vocé pode sair des de o L i;, faca sua Podés salir, -t"r v -io - . term jnes
tarefa. tus tareas.
0 meu irmào mais ye/ho é mu!to Mi hermano mayor es muy estudioso,
estud!oso, enquanto o ma!s novo se mientras quc al menor le gustan mds
interessa maisporesportes. los deportes.
Quanclo estiver de férias, you ler Cuando esté en vacaciones, voy a leer
todos os livros desta coleção. todos los libros de esta colecciOn.
vinte e seis
Assista a reportagem do programa Fantástico sobre o Bullying e responda as perguntas a
seguir. 04
a) Quefato, de repercussdo mundia!, deu origern as discussôes sabre o bullying?
b) Que tipo de violéncia o rapper Ernicida sofria por parte de seus colegas?
Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, quais são as caracterIsticas do bullying?
c) Por que as agressôes são, na grande rnaioria dos casos, difIceis de serern detectadas?
: Quais caracterlst!casfIsicasflzeram corn que Barak Obarna, Bill Gates e Giselle Bündchen sofressern
bullying?
Você e o (a) diretor (a) de uma escota püblica que vem enfrentando casos de bullying e
decidiu convocar os pais dos alunos para uma reunião que visa informá-los e alertá-los
sobre o tema. Escreva o texto que será entregue a cada pai ao chegar a reunião, explicando
6
oque bullying, o comportamentotIpico dasvItimas e de que forma isso pode prejudicar
sua autoestima.
4
"I,
I
Veja a seguir as informaçoes sobre satisfação no trabaiho e responda as perguntas
relacionadas:
MOTIVOS NOBRES
c twuI
Ll
.' I
TER LA
RO;")S,TO IrA.
ACREDITAR
NOSPROPROS
AS SON HOS
I — - ¶I I INSPIRAR
OS COLIGAS 11%
1 S9ij P1O
POS10
fiflaic
j
CONOUISTAR
BENS MATERIAlS
OUTROS
7%
-MOTIVOS 7%
Iffe
low
1; '1, d
3
4
-
0
0 refrão da can
significa.
que voce vai ouvir foi suprimido, reproduza-o e comente o que
Capitâo de Indüstria
Os Paralamas do Sucesso
Marcos Valle I Paulo Sergio Valle
Eu as vezesfico a pensar REFRA0
Em outra Vida ou lugar
Estou cansado demais
Eu ndo tenho tempo de ter
0 tempo Iivre de ser
De nada ter quefazer
"Todos somos lixeiros, porque nOs todos produzirnos lixo. Eu sou coletor.
A afirmacdo é de Josirnar Abdias Feitosa, 40 anos, que tra ba/ha hd 12 anos
reco/hendo lixo nos ruas de Maud e se sente, assim como toda a classe,
invisivel para a sociedade. Ele faz parte desse exército que trabaiha
silenciosamente. 1...]
Corn a esperança de meihorar as condiçOes do categoria, ele entrou para o sindicalisrno e estO hO trés rnandato5
como diretordo Siernaco (Sindicato dos Empregados dos Em presas deAsseio e ConservaçOo do ABC).
Ao contrOrio de outros profissionais, serem ignorados pelas pessoas, muitas vezes os coletores são
rnaltratados sern motivo aparente. Eles correm vOrios quilômetros pordia e, Os vezes, não conseguem rnatara sede.
Is "Urna vez pedi dgua e, ao devolver o copo, a rnoradora me rnandou jogO-lo no carninhOo. Isso quando ndo negam
ou mandam a gente be her a Ogua do torneira, quente, o que é mais corn urn", afirmou Daniel Xavier do Silva, 44 anos,
sendo 15 de profissao. "Ninguérn olha para a gente coma traba/hadores e sirn como lixo", lamentou 0 profissional.
Afa/ta de respeito também é notada no maneira corno as pessoas arrnazenarn o lixo. Muitos nOo poem os sacos
no alto, outros os colocarn urn dia antes do coleta, dando chance a anirnais de destruir e espalhar o material pela
20 calçada. Outro descuido é que muitos não ernba/arn corno deveriam o vidro quebrado, 0 espetinho de churrasco ou ate
mesmo a agulha de seringa usada, dando chance: as trabaihadores se acidentarern. [..]
0 cearense Dernival Silva Souza, 31 anos, disse que ser coletor trabalhou como boia-fria e cortador de
cana, mas que afuncao atual é meihor. "Ndo tenho vergonha de trabalhar corn lixo, ao contrOrio, tenho orguiho
porque é urn serviço digno como outro qualquerefundamentalpara a sociedade",fina/izou.
Fonte: COSTA, Vivian. Coletores de lixo sofrem corn humilhacoes e preconceito. Disponivel em: http://www.dgabc.corn.br/Noticia/135986/coletores-
de-Iixo-sofrem-corn-hurnilhacoes-e-preconceito. Acessado em agosto de 2013. Texto adaptado.
111J
0
0
0
0
trinta
Infinitivo Pessoal
"Apesar de ter orguiho de sua profissdo, o piauiense Feitosa afirma que sofre ppj'_qpessoasndoo
tratarem como deveriarn".
"Ao contrOrio de outros profissionais, a/em deserern ignorados pelas pessoas, muitas vezes os
coletores são malt ratados sern motivo aparente"
"Outro descuido é que muitos ndo embalam corno deveriam o vidro quebrado, o espetinho de
churrasco ou ate mesmo a aguiha de seringa usada, dando chance para as trabaihadores se
acidentarern ".
Nos exemplos anteriores, podemos observar o uso dos verbos em infinitivo referidos a um sujeito
da oraco e introduzidos pelos marcadores apvsarde,pov, e para. Aestetipodeconjugaço,
charna-seinfi.tn'
o Infinitive é uma dastrésformas nominais de urn verbo,junto corn o GerCindio e o ParticIpio, e pode
ser Impessoal ou Pessoal.
O Infiniti volmpessoa!, como o prOprio nome aponta, nâo se refere a nenhuma pessoa.
Eu ter
Você ter
Ter Ele/Ela ter
E importante paciência. Nós termos
Vocês terem
Eles/Elas terem
- par - - - - antes de / . - . :r de
Verbo SEi seguido de Adjetivo ou Advérbio 'E importante; E natural...)
Verbos como MNDAk, P iNR, CRDiNAk, OBRlLe seguidos da Preposicão "Para".
Veja como montar urn currIculo para
conseguir 0 primeiro ernprego
r2Al
Pamela Kometana
Candidato deve adequar o documento para coda oportunidade de traba/ho. Segundo especialista, profissionais
(preclar)serobjetiVos esucintos.
Como mon tar urn currIculo sem nunca ter traba/hado? Realrnente é preciso colocar o cargo ou objetivo
pretendido em todos os documentos? E profissional que(ter) muitos anos de experiencia, como
5 ele pode destacar isso? Essas são apenas algumos dos düvidas que muitos traba/hadores (ter) no
hora de preparar o currIculo, que é o cartdo de visitas de quem estO em busca do primeiro em prego ou de urna nova
oportunidade de trabalho. 1...] (ver) dicas para preenchercada eta pa do currIculo:
i-Dadospessoais
inIcio do currIculo deve apresentar a profissional, corn nome completo, idade, estado civil, endereco, cidade
IøJ
regido, telefone (ce/u/ar, residencial ou para recados) e e-mail. Ndo é preciso informaro CEP.
2- Objetivo
Neste tópico, as profissionais precisam escrever deforma direta para a empreso (ver) qual é a
posição de interesse. Os condidotos ndo devern colocar diversos oh] etivos]untos.
20 4- Formação acadëmica
0 condidato deve colocar o C.'/timo grou de esco/aridade que (possuir), ou seja, quem não tern
nIvel superior deve c/tar o nivel médio, e assim par diante. Profissionais corn MBA, pds-graduaçdo ou curso técnic
devem menciond-/os. A descrição deve tero norne do instituiçdo, curso e ano ou previsdo de término.
5- Experiënciaprofissional
25 As informoçães precisam estar em ordem decrescente, do experiencia ma/s recente para a ma/s ant/ga. 4
descriçdo deve conter nome do empresa, cargo, rnês e anode entrada e saIda e atribuicoes. 0 candidoto precisa colocar
as atribuiçdes e responsabilidades que (ter) no empresa.
30 (mencionar) a nome do instituição, més e ano de in icio e término e cargo hard rio.
trinta e doi
31 7 - Idiomas
o candidato precisa ser honesto e indicar seu real conhecimento no idiorna, JO que o recrutador
('poder) testO-lo durante a entrevista. A fluencia pode ser categorizada corn 0: bcisico,
intermediOrio, avançado efluente. Caso o profissional ndo (ter) conhecimento, nao é necessOrio
35 informar.
8- lnformdtica
0 profissional pode informar seus conhecimentos em cada programa e categorizO-los. Para quern
(faze,') curso no Orea vale colocar, seguindo o padrdo uti/izado nos cursos corn plernentares.
9 - Outras informacôes
40 Neste cam p0, 0 can didato pode informar experiências intern acionais e trabalhos voluntOrios. Atividades
feitasfora do horOrio de tra ba/ho podem sercitadas, desde que (ter) re/a cOo corn o ernprego ou
(destacar) as qualidades do profissional.
tritaetrs_
Brasil lntârcultural lingua e cultura brasileura para estrangeiros
0 Ouça o podcast corn a entrevista de Adriana para o prograrna "Vida e Carreira" e, ern
seguida, escreva urn texto para ser publicado na revista Você S.A., salientando qual é o
perfil do ernpreendedor, que coisas podern ser feitas para que alguem desenvolva as
caracterIsticas de empreendedor, rnostrando tarnbém as vantagens e desvantagens de se
ter o próprio negócio e os cuidados que o empreendedor deve ter.
0 Observe os anüncios para as vagas abaixo e, a seguir, simule corn seu/sua colega uma
entrevista de emprego. Urn deve ser o candidato e o outro, o entrevistador.
Classificados
PROFESSOR DE INGLES
Salário: Não divulgado.
Descrição: Escola Generation contrata. Aulas Sábados diurno e semana a noite! Região: Vila Mascote. Registro CLT,
VT e beneficios. InIcio Imediato!
NIvel hierárquico: Profissional corn curso superior (cornpleto I cursando)
Area profissional: Educação I Ensino I Idiomas
Idiomas: Inglês
Contato: rh@igeneration.com.br
PROGRAMAESTAGIO - T.I.
Salário: Não divulgado.
Descriçao: Cursando ensino superior. Conclusão da graduacao entre dezernbro deste ano e dezembro do próximc ano.
Para atuar na area de Tecnologia da Informação - Passando por diversos setores. Horário de Trabaiho: 09h as 15h.
Remuneração: Salário compatIvel corn o rnercado + benefIcios (Assistência Médica, Seguro de Vida, Restaurante no
local, Estacionamento ou Vale Transporte).
Local de trabaiho: São Paulo (Zona Norte).
TELEOPERADOR RECEPTIVO
Salário: R$ 690,00
Descriçao: Empresa de Grande Porte estã em busca de profissionais para trabaihar como Operador de Telemarketing
receptivo. Se vocé é dinãrnico, tern facilidade em trabalhar em equipe, tern ensino médio completo e mora em lugares
que sejam de fácil acesso a região de Alphaville, NAO PERCA ESTA OPORTUNIDADE!!!! A empresa oferece salário
fixo de R$ 690,00 + variãvel de ate R$ 120,00 + benefIcios como VT e VR pagos em dinheiro, convênio corn
faculdades, descontos em cursos de ingles, informática, e oferece Plano de Carreira. Jornada de trabaiho em escala
6x I.
GERENTE
Salário: R$ 1.500,00
Descrição: Experiência em varejo e atacado, Perfil de Liderança, Dominic, das Técnicas de Vendas e Produtos, forn em
resultados, habilidade de lidar corn pessoas, organizada. Para trabalhar em Shopping. Salãrio fixo + Comissão.
trinta e quatro
Workaholic
Workaholic uma expressdo americana que teve origem no palavra alcoholic (alcoó/atra). Serve para designar
uma pessoa viciada, não em Olcool, mas em tra ba/ho.
As pessoas viciadas em trabaiho sempre existiram, no entanto, esta ü/tima década acentuou sua existéncia
motivada pela alto competiçdo, vaidade, ganOncia, necessidade de sobrevivéncia ou ainda alguma necessidade
pessoal de provar a/go a a/guém ou a si mesmo (a).
Como resu/tado do influencia de uma pessoa viciada em tra ba/ho pode-se percebergera/mente a/guns fatos
interessantes: o primeiro deles e que este tipo de pessoa gera/mente nào consegue se desligar do tra ba/ho mesmo
fora de/e, acaba par deixar de lado seu parceiro (a),filhos, pais, amigos, a/ids, as meihores amigos passam a ser
aque/es que de a/gumaforma tém /igacao com seu traba/ho.
De outro /ado, este tipo de pessoa sofre por trazer para si uma qualidade de vida muito ruim, pois as pressóes do
dia-a-dia e a auto cobrança exageradafazem com que este tipo de profissional tenha insOnia, surtos de mau-
humor, impoténcia, atitudes agressivas em situaçOes de pressdo ou desconformidade (com as resultados que e/e
esperava) e pode chegar a causar depressdo, entre outros efeitos danosos.
Mas uma das mais severas consequências é o medo defracassar. Este medo condiciona e impulsiona o viciado a
estar tentando sempre mais e cada vez mais forte e mais concentrado no busca par resu/tados. A pa/avrafracasso
causa arrepios nesteprofissiona/.
trinta e cinco
0 Assista ao video "Futuro das profissöes" e responda.
a) Segundo o video, coma o desenvo/vimento de novas tecnologias traz implicaçöes ao mercado de traba/ho?
tj
Li) Em que dreas as empresas tém tido dficuldade para encontrar mao de obra quaIficada?
d) Segundo Carlos Honorato Teixeira, que tipo deprofissional ird sobreviverno mercado depois de 2016?
fi Que tipo deformação as profissionais devern buscar ter nos próximos anos?
g) A/guns mercados apresen tam -se saturados no Brasil. Ems ua opinião, par que isso acontece?
I) Vocé sabe quais são as profissOes com major demanda em seu pals atua/rnente? Equals estdo mais saturadas?
j) Vocé con corda que esco/her um profissão, considerando somentea rem uneraçãofinanceira não é sufbcbente?Justsfique.
0 0 MEC (Ministério da Educacão do Brash) vai Iançar, nos próximos meses, uma cartilha
direcionada ajovens que vâo prestar o vestibular. Após ter assistido ao video "Futuro das
profissöes", escreva o texto de introduçâo da cartilha, destacando quais mercados estão
em alta e quais estâo saturados e que outros aspectos, além do financeiro, devem ser
considerados na hora de escoiher uma profissão.
I trinta e seis
Leia o texto a seguir e depois o discuta corn seusl suas colegas e professor (a).
Considero que gerenciar pessoas ndo é nada fOci!. São muitosfatores em uma equaçOo corn diversas variOveis e
constantes. No Brash, a/em das dferentes caracterIsticas e estilos pessoais ho torn bern a infiuência geogrOfica que
molda, de certaforma, a/guns padröes de corn portarnento. Em presas brasileiras, norma/mente lidarn corn pessoas de
vOrios estados sejarnfisicarnente no mesmo escritOrio ou espa/hados do Oiapoque ao Chul. Nesse contexto, ternos
.s que lidar corn algumas dferenças corno sotaques, vocabularios e costumes. Mas no final essas supostas dferenças
convergern a urn mesmoponto: sornos todos brasileiros.
Descobrimos entdo que sornos mais parecidos do que necessariarnente dferentes. Em cidades ditas
cosmopolitas como Londres e Nova lorque, ho uma variOvel que precisa ser adicionada a essa equação. Essa varicivel
charna-se rnulticultura/isrno.
Tra ba/ho em urna em presa americana em Londres e convivo corn esse "melting pot" de culturas diariarnente.
Sornos mais de ioo pessoas no escritório de Londres onde cerca de 75% são estrangeiros como eu.
Em urn arnbiente corno esse, ternos que lidar diariarnente corn situaçoes e corn portamentos que precisam,
muitas vezes, ser entendidos do ponto de vista cultural. Na rninha equipe tenho trOs pessoas que reportam
diretarnente para mirn. Os poises representados São: Bangladesh, Portugal, India e Brasil. Tern sido urn grande
15 aprendizado nos Oltimos anos. Apesar de todos rnorarmosfora de nossos poises de origern ho a/gum tempo ou
con vivermos nesse arnbiente multicultural par alguns anos, ho traços em nossas persona/idades que nOo mudarn. Ate
mesmo aofalar ing/ês 0 possIvel distinguir esses traços. 1550 se refiete tambérn nos e-mails, pois coma não temos o
ing/es coma a primeira lingua, nos expressamos dferentemente. Ocasionalrnente, a que estO escrito pode tomar
vOrias conotaçoes dependendo do nacionalidade de quem estO lendo. Essa interpretaçOo dübia, como é de se esperar,
20 podegerargrandes malentendidos.
0 papel do gerente em ambientes como esse torna outra dimensOo. Ternos que lidar cautelosamente corn certas
situaçOes. Presenciei vOrios problemas de relacionamento queforam causados sirnp/esrnente pelofato de a gerente
não levar osfatores culturais em consideraçOo. Obviamente, que ho certas regras corporativas a serern seguidas. Mas
a mais irnportante e entender a origem de urn determinado corn portamento e lidar corn esses conflitos
25 positivamente e ate mesmo criativamente.
No inicio de 2010, par exernplo, contratamos uma assistente de projetos que tinha origem mu/çumana e seguia
a/guns costumes "a risca' Entre eles, estava a prece
didria. Em seu primeiro dia ela deixou claro que isso
) nOo era negocidvel. Tivernos que reservar urnas das
e
linguae cUltura brasileira para estangeboS
Muitos colegas achavarn que era urn absurdo ser tãoflexIvel e outros achavam que essaflexibilidadefazia parte de urn
arnbiente multicultural. Isso, no verdade, é urn assunto que precisa de urna discussdo major em outro momenta. 0 mais
importante aqui e exemplflcar coma dsferenças culturais podern ter irnpacto considerOvel no ambiente de trabalho e como
40 torna o gerenciarnento de pessoas mais desafiador.
A/em desse caso, posso citar mu itos outros: horcirio de almoço estendido no Espanha, necessidade de criar cartão de
visitas para todas as pessoas no escritório do China e decoração de natal que não tenha nenhuma conotaçdo religiosa para não
ofenderdeterrninadas pessoas, entre outros.
Acredito que as empresas corn pretensães de expansão para rnercados internacionais terdo que vislumbrar esses desaflos
45 nofuturo. Ofato é que qua/querque seja a situaçdo criada pelo multiculturalismo, o didlogo e o "jogo aberto" são sernpre os
rnelhores rneios de chegara uma so/u ção. Afinal, tra ba/harem tais arnbientes é extrernarnente proveitoso.
trinta e oito
QImagine que você foi contratado pelo Ministério do Trabaiho de seu pals para elaborar urn
texto informativo que será distribuIdo as empresas estrangeiras que desejam se instalar
nele.
Em seu texto você deve apresentar caracterIsticas socioculturais que orientem os
FW4
procedimentos tIpicos do seu ambiente de trabalho, tais como contratação, horário de
expediente, u n iforme, relaçôes interpessoals etc.
-
I
• Em português, quando o sujeito dos oraçôes é • Em espanhol, neste tipo de ova çdo, o infinitivo
o mesmo, o uso do Infinitivo Pessoal é será usado sempre em suaforma nominal, ou
opcional: seja, sem serfiexionado.
• Ja quando os sujeitos das ova cães são diferentes, em portugués o uso do Infinitivo Pessoal Flexionado
é obrigatovio, mas em espanhol e!e é substituIdo pelos tempos do Subjuntivo, sempre introduzidos
pela conjuncão "QUE" Veja os exemplos:
Caso o "QUE" não esteja expresso nafrase em espanhol, pode-se usar o infinitivo sim p/es.
"Eu pedi Para vocés itzeui o livro." "PedIpara ustedes we: e/ libro. ."
QConheça a seguir algumas frases e ditados populares referentes a trabaiho. Escolha urn dos
ditados e o interprete por escrito, corn suas palavras. Se desejar, você pode fornecer !
exemplos para ilustrar a sua explicaçao.
Depois, discuta corn a turma se ha alguma frase ou ditado parecido em seu pals ou em seu
uduoma
trinta e nove
Você conhece as leis e direitos trabaihistas brasileiros? Em grupos, pesquisem os seguintes
direitos e, posteriormente, exponham-nos em salade aula.
w
pRiRiRWI
Leia o texto a seguir e, depois, responda.
I2
Imagine que vocé decidiu se inscrever em uma das vagas oferecidas pela promoção "0
melhor trabaiho do mundo". Responda a seguinte pergunta que aparece na ficha de
inscriçâo: Por que devemos contratar você para essa vaga?
uarenta
___ JJL
11 WIN
Ak
I
0 Leia a seguira explicaçâo do termo "Bossa Nova" e, depois, responda ao que se pede.
0 que é "Bossa"?
Por que "Bossa Nova"?
Sôstenes Pernambuco Pires Barros
A palavra "bossa"era urn termo da gIna carioca que, nofirn dos anos cinquenta, signficava '?eito", "maneira'
"rnodo". Quando alguernfazia a/go de modo dferente, original, de maneira fOci! e simples, dizia-se que esse alguern
tinha "bossa". Se o Ricardo desenhava bern, dizia-se que tinha "bossa de arquiteto". Se o Paulo escrevia, redigia bern,
tinha "bossa de jornalista". E a expressOo "Bossa Nova" surgiu em oposiçOo a tudo o que urn grupo de jovens achavo
superado, ye/ho, arcaico, antigo. Sim, rnas o qué era julgado superado e ye/ho, na rnüsica popular brasileira? "Tudo",
dizia a mocidade bronzeada de Copacabana. [..]
Fonte: BARROS. Sóstenes Pernanbunco Pires. 0 que é Bossa ? Por que Bossa Nova? Onde, quando e como tudo come cou? Disponivel em:
http://www.a1macarioca.com.br/mpb.htm . Acessado em setembro de 2013. Texto adaptado.
0 Ouça o audio a seguir e crie urn artigo sobre a Bossa Nova para ser publicado na
Wikipédia. Em seu texto, informe a origem da Bossa Nova, os principais compositores
desse gênero musicale em que momento ele aconteceu.
Foto: divu/gacao
uarenta e dois
0 Agora, ouça a canção de Torn Jobirn e VinIcius de Moraes, "Chega de Saudade", urn dos
sIrnbolos da Bossa Nova, e complete as palavras corn "S", "SS" ou "ç". Ern seguida, responda a1
As perguntas propostas.
Chega de Saudade
Tom Jobim
VinIcius de Moraes
Que ela regre__e Que fldo Sal de mirn, flOO Sal de mirn, flOO Sal
Porque eu não po 0 mais sofTer
Dentro dos meus braos
Chega de saudade Os abra_os hdo de ser mi/hOes de abra as
A rea/idade é que sern ela não ha paz Apertado aJrn, co/ado a_irn, ca/ado a_im
Não hO be/eza Abraos e beijinhos, e carinhos sern terfim
E so tristeza e a melanco/la Que é pro acabar corn e_e negOcio de voce viver
Que ndo sai de mirn, fldO Sal de mirn, não sal sern rnim
Mas se ela voltar, se ela vo/tar Ndo quero mais ee negOcio de vocO /onge de mim
Que coLa /inda, que coL_a /ouca Vamos deixar de-- e negocio de você viver sem mirn
P015 hO menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei
Na sua boca
DI
uarenta e très
Brasil Intercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiros
IIIII
VAC12
CQ O49Ll.
dificil de traduzir"
Uma lista corn p1/ada por uma em presa britãnica corn as opinióes de mll tradutores profissionais coloca a palavra
"saudade" em português, como a sétima mais dficil do mundo para se traduzir.
A re/a ção do empresa Today Translations é encabeçada par urna pa/a vra do idiom a africano Tshiluba,fa/ando no sudoeste
do Repblica Democrdtica do Congo: "ilunga
"ilunga" signf1ca 'uma pessoa que estd disposta a perdoar quaisquer maus-tratos pela primeira vez, a tolerar a mesmo
pela segunda vez, mas nunca pela terceira vez".
Em segundo lugarflcou a palavra "shlirnazi'ç em Idiche (lingua germOnicafalada par judeus, especialmente no Europa
central e oriental), que signfica "urna pessoa cronicamente azarada' e em terceiro, "radioukacz' em pa/ones, que signfica
"uma pessoa que trabalhou corno telegrafista para os movirnentos de resisténcia ao dominio soviético nos poises do antiga
Cortina de Ferro
Segundo a diretora do Today Translations, Jurga Ziliskiene, embora as definicoes acirna sejarn aparentemente precisas, o
pro blema para o tradutoré refletir, com outras palavras, as referencias a cultura local que os vocábulos originals carregam.
"Pro vavelmente vocé pode olhar no dicionOrio e [..] encontrar o signficado " disse. Was, mais importante que isso, são as
experiencias culturais [..] e a enfase cultural das palavras."
Fonte: Saudade 'é a 7 palavra mail dficiI de traduzir' Disponivel em:http://wwwijolha.uoLcom.br /folha/bbc/ult272u39821o.shtml
Acessado em outubro de 2013.
dos"pomuês"
Na letra de Torniobim eVinIcius de Moraes podemos lera seguintefrase:
"Diz-lhe numa prece que ela regresse e „,.,., , eu não posso mais sofrer.”
0 pci qu desta frase está cumprindo urna funço de conjuncào explicativa, mas além deste
"porque", temos ainda outras formas de grafar esse termo e cada urn curnpre urna funçào
diferente dentro de urna oraço. Veja os exemplos a seguir:
(porque
porque
Preposição mais pronome interrogativo.
Exemplo:Porque vocénãofoiàaul) Conjunçâoexplicativa ou causal.
Exemplo: Faltel a reunião porque estava
doente.
Preposição mais pronome relativo, é
sinônimo de por qual razäo.
Gostaria de saber por que vocé ndo pot:;Llë
E substantivo e expresa razào, motivo, causa
e, vern sempre acompanhado de urn artigo
masculino (o, os, urn, uns).
empre aofinal de uma pergunta. Exemplo: Ninguem entende oppque de vocé
plo: Vocé ndofoi ô au/a, porquê? terfaltado.
EExem
uarenta e quatro
a
aii
Pesquise outras cançöes brasileiras e destaque os diferentes usos do porque. Leve a sua
pesquisa para a sala de aula e compartilhe as informacoes corn seu/sua professor/a e
seus/suas colegas.
- quarentaednco
Brasil Intercultural: lingua ecultura brath *etrangekos Wh
Em 798, o Brasil vivia "anos dourados", comoficou conhecido o periodo do governo desenvolvimentista de
Juscelino Kubitschek (7956-1961). Naquele momento histórico, uma nova capital - Brasilia- estava sendo construlda, e
o projeto arquitetonico/urbanistico de Oscar Niemeyer e Lücio Costa não deixava dcvida sobre as ideals utópicos que
inspiravam a monumental obra.
5 Ainda ha via conflitos, mas op/anode metas deiKprometia "5o anos de progresso ems anos de governo", e tinha
res pa/do popular e apoio do empresariado, dos militares e ate de sindicatos operdrios.
0 preco daquele progresso, hoje sabemos, era a porta que se abria a entrada dos multinacionais no pals, corn
crescimento do dependéncia econôrnica, do divida externa etc. etc. Mas, Va 16: a indüstria e a economia cresciam conic
nurico, e também o Onimo dos brasileiros.
Se o assuntofossefutebol, então... em 1958,0 Brasil con quistava a Copa do Suécia, torn ando-se cam peão ni undial
pela primeira vez. Fortes emoçöes e euforia dos torcedores vinham junta corn a estreia de Pete - apenas 17 anos ejo
marcando seis go/s naquele cam peonato. 0 rel do futebol jogava ao lado de Garrincha e Didi, que eram heróis
nacionais. 0 Brasi! ganhavafama de opals dofutebol.
No cendrio politico internacional, a revolução cubana estava pjes tes a ocorrer: em dezembro de 1958, a guerri!ha
15 urbana, liderada POT Che Guevara (queganhara o apelido de Che nessa época) e Fidel Castro vencia a bataiha de Santa
Clara, que levaria a vitóriajO no inicio de 1959. Do /ado capitalista do rnundo, norte-americanos criavarn a Nasa para
coordenar o programa espacial. Ao mesmo tempo, em Londres, cerca de dez ml! pessoas protestavam contra a bomba
atômica.
Par falar em TV, no Brasil o seu uso crescia aceleradamente, ejO alcançava cerca de urn mi/hão e meio de
telespectadores em todo a território. Em São Paulo (as námeros são de 1956) as trés emissoras de TVarrecadavam mais
que as treze emissoras de radio existentes.
30 Fuscas e lambretas
A indüstria crescendo, vinha o ape/a do moda e do consumo, que mais e mais seduzia as brasileiros. Em 798,
começava a serproduzido no Brasil o Fusco, par exemplo. Bern, o !ançamento oficial seria urn pouco depois, em 3 de
janeiro de 1959. E em 18 de novembro de 1959, a Volkswagen inaugurou oficialmente a fObrica Anchi eta, em São
Bernardo do Campo, no GrandeABCpau!ista.
35 JO entre as maisjovens, afebre do momento era a lambreta, uma motoneta do tipo "vespa"que aportava aqui,
vinda do ltd/ia, em 1958. 0 modelo corn pleto era: chiclete, b!usöes de couro a la Elvis Presley e larnbreta. Mas se
engana quern pensa que a vida da juventude era foci! naquela época. Pouco antes, em 1957, 0 prefeito de São Paulo,
JOnio Quadros, most rando seu estilo quadradão, proibia - pasme! - o rock and roll nos bailes!
uarenta e seis
Bossa Nova
40 A mesma onda de otimismo e modernidade dos anos JK contagiava a müsica popular, que Se rejiovava corn o
surgimento do Basso Nova. Em juiho/agosto de 1958, sala o disco (78 rota çoes, do Odeon) queficaria para a histOria
corno marco do movirnento: o corn pacto simples de Jodo Gilberto, corn a can cOo Chega de Saudade, corn posta par
Torn Jobim e Vinicius de Moraes. Antes disso, em ma io, a batida revolucionciria do vi/do de Jodo já podia ser
apreciada no 0/bum Can cOo do Amor Dernais, corn interpretacoes do cantora Elizeth Cardoso e que marcava a
45 estreia do dupla Torn e Vinicius.
Fonte: ROCHA, Regina. Nos "Anos Douracios' cleiK, 0 Brasil ganha no Suécia. Disponivel em:
http://www.portal2ol4.org.br/noticias/182o/NO5+ANOS+DOURADOS+DE+JKi-O+BRASIL+GANHA+NA +SUECIA html. Acessado em setembro de
2013. Texto adaptado.
J
0 Releia as frases retiradas do texto e procure substituir as termos e ou expressöes grifadas
sem alterar seu significado. w
a) "Naquele rnomento histórico,urna nova capital - Brasilia - estava sendo construlda, e 0 proJeto
arquitetonico/urbanistico de Oscar Niemeyer e Lucia Costa ndo deixava dOvida sobre os ideals utOpicos que
inspiravarn a monumentalobra."
b) "Mas, vá Id: a industria ea economia cresciarn como nunc_a e tambOm o dnirno dos brasileiros."
d) "Por falar em TV, no Brasil o seu uso crescia aceleradarnentc, e JO alcançava cerca de urn rnhlhdo e rneio de
telespectadores em todo o território."
e "A indOstria crescendo, vinha a ape Lo do moda edo consumo, que rnais e rnais seduzia as brasileiros."
f "JO entre as rnaisjovens, a febre do mornento era a /arnbreta, urna motoneta do tipo "vespa" que aportava aqui,
vin do do ItOlia, em 1958."
g) "A mesrna de otirnismo e modernidade dos anos JK contagiava a mOsica popular, que se enovava com o
surgimento do Basso Nova."
Tropicalismo y,.
Tropicalismo. Depois faca o que se pede:
1 0
I IP•J!ilAhA
foi urn movimento de ruptura que sacudiu °
ambiente do mcisica popular e do cultura brasileira entre 1967 e 1968. Seus
participantes formaram urn grande coletivo, cujos destaques foram os can tores-
corn positores Caetano Veloso e Gilberto Gil, alérn dos participaçöes do cantora Gal Costa e
do cantor/compositor Torn Zé, do banda Mutantes, do maestro Rogério Duprat, do cantora Nara
Ledo e dos letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto. 0 compositor e poeta Rogério Duarte também
participou corno urn de seus principais mentores intelectuais.
Os tropicalistas deram urn histôrico passo ôfrente no meio musical brasileiro. A müsica brasileira pós-Bosi o
Nova e a definiçao do "qualidade musical" no Pals estavam cada vez rnais dorninadas pelas posiçöes tradicionais ou
10 nacionalistas de rnovirnentos ligados a esquerda. Contra essas tendéncias, o grupo baiano e seus colaboradores
procurarn univeralizar a ijjig_ucgem do MPB, incorporando elernentos do culturajovern mundial, como o rock, a
psicodélia e aguitarra elétrica.
Ao rnesmo tempo, siritonizaram a eletricidade com as inforrnaoes do vanguarda erudita por meio dos
inovadores arranjos. Ao unir o popular, o pop e a experimentalisrno estético, as ideias tropicalistas acabararn
15
impulsionando a rnodernizaçdo ndo so do mósica, mas da própria cultura nacional.
Seguindo a melhor dos tradiçoes dos grandes corn positores do Bossa Nova e incorporando novas inforrnaçoes e
referéncias de seu tempo, o Tropicalisrno renovou radicalmente a letra de mtsica. Let vistas e poetas, Torquato Neto e
Capinan corn puseram corn Gilberto Gil e Caetano Veloso trabalhos cuja complexidade e qualidadeforarn rnarcantes
para dferentes geraçöes. Os dithiogos corn obras literdrias coma as de Oswald de Andrade ou dos poetas concretista
20
elevaram algumas composicóes tropicalistas ao status de poesia. Suas can çöes compunham urn quadro critico e
complexo do Pals - urno conjuticào do Brasil arcaico e suas tradiçOes, do Brasil rnoderno e sua cultura de rnassa e ate
de urn Brasilfuturista, corn astronautas e discos voadores. Elas sofisticaram o repertório de nossa rnasica popular,
instaurando em discos comerciais procedimentos e questães ate então associados open as ao campo dos van guardas
con ceituais.
25 Sincrético e inovador, aberto e incorporador, o Tropicalismo misturou rock mais bossa nova, mais samba, mais
rumba, rnais bolero, rnais baido. Sua atuaçdo quebrou as rIgidas barreiras que permaneciarn no Pals. Pop xfolclore.
Alta cultura x cultura de massas. Tradi çdo x vanguarda. Essa ruptura estratégica aprofundou o con tato corn formas
populares ao mesrno tempo em que assumiu atitudes experimentois para a época.
Discos antologicosforarn produzidos, como a obra coletivo TropicOlia ou Panis et Circensis e as prirneiros discos
30 de Caetano Veloso e Gilberto Gil.
A televisaofoi outro meio fundamental de atuaçdo do grupo - principalmente osfestivais de mtsica popular do
época. A eclosdo do movimento deu-se corn as ruidosas apresentaçoes, em arranjos eletnficados, do marcha "Alegria,
Alegria", de Caetano, e do cantigo de capoeira "Domingo no parque' de Gilberto Gil, no Ill Festival de MPB do TV
Record, em 1967.
35 Irreverente, a TropicOlia tronsforrnou os critérios de gosto vigentes, não so quanto 0 rnt:isica e a politico, mas
tarnbém ô morale oo comportamento, 00 corpo, 00 sexo e ao vestudrio. A contracultura hippiefoi assirnilado, corn a
ado çdo do moda dos cabelos Ion gos encarocolados e dos roupas escandalosam ente coloridas.
0 rnovirnento, libertdrio por exceléncia, durou pouco mois de urn ano e acabou reprimido pelo governo rnilitar.
Seufirn come çou com a prisOo de Gil e Caetano, em dezernbro de 1968. A cultura do Pals, porérn,jd estava marcado
40 para sernpre pela descoberta
do mqernidade e dos trópicos.
Ftr Oliveira, Ana de. Tropicdlia. DI5poniveI em:http:I/tropicalia. com.br/identflsignf!cados /movimento . Acessado em agosto de 2013. TextoAdaptado.
1
2
3
4
uarenta e olto
Processo de formaçâo de palavras por meio de Afixos
Releia algurnas palavras queforarn retiradas dotexto:
Todas elasforarn formadas a partirde urna palavrajá existente edo acréscirno de urn Afixo.
• Os Afixos são elementos que, acrescentados a urn radical, forrnarn uma nova palavra.
• Os Prefixos são aqueles que aparecem antes do radical.
• OsSuflxossãoosqueaparecemaposoradical.
Veja o significado de alguns dos prefixos e sufixos usados no texto e preencha os quadros
corn mais exemplos:
N
P65 - Bossa Nova po, , po- Posterior/dade
Con tracultura contra-
Oposiçdo
Conjunção co (corn-) Corn panhia
Estado, qualidade,
Tropicalismo tendéncia ou modo de sen
-ismo I
Experimentalismo doutrina ou sistema
politico, artistico, religioso
Cantor
-toy
Compositor Ocupaçdo, ofIcio, profissdo
-ista
Letrista
Nacionalista
-ista Indica seguidor de doutrina
Concretista
Observação: Lembre-se que no português as palavras que so acentuadas, quando ganham o sufixo "-mente"
perdem o acento. Exemplos: Ogil- agilmente / fáci!--facilmente / difIcil - dificilmente
uarenta e nove
Brasil Intercultural linguae cultura brasileira para estrangeiros -
Assim como o português, o espanhol também tern como processo de formaco de palavras, o
acréscimo de prefixos e sufixos provenientes do grego e do latim. Apesar de esses afixos
possuIrem os mesmos significados em ambas as linguas, algumas vezes, 05 idiomas podem se
diferenciarem relação as preferéncias de uso.
- - --
I[-- =-: I Is
• No português, a palavra "sujeira" parte do • Já no espanho!, a pa!avra eformada a partir
acréscimo dosufixo "-eira" do sufixo "edad".
Escuro: Frio:
Clara:
Furna: Coleciona: -
Dé o oposto de:
Respeito: Humana:
As palavras a seguir, apesar de existirem nos dois idiomas, tern significados diferentes.
Explique qual e essa diferença e crie uma frase de exemplo para elucidar cada uma delas.
Cãmico / Cornediante
Cientista / CientIfico
Crirninoso / Criminal
Interessado / Interesseiro
cm
Q Ouça a müsica "Alegria, Alegria", urn dos Icones do Tropicalismo, e complete os espaços
comosseguintesfonemas[S] - [Z].
Alegria, Alegria
Caetano Veloso
Caminhando contra o vento Ela nem abe ate pensei
Sem !enço e sem documento Em cantor no te!evisdo
No sol de quase deembro 0 sol é tao bonito
Eu you... Eu you...
o _ol se reparte em crimes Sem lenço, sem documento
Espa_onaves, guerrilhas Nada no bo!so ou nos mdos
Em cardinales bonitos Eu quero seguir vivendo, amor
Eu you... Eu you...
Em caras de preidentes Por que ndo, por que ndo...
Em grandes beijos de amor Por que não, por que nào...
Em dentes, pernas, ban deiras Par que não, por que não...
Bomba e Brigitte Bardot...
0Ato Inst itucional N° (AI-5) ja ha via sido instituido nofinal de 68, pelo
general Costa e Silva,fechando 0 Con gresso, extinguindo toda liberdade de organização e reunião e garantindo aos
rnilitares plenos poderes para repnimir, perseguir e exilar. Em 1970, 05 partidos politicos de esquerda estavarn no
clandestinidade e qualquer rnovirnento ou ação que questionasse o regime era considerado subversivo, urn atentado
20 6 ordem e ô segurança nacional.
0 recrudescirnento do repressào veio em meio a grandes manfestaçoes de rua, protagonizadas pelo
movimento estudantil. A juventude tomava as ruas em diversos poises, pnincipalmente no Franca, ern urna onda de
protestos iniciada no Sorbonne. Nos Estados Unidos, iniciavarn-se as pnimeiros protestos pedindo of/rn do Guerra do
Vietnã, iniciada ern 1964.
25 Por 1550, para o regime militar, urn time de craques e a con quista do tricarnpeonato vierarn a ca/har. Enquanto
reprimia, prendia e torturava rnilitantes, o governo do general Garrastazu Médici estirnulou o crescirnento
economico par meio de ernprestirnos externos, industrializaçdo e realizaçdo de grandes obras e rodovias (corno a
Transarnazonica). No inicio do decada de 70, a economia nacional apresentava urn crescimento excepcional de 12%
ao ano. A televisdo e o governo propagandeavam o "milagre brasileiro". Ea vitoria no Copa do Mundo de 1970 ajudot.
30 a irnpulsionar a propaganda oficial.
No entanto, este sonho nao duraria muito. 0 "milagre" ainda não ha via chegcido a mesa dos trabaihadores e o
crescimento economico havia beneficiado principalmente aqueles quejO erarn donos do poder e do dinheiro, 0
milagre come çou a desmoronar no segundo metade do decada de 70, quando a crise do petroleo e a alto dosjuros,
imposta pelo FMI,jogaram o pais ern urna profunda crise econornica, corn inflacdo alto, desernprego ejuros.
35 Sornente em janeiro de 1985, a ditadura chegou aofinal, quandofol e/eito para presidente do Brasil, pon rneic de
voto indireto, o civil Tan credo Neves. Tancredo Nevesfaleceu antes de assumin a presidencia efoi substituido pon seu
vice José Sanney.
Fonte: FURTADO, Livia. 1970 - Mexico: A ditadura mil/tar embalada pelo tn. Disponivel em: http://candidaneto.blogspot.com.anI2oJo/o5/197'o
rnexico-ditaciuramjjjtar-ernbajada.htm/. Acessado em outubro de 2013. Texto adaptado.
cinQuenta e dois
Muitos paIses da Arnérica Latina passaram por urn processo de ditadura na mesma época.
Escreva urn texto cornparando a Ditadura no Brasil e em seu pals, e ressaltando que
aspectos populares (müsica, futebol, festas ... ) tiverarn papéis coadjuvantes durante todo
esse processo.
Após ouvir o podcast, imagine que vocé trabaiha em urna revista de atualidades e deve
fazer urn texto de divulgação do documentário "Tropicália". Em seu texto, você deve
apresentar a obra e relacioná-la ao seu contexto histórico, além de incentivar as pessoas a
assisti-lo.
$3 I
personalidades, bern como sobre sua participação dentro do movirnento ao qual
pertenceu e apresente-a em sala para seus/suas colegas e professor (a).
I Fotos. divulgaçào
VinIcius De Moraes - João Gilberto - Torn Jobim - Carlos Lyra - Nara Ledo - Toquinho - Caetano Veloso - Gilberto Gil - Torn Zé
cinciuenta e trés
•rk.L:
I
Otto^m' qMAo voc,
c-" o owkwk,
IAhWo, o&jA wox
"mQAo ow 6ieAW!
^111
1
Aquecimento Global
Wagner de Cerqueira e Francisco
o oquecirnento global é uma cqnqMë.ncqqs alteraçOes climOticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas
confirmarn a aumentoda temperatura media global. Conforme cientistas do Painel Intergovernomental em
Mudança do Clima (IPCC), do Organiza coo dos Naçóes Unidas (ONU), o século XXfoi a mais quente dos cltirnos cinco,
corn aumento de tern peratura media entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignficante, mas e suficiente
paro modficar todo o clima de urna regido e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vOrios
desastres ambientais.
As causas do aquecimento global são rnuito pesquisadas. Existe uma parcela do corn unidade cientfica que
atribui essefenorneno como urn processo natural, afirmando que a planeta Terra está nurnafase de transiçOo
natural, urn processo Ion go e dinOmico, saindo do era glacial para a interglacial, sendo a aumento do tern peratura
10 consequência desse fenameno.
No entanto, as principals atribuiçöes para a aquecimento global são relacionadas ôs atividades humanas, que
intensficarn o efeito de estufa através do aumento no queirna de gases de combustiveisfosseis, como petróleo,
carvOo mineral egOs natural. A queima dessas substOncias produz gases coma o diOxido de carbono (CO2), a metano
(CH4) e o óxido nitroso (N20), que retérn o color proveniente dos radiaçOes solares, coma sefuncionassem coma o
15 vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa a aumento do tern peraturo. Outrosfatores que contribuem de
forma signficativa paro as alteraçOes climOticas são as desmatamentos e a constante impermeobilizaçdo do solo.
0 degelo é outra consequência do aquecimento global, segundo especialistas, a regido do oceano Artico e a mais
afetada. Nos cltimos anos, a camada de gelo desse oceano tornou-se 40% maisfina e sua Orea sofreu redução de
aproximadamente 15%. As principais cordllheiras do mundo também estão perdendo massa de gelo e neve. As
20 geleiras dos Alpes recuaram cerca de 40%, e, conforme artigo do revista britOnica Science, a capa de neve que cobre o
ROssia, India, Brasil, iapdo, Alemanha, CanadO, Reino Unido e Coreia do Sul.
0 Escreva urn parágrafo apresentando urn problema climático de seu pals, atribuldo ao
aquecimento global, e, em seguida, apresente-o para seus / suas colegas e professor (a).
cinauenta e cinco
Brasil Intercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiros
Regéncia Nominal .1
Observe, a seguir, otrecho dotexto "AquecimentoGlobal":
"0 aquecirnento global é urna conseguência das alteraçöes climOticas ocorridas no plan eta.
Diversas pesquisas confirmarn o aurnento da tern peratura media global"
Veja que o substantivo "consequêlcia" precisa de urn corn plernento que Ihe dê sentido.
Este cornplernento vem regido pela preposico "c1e". 0 rnesrno acontece corn o substantivo
"aumento".
Alguns substantivos, adjetivos e advérbios so ligados a seus complernentos por rneio de urna
preposicáo. Gera irnente, a preposiçoque rege urn nome é a rnesrna que rege o seu verbo.
Exemplos:
a) Ela se refere aos impactos ambientais. -* Elafez referenda aos impactos arnbientais.
b) Julia obedece a seus pals. -* Julia é obediente a seus pals.
J
It
Ern geral, a Regência Nominal em portugués é rnuito parecida corn a do espanhol. Porérn, algurnas
palavras pedern preposicöes diferentes. Corn a aluda de seu nrofessor. cornDleteo auadro a seuir:
7-
Agora, seguindo os exemplos do quadro acima, pesquise novas palavras que possuem
regências diferentes e, compartilhe corn seus/suas colegas.
P-1
cinquenta e seis
Q Escute o audio sobre carros hIbridos e
elétricos, depois, corn urn/urna colega,
comente o que cada urn entendeu e AF
Amazônia
Roberto Carlos
1. 3.
Feridas no selva Caldos no mato
Verdadeira se/va de enganos Aos homens do nosso tempo
De umfuturo de poucos anos Fo/has são bi/hetes deixados
O solo manchado De morteferidos
) Tonto amor perdido no mundo Guerreiros defato
A lei do machado Deram suas Jo/has ao vento
A visão cruel e deserta Todos as gigantes tombados
Sangue verde derramado Quantos anjos queridos
PM 4.
De tantasfontes de vida Arde nos olhos de quem pode ver
Absurdos contra os destinos Quando afumaca no or
Avalanches de desatinos Como dormir e sonhar
Numa ambiçdo desmedida TerrIveis sinais de a/erta,
Arde nos o/hos de quem pode ver desperta pro se/va viver
Como dormir e sonhar AmazOn/a, insônia do m
Quanta fa/ta dejuIzo Amazônia, insOnia do m
To/ices fatais
Quem desmata,mata
TerrIveis sinais de a/erta, desperta pro se/va viver
Quando afumaca no or
Amazônia, insOnia do mundo
AmazOnia, insônia do mundo
Ndo sabe o quefaz Foto: divulgacdo
0 Escolha urn Iugarou urna região de seu pals que seja urn exemplo da luta pela preservação 'I
ambiental e, em duplas, faça uma apresentaçâo oral para seu/sua professor (a) e colegas,
comentando os problemas que esse lugar enfrenta e o que tern sido feito para preservá-lo.
0 Você foi contratado pela ernpresa Ecobag Shop, para criar slogans para suas camisetas
recicladas, feitas corn garrafa PET e algodâo. E importante que suas frases tenham urn
impactoambiental. Use as palavras e estruturas abaixo para formaros slogans.
Fique atento (a) as regéncias.
lzk
E, aofalardo Rio e da tragedia que as chuvas causam na cidade, a apresentadorafaz urn desabafo, dizendo que
poderiafazer rnais pelo rneio am biente.
Um de seus rnaiores "pecados ambientais" é beber dgua mineral, dessas ern garrafinhas plásticas. Para a atnz,
são justamente essas garrafas PET uma dos principals culpadas pelas inundaçOes no Rio. "E urn mar de plástico que
25 desce o rnorro e
entope tudo."
Alérn dos garrafinhas, ela também nao consegue se Iivrar dos sacolinhas plOsticas. Mas cu/pa tarn bern as
fabricantes do produto. "Por que a indüstria e osfabricantes de saco p/cl stico ou garrafa PET não param defabricO-/as e
nos dão novas opçóes?'
Ela tambemfaz urn mea cu/pa sabre a i/urninaçao do casa. Patricya admite que detesta /uzfria, emitidapc,
30 lclrnpadas quegastam menos energia.
Fonte: Disponhvel em: http://www.estadao.com.br/n oticiaslvidae,marmita-organica-e-reciclagem, 544 7o3,o.htm. Acessado em dezembro de 2013.
uenta e alto
0
0
0
0
0
0
a) "0 que estO em jogo é a nossa sobrevivéncia e a sustentabi/idade do planeta. E as pessoas ndo enxergam isso."
b) "[...] Ela separa o lixo recicldvel em casa (embora tenha curiosidade de saber se, depois, ele é defato recic/ado)"
c) "[...]naojoga óleo de cozinha pelo ralo e evita desperdiçar dgua. "Ela vira esgoto em questdo de segundos".
fi "Como ela nao gosta de /uzfria, pode corn prar mode/os em amarelo, cuja iluminaçdo é mais aconchegante."
C 0 texto lido narra o dia a dia da atriz Patrycia Travassos de forma indireta, corn algumas
citaçöes diretas (que aparecem entre aspas).
Baseando-se na estrutura do texto "Marmita orgânica e reciclagern", entreviste urn (a)
r4
colega e, depois, transcreva esta entrevista de maneira indireta. Você pode usar o mesmo
artificio do texto e inserir citaçöes, entre aspas, das informaçöes que achar mais
importantes.
dnquenta e
Brasil Intercultural lingua e cultura brasileira papa estrangeiros
Regência Verbal
egência Verbal é o norne dado a relaçäo que se estabelece entre urn verbo e os termos que o
completarn ou caracterizam. Dentro da Regencia Verbal podernos encontrar verbos que pedern
diferentesformas de cornplementos, corn ou sem preposiçäo, ou corn ambos.
Veja os exern pbs retirados do texto "Marmita orgãnica e recic/agem ".
"A consciência sustentOvel de Patricya estO presente em boa parte de seus hObitos: eta sepa ra
tixo recic/Ovelem casa[...]'
Outros exernplos de Verbos Ira nsitivos Diretos São: ver, encontrar, ler, corner etc.
Outros Verbos Transitivos Indiretos Sao: preocupar-se corn, apaixonar-se por, acreditar em etc.
"Para ajudciraapresentadoraareduzir o impacto ambiental dos prOticas dos quais eta nào
consegue se Iivrar, José GuithermeAzevedo, do consuttoria MaxAmbientat, dO atgumas dicas."
Outros verbos assirn sao: convencer a!guém de aiguma coisa, encontrar a/go/alguém em a/gum
tugar etc.
E importante destacar que alguns verbos mudarn sua regencia de acordo corn o cornplernento que
recebem, ou de acordo corn a forma em que se apresentam.
Diferenças:
Diferenças:
sessenta -
A seguir será apresentado urn quadro corn verbos que mudam de sentido de acordo corn a
preposição que recebe. Corn a ajuda de seus / suas colegas e professor (a), procure dar urn
exemplo para cada caso.
em lugar - situaçâo
de estado - vestimenta
ESTAR
companhia - saüde
corn estado emocional
para disponibilidade
a I uga r
de pagamento
pertences
corn sair corn alguem
estado emocional
FICAR
de ter uma pendência
corn conversar
para informar
em mencionar
de lugar de origem
Em espanhol, muitos verbos passam a receber preposicão "a" depois do verbo, quando o complemento
é u ma pessoa ou algo personificado. Veja os exemplos:
Mas, vale lembrar que muitos verbos que, em português, de acordo com a norma culta, recebem a
preposicão "a", têm sido cada vez mais usados sem a regência na linguagem oral, como, por exemplo,
os verbos assistir a, obedecer a, obrigar a, agradecer a, proibir a, agradara etc.
Casa Sustentável
Esta casa prototipofoi planejada para permitir que você saiba o que é possivelfazer,
atualmente, para tornar a vida mais sustentdvel, não so dentro dela como também
no cidade onde ela estd.
r
I
g1F_ '1
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I
AW
0
Exemplos:
a) Na rua: Jr caminhando ate o supermercado ou ôfeira do bairro para as corn pras poderem ser saudOveis.
Você economiza combustive! e paciência para procurar urna vaga para estacionar o carro.
b) Na cozinha: Colocar a geladeira longe dofogdo ou de Oreas em que o sol bate, ass/rn ela ndo gasta energia para
tentarcompensaroganho de tern peratura extra.
c) Nobanheiro:
d) No quarto enasala:
Assista ao video "Educaçâo ambiental - Lixo e coleta seletiva" e retire dele palavras
relacuonadas a questäo ambuental Anote tambern as palavras cujo signufucado você nâo
conhece, para depois discuti-las corn seus /suas colegas e professor (a).
sessenta e trés
=am
coMposlcAo
Ajudam o consumidor a decidir a compra de urn produto em funcao de sua embalagem.
RECICLAVEIS: RECICLADOS:
A embalagem pode ser reciclada. Aembalagem é feita de material reciclado(o valor
em % indica o conteudo reciclado)
•65%4
650®
65è
00
-------------------------------------------------------------------
DESCARTE
Informam do que a embalagem e feita, ajudando o consumidor a jogar o lixo no lugar correto.
LIXO NO LIXO:
SImboLo usado em produtos corn vida Call curta, que cornprarnos quando estamos na rua, corno
pacotes de salgadinho e boLacha e mesrno latas e garrafas de bebldas.O conseLho é simples: se nao
tern corno reciclar, pelo menos, jogue no Uxo.
a
:) Aco
all a
ALumInio Aco Longa-vida Vidro Embatagem Pape[-cartão
recicLáveL recidávet recictáveL recictávet recictávet recictével
TRIAGEM
Presentes nas embalagens plásticas,sao Uteis para catadores e programas de coleta seletiva.
Informam o material utilizado na embalagem.
C.IO N L.2 ko
GO
All"
1'0^ NJ
Fonte: Texto disponivel em: http://ozailtonmelo.blogspot.com.ar. Acessado em dezembro de 2013. Imagem: Mara Magaldi
sessenta e cinco
0 Leia a seguir o texto que explica como funciona o sistema de saüde püblica no Brasil e,
depois, faca o que se pede.
Esofalarem Saüde Pãblica no Brasil que muito gntetorce o nariz. Ndo é para menos, osjornais estão repletos de
matérias corn casos de mau atendimento, hospitals superlotados, medicos mal pagos. Ao mesmo tempo, essas
mesmasJessoas ndo deixam de vacinarseusfi/hos nas constantes campanhas Brasil afora. E rnuitas dessas pessoas
procuram hospitals de referenda, corno o Hospital dos Clinicas em São Paulo, parafazer trotomentos que, pagos
s particu/ormente, são umofortuna. Do inferno ao paralso, tudo isso é o SUS - Sistema Unico de Saãde.
A/lOs, umo pesquisafeita pelo Instituto Vox Populi mostrou que muita gente não sabe o que é o SUS. Apenas 34%
souberam citar espontaneamente o que signfica SUS.
0 SUS, que tern coma conceito bOsico a universalização do otendimento 0 sa0de, surgiu por rneio do ConstituiçOo
de 1988 e é regido par outras duos leis: a 8.o8o/go, que do as linhos gerais do que seria esse atendimento, e a
10 8.14219o, que regulariza a portidipo cOo do sociedade nafiscoliza cOo do sistema.
A Constituiçdo de 1988 mudou o modelo do saOde no Brash. Antes, sa0de piTh/ica era apenas para as inc/uIdos. Os
indigentes ou rnesrno quem nao colaborava corn o INAMPS (Instituto Nacional deAssistência Médica do Previdência
Social) nOo podia ser atendido pe/os órgOos pOb/icos. Ficavam no mOo dos particu/ares ou dos fundacoes
filantrapicas. 0 SUS universalizou o atendirnento.
15 No mundo, existem dois mode/os de oferto de saOde püblica adotados pelos governos, o universal e a
segmentado. Resurnidamente, eles podem serdefinidos como:
• Universal - deve otingir am plamente e irrestritamente a todos as cidodOos, independentemente do classe
social, corn financiarnento pOblico e a/can condo uma enorme garna de vertentes do saOde. 0 sistema privadoficaria
corn a porte suplementar, por exemplo, tratamentos e procedimentos espec(ficos.
20 • Segmentada - otinge nichos distintos do sociedade, par exemp/o, as mois pobres ou urn determinado grupo
profissiona/. Al, a pOblico e o privado se misturarn no sociedade, tanto no questOo dofinanciamento, quonto no
atendimento. Digamos que urn comp/eta o outro.
o mode/a vigente no Brasil, como no malaria dos poises, é o universal. Todo mundo, nOo irnporto a c/asse social,
pode e deve ser atendido em urn pronto-socorro, fazer consu/tos corn espediolistas, fozer a pré -natal e a parto,
25 exarnes /aboratoriais, entre outros procedirnentos. Tudo de graco. A/em disso, também cabe ao SUS outras
atribuiçOes coma afisca/iza cOo dos medicamentos, a produ cOo de remédios, a cornbate a doenças epidemio/Ogicas, a
opoio a pesquisas cientficas e a contribuiçOes em questOes de soneomento bOsica,fiscolizor oilmen tos e bebidas etc.
Emuitacoisa![..]
Fonte: MONTEIRO, Ce/so e INDR/UNA5, Luis. Comofunciona 0 5U5 - Sistema Cinico de Saüde. Disponivel em: http://pessoas.hsw.uol.com.br/sus.htm.
Acessado em Dezembro de 2013. Texto Adaptado.
sessenta e seis
Concordância Nominal e Verbal
Observe as oracoes retiradasdotexto:
Note que o verbo " "tá conjugado na terceira pessoa do singular, para concordar corn a
palavra" ".
Quando o verbo cancorda corn o sujeito em nrnero (singular ou plural) e pessoa (1a, 2 a ,3 a) temos a
Concordáncia Verbal.
Veja que todas as palavras relacionadas a " " (sujeito da oraço) estão no ferninino e no
plural:" , " ".
A isso charnamos Concordância Nominal, ou seja, as adjetivos, nurnerais, pronomes e artigos
devern concordar corn os substantivos a que se referern em género (masculino e erninino) e
nürnero(singulare plural).
"E muitos deles procuram hospitais de referenda, como o Hospital das C/In icas em São Paulo."
Troque a expressão" "por"
"Os indigentes ou mesmo guem ndo colaborava corn o INAMPS não podia ser atenclido pe/os órgãos pOblicos."
Toque a expressâo" I"e" "por"
"No mundo, existem dois modelos de oferta de saüde pOblica adotado pelos goveros, o unive,sal e o segmentado."
Troque o verbo" pelos verbos" "e/ou" ".
1)
"Universal - deve atingir amplamente e irrestritamente a todos os cidadãos, 1...] comfinanciarnento pOblico".
Troque a palavra " " por"
f "i..Jcabe ao SUS out ras atribuiçOes como afiscalizacao dos medicamentos, a producdo de remddios, o combate a
ddoenças epidemiológicas, o apoio a pesguisas cientficas [...J"
Troque " por "pec
- sessenta e sete
Brasil hnercuIturaI: lingua e cultura brasileira para estrangeiros
OPulso
Titds
• pu/so ainda pu/sa SfiIis, cirmes
• pu/so ainda pu/so... Asma, cleptomania...
Peste bubónica E o corpo ainda é pouco
COncer, pneumonia E corpo ainda é pouco
Raiva, rubéo/a Assim...
Tuberculose e anemia Reumatismo, raquitismo
Rancor, cisticercose Cistite, disritmia
Caxumba, dfteria Hernia, pedicu/ose
Encefa/ite,faringite Tétano, hipocrisia
Gripe e /eucemia... Brucelose, febre tfoide
F o pulso ainda pu/sa Arterioscierose, miopia
E o pulso ainda pu/sa Catapora, cu/pa, cane
Hepatite, escar/atina COim bra, lepra, afasia...
Estupidez, paralisia 0 pu/so ainda pu/so
Toxoplasmose, sarampo E o corpo ainda é pouco
Esquizofrenia Ainda pulsa
L)/cera, trombose Ainda é pouco
Coque/uche, hipocondria Pu/so
Pu/so
Pu/so
6-
Pu/so
Assim...
Foto divu/gacao
0 Agora preste atenção aos ditongos abaixo e depois discuta a sua prosôdia corn
colegas e professor (a).
sessenta e nove
0 Observe o cartax sobre a Sernana Da Saüde Na Escola e, em seguida, responda as
perguntas:
pi
ow
0 Assista ao fragmento do
documentário "Muito Além do
Peso" e, em seguida, discuta
corn seus colegas a alimentaçâo
infantil em seu pals.
- - - Sepuder, assista ao documentdrio completo:
MaisinformacBesnosite of/cia!:
http://www.muitoaIemdopeso.com.br/sobreI
setenta
c,1ancado
-
A maloria dos nomes das especialidades médicas que em espanhol terminam em logo (a)'
portuguesterminam em logista, poucas no seguem essa regra, como psicOlogo, e as outrastendem 1I-
aficarigual.
Vejamos entocomo s e r i a m escritas as seguintes palavras em português.
Cardiologo(a) Cardio
Neurologo(a) Neuro
Psiquicólogo(a) Psiqui
Ginecólogo(a) Gineco
Pediatra Pedi
Neumonologo(a) Pneumo
Nefrologo(a) Nefro
Hematólogo(a) Hemato
Odontôlago(a) Odonto
Otorrinolaringólogo(a) Otorrinolaringo
Angiólogo(a) Angio
Anestesiólogo(a) Anestesi
Genetista Geneti
Obstetra n) Obste
Oftalmologo(a) a) Oftalmo
0 Ouca o podcast a seguir e depois elabore urn texto para urn panfleto corn o intuito de
incentivar a população de seu pals a doar sangue. Em seu panfleto, não deixe de informar o
que é necessário para a doação.
setenta e urn
Leia a seguir a crônica de Walcyr Carrasco e preste atencão especial aos itens sublinhados.
Estive viajando. Mal desembarco, coio de coma gripadIssirno. A/guns amigos próximos fogern o ma/s
rapidarnentepossIve!, dandoprovas de que o instinto de sobrevivéncia é maisforte que qualquer!açofraterna/.
- Gripe, e? Tem certeza de que não é.... - aventura Ricardo, pelo telefone.
- Não, não é ata!pneurnonia as/at/ca —garanto.
S Si!ênc/o do outro lado do linha. Como eu poderia tercerteza? Não estava no exterior? Não peg uei avido?
- Bern... enfg oagentese ye assim que você estiver born.
Qutrospassam a cuidarda minha med/ca ção.
- Tome isso,f/quei curado do gripe em dois dias - orienta Marcelinho.
Pacientemente, exp!/co que não se pode ir tomando qualquer remédio. Eu, por exemp!o, tenho a!ergia a
10 antibióticos. 0 rernédio pode serpiorque a doença.
- Este eu garanto. Não vaifazer ma!— afirma e!e, enquanto tenta me enfiardois comprimidos pe!a boca.
Eassim corneça umasucessãodetratamentos. Pro p0/is. Vitamina C. ChOdecanela.
—0 ideal eferverfolhas de laranjeira, tomar bern quente corn conhaque e depois f/car uma semana sem tornar
banho - recomenda urna amiga natureba.
15 Segundo deta/ha, a pe!e emite urn 0/eQ protetor que jarnais deveria ser removido. 0 prO prio ato de tornar banho
comfrequencia seria tota/mente antinatural.
- Posso ate me curar, mas serei expu/so do prédio - rebato.
Coda urn que aparece vern corn novo tratarnento. Gentefazendo chazinho. Trazendo urn novo remédio info/lye!.
/nventando dietas. Minha secretOria do /araveritura-se a criar uma sopa energizante, a base de arroz, bat atas, carne
20 gengibre, cop/ada de a!gurna revistafeminina. Algurna coisa sai errada. Viro a pane/a no /ixo. A gororoba des/iza
inteira, de uma vez 56. Atinge ofundofazendo urn suspeito ru/do de... p/act! Corneço aficar rnal do estOmago. Fujo
para a chOcara.
Deito, para repousar urn pouco.
Desperto corn urn agradOvel cheiro de euca/ipto. Epa! Euca/ipto!?
25
Meu caseiro também pretende atuar no carnpo do medicina informal. Fervefo/has de eucalipto. Depois, bate no
/iquidficador. Bota mel. Ten to enfiar a gosma verde por rninha goe/a abaixo.
- Nãg,nOojO estou me sentindo bern me/hor— tento me defender.
- Mas corn issoo senhor va/f/car curado. Quando eu era pequeno, rn/nha mae...
Exp/ico pacientemente que jOfui ao medico, no prime/ro dia. SO me receitou vitarnina C e coma. 0 caseiro me
30 observa morta/rnente ofendido. Suspiro e aceito uma xlcara. Provo. Eta co/so ru/rn. Ten to disfarçar. Ndo dd. Ele
fiscaliza cada gale. Ma! termino, minha pele corneça a coçar. Urt/cOria.
Assirn, a/em da gripe, sinto coceiras portodo o corpo. Chega urna visita.
- UrticOria?Ah, mas eu tenho urn remédio que é tiro e queda.
Faço de tudo para me sa/var. JO tive urticOria vOrias vezes no vida. E esperar passar, comendo co/sos !eves. E,
35 principalmente, ndoinventando tratamentos.Adianta?
E!afica ofend/dIssirna. Recusar urn remédio é ofensa grave. Age corno sefosse quebra de confiança. Não s
conforma.
- So estou querendo ajudar!
Volto para o apartarnento e me escondo. Tomo urna dec/são. Paro de tomar todos os rernédios. Fico sO corn c
40 vitamina Cque o medico aconselhou. Em dois d/as, para a queimação do estômago.
A rnoleza do corpo d/rninui. A urticdria cede urn pouco. Meus dois neurOnios va/tam
afunc/onar. Ref/to. A utornedicação é urn risco. Remédios dos amigos não são p/ores?
Mas quem acredita ? Ma! vo!to afa/ar corn a turma e you ouvindo t ,
_Yiuo ? Aquele rneu chazinho e que tirou voce do carna
45 —Se nãofosse aque!e remédio que eu indiquei... e vocé nem queria experirnentar!
A gripe em si ate que correu bern. Duro rnesrnofo/ me sa!vardos tratarnentos! .
setenta e dois
Os itens destacados no texto cumprern a função de marcadores conversacionais na
oralidade, e servem para: enfatizar, concluir uma ideia, concordar, discordar. Agora assista
ao seguinte video, onde é apresentada uma receita medicinal caseira, e procure extrair
dele os marcadores utilizados durante a apresentação.
IVA
I 11,
setenta e trés
_ ;
Vo-&^^A wv? bf
Gripe e Resfriado não são a mesma coisa
Gripe e resfriado são doenças d?ferentes causadas por virus dferentes. Existe dferença, sim, entre resfriaclo e
gripe. São doenças corn quadra e agente çausadores dferentes.
Resfrado
E uma infeccao branda dos Was adreas. Pode ser causado por vOrios tipos de virus, sendo a Rinovirus a mais
corn urn. E extremarnente contagioso e a transrnissão éfeita através de aerossóis do tosse ou espirro, e pelo contato
corn mãos infectadas. Os sintornas surgern 48h após a transrnissào do virus. Costurna durar de 5 a 7 dias e a maiaria
dos pessoas apresentam de 25 infeccoes por ano.
Os sintomas rnais corn uns são a rinite, tosse e espirros. Pode acontecer dor de garganta de curta duração. A tosse
seca pode durar ate sernanas depois dofirn dos sintomas. Ern adultos raramente ocorrefebre.
10 As comp!icaçöes são raras e incluern exacerbaçdo de asrna e presença de infeccao bacteriana associada.
Gripe
A gripe é causada pelo virus Influenza. Apresenta urn quadra clinico mais rico que o resfriado, corn febre alto,
dares pelo corpo, dor de cabeça, mal estar, dor de garganta e tosse. Na gripe as sintomas costumam aparecer
subitamente ao contrdrio do resfriado, onde eles surgern gradua/rnente. A tosse e afebre são sintomas precoces.
15 o modo de transrnissão é igua! 00 resfriado. 0 tempo de doença costuma serde ate 2 sernanas
A gripe também apresenta urna major taxa de comp/icacOes, coma pneumonia pe!o próprio Influenza ou par
bactéricis oportunistas.
A/em do vacina contra a gripe,jd existem remédios especicos contra a influenza que devern ser administrados
corn no mOximo 48h do inicio do doença. 0 tratamento especfico e indicado em crianças, idosos e pessoos corn
20
corn prornetimento do sistema irnune (imunocomprornetidos). Não cura a gripe, mas reduz bastante seu tempo de
duração.
0
0
setenta e auatro
Leia otexto a seguir e faça as atividades subsequentes:
*
0 nome, de origem grega, quer dizer "igual a 0 nome, que também vern do grego, signflca
doença". A dor deve ser curada por urn remédio "oposto a doença". 0 sintorna e suas causas são
que provoque outra dor. combatidos corn drogas contra eles.
E mornento estratégico do tratamento. o paciente conta o que sente, onde dói e de que
Em uma longa entrevista, o medico cava maneira. Ofoco é no pro blema em si.
informacOes sobre o estado emocional do Outros sintornas, psiquicos oufIsicos, não são
doente. Investiga o que ele estO sentindo, necessariamente considerados importantes.
qualquersintomafIsico oupsIquico.
Também leva em consideração a dieta, o clirna,
ate a luminosidade no ambiente de traba!ho.
As informacOes levam a urn remédio capaz de o medico ataca o problema corn remédios
pro vocar o mesrno conjunto de sintomasfIsicos contra a sintoma e pode incluir no receita
e mentais, inclusive a dor. 0 medicamento deve outras drogas contra doenças que, sabe-se,
fazer o corpo acionar suas defesas naturals causarn aquele tipo de dor. A medicação age por
contra os disttrbios. si. Não hO preocupacão em estimular a corpo a
se defender.
Fonte: OLI VEIRA, Licia Helena de. Homeopdticos: e dgua pura. Serd que cura? Disponivel em: http://super.abril.com.br/saude/homeopaticos-agua-
pura-sera-cura-4367n.shtml Acessado em dezembro de 2013. Texto adaptado.
setenta e cinco
:
[]
a) Tanto a homeopatia, quanto a alopatia (tentar) curaras doenças que afligern Os hornens.
07 Após a discussâo corn seus/suas colegas, escreva uma carta para a revista "Super
lnteressante" posicionando-se a respeito da pergunta "Homeopatia - Efeitos Reais ou
Ilusórios ?". E importante que você faça uma boa argurnentaçâo para defender o seu ponto
de vista.
setenta e seis
1
5; 'j•
' k,
p' I + r
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•ft
1, A
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41 j9
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a
(71' . 1! 11!7ti
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[0
0
0
0
0
) setenta e oito
Observe a oraco:
Osverbos grfados estãof exionados no infinitivo pessoale possuern urn sujeito: "oSaci".
Lembe-se que no português, o infi Llitivo pode ser irnpessoal, sern nenhum sujeito,ou pessoal, corn
urnsujeitoe urnaflexaocorrespondentes.
E muito cornurn infinitivo pessoal substituiro subjuntiio. Corno na oracão a baixo
"0 dia do Sacifoi criado para qu nos conscientizemo; a respeito do nossa cuff ura "
"0 dia do Sacifoi criado para no; conscientigmos a respeiLo c/a nossa culti.ircz "
Vocé encontrard informacoes sobre o Infinitivo Pessoal Corn poto no czpêndice gromaticaL
b) t importante qve vicrizemcs nossa cultura num mundo cada vez mais globalizado.
d) Embc ra as Iendczsfolc!óricas brasileiras sejam muito ricas, elas estdo sendo cada vez mic esquecidas.
e) 0 dia do Sacifoi criado porque este personagem ci urn dos maiores repreentantes cia cultura e endas brasileiras.
0 Faca uma peIquisa sobre algu ma das figuras mais populares no Brasil apreseritadas abaixo,
para ajpreserntar para seus/suas colegas e professor (a).
w
• 0 Saci-pererë • OBoitatá • 0 Boto cor-de-rosa
• 0 Curupira • A Mula sem-cabeça • 0 Negrinho do Piistoreio
• 0 go! Bumbci • Akira • 0 Lobisomem
setenta e nove
0 Ouça o podcast sobre a capoeira e responda as perguntas:
(-j
p.
0
0
0 Após ouvir a entrevista sobre a Capoeira, escreva urn texto para ser publicado nojornal de
sua cidade, comentando sua histôria e importância dentro e fora do pals.
K6 ^0
0 Lea o texto sobre o Festival de Parintins e, dpois, faça o que se pede.
0 Festival de Parintins
Como se comemora uma rivalidade centenária entre os bois
Gtrantido e Caprichoso.
Festival de Par!ntins
Considerado urna dos maioresfestas regionais do Pais, c Festival
5 de Parintins ndo acontece durante o carnaval, mas pode ser
comparada as grandes manfestaçOes carnava/escas que acontecem pelo Brash, porsua importOncia egrandiosidade.
Presente no calendOrio ofidal de eventos de Parintinsdesde 1965, 0 evento se repete todo més dejunho. 0 nome do
festival d origindrio do lugar onde ele acontece, a 1/ha de Parintins, a 420 quilômetros de Manaus.
Durante ofestival é representada uma rivalidade quase centendria entre dais grupos que encenavam nos ruas de
10
Parintins ofo/clore do boi-burnbd, uma variaçdo do bumba-meu-boj nordestino. Os bois encenarn a lenda de Catirina,
uma roceira que teve o desejo de corner lingua de boi durante a gravidez. Para satisfazer o desejo deja, Negro
Francisco, marido de Catirina, rnata o boifavorito de seu patrdo. Por causa disso, e/efoi arneaçado de morte. Urn pajé
ajuda Francisco e ressuscita o boi.
0 boi Garantido,fundado em 1913,foi a prirneiro a ence'iar a lenda de Francisco e Catirina. Nove anos depoisfoi
Is fundado o boi Galante, que viria a se chamar Caprichoso a partir de 1925. 0 Garantido, de car verme/ha, é o boi rnais
popular, enquanto o Caprichoso, de car azu/, representa a elite arnazonense
Ate o anode 1987, a disputa entre as bois aconteciam no centro de Parintins. No ano seguintefoi construida uma
arena, para onde as apresentaçOes foram transferidas. Hoje, o evento recebe cerca de 100 mil pessoas no
"bumbôdromo" nos trés noites de disputa. Dferenremente do que acontece nos sambódrornos, apenas % dos
20
ingressos do bumbódromo são vendidos, 0 restante é dist rib jido de graça para as torcidas dos bois.
oitenta
21 Ritmopredominante Toada
As toadas são cantigas que em geral refletern as peculiaridades regionais do Brasil, ou seja, ndo se trata de urn ritmo
exciusivamente arnazonense. Pode ser corn posto POT melodias de diversos tipos - simples, ora chorosa e triste, ora diacre
e buliçosa, ora cômica ou sat Inca. Em geral, as toadas ndo são romanceadas, mas possuern estrofes e refrãos. Ate ofinal
25 dos anos 8o, no Amazonas, as toadas eram mtsicas cujas letras exaltavam o bole a cuitura cabocla parintinense. Na
década de go, a temãtica indigena quefol introduzida corn sucesso no Boi Bumbd de Parintins, ganhou maisforça,
principalmente corn o advento dos rituals indigenas, que se tornaram o ponto alto do Festival. Corn o sucesso de tais
toadas, o pbIico da capital, Marious, adotou a toada coma sImbolo do cultura amazonense.
0 Desflie
30 Cerca de 3.500 integrantes de coda boi desfilam POT noite,
divididos em 30 tribos (uma espécie de ala de escola de samba).
Cada boi possui urn mestre de cerimônias, que narra o enredo e as
alegorias. 0 Garantido e o Caprichoso desfilam por trés noites, em TI
apresentaçöes que duram duas horas e rneia. As coreografias dos bois
35 são ensaiadas durante seis meses nos "currais, espacos equivalentes p4;
Fonte DisponIvel ern http'/revistae1coIa.abri/.com.brfundamentaI-2/fe t i, 0/-( m tit, c-6 74 342 hmf Ccecsmfo em dezernbro de 2013.
¶
0 Ouca a seguir as müsicas "Vermeiho", na voz de Marcia Freire, que foi urna toada do boi
Garantido em 1996, e a rnüsica "Tic, tic, tac", interpretada pelo grupo Carrapicho, clue
também foi toada do boi Garantido em 1993. Em seguida, discuta corn seus/suas colegas,
clue elementos da lenda do Boi aparecem nelas.
Vermeiho
MOrcia Freire
A ideologia do Jo/c/ore averrne/hou As barrancas de terras caIdasfaz barrento nosso rio mar. (2x)
Verrne!hou a paixão Amazonas rio do rninha vida irnagern tao Undo que rneu Deus criou.
Ofogo de artficio da vitória Fez o céu, a rnata e a terra uniu as caboclos construiu o arnor. (2x)
t verme/ho Bate forte o tarnbor...
0 Assista ao video clue apresenta o Festival de Parintins e, corn base em suas informaçôes e
no texto lido no exercicio 6, crie urn folheto turistico para ser distrubuido nas agendas da
EMBRATUR espaihadas pelo rnundo, contando a origem do Festival, quando ele acontece
e explicando o que faz deste festival urn eventotão representativo da cultura brasileira.
oitenta e dois
IMMIAM -000
F
oração: "Santo Antonio é quern reza a missa, São Pedro e São Jodo é que benzern o altar, porfavor, acalmern c
anjo da guarda dessa pessoa' Lernbre-e de repetira oração por trés vezes seguidas.
Fn f' Di:poeivel em: http//www.sosimpatias.comI2oI3Io9/simpatias-popu/ares.htmlAcessacio emfevereiro de2oi4.
Para atrairdinheiro
Ern urn pote de plOstico bronco, coloque urn IrnO de tarnanho razodvel e algurnas moedas. Nunca deixe o
irnã sern as rnoedas para que possa atrair coda vez rnais dinheiro. Deixe o pate ern urn local reservado,
onde as pessoas não possarn ye-b.
Fonte: Disponivel em: http://horoscopovirtual.uol.com.br/simpatias.asp?cat=negocios . Acessado em janeiro de 2014.
oitenta e trés
As simpatias folclóncas e supersticôes
Muftis são crendices criadas pelo povo. pessoas acreditam
nelas e as seguem como forma de evitar algo ruim em suas vidas ou ate mesmo para atrair e realizar
coisas boas. L..J
São interessantes exemplos da cultura popular e do foiclore brasileiro. Nas simpatias a pessoa
deve realizar alguma coisa para obter ou afastar algo. Jâ as superstiçöes ficam apenas no campo da
crendice, sem necessidade de reallzaçâo de algo prâtico.
-T
bM6,M
Veja a seguiroquadro corn a apresentacãodos pronomessegundoa norma culta, n perspectiva da
gramática normativa.
Eu me mim - comigo
Tu te ti - contigo
Ele/Ela - o- a - se- Ihe Si - consigo
NOs nos con osco
Vós vos con vosco
Eles/Elas as - as - se - Ihes Si - conciqo
Veja o quadro anterior modificado de acordo corn variaçöes da norma culta, na perspectiva da
lingua em uso:
F me mim - cot
te - se ti - contw corn vocë
o - a - se - Ihe /paraelelparaela si - consi comele cornela
Nós -Ag nos - se- corn a gente
Vocés os -as - se - . corn vocês
Eles/Elas se - iiu para eles / para elas corn eles / corn etas
0 pronome TU é usado em a/guns estados brasileiros, não em todos, e no grande maioria dos
lugares onde é usado não obedece a conjugacão estabelecida pela norma culta, e sirn, usa a
conjugacão do pronorne VOCE.
Os pronomes ob/Iquos tônicos SI e CONSIGO tendem a ser usados sornente emfrases corn sentido
de introspecçao.
Exernp!o i: E!ejurou para si mesmo que nunca mais vo/taria ôque/e lugar.
Exemplo 2: F/a pensou consigo mesma enquanto todos discutiam aca/oradamente.
Os pronomes oblIquos atonos A(s), 0(s) e LHE(s) são substituldos pelos pronomes retos, VOCE(s),
ELA(s) e ELF(S).
0 Pronorne reto vi, e seus respectivos ob/Iquos, cafram em desuso, sendo substituldos pelo
'OCES em quase todas as esferas da sociedade. Nos poucos casos em que aparece, costumam
tratar-se de textos (orais e escritos)jurIdicos e, em a/guns casos, religiosos.
oitenta e cinco
Após ler e contrastar os dois quadros corn pronomes, releia as oraçöes e faça o que se pede.
"Quando alguém próximo a você estiverse sentindo nervoso, vocé pode conseguir n fazendo essc oração:
"Santo Antonio é quern reza a missa, São Pedro e São João é que benzem o altar,favor,
por, acalmern o anjo da
guardadessapessoa". /5ederepetiraoracãoportresvezesseguidas."
A que pessoa o pronome "se" se refere? Ele pode ser usado também corn outro pronome reto? Qual'
Reescreva o texto substituindo o pronome "in" por urn equivalente da lingua ern uso.
"Adquira uma imagern de Nossa Senhora dos Navegantes, bern pequenina, co/oque-a no barra do saia ou dentro de
urn ho/so durante 21 dias. Depois disso coloque-a dentro de urna vasilha virgern corn dgua."
Nesta oração, a palavra "imagem de Nossa Senhora dos Navegantes" foi substituida por qual pronome?
"Pegue urna maçd verde, divida ela ao meio e coloque em urn pires branco. Depois co/oque mel de abe/ha verdadeiro
e deixe em urn lugar alto que ninguem veja."
Neste exemplo, a palavra" "foi substituida por qual pronome?
Reescreva a oraçâo fazendo uso do pronome obliquo.
"Siga esse ritual diariamente, que todos seus colegas de tra ba/ho vão adorar ."
"Quandofor ao /itora/, cornpre urn buquê def/ores e ofereca a deusa do mar pedindo urn narnorcido."
Nos exemplos anteriores, poderiamos substituir a palavra" "e" "por pronomes obIiqus? Quais?
Em sua opiniâo, porque não houvea substituição?
Reescreva as oraçöes, substituindo os pronomes retos por obliquos.
oitenta e seis
Em espanho e possivel usar corn urn mesmo verbo dois pronomes para substituir o qué (objeto
direto) e "a qJem" (objeto indireto).
% 1
2. "Entreguei- a caixa".
(Substitui-se apenas o objeto indireto
"a quem")
oitentaesete
Q Ouça urn trecho do Poema de José Pacheco da Rocha e responda as perguntas:
Vamos tratar cia chegada 50 0 vigia disse ass/m: - Ndo senhor, satancls disse
30 Quando Lamp/do bateu - Fiquefora que eu entro Va dizer que vO ernbora
Urn mo/eque ainda rnoço Vou con versar corn o chefe 56 me chega gente ru/rn
No portdo apareceu: No gabinete do centro Eu ando mu/to caipora
- Quern é vocé, cavaiheiro? Par certo e/e ndo Me quer s Estou ate corn vontade
- Mole que, eu sou can gaceiro 55 Mas conforrne o que disser De botar mais da metade
35 Lam piâo Ihe respondeu Eu levo o senhorpra dentro Dos que tern aqu/ prafora
Fonfe: DA ROCHA, José Pacheco. A chegada de Lam piao ao Inferno. Disponivel em:
http://www.jangadabrasil.com.br/revista/agosto93/es93o82o.asp . Acessado em dezembro de 2013.
oltenta e oito
7
porque 0
particularidade
vr L
Brasil Intercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiros
A história da Caipirinha
A cachaça, o "coração"da Caipirinha, é genuinamente nacional. Sua história remonta ao tempo do escraviddo
quando os escravos trabaihavarn no produçdo do açcar da cana de açücor. 0 métodojO era conhecido e consistia em
se moer a cana, ferver o ca/do obtido e, em seguida deixd-lo esfriar em formas, obtendo a rapodura, corn a qua/
ado çavorn as bebidas.
Ocorre que, por vezes, o ca/do desandava efermentavo, dando origern a urn produto que se denorninava cagaça e
era jogadofora, pois nào prestava para ado car. A/guns escravos tomavam esta beberagem e, corn /sso, traba/havam
rnais entusiasrnados.
Mas corn o passar dos tempos e o aprimorarnento de sua produção, acabou atraindo novos consurnidores de
vdrias classes sociais eater importdncia econômica no cendrio do Brasil colônia. Ta/fato tornou-se urna arneaça aoc
interesses portugueses, pois a bagaceira bebida tIpica de Portugal efeitas a base dos sobras do vinflcaçdo passou a ser
rnenos consurnido e importada no co/ônia, enquanto a cachaça sala das senza/as dos escravos e se introduzia não
apenas nas casas dos senhores de engenho, rnas tambdm nas dos ricos portugueses que por aqui viviarn.
Diante desta rea/idade, a venda do cachaça chegou a serproibida no Bahia em 1635, sendo que em 1639 deu-se a
prirneira tentativa de impedir o seufabrico no Brasil. Na época do transmigraçdo do corte portuguesa em i8o8 para a
is Rio de Janeiro, a cachaçajO era considerada corno urn dos principals produtos do economia brasileira. Em i8i9jO se
podia dizerque a cachaça era a aguardente do pals.
Mas quando é que norne de caipirinha teria s/do usodo pe/a prirneira vezpara rotu/areste cocktail?
Caipiro era o termo usodo pelos paulistas que designava o habitante do interior e que segundo o diciondrlo de
voccibulos brasileiros de 1889 oporentemente teria originodo do tupi, "Ca/pora" ou "Curupiro". Caipora em urna
20 traduçdo literal do tupi signf7ca "habitante do rnato". Curupira é urn entefontastico do rnitologia popular brosileira,
urn demônio que vagueia errante pe/o moto corn os pés voltados pora trés. A cachaça misturada a a/ho e /irnão
macerados e adocicodo corn mel si/vestre era tido popu/arrnente corno urn santo remédio no cura de gripes e
resfriados.
Ta/vez aque/es quo abusavarn deste santo remédio acabavam vendo,
25 va/orizados pelo mito/ogia nacional "Curupirinhos" a sua volta, e
DisponIvel em http://www.caipirinha.com.br/blog-
caipirinha/hi5toria-da-caipirinha. Acessado em dezembro de 2013.
"Th
Texto Ada ptado.
noventa
Ouça o podcast sobre a inauguração do Museu da Cachaça que fica em Salinas, Minas
Gerais, e, em seguida, escreva urn texto para ser publicado no caderno de turismo do
estado de Minas, cornentando quais serão as principais atraçöes do rnuseu e incentivando
osturistasavisitarernolugar.
I-.-.
1
Vol
Wilm A$l
P.-
"AF L"I V
:
Observe a imagem a seguire responda as perguntas.
I,
1'•
noventa e dois
.
Se olharmos ao nosso redor veremos que a tecnologia estO presente em tudo, no nosso
trabaiho, em cosa, no escola, no rua, no nosso cotidiano, enfim, o que come çou de umaforma
prirnitiva, hoje tomou proporcoes que são capazes de beneficiar toda umo
sociedade.
5 Corn os benefIcios do tecnologia nos dias atuais é possivel realizar urna porcão de coisas
deforma prOtica, rápida e eficiente.[..]
A evolução dos transportes e dos meios de comunicação tambérn são aspectos
importantes que os benefIcios do tecnologia tern pro porcionado para a populaçdo mundial,
POT exemplo, a invenção do avião, do carro, do navio, do te/efone, do radio, do corn putador,
o do TV e dentre outras, esses aspectos são indispensaveis no vido do ser humano.
A Revolução Industrial do século XVIII é uma dos grandes responsdveis por esse impulso do
tecnologio, nesse perlodo as indastrias come carom a substituir o trabalho man ufaturodo
pc/a ma quinofoturodo, ou seja, passou a utilizar máquinas modernas ao invés dos traba/hos
man uais (artesonois). Desde então a tecnologia passou a fazer parte c/c nossas vidos,
is trazendo inovaçóes que corn o passar do tempo tem evoluldo coda vez mais.
No segmento do evoluçao do tecnologia chegarnos cite o corn putador, quefoi criadopara
armozenar dodos e inforrnaçoes, hoje c/a se tornou urna ferramenta indispensável e de
grcinde utilização em nosso dia a dia. 0 corn putador é urn grande exemplo de benefIcio
tecnologico e que desde sua criação tem evoluIdo e proporcionado centenas de fatores
20 positivos para a sociedade.
A/em dos meios de cornunicaçOes, dos transportes e dos indüstrias, as beneficios do
tecnologia tombém a/can carom a med/dna, setor que tern uma grancle importdndia, pois
trobalha diretamente corn a soüde humana.
A tecnologia trouxe para a medicina apareihos de ultima geração que são capazes de
25 identficar doenças que outrora não cram possIveis ser identficadas, apare/hos a laser que
ajudam no aplicaçdo de a/gum tratamento (I/rn peza de pc/c), ultrassom, ultrassonografia
dentreoutros. [..]
0
o _
0
0
0
?Y2 t!_
Revisão - Pretérito Perfeito Corn posto do Indicativo
Observe otrecho retirado do texto:
"A evoluçao dos transportes e dos meios de comunicação também são aspectos importantes que os
benefIcics da tecnoloqia : p . para a populacao mundial, porexemplo, a invencão
doavião[...]
Para falar de uma ação que comecou no passado e continua no presente, isarnoso Pretérito Perfeito
Composto do Indicativo.
Escreva oiraçöes, usando o Pretérito Perfeito Composto, comentando como as novas tecnologias
tern influenciadoa nossavida.
Ultimamente as pessoas...
h Agora observe os participios destacados nas oracôes e depois discLta corn seus/suas colegas e
professo. (a) o uso dessa forma verbal.
Tenho muitcrs cartas para minhafamIlia desde que me mudei para a Argentina.
0
• Porque não houve a mesmaflexào no segundo'
rioverrta equatro
Corn base nisso, discuta corn seus/suas colegas e professor (a), como poderiarn ser traduzidas ao
português as oraçöes anteriores:
a.
C.
Agora, discuta corn seus/ suas colegas a diferenca de sentido nas oraçöes abaixo:
0 Assista a dois videos que propöem diferentes opiniöes sobre o uso de celulares e internet
e, a seguir, responda as perguntas.
*
'
e-I
+ `
noventa e cinco
0 Após ler otexto sobre os beneficios da Tecnologia, conheça os maleficios que ela pode
trazer.
1. Frustraçao
Estarnos cada vez rnais acosturnados a usaraparelhos tecnologicos diariamente. Quando alguérn nos pedepara
rea/izarrnos alguma tarefa que nos obrigue a parar de conversar corn a/gum amigo pelo Facebook, por exernplo, a
irritaçdo é instantaneafazendo corn que afrustracdo seja a/go que nos afeta cornfrequencia.
2. Impaciëncia
Apenas ofato de urna pOgina no internet dernorar alguns segundos a rnais para carregarjafaz corn que nós
fiquernos estressados. Essafalta de to/erôncia tem urn efeito extremamente negativo,jd queprecisarnos terpaciência
para /idar corn pro b/emas didrios, como no nosso arnbiente de tra ba/ho, porexernplo.
3. DficuIdadepara escrevercorretamente
Corn o uso de terrnos especflcos para internet e abreviaçöes, é comum que as pessoas se acostumem com essa
maneira de escrever e deixern de dar importãncia a escrita correta. /550 afeta principa/mente as crianças, que estdo
numafase de aprendizado.
4. Falta de interaçaofisica
20 E indiscutIve/ que a intern etfaci/ita a cornunicação possibi/itando que entremos em contato com pessoas em
qualquer /ugar do mundo. Porérn, isso também gera efeitos negativos, uma vez que ciixamos de sair para entrar em
contatopessoa/rnente corn nossos co/egas.
0
0
noventa e seis
Sujeito Indeterminado
Releia as seguintes frases retiradas dotexto da atividade 4 e procure identificar qual é o sujeito em
cada um delas, e o que determina este sujeito.
b. "Essafalta de tolerOncia tern urn efeito extrernarnente negativo,JO que precisarnos terpaciéncia
para lidar corn pro blemas diOrios, corno no nosso ambiente de trabaiho, porexemplo."
A partir da análise destas frases, conclulmos que cada uma delas possui um sujeito claro e expilcito.
Mas, estas frases podern ser reescritas de forma impessoal se fizermos uso do Sujeito
Indeterminado.
Exemp102: Essa falta de tolerOncia tern urn efeito extrernarnente negativo, JO que se
precisa ter paciéncia para lidar corn problernas didrios, corno no arnbiente de
trabaiho, porexernplo.
• 0 verbo aparece na 32 pessoas do singular (ele) acompanhado de SE, que cumpre a função de
indeterminante do sujeito.
Exemplo: Usa-se coda vez rnais tecnologias avancadas no medicina.
Perceba que em nenhurn dos dois casos é possivel responder a pergunta: Quem usa cada vez mais
tecnologias avancadas no medicina?
te
0 Após ler e contrastar os dois textos sobre 05 benefIcios e malefIcios da tecnologia, escreva
urn texto em terceira pessoa, posicionando-se corn respeito ao tema:
Novas Tecnologias:
Meihoram ou pioram a nossa vida?
Além dos artigos lidos, vocé pode se basear nos excertos abaixo:
As desvantagens que a tecno/ogia traz são de talforma preocupantes que quase superam as
vantagens, urna delas é a poluiçOo que, se nOo for contro/ada a tempo, evolui para urn quadro
irreversIvel. Outra desvantagern é quanto ao desemprego gerado pelo uso intensivo dos mOquinas
no indtstria, no agricu/tura e no comércio. [..]
Fonte: As Vantagens E Desvantagens Do Evolucao Tecnologica. Disponivel em: http://evolucaotecnologica.forumeiros.com/t3-
as-vantagens-e-desvantagens-da-evolucao-tecnologica. Acessado em janeiro de 2014. Texto Adaptado.
E urn erro acreditar que o uso do internet e de te/efones ce/u/ares faca corn que as pessoas
rnergu/hern em urna espiral de iso/arnento. HO urna tendéncia de cu/par a tecnologia em prirneiro
lugar quando ocorre algurna rnudança social. As pessoas usarn a tecno/ogia para rnanter contato e
cornparti/harinformaçoes de modo a se rnanter/igadas as suas cornunidades.
Fonte: Estudo conclui que tecnologia aproxima as pessoas. Disponivel em: http://noticias.r7.com/tecnologia-e-
ciencia/noticias/estudo-analisa-o-impacto-da-tecnologia-no-isolamento-social-200911o5.html. Acessado emjaneiro de 2014-
Texto adaptado.
VO&S,-^a blo?
Como surgiu a internet?
A Internet surgiu a partir de pesquisas mi/itares nos perlodos Oureos do Guerra Fr/a. Na década de 1960,
quando dois blocos ideo/Ogicos e po/iticamente antagonicos exerciarn enorme contro/e e influencia no mundo,
qua/quer rnecanismo, qua/quer inovaçOo, qua/querferrarnenta nova poderia contribuir nessa disputa /iderada
pela Un ião Soviética e pe/os Estados Unidos: as duos superpoténcias corn preen diarn a eficOcia e necessidade
absoluta dos meios de comunicaçOo. Nessa perspectiva, o governo dos Estados Unidos ternia urn ataque russo
Os bases mi/itares. Urn ataque poderia trazer a püb/ico inforrnacOes s/gi/osas, tornando os EUA vu/nerO veis.
EntOo foi idealizado urn rnodelo de troca e corn parti/harnento de informaçOes que perrnitisse a
descentralizaçOo dos rnesmas. Assim, se o Pentogonofosse atingido, as /nformaçOes arrnazenadas a/i nOo
estariarn perdidas. Era preciso, portanto, criar uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced
Research Projects Agency. Em 1962, i.C.R LickLider do Inst it uto Tecnológico de Massachusetts (M/T) jOfa/ava em
termos do existéncia de urna Rede GalOxica.
Fonte: Como Surgiu a Internet? Disponivel em: http://www.mundodse.com 12oIo/n/historia-da-internet.html. Acessado emjaneiro de 2014.
Texto Adaptado.
tjr
: ^ nc:vnt 0
Veja a charge a seguir e depois responda as perguntas.
A!t'JPANAOSEI.. POUCAS
PESSOAS CURT7RAM
AFOYO...!
__-
0
0
0
noventaenove j
Brasil Intercultural: linguae cultura brasileira para estrangeiros
Faça a seguir o teste proposto pela revista Super Interessante, e veja o resultado para saber
se vocé é viciado (a) em internet.
U •I.hrIIwuI1r1IiIriII(-.
Nunca ou raramente.
LII Nunca ou
Nunca ou raramente.
4D
Unidade 8
Ciclo Avancado
Corn quefrequencia você acessa e-mail, Facebook Corn que frequencia você teme que urn dia
e Twitter antes de levantarda cama? desliguem a Internet?
9 10
11 12
Mj
'Al
• Maioria Sempre, ou quase sempre:
Viciado (a)
Você praticamente depende do internet para existir. Ouquern
-.
sabe vocé não existe mesmo. Procure urn especk,IisiQ
w
jdlh
Ouça a müsica a seguir e procure anotar as partes que faltam da letra, depois, faça o que se
pede.
Foto:
'0
0
0 r, 777,747,77, ^"77 X m ff, 1,71, r,
0
QVeja a seguir uma sequéncia de irnagens sobre como alguns artistas imaginavam que o
mundo seria nos anos dois mu. Após analisá-las, discuta corn seus/suas colegas, o
contraste dessas imagens corn a realidade atual.
UIaIc! Na virada do século 19, entre Os anos de 1899 a 1970, 0 ilustradorfrances Jean-Marc Côté e outros criaram
sua visdo do que seria a Franca, e o mundo, no ano 2000 - para eles, umfuturo distante. 0 resultado vocé confere
nestas reproduçöes. Como se ye, a arte é ótima pro fazer cócegas no imaginacdo, mas péssima em apontar
tendéncias de mercado (não hd sequeraqueles primeiros celulares-tijolo, de usor pendurado no cintura).[...]
7))
.L!
--
JH(i
V
a e 1 /
(L't //
•/
Fonte Ofuturo so cjue ndo: urtistas de 1900 imaginaram como 0 mundo seria em 2000. DisponIvel em
'0
0
0
lu
cento e três
Apos assistir ao curta-metra gem "Alpha - A nova geracão", escreva urn texto emitindo su a
opinião, apresentando as caracterIsticas da geraçào alpha e sua posição sobre como o '
efeitos da tecnologia se refletiro em sua sociedade daqui a alguns anos.
Ouca o podcasl da CBN, corn Ethevaldo Siqueira, sobre impressoras 3D ê, depois, escrea
urn texto para ser pubIicado na revis*a TecnoMagazne, enfatizando o que este tipo de
impressora representa para o futuro ds formas, bern corno apresentando seus pontos
negativos.
.1 .
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I
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3
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Eu Eu I
voce.
CANTARA Você TIVERA
Ele / Eta Ele I Ela
Nás CANTARAMOS Nós TIVERAMOS
Vocës Vocés
CANTARAM lIVE RAM
Eles / Elas Eles I Elas
INFINITIVO PESSOAL D
1 V1:
Eu Eu
Você FALAR Vocë TER
Ele I Eta Ele / Ela
Vocês Vocês
FALAREM TEREM
Eles / Elas EIes / Elas
Eu
Você PEDIR
Ele / Ela
Nós PEDIRMOS
Vocés
PEDIREM
Eles / Elas
nto e seis
LINFI NITIVO PESSOAL COMPOSTO D
o Infinitivo Pessoal Composto possui a mesma estrutura do Infinitivo Pessoal, porém é usado para
expressar uma aco passada.
1 !.t
Eu Eu
Vocè TER FALADO Você TERTDO
Ele I Ela Ele / Ela
Vocés
LTEREM FALADO TEREM 11DO
las Eles / Elas
Eu
Vocé TER PEDIDO
Ele I Eta
Nós TERMOSPEDIDO
V"ks
j TEREM PEDIDO
Eles / Elas
[
centD e sete
CD
São aquelas que Jigam oraçOes independentes ou termos que exercem a mesma funcão sintática
dentrodeurna rnesrnaoracäo.
Veja que cada uma dessas oraçöes tern sentido e existéncia sozin ha, ou seja, pode cornunicar ideias
de rnodoindependente.
Fu i ao
(,-- Comprel café.
)
Diviidem-se em:
• iVA)
Estabelecem relação de oposicão, contraste: mas; porérn; no entanto; entretcnto- contudo; todavia
etc.
Estabelecem relação de alternãncia, escoiha, exclusão: ou; Ou ... Ou; ora ... ora; quer...quer; seja ... seja
etc.
!s\;'S
Indicarn urna conclusão, consequência da oração anterior: portanto; por Isso; pots (quando aparecer
ent re vIrgu Ja s); assim; logo etc.
• EXPLICATIVAS:
Indicam umajustificativa,expticacãoda prirneira oração: que;porquepois.
I cento e olto
C coNJuNçOEs SUBORDINATIVAS D
As conjuncöes subordinativas so aquelas que ligam duas oraçöes, sendo que uma delas depende
da outra.
Veja que a primeira oraçäo necessita de urn complemento, para que a ideia que se pretende
comunicar seja corn pleta etenha sentido.
Embora estivesse chovenao 'ideia incom p/eta) Fornos a praia (ideia comp/eta)
Dividem-se em:
• CAUSAIS:
Introd uzem u ma oração q ue expressa u ma ca usa: porque; que; pois;jd que; visto que; como; uma vez
que etc.
CONCESSIVAS:
Indicam uma ideia contrária ada principal, sem impedirsua realização:embora;aindaque;mesmo
que; pormais que; sem que; apesarde que etc.
• CON[Cft)NAS:
Indicam hipOtese o condiço para a ocorrência d principal: Se; caso; desde que; contanto que; sem
que; a não ser que; a menos que; salvo se etc.
• HNAS:
Indicam finalidade o objetivo: paraque; afim deque etc.
doSubjuntivo.
L— iilll
centoenove
Brasil Intercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiros
coNJuNcOEs SUBORDINATIVAS
Estabelecem uma comparação em reIaco a um elemento da oração principal: como, que, do que
(depois de mais, menos, major, menor, meihor, pior), qua! (depois detal), quanto (depois detanto ou
tao) assim como, bern corno.
Indicam relaçâo de conformidade em relacáo aofato expresso na oracào principal: conforme, corno,
segundo.
Indicam uma consequência, um efeito: deforma que, de modo que, de sorte que, que(precedido por
tat, ta nto, tao, tamanho).
cento e dez
REFIXOS GREGOSE LA
Prefixos A^^^^Moo'
ANTE- Anterioridade Anteontem
ArquimilionOrio, arcanjo,
ARQUI-(ARC-), ARQUE- (ARCE-) Superioridade arquétipo, arcebispo
Cooperar, corroborar,
CO- (COR-), COM- (CON-) Companhia compor, confraternizar
centoeonze /
Secretdrio, jogador, I
-ARIO, -DOR, -EIRO, -ISTA, Indicam ocupacáo, ofIcio, jornaleiro, den tista,
-ANTE, -ENTE, -INTE, -SOR, -TOR profisso, agente. estudante, regente,
Ouvinte, professor, cantor
AustrIaco, hebraico,
-AçO, -AICO, -ANO, -AO, paraibano, alemão,
Indicam origem,
-EN HO, -ENO, -ENSE, -ES, -EU, portenho, chileno, cearense,
naturalidade, procedéncia.
-INO, -ISTA, -ITA japonés, europeu,
argentino, paulista, israelita
-ISTA, -ANO
Indicam seguidores de Budista, imperialista,
doutrinas. naturalista,freudiano
centoedoze __/___
SUFIXOSVERBAIS
SUFIXO ADVERBIAL D
Sóhá um sufixoadverbial:
-MENTE
Que forma advérbios de modo.
FExemplo: Felfzmente encontramos tudo queprecisOvarnos.
cento e treze
o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo concordam sempre em gêne-o
(masculino/feminino) e nümero (singular/plural) com o substantivo a que se referem.
cento e QL'atorze
0 verbo concorda corn o sujeito em pessoa e nümero.
Abaixo,háalgunscasosquepodemprovocardüvidas:
Expressão
que indica Overbogeralmentevai para o plural. Pet-to de cern pessoas
quantidade participararn dafesta.
aproxirnada
Expressão que
• 0 verbo pode ir para o singular ou plural A rnaior parte dos alunos
indica parte de —dependendo do que se enfatizar.
quer. faltou (oufaltaram) hole.
urn todo
Sujeito
antecedido pelas
expressôes • Verbo no plural (construçâo dominante) Elefoi urn dos que rnais
"urn dos" ou ou no singular. estudaram (ouestudou.)
"urn dos"
+ substantivo
Expressóes
"a rnaioria de", • Verbono singular ounoplural A rnaiorparte dos pessoas
"a maior Porte de", se retirou (ou se retiraram).
"grande nárnero de
+ nome no plural
cento e auinze
Expressöes • Verbo concorda corn "n6s" ou vai para a * A/guns de nosfon±ios (ou
"AIguns", "quantos'i, 3a pessoa do plural.
"muitos", "quais" +
JT) afesta.
"de nós"
Expressöes
"Nào so ..... mas • Verbo no plural ou concordando corn o Não so Angela corno Regina
tarnbém" nücleo mais próxirno. particjparam (ou participouj
"Tanto ...... quanto" do evento.
"Não 56 ..... como"
cento e dezesseis
• Quando significa "existir", ou é Hcivici muitas pessoas na
empregado no sentido temporal, deve festa.
ficar na terceira pessoa do singular.
Verbo "have?'
• Se o verbo haver faz parte de uma Deve haver muitos /ivros na
locuco, seu auxiliar também deve ficar biblioteca.
naterceira pessoa do singular.
cento e dezessete
DE, POR
(Usado sem COM, EM
preposiçâo - corn A cabei de mandar
ACABAR substantivo) Acabei corn a limonada. urn e-mail.
Acabou o dinheiro Acabarnos por
atencler seu pedido.
A,COM A
ACOSTUMAR-SE Ela se acosturnou aol Nào me acostumo a
corn o trOnsito. acordar cedo.
EM
ACREDITAR Acredito em toclos os
santos.
POR
APAIXONARSE Ana se apaixonou par
Julio.
Sofia apanhou DE
APANHAR margaridas nojardim.
Lia apanhou de sua mae.
EM
BAlER OtOvio bateu o carro. Liliana bateu em seu
filho.
COM EM
CONCORDAR Regina concordou ctn Angela concordou em
Paulo. pagar o preco.
COM EM
CON FORMAR-SE Não me conformo corn Não me conformo em
o preco da comida! ter que acordar ceclo.
DE
CUIDAR
Davi cuida de Sofia.
cento e dezoito
MW Iem
m spreposi;So
CO I
I I
DE
ESQUECER Adriana esqueceu a
Fernando esqueceu
jaqueta.
de urn par.
DE DE
ESQUECER-SE Juliana se esqueceu de Juliana se esqueceu
Anderson. de trazer a cornida.
DE DE
GOSTAR
Luiss gosta de musica. Luis gosta de cantor.
DE
Lernbrei seu
LEMBRAR aniversOrlo. Lembrei de trazer
corn ida.
DE DE
LEMBRAR-SE Aline se Iembrou de Daniela se lernbrou
Janalna. de pagar a conta.
Laura rnudouo DE
MUDAR cabelo. Mariana mudou de
emprego.
COM
PARECER-SE Rita se parece corn sua
mae.
A A
PREFERIR Prefiro chocolate a Prefiro sair a estudar.
frutas.
COM EM
PREOCU PAR-SE As pessoas se Gabriel se preocupou
preocupam muito cp n em trazer a cornida.
ecologia.
cento e dezenove
Brasli lntrcultural lingua e cultura brasuleira para estrangeuros
DE, POR
Ana trocou o
TROCAR brinquedo. Rafael trocou de carro.
MaurIcio trocou urna
casa par urn carro.
COM POR
ZANGAR-SE Tatiana estO zangada Priscila se zangou ppi
corn seu chefe. ter quefazer tuclo
REGENCIA NOMINAL 7
Acostumado a / corn Obediente a Respeito por
Ansioso por Parecido corn Responsável por
CompatIvel corn Preferência por Semeihante a
Favorável a PreferIvel a Util para
Grato a Prestes a
lmpróprio para Prejudicial a
Junto a Pronto para
Major de Prôximo a /de
Veja a seguir alguns sites para consultas e düvidas sobre diferentes aspectos da lingua
portuguesa:
http://aulete.uol.com.br/ http://www.sinonimos.com.br/
http://www.priberam.pt/dlpo/
http://www.conjugador.com.br/ www.soportugues.com.br
http://www.linguee.com.br/ www.ed u cacao. u ol .corn . br
cento e vinte
Anotaçöes
FX
( CONSOANTES
B be - I ]
[b] Pela oca morre o peixe.
s Dai a Lésar o que é de Lésar e a Deus o que é de Deus.
C cê
[k] louco corn sua mania.
[d] A born entendedor rneia palavra basta.
D dê
[d3] De graça 56 se dO born dia.
F I efE - - Falar e fOci!, fazer é que é difIcil.
[g] 0 seguro rnorreu de ye/ho.
G gê
31 Devagar se vai ao longe.
H agci - Onde hOfurnaça, hOfogo.
J jot* 3) Dejaneiro a janeiro o dinheiro é do ban queiro.
K Ca [kJ A vida corneça aos 40 e termina aos 8o km.
L ele
[1] Ndo sefaz urna ornelete sern quebrar Os OVOS.
[w] Depois do calrna vern a tern pestade.
[m I - Vale inais prevenir que remediar.
M eme [JJ - Onde come urn, cornem dois.
[ä,] Eles trabalhararn eforamfelizes.
[n] Error é hurnano.
N I ene
[] Todos os hornens são iguais perante a lei.
P pe [p j Quern é vivo sernpre aparece.
C) quê [k] Quern tudo quer nada tern.
[r] 0 barato custa caro.
R erre
F x 1 Errando e aue se anrende.
Is] Quanto rnaior for a dficuldade a vencer, rnaior serd a satisfaçao.
[z J Quern casa quer casa.
S esse
[s] - [] Quando a esrnola é demais, ate o santo desconfia.
Z ] - [ 31 Deus é o rnerno para todos.
[
I t ] Quern semeia vento co/he tempestade.
T te
I ti J Azeite, vinho e amigo: rnelhor o antigo.
V I ye I [VI E preciso ver para crer.
I I Windsurfé urn esporte radical.
W dabl,o
[v] Esta orquestra tern estilo wagnerlano.
[s] Quern tern riqueza e não sabe ajudar o próxirno é pobre.
x XIS
U I Filho de peixe, peixinho é.
[z] Urn grarna de exemplos vale rnais que urna tonelada de conselhos.
[ks] Qual é o sexo dos anjos?
V Kelly torna whisky irnportado; Jodo, uIsque nacional.
[z] Be/eza não se poe no mesa.
Z ze
[s J - [] Se queres ser born JuIz, ouve o que coda urn d,z.
Ce cedithado ou c6-cedilha (c): A cedliha é urn sinai gráfico usado abaixo da letra "c', a rnodo de variante
ortográfica. Estando diante de 'a", ", u deverá ser pronunciado [s].
Exernplos: come car- abraco - acOcar/Jarnais se ernprega c" antes de "e", "I". Exernplos: cedo - cidade
fl4_1
A
l
Vogalora! [a]
1 ITt' •,
L
Cadamacacoemseuga/ho.
Liimmmliih
yoga! nasal [a] Quem canta seus ma/es espanta.
yoga! oralfechada [e] Jogar verde para co/her maduro.
VOgaIatOflafmaI[I] Ouemnãodevenãoteme.
E
yoga! nasal [e] As aparéncias enganam.
yogal tãnica aberta [E I Em briga de marido e mu/her, ninguém mete a co/her.
Vogal oral [i] Quem ri por Q/timo ri me/hor.
yoga! nasal [ ] Corn fogo nao se brinca.
Semivo gal [j] Mais vale urn pOssaro na rnão do que dois voando.
Vogal oralfechada [o] 0 amoré doce no corneço, rnas arnargo nofim.
andado.
yoga! nasal 1 [o] Quern conta urn conto aurnenta urn ponto.
Vogal tônica aberta P 0 so/ nasce para todos.
Vg0! oral [jitudoquere/uzgouro.
U Vogalnasa![ü]umepouco, dojsebom,tresedemajs.
LSemivo gal Lw] Quando urn burro fala, os out ros baixam as ore/has. - i
DITONGOS NASAIS
DIG RAFOS
Projeto, Direcäo
e Prod uçâo Editorial:
ISBN 978-987-27201-6-2
Fabricio Muller
Luiz Carlos Folster
-A-
CASADO BRASIL
ESCOLA DE LINGUAS a s ad obra
11 111 1 11111 ^
9117 8 9 8 7 2 720162