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-
N

Isaure Schragie
Paula Monteiro Mendes Projeto, Direçào e Produçâo Editorial:
Coordenação: Fabriclo Muller
Edleise Mendes Luiz Foister
Brasii
intercultural
Lingua e cultura brasileira para estrangeiros

Ciclo Avançado — Niveis 5 e 6


Agradecimento

Agradecemos a todos os quefizeram possIvel


a realizacao deste trabaiho:
ôfamIIia, aos amigos, aos alunos, colegas
e a equipe Brasil Intercultural.

As autoras
A Cole cão Bras!! Intercultural - Lingua e Cu!tura Brasileira

para Estrangeiros compOe-se de urn conjunto de quatro volumes

(livro do aluno e Iivro de exercicios) que cobrem os conteüdos de

quatro ciclos de aprendizagem de português para falantes de


outras linguas, corn enfoque mais especifico nos falantes de
lingua espanhola. Cada urn dos ciclos que estrutura o curso pleno

em português organiza-se em dois nIveis: Ciclo Básico; Cicho


Intermediário; CicloAvançado; Ciclo deAperfeicoarnento.

Desse rnodo, cada urn dos volumes da Coleção destina-se a dois


niveis de curso. A partir dessa organizaço em Ciclos e NIveis, o
material é destinado ao (a) aluno (a) que quer aprender o
português do Brasil tal como ele é, rico e diversificado,
ambientado dentro da cultura que o rnarca e que ao rnesmo
tempo é marcado por eta. Nesse sentido, aprender o portuguès

através da Coleçäo Brasil Intercultural significa conhecer e viver a


lingua-cultura brasileira, considerando as suas caracteristicas e a

sua relaçâo corn as outras culturas que, conjuntarnente,


conforrnarn a (s) identidade (s) latino-arnericana (s). A abordagem
pedagOgica adotada pela Coleção é intercultural, visto que está
centrada em urna visao de lingua corno lugar de interaçao, como
dirnensáo rnediadora das relacOes que se estabelecern entre
sujeitos e rnundos culturais diferentes. A lingua, desse rnodo, näo
significa apenas forma ou sisterna, rnas urn conjunto ce
possibilidades de interaçao e vivência que inclui nao sO estruturas
formais e suas regras, rnas tarnbérn todos os significados socials,
culturais, históricos e politicos que a constituem. Ensinar e
aprender urna lingua de modo intercultural, corno objetiva a
Coleçào, é transforrnar a sala de aula em urn espaco sensIveF a
cultura dos sujeitos que estao ern interacâo, no qual o contato
entre lInguas e culturas diferentes é construldo através do diálogo

11111 11111
e da constante reflexão critica sobre as proximidades e diferencas que as caracterizam. Nessa perspectiva,
aprender português significa viver experiências culturais e linguisticas em uma nova lingua, pensando sobre ela
e sobre a própria lingua materna do (a) aprendiz. Também significa considerar o (a) aluno (a) sujeito ativo, que
constrói a sua competéncia interacionaijuntarnente com o (a) professor (a), que exerce o papel de orientador (a)
e mediador (a) no processo geral de ensino e aprendizagem. Desse modo, professor (e) (a) (s) e aluno (a) (s)
passarn a ser mediador (e) (a) (s) culturais, sujeitos ativos e coriscientes de seus papels dentro do processo. As
diferentes unidades que compOem cada nivel da Co!eção Bras!! Intercultural so organizadas a partir de temas
contemporâneos, que visam a desenvolver a formaco náo so linguistica do (a) aluno (a), mas também a sua
formacäo cultural e humana, visto que abordam diferentes aspectos que revelam elementos sociais, históricos e
politicos que caracterizam a diversidade cultural brasileira. As atividades de cada Unidade, por sua vez, so
desenvolvidas a partir de material auténtico, representado por urna diversidade de gêneros textuais (orais,
escritos e multimodais), voltados para o desenvolvimento de experiéncias corn a lingua em uso, em situacOes
reais e contextualizadas. A focalizaço dos aspectos formais da lingua está sempre relacionada as situaçOes da
lingua em uso que estão em foco, seja a partir dos textos e atividades propostas, seja a partir das necessidades,
interesses, düvidas e questionarnentos apresentados pelo (a) (s) aluno (a) (s), e, ainda, das observacOes do (a)
professor (a) em sala de aula. Ao final de cada volume, ha urn apêndice gramatical, no qual o (a) aluno (a) pode
fazer consultas e tirar düvidas, assim corno o (a) professor (a) também poderá fazer uso dele para
sistematizacöes e explicacoes sobre aspectos adicionais e relevantes do curso. Materiais de apoio adicionais,
como exercicios complementares, arquivos de audio e de video, entre outros, podem ser encontrados no site da
Coleçâo.
0 CicloAvancado tern como objetivo geral desenvolver as capacidades de comunicaçáo e interaçao em
nivel avançado, na producão e recepcáo de gêneros orais e escritos de alta complexidade, ou seja, visa a preparar
o (a) aluno (a) para interagir em português em diferentes situaçOes do cotidiano e também em contextos mais
especializados, em diferentes niveis deformalidade.
As Unidades que compóem este Ciclo são as organizadoras das atividades e experiéncias de uso do português,
em sua variedade brasileira, conduzindo o (a) aluno (a) ao desenvolvimento das capacidades de ler, escrever,
falare ouvir, de modo critico e intercultural.

Edleise Mendes Fabricio Muller I Luiz Carlos Foister


Coordenação Direçäo Geral
Sumário Ciclo Avançado - Niveis 5 e 6
Interacâo
Pontos de Partida (Cëneros textuais: leitura, compreensdo oral, Análise LinguIstica
producão oral e escrita)

Q Poema Poem a Vocabuldrlo: Relativo a


mudanças, transformaoes,
Q Ninguérn mais diz "nào sei" Artigo de opinião
classes sociais.

Q Metarnorfose Can ção


Pretérito mais-que-perfeito
Q Fonética: is!, /z/,
I â / e / /
Ta be/a simples

Q Crônica Q Português e espanhoi ern


con traste: Uso do "Pretérito
A nova ciasse media Video mais-que-perfeito simples" e
do "Pretérito
0 perfil da ciasse C Info grOfico
Pluscuamperfecto del
Quase 8 milhôes defarnIlias de ciasse Reportagem Indicativo"
media planejam corn prar casa nos
próxirnos dois anos

5ev magra Charge Vocabuidrio: Relativo a corpo,

Q tratamentos estéticos, padröes


0 prazer é gordo, a beleza é Artigo
de beleza, cirurgias e

Q Cirurgia plástica na Video intervençoes em busca da


beleza, a/em de vocabuldrio
Q A origern do cirurgia Texto inform ativo relacionado ao bullyng e ô
tolerôncia.
Photoshop: afavor ou contra? Artigo de revista e textos corn
opiniöes dos leitores.
Conjunçôes
Q
0
Somos quern podernos ser Can çdo

Q Fonética/E/ e te/ Tabela


Português e espanhol em
contraste: Uso dos conjunçães
Bullyng nafarnulia? Crônica corn sentidos d?'ferentes em
espanhol e português
Reportagem sobre o Buliyng Video
Interacão
Pontos de Partida (Géneros textuais: leitura, compreensão oral, Análise LinguIstica
produção oral e escrita)

Q Satisfação no Ima gem Vocabuldrio: Relativo a

Q Capitão de Can çdo


trabaiho: corn portarnento,
ambiente, currIculo, entrevista

0 Coletores de lixo sofrern corn


humilhaçoes e preconceito
Artigo
de emprego. Apresenta-se
ainda itens referentes a
legisla cáo trabaihista, a
cultura no ambiente de
Veja como montar urn curricula Texto informativo

0
trabaiho, ao preconceito em
algurnas profissoes e
Vida e Audio

Q
expressöes idiorndticas sobre
Classificados trabaiho.
Anüncios

Workaholic Texto inform ativo Infinitivo Pessoal

0 Futuro dos Video Verbos no lndicativo,


Subjuntivo e Infinitivo

Q
Multiculturalismo no arnbiente de Artigo de opinião
trabaiho Português e espanhol em
contraste: Uso dos verbos no
Australia abre seis vagas para o Noticia Infinitivo
"Meihor emprego do mundo"

Citação Frase de Friedrich Nietzsche Vocabu!drio: Relativo aos


movimentos musicais
0 que é "Bossa"? Texto
brasileiros Bossa Nova e
Par que "Bossa Nova"?
Tropicalismo. Vocabuldrio
Basso Nova Audio sobre periodos politicos,

0
ditadura militar e Copa do
Can cáo Mundo.

QSaudade "é a 7a palavra rnais


djfIcil de traduzir"
Artigo
Q 0 uso dos

0 Basso Nova e out ras Bossas Audio 0 Processo deformacdo

0
palavras por rneio de Afixos
Nos "Anos Dourados" de JK, 0
ganha da Suécia f...J
Artigo
0 Português e espanhol em

0 Tropicalismo Artigo
contraste: Processo de
formaçdo de palavras por
rneio de afixos e seus usos e
Alegria, alegria Can cáo
signficados nos dois idiomas
1970 - Mexico: A ditadura rni!itar
ernbalada pelo tn
Artigo
0 Acentuacdo

Documentdrio "Tropicdlia" Audio


Sumário Ciclo Avangado - NIveis 5 e 6


I t

Interacão
Pontos de Pa rtida (Géneros textuais: leitura, compreensão oral, Análise LinguIstica
producão oral e escrita)

Q Charge sabre o meio ambiente Charge Vocabulário: Sabre o meio


ambiente e preservacào do
Aquecimento global Texto inform ativo
natureza.
Carros hIbridos e elétricos Audio

Amazãnia Can çdo


0 Regéncia Nominal
0 Marmita orgánica e Reportagern 0 Regencia Verbal
Casa sustentdvel Imagern 0 Português e espanhol em
contraste: Uso do preposicão
0 Educação ambiental - lixo a
seletiva
Video "a" de acordo corn o
corn plemento do verbo em
Reciclagem: entenda os sImbolos dos lnfogrdfico espanhol
embalagens

0 SaOde Charge Vocabuldrio: Re/ativo a saüde,

0 Comofunciona o
(Sistema Unico de Saáde)
Texto informativo
englobando medicina caseira,
a/tern ativa, receitas de

0
rernédios. A/em de apresen tar
Can ção o sisterna de saCde brasileiro.

Q Semana do satde no Cartaz


0 Concordãncia Nominal e

Q Muito além do peso Video Verbal

0 Doação de son Audio 0 Acento


Q Todo mundo é Crônica
Português e espanhol em
Receita caseira Video contraste: TerminaçOes dos
especia/idades médicas nos
Q Gripe
coisa
e resfriado não são a mesma Texto inform ativo dois idiornas

Q Dois caminhos para o mesmo Artigo


Iconografia

Tricotando
(Producao Oral)

Pondo a mao
no massa

Lendo o mundo

Em outras palavras

Pesquisa

Vocabuldrio

Fonética

Pensando sabre
a lingua

Msica

Audio/video no web

Você sabia?

Português e espanhol
em contraste

Dica

fA 1 to
Interacão
Pontos de Partida (Géneros textuals: leitura,' compreensão oral, Aná I ise Li nguIstica
produção oral e escrita)

lmagem Imagern (foto) Vocabuldrio: Relativo a

Q Halloween x dia do Sad

Capoeira
Artigo

Audio
foiclore, mitos e lendas,
simpatias, capoefra, caipirinha
e literatura de cordel.

Ofestival de Parintins Texto inform ativo

Q Vermelho / Tic, tic, tac Can çóes



Q Uso dos Pronomes

Festival de Parintins

Simpatias
Video

Textos instrutivos

Q Portugues e espanhol em
contraste: Substituiçdo dos
oh] etos direto e indireto nos
Opals se uniu para construir o Cristo Texto informativo dois idiomas
Redentor

A chegada de Lampião ao inferno Poem a de cordel

Q A história do Artigo

lnauguracdo do Museu do cachaça Audio

Rótulos de cachaça Imagens

lmagem Charge Vocabulário: Relativo h


tecnologia, uso de
Os beneflcios da tecnologia Artigo
corn putadores, dependência
Uso de celulares e da internet Videos da internet.
Quatro efeitos negativos que podem Artigo
ser causados pela tecnologia

Q Novas tecnologias: meihoram ou


pioram a nossa vida?
Fragrnentos de artigos de opiniào Q Revisão Pretérito
Perfeito-Composto

Q Feira de Tecnologia de Las Vegas Video


0
0
Português e espanhol em
Como surgiu a internet Texto inform ativo contraste: Uso dos participios

Q Redes Charge flexionados nos dois idiom as;

0 Vocé é viciado em internet?

Admirável chip nova


Teste

Can ção
0 Sujeito

Ofuturo, so que não [...J Reportagem e imagens

C Alpha - a nova geração


Impressoras 3D
Video

Audio

C
Leia o poema 'Ws-tudo" de Augusto de Campos e a seguir responda ao que se pede:

o poema Pos tudo Jaz porte do Mov,mento Concretista. F denomissado Poesia Concreto aquelo formo de poesia surgida do
Movirnento Concretista aplicodo ao poerna, movirnento iniciado no Bras!l no decada de So do seculo XX par Oecio Pignatari (1927),
Haro!do de Campos (1929) e Augusto de Campos (1931). Em urna nova identidade surgida do Revolu cáo Industrial e sua recente
instala cáo no Bras!!, estes trés autores antevirarn urna nova perspectiva para a arte poética, e, assirn como a industrializa cáo iria
mudar a paisagem e o povo brasileiro, o Concretismo iria estabelecer urna nova realidade neste segmento do arte, corn pendo corn a
verso tradicional e suaforma con vencional de disposi cáo e rima, organizando de uma maneira a privilegiar o espaco em bronco do
pOgina, a pausa, as imagens, o signflcante, sons e ate mesmo cores e nuances. 0 Concretismo, enfim, propunha uma arte poética que
ocupasse a pdgina de urn rnodo d(ferente, aproveitando conceitos pouco ou nunca antes explorados pelos autores consagrados.

Fonte: SANTIAGO, Emerson. Poesia Concreta. Disponivel em: http://www.infoescola.comlliteratura/poesia-concretat


Acessado em novembro de 2013.

cinco
0 Leia o texto a seguir e responda as perguntas:
I 'I
Ninguém mais diz nao sei
Não conheço mais ninguërn, que diga corn ores de auténtica modest/a: ndo sei. Todos professam conhecimento
sobre tudo, opinam sobre qualquer coisa, exercern urna rede de certezas que me deixa entontecido. Parece que virou
crime dizer "ndo sei". Se o carafala isso no emprego, logo serd encaminhado ao departamento pessoal efichado no
arquivo rnorto. Se ele diz para a esposa ou narnorada, sugere que andou aprontando. Basta chegar a casa tarde do
no/tee a minima indefiniçdo transforma-se em suspeita de infidelidade. A regra efalar sem parar, mesmo quando o
assunto não come çou. DiOlogos ep/lépticos, pulandofreneticamente de ternas, sern f/rn possIvel. Qu é uma época
prodigiosa degénios ou ama/or/a das pessoas estd rnent/ndo.

Houve urn tempo em que se quer/a ser Napoleão no hospic/o e Pelé, Martha Rocha, Einstein e Fellini no vida. Hoje o
desejo secreto de cada urn é ser Google. As con versas g/ram em torno de referéncias e não de conteüdos. Encontra-se a
10 informacao, mas não se desenvolve o rac/ocInio para chegar ate ela. 0 ma/s /rnportante no matemdtica é o cOlculo,
nunca o resultado final. F/ca-se atualmente sat/sfe/to corn o resultado e se enva/dece de dizé-lo corn rap/dez, no ponta
do lingua. A veloc/dade tornou-se o objet/vo primordial. A busca se encerra no própr/o ato final antes deter realmente
come çado. 0 que ad/anta uma herança que ndo é v/v/do?

Corn a internet e céleres estruturas de /nformacao, apesar de ton tas v/rtudes comunicat/vas e de convivênc/a que
15 geraram, cr/ou-se uma geroçdo de palp/teiros, ma/s do queformadores de op/n/ão. A v/venc/ofo/ substituido pela
vidéncia. P/or que enganar os outros é se enganar. Na verdade, dura verdade, a cultura não se adqu/re sem esforço,
/nqu/etaçoes, ensa/os e exercic/os, vac/los e res/sténcia. A memór/a não se dá bern comfoc/l/dades. A afet/v/dode se
desenvolve no dévida, no absorçdo amaduroda do rac/ocIn/o. lntel/génc/a é também a hum/Idode de se color e de se
retirar pora estudar ma/s, 00 contrdr/o do que vem sendo alardeado 005 quatro cantos do cérebro: defolor a todo
20 momento para mostrar erud/çao. N/nguern mo/s leva temo para casa. Ate as cr/an ços estdo ans/osos demo/s pora
escutor h/stór/as e repetem "eu se/" no in/do delas. Não é urn s/ntoma do pressa essa conversafiada sern a dev/da
contra part/do do lent/dão de ouv/r e aprender?A necess/dade de ace/ta çdo social não estar/a motando a honest/dade
do sol/ddo?

Acred/to que e a momento de preservar a /gnorãnc/o, de /nstourar uma "Renascenca ôs ovessas". Sea Renascença
25 volor/zou a hornem corn pleto, o Leonardo do Vinci, a mult/pl/c/dade dos talentos em urn un/co /nd/viduo (pintor,
/nventor,fabulista, c/ent/sta, poeto, pensador), deve-se entus/osmoragora o "homem /ncompleto' /nsufic/ente, que
admite desconhecer ternos e assuntos para nao atrofiar sua curios/dade. Sem curios/dade, não hd nern rnotivo para
estar aqui lendo a Superou este art/go.
p
Urn teólogo dos ant/gas, N/co/au de Cusa (1401-1464), elogiado par
30 Giordano Bruno, escreveu urn l/vro charnado Douto lgnorOnc/o, em q
recomenda a consc/ent/za çdo do que ndo se oprendeu para sober ma/s.
Quem ndo sobe vol atrds. Quem d/z que sobe apenas se conforma em
? I
d/zer que sabe. A sincer/dade e a melhorformo de ndo sofrerpara depois
explicar o que o Google não l/stou. Viverjd é umo pós-groduaçdo e nào
35 odm/tefingimentos porque a v/do não dd tregua pora a imag/nocao ou
fornece instruçöes de comissOrio de bordo. Ex/ge a mo/s d(fic/l sempre.
Antes de urn beqo, de um abraco, de uma desped/da, ndo se recebe pausa
para pensar o que fazer e escrever rascunhos. Ndo hO tempo para
rac/oc/nor nem ex/ste curso preparotór/o para v/ver - vive-se de cara.

Fonte: CARPINEJAR, Fabricio. Ninguém mail diz 'não sei. Disponivel em: http://super.abril.com.br/cultura/ninguem-mais-diz-nao-sei-445o32.shtml
Acessado em agosto de 2013.

seis
51

0 Escreva urn parágrafo em primeira pessoa comentando se você concorda ou não corn as
ideias defendidas pelo autor. Em seu texto, vocé pode usar exemplos de seu cotidiano para
ilustrar seu ponto de vista.

Coesão Textual
A conexáo interna entre Os vários enunciados presentes nurn texto recebe o norne de Coesâo.
Diz-se que urn textotern coesáo quando seus enunciados estâo organicarnente articulados entre Si.

[ ... ]
A Coesão de urn texto, isto é, a conexão entre os vários enunciados obviamente no é fruto de
acaso, rnas das relaçöes de sentido que existern entre eles. Essas relacOes de sentido so
rnanifestadas, sobretudo, por certa categoria de palavras, as quais sáo charnadas "conectivos" ou
"elernentos de coesäo". Sua funcào no texto é exatarnente a de por ern evidência as vàrias relaçöes
de sentido que existern entre os enunciados.

Fonte: PLA TA 0, F. e FIORIN, J. L. Para entender o texto. São Paulo: Editora Atica, 1992. P9.271

sete
0 Corn base nisso, responda a que se referem os elernentos em destaque nos seguintes
fragmentos retirados dotexto "Ninguém mais diz eu nâo sei".

WVAM

a) Não conheço mais ninguém, que diga corn ares de auténtica modéstia: ndo sei. Todos professam conhecirnento
sobre tudo, opinarn sobre qualquer coisa, exercem uma rede de certezas que me deixa entontecido. Parece que
virou crime dizer "não sei". Se o carafala isso no em prego, logo serd encaminhado ao departamento pessoal e
fichado no arquivo morto.

b) Se o carafala isso no emprego, logo serc encaminhado ao departamento pessoal efich ado no arquivo morto.
Se eie dizpara a esposa ou namorada, sugere que andou aprontando.

c) En con tra-se a informacao, mas ndo se desenvolve o raciocinio para chegaraté /o.

d) Ate as crianças estdo ansiosas demais para escutarhistórias e repetem "eu sei"no inicio th'las.

e) Fica-se atualmente satisfeito corn o resultado e se envaidece de dizé-lo corn rapidez, no ponta do lingua.

f) Urn teólogo dos antigas, [..], escreveu urn livro chamado Douta IgnorOncia, em que recomenda a conscientização
do que nào se aprendeu para saber mais.

0 Corn base nas discussöes feitas sobre o texto "Ninguém diz mais 'nâo sei", reflita sobre
outras caracteristicas comportamentais do homem contemporâneo, selecione urna das
caracterIsticas que julgar relevante e escreva urn texto para apresentar a sua posiçâo
as/aos colegas e professor (a).

olto
Ouça a seguira müsica "MetamorfoseAmbuante", de Raul Seixas, efaça o que se pede:

Metamorfose ambulante
Raul Seixas
Prefiro ser Se hoje eu sou estrela Se hoje eu sou estrela
Essa mtamorfose ambulante AmanhàjO se apagou Amanhdjä se apagou
Eu prefiro ser Se hole eu te odeio Se hoje eu te odeio
Essa metarnorfose ambulante Amanhã Ihe tenho arnor Arnanhã Ihe tenho amor

Do que ter aquela ye/ha opinião Lhe tenho amor Lhe tenho amor
Form ada sabre tudo Lhe tenho horror Lhe tenho horror
Do que ter aquela ye/ha opiniao Lhefaco amor Lhefaco arnor
Formada sobre tudo Eu sou urn ator Eu sou urn ator

Eu quevo dizer E chato chegar Eu you desdizer


Agora, o oposto do que eu disse antes A urn objetivo nurn instante Aquila tcido que eu Ihe disse antes
Eu prefiro ser Eu quero viver Eu prefiro ser
Essa metarnorfose ambulante Nessa metarnorfose arnbulante Essa metarnorfose ambu/ante

Do que tar aquela ye/ha opinido Do que ter aquela ye/ha opiniao Do que ter aquela ye/ha opiniào
Formada sobre tudo Formada sobre tudo Forriada sabre tudo
Do que ter aqua/a ye/ha opinido Do que ter aque/a ye/ha opinido Do que ter aquela ye/ha opinido
Formada sobre tudo Formada sabre tudo Formada sobre tudo

Sabre a que é o arnor Sabre a que é o arnor


Sobre a que eu nem sei quem sou Sabre o que eu nern sei quern sou

Foto dh

0 As palavras a seguir foram retiradas da misica de Raul Seixas.


Procure relembrar a diferença de pronüncia entre os fonemas apresentados em cada
quadio e, corn a ajuda de seus/suas colegas e professor (a), dê exernplos de outras
palavras que seguem o mesmo padrâo.

/
Paluvras Isi
I
Essa Metamorfose Hoje Chato Opinião Amanhã
/zI /3/ /awl Iã/

Proiãncia

Exemplo

nove

Leia a crônica de Carlos Drummond de Andrade e, a seguir, responda as perguntas:

Fim do mundo Carlos Drummond de Andrade

Não se sabe ainda se o mundo acabou realmente no sabado, comofgfg anunciado. Pode ser que sirn, e ndo seria a
prirneira vez que 1550 acontece. Afalta de sinais estrondosos e visIveis ndo é prova bastante do continua çào. Muitas
vezes o mundo acaba em siléncio, oufazendo urn baruiho leve defoiha. Tempos depois é que se percebe, rnasjd entdo
vivernos em outro rnundo corn sua estrutura e seus regularnentos próprios, e ninguém leva Ienço aos olhos pelo
falecido.
0 rnundo primitivo dos répteis, 0 mundo neolItico, 0 egIpcio, o persa, 0 grego, 0 rornano, 0 mob... Todos esses
acabararn, e muitos outros ainda. A história é cemitério de rnundos, notando-se que uns tantos acabaram de rnorte
tao acabada que nern sequerfigurarn Id corn urna tabuleta; ndo se sabe quefirn levaram as cinzas.
Pessoas que aIestdo vivas assistirarn d rnorte do rnundo ern 1.0 de agosto de 1914, rnas estavarn lendojornal e ndo
10 corn preenderarn no momenta. Era qpej3gs rnais uma guerra no Europa, rnas acabou corn a belle époque, a douceur de

vivre, a respeitabilidade vitoriana, ofranco, a suprernacia do libra, os suspensdrios, o rape, os conceitos econdrnicos,
politicos e éticos do século XIX - mundo que parecia eterno. Pedaços dele andarn porai, vagando, corno o colonialismo,
a pressão de gruposfinanceiros, a servidão civil da rnulher, rnas pertencern a urn contexto liquidado, rabo de lagartixa
vibrando depois que o corpofoi abatido.
15 Epossivel que a previsdo dos astrdlogos indianos ndo tivesse base, e que o rnundo atual dure rnuitos anos. Acredito
mesmo que é cedopara ele rnorrer, se apenas estO nascendo, e nem sabe oo certo corno é ou serd.
Aos sete anos de idade irnaginei que ia presenciar a rnorte do rnundo, ou antes, que rnorreria corn ele. Urn corneta
rnal-hurnorado visitava o espaço. Ern certo dia de 1910, sua cauda tocaria a Terra; não haveria mais aulas de
aritrnética, nern rnissa de domingo, nern obediência aos rnais velhos. Essas perspectivas erarn boas. Mas tambérn ndo
20 haveria rnais geleia, Tico-Tico, a Orvore de rnoedas que urn padrinho surrealista preparava para o afllhado que Ia
visita lo ldeias que aborreciarn Havia ainda a angustia do rnorte o tranco final corn a cidade inteira (e a cidade para
o rnenino, era o rnundo) se despedaçando - rnas isso, afinal, seria urn espetciculo. Preparei-me para rnorrer, corn terror
e curiosidade.
0 que aconteceu a noite fob rnaravilhoso. 0 cometa de Halley apareceu mais nItido, rnais denso de luz e
25 airosamente deslizou sabre nossas cabeças sern darconfianca de exterrninar-nos. No arfrio, o véu dourado baixou ao
vale, tornando irreal o contorno dos sobrados, do igreja, dos rnontanhas. Salarnos para a rua banhados de ouro,
rnagnficos e esquecidos do rnorte, que ndo houve. Nunca rnais houve corneta igual, assim terrivel, desdenhoso e belo.
0 rabo dele media... Como p0550 referir em escala rnétrica as
proporçöes de urna escultura de luz, esguia e estelar, quefosforeja
30 sobre a infdncia inteira? No dia seguinte, todos se curnprirnentavam
satisfeitos, a passagern do corneta figr_a a vida mais bonito.
Haviarnos arrnazenado urna lernbrança para geraçóes
vindouras que ndo teriam afelicidade de conhecer 0 Halley, pois ele
se dO ao luxo de aparecersó uma vez a coda 76 anos.
35 Nern todas as concepçães de fim material do rnundo terào a
rnagnficência desta que liga a desintegracao do Terra ao choque
corn a cabeleira luminosa de urn astro. Concepçdo antiquada,
—sJt.hrer1 concordo. Adrnitia a liquidaçOo do nosso planeta corno uma
tragédia cOsrnico que o homem nOo tinha poder de evitor. Hoje, o
4° excitante é irnoginor a possibilidade dessa destruiçOo por obra e


Rio de Janeiro: Olympia, 1974.

dez
[i -,Ifld4%f1,flflM1g#i#lr #i ai, h#J Aa ,0 A -

L2]

0
0
0
0

Depois que este texto foi escrito, a civilizaçâo ocidental tambérn já passou por vários
possiveis "fins do mundo", como o bug do milênio e o fim do ano prenunciado pelo
calendârio Maia.
Tente se lembrar corno as pessoas reagiram a isso em sua sociedade e compartilhe corn
seus colegas. Depois, em dupla, escreva urn pequeno parágrafo corn estes relatos, use
como base as descriçoes apresentadas na crônica.

Substitua as expressàes grifadas por urna equivalente:


Afalta desinais ,lo e visIveis não é prova bastante da continua çdo. NNI^

Era mais uma guerra no Europa. 1...]

Acredito me';.i que é cedopara ele morrer.

ldeias que aborreciam.

Como posso referirem escala métrica as proporcoes de uma escultura de Iuz, esguia e estelar, que sobre
a infancia inteira?

f) HavIamos armazenado uma lembrançaparageraçOes dc'urc2s que não teriam afelicidade deconhecero Halley.

onze
Pretérito Mais-Que-Perfeito Simples

Notexto lido, aparecem dois verbos no Pretérito-Mais-Qie-Perfeito Simples:

rNao se sabe ainda se o mundo acabou realmente no sObado, comofora anunciado."

"Nc dia seguinte, todos se cumprimentavam satisfeito, a passagem do cometafIAer q a vida mais
bonito."

Este tempo expressa urn fatojá concluido antes de outrotambém no passado. Emprega-se:

Corn o mesmo sentido do Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto, porérn em situaçOes forrnais


da lingua escrita,ou ainda, em textos literários.

As formas apresentadas no texto poderiaim ser substiuidas, sem nenhurna mudanca de sentido,
pela forma corn posta:

"Não se sabe ainda seo mundo acabou realmente no sOdo, como hacido anunciado."

"No dia seguinte, todos se cumprimentavam satisjfeitos, a passagem do cometa o w a vida


masbonita."

Além disso, na linguagem oral, o Mais-Que-Perfeito Slimples costuma ser usado em expressães corlo:

p4

Voéjä ouviu algurna(s) delas?


/1

doze
Observe a seguirtrechos de müsicas que usam algumas dessas expressôes ou verbos nesse
tempo. Se for possIvel, ouça cada uma delas.
97
"Quisera eu parar o mundo agora
Eternizando enfim o nosso sentimento"
Amor dos Deuses, Jorge Aragdo.

"Quern me dera ao menos uma vez "Pudera


Te encontrar aqui
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quem
Pudera
Conseguiu me con vencer que era prova de amizade Este lugar marcou
Se alguém levasse embora ate o que eu nào tinha." Demais em mim
Indios, Legiao Urbana. Ficou pra nós dois"
Pudera, Tim Maia.

Após ter observado os fragmentos das müsicas, analise se é possIvel substituir este tempo
verbal por algum outro tempo que nâo seja o Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto.
Se sim, que substituição vocé faria e por qué?

Apesar de este tempo verbal ser muito parecido ao Pretérito Imperfeito do Subjuntivo em
espanhol, os dois nocumprem a mesmafunçao.
Of
Ele eq uivale, como em português, ao Pretérito Pluscuamperfecto del Indicativo.
Veja os exemplos a seguir:

EM
.

No se sabe todavIa si el mundo se acabó Não se sabe ainda se o mundo acabou


realmente el sObado, como hahia sido anunciado. realmente no sObado, como fora anunciado.

QEscreva uma crônica sobre a mudança de costumes em nossa sociedade. Antes, reflita
sobre os seguintes aspectos:

• Vocë ye as rnudancas como algo positivo?


• Tente contrastar os hdbitos atuais corn as Iernbrancas de sua infancia.
De que costumes do passado você sente saudade?

treze
Vocé vai assistir a uma reportagem sobre a nova classe media brasileira.
Depois, responda as perguntas propostas. t:j
a) Como a entrevistada Lulsa Karla do Si/vafaz para pagarsuas corn pras?

b) Por que os novos consurnidores escoihem as lojas de varejo parafinanciar as suas corn pras?

c) Qual é a estrategia de Grinaldo para gastar menos corn o ce/u/ar?

d) Segundo o pesquisador Renato Meirel/es, qual é a dferença entre o consurnidor do elite e o


consurnidor popular?

e) Por que a entrevistada Renato Vichi afirrna que esse é urn ptblico rnais crItico?

f) De acordo corn Marcelo Neri, o que irnpulsionou o crescirnento do c/asse C?

g) Em sua opiniao, esta nova classe media tarnbém é emergente em seu paIs?Justfique.

Observe o infográfico publicado em umjornal do Espirito Santo e responda ao que se pede:


-

0 Perfil da Classe C 520/0

g
4=
56%do
OuVca 9% 14% 8% 9%
p(tico 6 44% 1,cSam
muliur

ft
ecausdi 'L !.

Rencle
, - ^^ f -
6 )
mOths di Tru.li.m Dons Edlu Desen A
nAft do di am —
65ios
Ras Am= i1I 41%
Vee
Conforto no lit Quanddede Percentta
Gaeta& Tom do p.esou
Enumo thd.ms 48% N Page
8.iuko and. MSnd 100%
Ensinomédio 45% TVemcoruu 666 ml 100%
Enufflo supedcr 4% ShWpIng Osisduk. SSOnd 100%
Cuo FogloagOs 644 ml 00%
do cMthto Cakdw em ml 52%
Queen lewd., ern qu.I .sgmsnlo DM 578 "A 88%
di .nuIo sadulgedo S4-mwcado ROdlO am anse 541 ad 82%
i !TriflThi Ride pu1tcut 4% Aceaw TV conndonsi 531 ml 6%
Reds POWIN 20% 6 Innu 427 ml 85%
Z22 C-al apto ptdpdo (ord. mci.)
Freezer 396 ml 60%
59% 52% Carm
Cekdw
c
dit.vamiçs 383m1 55%
Tern .orn6ve no lar 20% 7kt - 343 ml 52%
Tim alangel Turn jovens ProplethIo di automOv& 8% 320 ml 60%
do uO d.15.24 Pmp rietirfo di flIrI. 5% C— POW Acea.o 6 Aamet 307 ml 47%
l4wios wc. Fomo di m1ara4m cfas 300 ml 48%

Fonte:
Acessado em agosto de 2013.

Vo.(L
)C
Quase 8 milhöes de famIlias da
classe media planejam comprar casa nos
próximos dois anos Nice De Paula

RIO - A casa própria continua sendo o rnaior sonho do classe


I

media brasileira, mas urn dos principals objetivos de quern


planeja comprar urn irnOvel não éfugir do aluguel e sirn do resto
dafarnilia. Urna pesquisa nacional realizada pelo Inst it uto Data
5 Popular mostra que, ernbora rnenos de 18% dessa faixa do

população pague aluguel, 7,9 rnilhoes de famiias corn renda


mensal entre R$ i.no e R$ 3.875 planejarn corn prar sua casa
própria nos prOxirnos dois an Os, conforrne antecipou o colunista
Ancelrno Gois no ediçdo de hoje dojornal 0 GLOBO.
10 0 nürnero representa 25% dos 314 rnilhOes defarnIlias que

corn pOem essa fatia do populacdo, ou seja, e rnaior do que a


parcela que paga aluguel. No Oltirno levantarnento, realizado
—. ern 2009, o irnôvel aparecia nos pianos de apenas dois rnilhOes
de pessoas.
T
Is - 0 problerna nào é fugir do aluguel, mas criar urn

patrirnOnio, dar urna segurança para afarnilia, e principairnente


.l
ser dono do próprio nariz,jO que muitos são casados e vivern corn
os pais ou sogros. 0 ditado 'quern casa quer casa nuncafoi tao
verdadeiro. - diz Renato Meirelles, diretordo instituto.
20 A classe rnédia,jO respondepors4% dos dornidiios brasileiros

eganha rnais 1,2 rnilhão defarnIlias a coda ano, seja porascensao social oupor novas casarnentos.
Segundo Meirelles, esse salto no nürnero daqueles que pretendern corn prar urn irnavel Jo! influenciado pelo
programa Minha Casa, Minha Vida, ainda que nem todas as aquisiçOes venharn a ser realizadas POT rneio dessa
modalidade definanciarnento.
25 0 Minha Casa, Minha Vida rnostrou para essa classe rnédia que o sonho do casa pro pria é possivel. Acho que esse

nürnero de 7,9 rnilhOes é rnuito alto. Se 30% disso se realizarjd serd muita coisa - diz Meirelles.
0 nOmero resultante do pesquisa reflete 0 otimismo do brasileiro corn o ganho de renda dos cfltirnos anos. Basta
ver que, desde sua criaçdo, ern 2009, o Minha Casa, Minha Vida financiou 1,33 rnilhdo de irnóveis. Se incluldas
tarnbém as unidades que são quase integrairnente subsidiadas corn recursos do setorpOblico, o ncrnero sobe para
30 2,36 rnilhOes. [..]

Fonte; DL PAULA, Nice. Quase 8 mi/hOes defamilias do classe media planejam comprar casa nos próximos do/s anos.
Disponivel em:
anos-76o9176. Acessado em agosto de 2013. Texto adaptado.

qu1ze_.

Agora, escreva urn pequeno texto descritivo corn os dados do infográfico, sern utilizar'
nümeros, caracterizando a nova classe.

Q Em grupos, faça uma pesquisa sobre a classe media em seu pals.


Cada grupo deverá pesquisar urn dos itens a seguir e, posteriormente, fazer uma
apresentaçâo oral sobreotemaescolhido. WA

• Educacäo ,1iiI
-11
iiI
• Consumo
• Principals Gastos Mensais
• Trabalho/Salário
Corn portamento Social

A '100 01
.
4$!

•.•

(r

oi F L ol L",

Observe c quadrinho de Maitena e a seguir responda as perguntas.


97
SQ* mAgIrA.
AUEU4o1 4A 4-OAA CMA AAU40k 4Auc U4oR.
bO Q5.LWtA? bO QSJO/e? bO QUSeZr?

CA• M ))

cc

tog
s FrASi1CA AMS WkSMCA NPJS ?MTASTlC-
bO SL-SUC.bA? bO QO&R.F&A? bO &Os1oNAiM?

Sew
MMIM 'm lip r

I-Ot$AcOr>A $jAALZ(AAC4tSA 4A 'U c.oIs


MU QDF, AAAS POrM. M6 pOrMr-
e1C1kAO 4W4\ I>A SUA VtAf bO Q.USFtUZ? bO

Y
i4T OLMIf

Fonte: Maitena Ser F1aca

dezessete

0 Leia otexto a seguire, depois, responda as perguntas.

0 prazer é gordo, a beleza é magra


Luis Felipe Nascimento

Pergunte a amigos: "Se encontrasses o génio do 1dm pada, que pedidos far/as?". Prazer (corn pras, corn/do, bebida,
viagens, amor e sexo), beleza (corpo escultural e aparéncia de celebridade), sucesso (dinheiro, fama, poder, ser o
me/hor do mundo em a/go) e boa vida (ócio, saüde, luxo e conforto)... isto seria a felicidade plena!
Eles ndo são exceçdes, estee o imaginOrio dos que, mesmo sern o gén/o do 1dm pada, sonharn em ganhar no Mega
5 Sena ou esperarn que urn grande lance dé certo para viabilizar seus desejos.
Masjuntos esses desejos são irnpossIveis, pois se contra poem: o "prazeregordo" e a "beleza é magra ". As magras e
os musculosos não comern gorduras e doces e talvez nem tomern urna cervejinha ge/ada no churrasco definal de
sernana. Ndo ha mi/ogre que tome magro,forte e sauddvel quem se entrega aos prazeres de corner e beber.
Celebridades são vistas em mansOes e iates, mas poucos sabem que a cena pode haver acontecido em urn dos seus
10 raros mornentos de lazer. 0 "sucesso é sofrido"e a "boa vida é preguiçosa", eles ndo combinarn. Para se destacar em

qualquer drea, é preciso se dedicar mu/to. Quemjd a/cançou o sucesso e passa a desfrutar do "boa vida" entra no
descendente, P0/s 0 esforco para manter o alto desempenho ndo permite relaxar.
Se não dO para ter, ao mesmo tempo, be/eza, prazer, sucesso e boa vida, POT que então tantos sofrem perseguindo
esse sonho?
15 Imagine agora urn novo paradigma, pelo qual a beleza ndo estO nos medidas do busto, quadril ou no barr/ga
tan quinho, mas nojeito de sere va/ores, no alegria e energia transrnitida, no amizade e solidariedade demonstrada.
0 prazer não estd no consumo, mas nos boos açOes, nos sorrisos e nos gentilezas. 0 sucesso não é acum u/ar
dinheiro e troféus, masfazer o bern e tornar os outrosfe/izes. A boa vida não é o ócio, mas sim traba/har no que e corn
quem segosta, corn /iberdade para desenvolver todo seu potencial. Ainda é necessOrio mu/to esforco para atingir esses
20 objetivos, rnas as motivaçOes e as recompensas são outras. Muitos d/rão que isto é urnaficcdo. Agora, pense no que é
ma/s fOcil de se tornar real: esta 'flcção" ou o gén/o do
1dm pada?
0 novo paradigma é urn sonho de quem ndo quer ma/s
o mundo como ele estO, quer transformd-lo; que não espera
25 pelo génio do lOmpada ou pela Mega Sena e, porpouco que
seja,faz a sua porte e estim u/a outros a construl-lo!

Fonte NASCIMENTO, Luis Felipe. 0 prazer é gordo, a beleza é magra.


Disponivel em http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2o12/o8122/artigo-o-
prazer-e-gordo-a-beleza-e-magral?topo=13,i,1,,, 13.
Acessado em dezembro de 2013.

dezoito
Conjunçöes
Observe as palavras destacadas retiradas dotexto:

"Se encontrasses o gênio c/a lOm pada, que pedidosfarias?"


"(compras, comida, bebida, via gens, amore sexo)"
"Masjuntos esses desejos são impossIveis, pois se contrapöem: o "prazer é gordo" e a "beleza é
magra"."

Todas elas funcionam corno con juncöe, servem para conectar, estabelecer relacôes entre palavras
ou oraçöes. Para que o texto seja coeso e bern articulado, a born uso das crmjuncórs é
imprescindIvel.
'Veja mais informacoes sobre conjuncOes no apêndice gramatical.


QLeia as oraçöes abaixoefaça o que se pede:
rl
a) Masjuntos esses desejos são impossiveis, pc'is se contra poem: o "prazer é gordo"e a "beleza e magra".

Qua! afunçao do conector "pois "nesta oração? Que relaçdo de sentido ele estabelece?
Que outras conjunçôes você conhece que poderiarn substituira conjunçdo em destaque?

b) Eles não são exceçOes, este é o irnaginOrio dos que, mesmo sem o gênio do tOrn pada, son ham em ganhar na
Mega Sena ou esperarn que um grande lance dé certo para viabilizarseus desejos.

Qua! o sentido estabelecidopela conjunção "ou "nesta oração?


Poderlamos trocd-!a pela conjunçdo "e "? Se sim, haveria alteração de sentido?

c) Re!eia a 6°pardgrafo, onde ha uma sucessäo de oraçöes, todas conectadas pela conjunção "mas".
Qual o efeito causado pelo uso desta conjunçdo dentro do pardgrafo? E dentro do texto?

"Imagine agora um novo paradigma, pelo qual a beleza nOo estO nas medidas do busto, quadril ou no barriga
tan quinho, rnas no jeito de ser e valores, na alegria e energia transmitida, na amizade e solidariedade
demonstrada. 0 prazer não estO no consumo, mas nos boos açOes, nos sorrisos e nos gentilezas. 0 sucesso não
é acurnular dinheiro e trofeus, mesfazer o bern e tornar os out rosfelizes. A boa vida não é o ócio, mas sirn
trabalhar no que e corn quern se gosta, corn liberdade para desenvolver todo seu potencial. Ainda é necessOrio
rnuito esforco para atingir esses objetivos, mas as motivaçOes e as recompensas são outras. "[-.1

c) Após ler o parágrafo do item c, observe o quadro abaixo e verfique quals das conjunçães apresentadas
podem substituiro "m as "sem que haja a!teraçdo de sentido.
.-Th
1porque ou - contudo - rioentanto e entretanto )

e) A que conclusdo o autor chega? Tente formar uma oraçdo que contenha esta conclusão usando urn dos
conectores abaixo:

dezeriove
Oct.
0 Você concorda comas afirrnaçöes feitas pelo
Expresse sua opiniâo, usando as conjunçóes aprendidas:

0 Assista ao video sobre cirurgia plástica na adolescéncia e responda as perguntas:

a) Qua! era o desejo dos irrnãs gêmeas entrevistadas?


r^.
b) Qual era a op!nião do mae dos !rrnãs? Que argumentos ela
usavapara tentarpersuadirsuasfiihas?
o que o cirurgião Rubem Penteado pensa sabre a cirurgia
plástica no adolescéncia?
o que dizern as nürneros sabre as cirurgias pldsticas no Bras!!?
e) Qual a op!n!ão do psicó!ogo Jacob Goldberg sabre o assunto?
Que conseiho ele dd nofinal da entrevista?

I) E voce? Qual sua op!nião sobre este assunto? No seu pals, isso
tambérn tern acontecido entre osjovens?

0 Após ler o texto e assistir ao video, você se sensibilizou corn o assunto. Como pai, escreva
urn texto para urn blog que discute ternas de educacão voltados para a juventude. Seu
texto deverá alertar os adultos sobre o papel dos pais no processo de aceitaçäo da
aparéncia dosjovens.

A origem da Cirurgia Plástica Pedro Alexandre


[..] No Primeira Guerra Mundial (1914-1918), 0 cirurgido neozelandês Harold De/f Gill/es destacou-se pelo seu
trabaiho humanitdrio e suas irnmeras técnicas uti/izadas no reconstruçào de muti/ados deface, vitimados por
gravesferimentos resu/tantes do histórico e sangrento confi Ito.
Ate as duos primeiras décadas do século XX,o ideal de beleza ligada ao status social, especia/mente do mu/her,
exigia dela uma pele a/va para não parecer uma cam ponesa que, por necessidade, se expunha diariamente ao so!.
Cam a revo/uçdo industrial, entretanto, os tra ba/h adores, antes cam poneses, passaram a permanecer confinados
nasfObricas e, consequentemente, pouco expostos aos Ta/os so/ares. A partir de então, inverteu-se o ideal de be/eza
que passou a sera pele bronzeada.
Parale/amente a isso, a ma/or participaçdo do mu/her no sociedade, no traba/ho e suas con quistas por
liberdade acabaram permitindo a ela major exposição do seu corpo, desencadeando e proporcionando uma
preocupacdo e valorizaçdo ma/s intensas do aparéncia fisica. Em meados dos anos 40, a cirurgia plOstica estética
foi ganhando mais espaço e reconhecimento mundial, especia/mente par meio do criaçdo de var/as escolas
capitaneadas por grandes cirurgioes que lutaram para que se formassem novas adeptos, organizados em
associaçóes, realizando con gressos e reuniães cientficas para a troca de conhecimento. [..]

Fonte: ALEXANDRE, Pedro. A origem do cirurgia plOstica. Disponivel em: http://www.administradores.com.brlartigoslacademico/a-


origem-da-cirurgia-plastica/735141. Acessado em dezembro de 2013. Texto adaptado.

vinte
0 Leia o texto a seguir sobre o projeto de lei referente ao uso de "Photoshop" em imagens de
veiculaçâo püblica, seguido de alguns comentários de leitores a respeito do assunto, e,
depois, faça o que se pede.

Photoshop: A favor ou contra?


Muitos poises, como Inglaterra, Franca e Israel estão tramitando leis que podem obrigar as empresas de
pub/icidade a informara população quando asfotograf/as de suas campanhasforern editadas corn programas de
tratamento de imagens como a popular "Photoshop".
No Brash, uma lei seme/hante estO em tram/ta ção. Veja a seguir urna noticia comentando a proposta e depois
S a/guns comentdrios e opiniöes de leitores.

Aviso sobre Photoshop poderá serobrigatário em publicidade


A perfeição no setor de publicidade e propaganda pode estar corn as dias con tatos. Um projeto do deputado
Wiadimir Costa (PMDB-PA) propöe que seja obrigatoria a informacdo ao páb/ico sobre a manipu/ação de imagens
de pessoas em pecas pub/icitOrias. A COmara estO analisando a ide/a.
10 "Atençdo: imagem retocada para alterar a aparenciaflsica do pessoa retratada. ' Essa deve ser a rnensagem
presente em todas as pecas veiculadas no mid/a. 0 responsOvel pelo antncio ou pelo veIculo de comunicação que
descumprir a med/do poderd serpunido com aciverténcia, obrigatoriedade de esciarecimento e mu/ta de R$ 1,5 rn/I
a R$ 5 0 mil, cobrada em dobro no reincidéncia. Caberci ao Poder Executivo definir os órgãos que ap/icarao as
sançcies.
is Com a obrigatoriedade de avisos sobre a man/pu/a ção de imagens, Wladimir Costa quer acabar com a
idea/izaçdo do corpo humano pe/a publicidade e com a d[usão do ideia de que as mode/os e os mode/os retratados
são perfeitos. 'Em tempos de photoshop, a manipu/acao de imagensfaz com que afotografla seja muitas vezes
radicalmente dferente do real/dade. Manchas no
pele são apagadas, rugas são cobertas, quilos a ma/s
20 são extirpados. E dfIci/ a urn /eigo perceber que o -
resu/tado final ncio é uma irnagem original' afirma

4
odeputao. ainda para ofato de que a busca do
pub/ico por esse ideal de beleza em que todos sao J 4

25 magros, pode causar transtornos a/imentares, coma


anorexia e bulimia, principa/mente entre os ma/s
jovens. (..)

vinte e urn
BraSft ineruIturaI: lin *cturabraeirapara e*anJros

Comentários:

Sandro:
Fina/mente! Chega de propaganda enganosa dessas atrizes e mode/os corn seus pseudos corpoes peteitosT
.NParabénsaodeputado!
Andre:
( Concordo corn a ideia quando se tratar de grandes e vOrias alteraçOes. Já para o simples disfarce de urn
machucado, ou urna ferida, onde se preserva o restante do irnagern de forma original, creio, não seria
necessdrio.

Carlos:
Th'
( Parabéns pela ideia! Hole quaIqer anüncio publicitOrio conternfotos de pessoas totairnente modflcadas
\ pelo photoshop. Os consurnidores agradecern!

Thomas Hanse:

Tanta coisa prose resolver no pals, e é corn 1550 que a cãrnara dos deputados estd preocupada.

Fonte: Photoshop: A favor ou contra. Disponivel em: http://jcrs.uoLcom.br/site/noticia.php?codn=23686. Acessado em dezembro de 2013.
Texto adaptado.

IA

4 ii

ZI

vinte e dois
0 Li outras opiniöes sore o uso do "Photoshop" e faça as atividades propostas:

a) Observe as palavras em destaque nas oraçöes a seguir e analise que relaçôes de sentido elas estabelecem em
cada urn dos exemplos.

Ainda que os padróes de beleza ndo sejarn alterados porcausa desta lei,jd é urna tentativa de mudança.
As imagens retocadas poderao ser usadas con ta qua venharn corn urn pequeno esciarecimento.
• A "Lei do Photoshop" estO sendo trarnitada parqque as pessoas deixem de procurar ideals de beleza que não
existem.

b) Complete livremente as oraçöes a seguirmantendo o sentido indicado pelas conjuncães destacadas:

• E importante que este tipo de discussdo exista na sociedade hoje ern dia,jd que...

As imagens influenciarao de maneira ruim as pessoas, a ndo ser-que elas

0 uso do Photoshop pode ser benefico, desdequa...

A nova lei pode ajudar a sociedade, embora...

Q Agora, em turma, vocês farão urn debate discutindo a "Lei do Photoshop".


Os debatedores deverão se posicionar: a favor ou contra a lei. E importante que no debate
estejam presentes:

• Urn ou mais debatedores - que se dividirào entre "a favor" e "contra' e que devern expor a sua opiniâo,
escoihendo bons argurnentos para con vencer o pdblico;
• Urn rnoderador- que vai mediar o debatefazendoperguntas, controlando o tempo de exposição de cada urn;
• Urn püb!ko - quefarci perguntas sobre o terna aos debatedores;
• Urn observador - que deverd anotar as argurnentos utilizados pelos debatedores, as perguntasfeitas pelo
pdblico e OS Yes pectivas respostas.

Q Depois do debate, escreva urn texto para ser publicado em uma revista de atualidades,
posicionando-se em relação ao assunto. Você pode utilizar os argurnentos levantados
durante o debate, para refutar ideias oujustificar sua opiniao.
Para isso, faça uso das conjunçöes aprendidas, entre outras:

(Para contra argumentar: 'Para sejustficar: "Para trabaihar corn hipóteses e"
Embora /Ainda que /Mesmo Sou afavor/contra a lei, condiçöes:
que o uso do photoshop seja porque... 0 uso do photoshop pode ser
muito cornum hoje em dia, bern-sucedido, desde que...
penso que... I Caso se decida afazer uso deste
recurso...

vinte e trés
Ouça a müsica "Somos quern podemos ser", dos Engenheiros do Hawaii, e, depois, faça a
que se pede.

Somos Quem Podemos Ser


Engenheiros do Hawaii

Urn dia me disserarn Urn dia me disserarn Urn dia me disseram


Cue as nuvens não eram de algodao Quem erarn os donos do situação Que as nuvens ndo erarn de algodão
Urn dia me disseram Sem querer eles me deram Urn dia me disserarn
Que as ventos as vezes erram a dire cáo As chaves que abrern essa prisão Que os ventos as vezes errarn a dire çãa

E tudoflcou tao claro E tudoficou tao claro Quem ocupa o trono tern cu/pa
Urn inte,valo no escuriddo 0 que era raroficou corn urn Quem ocu/tci o crime tarnbérn
Urna estrela de bri/ho raro Como urn dia depois do outro Quem duvida do vida tern cu/pa
Urn disparo para urn coraçào Como urn dia, urn dia corn urn Quem evita a düvida também tern

A vida imita o video A vida imita o video Somos quern podemos ser
Garotos inventarn urn novo inglês Garotos inventarn urn novo ing/ês Sorihos Clue podirnos ter
Vivendo nurn pais sedento Vivendo nurn pais sedento
Urn rnomento de ernbriaguez Urn mornento de embriaguez

Nós Nós
Sornos quern podemos ser Sornos quem podemos ser
Son hos que podemos ter Sorihos que podemos ter

Foto divulgacdo

Q Ouça novamente a müsica 'Somos quem podemos ser" e retire dela palavras que tenham
Os seguintes Sons:

vinte e
Leia a seguir a crônica de Walcyr Carrasco e, na sequéncia, responda ao que se pede.

Bullying na Famulia
Waicyr Carrasco

Certa vez, quando del urna palestra no Zona Leste da cidade, uma senhora rnefalou sobre seus doisfi!hos. Legundo
aflrrnou, oprirneiro era mais inteligente.
- Tenho preferencia por ele, sim. Seria mentira dizer que nOo.
A conversa me provocou uma sensaçdo desagradOvel. Pensei no vida do caçula. Qual seria seu sentimento, ao
perceber que a mae prefere o mais ye/ho? Sou escritor. lmaginei as gestos do cotidiano: reprimendas mais fortes;
presentes piores no aniversOrio ou Natal e talvez ate cornentOrios desdenhosos. Tornei consciência de que isso
acontece muito mais do que se comenta. Fala-se muito de bullying. Livros abordam violéncias verbais e ate agressoes
fIsicas que ocorrem nas escolas. 0 ataque costurna ser dirigido a quern é de algurna maneira dferente: os gordinhos,
os maus esportistas, os nerds, os mais pobres, entre outros. Ate um sotaque pode induzir os va!entóes do turma 6

70 chacota. Submetidas a urna pressdo constante, as vItimas muitas vezes se rebelam. E dentro dafamI!ia?
Urn amigo passou a infOncia perseguido pelo irmdo mais ye/ho. Tudo era motivo para zombaria e ate ataques
fIsicos. A mae, ausente, não punia o agressor. Hoje os irmãos tern uma re/a cOo distante, ma! sefalarn. Agora a rnOe se
lamenta. Não entende porque os/i/has não se ddo bern.
—Meu irmãofoi rneu piorinimigo! Coma posso gostarde!e agora?— ouvi o mais nova dizer.

15 A agressão pode se voltar contra urn dos pals. Soube de urn vizinho que gritava corn o pal e o arneaçava par
qua/querpretexto porque tin ha pouco dinheiro. Ndo usava drogas. 0 velho,frOgil, ndo consegula enfren to-Jo.
- Vocé é urn incapaz— dizia 0/i/ho. - Nunca soube ganhar dinheiro!
Muitas vezes a própria mOe cria a situaçOo. Urnafigura do sociedade, magra e bern vestida, parece esconder sua
fl/ha, que é gorda. A garota nunca é vista em corn panhia do mOe nasfestas que ela costumafrequentar. Em represOlia,
20 veste-se de rnaneira re!axada. Ma! penteia as cabelos.

—Minha mae tern vergonha de mim! —JO desabafou.


E dfIci/ tocar nesse ass unto. CadafamIlia possul urna dinOmica dferente. Nem sempre as situaçóes são evidentes,
mas o atingido percebe o desprezo. Ou a cornparaçOo. E corn urn urna criança de o/hos azuis ser coberta de elogios.
Ninguernfala do irrnão de olhos castanhos. 56 a mae pode ajudar, va/orizando as dais.

25 Qu então urn dos rnernbros perde o emprego. Afarn I/ia passa a h urn i/hO-b.
- NOo you sustentar vagabundo!—certa vez ouvi a irma, secretdria, arneaçaro irrnão.
Se é dfIci/ encontrar tra ba/ho, a agressao aurnenta. E a pessoa deprimida tern mais dflculdade ainda. Perde a
prurno.
Pals inventarn sonhos para osfi/hos. Desejarn que se tornern bern-sucedidos, ta!vezfarnosos. JO vi hornern corn

30 bebé no co!ogarantir:
- Este aqul vaiserjogadorda seleção. Eganhara Copa!
o bebê sorri, sern saber da cl/ada. Pode terpendorpara a inforrnOtica. Ta/vez nunca seja urn craque. Passard horas
diante da telinha.
TambérnjO vipairec/arnar:
35 —Sal do corn putador, mole que! Vaijogarfutebol!

o fl/ho passa a ser constrangida. Pressionado. Conheci


pessoas inte/igentes tota/mente desestruturadas, Inca pazes de
se dedicar a uma proflssOo, porfa/ta de apoiofami/iar.
Muitas vezes, a queparecern sergestos de amor, de incentivo,
40 são ameaças porque ofi/ho ou irmão nOo segue urn padrão.
E dfIci/, mas cadafarniia deve abrir sua caixa-preta. Adquirir
a cora gem de encarar suasfa/has. E aprender a tracar a agressOo
..-
pebo abraço.

Fonte: CARRASCO, Walcyr. Bullying nafamilia. Disponivel em:


http://vejasp.abril.com.br/materia/bullyng-na-familia-walcyr-carrasco .
Acessado em outubro de 2073.

'tnte e

0
0
0
0
0
Ilk
0
Leia as oraçöes retiradas do texto e veja por quais das expressöes do quadro abaixo as
palavras destacadas podem ser substituldas. Observe, em seguida, que alteraçoes A_j
ocorreriam no sentido das frases.
Use as conjunçöes do quadro a seguir:

quando - bern corno - enquanto - antes que - depois que - logo que - assim que - assim
conforme - como - mais/menos (do) que - taL.qual - tanto/tdo ... quanto - sempre que

"Certa vez, - - del uma palestra no Zona Leste do cidade, uma senhora me falou sobre seus doisfilhos."

afirmou, o primeiro era mais inteligente."


11

"Tomei consc!ênc!a de que !sso acontece muito - se comenta."

Veja, na tabela seguinte, exemplos de frases que usam conjunçöes muito parecidas em portugués e
espanhol, em sua forma escrita, e, com a ajuda de seu / sua professor (a) e colega (s), tente encontrar
1
que semelhanças e diferencas essas conjunçOes possuem nos exemplos dados. Use o quadro ao lado
parafazersuasanotaçães.

cheguei a casa come çou Anoche no pude dormir, vi una


a chover. peli.
Eu cu!darei do cachorro de m!nha ten go los resultados de las
irma -. elaestiverviajando. encuestas se los enviaré.
Ndo me !mporta o tamanho do
apartamento, -'c tenha Nomeimportaeltamañodeldeparta-
sacada. mento, -- tenga ba/con.

Vocé pode sair des de o L i;, faca sua Podés salir, -t"r v -io - . term jnes
tarefa. tus tareas.
0 meu irmào mais ye/ho é mu!to Mi hermano mayor es muy estudioso,
estud!oso, enquanto o ma!s novo se mientras quc al menor le gustan mds
interessa maisporesportes. los deportes.

Quanclo estiver de férias, you ler Cuando esté en vacaciones, voy a leer
todos os livros desta coleção. todos los libros de esta colecciOn.

vinte e seis
Assista a reportagem do programa Fantástico sobre o Bullying e responda as perguntas a
seguir. 04
a) Quefato, de repercussdo mundia!, deu origern as discussôes sabre o bullying?

b) Que tipo de violéncia o rapper Ernicida sofria por parte de seus colegas?

c) Qualfoi a atitude de Ernicida após sofrer as agressaes?

Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, quais são as caracterIsticas do bullying?

c) Por que as agressôes são, na grande rnaioria dos casos, difIceis de serern detectadas?

: Quais caracterlst!casfIsicasflzeram corn que Barak Obarna, Bill Gates e Giselle Bündchen sofressern
bullying?

Você e o (a) diretor (a) de uma escota püblica que vem enfrentando casos de bullying e
decidiu convocar os pais dos alunos para uma reunião que visa informá-los e alertá-los
sobre o tema. Escreva o texto que será entregue a cada pai ao chegar a reunião, explicando
6
oque bullying, o comportamentotIpico dasvItimas e de que forma isso pode prejudicar
sua autoestima.

4
"I,
I
Veja a seguir as informaçoes sobre satisfação no trabaiho e responda as perguntas
relacionadas:

MOTIVOS NOBRES

protissionais para saber que


fat ores in ,t ivarn o brasilero

c twuI

Ll
.' I

TER LA
RO;")S,TO IrA.

ACREDITAR
NOSPROPROS
AS SON HOS

I — - ¶I I INSPIRAR
OS COLIGAS 11%

1 S9ij P1O
POS10
fiflaic
j
CONOUISTAR
BENS MATERIAlS

OUTROS
7%

-MOTIVOS 7%
Iffe
low
1; '1, d

Fonte: https.//wwwjacebookcom/photo.php?fbid5l379704s999J73&set=pbll662i5o5oo7i22o7520000 i37B 179886.&type=3&theater.


Acessado em agosto de 2013. imagern adaptada.

3
4

-

0
0 refrão da can
significa.
que voce vai ouvir foi suprimido, reproduza-o e comente o que

Capitâo de Indüstria
Os Paralamas do Sucesso
Marcos Valle I Paulo Sergio Valle


Eu as vezesfico a pensar REFRA0
Em outra Vida ou lugar
Estou cansado demais
Eu ndo tenho tempo de ter
0 tempo Iivre de ser
De nada ter quefazer

E quando eu me encontro perdido



Nas coisas que eu criei Eu nào tenho tempo de ter

E eu ndo sei o tempo /ivre de ser
De nada ter quefazer
Eu ndo vejo a/em dafumaca

0 amor e as coisas /ivres, coloridas Eu ndo vejo a/em dafumaça

Nada poluIdas Que passa e p0/ui o or
Eu nada sei

Eu ndo vejo a/em disso tudo


0 amor e as coisas /ivres, coloridas
Nada poluIdas
0 Leia o texto a seguir e, depois, faça o que se pede.

Coletores de lixo sof rem corn humilhaçöes


e preconceito
Vivian Costa

"Todos somos lixeiros, porque nOs todos produzirnos lixo. Eu sou coletor.
A afirmacdo é de Josirnar Abdias Feitosa, 40 anos, que tra ba/ha hd 12 anos
reco/hendo lixo nos ruas de Maud e se sente, assim como toda a classe,
invisivel para a sociedade. Ele faz parte desse exército que trabaiha
silenciosamente. 1...]

.4pesarde ter orguiho de sua profissOo, o piauiense Feitosa afirma que


sofre par as pessoas ndo o tratarem como deveriarn. "56 sornos percebidos no
sociedade quando fazernos greve", disse. Ele lembra que o perfil dos
profissionais tern rnudado e, porconta disso, voltou ô salade au/a e concluiu 0
10 Ensino Fundamental.

Corn a esperança de meihorar as condiçOes do categoria, ele entrou para o sindicalisrno e estO hO trés rnandato5
como diretordo Siernaco (Sindicato dos Empregados dos Em presas deAsseio e ConservaçOo do ABC).

Ao contrOrio de outros profissionais, serem ignorados pelas pessoas, muitas vezes os coletores são
rnaltratados sern motivo aparente. Eles correm vOrios quilômetros pordia e, Os vezes, não conseguem rnatara sede.

Is "Urna vez pedi dgua e, ao devolver o copo, a rnoradora me rnandou jogO-lo no carninhOo. Isso quando ndo negam
ou mandam a gente be her a Ogua do torneira, quente, o que é mais corn urn", afirmou Daniel Xavier do Silva, 44 anos,
sendo 15 de profissao. "Ninguérn olha para a gente coma traba/hadores e sirn como lixo", lamentou 0 profissional.

Afa/ta de respeito também é notada no maneira corno as pessoas arrnazenarn o lixo. Muitos nOo poem os sacos
no alto, outros os colocarn urn dia antes do coleta, dando chance a anirnais de destruir e espalhar o material pela
20 calçada. Outro descuido é que muitos não ernba/arn corno deveriam o vidro quebrado, 0 espetinho de churrasco ou ate
mesmo a agulha de seringa usada, dando chance: as trabaihadores se acidentarern. [..]

0 cearense Dernival Silva Souza, 31 anos, disse que ser coletor trabalhou como boia-fria e cortador de
cana, mas que afuncao atual é meihor. "Ndo tenho vergonha de trabalhar corn lixo, ao contrOrio, tenho orguiho
porque é urn serviço digno como outro qualquerefundamentalpara a sociedade",fina/izou.

Fonte: COSTA, Vivian. Coletores de lixo sofrem corn humilhacoes e preconceito. Disponivel em: http://www.dgabc.corn.br/Noticia/135986/coletores-
de-Iixo-sofrem-corn-hurnilhacoes-e-preconceito. Acessado em agosto de 2013. Texto adaptado.

111J
0
0
0
0
trinta
Infinitivo Pessoal

"Apesar de ter orguiho de sua profissdo, o piauiense Feitosa afirma que sofre ppj'_qpessoasndoo
tratarem como deveriarn".

"Ao contrOrio de outros profissionais, a/em deserern ignorados pelas pessoas, muitas vezes os
coletores são malt ratados sern motivo aparente"

"Outro descuido é que muitos ndo embalam corno deveriam o vidro quebrado, o espetinho de
churrasco ou ate mesmo a aguiha de seringa usada, dando chance para as trabaihadores se
acidentarern ".

Nos exemplos anteriores, podemos observar o uso dos verbos em infinitivo referidos a um sujeito
da oraco e introduzidos pelos marcadores apvsarde,pov, e para. Aestetipodeconjugaço,
charna-seinfi.tn'

o Infinitive é uma dastrésformas nominais de urn verbo,junto corn o GerCindio e o ParticIpio, e pode
ser Impessoal ou Pessoal.

O Infiniti volmpessoa!, como o prOprio nome aponta, nâo se refere a nenhuma pessoa.

Exemplo 1: "rrjaré humano". Exemplo 2: "Furnare prejudicial a saüde".

Já o Infinitivo Pessoal possui u ma flexäo para cada pessoa do discurso.

Exemplo 1: "Apesar de elesterem estudado, naoforam bern na prova ".


Exemplo 2: "Esse trabalho é para gisfqzermps".
Exemplo 3: "Ela pediu para yievqg o bolo'

Assi m sendo, a con jugaco do Infinitivo Pessoal é:

Eu ter
Você ter
Ter Ele/Ela ter
E importante paciência. Nós termos
Vocês terem
Eles/Elas terem

ExpressOes q ue I ntrod uzem o Infinitivo Pessoal:

- par - - - - antes de / . - . :r de
Verbo SEi seguido de Adjetivo ou Advérbio 'E importante; E natural...)
Verbos como MNDAk, P iNR, CRDiNAk, OBRlLe seguidos da Preposicão "Para".

'Encontre mais informacoes sobre o Infinitivo Pessoal no Apêndice Gramatical.



BrasilIntercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiro

0 Complete otexto a seguir, corn osverbos dados, no tempo adequado:


Veja como montar urn currIculo para
conseguir 0 primeiro ernprego
r2Al
Pamela Kometana

Candidato deve adequar o documento para coda oportunidade de traba/ho. Segundo especialista, profissionais
(preclar)serobjetiVos esucintos.
Como mon tar urn currIculo sem nunca ter traba/hado? Realrnente é preciso colocar o cargo ou objetivo
pretendido em todos os documentos? E profissional que(ter) muitos anos de experiencia, como
5 ele pode destacar isso? Essas são apenas algumos dos düvidas que muitos traba/hadores (ter) no
hora de preparar o currIculo, que é o cartdo de visitas de quem estO em busca do primeiro em prego ou de urna nova
oportunidade de trabalho. 1...] (ver) dicas para preenchercada eta pa do currIculo:

i-Dadospessoais
inIcio do currIculo deve apresentar a profissional, corn nome completo, idade, estado civil, endereco, cidade
IøJ

regido, telefone (ce/u/ar, residencial ou para recados) e e-mail. Ndo é preciso informaro CEP.

2- Objetivo
Neste tópico, as profissionais precisam escrever deforma direta para a empreso (ver) qual é a
posição de interesse. Os condidotos ndo devern colocar diversos oh] etivos]untos.

3- Resumo de qua/if/ca çães



15 E importante Os candidotos (aproveitar) esse espaço para colocar informaçoes positivas
sobre suo carreira. 0 objetivo é charnaratençao para a recrutador(ler) o currIcu/o ate ofinal.
Nesse item, o profissional deve pensar quais habilidades, conhecimentos e experidncias que ele possui seriam
positivos para a posição e companhia. A portir dessa resposta, é possIvel selecionar o que (ser)
colocado no resumo.


20 4- Formação acadëmica
0 condidato deve colocar o C.'/timo grou de esco/aridade que (possuir), ou seja, quem não tern
nIvel superior deve c/tar o nivel médio, e assim par diante. Profissionais corn MBA, pds-graduaçdo ou curso técnic
devem menciond-/os. A descrição deve tero norne do instituiçdo, curso e ano ou previsdo de término.

5- Experiënciaprofissional

25 As informoçães precisam estar em ordem decrescente, do experiencia ma/s recente para a ma/s ant/ga. 4
descriçdo deve conter nome do empresa, cargo, rnês e anode entrada e saIda e atribuicoes. 0 candidoto precisa colocar
as atribuiçdes e responsabilidades que (ter) no empresa.

6- Cursos corn plernentares


Cursos extra curricula res ou de curta duração e workshops podem ser informados. importonre
E

30 (mencionar) a nome do instituição, més e ano de in icio e término e cargo hard rio.

trinta e doi
31 7 - Idiomas
o candidato precisa ser honesto e indicar seu real conhecimento no idiorna, JO que o recrutador
('poder) testO-lo durante a entrevista. A fluencia pode ser categorizada corn 0: bcisico,
intermediOrio, avançado efluente. Caso o profissional ndo (ter) conhecimento, nao é necessOrio
35 informar.

8- lnformdtica
0 profissional pode informar seus conhecimentos em cada programa e categorizO-los. Para quern
(faze,') curso no Orea vale colocar, seguindo o padrdo uti/izado nos cursos corn plernentares.

9 - Outras informacôes
40 Neste cam p0, 0 can didato pode informar experiências intern acionais e trabalhos voluntOrios. Atividades
feitasfora do horOrio de tra ba/ho podem sercitadas, desde que (ter) re/a cOo corn o ernprego ou
(destacar) as qualidades do profissional.

10-0 que nOo colocar


- Foto (So deve ser enviada quando o empregador solicitar);
45 - NOrnero de docurnentos;

- TItulo "currIculo vitae" ou "currIcu/o";


- Pronomes pessoais (Ao invOs de colocar "eu desenvolvi urn proJeto" (substituir) por
"desenvolvimento de projeto");
- lnformacoes negativas (Profissionais que ndo possuem a/gum tipo de conhecirnento, ndo devem co/ocar
50 essa informacOo. A me/hor op cOo é ndo informar nada);

- Nome de pais, marido ou esposa efi/hos;


- ReferOncias pessoais (Contatos de pessoas que podemfa/ar sobre o profissional ndo devern ser indicados);
- Motivo de saIda de empregos anteriores;
- Pretensdo solaria/;
- Cartas de referenda;
- Certflcados de cursos rea/izados;

Fonte: KOMETANI, Pómela. Veja como montar urn


curriculo para conseguir a primeiro emprego.
Disponivel em: http:Ilgcglobo.com/concursos-e-
empregolnoticial2ol3/o7/veja-como-montar-
um-curriculo-para-conseguir-o-primeiro-
emprego.htmL Acessado em agosto de2ol3.
Texto adaptado.

tritaetrs_
Brasil lntârcultural lingua e cultura brasileura para estrangeiros

0 Seguindo as dicas apresentadas no texto anterior e as discussöes feitas em sala, elabore


seucurrIculo.

0 Ouça o podcast corn a entrevista de Adriana para o prograrna "Vida e Carreira" e, ern
seguida, escreva urn texto para ser publicado na revista Você S.A., salientando qual é o
perfil do ernpreendedor, que coisas podern ser feitas para que alguem desenvolva as
caracterIsticas de empreendedor, rnostrando tarnbém as vantagens e desvantagens de se
ter o próprio negócio e os cuidados que o empreendedor deve ter.

Audio gentilmente cedidoporfldriana Gomes. DisponIvel em: http://www.vidaecarreira.com.br/podcast/como-montar-meu-proprio-negocio/#.Ux4ENv/5NQ0

0 Observe os anüncios para as vagas abaixo e, a seguir, simule corn seu/sua colega uma
entrevista de emprego. Urn deve ser o candidato e o outro, o entrevistador.

Classificados
PROFESSOR DE INGLES
Salário: Não divulgado.
Descrição: Escola Generation contrata. Aulas Sábados diurno e semana a noite! Região: Vila Mascote. Registro CLT,
VT e beneficios. InIcio Imediato!
NIvel hierárquico: Profissional corn curso superior (cornpleto I cursando)
Area profissional: Educação I Ensino I Idiomas
Idiomas: Inglês
Contato: rh@igeneration.com.br

PROGRAMAESTAGIO - T.I.
Salário: Não divulgado.
Descriçao: Cursando ensino superior. Conclusão da graduacao entre dezernbro deste ano e dezembro do próximc ano.
Para atuar na area de Tecnologia da Informação - Passando por diversos setores. Horário de Trabaiho: 09h as 15h.
Remuneração: Salário compatIvel corn o rnercado + benefIcios (Assistência Médica, Seguro de Vida, Restaurante no
local, Estacionamento ou Vale Transporte).
Local de trabaiho: São Paulo (Zona Norte).

TELEOPERADOR RECEPTIVO
Salário: R$ 690,00
Descriçao: Empresa de Grande Porte estã em busca de profissionais para trabaihar como Operador de Telemarketing
receptivo. Se vocé é dinãrnico, tern facilidade em trabalhar em equipe, tern ensino médio completo e mora em lugares
que sejam de fácil acesso a região de Alphaville, NAO PERCA ESTA OPORTUNIDADE!!!! A empresa oferece salário
fixo de R$ 690,00 + variãvel de ate R$ 120,00 + benefIcios como VT e VR pagos em dinheiro, convênio corn
faculdades, descontos em cursos de ingles, informática, e oferece Plano de Carreira. Jornada de trabaiho em escala
6x I.

GERENTE
Salário: R$ 1.500,00
Descrição: Experiência em varejo e atacado, Perfil de Liderança, Dominic, das Técnicas de Vendas e Produtos, forn em
resultados, habilidade de lidar corn pessoas, organizada. Para trabalhar em Shopping. Salãrio fixo + Comissão.

Fonte: DisponIvel em: http:I/c1assflcadosi.folha.com.br/empregos . Acessado em setembro de 2013.

trinta e quatro
Workaholic
Workaholic uma expressdo americana que teve origem no palavra alcoholic (alcoó/atra). Serve para designar
uma pessoa viciada, não em Olcool, mas em tra ba/ho.

As pessoas viciadas em trabaiho sempre existiram, no entanto, esta ü/tima década acentuou sua existéncia
motivada pela alto competiçdo, vaidade, ganOncia, necessidade de sobrevivéncia ou ainda alguma necessidade
pessoal de provar a/go a a/guém ou a si mesmo (a).

Como resu/tado do influencia de uma pessoa viciada em tra ba/ho pode-se percebergera/mente a/guns fatos
interessantes: o primeiro deles e que este tipo de pessoa gera/mente nào consegue se desligar do tra ba/ho mesmo
fora de/e, acaba par deixar de lado seu parceiro (a),filhos, pais, amigos, a/ids, as meihores amigos passam a ser
aque/es que de a/gumaforma tém /igacao com seu traba/ho.

De outro /ado, este tipo de pessoa sofre por trazer para si uma qualidade de vida muito ruim, pois as pressóes do
dia-a-dia e a auto cobrança exageradafazem com que este tipo de profissional tenha insOnia, surtos de mau-
humor, impoténcia, atitudes agressivas em situaçOes de pressdo ou desconformidade (com as resultados que e/e
esperava) e pode chegar a causar depressdo, entre outros efeitos danosos.

Mas uma das mais severas consequências é o medo defracassar. Este medo condiciona e impulsiona o viciado a
estar tentando sempre mais e cada vez mais forte e mais concentrado no busca par resu/tados. A pa/avrafracasso
causa arrepios nesteprofissiona/.

Fonte: Disponivel em: http://www.rhportal.com.br/workahoIic.htm.


Acessado em setembro de 2013.

trinta e cinco
0 Assista ao video "Futuro das profissöes" e responda.

a) Segundo o video, coma o desenvo/vimento de novas tecnologias traz implicaçöes ao mercado de traba/ho?
tj
Li) Em que dreas as empresas tém tido dficuldade para encontrar mao de obra quaIficada?

c) 0 que representa a quantidade de vagas versus a quantidade de desempregados no Brash?

d) Segundo Carlos Honorato Teixeira, que tipo deprofissional ird sobreviverno mercado depois de 2016?

e) De acordo com o video, o que é urn bonus dernogrOfico?

fi Que tipo deformação as profissionais devern buscar ter nos próximos anos?

g) A/guns mercados apresen tam -se saturados no Brasil. Ems ua opinião, par que isso acontece?

h) Em que perIodos determinadas profissoes costumam oferecer bons sa/Orios?

I) Vocé sabe quais são as profissOes com major demanda em seu pals atua/rnente? Equals estdo mais saturadas?

j) Vocé con corda que esco/her um profissão, considerando somentea rem uneraçãofinanceira não é sufbcbente?Justsfique.

k) Oque/evou vocêa escolhersuaproflssOo?

0 0 MEC (Ministério da Educacão do Brash) vai Iançar, nos próximos meses, uma cartilha
direcionada ajovens que vâo prestar o vestibular. Após ter assistido ao video "Futuro das
profissöes", escreva o texto de introduçâo da cartilha, destacando quais mercados estão
em alta e quais estâo saturados e que outros aspectos, além do financeiro, devem ser
considerados na hora de escoiher uma profissão.

I trinta e seis

Leia o texto a seguir e depois o discuta corn seusl suas colegas e professor (a).

Multiculturalismo no ambiente de trabaiho


Ij
Nelson Gurgel

Considero que gerenciar pessoas ndo é nada fOci!. São muitosfatores em uma equaçOo corn diversas variOveis e
constantes. No Brash, a/em das dferentes caracterIsticas e estilos pessoais ho torn bern a infiuência geogrOfica que
molda, de certaforma, a/guns padröes de corn portarnento. Em presas brasileiras, norma/mente lidarn corn pessoas de
vOrios estados sejarnfisicarnente no mesmo escritOrio ou espa/hados do Oiapoque ao Chul. Nesse contexto, ternos
.s que lidar corn algumas dferenças corno sotaques, vocabularios e costumes. Mas no final essas supostas dferenças
convergern a urn mesmoponto: sornos todos brasileiros.
Descobrimos entdo que sornos mais parecidos do que necessariarnente dferentes. Em cidades ditas
cosmopolitas como Londres e Nova lorque, ho uma variOvel que precisa ser adicionada a essa equação. Essa varicivel
charna-se rnulticultura/isrno.
Tra ba/ho em urna em presa americana em Londres e convivo corn esse "melting pot" de culturas diariarnente.
Sornos mais de ioo pessoas no escritório de Londres onde cerca de 75% são estrangeiros como eu.
Em urn arnbiente corno esse, ternos que lidar diariarnente corn situaçoes e corn portamentos que precisam,
muitas vezes, ser entendidos do ponto de vista cultural. Na rninha equipe tenho trOs pessoas que reportam
diretarnente para mirn. Os poises representados São: Bangladesh, Portugal, India e Brasil. Tern sido urn grande
15 aprendizado nos Oltimos anos. Apesar de todos rnorarmosfora de nossos poises de origern ho a/gum tempo ou
con vivermos nesse arnbiente multicultural par alguns anos, ho traços em nossas persona/idades que nOo mudarn. Ate
mesmo aofalar ing/ês 0 possIvel distinguir esses traços. 1550 se refiete tambérn nos e-mails, pois coma não temos o
ing/es coma a primeira lingua, nos expressamos dferentemente. Ocasionalrnente, a que estO escrito pode tomar
vOrias conotaçoes dependendo do nacionalidade de quem estO lendo. Essa interpretaçOo dübia, como é de se esperar,
20 podegerargrandes malentendidos.
0 papel do gerente em ambientes como esse torna outra dimensOo. Ternos que lidar cautelosamente corn certas
situaçOes. Presenciei vOrios problemas de relacionamento queforam causados sirnp/esrnente pelofato de a gerente
não levar osfatores culturais em consideraçOo. Obviamente, que ho certas regras corporativas a serern seguidas. Mas
a mais irnportante e entender a origem de urn determinado corn portamento e lidar corn esses conflitos
25 positivamente e ate mesmo criativamente.
No inicio de 2010, par exernplo, contratamos uma assistente de projetos que tinha origem mu/çumana e seguia
a/guns costumes "a risca' Entre eles, estava a prece
didria. Em seu primeiro dia ela deixou claro que isso
) nOo era negocidvel. Tivernos que reservar urnas das

r o so/as de reuniOo para que ela, diariamente, pudesse

/ fazer suas preces. Semfa/ar que as preces aconteciarn


( em urn determinado horOrio independenternente de
urna reuniOo pre-marcada ou urn projeto urgente que
acabara de chegar. Esse caso gerou certa polémica, JO
/ 35 que tivemos que fazer algumas concessOes para

acorn odor essas "peculiaridades"

e
linguae cUltura brasileira para estangeboS

Muitos colegas achavarn que era urn absurdo ser tãoflexIvel e outros achavam que essaflexibilidadefazia parte de urn
arnbiente multicultural. Isso, no verdade, é urn assunto que precisa de urna discussdo major em outro momenta. 0 mais
importante aqui e exemplflcar coma dsferenças culturais podern ter irnpacto considerOvel no ambiente de trabalho e como
40 torna o gerenciarnento de pessoas mais desafiador.
A/em desse caso, posso citar mu itos outros: horcirio de almoço estendido no Espanha, necessidade de criar cartão de
visitas para todas as pessoas no escritório do China e decoração de natal que não tenha nenhuma conotaçdo religiosa para não
ofenderdeterrninadas pessoas, entre outros.
Acredito que as empresas corn pretensães de expansão para rnercados internacionais terdo que vislumbrar esses desaflos
45 nofuturo. Ofato é que qua/querque seja a situaçdo criada pelo multiculturalismo, o didlogo e o "jogo aberto" são sernpre os
rnelhores rneios de chegara uma so/u ção. Afinal, tra ba/harem tais arnbientes é extrernarnente proveitoso.

Fonte: GURGEL, Nelson. Multiculturalismo no ambiente de trabalho.


Disponivel em: http://www.saladocorporativa.com.br/2o11/o i/multiculturalismo-no-ambiente-de-trabalhot Acessodo em setembro de 2013.
Texto adaptado.

C) Complete as frases abaixo livremente, usando infinitivo pessoal:


UC
a) Nurn ambiente de trabalho corn mu itas dferenças culturais é irnportante o gerente

b) Ainda existem rnuitos mal-entendidos, apesar de osfuncioncirios

c) Se uma empresa quercrescerinternacionalrnente, éfundarnentalela

d) Em uma empresa multicultural, é recomendOvel osfunciondrios

e) As dferentes culturas enriquecem muito as empresas, apesarde

trinta e oito
QImagine que você foi contratado pelo Ministério do Trabaiho de seu pals para elaborar urn
texto informativo que será distribuIdo as empresas estrangeiras que desejam se instalar
nele.
Em seu texto você deve apresentar caracterIsticas socioculturais que orientem os
FW4
procedimentos tIpicos do seu ambiente de trabalho, tais como contratação, horário de
expediente, u n iforme, relaçôes interpessoals etc.

Nocaso do usodos verbos no Infinitivo em português e em espanhol, algumas diferencas devem


serlevadas em consideraço.Veja a seguiros exemplos:

-
I
• Em português, quando o sujeito dos oraçôes é • Em espanhol, neste tipo de ova çdo, o infinitivo
o mesmo, o uso do Infinitivo Pessoal é será usado sempre em suaforma nominal, ou
opcional: seja, sem serfiexionado.

Exemplo i: "Por perderem o livro, eles não


puderam estudar Para a pro Va." "Por perder el libro, el/os no pudieron estudiar
Exemplo : "Por perder o livro, eles ndo Para el examen."
puderam estudarpara a prova."

• Ja quando os sujeitos das ova cães são diferentes, em portugués o uso do Infinitivo Pessoal Flexionado
é obrigatovio, mas em espanhol e!e é substituIdo pelos tempos do Subjuntivo, sempre introduzidos
pela conjuncão "QUE" Veja os exemplos:

Yu peclipara vocês ierem o /ivro." "PedIque ustedes ;eytran ellibro."

Caso o "QUE" não esteja expresso nafrase em espanhol, pode-se usar o infinitivo sim p/es.

"Eu pedi Para vocés itzeui o livro." "PedIpara ustedes we: e/ libro. ."

QConheça a seguir algumas frases e ditados populares referentes a trabaiho. Escolha urn dos
ditados e o interprete por escrito, corn suas palavras. Se desejar, você pode fornecer !
exemplos para ilustrar a sua explicaçao.
Depois, discuta corn a turma se ha alguma frase ou ditado parecido em seu pals ou em seu
uduoma

• "Deus ajuda quem cedo madruga"


• "Pegar no batente"
• "Trabalhar de sol a so!"
• "Trabalhar como burro de cargo".
• "0 o!ho do dono é que engorda o gado"

trinta e nove
Você conhece as leis e direitos trabaihistas brasileiros? Em grupos, pesquisem os seguintes
direitos e, posteriormente, exponham-nos em salade aula.
w

• Décimo Terceiro Saldrio • Adicional Noturno



• FGTS • Licenca Prêmio IMaternidade / Paternidade

Seguro Desemprego Venda de Férias
• Aviso Prévio

pRiRiRWI
Leia o texto a seguir e, depois, responda.

Australia abre seis vagas para


o"Melhor Emprego do Mundo"!
0 departamento de Turismo do AustrOlia anunciou nesta semana em sua pOgina oficial na internet e no
Facebook que iniciou urna verdadeira 'busca" por seis sortudos que vão preencher as vagas dos "Whores Empregos
doMundo.
Qua! das seis vagas de "rne!horernprego do mundo' você prefere?
- Chefe de Diversão; - Babd deAnimais;
- Aventureiro Outback; - Fotagrafo de Estilo de Vida;

C!assficadas assirn mesmo pe!o próprio órgão, as posiçOes,


que tern duração tern porOria de seis meses, oferecem a chance de
ganhar urn born dinheiro (ioo mll Mares australianos ou cerca de
R$ 200 mll para cada yoga, pe!o semestre) para viver em algurnas
das regiOes mais bonitos do pals, desempenhando fun çOes que
!embramférias.
As vagas são (em traduçdo !ivre de acordo corn a descriçao dos
vagas) para Chefe de Diversão 'Aventureiro Outback,
Patru!heiro de Praias' 'Babci deAnirnais Fotografo de Estilo de
Vida'e 'DegustadordeComida'.
As vagasfazern porte de urna cam panha para promover 0 turisrno e os program as de tra ba/ho tern porOrio pc.rc
jovens estrangeiros. 0 objetivo e atingir urn pOb!ico entre 18 eo anos. As inscriçOes vão ate o dia iode abril de 2013.

Fonte: Disponhvel em: http://noticias.uol.com.br/tabloide/ultimas-noticiqs/tab/ojdeanas 12013 /03/05/australia-paga-salario-de-r-200-mil-em


seis-vagas-para-meihor-emprego-do-mundo. htm. Acessado em setembro de 2013. Texto adaptado.

I2

Imagine que vocé decidiu se inscrever em uma das vagas oferecidas pela promoção "0
melhor trabaiho do mundo". Responda a seguinte pergunta que aparece na ficha de
inscriçâo: Por que devemos contratar você para essa vaga?

uarenta
___ JJL

11 WIN

Ak

I
0 Leia a seguira explicaçâo do termo "Bossa Nova" e, depois, responda ao que se pede.

0 que é "Bossa"?
Por que "Bossa Nova"?
Sôstenes Pernambuco Pires Barros

A palavra "bossa"era urn termo da gIna carioca que, nofirn dos anos cinquenta, signficava '?eito", "maneira'
"rnodo". Quando alguernfazia a/go de modo dferente, original, de maneira fOci! e simples, dizia-se que esse alguern
tinha "bossa". Se o Ricardo desenhava bern, dizia-se que tinha "bossa de arquiteto". Se o Paulo escrevia, redigia bern,
tinha "bossa de jornalista". E a expressOo "Bossa Nova" surgiu em oposiçOo a tudo o que urn grupo de jovens achavo
superado, ye/ho, arcaico, antigo. Sim, rnas o qué era julgado superado e ye/ho, na rnüsica popular brasileira? "Tudo",
dizia a mocidade bronzeada de Copacabana. [..]

Fonte: BARROS. Sóstenes Pernanbunco Pires. 0 que é Bossa ? Por que Bossa Nova? Onde, quando e como tudo come cou? Disponivel em:
http://www.a1macarioca.com.br/mpb.htm . Acessado em setembro de 2013. Texto adaptado.

0 Ouça o audio a seguir e crie urn artigo sobre a Bossa Nova para ser publicado na
Wikipédia. Em seu texto, informe a origem da Bossa Nova, os principais compositores
desse gênero musicale em que momento ele aconteceu.

Foto: divu/gacao

uarenta e dois
0 Agora, ouça a canção de Torn Jobirn e VinIcius de Moraes, "Chega de Saudade", urn dos
sIrnbolos da Bossa Nova, e complete as palavras corn "S", "SS" ou "ç". Ern seguida, responda a1
As perguntas propostas.

Chega de Saudade
Tom Jobim
VinIcius de Moraes

Vai minha tristeza NãohOpaz


E diz a ela que sern e/a não pode ser NOo hO beleza
Diz-lhe nurna prece E so tristeza e a melancolia

Que ela regre__e Que fldo Sal de mirn, flOO Sal de mirn, flOO Sal
Porque eu não po 0 mais sofTer
Dentro dos meus braos
Chega de saudade Os abra_os hdo de ser mi/hOes de abra as
A rea/idade é que sern ela não ha paz Apertado aJrn, co/ado a_irn, ca/ado a_im
Não hO be/eza Abraos e beijinhos, e carinhos sern terfim
E so tristeza e a melanco/la Que é pro acabar corn e_e negOcio de voce viver
Que ndo sai de mirn, fldO Sal de mirn, não sal sern rnim

Mas se ela voltar, se ela vo/tar Ndo quero mais ee negOcio de vocO /onge de mim
Que coLa /inda, que coL_a /ouca Vamos deixar de-- e negocio de você viver sem mirn
P015 hO menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei
Na sua boca

Dentro dos rneus bra Os

Os abra as hOo de ser mi/hOes de abra os


Apertado a im, co/ado a im, ca/ado a irn
Abra as e beijinhos, e carinhos sern terfim
Que 0 pra acabar corn e e negOcio de você viver sem mim

DI

uarenta e très
Brasil Intercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiros

IIIII
VAC12
CQ O49Ll.

Saudade a 7a palavra mais H


e

dificil de traduzir"
Uma lista corn p1/ada por uma em presa britãnica corn as opinióes de mll tradutores profissionais coloca a palavra
"saudade" em português, como a sétima mais dficil do mundo para se traduzir.
A re/a ção do empresa Today Translations é encabeçada par urna pa/a vra do idiom a africano Tshiluba,fa/ando no sudoeste
do Repblica Democrdtica do Congo: "ilunga
"ilunga" signf1ca 'uma pessoa que estd disposta a perdoar quaisquer maus-tratos pela primeira vez, a tolerar a mesmo
pela segunda vez, mas nunca pela terceira vez".
Em segundo lugarflcou a palavra "shlirnazi'ç em Idiche (lingua germOnicafalada par judeus, especialmente no Europa
central e oriental), que signfica "urna pessoa cronicamente azarada' e em terceiro, "radioukacz' em pa/ones, que signfica
"uma pessoa que trabalhou corno telegrafista para os movirnentos de resisténcia ao dominio soviético nos poises do antiga
Cortina de Ferro
Segundo a diretora do Today Translations, Jurga Ziliskiene, embora as definicoes acirna sejarn aparentemente precisas, o
pro blema para o tradutoré refletir, com outras palavras, as referencias a cultura local que os vocábulos originals carregam.
"Pro vavelmente vocé pode olhar no dicionOrio e [..] encontrar o signficado " disse. Was, mais importante que isso, são as
experiencias culturais [..] e a enfase cultural das palavras."

Fonte: Saudade 'é a 7 palavra mail dficiI de traduzir' Disponivel em:http://wwwijolha.uoLcom.br /folha/bbc/ult272u39821o.shtml
Acessado em outubro de 2013.

dos"pomuês"
Na letra de Torniobim eVinIcius de Moraes podemos lera seguintefrase:
"Diz-lhe numa prece que ela regresse e „,.,., , eu não posso mais sofrer.”
0 pci qu desta frase está cumprindo urna funço de conjuncào explicativa, mas além deste
"porque", temos ainda outras formas de grafar esse termo e cada urn curnpre urna funçào
diferente dentro de urna oraço. Veja os exemplos a seguir:

(porque
porque
Preposição mais pronome interrogativo.
Exemplo:Porque vocénãofoiàaul) Conjunçâoexplicativa ou causal.
Exemplo: Faltel a reunião porque estava
doente.
Preposição mais pronome relativo, é
sinônimo de por qual razäo.
Gostaria de saber por que vocé ndo pot:;Llë
E substantivo e expresa razào, motivo, causa
e, vern sempre acompanhado de urn artigo
masculino (o, os, urn, uns).
empre aofinal de uma pergunta. Exemplo: Ninguem entende oppque de vocé
plo: Vocé ndofoi ô au/a, porquê? terfaltado.
EExem

uarenta e quatro

A Observe a seguirtrechos de rnüsica pertencentes a este movimento e preencha corn os


respectivos "porq u ". Se possIvel, ouça cada urna delas.

• Ah, estou tao sozinho?


0 Cristo Redentor
Ah, tudo é tao triste? Bra cos abertos sobre a Guanabara

Ah, a beleza que existe. Este samba é so


lilt - Rio, eu gosto de você.
r (Garota de ipanema Tom Jobim e V,n,cius de Moraes)
(Samba do aviào - Tom Jobim)

Vim, cheio de saudade


Cheio de coisas lindas pro dizer
Vim sentia
- Que nada existiafora de você
(Sem Mais Adeus - Francis Hime e Vinicius de Moraes)

a
aii

Co/so mci/s bonito e voch,


C Assim,
Justinho voch
Eujuro, eu não sei voch
Vocé é mais bonito que aflor
(Coisa Mais Linda - Carlos Lyra e Via icius de Morcies

Pesquise outras cançöes brasileiras e destaque os diferentes usos do porque. Leve a sua
pesquisa para a sala de aula e compartilhe as informacoes corn seu/sua professor/a e
seus/suas colegas.

Vocé vai assistir ao video de apresentação do livro


"Bossa Nova e outras Bossas", de Caetano Rodrigues e
Charles Gavin. Guiando-se no modo de apresentar urn
novo livro abordado no video, você deverá, na próxima
aula, trazer urn Iivro de sua preferência e fazer,
oralmente, uma apresentação para seus/suas colegas
e professor (a).
FM

- quarentaednco


Brasil Intercultural: lingua ecultura brath *etrangekos Wh

0 Leia o texto a seguir e responda as perguntas.

Nos "Anos Dourados" de JK,


7'
M*1

o Brasil ganha na Suécia


E mais: em 1958, surge a Bossa Nova,
o fusca, o videoteipe...
Regina Rocha

Em 798, o Brasil vivia "anos dourados", comoficou conhecido o periodo do governo desenvolvimentista de
Juscelino Kubitschek (7956-1961). Naquele momento histórico, uma nova capital - Brasilia- estava sendo construlda, e
o projeto arquitetonico/urbanistico de Oscar Niemeyer e Lücio Costa não deixava dcvida sobre as ideals utópicos que
inspiravam a monumental obra.

5 Ainda ha via conflitos, mas op/anode metas deiKprometia "5o anos de progresso ems anos de governo", e tinha
res pa/do popular e apoio do empresariado, dos militares e ate de sindicatos operdrios.

0 preco daquele progresso, hoje sabemos, era a porta que se abria a entrada dos multinacionais no pals, corn
crescimento do dependéncia econôrnica, do divida externa etc. etc. Mas, Va 16: a indüstria e a economia cresciam conic
nurico, e também o Onimo dos brasileiros.

Se o assuntofossefutebol, então... em 1958,0 Brasil con quistava a Copa do Suécia, torn ando-se cam peão ni undial
pela primeira vez. Fortes emoçöes e euforia dos torcedores vinham junta corn a estreia de Pete - apenas 17 anos ejo
marcando seis go/s naquele cam peonato. 0 rel do futebol jogava ao lado de Garrincha e Didi, que eram heróis
nacionais. 0 Brasi! ganhavafama de opals dofutebol.
No cendrio politico internacional, a revolução cubana estava pjes tes a ocorrer: em dezembro de 1958, a guerri!ha
15 urbana, liderada POT Che Guevara (queganhara o apelido de Che nessa época) e Fidel Castro vencia a bataiha de Santa
Clara, que levaria a vitóriajO no inicio de 1959. Do /ado capitalista do rnundo, norte-americanos criavarn a Nasa para
coordenar o programa espacial. Ao mesmo tempo, em Londres, cerca de dez ml! pessoas protestavam contra a bomba
atômica.

Kinescópio, opaido videoteipe


20 [..]Pena que nem a car dos camisas, nem as drib/es desse cam peonato seriarn exibidas no televisão brasileira, a
exemp/o do que aconteceu em 1954. Restava aos brasileiros ouvir pelo rOdio e ver depois asfotos dos jogos e dos
craques em revistas ejornais. Mas uma boa novidade tecno/ogica 'sa/varia a pOtria 'em 1958:os kinescopios,fi!magens
em 16 mm produzidas pelos europeus, queforam adquiridos pela extinta TV Tupi e transform ados mais tarde em
videoteipe (o recurso seria usado no Brasil ainda a partir de 1958). Quanto ao pcThlico europeu, mais uma vez veria os
25 jogos pela te/evisão, 56 que corn a inovação do transmissão via satélite. Esta possibilidade deveu-se ao saté/ite
soviético Sputnik, que era !ançado em segunda versão naquele ano.

Par falar em TV, no Brasil o seu uso crescia aceleradamente, ejO alcançava cerca de urn mi/hão e meio de
telespectadores em todo a território. Em São Paulo (as námeros são de 1956) as trés emissoras de TVarrecadavam mais
que as treze emissoras de radio existentes.

30 Fuscas e lambretas
A indüstria crescendo, vinha o ape/a do moda e do consumo, que mais e mais seduzia as brasileiros. Em 798,
começava a serproduzido no Brasil o Fusco, par exemplo. Bern, o !ançamento oficial seria urn pouco depois, em 3 de
janeiro de 1959. E em 18 de novembro de 1959, a Volkswagen inaugurou oficialmente a fObrica Anchi eta, em São
Bernardo do Campo, no GrandeABCpau!ista.
35 JO entre as maisjovens, afebre do momento era a lambreta, uma motoneta do tipo "vespa"que aportava aqui,
vinda do ltd/ia, em 1958. 0 modelo corn pleto era: chiclete, b!usöes de couro a la Elvis Presley e larnbreta. Mas se
engana quern pensa que a vida da juventude era foci! naquela época. Pouco antes, em 1957, 0 prefeito de São Paulo,
JOnio Quadros, most rando seu estilo quadradão, proibia - pasme! - o rock and roll nos bailes!

uarenta e seis
Bossa Nova
40 A mesma onda de otimismo e modernidade dos anos JK contagiava a müsica popular, que Se rejiovava corn o
surgimento do Basso Nova. Em juiho/agosto de 1958, sala o disco (78 rota çoes, do Odeon) queficaria para a histOria
corno marco do movirnento: o corn pacto simples de Jodo Gilberto, corn a can cOo Chega de Saudade, corn posta par
Torn Jobim e Vinicius de Moraes. Antes disso, em ma io, a batida revolucionciria do vi/do de Jodo já podia ser
apreciada no 0/bum Can cOo do Amor Dernais, corn interpretacoes do cantora Elizeth Cardoso e que marcava a
45 estreia do dupla Torn e Vinicius.

Fonte: ROCHA, Regina. Nos "Anos Douracios' cleiK, 0 Brasil ganha no Suécia. Disponivel em:
http://www.portal2ol4.org.br/noticias/182o/NO5+ANOS+DOURADOS+DE+JKi-O+BRASIL+GANHA+NA +SUECIA html. Acessado em setembro de
2013. Texto adaptado.

J
0 Releia as frases retiradas do texto e procure substituir as termos e ou expressöes grifadas
sem alterar seu significado. w
a) "Naquele rnomento histórico,urna nova capital - Brasilia - estava sendo construlda, e 0 proJeto
arquitetonico/urbanistico de Oscar Niemeyer e Lucia Costa ndo deixava dOvida sobre os ideals utOpicos que
inspiravarn a monumentalobra."

b) "Mas, vá Id: a industria ea economia cresciarn como nunc_a e tambOm o dnirno dos brasileiros."

c) "No cenOrio politico internacional, a revoluçdo cubana estava p estes a ocorrer".

d) "Por falar em TV, no Brasil o seu uso crescia aceleradarnentc, e JO alcançava cerca de urn rnhlhdo e rneio de
telespectadores em todo o território."

e "A indOstria crescendo, vinha a ape Lo do moda edo consumo, que rnais e rnais seduzia as brasileiros."

f "JO entre as rnaisjovens, a febre do mornento era a /arnbreta, urna motoneta do tipo "vespa" que aportava aqui,
vin do do ItOlia, em 1958."

g) "A mesrna de otirnismo e modernidade dos anos JK contagiava a mOsica popular, que se enovava com o
surgimento do Basso Nova."

() Após ter lido sobre 05 Anos Dourados no Brash, escreva urn


texto apresentando algum momento cultural importante pelo
qual a sociedade em seu pals tenha passado. Procure indicar
em seu texto as caracteristicas desse perlodo cultural que a
marcaram, como rnüsicas, flumes etc.
Leia o texto abaixo e conheça urn pouco do contexto histórico em que aconteceu o

Tropicalismo y,.
Tropicalismo. Depois faca o que se pede:

1 0
I IP•J!ilAhA
foi urn movimento de ruptura que sacudiu °
ambiente do mcisica popular e do cultura brasileira entre 1967 e 1968. Seus
participantes formaram urn grande coletivo, cujos destaques foram os can tores-
corn positores Caetano Veloso e Gilberto Gil, alérn dos participaçöes do cantora Gal Costa e
do cantor/compositor Torn Zé, do banda Mutantes, do maestro Rogério Duprat, do cantora Nara
Ledo e dos letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto. 0 compositor e poeta Rogério Duarte também
participou corno urn de seus principais mentores intelectuais.
Os tropicalistas deram urn histôrico passo ôfrente no meio musical brasileiro. A müsica brasileira pós-Bosi o
Nova e a definiçao do "qualidade musical" no Pals estavam cada vez rnais dorninadas pelas posiçöes tradicionais ou
10 nacionalistas de rnovirnentos ligados a esquerda. Contra essas tendéncias, o grupo baiano e seus colaboradores
procurarn univeralizar a ijjig_ucgem do MPB, incorporando elernentos do culturajovern mundial, como o rock, a
psicodélia e aguitarra elétrica.
Ao rnesmo tempo, siritonizaram a eletricidade com as inforrnaoes do vanguarda erudita por meio dos
inovadores arranjos. Ao unir o popular, o pop e a experimentalisrno estético, as ideias tropicalistas acabararn
15
impulsionando a rnodernizaçdo ndo so do mósica, mas da própria cultura nacional.
Seguindo a melhor dos tradiçoes dos grandes corn positores do Bossa Nova e incorporando novas inforrnaçoes e
referéncias de seu tempo, o Tropicalisrno renovou radicalmente a letra de mtsica. Let vistas e poetas, Torquato Neto e
Capinan corn puseram corn Gilberto Gil e Caetano Veloso trabalhos cuja complexidade e qualidadeforarn rnarcantes
para dferentes geraçöes. Os dithiogos corn obras literdrias coma as de Oswald de Andrade ou dos poetas concretista
20
elevaram algumas composicóes tropicalistas ao status de poesia. Suas can çöes compunham urn quadro critico e
complexo do Pals - urno conjuticào do Brasil arcaico e suas tradiçOes, do Brasil rnoderno e sua cultura de rnassa e ate
de urn Brasilfuturista, corn astronautas e discos voadores. Elas sofisticaram o repertório de nossa rnasica popular,
instaurando em discos comerciais procedimentos e questães ate então associados open as ao campo dos van guardas
con ceituais.
25 Sincrético e inovador, aberto e incorporador, o Tropicalismo misturou rock mais bossa nova, mais samba, mais
rumba, rnais bolero, rnais baido. Sua atuaçdo quebrou as rIgidas barreiras que permaneciarn no Pals. Pop xfolclore.
Alta cultura x cultura de massas. Tradi çdo x vanguarda. Essa ruptura estratégica aprofundou o con tato corn formas
populares ao mesrno tempo em que assumiu atitudes experimentois para a época.
Discos antologicosforarn produzidos, como a obra coletivo TropicOlia ou Panis et Circensis e as prirneiros discos
30 de Caetano Veloso e Gilberto Gil.

A televisaofoi outro meio fundamental de atuaçdo do grupo - principalmente osfestivais de mtsica popular do
época. A eclosdo do movimento deu-se corn as ruidosas apresentaçoes, em arranjos eletnficados, do marcha "Alegria,
Alegria", de Caetano, e do cantigo de capoeira "Domingo no parque' de Gilberto Gil, no Ill Festival de MPB do TV
Record, em 1967.
35 Irreverente, a TropicOlia tronsforrnou os critérios de gosto vigentes, não so quanto 0 rnt:isica e a politico, mas
tarnbém ô morale oo comportamento, 00 corpo, 00 sexo e ao vestudrio. A contracultura hippiefoi assirnilado, corn a
ado çdo do moda dos cabelos Ion gos encarocolados e dos roupas escandalosam ente coloridas.
0 rnovirnento, libertdrio por exceléncia, durou pouco mois de urn ano e acabou reprimido pelo governo rnilitar.
Seufirn come çou com a prisOo de Gil e Caetano, em dezernbro de 1968. A cultura do Pals, porérn,jd estava marcado
40 para sernpre pela descoberta
do mqernidade e dos trópicos.
Ftr Oliveira, Ana de. Tropicdlia. DI5poniveI em:http:I/tropicalia. com.br/identflsignf!cados /movimento . Acessado em agosto de 2013. TextoAdaptado.

1
2
3
4

uarenta e olto
Processo de formaçâo de palavras por meio de Afixos
Releia algurnas palavras queforarn retiradas dotexto:

Tropicalismo - cantor - compositor - pós-Bossa Nova - nacionalista - universalizar - linguagern -


sintonizararn - inovaclor - experirnentalismo - letristas corn plexidade - concretistas - conjuncdo -
futurista - principalmente - contracultura - escandalosarnente - modernidade

Todas elasforarn formadas a partirde urna palavrajá existente edo acréscirno de urn Afixo.
• Os Afixos são elementos que, acrescentados a urn radical, forrnarn uma nova palavra.
• Os Prefixos são aqueles que aparecem antes do radical.
• OsSuflxossãoosqueaparecemaposoradical.

Veja o significado de alguns dos prefixos e sufixos usados no texto e preencha os quadros
corn mais exemplos:
N
P65 - Bossa Nova po, , po- Posterior/dade
Con tracultura contra-

Oposiçdo

Conjunção co (corn-) Corn panhia

Estado, qualidade,
Tropicalismo tendéncia ou modo de sen
-ismo I
Experimentalismo doutrina ou sistema
politico, artistico, religioso
Cantor
-toy
Compositor Ocupaçdo, ofIcio, profissdo
-ista
Letrista
Nacionalista
-ista Indica seguidor de doutrina
Concretista

Linguagem-agemAçdo ou resultado da ação


Corn plexidade - Estado, qualidade,
tendéncic, modo de ser
TTt
Sufixos
Tornar, transformarem

'Consulte mais exem p/os de afixos no apéndice gramaticaL

Observação: Lembre-se que no português as palavras que so acentuadas, quando ganham o sufixo "-mente"
perdem o acento. Exemplos: Ogil- agilmente / fáci!--facilmente / difIcil - dificilmente

uarenta e nove
Brasil Intercultural linguae cultura brasileira para estrangeiros -

Assim como o português, o espanhol também tern como processo de formaco de palavras, o
acréscimo de prefixos e sufixos provenientes do grego e do latim. Apesar de esses afixos
possuIrem os mesmos significados em ambas as linguas, algumas vezes, 05 idiomas podem se
diferenciarem relação as preferéncias de uso.

- - --

I[-- =-: I Is
• No português, a palavra "sujeira" parte do • Já no espanho!, a pa!avra eformada a partir
acréscimo dosufixo "-eira" do sufixo "edad".

sujo - sujeira sucio - suci ad

Forme substantivos a partirdos adjetivos:


N6 117

Escuro: Frio:

Clara:

Dé o adjetivo da pessoa que:

Furna: Coleciona: -

Dé o oposto de:

Necessário: -- Corn urn:

Respeito: Humana:

As palavras a seguir, apesar de existirem nos dois idiomas, tern significados diferentes.
Explique qual e essa diferença e crie uma frase de exemplo para elucidar cada uma delas.

Cãmico / Cornediante

Cientista / CientIfico

Crirninoso / Criminal

Interessado / Interesseiro

cm
Q Ouça a müsica "Alegria, Alegria", urn dos Icones do Tropicalismo, e complete os espaços
comosseguintesfonemas[S] - [Z].

Alegria, Alegria
Caetano Veloso

Caminhando contra o vento Ela nem abe ate pensei

Sem !enço e sem documento Em cantor no te!evisdo

No sol de quase deembro 0 sol é tao bonito
Eu you... Eu you...


o _ol se reparte em crimes Sem lenço, sem documento

Espa_onaves, guerrilhas Nada no bo!so ou nos mdos

Em cardinales bonitos Eu quero seguir vivendo, amor
Eu you... Eu you...


Em caras de preidentes Por que ndo, por que ndo...

Em grandes beijos de amor Por que não, por que nào...

Em dentes, pernas, ban deiras Par que não, por que não...
Bomba e Brigitte Bardot...

o sol nos bancas de revista


Me enche de alegria e preguLa
Quem !e tanta notIcia
Eu you...

Por entrefotos e nomes


Os olhos cheios de cores
o peito cheio de amores vdos
Eu you
Por que nao, poT que ndo...

E!a pena em casamento


E eu nunca maisfui a esco!a
Sem lenço e sem documento,
Eu you...

Eu tomo uma coca-cola


E!a pen a em casamento
E uma can cáo me conso!a
Eu you...

Por entrefotos e nomes


Sem !ivros e semfu ii
Semfome, sem telefone
No coraçdo do Brasil...
Foto: divulgacd
Após ter ouvido a müsica "Alegria, alegria", escreva urn texto no qual vocé deve
apresentar urna análise da letra da canção e ressaltar que passagens dela podem ser
associadas a ditadura.
Amh
Leia o texto a seguir e acentue as palavras quando for necessário. Depois, responda as
perguntas.

1970 — Mexico: A ditadura militar


embalada pelo tn
Livia Furtado

JOHN I. DO RRASIT(' i Todosjuntos vamos,Prafrente Brash! Bras!!! Salve a Seleção!!!


Assim era a letra do hino do cam panha brasileira para a Copa de 1970,
i. 'ml'
no Mexico, ate hoje conhecido por boa parte do populaçao. 0 h/no marcou
.t ('OPt I Wt: II não apenas a con quista do tn, mas o momento politico daquele tempo. 0
clima era de euforia, corn uma seleção considerada ate hoje insuperave,
corn nomes corno Pelé, Rivelino, Tostdo, Gérson, Carlos Alberto Torres e
Jairzinho. A seleçdo brasileira era umfenomeno inigualavel, e venceu todos
os logos do Co pa.
Na America Latina, o cenario de pobreza e desigualdade social /evou a
10 intensas mobilizaçoes sociais anti-imperialistas e socialistas. Na decada de
6o e 70, a luta dos traba/hadores no continentefoi sufocada par golpes
militares.
No Bras/I, em 1964 as forças armadas depuseram o presidente
constitucionalioão Goulart- instaurando urn regime rnilitar.

OAI-5 e "esse Bras!! Va! prafrente'


15

0Ato Inst itucional N° (AI-5) ja ha via sido instituido nofinal de 68, pelo
general Costa e Silva,fechando 0 Con gresso, extinguindo toda liberdade de organização e reunião e garantindo aos
rnilitares plenos poderes para repnimir, perseguir e exilar. Em 1970, 05 partidos politicos de esquerda estavarn no
clandestinidade e qualquer rnovirnento ou ação que questionasse o regime era considerado subversivo, urn atentado
20 6 ordem e ô segurança nacional.
0 recrudescirnento do repressào veio em meio a grandes manfestaçoes de rua, protagonizadas pelo
movimento estudantil. A juventude tomava as ruas em diversos poises, pnincipalmente no Franca, ern urna onda de
protestos iniciada no Sorbonne. Nos Estados Unidos, iniciavarn-se as pnimeiros protestos pedindo of/rn do Guerra do
Vietnã, iniciada ern 1964.
25 Por 1550, para o regime militar, urn time de craques e a con quista do tricarnpeonato vierarn a ca/har. Enquanto
reprimia, prendia e torturava rnilitantes, o governo do general Garrastazu Médici estirnulou o crescirnento
economico par meio de ernprestirnos externos, industrializaçdo e realizaçdo de grandes obras e rodovias (corno a
Transarnazonica). No inicio do decada de 70, a economia nacional apresentava urn crescimento excepcional de 12%
ao ano. A televisdo e o governo propagandeavam o "milagre brasileiro". Ea vitoria no Copa do Mundo de 1970 ajudot.
30 a irnpulsionar a propaganda oficial.
No entanto, este sonho nao duraria muito. 0 "milagre" ainda não ha via chegcido a mesa dos trabaihadores e o
crescimento economico havia beneficiado principalmente aqueles quejO erarn donos do poder e do dinheiro, 0
milagre come çou a desmoronar no segundo metade do decada de 70, quando a crise do petroleo e a alto dosjuros,
imposta pelo FMI,jogaram o pais ern urna profunda crise econornica, corn inflacdo alto, desernprego ejuros.
35 Sornente em janeiro de 1985, a ditadura chegou aofinal, quandofol e/eito para presidente do Brasil, pon rneic de
voto indireto, o civil Tan credo Neves. Tancredo Nevesfaleceu antes de assumin a presidencia efoi substituido pon seu
vice José Sanney.

Fonte: FURTADO, Livia. 1970 - Mexico: A ditadura mil/tar embalada pelo tn. Disponivel em: http://candidaneto.blogspot.com.anI2oJo/o5/197'o
rnexico-ditaciuramjjjtar-ernbajada.htm/. Acessado em outubro de 2013. Texto adaptado.

cinQuenta e dois
Muitos paIses da Arnérica Latina passaram por urn processo de ditadura na mesma época.
Escreva urn texto cornparando a Ditadura no Brasil e em seu pals, e ressaltando que
aspectos populares (müsica, futebol, festas ... ) tiverarn papéis coadjuvantes durante todo
esse processo.

Após ouvir o podcast, imagine que vocé trabaiha em urna revista de atualidades e deve
fazer urn texto de divulgação do documentário "Tropicália". Em seu texto, você deve
apresentar a obra e relacioná-la ao seu contexto histórico, além de incentivar as pessoas a
assisti-lo.

Quando falamos em Bossa Nova e Tropicalisrno surgem muitos nornes de relevância em


ambos os movimentos Faça urna pesquisa sobre a vuda de uma das seguintes
4

$3 I
personalidades, bern como sobre sua participação dentro do movirnento ao qual
pertenceu e apresente-a em sala para seus/suas colegas e professor (a).

I Fotos. divulgaçào

VinIcius De Moraes - João Gilberto - Torn Jobim - Carlos Lyra - Nara Ledo - Toquinho - Caetano Veloso - Gilberto Gil - Torn Zé

cinciuenta e trés
•rk.L:

I
Otto^m' qMAo voc,
c-" o owkwk,
IAhWo, o&jA wox

"mQAo ow 6ieAW!

^111
1

0 Leia a seguir o texto sobre aquecirnento global e responda as perguntas posteriores.

Aquecimento Global
Wagner de Cerqueira e Francisco

o oquecirnento global é uma cqnqMë.ncqqs alteraçOes climOticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas
confirmarn a aumentoda temperatura media global. Conforme cientistas do Painel Intergovernomental em
Mudança do Clima (IPCC), do Organiza coo dos Naçóes Unidas (ONU), o século XXfoi a mais quente dos cltirnos cinco,
corn aumento de tern peratura media entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignficante, mas e suficiente
paro modficar todo o clima de urna regido e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vOrios
desastres ambientais.
As causas do aquecimento global são rnuito pesquisadas. Existe uma parcela do corn unidade cientfica que
atribui essefenorneno como urn processo natural, afirmando que a planeta Terra está nurnafase de transiçOo
natural, urn processo Ion go e dinOmico, saindo do era glacial para a interglacial, sendo a aumento do tern peratura
10 consequência desse fenameno.

No entanto, as principals atribuiçöes para a aquecimento global são relacionadas ôs atividades humanas, que
intensficarn o efeito de estufa através do aumento no queirna de gases de combustiveisfosseis, como petróleo,
carvOo mineral egOs natural. A queima dessas substOncias produz gases coma o diOxido de carbono (CO2), a metano
(CH4) e o óxido nitroso (N20), que retérn o color proveniente dos radiaçOes solares, coma sefuncionassem coma o
15 vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa a aumento do tern peraturo. Outrosfatores que contribuem de

forma signficativa paro as alteraçOes climOticas são as desmatamentos e a constante impermeobilizaçdo do solo.
0 degelo é outra consequência do aquecimento global, segundo especialistas, a regido do oceano Artico e a mais
afetada. Nos cltimos anos, a camada de gelo desse oceano tornou-se 40% maisfina e sua Orea sofreu redução de
aproximadamente 15%. As principais cordllheiras do mundo também estão perdendo massa de gelo e neve. As
20 geleiras dos Alpes recuaram cerca de 40%, e, conforme artigo do revista britOnica Science, a capa de neve que cobre o

monte Kilimanjaro, no Tanzania, pade desaparecer nas próximas décadas.


Em busca de alternativas pora rninimizor o aquecimento global, 162 poises assinaram o Protocolo de Kyoto em
1997. Conforme o documento, as naçOes desenvolvidas corn prometern-se a reduzir sua ernissdo de gases que
pro vocam a efeito de estufa, em pelo men0s5% em relaçOo aos niveis de 1990.[..]
25 Atualmente os principals em issores dos gases do efeito de estufa são respectivamente: China, Estados Unidos,

ROssia, India, Brasil, iapdo, Alemanha, CanadO, Reino Unido e Coreia do Sul.

Fonte: DE CIQUEIRA F FRANCISCO, Wagner. Aquecimento Global. DisponIvel em: http://wwwbrasilescola.com/geograffa/aquecimento-g/oba/.htm.


Jcsodo em eovembro de 2013 Texto odoptodo.

0 Escreva urn parágrafo apresentando urn problema climático de seu pals, atribuldo ao
aquecimento global, e, em seguida, apresente-o para seus / suas colegas e professor (a).

cinauenta e cinco
Brasil Intercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiros

Regéncia Nominal .1
Observe, a seguir, otrecho dotexto "AquecimentoGlobal":

"0 aquecirnento global é urna conseguência das alteraçöes climOticas ocorridas no plan eta.
Diversas pesquisas confirmarn o aurnento da tern peratura media global"

Veja que o substantivo "consequêlcia" precisa de urn corn plernento que Ihe dê sentido.
Este cornplernento vem regido pela preposico "c1e". 0 rnesrno acontece corn o substantivo
"aumento".
Alguns substantivos, adjetivos e advérbios so ligados a seus complernentos por rneio de urna
preposicáo. Gera irnente, a preposiçoque rege urn nome é a rnesrna que rege o seu verbo.

Exemplos:
a) Ela se refere aos impactos ambientais. -* Elafez referenda aos impactos arnbientais.
b) Julia obedece a seus pals. -* Julia é obediente a seus pals.

Volte ao texto do exercIcio urn, "Aquecimento Global", identifique outros exemplos de


regência nominal, e anote-os no espaço abaixo. 1

J
It

Ern geral, a Regência Nominal em portugués é rnuito parecida corn a do espanhol. Porérn, algurnas
palavras pedern preposicöes diferentes. Corn a aluda de seu nrofessor. cornDleteo auadro a seuir:

7-

Agora, seguindo os exemplos do quadro acima, pesquise novas palavras que possuem
regências diferentes e, compartilhe corn seus/suas colegas.
P-1
cinquenta e seis
Q Escute o audio sobre carros hIbridos e
elétricos, depois, corn urn/urna colega,

comente o que cada urn entendeu e AF

exponha para a turma a opinião de voces


a respeito do assunto.

0 A letra da müsica, a seguir, está corn os versos


Depois de ouvi-la, numere-os de acordo corn a ordem correta.

Amazônia
Roberto Carlos
1. 3.
Feridas no selva Caldos no mato
Verdadeira se/va de enganos Aos homens do nosso tempo
De umfuturo de poucos anos Fo/has são bi/hetes deixados
O solo manchado De morteferidos
) Tonto amor perdido no mundo Guerreiros defato
A lei do machado Deram suas Jo/has ao vento
A visão cruel e deserta Todos as gigantes tombados
Sangue verde derramado Quantos anjos queridos

PM 4.
De tantasfontes de vida Arde nos olhos de quem pode ver
Absurdos contra os destinos Quando afumaca no or
Avalanches de desatinos Como dormir e sonhar
Numa ambiçdo desmedida TerrIveis sinais de a/erta,
Arde nos o/hos de quem pode ver desperta pro se/va viver
Como dormir e sonhar AmazOn/a, insônia do m
Quanta fa/ta dejuIzo Amazônia, insOnia do m
To/ices fatais
Quem desmata,mata
TerrIveis sinais de a/erta, desperta pro se/va viver
Quando afumaca no or
Amazônia, insOnia do mundo
AmazOnia, insônia do mundo
Ndo sabe o quefaz Foto: divulgacdo

0 Escolha urn Iugarou urna região de seu pals que seja urn exemplo da luta pela preservação 'I
ambiental e, em duplas, faça uma apresentaçâo oral para seu/sua professor (a) e colegas,
comentando os problemas que esse lugar enfrenta e o que tern sido feito para preservá-lo.

0 Você foi contratado pela ernpresa Ecobag Shop, para criar slogans para suas camisetas
recicladas, feitas corn garrafa PET e algodâo. E importante que suas frases tenham urn
impactoambiental. Use as palavras e estruturas abaixo para formaros slogans.
Fique atento (a) as regéncias.

lzk

0 Leia o texto abaixo e depois responda as perguntas.

Marmita Orgânica e Reciclagem


Para a atriz Patricya Travassos, o "mantra" cada vez mais repetido de que ternosde salvar o planeta é umaforma
equivocada de encarar o problema ambiental. "0 mundo ndo precisa ser salvo, poisjO passouor diversas eras,
inclusive glacials, e continua existindo", afirma a apresentadora do prograrna A/tern ativa Saüde, do canal GAIT "0
que estd emjogo é an ossa sobrevivéncia e a sustentabilidade do plan eta. E as pessoas não enxergam isso."
S A consciéncia sustentável de Patricya estO presente em boa parte de seus hObitos: ela separaollxo recic/Ovel em
casa (embora ten ha curiosidade de saber se, depois, ele é defato reciclado), nãojoga óleo de cozinha pelo ralo e evita
desperdiçar Ogua. "Ela vira esgoto em questdo de segundos. Acho muito estranho ver alguém /pjigqcqjçaj1(cpp_
man gueira d'Ogua. E tao gritante (o desperdlcio)' diz a atriz. "Nós estamos nos exterminando com nossos próprio
hábitos."
To Fora de casa, Pat rycia também procura adotar prOticas que agridam menos o meio ambiente. Sempre que sal
para gravar, leva refeiçOes e lanches saudOveis - urn hObito dferente, mas que fez escola entre as atores do Globo.
"Levo marrnita para tudo quanta é gravação e aos lugares onde you passar o dia inteiro. E todo rnundo sempre quer a
rninha cornida, pois a/irnentaçao no set é horrIvel, tudo industrializado, nadafresquinho" diz Patricya, explicando
que a rnaioria dos itens que leva é livre de conservantes.
15
Cerca de 30% a 40% dos hothfrütis que ela compra são orgãnicos, mas revela que tern dficuldade para achO-los.
"Não consigo corner tomate, morango e cenoura que levararn pesticidas ou agrotóxicos'ç conta a apresentadora, que
é vegetariana desde 0S7 anos.
Pat ricya também procura ser sustentOvel no hora de se locomover. No Rio, tentatrocar 0 carro pela bicicleta.
"Quando mora va em lpanerna,fazia tudo de bike. Essa é urna cidade ótirna para isso. Mas hoje moro ern urn morro e
20 fica rnais complicado. Então eu desço de carro ate a rninha mae, estaciono epego rninha bicic/eta" conta.

E, aofalardo Rio e da tragedia que as chuvas causam na cidade, a apresentadorafaz urn desabafo, dizendo que
poderiafazer rnais pelo rneio am biente.
Um de seus rnaiores "pecados ambientais" é beber dgua mineral, dessas ern garrafinhas plásticas. Para a atnz,
são justamente essas garrafas PET uma dos principals culpadas pelas inundaçOes no Rio. "E urn mar de plástico que
25 desce o rnorro e
entope tudo."
Alérn dos garrafinhas, ela também nao consegue se Iivrar dos sacolinhas plOsticas. Mas cu/pa tarn bern as
fabricantes do produto. "Por que a indüstria e osfabricantes de saco p/cl stico ou garrafa PET não param defabricO-/as e
nos dão novas opçóes?'
Ela tambemfaz urn mea cu/pa sabre a i/urninaçao do casa. Patricya admite que detesta /uzfria, emitidapc,
30 lclrnpadas quegastam menos energia.

Para ajudara apresentadora a reduzir 0 impacto


ambiental das prOticas das qua/s e/a não consegue Se
livrar. José Guilherrne Azevedo, da cons u/toria Max
Ambienta/, dcl algumas dicas. Para ele, usar /Ompadas de
baixa poténcia não resolve o prob/ema. 0 ideal são as
fluorescentes corn pactas, corn filete ern vez de bu/bo.
"Como e/a não gostade luz fria, pode comprar
rnode/os em arnare/o, cuja ilurninação é mais
aconchegante. "Azevedo duvida que as empresas mudem
40
sozinhas suas prOticas, corno pede a atriz. "E/as so
buscarão outro caminho quando o consumidorexigir.

Fonte: Disponhvel em: http://www.estadao.com.br/n oticiaslvidae,marmita-organica-e-reciclagem, 544 7o3,o.htm. Acessado em dezembro de 2013.

uenta e alto
0
0
0
0
0
0

0 Substitua as palavras em destaque, sem mudar o seu significado:

a) "0 que estO em jogo é a nossa sobrevivéncia e a sustentabi/idade do planeta. E as pessoas ndo enxergam isso."

b) "[...] Ela separa o lixo recicldvel em casa (embora tenha curiosidade de saber se, depois, ele é defato recic/ado)"

c) "[...]naojoga óleo de cozinha pelo ralo e evita desperdiçar dgua. "Ela vira esgoto em questdo de segundos".

d) "E urn mar de plOstico que desce o morro e entope tudo."

e) "Patricya também procura sersustentOvel no hora de se locomover."

fi "Como ela nao gosta de /uzfria, pode corn prar mode/os em amarelo, cuja iluminaçdo é mais aconchegante."

C 0 texto lido narra o dia a dia da atriz Patrycia Travassos de forma indireta, corn algumas
citaçöes diretas (que aparecem entre aspas).
Baseando-se na estrutura do texto "Marmita orgânica e reciclagern", entreviste urn (a)

r4
colega e, depois, transcreva esta entrevista de maneira indireta. Você pode usar o mesmo
artificio do texto e inserir citaçöes, entre aspas, das informaçöes que achar mais
importantes.

dnquenta e
Brasil Intercultural lingua e cultura brasileira papa estrangeiros

Regência Verbal
egência Verbal é o norne dado a relaçäo que se estabelece entre urn verbo e os termos que o
completarn ou caracterizam. Dentro da Regencia Verbal podernos encontrar verbos que pedern
diferentesformas de cornplementos, corn ou sem preposiçäo, ou corn ambos.
Veja os exern pbs retirados do texto "Marmita orgãnica e recic/agem ".

• Verbos que pedern complernento sem preposicão, ou Verbos Transitivos Diretos:

"A consciência sustentOvel de Patricya estO presente em boa parte de seus hObitos: eta sepa ra
tixo recic/Ovelem casa[...]'

Outros exernplos de Verbos Ira nsitivos Diretos São: ver, encontrar, ler, corner etc.

• Verbos que pedem complernento corn preposição, ou Verbos Transitivos Indiretos:

"Como eta ndogosta de Iuzfria, pode comprar mode/os em amarelo [..]".

Outros Verbos Transitivos Indiretos Sao: preocupar-se corn, apaixonar-se por, acreditar em etc.

• Verbos que pedern dois cornplernentos, ou Verbos Transitivos Diretos e Indiretos:

"Para ajudciraapresentadoraareduzir o impacto ambiental dos prOticas dos quais eta nào
consegue se Iivrar, José GuithermeAzevedo, do consuttoria MaxAmbientat, dO atgumas dicas."

Outros verbos assirn sao: convencer a!guém de aiguma coisa, encontrar a/go/alguém em a/gum
tugar etc.

E importante destacar que alguns verbos mudarn sua regencia de acordo corn o cornplernento que
recebem, ou de acordo corn a forma em que se apresentam.

QAnalise as frases a seguir e identifique as diferenças de sentido causadas pelo uso de


estruturas diferentes de regéncia.

Ex.i: Convenci Paula a separar o lixo.


0
Ex.2: Convenci Paula do importancia de separar o lixo.

Diferenças:

Ex. 3: Eta esqueceu as tivros em casa.


Ex. 4: Eta se esqueceu de trazer os Iivros.

Diferenças:

sessenta -
A seguir será apresentado urn quadro corn verbos que mudam de sentido de acordo corn a
preposição que recebe. Corn a ajuda de seus / suas colegas e professor (a), procure dar urn
exemplo para cada caso.

em lugar - situaçâo

de estado - vestimenta
ESTAR
companhia - saüde
corn estado emocional

para disponibilidade

a I uga r

MORAR corn companhia

de pagamento

pertences
corn sair corn alguem
estado emocional
FICAR
de ter uma pendência

pard esperar urn momento


sobrar em uma situação

corn conversar

para informar

FAIAR de/sobre a respeito

em mencionar

de lugar de origem

Em espanhol, muitos verbos passam a receber preposicão "a" depois do verbo, quando o complemento
é u ma pessoa ou algo personificado. Veja os exemplos:

EL Essa mudança em português não se dá. Veja:


Ex. i: Encontré ml libro en Ia solo. Ex. i: Encontrei meu Iivro no solo.
Ex. 2: Encontré a mi profesor de inglés en el parque. Ex. 2: En con trei meu professor de ingles no parque.

Mas, vale lembrar que muitos verbos que, em português, de acordo com a norma culta, recebem a
preposicão "a", têm sido cada vez mais usados sem a regência na linguagem oral, como, por exemplo,
os verbos assistir a, obedecer a, obrigar a, agradecer a, proibir a, agradara etc.

'Veja mais casos de Regéncia Verbal no apéndice gramatical.


sessenta e urn
: Veja a seguir o protótipo da casa sustentável. 0 objetivo do infográfico é dar dicas sobre o
que pode ser feito em cada cómodo da casa para torná-la mais favorável ao meio- r_____
ambiente, mas a maioria dessas dicas foi omitida. Seguindo os exemplos fornecidos, em
duplas, crie uma lista do que é possIvel fazer em cada parte da casa e na cidade.

Casa Sustentável
Esta casa prototipofoi planejada para permitir que você saiba o que é possivelfazer,
atualmente, para tornar a vida mais sustentdvel, não so dentro dela como também
no cidade onde ela estd.

r
I
g1F_ '1
p

!z1I I
I
AW

0
Exemplos:

a) Na rua: Jr caminhando ate o supermercado ou ôfeira do bairro para as corn pras poderem ser saudOveis.
Você economiza combustive! e paciência para procurar urna vaga para estacionar o carro.

b) Na cozinha: Colocar a geladeira longe dofogdo ou de Oreas em que o sol bate, ass/rn ela ndo gasta energia para
tentarcompensaroganho de tern peratura extra.

c) Nobanheiro:

d) No quarto enasala:

Assista ao video "Educaçâo ambiental - Lixo e coleta seletiva" e retire dele palavras
relacuonadas a questäo ambuental Anote tambern as palavras cujo signufucado você nâo
conhece, para depois discuti-las corn seus /suas colegas e professor (a).

sessenta e trés
=am

coMposlcAo
Ajudam o consumidor a decidir a compra de urn produto em funcao de sua embalagem.
RECICLAVEIS: RECICLADOS:
A embalagem pode ser reciclada. Aembalagem é feita de material reciclado(o valor
em % indica o conteudo reciclado)

•65%4
650®
65è
00
-------------------------------------------------------------------
DESCARTE
Informam do que a embalagem e feita, ajudando o consumidor a jogar o lixo no lugar correto.
LIXO NO LIXO:
SImboLo usado em produtos corn vida Call curta, que cornprarnos quando estamos na rua, corno
pacotes de salgadinho e boLacha e mesrno latas e garrafas de bebldas.O conseLho é simples: se nao
tern corno reciclar, pelo menos, jogue no Uxo.
a

:) Aco
all a
ALumInio Aco Longa-vida Vidro Embatagem Pape[-cartão
recicLáveL recidávet recictáveL recictávet recictávet recictével

TRIAGEM
Presentes nas embalagens plásticas,sao Uteis para catadores e programas de coleta seletiva.
Informam o material utilizado na embalagem.

C.IO N L.2 ko

PET PEAD PVC PEBD PP PS OUTROS


I) poll (tereftalato de etileno) / 2) polietileno de alto densidade / 3) poll (cloreto de vinila) PLANETA
4) polietileno de baixa densidade / 5) polipropileno / 6) poliestireno / 7) outros

sessentae qua tro


!rL!L

S' Pois "Se, kos 4I


Q1sM C.OM f'4M &Q, rez,
f46 t&Qi M€&Ico,
1orfoY,Q6 vv&ic.iw.4o,
cam fWI& AQ, o w.. fWhi €AQ, VQ,'6L

GO
All"

1'0^ NJ

Fonte: Texto disponivel em: http://ozailtonmelo.blogspot.com.ar. Acessado em dezembro de 2013. Imagem: Mara Magaldi

sessenta e cinco

0 Leia a seguir o texto que explica como funciona o sistema de saüde püblica no Brasil e,
depois, faca o que se pede.

Como funciona o SUS (Sistema Onico de Saüde)


Ceiso Monteiro e Luis indriunas

Esofalarem Saüde Pãblica no Brasil que muito gntetorce o nariz. Ndo é para menos, osjornais estão repletos de
matérias corn casos de mau atendimento, hospitals superlotados, medicos mal pagos. Ao mesmo tempo, essas
mesmasJessoas ndo deixam de vacinarseusfi/hos nas constantes campanhas Brasil afora. E rnuitas dessas pessoas
procuram hospitals de referenda, corno o Hospital dos Clinicas em São Paulo, parafazer trotomentos que, pagos
s particu/ormente, são umofortuna. Do inferno ao paralso, tudo isso é o SUS - Sistema Unico de Saãde.

A/lOs, umo pesquisafeita pelo Instituto Vox Populi mostrou que muita gente não sabe o que é o SUS. Apenas 34%
souberam citar espontaneamente o que signfica SUS.
0 SUS, que tern coma conceito bOsico a universalização do otendimento 0 sa0de, surgiu por rneio do ConstituiçOo
de 1988 e é regido par outras duos leis: a 8.o8o/go, que do as linhos gerais do que seria esse atendimento, e a
10 8.14219o, que regulariza a portidipo cOo do sociedade nafiscoliza cOo do sistema.

A Constituiçdo de 1988 mudou o modelo do saOde no Brash. Antes, sa0de piTh/ica era apenas para as inc/uIdos. Os
indigentes ou rnesrno quem nao colaborava corn o INAMPS (Instituto Nacional deAssistência Médica do Previdência
Social) nOo podia ser atendido pe/os órgOos pOb/icos. Ficavam no mOo dos particu/ares ou dos fundacoes
filantrapicas. 0 SUS universalizou o atendirnento.

15 No mundo, existem dois mode/os de oferto de saOde püblica adotados pelos governos, o universal e a
segmentado. Resurnidamente, eles podem serdefinidos como:
• Universal - deve otingir am plamente e irrestritamente a todos as cidodOos, independentemente do classe
social, corn financiarnento pOblico e a/can condo uma enorme garna de vertentes do saOde. 0 sistema privadoficaria
corn a porte suplementar, por exemplo, tratamentos e procedimentos espec(ficos.
20 • Segmentada - otinge nichos distintos do sociedade, par exemp/o, as mois pobres ou urn determinado grupo
profissiona/. Al, a pOblico e o privado se misturarn no sociedade, tanto no questOo dofinanciamento, quonto no
atendimento. Digamos que urn comp/eta o outro.
o mode/a vigente no Brasil, como no malaria dos poises, é o universal. Todo mundo, nOo irnporto a c/asse social,
pode e deve ser atendido em urn pronto-socorro, fazer consu/tos corn espediolistas, fozer a pré -natal e a parto,
25 exarnes /aboratoriais, entre outros procedirnentos. Tudo de graco. A/em disso, também cabe ao SUS outras
atribuiçOes coma afisca/iza cOo dos medicamentos, a produ cOo de remédios, a cornbate a doenças epidemio/Ogicas, a
opoio a pesquisas cientficas e a contribuiçOes em questOes de soneomento bOsica,fiscolizor oilmen tos e bebidas etc.
Emuitacoisa![..]

Fonte: MONTEIRO, Ce/so e INDR/UNA5, Luis. Comofunciona 0 5U5 - Sistema Cinico de Saüde. Disponivel em: http://pessoas.hsw.uol.com.br/sus.htm.
Acessado em Dezembro de 2013. Texto Adaptado.

sessenta e seis
Concordância Nominal e Verbal
Observe as oracoes retiradasdotexto:

"E sofa/ar em saOde pciblica no Brash que muita gentetoru a nariz."

Note que o verbo " "tá conjugado na terceira pessoa do singular, para concordar corn a
palavra" ".
Quando o verbo cancorda corn o sujeito em nrnero (singular ou plural) e pessoa (1a, 2 a ,3 a) temos a
Concordáncia Verbal.

"Aomesmo tempo, não deixam de vacinar seusfi/hos nas constantes


campanhas Brasil afora."

Veja que todas as palavras relacionadas a " " (sujeito da oraço) estão no ferninino e no
plural:" , " ".
A isso charnamos Concordância Nominal, ou seja, as adjetivos, nurnerais, pronomes e artigos
devern concordar corn os substantivos a que se referern em género (masculino e erninino) e
nürnero(singulare plural).

N. 'eja mois informacoes sobre ConcordOncia no Apénclice Gramaticai.

0 Transforme as oraçöes, usando os termos a seguir:


ow
"E sofa/ar em sa,de pOblica no Brash que muita gente torce a nariz."
Reescreva a oraçâo Irocando a expressão" "por"

"E muitos deles procuram hospitais de referenda, como o Hospital das C/In icas em São Paulo."
Troque a expressão" "por"

"Os indigentes ou mesmo guem ndo colaborava corn o INAMPS não podia ser atenclido pe/os órgãos pOblicos."
Toque a expressâo" I"e" "por"

"No mundo, existem dois modelos de oferta de saüde pOblica adotado pelos goveros, o unive,sal e o segmentado."
Troque o verbo" pelos verbos" "e/ou" ".
1)

"Universal - deve atingir amplamente e irrestritamente a todos os cidadãos, 1...] comfinanciarnento pOblico".
Troque a palavra " " por"

f "i..Jcabe ao SUS out ras atribuiçOes como afiscalizacao dos medicamentos, a producdo de remddios, o combate a
ddoenças epidemiológicas, o apoio a pesguisas cientficas [...J"
Troque " por "pec

- sessenta e sete
Brasil hnercuIturaI: lingua e cultura brasileira para estrangeiros

0 Ouça a müsica "0 Pulso" e faça as atividades a seguir:

OPulso
Titds
• pu/so ainda pu/sa SfiIis, cirmes
• pu/so ainda pu/so... Asma, cleptomania...
Peste bubónica E o corpo ainda é pouco
COncer, pneumonia E corpo ainda é pouco
Raiva, rubéo/a Assim...
Tuberculose e anemia Reumatismo, raquitismo
Rancor, cisticercose Cistite, disritmia
Caxumba, dfteria Hernia, pedicu/ose
Encefa/ite,faringite Tétano, hipocrisia
Gripe e /eucemia... Brucelose, febre tfoide
F o pulso ainda pu/sa Arterioscierose, miopia
E o pulso ainda pu/sa Catapora, cu/pa, cane
Hepatite, escar/atina COim bra, lepra, afasia...
Estupidez, paralisia 0 pu/so ainda pu/so
Toxoplasmose, sarampo E o corpo ainda é pouco
Esquizofrenia Ainda pulsa
L)/cera, trombose Ainda é pouco
Coque/uche, hipocondria Pu/so
Pu/so
Pu/so

6-
Pu/so
Assim...

Foto divu/gacao

sesse rita eoto


0 Na canção que vocé escutou, muitos substantivos que dão nome as doencas tern
terminação corn o ditongo "Ia". Esses ditongos são acentuados? Por qué?

0 Agora preste atenção aos ditongos abaixo e depois discuta a sua prosôdia corn
colegas e professor (a).

Jtflio cqpia a tarefa de seus amigos.


Anafez urna cópia das chaves de sua casa

Não me divorcio par medo do que as outras pessoas podemfalar.


_Qdivórcio tern aumentado muito nas Ciltirnas décadas.

Anapi n uiiciq muito bern osfonernas da lingua portuguesa.


Camila sempre teve urna excelentepronCincia.

sessenta e nove
0 Observe o cartax sobre a Sernana Da Saüde Na Escola e, em seguida, responda as
perguntas:

pi

ow

Fonte: Disponhvel em: http://desterro.pb.gov.brlsite/pre.feitura-realiza-semanadesaudenaesco/a/ Acessado em janeiro de 2014.

0 Assista ao fragmento do
documentário "Muito Além do
Peso" e, em seguida, discuta
corn seus colegas a alimentaçâo
infantil em seu pals.
- - - Sepuder, assista ao documentdrio completo:

MU/TO A/em do Peso. Direcdo: Estella Renner.


Produ çao Juliana Borges Brasil 2012.(84 mm) cor.

MaisinformacBesnosite of/cia!:
http://www.muitoaIemdopeso.com.br/sobreI

setenta
c,1ancado

0 Agora, imagine que depois de assistir ao fume, vocé e sua


comunidade se preocupararn corn a maneira corn que as
vM

crianças vêrn se alimentando.


"n^
Crie o texto que ira acompanhar um abaixo-assinado para
ser encaminhado a secretaria de educaçao de sua cidade,
exigindo que as crianças tenham aulas de educaçâo
alimentarem suas escolas.

-
A maloria dos nomes das especialidades médicas que em espanhol terminam em logo (a)'
portuguesterminam em logista, poucas no seguem essa regra, como psicOlogo, e as outrastendem 1I-
aficarigual.
Vejamos entocomo s e r i a m escritas as seguintes palavras em português.

Cardiologo(a) Cardio
Neurologo(a) Neuro
Psiquicólogo(a) Psiqui
Ginecólogo(a) Gineco
Pediatra Pedi
Neumonologo(a) Pneumo
Nefrologo(a) Nefro
Hematólogo(a) Hemato
Odontôlago(a) Odonto
Otorrinolaringólogo(a) Otorrinolaringo
Angiólogo(a) Angio
Anestesiólogo(a) Anestesi
Genetista Geneti

Obstetra n) Obste

Oftalmologo(a) a) Oftalmo

0 Ouca o podcast a seguir e depois elabore urn texto para urn panfleto corn o intuito de
incentivar a população de seu pals a doar sangue. Em seu panfleto, não deixe de informar o
que é necessário para a doação.

setenta e urn

Leia a seguir a crônica de Walcyr Carrasco e preste atencão especial aos itens sublinhados.

Todo Mundo é Medico


No campo da medicina informal, o que nâo falta é receitinha milagrosa
Walcyr Carrasco

Estive viajando. Mal desembarco, coio de coma gripadIssirno. A/guns amigos próximos fogern o ma/s
rapidarnentepossIve!, dandoprovas de que o instinto de sobrevivéncia é maisforte que qualquer!açofraterna/.
- Gripe, e? Tem certeza de que não é.... - aventura Ricardo, pelo telefone.
- Não, não é ata!pneurnonia as/at/ca —garanto.
S Si!ênc/o do outro lado do linha. Como eu poderia tercerteza? Não estava no exterior? Não peg uei avido?
- Bern... enfg oagentese ye assim que você estiver born.
Qutrospassam a cuidarda minha med/ca ção.
- Tome isso,f/quei curado do gripe em dois dias - orienta Marcelinho.
Pacientemente, exp!/co que não se pode ir tomando qualquer remédio. Eu, por exemp!o, tenho a!ergia a
10 antibióticos. 0 rernédio pode serpiorque a doença.

- Este eu garanto. Não vaifazer ma!— afirma e!e, enquanto tenta me enfiardois comprimidos pe!a boca.
Eassim corneça umasucessãodetratamentos. Pro p0/is. Vitamina C. ChOdecanela.
—0 ideal eferverfolhas de laranjeira, tomar bern quente corn conhaque e depois f/car uma semana sem tornar
banho - recomenda urna amiga natureba.
15 Segundo deta/ha, a pe!e emite urn 0/eQ protetor que jarnais deveria ser removido. 0 prO prio ato de tornar banho
comfrequencia seria tota/mente antinatural.
- Posso ate me curar, mas serei expu/so do prédio - rebato.
Coda urn que aparece vern corn novo tratarnento. Gentefazendo chazinho. Trazendo urn novo remédio info/lye!.
/nventando dietas. Minha secretOria do /araveritura-se a criar uma sopa energizante, a base de arroz, bat atas, carne
20 gengibre, cop/ada de a!gurna revistafeminina. Algurna coisa sai errada. Viro a pane/a no /ixo. A gororoba des/iza
inteira, de uma vez 56. Atinge ofundofazendo urn suspeito ru/do de... p/act! Corneço aficar rnal do estOmago. Fujo
para a chOcara.
Deito, para repousar urn pouco.
Desperto corn urn agradOvel cheiro de euca/ipto. Epa! Euca/ipto!?
25
Meu caseiro também pretende atuar no carnpo do medicina informal. Fervefo/has de eucalipto. Depois, bate no
/iquidficador. Bota mel. Ten to enfiar a gosma verde por rninha goe/a abaixo.
- Nãg,nOojO estou me sentindo bern me/hor— tento me defender.
- Mas corn issoo senhor va/f/car curado. Quando eu era pequeno, rn/nha mae...
Exp/ico pacientemente que jOfui ao medico, no prime/ro dia. SO me receitou vitarnina C e coma. 0 caseiro me
30 observa morta/rnente ofendido. Suspiro e aceito uma xlcara. Provo. Eta co/so ru/rn. Ten to disfarçar. Ndo dd. Ele
fiscaliza cada gale. Ma! termino, minha pele corneça a coçar. Urt/cOria.
Assirn, a/em da gripe, sinto coceiras portodo o corpo. Chega urna visita.
- UrticOria?Ah, mas eu tenho urn remédio que é tiro e queda.
Faço de tudo para me sa/var. JO tive urticOria vOrias vezes no vida. E esperar passar, comendo co/sos !eves. E,
35 principalmente, ndoinventando tratamentos.Adianta?
E!afica ofend/dIssirna. Recusar urn remédio é ofensa grave. Age corno sefosse quebra de confiança. Não s
conforma.
- So estou querendo ajudar!
Volto para o apartarnento e me escondo. Tomo urna dec/são. Paro de tomar todos os rernédios. Fico sO corn c
40 vitamina Cque o medico aconselhou. Em dois d/as, para a queimação do estômago.
A rnoleza do corpo d/rninui. A urticdria cede urn pouco. Meus dois neurOnios va/tam
afunc/onar. Ref/to. A utornedicação é urn risco. Remédios dos amigos não são p/ores?
Mas quem acredita ? Ma! vo!to afa/ar corn a turma e you ouvindo t ,
_Yiuo ? Aquele rneu chazinho e que tirou voce do carna
45 —Se nãofosse aque!e remédio que eu indiquei... e vocé nem queria experirnentar!
A gripe em si ate que correu bern. Duro rnesrnofo/ me sa!vardos tratarnentos! .

CARRASCO, Walcyr. Todo murido e medico. Disponivel em: http:/4frolimcosto.blogspot.com.ar/2008/02/todo


mundo-mdjco.html. Acessado em dezembro de 2013.

setenta e dois
Os itens destacados no texto cumprern a função de marcadores conversacionais na
oralidade, e servem para: enfatizar, concluir uma ideia, concordar, discordar. Agora assista
ao seguinte video, onde é apresentada uma receita medicinal caseira, e procure extrair
dele os marcadores utilizados durante a apresentação.

Complete a tabela seguinte corn os marcadores conversacionais extraidos nos exercicios 1


e 2, de acordo corn sua funçào Em seguida, juntarnente corn seus/suas colegas,
acrescentem outros marcadores quevocêsji conhecern.

Fazendo uso dos marcadores conversacionais, apresente oralmente, para seus/suas


colegas, urna receita medicinal caseira que você conhe5a.
Mi l
,

IVA

I 11,

setenta e trés
_ ;

Vo-&^^A wv? bf
Gripe e Resfriado não são a mesma coisa
Gripe e resfriado são doenças d?ferentes causadas por virus dferentes. Existe dferença, sim, entre resfriaclo e
gripe. São doenças corn quadra e agente çausadores dferentes.
Resfrado
E uma infeccao branda dos Was adreas. Pode ser causado por vOrios tipos de virus, sendo a Rinovirus a mais
corn urn. E extremarnente contagioso e a transrnissão éfeita através de aerossóis do tosse ou espirro, e pelo contato
corn mãos infectadas. Os sintornas surgern 48h após a transrnissào do virus. Costurna durar de 5 a 7 dias e a maiaria
dos pessoas apresentam de 25 infeccoes por ano.
Os sintomas rnais corn uns são a rinite, tosse e espirros. Pode acontecer dor de garganta de curta duração. A tosse
seca pode durar ate sernanas depois dofirn dos sintomas. Ern adultos raramente ocorrefebre.

10 As comp!icaçöes são raras e incluern exacerbaçdo de asrna e presença de infeccao bacteriana associada.
Gripe
A gripe é causada pelo virus Influenza. Apresenta urn quadra clinico mais rico que o resfriado, corn febre alto,
dares pelo corpo, dor de cabeça, mal estar, dor de garganta e tosse. Na gripe as sintomas costumam aparecer
subitamente ao contrdrio do resfriado, onde eles surgern gradua/rnente. A tosse e afebre são sintomas precoces.

15 o modo de transrnissão é igua! 00 resfriado. 0 tempo de doença costuma serde ate 2 sernanas
A gripe também apresenta urna major taxa de comp/icacOes, coma pneumonia pe!o próprio Influenza ou par
bactéricis oportunistas.
A/em do vacina contra a gripe,jd existem remédios especicos contra a influenza que devern ser administrados
corn no mOximo 48h do inicio do doença. 0 tratamento especfico e indicado em crianças, idosos e pessoos corn
20

corn prornetimento do sistema irnune (imunocomprornetidos). Não cura a gripe, mas reduz bastante seu tempo de
duração.

Perggintas Sabre Gripe e Resfriaao


E verdade
que as virus do gripe estão em constante mutaçdo e por isso ndo conseguirnos criar urna defesa
irnuno!ógica permanente?
25 - Sim, Inclusive a vacina contra a gripe é alteradafrequentemente, !evando em canto esses novas virus mutantes.

A vacina do gripe cobre as virus do resfriado?


-Não.

Pode se pegar resfriado ou gripe sendo exposto ao frio?


-Em geral as rneses rnaisfrios são aqueles onde ha major circulaçãa de virus, e as
30 pessoasficarn mais tempo em cant ato umas corn as outras em !ocaisfechados. Não
existe re/a çdo direta entre pegarfrio e pegar gripe ou resfriado. Ninguém pega
gripe porquepegou chuva ou abriu a geladeira corn o corpo mo/hado. Para se pegar
a doença é necessdrio contato corn a virus.

Vitamina C previne viroses?


35 -Nãohdprovas.

Canja de galinha é born para curar gripe?


-NOb d born, nern é ruirn. Coma um dos tratarnentas é aurnentar a ingestãa de
liquidos, a canja de galinha serve a esse pro pósito. Alirnentas quentes aliviam os
sintomas de dordegarganta. Mas a galinha em si, ndo tern nada com isso.

Fonte: Dferencas entre gripe e resfriado. DisponIvel em: http://www.vocesabia.net/saude/dferencas-entre-gripe-e-resfriado/


Acessacic em dezembro de 2013. Texto adapto4o.

0
0
setenta e auatro
Leia otexto a seguir e faça as atividades subsequentes:

Dois caminhos para tratar o mesmo mal L4


4R,
Veja como alopatas e homeopatas encaram uma dor de cabeça
A Queixa: Mal conseguindo abrir os olhos de tanta dor de cabeca, o paciente vai ao medico.

*
0 nome, de origem grega, quer dizer "igual a 0 nome, que também vern do grego, signflca
doença". A dor deve ser curada por urn remédio "oposto a doença". 0 sintorna e suas causas são
que provoque outra dor. combatidos corn drogas contra eles.

E mornento estratégico do tratamento. o paciente conta o que sente, onde dói e de que
Em uma longa entrevista, o medico cava maneira. Ofoco é no pro blema em si.
informacOes sobre o estado emocional do Outros sintornas, psiquicos oufIsicos, não são
doente. Investiga o que ele estO sentindo, necessariamente considerados importantes.
qualquersintomafIsico oupsIquico.
Também leva em consideração a dieta, o clirna,
ate a luminosidade no ambiente de traba!ho.

As informacOes levam a urn remédio capaz de o medico ataca o problema corn remédios
pro vocar o mesrno conjunto de sintomasfIsicos contra a sintoma e pode incluir no receita
e mentais, inclusive a dor. 0 medicamento deve outras drogas contra doenças que, sabe-se,
fazer o corpo acionar suas defesas naturals causarn aquele tipo de dor. A medicação age por
contra os disttrbios. si. Não hO preocupacão em estimular a corpo a
se defender.

Efeitos reals ou ilusários?


Dais estudos recentes tiveram resultados completarnente opostos. Os dois levantavam a
rnesma questão: afinal, seth que as tratamentos homeopdticos funcionam porque tern efeito
psicologico? No ano passado, o medico escocés David Reilly, do Instituto de Homeopatia de Glasgow,
Escócia, fez uma pesquisa corn trinta pacientes alérgicos e publicou os resultados no English Medical
Journal. Segundo relatou, sem saber de nada, metade dos pacientes recebeu placebo, urn falso remédio, e
a outra metade recebeu medicação homeopOtica. A incidéncia de cura no turma medicadafoi 6o% major
do que no restante, sinaI de que a remédio agia alérn do esfera meramentepsicologica.
Mas em outra publicação britOnica especializada, a célebre The Lancet, o epidemiologista
frances Daniel Swartz divulgou urn trabalho corn seiscentas pessoas que passararn POT cirurgias
abdominais. Esse tipo de opera çdo causa uma paralisia tern porOria do intestino. Segundo ele, a metade
que tomou Opio, rernédio indicado pelos homeopatas para meihorar afuncao intestinal, demarou 95
horas, em media, para se recuperar. 0 rnesmo prazo de quem engoliu gotinhasfalsas.

Fonte: OLI VEIRA, Licia Helena de. Homeopdticos: e dgua pura. Serd que cura? Disponivel em: http://super.abril.com.br/saude/homeopaticos-agua-
pura-sera-cura-4367n.shtml Acessado em dezembro de 2013. Texto adaptado.

setenta e cinco
:

[]

Complete as oraçöes a seguir e fique atento a concordância verbal.

a) Tanto a homeopatia, quanto a alopatia (tentar) curaras doenças que afligern Os hornens.

j Nern a homeopatia, nern a alopatia (poder)provari00% asuaeficacia.

Urn dos estudos que rnais iarnar) a atençao neste campo


.peIapubIicaçâo The Lancet.

dl 50%dOspacientesdapesquisafeita (rornw') placebo.

e) Na pesquisa realizada, mais de urn medicarnento - (testar.. voz vassiva).

haver muitas pesquisas no rarno da saüde que cornpararn os dois tipos de


tratarnento.

07 Após a discussâo corn seus/suas colegas, escreva uma carta para a revista "Super
lnteressante" posicionando-se a respeito da pergunta "Homeopatia - Efeitos Reais ou
Ilusórios ?". E importante que você faça uma boa argurnentaçâo para defender o seu ponto
de vista.

setenta e seis
1
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seter1taeseLe\
0 Leia o texto a seguir e, depois, responda as perguntas:
F^
07
Halloween x Dia do Saci
Data estimula a valoriza ção da cultura popular

1 No dia 31 de outubro comernora-se em vOrios paises de lingua


inglesa, especialmente nos Estados Unidos, o Halloween (dia dos
bruxas). A festa se espalhou pelo mundo e hoje tambérn é
comemorada no Bras!!. Contudo, para lembrar que nosso pais
s também tem suas lendas e tradiçöes culturais esta mesma data
foi escolhida para sefestejar o Dia do Sad.
A inst!tuiçdo da data foifeita pelo Projeto de Lei 247912003,
que explica que 'a sua intenção é ensinar as crianças que 0 pais
também tem seus mitos, dfundindo a tradição oral, a cultura
lo popular e infantil, as mitos e as lendas brasileiras". A !ei passou a
valer em 2005 e desde então se tenta est!rnular crianças e
adultos a conhecer e valorizar as !endas e as criaturas miticas
nacionais.
Este personagem do folclore brasileiro guarda os segredos
15 dos florestas, as conhecimentos dos ervas, chOs e medicarnentos

feitos de plantas. Conta a lenda que quern entrarnafloresta para


buscar estas ervas precisa pedir a perrnissão do Saci-pereré, caso
contrdrio serd mais urna vitima de suas travessuras, que nào
passarn de brincadeiras de urn menino levado.
20 Não se sabe ao certo, rnas o personagem provavelrnente

surg!u entre as povos indigenas do Sul do Brasil durante 0


periodo colonial. 0 prirneiro registro sobre e!efoi encontrado no
século XV!!. Quando surgiu, o Saci era representado por urn
menino indigena de cor morena, corn urn rabo, conhecedor e
25 defensor dasfiorestas. Posteriormente, 00 percorrer a pais e oo

:hr'gar a regido Norte o Saci se transformou em urn rnen!no


negro, corn gorro vermelho no cabeça, cachimbo e corn apenas
urna perna, pois a outra havia sido perdida em urna disputa de
capoe!ra. Ele é ass!rn representado ate hoje.
30 A principal caracteristica deste personagern, que ganhou destaque em vdr!as histórias do escritor Monteiro
Lobato, é ser travesso. Ele é responsdvelpor esconder objetos, assustar anirnais e distrair as donas de casa para deixar a
cornida queirnar.

Fonte: Halloween x 0/a do Sac!: data estimula a valorizacao do cultura popular.


Disponivel em: http:/I5ite.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=78 52o Acessado em dezembro de 2013.

0
0
0
0
) setenta e oito
Observe a oraco:

"Posteriormente, ao percorrer o pals e ao chegar a regido Norte o Saci se tramforrnou em urn


menino nero. corn gorro verm'Iho na cabeca, cachimbo e corn apenas uma perna ".

Osverbos grfados estãof exionados no infinitivo pessoale possuern urn sujeito: "oSaci".
Lembe-se que no português, o infi Llitivo pode ser irnpessoal, sern nenhum sujeito,ou pessoal, corn
urnsujeitoe urnaflexaocorrespondentes.
E muito cornurn infinitivo pessoal substituiro subjuntiio. Corno na oracão a baixo

"0 dia do Sacifoi criado para qu nos conscientizemo; a respeito do nossa cuff ura "
"0 dia do Sacifoi criado para no; conscientigmos a respeiLo c/a nossa culti.ircz "

Vocé encontrard informacoes sobre o Infinitivo Pessoal Corn poto no czpêndice gromaticaL

Reescreva as oraçôes a seguir, transforniando as construçôes do subjuntivo e do indicativo s'


paraoinfinitivopessoal.
o dia do Sacifoc coodo, muitcs pessoas começaram a se corcientzar mais scbre cultura nacional.

b) t importante qve vicrizemcs nossa cultura num mundo cada vez mais globalizado.

c) Muitas outras lendas indIgenas e africanas sofreram modflcaçöes quarrdo se rn.sturaram.

d) Embc ra as Iendczsfolc!óricas brasileiras sejam muito ricas, elas estdo sendo cada vez mic esquecidas.

e) 0 dia do Sacifoi criado porque este personagem ci urn dos maiores repreentantes cia cultura e endas brasileiras.

0 Faca uma peIquisa sobre algu ma das figuras mais populares no Brasil apreseritadas abaixo,
para ajpreserntar para seus/suas colegas e professor (a).
w

• 0 Saci-pererë • OBoitatá • 0 Boto cor-de-rosa
• 0 Curupira • A Mula sem-cabeça • 0 Negrinho do Piistoreio
• 0 go! Bumbci • Akira • 0 Lobisomem

setenta e nove
0 Ouça o podcast sobre a capoeira e responda as perguntas:

(-j
p.
0
0

0 Após ouvir a entrevista sobre a Capoeira, escreva urn texto para ser publicado nojornal de
sua cidade, comentando sua histôria e importância dentro e fora do pals.
K6 ^0
0 Lea o texto sobre o Festival de Parintins e, dpois, faça o que se pede.

0 Festival de Parintins
Como se comemora uma rivalidade centenária entre os bois
Gtrantido e Caprichoso.

Festival de Par!ntins
Considerado urna dos maioresfestas regionais do Pais, c Festival
5 de Parintins ndo acontece durante o carnaval, mas pode ser
comparada as grandes manfestaçOes carnava/escas que acontecem pelo Brash, porsua importOncia egrandiosidade.
Presente no calendOrio ofidal de eventos de Parintinsdesde 1965, 0 evento se repete todo més dejunho. 0 nome do
festival d origindrio do lugar onde ele acontece, a 1/ha de Parintins, a 420 quilômetros de Manaus.
Durante ofestival é representada uma rivalidade quase centendria entre dais grupos que encenavam nos ruas de
10
Parintins ofo/clore do boi-burnbd, uma variaçdo do bumba-meu-boj nordestino. Os bois encenarn a lenda de Catirina,
uma roceira que teve o desejo de corner lingua de boi durante a gravidez. Para satisfazer o desejo deja, Negro
Francisco, marido de Catirina, rnata o boifavorito de seu patrdo. Por causa disso, e/efoi arneaçado de morte. Urn pajé
ajuda Francisco e ressuscita o boi.
0 boi Garantido,fundado em 1913,foi a prirneiro a ence'iar a lenda de Francisco e Catirina. Nove anos depoisfoi
Is fundado o boi Galante, que viria a se chamar Caprichoso a partir de 1925. 0 Garantido, de car verme/ha, é o boi rnais
popular, enquanto o Caprichoso, de car azu/, representa a elite arnazonense
Ate o anode 1987, a disputa entre as bois aconteciam no centro de Parintins. No ano seguintefoi construida uma
arena, para onde as apresentaçOes foram transferidas. Hoje, o evento recebe cerca de 100 mil pessoas no
"bumbôdromo" nos trés noites de disputa. Dferenremente do que acontece nos sambódrornos, apenas % dos
20
ingressos do bumbódromo são vendidos, 0 restante é dist rib jido de graça para as torcidas dos bois.

oitenta

21 Ritmopredominante Toada
As toadas são cantigas que em geral refletern as peculiaridades regionais do Brasil, ou seja, ndo se trata de urn ritmo
exciusivamente arnazonense. Pode ser corn posto POT melodias de diversos tipos - simples, ora chorosa e triste, ora diacre
e buliçosa, ora cômica ou sat Inca. Em geral, as toadas ndo são romanceadas, mas possuern estrofes e refrãos. Ate ofinal
25 dos anos 8o, no Amazonas, as toadas eram mtsicas cujas letras exaltavam o bole a cuitura cabocla parintinense. Na
década de go, a temãtica indigena quefol introduzida corn sucesso no Boi Bumbd de Parintins, ganhou maisforça,
principalmente corn o advento dos rituals indigenas, que se tornaram o ponto alto do Festival. Corn o sucesso de tais
toadas, o pbIico da capital, Marious, adotou a toada coma sImbolo do cultura amazonense.

0 Desflie
30 Cerca de 3.500 integrantes de coda boi desfilam POT noite,
divididos em 30 tribos (uma espécie de ala de escola de samba).
Cada boi possui urn mestre de cerimônias, que narra o enredo e as
alegorias. 0 Garantido e o Caprichoso desfilam por trés noites, em TI
apresentaçöes que duram duas horas e rneia. As coreografias dos bois
35 são ensaiadas durante seis meses nos "currais, espacos equivalentes p4;

as quadras de escolas de samba.


Em Parintins, coda boi apresenta cerca de 20 toadas - can çôes de meiodia simples sobre a lenda do boi-burnbá -
acorn panhados par uma bateria corn posta par aproximadamente 500 rncisicos. As alegorias são empurradas POT
pessoas e podern chegara40 metros de corn primento e 12 metros de altura.

Fonte DisponIvel ern http'/revistae1coIa.abri/.com.brfundamentaI-2/fe t i, 0/-( m tit, c-6 74 342 hmf Ccecsmfo em dezernbro de 2013.


0 Ouca a seguir as müsicas "Vermeiho", na voz de Marcia Freire, que foi urna toada do boi
Garantido em 1996, e a rnüsica "Tic, tic, tac", interpretada pelo grupo Carrapicho, clue
também foi toada do boi Garantido em 1993. Em seguida, discuta corn seus/suas colegas,
clue elementos da lenda do Boi aparecem nelas.

Vermeiho
MOrcia Freire

A cordo rneu batuque


Tern o toque, tern o sorn do rninha voz
Vermeiho, verrnelhaço, verrnelhusco
Verme/hante, verrne!hdo
o ye/ho cornunista se aliançou
Ao rubro do rubor do meu arnor
o bri/ho do rneu canto tern o torn (
E a expressdo do rninha car (verrne!ho)

A car do rneu batuque


Tern o toque, tern o sorn do rninha voz
Verrne!ho, verrnelhaço, verrnelhusco
Verrne!hante, verrne!hão
o velho cornunista se aliançou
Ao rubro do rubor do rneu arnor
o brilho do rneu canto tern o torn

Tic, tic, tac


E a expressão do minha cor (rneu coracao)

Meu coração é verrnelho


Carrapicho
De verrne!ho vive a coraçdo
Tudo é garantido após a rosa averrne!har
Tudo é garantido após o so! verrne!hecer Bate forte a tarnbor ga/era!
Bate forte o tarnbor, eu quero é tic, tic, tic, tic, tac. (2x)
Verrnelhou no curral E nessa dança que rneu boi ba!ança e o povo defora vern para brincor. (2x)

A ideologia do Jo/c/ore averrne/hou As barrancas de terras caIdasfaz barrento nosso rio mar. (2x)
Verrne!hou a paixão Amazonas rio do rninha vida irnagern tao Undo que rneu Deus criou.
Ofogo de artficio da vitória Fez o céu, a rnata e a terra uniu as caboclos construiu o arnor. (2x)
t verme/ho Bate forte o tarnbor...

0 Assista ao video clue apresenta o Festival de Parintins e, corn base em suas informaçôes e
no texto lido no exercicio 6, crie urn folheto turistico para ser distrubuido nas agendas da
EMBRATUR espaihadas pelo rnundo, contando a origem do Festival, quando ele acontece
e explicando o que faz deste festival urn eventotão representativo da cultura brasileira.

oitenta e dois
IMMIAM -000

popular para acalmarpessoas


Quando alguern proximo a vocé estiver se sentindo nervoso, vocé pode conseguir acalrnci- fazendo essc

F
oração: "Santo Antonio é quern reza a missa, São Pedro e São Jodo é que benzern o altar, porfavor, acalmern c
anjo da guarda dessa pessoa' Lernbre-e de repetira oração por trés vezes seguidas.
Fn f' Di:poeivel em: http//www.sosimpatias.comI2oI3Io9/simpatias-popu/ares.htmlAcessacio emfevereiro de2oi4.

Para arrumarcasamento(para mulheres)


Adquira urna irnagern de Nossa Senhora dos Navegantes, bern pequenina, coloque-
na barra do saia ou dentro de urn bolso durante 21 dias. Depois disso coloque- dentro
de uma vasilha virgern corn Ogua. A Santa deveficar de cabeça para baixo ate arrurnar
casarnento. Va trocando a dgua de tern 7dias.
Fonte: Disponivel em: http://tarotporteIefone.comunidades.net/index.php?pagina- 16839352311.
Acessado emjaneiro de 2014.

Simpatia para seu arnorficar romãntico corn você


Pegue urna rnaçã verde, divida ela ao rneio e coloque ern urn pires bronco.
Depois coloque rnel de abe/ha verdadeiro e deixe ern urn lugar alto que
4 IV ninguérn veja.
Fonte: Disponivel em: http://tarotportelefone.comunidades.net/index.php?pagina=1683935239_19
Acessado emjaneiro de 2014.

Para sempre ter arnigos notrabaiho


Antes de :: vestirpara ir trabaihar, passe urn copo cheio de dgua pelo corpo. Jogue
a Oguafora e coloque dentro urna co/her de sopa de açücar. Encha novarnente de
Ogua, passe pelo corpo e deposite-o ern lugar bern alto.
Depois, reze urn Poi-Nosso para a Santa Isabel. Siga esse ritual diariarnente, que
todos seus co/egos de tra ba/ho vão adorar vocé.
Fonte: Disponivel em: http://horoscopovirtual.uol.com.br/sim patias.asp?cat =tra ba/ho.
Acessado em janeiro de 2014.

Simpatiaparaconseguir urn namorado


Quando for ao litoral, corn pre urn buquê deflores e ofereca a deusa do
mar, pedindo parq ela urn narnorado. Quando conseguir, volte efaca
urna oferenda.
c_ Fonte Disponivel em http //www bruxodoseculo no comunidades net/index php?pagina=

Para atrairdinheiro
Ern urn pote de plOstico bronco, coloque urn IrnO de tarnanho razodvel e algurnas moedas. Nunca deixe o
irnã sern as rnoedas para que possa atrair coda vez rnais dinheiro. Deixe o pate ern urn local reservado,
onde as pessoas não possarn ye-b.
Fonte: Disponivel em: http://horoscopovirtual.uol.com.br/simpatias.asp?cat=negocios . Acessado em janeiro de 2014.

oitenta e trés
As simpatias folclóncas e supersticôes
Muftis são crendices criadas pelo povo. pessoas acreditam
nelas e as seguem como forma de evitar algo ruim em suas vidas ou ate mesmo para atrair e realizar
coisas boas. L..J
São interessantes exemplos da cultura popular e do foiclore brasileiro. Nas simpatias a pessoa
deve realizar alguma coisa para obter ou afastar algo. Jâ as superstiçöes ficam apenas no campo da
crendice, sem necessidade de reallzaçâo de algo prâtico.

Fonte: Simpatias Foicléricas e Supersticôes. Dispinivelem: Mtp://wwW.stwpe5quiso.comlfokiofebrasileirolsimpotiasfolck,rkas.htm.


- . . .............. ... Acadoem feiro 2O14.Tedp odoatado. -. -.

-T

bM6,M
Veja a seguiroquadro corn a apresentacãodos pronomessegundoa norma culta, n perspectiva da
gramática normativa.

Eu me mim - comigo
Tu te ti - contigo
Ele/Ela - o- a - se- Ihe Si - consigo
NOs nos con osco
Vós vos con vosco
Eles/Elas as - as - se - Ihes Si - conciqo

Veja o quadro anterior modificado de acordo corn variaçöes da norma culta, na perspectiva da
lingua em uso:

F me mim - cot
te - se ti - contw corn vocë
o - a - se - Ihe /paraelelparaela si - consi comele cornela
Nós -Ag nos - se- corn a gente
Vocés os -as - se - . corn vocês
Eles/Elas se - iiu para eles / para elas corn eles / corn etas

De acordocom essas modificaçOes, é importante destacar alguns aspectos.

0 pronome TU é usado em a/guns estados brasileiros, não em todos, e no grande maioria dos
lugares onde é usado não obedece a conjugacão estabelecida pela norma culta, e sirn, usa a
conjugacão do pronorne VOCE.

Exernplo i: Tufizeste o traba/ho cleportugués?


Exemp102: Tufez o tra ba/ho deportugués?

Os pronomes ob/Iquos tônicos SI e CONSIGO tendem a ser usados sornente emfrases corn sentido
de introspecçao.

Exernp!o i: E!ejurou para si mesmo que nunca mais vo/taria ôque/e lugar.
Exemplo 2: F/a pensou consigo mesma enquanto todos discutiam aca/oradamente.

Os pronomes oblIquos atonos A(s), 0(s) e LHE(s) são substituldos pelos pronomes retos, VOCE(s),
ELA(s) e ELF(S).

Exemploi: Eu you /he te/efonar mais tarde.


Exemp102: Eu you te/efonarpara ele/e/a/você mais tarcie.
Exemp!03: Euo encontrei no parque.
Exernp104: Eu encontreiele noparque.

0 Pronorne reto vi, e seus respectivos ob/Iquos, cafram em desuso, sendo substituldos pelo
'OCES em quase todas as esferas da sociedade. Nos poucos casos em que aparece, costumam
tratar-se de textos (orais e escritos)jurIdicos e, em a/guns casos, religiosos.

oitenta e cinco
Após ler e contrastar os dois quadros corn pronomes, releia as oraçöes e faça o que se pede.

"Quando alguém próximo a você estiverse sentindo nervoso, vocé pode conseguir n fazendo essc oração:
"Santo Antonio é quern reza a missa, São Pedro e São João é que benzem o altar,favor,
por, acalmern o anjo da
guardadessapessoa". /5ederepetiraoracãoportresvezesseguidas."
A que pessoa o pronome "se" se refere? Ele pode ser usado também corn outro pronome reto? Qual'
Reescreva o texto substituindo o pronome "in" por urn equivalente da lingua ern uso.

"Adquira uma imagern de Nossa Senhora dos Navegantes, bern pequenina, co/oque-a no barra do saia ou dentro de
urn ho/so durante 21 dias. Depois disso coloque-a dentro de urna vasilha virgern corn dgua."

Nesta oração, a palavra "imagem de Nossa Senhora dos Navegantes" foi substituida por qual pronome?

Transcreva otexto rnodificando e adaptando os pronomes de acordo corn a lingua em uso.

"Pegue urna maçd verde, divida ela ao meio e coloque em urn pires branco. Depois co/oque mel de abe/ha verdadeiro
e deixe em urn lugar alto que ninguem veja."
Neste exemplo, a palavra" "foi substituida por qual pronome?
Reescreva a oraçâo fazendo uso do pronome obliquo.

"Siga esse ritual diariamente, que todos seus colegas de tra ba/ho vão adorar ."
"Quandofor ao /itora/, cornpre urn buquê def/ores e ofereca a deusa do mar pedindo urn narnorcido."
Nos exemplos anteriores, poderiamos substituir a palavra" "e" "por pronomes obIiqus? Quais?
Em sua opiniâo, porque não houvea substituição?
Reescreva as oraçöes, substituindo os pronomes retos por obliquos.

oitenta e seis
Em espanho e possivel usar corn urn mesmo verbo dois pronomes para substituir o qué (objeto
direto) e "a qJem" (objeto indireto).
% 1

• Já no portugués, este mesmo tipo de


constru çã o näo é possIvel, o pronorne oblIquo
so pode substituir urn termo de cada vez, ou o
objeto direto, ou o indireto. Nunca os dois ao
Na oraçâo: rnesmotempo.
A mesma oracâofica assim em portugués:
"Entregué Ia cija
"Entregueia caixa
As expressöes "cclja" e " " podem ser
ubstituIdas numa mesma oraçâo pelos Pode ser escrita das duas rnaneiras:
pronomes"la"e" "
1. "Entreguei-a aJIio."
"Entregué Ia caja a Julio." —* "Se: Ia entregué." (Substitui-se apenas o objeto direto "o que")

2. "Entreguei- a caixa".
(Substitui-se apenas o objeto indireto
"a quem")

E importante notartambém que, no espanhol, oobjeto indireto podevir repetido:

No português, não se repete o objeto indireto.


Assim, temos duas construcöes possiveis:
ioentreguea Julio. "
"Entreguei-'h a caixa" ou
"Entregueiacaixao.ii4i "I

0 Pals se uniu para construir


VO.&ok&'? o Cristo Redentor.
As doaçóes vieram de todos os cantos. OPals se uniu para ajudar a construir no
Rio urn dos sImbolos nacionais: o Cristo Redentor.
Nafoto ao lado, tirada em 7930, operOrios traba/ham no obra, que levou cinco
anos para serconcluida. Para levarmorro acima cada uma dos peças do estdtua,
foram utilizados os trens do Estrada de Ferro do Corcovado. Juntas, elas pesam
mais de mu toneladas.
0 mon umento, criado em conjunto pelo engenheiro Heitor da Silva Costa, pelo
artista plOstico Carlos Oswald e pelo escu/torfrancês Paul Landowski, seria
inaugurado urn ano depois dafoto, em 7937.

Fonte: Disponivel em: http:I/www.almanoquebrasil.com.br/curiosidades-cultura/io6io-lambe-


lambe.html. Acessado em dezembro de 2013.

oitentaesete
Q Ouça urn trecho do Poema de José Pacheco da Rocha e responda as perguntas:

A chegada de Lampiâo no inferno


José Pacheco do Rocha

Urn cabra de Lam pido


Por nome P1/do Deitado
Que rnorreu nurna trincheira
Em certo tempo passado

5 Agora pelo sertdo
Anda correndo visdo
Fazendo mal-assornbrado

E quemfoi quem trouxe a noticia


Que viu Lam pido chegar
0 inferno neste dia
Faltou pouco pra virar
lncendiou-se o mercado
Morreu tanto cdo queirnado
Quefaz pena ate contar
15 Morreu a mde de Can guinha
QpaideForrobodo
Trés netos de Parafuso
Urn cdo chamado Cotó
Esca pu/lu Boca Insossa
20 E uma moleca nova
Quase queirnava o totô

Morrerarn dez negros ve/hos Entdo esse tal vigia Ovigiafo/edisse


Que ndo tra ba/ha yam ma/s Que tra ba/ha no portdo 65 A satancls no sa/do:
E urn cdo chamado Traz-cO 45 Dci pisa que voa cinza - Saiba, vossa senhoria

25 Vira-Volta e Capataz Ndo procura distinçdo Alchegou Lamp/do
Tromba Suja e Bigodeira 0 negro escreveu ndo /eu Dizendo que quer entrar
Urn par name de Goteira A rnacaIba comeu E eu vim Me perguntar
Cunhado de satancis La ndo se usa percldo 70 Se dou-/he o ingresso ou ndo

Vamos tratar cia chegada 50 0 vigia disse ass/m: - Ndo senhor, satancls disse
30 Quando Lamp/do bateu - Fiquefora que eu entro Va dizer que vO ernbora
Urn mo/eque ainda rnoço Vou con versar corn o chefe 56 me chega gente ru/rn
No portdo apareceu: No gabinete do centro Eu ando mu/to caipora
- Quern é vocé, cavaiheiro? Par certo e/e ndo Me quer s Estou ate corn vontade
- Mole que, eu sou can gaceiro 55 Mas conforrne o que disser De botar mais da metade
35 Lam piâo Ihe respondeu Eu levo o senhorpra dentro Dos que tern aqu/ prafora

Mo/eque, ndo! Sou vigia


- Lamp/do: - VO logo Lam pido é urn bandido
E ndo sou seu pariceiro Quem con versa perde hora Ladrdo da honest/dade
E vocé aqui ndo entra VO depressa e voltejci 8o So vem desrnora//zar
Sem dizer quern é prime/To 6o Eu quero pouca clemora A minha propriedade
40 - Mole que, abra o portdo Se ndo me derern ingresso E eu ndo you procurar
Saiba que sou Lam pido Eu viro tudo asavesso Sarna para me coçar
Assornbro do rnundo inteiro Tocofogo e you embora Sem haver necess/dade /...]

Fonfe: DA ROCHA, José Pacheco. A chegada de Lam piao ao Inferno. Disponivel em:
http://www.jangadabrasil.com.br/revista/agosto93/es93o82o.asp . Acessado em dezembro de 2013.

oltenta e oito
7

porque 0

explicativo sobre a liteiawra de cordel


!S nopoema lido.

particularidade

Literatura de Cordel é o nome dado as histôrias do romanceiro popular do sertão do Nordeste a do


Brasil (em especial Pernambuco, Paraiba e Ceará). A origem do nome "Literatura de Cordel" está em. ..
folhetos de impressão precária e expostos a venda pendurados em varais de barba
Esse tipo de foiheto surgiu na Idade Media, por volta dos séculos ii e 12. Corn a invenção da impr.
(io), essa literatura que ate então era oral e recitada porjograis e menestréis ambulantes, passô
ser vendida em folhetos de papel ordinário e preco barato.
• - Na riquIssima literatura de cordel nordestina ha uma grande variedade de temas, tradIcIonag''
.contemporâneos, que refletem a vivência popular, desde os problemas atuais ate a conservacão de
rrativas inspiradas no imaginário ibérico.
•Mas, não ha limite na escolha dos temas para a criação de urn folheto, que tanto pode narrar os
feitos de cangaceiros, as espertezas de herôis como João Grilo e Pedro Malasartes ou uma história de
nor, ou ainda acontecimentos importantes de interesse püblico, como o suicidio de Getülio Vargas,
em 1954. Também são comuns os temas sobrenaturais, como a chegada de Lampião no Inferno
alizacão de profecias de Antãnio Conselheiro.
Os folhetos de cordel brasileiros tern

flresp:cti:arn:nte sete, ortoedezver


A métrica dos versos é em geral a
• tim rimasevocabuláriosimples, mas nem por 550 perdem -antes ganham - em va or estético. Os

vr L
Brasil Intercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiros

Leia o texto a seguir e, depois, faça o que se pede.

A história da Caipirinha
A cachaça, o "coração"da Caipirinha, é genuinamente nacional. Sua história remonta ao tempo do escraviddo
quando os escravos trabaihavarn no produçdo do açcar da cana de açücor. 0 métodojO era conhecido e consistia em
se moer a cana, ferver o ca/do obtido e, em seguida deixd-lo esfriar em formas, obtendo a rapodura, corn a qua/
ado çavorn as bebidas.
Ocorre que, por vezes, o ca/do desandava efermentavo, dando origern a urn produto que se denorninava cagaça e
era jogadofora, pois nào prestava para ado car. A/guns escravos tomavam esta beberagem e, corn /sso, traba/havam
rnais entusiasrnados.
Mas corn o passar dos tempos e o aprimorarnento de sua produção, acabou atraindo novos consurnidores de
vdrias classes sociais eater importdncia econômica no cendrio do Brasil colônia. Ta/fato tornou-se urna arneaça aoc
interesses portugueses, pois a bagaceira bebida tIpica de Portugal efeitas a base dos sobras do vinflcaçdo passou a ser
rnenos consurnido e importada no co/ônia, enquanto a cachaça sala das senza/as dos escravos e se introduzia não
apenas nas casas dos senhores de engenho, rnas tambdm nas dos ricos portugueses que por aqui viviarn.
Diante desta rea/idade, a venda do cachaça chegou a serproibida no Bahia em 1635, sendo que em 1639 deu-se a
prirneira tentativa de impedir o seufabrico no Brasil. Na época do transmigraçdo do corte portuguesa em i8o8 para a
is Rio de Janeiro, a cachaçajO era considerada corno urn dos principals produtos do economia brasileira. Em i8i9jO se
podia dizerque a cachaça era a aguardente do pals.
Mas quando é que norne de caipirinha teria s/do usodo pe/a prirneira vezpara rotu/areste cocktail?
Caipiro era o termo usodo pelos paulistas que designava o habitante do interior e que segundo o diciondrlo de
voccibulos brasileiros de 1889 oporentemente teria originodo do tupi, "Ca/pora" ou "Curupiro". Caipora em urna
20 traduçdo literal do tupi signf7ca "habitante do rnato". Curupira é urn entefontastico do rnitologia popular brosileira,
urn demônio que vagueia errante pe/o moto corn os pés voltados pora trés. A cachaça misturada a a/ho e /irnão
macerados e adocicodo corn mel si/vestre era tido popu/arrnente corno urn santo remédio no cura de gripes e
resfriados.
Ta/vez aque/es quo abusavarn deste santo remédio acabavam vendo,
25 va/orizados pelo mito/ogia nacional "Curupirinhos" a sua volta, e

tivesse surgido dab nome do bebida "caipirinha ' A bebido passou do


rernédlo para cocktail, quando se trocou o me/ polo oçücar, retirou-se
o a/ho do mistura e monteve-se o /imão macerado, a cochoça, a/em de
acrescen tar o gelo a misturo.
30 Bebida de sobor Ocido, aroma cItrico epa/odor ogroddvel dando
dgua no boca, a Caipirinha entrou em 19970TO oseletIssimogrupo
de cocktails do 1.B.A - International Bartender's Association, sendo
ossim divu/gada paro mais de 50 poises e oferecida nos principals
cardOpios de bares e restaurantes mois fomosos do p/aneta,
35 preparadas pe/os rnaiores mestres do orte do coquetelaria

DisponIvel em http://www.caipirinha.com.br/blog-
caipirinha/hi5toria-da-caipirinha. Acessado em dezembro de 2013.

"Th
Texto Ada ptado.

noventa
Ouça o podcast sobre a inauguração do Museu da Cachaça que fica em Salinas, Minas
Gerais, e, em seguida, escreva urn texto para ser publicado no caderno de turismo do
estado de Minas, cornentando quais serão as principais atraçöes do rnuseu e incentivando
osturistasavisitarernolugar.

Veja a seguir alguns exemplos de rótulos de cachaça criativos, utilizados no Brasil.


Na sequêncla, em duplas, criem sua propria marca de cachaca e facam a apresentacâo do
produto para seus/suas colegas e professor (a) justificando a escoiha do nome.

I-.-.
1
Vol

INtbt 4IHI•% I&A.uIt&,

Wilm A$l

P.-
"AF L"I V

:
Observe a imagem a seguire responda as perguntas.

I,

1'•

IM(I ' 'T


Fonte: DisponIvel em. http://pdesedineiaazarias.blogspotcom.ar/ Acessodo em janeiro de 2014.

noventa e dois
.

Se olharmos ao nosso redor veremos que a tecnologia estO presente em tudo, no nosso
trabaiho, em cosa, no escola, no rua, no nosso cotidiano, enfim, o que come çou de umaforma
prirnitiva, hoje tomou proporcoes que são capazes de beneficiar toda umo
sociedade.
5 Corn os benefIcios do tecnologia nos dias atuais é possivel realizar urna porcão de coisas
deforma prOtica, rápida e eficiente.[..]
A evolução dos transportes e dos meios de comunicação tambérn são aspectos
importantes que os benefIcios do tecnologia tern pro porcionado para a populaçdo mundial,
POT exemplo, a invenção do avião, do carro, do navio, do te/efone, do radio, do corn putador,
o do TV e dentre outras, esses aspectos são indispensaveis no vido do ser humano.
A Revolução Industrial do século XVIII é uma dos grandes responsdveis por esse impulso do
tecnologio, nesse perlodo as indastrias come carom a substituir o trabalho man ufaturodo
pc/a ma quinofoturodo, ou seja, passou a utilizar máquinas modernas ao invés dos traba/hos
man uais (artesonois). Desde então a tecnologia passou a fazer parte c/c nossas vidos,
is trazendo inovaçóes que corn o passar do tempo tem evoluldo coda vez mais.
No segmento do evoluçao do tecnologia chegarnos cite o corn putador, quefoi criadopara
armozenar dodos e inforrnaçoes, hoje c/a se tornou urna ferramenta indispensável e de
grcinde utilização em nosso dia a dia. 0 corn putador é urn grande exemplo de benefIcio
tecnologico e que desde sua criação tem evoluIdo e proporcionado centenas de fatores
20 positivos para a sociedade.
A/em dos meios de cornunicaçOes, dos transportes e dos indüstrias, as beneficios do
tecnologia tombém a/can carom a med/dna, setor que tern uma grancle importdndia, pois
trobalha diretamente corn a soüde humana.
A tecnologia trouxe para a medicina apareihos de ultima geração que são capazes de
25 identficar doenças que outrora não cram possIveis ser identficadas, apare/hos a laser que
ajudam no aplicaçdo de a/gum tratamento (I/rn peza de pc/c), ultrassom, ultrassonografia
dentreoutros. [..]

Fonte: Os Beneficios da Tecnologia. Disponivel em: http://www.portoleducacao.com.br/informatica/artigos/50401/os-


beneficios-da-tecnologia#ixzz2qDuOxjL6. Acessado emjaneiro de 2014. Texto Adaptado.

0
o _
0
0
0

?Y2 t!_
Revisão - Pretérito Perfeito Corn posto do Indicativo
Observe otrecho retirado do texto:

"A evoluçao dos transportes e dos meios de comunicação também são aspectos importantes que os
benefIcics da tecnoloqia : p . para a populacao mundial, porexemplo, a invencão
doavião[...]

Para falar de uma ação que comecou no passado e continua no presente, isarnoso Pretérito Perfeito
Composto do Indicativo.

QA partir disso, faça o exercIcio a seguir:

Escreva oiraçöes, usando o Pretérito Perfeito Composto, comentando como as novas tecnologias
tern influenciadoa nossavida.

Ultimamente as pessoas...

• Nos ótmos tempos. nás...

• Desde a revolução industrial....

h Agora observe os participios destacados nas oracôes e depois discLta corn seus/suas colegas e
professo. (a) o uso dessa forma verbal.

Estas cartasforam por minha mae.

Tenho muitcrs cartas para minhafamIlia desde que me mudei para a Argentina.

Porqie a participioestáf!exionado em gênero e námero no primeiro caso?

0
• Porque não houve a mesmaflexào no segundo'

Observe as oracOes a seguir:

• E comum que se dê, am português, a


interferência da flexâo do partiicIpio em
a. Julia tiene prohibiao usar el teléfono.
género e nümero, neste tipo de estrutura
b. Camila tiene decidido viajar a Brasil las comum em espanhol.
próximas vacaciones. Porém, no português, este é urn tempo
c. Tëngo hechas las tareas. composto e seu particIpio não deve ser
flexionado. Este tipo de 1lex5o ocorre, em
pDrtuguês, somente na voz passiva, que é
formadacomosverbos" "e" ".

rioverrta equatro
Corn base nisso, discuta corn seus/suas colegas e professor (a), como poderiarn ser traduzidas ao
português as oraçöes anteriores:

a.

C.

Agora, discuta corn seus/ suas colegas a diferenca de sentido nas oraçöes abaixo:

Espanhol: Tengo corn pradas las entradas para el recital.


Português: Tenho corn prado muitas roupas de bebé desde que minha irma engravidou.

0 Assista a dois videos que propöem diferentes opiniöes sobre o uso de celulares e internet
e, a seguir, responda as perguntas.

*
'

e-I
+ `

I F caaa -urn-gas vraeos-para


I..

0 Em duplas, imagine que os videos referentes ao exercIcio 3 serão reeditados e receberam


uma mensagem escrita ao final Criem uma mensagern para cada urn dos videos

noventa e cinco
0 Após ler otexto sobre os beneficios da Tecnologia, conheça os maleficios que ela pode
trazer.

Quatro efeitos negativos que podem ser


causados pela tecnologia
Os avanços c/a tecnologia trouxerarn diversas mudanças as
nossas vidas. A internet fez corn que entrar ern contato corn
amigos e parentes distantes ou corn prar algo que precisarnos
sejarn tarefas muito rnais faceis. Porérn, o uso excessivo de
apare/hos tecnologicos pode trazer algurnas ciesvantagens.
Confira 054 efeitos negativos que a tecno/ogia pode causar:

1. Frustraçao
Estarnos cada vez rnais acosturnados a usaraparelhos tecnologicos diariamente. Quando alguérn nos pedepara
rea/izarrnos alguma tarefa que nos obrigue a parar de conversar corn a/gum amigo pelo Facebook, por exernplo, a
irritaçdo é instantaneafazendo corn que afrustracdo seja a/go que nos afeta cornfrequencia.

2. Impaciëncia
Apenas ofato de urna pOgina no internet dernorar alguns segundos a rnais para carregarjafaz corn que nós
fiquernos estressados. Essafalta de to/erôncia tem urn efeito extremamente negativo,jd queprecisarnos terpaciência
para /idar corn pro b/emas didrios, como no nosso arnbiente de tra ba/ho, porexernplo.

3. DficuIdadepara escrevercorretamente
Corn o uso de terrnos especflcos para internet e abreviaçöes, é comum que as pessoas se acostumem com essa
maneira de escrever e deixern de dar importãncia a escrita correta. /550 afeta principa/mente as crianças, que estdo
numafase de aprendizado.

4. Falta de interaçaofisica
20 E indiscutIve/ que a intern etfaci/ita a cornunicação possibi/itando que entremos em contato com pessoas em
qualquer /ugar do mundo. Porérn, isso também gera efeitos negativos, uma vez que ciixamos de sair para entrar em
contatopessoa/rnente corn nossos co/egas.

Fonte: Disponivel em:


pela-tecnologia.html. Acessado em janeiro de 2014.

0
0

noventa e seis
Sujeito Indeterminado
Releia as seguintes frases retiradas dotexto da atividade 4 e procure identificar qual é o sujeito em
cada um delas, e o que determina este sujeito.

a. "Estamos cada vez mais acosturnados a usar apareihos tecnologicos diariarnente."

b. "Essafalta de tolerOncia tern urn efeito extrernarnente negativo,JO que precisarnos terpaciéncia
para lidar corn pro blemas diOrios, corno no nosso ambiente de trabaiho, porexemplo."

A partir da análise destas frases, conclulmos que cada uma delas possui um sujeito claro e expilcito.
Mas, estas frases podern ser reescritas de forma impessoal se fizermos uso do Sujeito
Indeterminado.

Observe as mesmasfrases reescritas corn o Sujeito Indeterminado.

Exemp!oi: Acosturna-se cada vez rnais a usar apareihos tecnologicos diariarnente.

Exemp102: Essa falta de tolerOncia tern urn efeito extrernarnente negativo, JO que se
precisa ter paciéncia para lidar corn problernas didrios, corno no arnbiente de
trabaiho, porexernplo.

• Que mudancas ocorrem em cada urn dos exemplos?


• De queforma essas mudancas afetam o signifIcado dessasfrases?

O Sujeito Indeterminado aparece quando no se quer ou não se pode precisar a quern o


corn plernento da oraço se refere, e pode se darde duasformas:

• 0 verbo aparece na 32 pessoas do singular (ele) acompanhado de SE, que cumpre a função de
indeterminante do sujeito.
Exemplo: Usa-se coda vez rnais tecnologias avancadas no medicina.

• 0 verbo aparece conjugado na 3a pessoa do plural.


Exemplo: Usam coda vez rnais tecnologias avancadas no medicina.

Perceba que em nenhurn dos dois casos é possivel responder a pergunta: Quem usa cada vez mais
tecnologias avancadas no medicina?

te
0 Após ler e contrastar os dois textos sobre 05 benefIcios e malefIcios da tecnologia, escreva
urn texto em terceira pessoa, posicionando-se corn respeito ao tema:

Novas Tecnologias:
Meihoram ou pioram a nossa vida?
Além dos artigos lidos, vocé pode se basear nos excertos abaixo:

As desvantagens que a tecno/ogia traz são de talforma preocupantes que quase superam as
vantagens, urna delas é a poluiçOo que, se nOo for contro/ada a tempo, evolui para urn quadro
irreversIvel. Outra desvantagern é quanto ao desemprego gerado pelo uso intensivo dos mOquinas
no indtstria, no agricu/tura e no comércio. [..]
Fonte: As Vantagens E Desvantagens Do Evolucao Tecnologica. Disponivel em: http://evolucaotecnologica.forumeiros.com/t3-
as-vantagens-e-desvantagens-da-evolucao-tecnologica. Acessado em janeiro de 2014. Texto Adaptado.

E urn erro acreditar que o uso do internet e de te/efones ce/u/ares faca corn que as pessoas
rnergu/hern em urna espiral de iso/arnento. HO urna tendéncia de cu/par a tecnologia em prirneiro
lugar quando ocorre algurna rnudança social. As pessoas usarn a tecno/ogia para rnanter contato e
cornparti/harinformaçoes de modo a se rnanter/igadas as suas cornunidades.
Fonte: Estudo conclui que tecnologia aproxima as pessoas. Disponivel em: http://noticias.r7.com/tecnologia-e-
ciencia/noticias/estudo-analisa-o-impacto-da-tecnologia-no-isolamento-social-200911o5.html. Acessado emjaneiro de 2014-
Texto adaptado.

Assista aovideo sobre a Feira da Tecnologia de Las Vegas.


Imagine que vocé faz parte da comissão organizadora do evento, e fará o discurso de
encerrarnento da Feira. Corn base nas informaçoes do video, elabore urna apresentação de
aproximadarnente 5 minutos para o evento. Depois apresente-a a seu/sua professor (a) e
colegas.

VO&S,-^a blo?
Como surgiu a internet?
A Internet surgiu a partir de pesquisas mi/itares nos perlodos Oureos do Guerra Fr/a. Na década de 1960,
quando dois blocos ideo/Ogicos e po/iticamente antagonicos exerciarn enorme contro/e e influencia no mundo,
qua/quer rnecanismo, qua/quer inovaçOo, qua/querferrarnenta nova poderia contribuir nessa disputa /iderada
pela Un ião Soviética e pe/os Estados Unidos: as duos superpoténcias corn preen diarn a eficOcia e necessidade
absoluta dos meios de comunicaçOo. Nessa perspectiva, o governo dos Estados Unidos ternia urn ataque russo
Os bases mi/itares. Urn ataque poderia trazer a püb/ico inforrnacOes s/gi/osas, tornando os EUA vu/nerO veis.
EntOo foi idealizado urn rnodelo de troca e corn parti/harnento de informaçOes que perrnitisse a
descentralizaçOo dos rnesmas. Assim, se o Pentogonofosse atingido, as /nformaçOes arrnazenadas a/i nOo
estariarn perdidas. Era preciso, portanto, criar uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced
Research Projects Agency. Em 1962, i.C.R LickLider do Inst it uto Tecnológico de Massachusetts (M/T) jOfa/ava em
termos do existéncia de urna Rede GalOxica.

Fonte: Como Surgiu a Internet? Disponivel em: http://www.mundodse.com 12oIo/n/historia-da-internet.html. Acessado emjaneiro de 2014.
Texto Adaptado.

tjr
: ^ nc:vnt 0
Veja a charge a seguir e depois responda as perguntas.

- j..... T3EI3E E 0 MAtS LINDO


DO QUARTO??

A!t'JPANAOSEI.. POUCAS
PESSOAS CURT7RAM
AFOYO...!

__-

Imagem gentilmente cedida por Luis Robertazzi.

0
0
0

noventaenove j
Brasil Intercultural: linguae cultura brasileira para estrangeiros

Faça a seguir o teste proposto pela revista Super Interessante, e veja o resultado para saber
se vocé é viciado (a) em internet.

Vocé é viciado em Internet?


Vocé não consegue largar o corn putador pare ir dormir? Tenta diminuir o tempo que passa online, mas ndo
consegue? Talvez voce esteja viciado na web. Responda as perguntas e descubra se o seu grau de dependéncia da
internet é perigoso ou não.

Corn que frequencia você dorme pouco porque


ficou conectado ate tarde?

U •I.hrIIwuI1r1IiIriII(-.

Nunca ou raramente.

As vezes, mas procuro evitar.

Sempre, ou quase sempre.

LII Nunca ou

Nunca ou raramente.

LII As vezes, mas procuro



As vezes, mas procuro evitar

El Sempre, ou quase sempre. Sempre, ou quase sempre.

Nunca ou raramente. Nunca ou raramente.

LIJ As vezes, mas procuro



As vezes, mas procuro evitar.

El Sempre, ou quase sempre. Sempre, ou quase sempre.

4D
Unidade 8
Ciclo Avancado

Corn quefrequencia você acessa e-mail, Facebook Corn que frequencia você teme que urn dia
e Twitter antes de levantarda cama? desliguem a Internet?


9 10

Corn que frequencia voce abandona atividades


Corn quefrequência vocéfaz amigos no Internet?
dornésticaspara passarrnais tempo no internet?

11 12

Corn quefrequência você bloqueia pensarnentos


Corn que frequéncia vocé acha que passa mais
perturbadores sabre sun vida Iërnbrando de coisas
tempo no intern et do quepretendia?
leves e divertidas que viu no web?

• Maioria Nunca ou Raramente:


Você é Desencanado (a)
Vocé tern extremo controle sobre seu uso e esf.d longe de ser urn
dependente do web.

• Maioria As vezes, mas procuro evitar:


Vocé é Moderado (a)
Vocé pode não set urn dependente, -masjd sofre corn problemas
causados pelo uso exagerado.

Mj
'Al
• Maioria Sempre, ou quase sempre:
Viciado (a)
Você praticamente depende do internet para existir. Ouquern
-.
sabe vocé não existe mesmo. Procure urn especk,IisiQ
w
jdlh
Ouça a müsica a seguir e procure anotar as partes que faltam da letra, depois, faça o que se
pede.

Admirável Chip Novo


Pitty

Pane no sistema, alguern me desconfigurou


Onde estão meus olhos de robô?
Eu ndo sabia, eu ndo tin/ia percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso efluldo em lugar de articulação
Ate achava que aqui batia urn coraçào
Nada e orgãnico, tO tudo programado
E eu achando que tin/ia me libertado.
Mas là vém eles novamente e eu Se! 0 que voufazer:
Reinstalar o sisterna

Nào senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor

Foto:

'0
0
0 r, 777,747,77, ^"77 X m ff, 1,71, r,

0
QVeja a seguir uma sequéncia de irnagens sobre como alguns artistas imaginavam que o
mundo seria nos anos dois mu. Após analisá-las, discuta corn seus/suas colegas, o
contraste dessas imagens corn a realidade atual.
UIaIc! Na virada do século 19, entre Os anos de 1899 a 1970, 0 ilustradorfrances Jean-Marc Côté e outros criaram
sua visdo do que seria a Franca, e o mundo, no ano 2000 - para eles, umfuturo distante. 0 resultado vocé confere
nestas reproduçöes. Como se ye, a arte é ótima pro fazer cócegas no imaginacdo, mas péssima em apontar
tendéncias de mercado (não hd sequeraqueles primeiros celulares-tijolo, de usor pendurado no cintura).[...]

7))
.L!

--
JH(i
V

a e 1 /

(L't //
•/

Fonte Ofuturo so cjue ndo: urtistas de 1900 imaginaram como 0 mundo seria em 2000. DisponIvel em

2000.htm#fotoNav=4. Acessado emjaneiro de 2014.

CAssista ao curta-rnetragem sobre a Geraçâo Alpha e responda as perguntas seguintes:

'0
0
0

lu

cento e três
Apos assistir ao curta-metra gem "Alpha - A nova geracão", escreva urn texto emitindo su a
opinião, apresentando as caracterIsticas da geraçào alpha e sua posição sobre como o '
efeitos da tecnologia se refletiro em sua sociedade daqui a alguns anos.

Ouca o podcasl da CBN, corn Ethevaldo Siqueira, sobre impressoras 3D ê, depois, escrea
urn texto para ser pubIicado na revis*a TecnoMagazne, enfatizando o que este tipo de
impressora representa para o futuro ds formas, bern corno apresentando seus pontos
negativos.

.1 .
1^- ^ "

%k^

I
.:
3
14

entoecr
6"_Ll

PRETERITO MAIS-QUE-PERFEITO SIMPLES D


Eu Eu I

voce.

CANTARA Você TIVERA

Ele / Eta Ele I Ela


Nás CANTARAMOS Nós TIVERAMOS


Vocës Vocés
CANTARAM lIVE RAM
Eles / Elas Eles I Elas

INFINITIVO PESSOAL D

1 V1:
Eu Eu
Você FALAR Vocë TER
Ele I Eta Ele / Ela

Nós FALARMOS Nós TERMOS

Vocês Vocês
FALAREM TEREM
Eles / Elas EIes / Elas

Eu

Você PEDIR
Ele / Ela


Nós PEDIRMOS

Vocés
PEDIREM
Eles / Elas

nto e seis
LINFI NITIVO PESSOAL COMPOSTO D

o Infinitivo Pessoal Composto possui a mesma estrutura do Infinitivo Pessoal, porém é usado para
expressar uma aco passada.

E formado pelo verbo TER no Infinitivo + Verbo no ParticIpio

1 !.t
Eu Eu
Vocè TER FALADO Você TERTDO
Ele I Ela Ele / Ela

Nós TERMOS FALADO Nós TERMOSTIDO

Vocés
LTEREM FALADO TEREM 11DO
las Eles / Elas

Eu
Vocé TER PEDIDO
Ele I Eta

Nós TERMOSPEDIDO

V"ks
j TEREM PEDIDO
Eles / Elas
[

centD e sete
CD
São aquelas que Jigam oraçOes independentes ou termos que exercem a mesma funcão sintática
dentrodeurna rnesrnaoracäo.

Exemplo: Fui ao supermercado e corn prei café.

Veja que cada uma dessas oraçöes tern sentido e existéncia sozin ha, ou seja, pode cornunicar ideias
de rnodoindependente.


Fu i ao
(,-- Comprel café.
)

Diviidem-se em:

Servern para ligarduas oracöes,dando ideia de acréscirno, adição.


São elas: e; nern e não) bern corno; não só...como tambérn; não só ... mas tarnbérn; não s&.mas
ainda, etc.

• iVA)
Estabelecem relação de oposicão, contraste: mas; porérn; no entanto; entretcnto- contudo; todavia
etc.

Estabelecem relação de alternãncia, escoiha, exclusão: ou; Ou ... Ou; ora ... ora; quer...quer; seja ... seja
etc.

!s\;'S

Indicarn urna conclusão, consequência da oração anterior: portanto; por Isso; pots (quando aparecer
ent re vIrgu Ja s); assim; logo etc.

• EXPLICATIVAS:
Indicam umajustificativa,expticacãoda prirneira oração: que;porquepois.

I cento e olto
C coNJuNçOEs SUBORDINATIVAS D
As conjuncöes subordinativas so aquelas que ligam duas oraçöes, sendo que uma delas depende
da outra.

Exemplo: Embora estivesse chovendo,fornos a prala.

Veja que a primeira oraçäo necessita de urn complemento, para que a ideia que se pretende
comunicar seja corn pleta etenha sentido.

Embora estivesse chovenao 'ideia incom p/eta) Fornos a praia (ideia comp/eta)

Dividem-se em:
• CAUSAIS:
Introd uzem u ma oração q ue expressa u ma ca usa: porque; que; pois;jd que; visto que; como; uma vez
que etc.

CONCESSIVAS:
Indicam uma ideia contrária ada principal, sem impedirsua realização:embora;aindaque;mesmo
que; pormais que; sem que; apesarde que etc.

• CON[Cft)NAS:
Indicam hipOtese o condiço para a ocorrência d principal: Se; caso; desde que; contanto que; sem
que; a não ser que; a menos que; salvo se etc.

• HNAS:
Indicam finalidade o objetivo: paraque; afim deque etc.

doSubjuntivo.
L— iilll

centoenove
Brasil Intercultural: lingua e cultura brasileira para estrangeiros

coNJuNcOEs SUBORDINATIVAS

Estabelecem uma comparação em reIaco a um elemento da oração principal: como, que, do que
(depois de mais, menos, major, menor, meihor, pior), qua! (depois detal), quanto (depois detanto ou
tao) assim como, bern corno.

Indicam relaçâo de conformidade em relacáo aofato expresso na oracào principal: conforme, corno,
segundo.

Indicam uma consequência, um efeito: deforma que, de modo que, de sorte que, que(precedido por
tat, ta nto, tao, tamanho).

lndicam concomitâncja, simultaneidade ou proporcao em relacao a outrofato: àproporcdoque, a


medida que, enquanto, quanto mais... mais Imenos, quanto menos... mais/menos.

Estabelecem o momento, a época da ocorrência de determinadofato: quando, enquanto, antes que;,


depois que, ate que, logo que, desde que, sempre que, ma! (assi m que) etc.

cento e dez
REFIXOS GREGOSE LA

Prefixos A^^^^Moo'
ANTE- Anterioridade Anteontem

ANTI- Aco contrária, oposicão Antibiótico, antIdoto

ArquimilionOrio, arcanjo,
ARQUI-(ARC-), ARQUE- (ARCE-) Superioridade arquétipo, arcebispo

Cooperar, corroborar,
CO- (COR-), COM- (CON-) Companhia compor, confraternizar

CONTRA- Oposico Contra por

Movimento de cima para Decair


DE-
baixo

Separacão, ac contrária, Desfazer, clesacordo,


DES-, DI-, DIS-
negacão dfamar, discordar

HIPER- Posição superior, excesso, Hipertensdo


intensidade

HIPO- Escassez, posico inferior Hipoglicemia

IN- (IM-), I- (IR-) Negação, privacão Inca paz, impossIvel, ilegal,


irrespirável

P05-, POST- Posteridade Póstumo, pOs-operatOrio

PRE- Antes, acima PrefOcio, predominar

RE-, RETRO- Movimento para trás, Regredir, reescrever,


repeticão retroceder

SUPER-, SOBRE-, SUPRA- Posiço superior, excesso Superpovoado, sobrecarga,


suprassumo

centoeonze /
Secretdrio, jogador, I
-ARIO, -DOR, -EIRO, -ISTA, Indicam ocupacáo, ofIcio, jornaleiro, den tista,
-ANTE, -ENTE, -INTE, -SOR, -TOR profisso, agente. estudante, regente,
Ouvinte, professor, cantor

Hum i/dade, influenciável,


sensIvel, move!, solcvel,
-DADE, -AVEL, -OVEL, -UVEL,
decência, palidez, pobreza,
-ENCIA, -EZ, -EZA, -ICE, -lco, Indicam estado, qualidade,
meiguice, imundIcie,
-ISMO, -IVO, -OR, JUDE, -UME, tendência ou modo de ser. movedico, egoIsmo, criativo,
-URA amargor, amplitude,
azedume,formosura

Paulada, bandida gem,


-ADA, -AGEM, -ANcA, -ERIA, comilança, selvageria,
Indicam aço ou resuftado
-AlA, -cAO, -ENcA, -ENCIA, passeata, nomeacão,
da aco.
-MENlO, -URA descrença, presidência,
pensamento, formatura

Indicam lugar onde se Padaria, matadouro,


-ARIA, -DOURO, -TORIO
executa uma atividade. consultOrio

AustrIaco, hebraico,
-AçO, -AICO, -ANO, -AO, paraibano, alemão,
Indicam origem,
-EN HO, -ENO, -ENSE, -ES, -EU, portenho, chileno, cearense,
naturalidade, procedéncia.
-INO, -ISTA, -ITA japonés, europeu,
argentino, paulista, israelita

Indica doutrina ou sistemas


Budismo, imperialismo,
-ISMO religiosos, politicos,
naturalismo
filosóficos, artIsticos.


-ISTA, -ANO
Indicam seguidores de Budista, imperialista,
doutrinas. naturalista,freudiano

centoedoze __/___

SUFIXOSVERBAIS

-CAR, -EJAR Indicam acöes repetidas. Espernear, Jo/hear,


Gotejar, apedrejar

Indicam acOes que se


-ECER, -ESCER Amanhecer,f/orescer
iniciam.

-IZAR, -NTAR Indicam açOes causadoras. Civilizar, humanizar,


afugentar, amedrontar

SUFIXO ADVERBIAL D
Sóhá um sufixoadverbial:

-MENTE
Que forma advérbios de modo.
FExemplo: Felfzmente encontramos tudo queprecisOvarnos.

cento e treze
o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo concordam sempre em gêne-o
(masculino/feminino) e nümero (singular/plural) com o substantivo a que se referem.

Exemplo: Iivros is estão no estante.

Porém, ha alguns casos que podem provocarduvidas.Vejamos alguns deles:

• Quando se referem a substantivos, H* CompreiurnasbIusascras.


devem serflexionados.

• Quando exercem funcao de advérbios -*- Estas blusas custom


não são flexionados.

• Substântivos do mesmo gënero: Toalha e mesa suja ou


o adjetivo val para o plural ou concorda
coma substantivo mais próximo. Marinha e Exército b.askeiro
Adjetvo (ou ios)
posposto a m
de urn adjetiv • Substântivosdegênerosdiferentes: Rio efloresta
o adjetivo vai para a plural ou concorda (ou imensc).
coma substantivo mais próximo.

Adjetivo Corn prou Ii'ida camisa


anteposto a • 0 adjetivo concord a, em geral, cam o e sapato.
dois ou mais substantivo mais próximo.
substantivos L* Corn prou lin; sapcito
ecamisa.

cento e QL'atorze
0 verbo concorda corn o sujeito em pessoa e nümero.

Exemplo i: Joaofoi a prala.

Exemplo 2: Jodo e Pedro Loram a praia.

Abaixo,háalgunscasosquepodemprovocardüvidas:

Se o coletivo for seguido de palavra que -* Urn grupo de alunos entrou


Substantivo especifique Os elementos que 0 compöe, (ou entrararn) no saldo.
Coletivo o verbo pode ficar no singular ou no
plural.

Expressão
que indica Overbogeralmentevai para o plural. Pet-to de cern pessoas
quantidade participararn dafesta.
aproxirnada

Expressão que
• 0 verbo pode ir para o singular ou plural A rnaior parte dos alunos
indica parte de —dependendo do que se enfatizar.
quer. faltou (oufaltaram) hole.
urn todo

Sujeito
antecedido pelas
expressôes • Verbo no plural (construçâo dominante) Elefoi urn dos que rnais
"urn dos" ou ou no singular. estudaram (ouestudou.)
"urn dos"
+ substantivo

Expressóes
"a rnaioria de", • Verbono singular ounoplural A rnaiorparte dos pessoas
"a maior Porte de", se retirou (ou se retiraram).
"grande nárnero de
+ nome no plural

cento e auinze
Expressöes • Verbo concorda corn "n6s" ou vai para a * A/guns de nosfon±ios (ou
"AIguns", "quantos'i, 3a pessoa do plural.
"muitos", "quais" +
JT) afesta.
"de nós"

r* Urn e outrojá veio (ou


Expressão • Verbo no singular ou plural; se houver
"urn e outro" reciprocidade, overbovai no plural. Urn e outro derarn-se as
rndos. (reciprocidade)

Expressöes
"Nào so ..... mas • Verbo no plural ou concordando corn o Não so Angela corno Regina
tarnbém" nücleo mais próxirno. particjparam (ou participouj
"Tanto ...... quanto" do evento.
"Não 56 ..... como"

Expressôes Urn ou outro cantard a


aUrn ou outro' rnüsica.
Verbo no singular.
"Nem urn, nern
Nern urn nern outro ira a
outro"
festa.

• Verbo na 3a pessoa do singular ou Fuieuquerncliqrnei(ou


Sujeito concordando corn o antecedente. chamou).
representado par
• Verbo concord a corn o antecedente Fui eu que escrevi.
"quem"
Foi ele que escreveu.

• Se o artigo que o acornpanha está no OArnazonas é urn estado


Nome de lugar ou singular, o verbo perrnanece no rnuito grande.
tItulas de abras que singular.
possuemformas
plurais
I. Se o artigo que o acornpanha está no
plural, overbovai paraoplural.
Os Estados Unidosficam na
Arnérica do Norte.

Expressâo • Verbo no plural (construcáo dorninante)


"UM Elefoi urn dos que mais
dos que" ou no singular.
esttdou / estuclaram.

cento e dezesseis
• Quando significa "existir", ou é Hcivici muitas pessoas na
empregado no sentido temporal, deve festa.
ficar na terceira pessoa do singular.
Verbo "have?'
• Se o verbo haver faz parte de uma Deve haver muitos /ivros na
locuco, seu auxiliar também deve ficar biblioteca.
naterceira pessoa do singular.

Ha cinco meses que


chegou.
Verbos que fazem Faz cinco anos que estão
referenda a Verbo no singular. casac/os.
tempo E tarde.
"haver", "fazer'
Faz muitofrio aqui.
"estar", "ser"
Vaifazer muitofrio este
ano.

• Porcentagem + substantivo, sern 10% dos alunos fez


mod ificador (facultativo). fizeram o tra ba/ho.

• Porcentagem + substantivo, corn Outros 10% ndofizeram


Porcentagens mod ificador (concorda corn otra ba/ho.
modificador).

• Porcentagern+rnais de; menos de; cerca Mais de 1% dos a/unos


de etc, (concorda corn o nümero). fez a tra ba/ho.

Mais de 10% dos a/unos


fizeram o tra ba/ho.

cento e dezessete
DE, POR
(Usado sem COM, EM
preposiçâo - corn A cabei de mandar
ACABAR substantivo) Acabei corn a limonada. urn e-mail.
Acabou o dinheiro Acabarnos por
atencler seu pedido.

A,COM A
ACOSTUMAR-SE Ela se acosturnou aol Nào me acostumo a
corn o trOnsito. acordar cedo.

EM
ACREDITAR Acredito em toclos os
santos.

POR
APAIXONARSE Ana se apaixonou par
Julio.

Sofia apanhou DE
APANHAR margaridas nojardim.
Lia apanhou de sua mae.

EM
BAlER OtOvio bateu o carro. Liliana bateu em seu
filho.

COM EM
CONCORDAR Regina concordou ctn Angela concordou em
Paulo. pagar o preco.

COM EM
CON FORMAR-SE Não me conformo corn Não me conformo em
o preco da comida! ter que acordar ceclo.

DE
CUIDAR
Davi cuida de Sofia.

cento e dezoito

MW Iem
m spreposi;So
CO I

I I

DE
ESQUECER Adriana esqueceu a
Fernando esqueceu
jaqueta.
de urn par.

DE DE
ESQUECER-SE Juliana se esqueceu de Juliana se esqueceu
Anderson. de trazer a cornida.

DE DE
GOSTAR
Luiss gosta de musica. Luis gosta de cantor.

DE
Lernbrei seu
LEMBRAR aniversOrlo. Lembrei de trazer
corn ida.

DE DE
LEMBRAR-SE Aline se Iembrou de Daniela se lernbrou
Janalna. de pagar a conta.

Laura rnudouo DE
MUDAR cabelo. Mariana mudou de
emprego.

COM
PARECER-SE Rita se parece corn sua
mae.

A A
PREFERIR Prefiro chocolate a Prefiro sair a estudar.
frutas.

COM EM
PREOCU PAR-SE As pessoas se Gabriel se preocupou
preocupam muito cp n em trazer a cornida.
ecologia.

cento e dezenove
Brasli lntrcultural lingua e cultura brasuleira para estrangeuros

DE, POR
Ana trocou o
TROCAR brinquedo. Rafael trocou de carro.
MaurIcio trocou urna
casa par urn carro.

COM POR
ZANGAR-SE Tatiana estO zangada Priscila se zangou ppi
corn seu chefe. ter quefazer tuclo

REGENCIA NOMINAL 7

Acostumado a / corn Obediente a Respeito por

Ansioso por Parecido corn Responsável por

CompatIvel corn Preferência por Semeihante a

Favorável a PreferIvel a Util para

Grato a Prestes a

lmpróprio para Prejudicial a

Junto a Pronto para

Major de Prôximo a /de

Veja a seguir alguns sites para consultas e düvidas sobre diferentes aspectos da lingua
portuguesa:


http://aulete.uol.com.br/ http://www.sinonimos.com.br/
http://www.priberam.pt/dlpo/
http://www.conjugador.com.br/ www.soportugues.com.br
http://www.linguee.com.br/ www.ed u cacao. u ol .corn . br

cento e vinte
Anotaçöes

cento e vinte e urn



FX

( CONSOANTES

B be - I ]
[b] Pela oca morre o peixe.
s Dai a Lésar o que é de Lésar e a Deus o que é de Deus.
C cê
[k] louco corn sua mania.
[d] A born entendedor rneia palavra basta.
D dê
[d3] De graça 56 se dO born dia.
F I efE - - Falar e fOci!, fazer é que é difIcil.
[g] 0 seguro rnorreu de ye/ho.
G gê
31 Devagar se vai ao longe.
H agci - Onde hOfurnaça, hOfogo.
J jot* 3) Dejaneiro a janeiro o dinheiro é do ban queiro.
K Ca [kJ A vida corneça aos 40 e termina aos 8o km.
L ele
[1] Ndo sefaz urna ornelete sern quebrar Os OVOS.
[w] Depois do calrna vern a tern pestade.
[m I - Vale inais prevenir que remediar.
M eme [JJ - Onde come urn, cornem dois.
[ä,] Eles trabalhararn eforamfelizes.
[n] Error é hurnano.
N I ene
[] Todos os hornens são iguais perante a lei.
P pe [p j Quern é vivo sernpre aparece.
C) quê [k] Quern tudo quer nada tern.
[r] 0 barato custa caro.
R erre
F x 1 Errando e aue se anrende.
Is] Quanto rnaior for a dficuldade a vencer, rnaior serd a satisfaçao.
[z J Quern casa quer casa.
S esse
[s] - [] Quando a esrnola é demais, ate o santo desconfia.
Z ] - [ 31 Deus é o rnerno para todos.
[
I t ] Quern semeia vento co/he tempestade.
T te
I ti J Azeite, vinho e amigo: rnelhor o antigo.
V I ye I [VI E preciso ver para crer.
I I Windsurfé urn esporte radical.
W dabl,o
[v] Esta orquestra tern estilo wagnerlano.
[s] Quern tern riqueza e não sabe ajudar o próxirno é pobre.

x XIS
U I Filho de peixe, peixinho é.
[z] Urn grarna de exemplos vale rnais que urna tonelada de conselhos.
[ks] Qual é o sexo dos anjos?
V Kelly torna whisky irnportado; Jodo, uIsque nacional.
[z] Be/eza não se poe no mesa.
Z ze
[s J - [] Se queres ser born JuIz, ouve o que coda urn d,z.
Ce cedithado ou c6-cedilha (c): A cedliha é urn sinai gráfico usado abaixo da letra "c', a rnodo de variante
ortográfica. Estando diante de 'a", ", u deverá ser pronunciado [s].
Exernplos: come car- abraco - acOcar/Jarnais se ernprega c" antes de "e", "I". Exernplos: cedo - cidade

nto e vinte e dois



Anexo realizado pelo Prof. Luiz Roos

fl4_1

A
l
Vogalora! [a]
1 ITt' •,
L
Cadamacacoemseuga/ho.
Liimmmliih
yoga! nasal [a] Quem canta seus ma/es espanta.
yoga! oralfechada [e] Jogar verde para co/her maduro.
VOgaIatOflafmaI[I] Ouemnãodevenãoteme.
E
yoga! nasal [e] As aparéncias enganam.
yogal tãnica aberta [E I Em briga de marido e mu/her, ninguém mete a co/her.
Vogal oral [i] Quem ri por Q/timo ri me/hor.
yoga! nasal [ ] Corn fogo nao se brinca.
Semivo gal [j] Mais vale urn pOssaro na rnão do que dois voando.
Vogal oralfechada [o] 0 amoré doce no corneço, rnas arnargo nofim.
andado.
yoga! nasal 1 [o] Quern conta urn conto aurnenta urn ponto.
Vogal tônica aberta P 0 so/ nasce para todos.
Vg0! oral [jitudoquere/uzgouro.
U Vogalnasa![ü]umepouco, dojsebom,tresedemajs.
LSemivo gal Lw] Quando urn burro fala, os out ros baixam as ore/has. - i
DITONGOS NASAIS

De grào em gräo a galinha encheo papa.


[i]
"am" Vào-se os gatos efolgarn os ratos.
" e" [ij] Mae so existe uma.
[aT] 0 hornern propöe e Deus dispOe.
Ifempf Quern tern boca val a Rorna.
flenyt [if] Eduquem as criancas e ndo serd preciso punir os hornens.
"Ui,, ij] Ernuito cacique parapoucoIndio.

DIG RAFOS

CH IS] chave - encher


LH LX tra ba/ho - ye/ha
NH En ganhar -dinheiro
RR dois erres x] corrente - terra
55 dois esses [s
Sc esse-cé [s ado/escente - piscina
Sc esse cé-cedilha [s nasca - cresça
xc xis-ce Is exce/ente - excitante
GU ge-u guerra - Oguia
[g]
auê-u aq uele - quindirn

cento e vinte e três


Este libro se imprimió en VCR Impresores S.A.
Chile 1435- Buenos Aires -Argentina - en el mes deAbril de 2014
Bra

Projeto, Direcäo
e Prod uçâo Editorial:
ISBN 978-987-27201-6-2
Fabricio Muller
Luiz Carlos Folster

-A-
CASADO BRASIL
ESCOLA DE LINGUAS a s ad obra
11 111 1 11111 ^

9117 8 9 8 7 2 720162

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