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A. A. Hodge - Esboços de Teologia
A. A. Hodge - Esboços de Teologia
TEOLOGIA
AAHodge
TÍTULO ORIGINAL
OUTUNESOf
HTHEOLOGYÜ
AAHodge
I ¥
1860
ESBOÇOS
de
TEOLOGIA
Revisão:
A n t o n i o Poccinelli
Cooperador:
José Serpa
Capa:
Sergio Menga
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Impressão: 1 ' " I l i.J.Xtl- /
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índice
Capítulos Páginas
Prefácio 7
1. A teologia cristã: suas diversas divisões; sua relação
com outros ramos do c o n h e c i m e n t o h u m a n o 11
2. A origem da idéia de D e u s ; prova da Sua existência 30
3. Os mananciais da teologia 64
4. A inspiração da Bíblia 80
5. A regra de fé e prática; as Escrituras do Velho e do
Novo Testamentos; a única regra de fé e o único juiz
nas controvérsias 104
6. Comparação de sistemas 122
7. Credos e confissões 146
8. Os atributos de D e u s 170
A Santíssima Trindade 220
Os decretos de D e u s em geral 268
A predestinação 287
A criação do m u n d o 320
Os anjos 337
A providência 349
15. A constituição da alma, a vontade, a liberdade, etc. 380
16. A criação e o estado original do h o m e m 402
A aliança das obras 421
A natureza do pecado c o pecado de Adão 430
O pecado original - (.Peccatum Habituale) 445
A incapacidade 465
A imputação do pecado original de Adão à sua
posteridade 480
22. A aliança da graça 507
23. A Pessoa de Cristo 523
24. O ofício medianeiro de Cristo 542
25. A propiciação; sua natureza, necessidade, perfeição
e extensão 556
26. A intercessão de Cristo 593
27. O reinado medianeiro de Cristo 596
28. A vocação eficaz 619
29. A regeneração 635
30. A fé 648
31. A união dos crentes com Cristo 672
32. O a r r e p e n d i m e n t o e a doutrina romanista das
penitências 678
33. A justificação 691
34. A adoção e a o r d e m observada pela graça na aplica-
ção da redenção, nas diversas partes da justifica-
ção, a regeneração e da santificação 718
35. A santificação 725
36. A perseverança dos santos 756
37. A m o r t e e o estado da alma depois da m o r t e 765
38. A ressurreição 782
39. O segundo advento e o juízo geral 791
40. O céu e o i n f e r n o 806
41. Os sacramentos 822
42. O Batismo: sua natureza e propósito, seus objetos,
modo, eficácia e necessidade 843
43. A Ceia do Senhor 885
í n d i c e de Autores e de Assuntos* 914
I»-
* Acrescentado pela PES ao volume original em
português
A. tb Í E I I • >í
Prefácio
A p r e s e n t a n d o este livro ao leitor, t e n h o a dizer que a
concepção e a execução da obra são devidas à experiência que
tive de ser necessário tal manual de definições e argumentações
teológicas, no m e u trabalho de instruir os m e m b r o s da Igreja
da qual fui pastor. Os diversos capítulos foram, em p r i m e i r o
lugar, preparados e usados por m i m como as bases de u m a
série de discursos dirigidos, sem notas, à m i n h a congregação
nos domingos à noite, e no uso que assim fiz delas, achei
que estas preparações eram úteis além das m i n h a s esperanças;
pois a maior parte da congregação foi i n d u z i d a a entrar, com
m u i t o interesse, no estudo até dos assuntos mais abstrusos.
Tendo, pois, esta obra passado por essa prova prática, ofereço-
-a, agora, a meus colegas no ministério do evangelho para que
dela se sirvam, se quiserem, como um repertório de material
digesto para o ensino doutrinário do seu povo, seja em classes
bíblicas, seja por meio de discursos no culto público. Ofereço-
-a t a m b é m como u m a tentativa de prover assim a u m a
reconhecida necessidade pública, como um resumo de
estudo teológico para uso dos estudantes de teologia em geral,
e para uso dos muitos laboriosos pregadores do evangelho a
q u e m falta o t e m p o necessário ou a oportunidade, ou outro
meio essencial, para estudarem as obras custosas e elaboradas
das quais se colheram os materiais deste compêndio.
As perguntas têm sido conservadas formalmente, não com
o fim de adaptar assim o livro de qualquer m o d o ao ensino
catequético, e sim, por ser este o m o d o mais conveniente e
perspícuo de apresentar um "esboço de teologia". Esta mesma
necessidade de condensar, espero que sirva para desculpar,
até certo ponto, alguns casos de obscuridade nas definições e
7
alguns em que talvez haja falta de ilustrações, casos que o leitor,
sem dúvida, notará.
8
sérios que talvez desejem refrescar a sua memória por meio
de u m a revisão sumária do terreno sobre o qual passaram nos
primeiros anos de seus estudos teológicos.
-A. A. Hodge
Princeton, Newjersey
• • 06 de agosto de 1878
•*
't
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Capítulo 1
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Teologia Cristã
e s p e c i f i c a m e n t e o calvinista ou a g o s t i n i a n o , e t o m a c o m o
verdadeiros os seguintes princípios f u n d a m e n t a i s : Io. As
E s c r i t u r a s inspiradas são a regra e p a d r ã o ú n i c o e infalível de
todo o c o n h e c i m e n t o religioso. 2 o . Cristo c Sua obra são o centro
ao r e d o r do qual se dispõe, em o r d e m , toda a teologia cristã.
3 o . A salvação trazida à luz no e v a n g e l h o é s o b r e n a t u r a l e
p r o v é m da L I V R E GRAÇA D E D E U S . 4 ° . T o d o c o n h e c i m e n t o
religioso t e m u m a finalidade prática. As ciências teológicas,
longe de t e r e m a si m e s m a s c o m o seu f i m absoluto, t ê m o f i m
n o b r e de fazer os h o m e n s p r o g r e d i r e m na s a n t i d a d e pessoal,
de h a b i l i t á - l o s a s e r v i r m e l h o r a seus s e m e l h a n t e s , e de
P R O M O V E R A GLÓRIA DE D E U S .
As vantagens de a g r u p a r m o s assim as ciências teológicas
são óbvias e grandes. As relações de todas as verdades são
d e t e r m i n a d a s pela sua natureza, d o n d e se segue que sua n a t u -
reza é revelada pela exibição de suas relações. Essa exibição
t e n d e r á t a m b é m a alargar o h o r i z o n t e m e n t a l do e s t u d a n t e , a
incitá-lo a a d q u i r i r largueza de cultura, e a i m p e d i r q u e exalte
i n d e v i d a m e n t e ou cultive exclusivamente qualquer r a m o
especial, p e r v e r t e n d o assim esse r a m o p o r olhá-lo fora de
suas limitações e d e p e n d ê n c i a s naturais.
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v e r d a d e de D e u s é u n a , e o c o n t e ú d o i n t e i r o de t o d a s as
revelações n a t u r a i s e s o b r e n a t u r a i s n ã o p o d e deixar de consti-
t u i r um só sistema c o m p l e t o em si, cada parte do qual se acha
relacionada o r g â n i c a m e n t e c o m todas as o u t r a s partes.
O m é t o d o de construção é indutivo. Tem por base os resul-
t a d o s d a e x e g e s e . S e u s d a d o s são p a s s a g e n s d a s S a n t a s
E s c r i t u r a s , averiguadas e i n t e r p r e t a d a s . Esses dados, q u a n d o
i n t e r p r e t a d o s c o r r e t a m e n t e , revelam suas p r ó p r i a s relações e
seu lugar no sistema do qual a Pessoa e a o b r a de Cristo são o
centro. E, assim c o m o o c o n t e ú d o da revelação está em relação
í n t i m a com todos os outros ramos dos c o n h e c i m e n t o s
h u m a n o s , a t a r e f a da teologia s i s t e m á t i c a e n v o l v e , neces-
s a r i a m e n t e , a d e m o n s t r a ç ã o e a ilustração da h a r m o n i a que
e x i s t e e n t r e t o d a s as v e r d a d e s r e v e l a d a s e t o d a a c i ê n c i a
legítima, q u e r material, q u e r psicológica, toda a verdadeira
filosofia especulativa e toda a v e r d a d e i r a filosofia m o r a l e
f i l a n t r o p i a prática.
A teologia sistemática c o m p r e e n d e : A. A c o n s t r u ç ã o de
um c o m p l e t o sistema de fé e deveres, c o m p o s t o do c o n t e ú d o
i n t e i r o da revelação. B. A história desse processo de
c o n s t r u ç ã o , c o m o ele prevaleceu n a Igreja, n o passado. C .
polêmica.
A. A c o n s t r u ç ã o de um c o m p l e t o sistema c o m p o s t o do
c o n t e ú d o da revelação. Isso c o m p r e e n d e o t r a t a m e n t o cien-
tífico de: (a) todas as m a t é r i a s de fé reveladas; e (b) todos os
deveres impostos.
No m o d o de arranjar os tópicos, a m a i o r p a r t e dos teólogos
têm seguido o que o Dr. Chalmers d e n o m i n a - método
sintético. T o m a n d o c o m o p o n t o de p a r t i d a a idéia e a n a t u r e z a
de D e u s , reveladas nas Escrituras, c o n s i d e r a m seus propósitos
eternos e seus atos temporais nas obras da criação, providência
e r e d e n ç ã o , até a c o n s u m a ç ã o final. O Dr. C h a l m e r s p r e f e r e ,
p o r é m , o q u e ele c h a m a - m é t o d o analítico, e t o m a p o r p o n t o
de p a r t i d a os fatos da experiência e da l u z da natureza, e a
c o n d i ç ã o atual e m o r a l m e n t e e n f e r m a do h o m e m , e daí vai
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(a) C o m o mestres, i n c l u i n d o :
(i) Catequese: sua necessidade, princípios e história.
(ii) Escolas D o m i n i c a i s . Os deveres dos pais e da
Igreja q u a n t o à educação religiosa das crianças.
-/ (iii) Retórica sagrada, homilética e elocução do
púlpito.
(iv) L i t e r a t u r a cristã. Folhas, periódicos e livros
permanentes.
• . : (b) C o m o diretores do culto, i n c l u i n d o :
(i) L i t u r g i a s - seu uso, abuso e história,
/.üi; (ii) F o r m a s livres de oração.
.»rn j (iii) Salmodia - inspirada e não inspirada, seu uso e
história.
.)>M- (iv) M ú s i c a sagrada - vocal e i n s t r u m e n t a l , seu uso
e história.
(c) C o m o regentes:
(i) O ofício, qualificação, deveres e autoridade bíblica
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Capítulo 1
O D r . Mc C l i n t o c k diz q u e o p r i n c í p i o f u n d a m e n t a l ,
s e g u n d o o qual se d e v e m a r r a n j a r os m a t e r i a i s de h i s t ó r i a
eclesiástica, é a distinção entre a vida da Igreja e sua fé. As
duas divisões são, pois: (1) história da vida da Igreja, ou história
eclesiástica p r o p r i a m e n t e dita, e (2) história do p e n s a m e n t o
da Igreja, ou história das doutrinas.
I a . A história da vida da Igreja trata de pessoas, c o m u -
n i d a d e s e eventos, e deve ser t r a t a d a s e g u n d o os m é t o d o s
o r d i n á r i o s de composição histórica.
2 a . A história do p e n s a m e n t o da Igreja c o m p r e e n d e :
(1) patrística, ou a literatura dos chamados "Pais" da Igreja;
e patrologia, ou a exibição científica de sua d o u t r i n a .
Esses " P a i s " da Igreja d i v i d e m - s e em três g r u p o s : (a)
apostólicos, (b) antenicenos, e (c) pós-nicenos, t e r m i n a n d o com
G r e g ó r i o , o g r a n d e , e n t r e os latinos, 604 d.C., e c o m João
D a m a s c e n o , e n t r e os gregos, 754 d.C. Este estudo envolve: (a)
a discussão do p r ó p r i o uso dos escritos desses Pais da Igreja, e
sua a u t o r i d a d e legítima nas controvérsias m o d e r n a s ; (b) u m a
história completa de sua literatura e das edições p r i n c i p a i s de
suas obras, e (c) significado, valor e d o u t r i n a de cada um desses
Pais, i n d i v i d u a l m e n t e .
(2) Arqueologia cristã, que trata dos c o s t u m e s , culto e
disciplina da Igreja P r i m i t i v a , e da história do culto, artes,
a r q u i t e t u r a , poesia, p i n t u r a , m ú s i c a , etc., cristãos.
(3) História das d o u t r i n a s , ou a história crítica da gênese e
do d e s e n v o l v i m e n t o de cada e l e m e n t o do sistema d o u t r i n á r i o
da Igreja, ou de q u a l q u e r de seus r a m o s históricos, c o m a
história t a m b é m de todas as f o r m a s heréticas de d o u t r i n a , das
quais a verdade t e m sido separada, e a história das controvérsias
por meio das quais foi efetuada a eliminação. A isto a c o m p a n h a
n a t u r a l m e n t e a história crítica de toda a literatura da história
das d o u t r i n a s , dos p r i n c í p i o s aceitos, dos m é t o d o s seguidos e
do t r a b a l h o feito.
(4) Simbólica, que envolve: (a) a d e t e r m i n a ç ã o científica
da necessidade e usos de Credos e Confissões públicos, (b) a
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Teologia Cristã
h i s t ó r i a das ocasiões, da g ê n e s e e r e c e p ç ã o , a u t o r i d a d e e
i n f l u ê n c i a de cada um dos Credos e Confissões da cristandade,
(c) o e s t u d o do c o n t e ú d o d o u t r i n á r i o de cada C r e d o e de cada
g r u p o de C r e d o s s e p a r a d a m e n t e , e (d) simbólica c o m p a r a t i v a ,
ou e s t u d o c o m p a r a t i v o de todas as Confissões da Igreja, e a
exibição sistemática de todos os p o n t o s em que respectivamente
c o n c o r d a m e d i s c r e p a m e n t r e si. . ... . : \
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Origem da Idéia de Deus
e Prova da Sua Existência
30
Origem da Idéia de Deus
e m p r e g a d o g e r a l m e n t e no s e n t i d o d e f i n i d o e p e r m a n e n t e de
um E s p í r i t o eterno, a b s o l u t a m e n t e perfeito, livre, pessoal, q u e
existe p o r si m e s m o , e é d i s t i n t o do m u n d o q u e Ele criou e
sobre o qual é soberano.
O h o m e m q u e nega a existência de tal Ser, n e g a a D e u s .
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Capítulo 2 t
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Origem da Idéia de Deus
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Capítulo 2
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Origem da Idéia de Deus
b e m q u e causalidade n ã o p r e s s u p õ e desígnio, n e m d e s í g n i o
b o n d a d e ; desígnio p r e s s u p õ e causalidade, e b o n d a d e , t a n t o
c a u s a l i d a d e c o m o d e s í g n i o . As p r o v a s de i n t e l i g ê n c i a são
t a m b é m provas de p o d e r ; e as provas de b o n d a d e o são t a m b é m
de inteligência e poder. Os princípios da razão que n o s obrigam
a p e n s a r e m D e u s , n a S u p r e m a Inteligência M o r a l c o m o u m
ser auto-existente, e t e r n o , i n f i n i t o e i m u t á v e l , s u p l e m e n t a m
as p r o v a s derivadas de outras fontes, e t o r n a m c o n s e q ü e n t e e
c o m p l e t a a d o u t r i n a do t e í s m o " - Theism, Prof. F l i n t , págs.
73, 74.
Os a r g u m e n t o s c o m u n s serão examinados sob os seguintes
títulos:
I o . A r g u m e n t o Cosmológico, ou a prova da existência de
D e u s c o m o causa p r i m á r i a .
2 o . A r g u m e n t o Teleológico, ou as provas da existência de
D e u s fornecidas pela o r d e m e adaptação que r e i n a m no
universo.
3o. A r g u m e n t o Moral, ou as provas f o r n e c i d a s pela
consciência m o r a l e pela história da raça h u m a n a .
4°. As provas fornecidas pelos f e n ô m e n o s das Sagradas
E s c r i t u r a s e pela história s o b r e n a t u r a l nela registrada.
5 o . O A r g u m e n t o a priori e o t e s t e m u n h o que a razão dá de
D e u s como o I n f i n i t o e Absoluto.
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Capítulo 2
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Origem da Idéia de Deus
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Capítulo 2
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Capítulo2 ' '
um p r o d u t o do espírito h u m a n o q u e é a b s o l u t a m e n t e incapaz
de passar além das leis da sua constituição. As intuições da
razão, os processos lógicos da análise, inferências i n d u t i v a s ou
dedutivas, a imaginação, a i n v e n ç ã o e todas as atividades da
alma é q u e o r g a n i z a m os processos científicos; e se vê q u e
t u d o isso corresponde perfeitamente à natureza exterior. Depois
de resolvidos até os mais sutis p r o b l e m a s abstratos da m a t e m á -
tica e da mecânica, t e m - s e a c h a d o s u b s e q ü e n t e m e n t e q u e as
soluções f o r a m antecipadas na natureza. As leis da n a t u r e z a
são as expressões de h a r m o n i a s n u m é r i c a s e geométricas, e
exemplos maravilhosos de u m a razão superior e do belo perfeito.
C o n t u d o , essas leis, e m b o r a sejam invariáveis nas m e s m a s
c o n d i ç õ e s , n e m são e t e r n a s n e m i n e r e n t e s à c o n s t i t u i ç ã o
e l e m e n t a r do universo. As p r o p r i e d a d e s da m a t é r i a e l e m e n t a r
são constantes, m a s as leis q u e as o r g a n i z a m são, elas m e s m a s ,
efeitos complicados, o resultado de ajustamentos anteriores sob
as categorias de t e m p o , espaço, q u a n t i d a d e e q u a l i d a d e . A
m e d i d a que se m u d a m esses ajustamentos, m u d a m - s e t a m b é m
as leis. E esses a j u s t a m e n t o s são, pois, a causa dessas leis; e os
a j u s t a m e n t o s n ã o p o d e m , por isso, deixar de ser o p r o d u t o ou
do acaso, o q u e é a b s u r d o , ou da inteligência, o q u e é certo.
Esta o r d e m intelectual da natureza é o p r i m e i r o p o s t u l a d o
necessário de toda a ciência, e é a essência de todos os processos
do universo, desde o a g r u p a m e n t o de átomos até à revolução
dos m u n d o s ; desde a digestão de um pólipo até à ação f u n c i o n a l
d o cérebro h u m a n o .
Q u a n t o à s e g u n d a f o r m a deste a r g u m e n t o - O p r i n c í p i o
de desígnio p r e s s u p õ e a o r d e m intelectual geral do u n i v e r s o
e suas leis, e apresenta já, a n t e c i p a d a m e n t e , a a f i r m a ç ã o de
q u e o caráter da P r i m e i r a Causa é m a n i f e s t a d o m a i s a i n d a
pelas provas e n c o n t r a d a s em toda parte, de s e r e m essas leis
gerais obrigadas a c o n c o r r e r para, p o r m e i o de a j u s t a m e n t o s
especiais, efetuar certos f i n s q u e e v i d e n t e m e n t e se d e v i a m
efetuar. Este p r i n c í p i o é ilustrado pelos a j u s t a m e n t o s m ú t u o s
descobertos nas diversas providências da n a t u r e z a , e
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Capítulo 2
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Origem da Idéia de Deus
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18. Queématerialismo?
L o g o que c o m e ç a m o s a refletir, f i c a m o s cônscios da
presença de duas classes de fenômenos, entrelaçadas em todas
as suas partes e, ao mesmo tempo, sempre distintas - f o r m a n d o
u m a dessas classes, os f e n ô m e n o s c h a m a d o s p e n s a m e n t o s ,
sentimentos e vontade, e a outra os chamados extensão, inércia,
etc. Por mais que os analisemos, não podemos n u n c a f u n d i r os
f e n ô m e n o s de uma classe com os da outra. Os de uma classe
conhecemos pela consciência, os da outra pela sensação; e
conhecemos os de uma classe tão direta e certamente como os
da outra. E não sendo possível f u n d i r os f e n ô m e n o s de u m a
dessas classes com os da outra, referimos u m a classe a u m a
s u b s t â n c i a c h a m a d a espírito, e a o u t r a a u m a s u b s t â n c i a
chamada matéria.
Os materialistas são u m a classe de filósofos superficiais
nos quais a consciência moral não está m u i t o viva, e que
adquiriram o costume de dirigir sua atenção exclusivamente
aos objetos sujeitos aos nossos s e n t i d o s , e de explicar os
f e n ô m e n o s físicos por meio de concepções mecânicas. Por isso
caem no erro f u n d a m e n t a l de afirmar: (1) Que há s6uma subs-
tância, ou antes, que todos os f e n ô m e n o s do universo p o d e m
achar explicação nos átomos e na energia. (2) Q u e inteligência,
s e n t i m e n t o , consciência, volição, etc., são p r o p r i e d a d e s da
matéria, ou funções de u m a organização material, ou
modificações de energia conversível. Não foi a inteligência que
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Capítulo 2
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\ Origem da Idéia de Deus
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Capítulo 2
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Origem da Idéia de Deus
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63
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Os Mananciais da Teologia
64
Mananciais da Teologia
65
Capítulo 3
66
Mananciais da Teologia
67
Capítulo 3
5. Que é Racionalismo?
"Naturalista" é quem sustenta que a natureza é u m a esfera
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Mananciais da Teologia
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Capítulo 3
70
Mananciais da Teologia
71
Capítulo 3
72
Mananciais da Teologia
73
Capítulo 3
74
Mananciais da Teologia
75
Capítulo 3
76
Mananciais da Teologia
77
Capítulo 3
78
Mananciais da Teologia
79
4
80
Inspiração das Escrituras
EXPOSIÇÃO DA D O U T R I N A DA IGREJA
SOBRE A INSPIRAÇÃO
81
Capítulo 4
82
Inspiração das Escrituras
83
Capítulo 4
84
Inspiração das Escrituras
AS PROVAS DA D O U T R I N A DA IGREJA
SOBRE A INSPIRAÇÃO
85
Capítulo 4
A S A F I R M A Ç Õ E S D A S E S C R I T U R A S SAGRADAS
Q U A N T O A N A T U R E Z A DA SUA
PRÓPRIA INSPIRAÇÃO
86
Inspiração das Escrituras
87
Capítulo 4
88
Inspiração das Escrituras
• ti.
> í'g/ .
89
Capítulo 4
OS F E N Ô M E N O S DAS ESCRITURAS
CONSIDERADOS COMO PROVAS DA N A T U R E Z A
E E X T E N S Ã O DA SUA I N S P I R A Ç Ã O
90
Inspiração das Escrituras
91
Capítulo 4
92
Inspiração das Escrituras
93
Capítulo 4 , ,
94
Inspiração das Escrituras
95
Capítulo 4
96
Inspiraçao das Escrituras
97
Capítulo 4
98
Inspiração das Escrituras
99
Capítulo 4
100
Inspiração das Escrituras
EXPOSIÇÕES AUTORIZADAS
101
Capítulo 4
102
Inspiração das Escrituras
103
5
A Regra de Fé e Prática
AS E S C R I T U R A S DO V E L H O E N O V O
TESTAMENTOS, T E N D O SIDO DADAS POR
I N S P I R A Ç Ã O DE D E U S , SÃO A Ú N I C A REGRA, E
REGRA I N T E I R A M E N T E SUFICIENTE, DE FÉ E
P R Á T I C A , E J U I Z NAS C O N T R O V É R S I A S .
104
A Regra de Fé e Prática
105
Capítulo 5
106
A Regra de Fé e Prática
107
Capítulo 5
108
A Regra de Fé e Prática
109
Capítulo 5
1:1; e 4:2; Gál. 1:2; Ef. 1:1; Fil. 1:1; Col. 1:2; Tia. 1: l ; 2 P e d .
1:1; 1 João 2:12,14; Judas, vers.l; Apoc. 1:3,4; 2:7. As únicas
exceções são as Epístolas dirigidas a T i m ó t e o e Tito.
2 o . M a n d a - s e todos os cristãos, i n d i s t i n t a m e n t e , exami-
n a r e m as Escrituras: 2 T i m . 3:15,17; Atos 17:11; João 5:39.
3 o . A experiência universal. Temos provas tão claras do
poder das Escrituras de darem luz, como temos a respeito do
sol. Os argumentos contra isso são um insulto à compreensão
de todos os leitores da Bíblia no m u n d o .
4 o . A u n i d a d e essencial na fé e prática, apesar de algumas
diferenças circunstanciais em todas as c o m u n i d a d e s cristãs,
em t o d a s as i d a d e s e nações q u e a p r e n d e m sua religião
diretamente nas Escrituras.
110
A Regra de Fé e Prática
111
Capítulo 5
112
A Regra de Fé e Prática
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Capítulo 5
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A Regra de Fé e Prática
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Capítulo 5
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, A Regra de Fé e Prática
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Capítulo 5
118
A Regra de Fé e Prática
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Capítulo 5
120
A Regra de Fé e Prática
121
6
Comparação de Sistemas
122
Comparação de Sistemas
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Capítulo 6
124
f Comparação de Sistemas
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Capítulo 6 1
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Capítulo 6
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Comparação de Sistemas
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Capítulo 6
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Comparação de Sistemas
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Comparação de Sistemas
* M e a d o s do século X I X .
133
Capítulo 6
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Comparação de Sistemas
135
Capítulo 6
136
Comparação de Sistemas
137
Capítulo 6
c o m o chefe, o b i s p o de L l a n d a f f . Este S í n o d o c o n d e n o u
u n a n i m e m e n t e as doutrinas dos arminianos, e nos seus Artigos
c o n f i r m o u a c o m u m fé calvinista das igrejas reformadas. Os
teólogos r e m o n s t r a n t e s mais distintos que se sucederam a
A r m í n i o foram Episcópio, Curcelloea, L i m b o r c h , Le Clerc,
Wetstein e o ilustre jurisconsulto Grotio.
A d e n o m i n a ç ã o dos metodistas na G r ã - B r e t a n h a e na
América é a única grande entre os protestantes do m u n d o
inteiro cujo credo é abertamente arminiano. Mas o seu armi-
nianismo, como este se acha exposto nas obras de Ricardo
Watson, seu escritor mais autorizado e teólogo incomparavel-
m e n t e mais competente do que Wesley, está m u i t o m e n o s
afastado do calvinismo da Assembléia de Westminster do que
o está o sistema dos r e m o n s t r a n t e s ulteriores, e deve sempre
ser d e s i g n a d o pelo n o m e q u a l i f i c a d o d e " a r m i n i a n i s m o
evangélico". Nas obras de Watson a antropologia e a sote-
r i o l o g i a d o a r m i n i a n i s m o são, e m s e n t i d o geral, m u i t o
semelhantes às divisões correspondentes do luteranismo e do
calvinismo de Baxter, e da Escola Francesa do século 17.
138
Comparação de Sistemas
ANTROPOLOGIA —
o
I . O h o m e m foi criado sem caráter moral positivo. "A
imagem de D e u s " à qual, diz a Bíblia, o h o m e m foi criado,
não inclui a santidade.
2 o . Adão, c o m e n d o o fruto proibido, cometeu pecado e
incorreu, assim, na ira de Deus, mas, não obstante isso, retinha
ainda a mesma natureza moral e as tendências c o m as quais
fora criado, e transmitiu-as i n t e g r a l m e n t e à sua posteridade.
3 o . A culpa do pecado de A d ã o n ã o é i m p u t a d a à sua
descendência.
4°. O h o m e m pode, agora, cumprir todas as suas obrigações
por natureza, e fazê-lo tão b e m quanto Adão antes de pecar. As
circunstâncias nas quais se f o r m a o caráter do h o m e m , agora
são m e n o s favoráveis do que no caso de Adão, e p o r isso o
h o m e m é fraco. Mas D e u s é i n f i n i t a m e n t e misericordioso, e a
obrigação é graduada pela capacidade. O h o m e m foi criado
mortal, p o r natureza, e teria m o r r i d o m e s m o que não tivesse
pecado.
SOTERIOLOGIA
A grande finalidade da missão de Cristo foi ensinar e dar
certeza q u a n t o às verdades a c u j o respeito as conclusões da
razão m e r a m e n t e h u m a n a são problemáticas. Isso Ele fez
tanto p o r sua doutrina como p o r seu exemplo.
I o . Cristo não d e s e m p e n h o u , sobre a terra, o ofício de
sacerdote; fê-lo no céu, mas em sentido m u i t o indefinido.
2 o . O ofício principal de Cristo foi profético. Ele ensinou
uma lei nova. D e u o exemplo de u m a vida santa. E n s i n o u
sobre a personalidade de Deus. E ilustrou a d o u t r i n a de u m a
vida f u t u r a por Sua própria ressurreição.
3 o . Sua m o r t e foi necessária c o m o a c o n d i ç ã o impres-
cindível da Sua ressurreição. Seu desígnio foi t a m b c m o de
produzir assim u m a impressão moral nos pecadores, dispondo-
-os a arrepender-se dos seus pecados, e assegurando-lhes a
clemência de Deus. Não havia necessidade de n e n h u m a
propiciação da justiça divina, n e m seria possível propiciá-la
139
Capítulo 6
140
Comparação de Sistemas
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Capítulo 6
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Comparação de Sistemas
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Capítulo 6
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Comparação de Sistemas
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7
Credos e Confissões
146
Credos e Confissões
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Capítulo 7
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Credos e Confissões
\
149
Capítulo 7
D e u s e dos homens.
E como segue:
"Creio em Deus Pai, todo-poderoso, criador do céu e
da terra; e em Jesus Cristo, Seu único Filho, nosso Senhor;
o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu
da virgem, Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos;
foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao inferno
(hades); ao terceiro dia ressurgiu dos mortos; subiu ao
150
Credos e Confissões
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Capítulo 7
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Credos e Confissões
153
Capítulo 7
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Credos e Confissões
4 o . O CREDO DE CALCEDÔNIA. O I m p e r a d o r M a r c i a n o
convocou o quarto Concílio e c u m ê n i c o para r e u n i r - s e em
C a l c e d ô n i a , na B i t í n i a , s o b r e o m a r B ó s f o r o , f r e n t e a
C o n s t a n t i n o p l a , p a r a s u p r i m i r as h e r e s i a s e u t i q u i a n a e
nestoriana. O concílio foi composto de 630 bispos e esteve
em sessão de 8 até 31 de o u t u b r o de 451 d.C.
A principal parte da "Definição de F é " em que concordou
esse concílio foi como segue:
"Nós, pois, seguindo aos santos Pais, todos unanime-
mente, ensinamos aos homens a confessar, um só e o
m e s m o F i l h o , nosso S e n h o r Jesus Cristo; o m e s m o
perfeito em deidade, e perfeito, também, em humanidade;
v e r d a d e i r a m e n t e Deus, e t a m b é m , v e r d a d e i r a m e n t e
homem, de uma alma racional e corpo; consubstancial
com o Pai segundo a deidade, e consubstancial conosco
155
Tl
Capítulo 7
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Credos e Confissões
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Capítulo 7
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Credos e Confissões
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Capítulo 7
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Credos e Confissões
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Capítulo 7
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Credos e Confissões
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Capítulo 7
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Credos e Confissões
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Capítulo 7
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Credos e Confissões
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Capítulo 7
168
Credos e Confissões
+
VcyáHerzog's Real- Encyclopedia, Bomberger's Translation. Artigo,Helvetic
(Àmfessions.
169
8
Os Atributos de Deus
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Atributos de Deus
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Capítulo 8
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Atributos de Deus
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Capítulo 8
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Atributos de Deus
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Capítulo 8
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Atributos de Deus
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Capítulo 8
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Atributos de Deus
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Capítulo 8
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Atributos de Deus
181
Capítulo 8
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Atributos de Deus
A U N I D A D E DE DEUS - '
= /Jll -•
183
Capítulo 8
184
Atributos de Deus
A E S P I R I T U A L I D A D E DE DEUS
185
Capítulo 8
A R E L A Ç Ã O DE D E U S C O M O ESPAÇO
186
Atributos de Deus
N ã o s e acha p r e s e n t e a s s i m e m v i r t u d e d e a l g u m a
multiplicação infinita do Seu Espírito, p o r q u e o Espírito é
e t e r n a m e n t e um só e i n d i v i d u a l ; n e m é isso r e s u l t a d o de
alguma difusão infinita da sua essência pelo espaço imenso,
assim como o ar está difuso sobre a superfície da terra; porque,
sendo Espírito, não é composto de partes, nem se pode estender;
mas a D e i d a d e inteira, em Sua essência única e indivisível,
está sempre presente igualmente, a todo m o m e n t o da duração
eterna, em todo o espaço infinito e em cada parte dele.
187
Capítulo 8
* Deus dura para sempre e está presente em toda parte, e, existindo sempre e
em lodo lugar, constitui a duração e o espaço. Em latim no original. Nota de
Odayr Olivetti.
188
Atributos de Deus
A R E L A Ç Ã O DE D E U S C O M O T E M P O
189
Capítulo 8
30 .Em que sentido é que se fala nos atos de Deus como passados,
presentes e futuros?
No tocante a D e u s , os Seus atos n u n c a são passsados,
presentes ou futuros, senão somente quanto aos objetos e aos
efeitos p r o d u z i d o s na criatura. O propósito eficiente,
c o m p r e e n d e n d o o objeto, o tempo e todas as circunstâncias,
estava-Lhe presente sempre e sem m u d a n ç a ; o evento, p o r é m ,
sucedendo no tempo, é assim passado, presente ou f u t u r o para
nós.
190
Atributos de Deus
A IMUTABILIDADE DE DEUS
191
Capítulo 8
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Atributos de Deus
193
Capítulo 8
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Atributos de Deus
195
Capítulo 8
.. 43. Por quem foi introduzida essa distinção, e com que fim?
Pelo jesuíta L u i z Molina, que nasceu em 1535 e faleceu
em 1601, e foi professor de teologia na Universidade de Évora,
Portugal, em sua obra intituladaLiberi arbitrii cum gratia donis, j
divina prescientia, preedestinatione et reprobatione concordia* Foi •
excogitada com o f i m dc explicar c o m o D e u s podia pre-
conhecer com certeza o que as Suas criaturas livres fariam na |
ausência de qualquer preordenação soberana da parte dEle, j
d e t e r m i n a n d o as suas ações; fazendo assim a preordenação i
divina dos h o m e n s para a felicidade ou para a infelicidade ?
d e p e n d e r da presciência divina da fé e da obediência dos
homens, e negando que a presciência dc Deus dependa da Sua
preordenação soberana.
196
Atributos de Deus
197
1
Capítulo 8
O P O D E R I N F I N I T O DE DEUS
198
Atributos de Deus
199
Capítulo 8
A V O N T A D E DE D E U S
200
Atributos de Deus
201
Capítulo 8
202
Atributos de Deus
203
Capítulo 8
' 'V. O •
* Veja Charles Hodge, Systematic Theology, Cap. 5, § 9s., pág. 405. Nota do
tradutor.
204
Atributos de Deus
A J U S T I Ç A A B S O L U T A DE D E U S ^"r„-
v ' *í £
59. Que se entende pelas distinções de justiça absoluta e justiça
relativa, rectoral, distributiva e punitiva ou vingadora de Deus?
A justiça absoluta de Deus é a infinita perfeição moral ou
retidão universal do Seu próprio Ser.
A justiça relativa de Deus é a Sua natureza i n f i n i t a m e n t e
reta, considerada como se manifesta em relação a Suas criaturas
morais, como Seu Governador moral.
A justiça de Deus é chamada rectoral q u a n d o considerada
como se manifesta na administração geral do Seu governo
universal pelo qual Ele cuida das Suas criaturas e governa as
'
205
Capítulo 8
206
Atributos de Deus
207
Capítulo 8
208
Atributos de Deus
65. Como se pode provar a mesma verdade pelo amor que Deus
tem à santidade e pelo ódio que tem ao pecado?
Nas Escrituras o amor que Deus tem à santidade e o ódio
que t e m ao p e c a d o são r e p r e s e n t a d o s c o m o e s s e n c i a i s e
| intrínsecos nEle. Ele ama a santidade por amor dela própria, e
odeia o pecado e tem a determinação de castigá-lo por causa
do seu próprio demérito intrínseco. Ele odeia o pecado nos
209
Capítulo 8
210
Atributos de Deus
211
Capítulo 8
* Esta citação é a p r e s e n t a d a de f o r m a r e s u m i d a .
212
Atributos de Deus
213
Capítulo 8
214
Atributos de Deus
215
Capítulo 8
216
Atributos de Deus
A SOBERANIA I N F I N I T A DE D E U S
217
Capítulo 8
A SANTIDADE INFINITA DE D E U S
218
Atributos de Deus
219
•7,-W TV
A Santíssima Trindade
220
A Santíssima Trindade
221
Capítulo 9
222
A Santíssima Trindade
223
Capítulo 9
224
A Santíssima Trindade
225
Capítulo 9
1. D E U S É UM SÓ E HÁ UM SÓ D E U S
As p r o v a s desta p r o p o s i ç ã o , t i r a d a s da r a z ã o e das
Escrituras, foram expostas acima, Cap. 8, sobre os atributos de
Deus, perguntas 12-18.
A resposta à pergunta: como se pode conciliar com esta
d o u t r i n a f u n d a m e n t a l da u n i d a d e divina a existência
coordenada de três Pessoas distintas na Trindade, achar-se-á
abaixo na pergunta 94 deste capítulo.
226
A Santíssima Trindade
2. J E S U S DE N A Z A R É , Q U A N T O À SUA
N A T U R E Z A D I V I N A , ERA V E R D A D E I R A M E N T E
DEUS E, AO MESMO TEMPO,
P E S S O A D I S T I N T A D O PAI
227
Capítulo 9
228
A Santíssima Trindade
229
Capítulo 9 ;
230
A Santíssima Trindade
231
Capítulo 9
232
A Santíssima Trindade
Cristo foi enviado pelo Pai, veio dEle, voltou para Ele,
recebeu m a n d a m e n t o s dEle, fez a Sua vontade, ama-O, é dEle
amado, dirigiu-Se a Ele em oração, empregou os p r o n o m e s Tu
e Ele q u a n d o falava a Ele ou a respeito dEle. Isso t a m b é m os
títulos relativos, Pai e Filho, implicam necessariamente. Veja
o Novo Testamento todo.
Ao estabelecer a doutrina da Trindade, no que diz respeito
à segunda Pessoa, o ponto principal é provar a deidade absoluta
de Cristo, pois tão óbvia é a Sua personalidade distinta que
praticamente não há discussão sobre isso. Q u a n d o , p o r é m , se
quer estabelecer a veracidade da doutrina a respeito da terceira
Pessoa, o ponto principal é que se prove a Sua personalidade
distinta, p o r ser revelada tão c l a r a m e n t e a Sua d i v i n d a d e
absoluta que a respeito dela não há controvérsia.
3. O E S P Í R I T O S A N T O É V E R D A D E I R A M E N T E
DEUS E, AO MESMO T E M P O , PESSOA DISTINTA.
233
Capítulo 9
234
A Santíssima Trindade
235
Capítulo 9
40. Como conciliar com Sua deidade expressões como "ele não
falará de si mesmo"? .. ,. • •
Essa expressão e outras semelhantes devemos entender
como se referindo à obra oficial do Espírito; do m e s m o m o d o
como entendemos o que se diz de Cristo, que "foi enviado"
pelo Pai e que L h e está subordinado. O fim que o Espírito
Santo tem em vista em Sua obra oficial nos corações dos
h o m e n s não é o de revelar as relações da Sua Pessoa com as
outras Pessoas da Deidade, e sim simplesmente o de revelar o
caráter e a obra mediatárias de Cristo.
236
A Santíssima Trindade
4. AS E S C R I T U R A S E N S I N A M D I R E T A M E N T E
Q U E HÁ UMA T R I N D A D E DE PESSOAS
N U M A SÓ D E I D A D E » '• :
237
Capítulo 9
238
A Santíssima Trindade
5. R E S T A - N O S C O N S I D E R A R O Q U E AS
ESCRITURAS ENSINAM A RESPEITO DAS
R E L A Ç Õ E S E T E R N A S E N E C E S S Á R I A S Q U E AS
T R Ê S P E S S O A S D I V I N A S S U S T E N T A M E N T R E SI.
239
Capítulo 9
240
A Santíssima Trindade
241
Capítulo 9
242
A Santíssima Trindade
243
Capítulo 9 • •
244
A Santíssima Trindade
245
Capítulo 9
246
A Santíssima Trindade
247
Capítulo 9
248
A Santíssima Trindade
249
Capítulo 9 ,
250
A Santíssima Trindade
251
Capítulo 9
252
A Santíssima Trindade
253
Capítulo 9 .\ím:
254
A Santíssima Trindade
255
Capítulo 9
256
A Santíssima Trindade
257
Capítulo 9
89. Como se pode provar, até onde nos é revelado, que o Espírito
Santo tem com o Filho exatamente a mesma relação que tem com
o Pai?
O epíteto "Espírito" é a designação pessoal característica
da terceira Pessoa. Tudo quanto nos é revelado da Sua eterna e
necessária relação pessoal com o Pai ou com o Filho é indicado
por essa palavra. Contudo é chamado Espírito do Filho como
igualmente Espírito do Pai. Possui a mesma essência, idêntica,
do Filho como do Pai. O Filho envia o Espírito e opera por
meio dEle, assim como o faz também o Pai. Onde quer que
esteja o Seu Espírito, aí revelam e manifestam o Seu poder
tanto o Filho como o Pai - João 14:16,26; 15:26; 16:7. Com a
única exceção da frase "que procede do Pai" * (João 15:26), as
E s c r i t u r a s a p l i c a m à relação do E s p í r i t o com o F i l h o
exatamente os mesmos predicados que aplicam à Sua relação
com o Pai.
258
A Santíssima Trindade
259
Capítulo 9
93. Que é que se exprime pelo uso dos termos primeira, segunda
e terceira, em referência às Pessoas da Trindade?
Estes termos são aplicados às Pessoas da Trindade, por-
q u e - I o . As Escrituras dão sempre Seus nomes nesta ordem.
2 o . As designações pessoais de Pai, Filho e Espírito do Pai e
do Filho, indicam esta ordem de subsistência pessoal. 3 o . Seus
respectivos modos de operação estão sempre nesta ordem. O
Pai envia o Filho e opera por meio dEle; e o Pai e o Filho
enviam o Espírito e operam por meio dEle. As Escrituras
n u n c a , n e m direta n e m i n d i r e t a m e n t e , i n d i c a m o r d e m
diferente.
Quanto à relação externa da Deidade com a criatura, parece
que o Pai nos é revelado só como o vemos no Filho, que é o
Logos eterno ou o Verbo divino, a imagem expressa da Pessoa
do Pai. "Ninguém jamais viu a D e u s : o Filho unigénito, que
está no seio do Pai, é quem o revelou" - João 1:18. E o Pai e o
Filho operam diretamente sobre a criatura somente m e d i a n t e
o Espírito.
260
A Santíssima Trindade
261
Capítulo 9
OPINIÕES HERÉTICAS
262
A Santíssima Trindade
* N e o l o g i s m o c r i a d o por O d a y r O l i v e t t i p a r a s u b s t i t u i r o t e r m o
"humanitarianos", termo de sentido ambíguo, empregado pelo tradutor
original.
263
Capítulo 9 -y .
264
A Santíssima Trindade
99. Qual era a posição daqueles que foram tão longe em sua
defesa da unidade divina, em oposição aos triteístas, que levaram à
idéia de que o Pai, e o Filho e o Espírito Santo são uma só Pessoa
como também uma só essência?
Os monarquianos, assim chamados porque rejeitavam a
tríada e m a n t i n h a m a mônada ou a unidade absoluta quanto
às Pessoas como também à essência da Deidade, eram de
diversas classes; alguns, como, e.g., os alogi, eram m u i t o
semelhantes aos unitários modernos, devendo estes dois termos
/
265
Capítulo 9 •
266
A Santíssima Trindade
267
10
268
Os Decretos de Deus
269
Capítulo 10
270
Os Decretos de Deus
271
Capítulo 10 ' • -
272
Os Decretos de Deus
273
Capítulo 10
274
Os Decretos de Deus
1
11. Provamos que os decretos são imutáveis. -
I o . L e m b r a n d o que são e t e r n o s , como acabamos de
mostrar.
2 o . L e m b r a n d o que Deus é eterno, absoluto, imutável e
perfeito em sabedoria e poder.
3 o . E ensino das Escrituras - Sal. 33:11; Is. 46:10; etc.
275
Capítulo 10
276
Os Decretos de Deus
277
Capítulo 10
278
Os Decretos de Deus
279
Capítulo 10
20. Até onde são eficazes os decretos de Deus, e até onde são
permissivos?
Todos os decretos de Deus são igualmente eficazes no
sentido de determinarem infalivelmente a futurição certa do
evento decretado. Os teólogos, porém, classificam os decretos
de Deus assim: I o . Eficazes, com respeito aos eventos que Ele
determinou efetuar por meio de causas necessárias, ou por Sua
própria ação imediata; 2 o . Permissivos, com respeito aos
eventos que Ele d e t e r m i n o u p e r m i t i r que agentes livres
efetuassem.
280
Os Decretos de Deus
281
Capítulo 10
282
Os Decretos de Deus
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Capítulo 10
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Os Decretos de Deus
> i i:.<-
28. Em que base se fundamenta o uso de meios?
Este uso f u n d a m e n t a - s e no m a n d a m e n t o de D e u s e
naquela propriedade existente no uso de meios para conse-
guirmos o resultado desejado que os nossos instintos, inteli-
gência e experiência nos ensinam. Mas, n e m a p r o p r i e d a d e
nem a eficácia dos meios para conseguirem o resultado residem
inerente e independentemente nos próprios meios, porém
foram estabelecidas originariamente por Deus e são m a n t i d a s
atualmente pelo próprio Deus; e na operação de todos os meios
Deus preside sempre e sempre dirige providencialmente. Isso
acha-se envolvido necessariamente em toda e qualquer teoria
cristã da providência, embora nunca possamos explicar a ação
relativa, a concorrência, de Deus sobre o h o m e m , o infinito
sobre o finito.
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Capítulo 11
8. Em que consiste a doutritia arminiana da eleição?
Os arminianos admitem a presciência de Deus, mas negam
a Sua p r e o r d e n a ç ã o a b s o l u t a em referência à salvação de
indivíduos. Sua d o u t r i n a distintiva é que D e u s não escolheu
certas pessoas desde a eternidade, d e t e r m i n a n d o que fossem
salvas, mas sim escolheu certos caracteres, os que fossem santos,
crentes e obedientes; ou certas classes de pessoas que tivessem
semelhantes caracteres, e.g., crentes que perseverassem até o
fim.
No entanto, visto q u e admitem que Deus prevê desde a
eternidade com certeza absoluta quais as pessoas que haveriam
de arrepender-se, crer e perseverar na fé e na obediência até o
fim, segue-se que a sua doutrina é equivalente ao seguinte:
prevendo Deus que certas e determinadas pessoas haveriam
de arrepender-se, crer e perseverar na fé e na obediência até o
fim, Ele predestinou desde a eternidade essas pessoas para a
vida e para a salvação, por causa da sua fé e perseverança assim
previstas. . • • •••• • • — .•*
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da verdade". . ** -• •
A palavra querer tem dois sentidos - (a) desejar; (b)propor-
se, ter a intenção de, determinar-se a. Em contextos como o da
passagem acima é evidente que o sentido não pode ser que
Deus tem a intenção de salvar ou que Ele Se d e t e r m i n o u a
salvar a todos, porque (a) n e m todos são salvos, e n e n h u m a
das intenções ou propósitos de Deus pode falhar (b) porque a
afirmação é que Elequer que todos " v e n h a m ao c o n h e c i m e n t o
da verdade" no mesmo sentido em que "quer que todos sejam
salvos" - e, apesar disso, deixa que a imensa maioria dos
homens nasça, viva e morra nas trevas do paganismo, indepen-
dentemente da Sua participação ativa no caso deles.
Passagens como essa d e c l a r a m s i m p l e s m e n t e a bene-
volência essencial de Deus. Ele não tem prazer na m o r t e dos
ímpios, e tem m u i t o prazer na salvação dos homens. E, ao
m e s m o t e m p o , e em p e r f e i t a c o n s o n â n c i a c o m a S u a
benevolência, por motivos suficientes mas que não nos são
revelados, não proveu redenção para os anjos caídos, nem graça
eficaz para os não eleitos entre os homens. As passagens dessa
natureza afirmam simplesmente que, se não fossem aqueles
motivos, seria do agrado da Sua natureza benévola que todos
os h o m e n s fossem salvos.
306
Predestinação
CONSIDEREMOS:
I o . O decreto da eleição não assegura a salvação sem a fé e
a santidade, e sim, a salvação mediante a fé e a santidade, sendo
decretados tanto os meios como o fim. Os calvinistas crêem
tão f i r m e m e n t e como os arminianos que todo o que praticar o
mal será condenado, i n d e p e n d e n t e m e n t e da consideração se é
eleito ou não.
2 o . A doutrina da eleição não ensina que D e u s constrange
os h o m e n s de um modo incompatível com a sua liberdade. Os
n ã o eleitos E l e s i m p l e s m e n t e d e i x a fazer o q u e f o r de
c o n f o r m i d a d e com os impulsos dos seus próprios corações
maus. Os eleitos Ele, no dia do Seu poder, faz com que O
queiram. Opera neles tanto o querer como o efetuar, segundo a
Sua boa vontade. (Fil. 2:13). E certo é que Deus fazer que um
h o m e m queira não o tolhe de sua liberdade!
3 o . O decreto da eleição só torna certos o a r r e p e n d i m e n t o
e a fé dos eleitos. Todavia, a certeza antecedente de um ato
livre não é incompatível com a sua liberdade, de outro m o d o
seria impossível a presciência de um ato livre. O decreto da
eleição não produz a fé, e de modo algum tolhe a ação do agente,
e tampouco o exime da prática de obras.
'S i - :
36. Até onde podemos estar convencidos de que somos eleitos, e
em que se baseia essa convicção?
/ #
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por um ato soberano, não por causa dos pecados deles? e sim
para a Sua própria glória. Isto parece incompatível c o m a
retidão divina e t a m b é m com o ensino das Escrituras. Os n a o
eleitos foram preordenados por D e u s para a desonrQ e ira
por causa de seus pecados e para louvor de Sua gloriosa justiça.
Conf. de Fé, Cap. 3, Seções 3-7;Cat. Maior, Perg. 13;Bre^ e Cat.,
Perg. 20.
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Os Anjos
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Capítulo 14
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A Providência
6 o . Seu f i m p r i n c i p a l é a glória de D e u s , e, s u b o r d i -
n a d a m e n t e a isso, o b e m s u p r e m o da Sua Igreja r e d i m i d a
- R o m . 8:28; 9:17; 11:36.
7 o . As Escrituras ensinam que é impossível que a m a n e i r a
pela qual D e u s executa o Seu governo providencial n ã o seja
conciliável com as Suas próprias perfeições, porque D e u s "não
p o d e negar-se a si m e s m o " - 2 T i m . 2:13.
/
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Capítulo 14
PROVIDÊNCIAS EXTRAORDINÁRIAS
E MILAGRES
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A Providência
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A Providência
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Capítulo 14
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A Providência
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A Constituição da Alma,
a Vontade, a Liberdade, etc.
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A Constituição..
d e s e m p e n h a r , s i m u l t â n e a ou s u c e s s i v a m e n t e , as diversas
funções envolvidas, e n u n c a devemos concebê-las c o m o se
fossem partes ou órgãos que existem separadamente. Essas
d i v e r s a s f u n ç õ e s e x e r c i d a s pela a l m a são tão v a r i a d a s e
complexas que é necessário que se faça u m a análise minuciosa
delas, para que t e n h a m o s u m a idéia definida da sua natureza.
Ao m e s m o tempo, convém que estejamos lembrados de que
g r a n d e parte dos erros em que caíram os filósofos em suas
i n t e r p r e t a ç õ e s da constituição moral do h o m e m , f o r a m o
resultado do abuso desse m e s m o processo de análise. Isso é
verdade especialmente com respeito à interpretação dos atos
voluntários da alma h u m a n a . Na prossecução da sua análise, o
filósofo chega a reconhecer separadamente as diferenças c as
semelhanças dessas várias funções da alma, e muitas vezes não
se lembra de que essas mesmas funções nunca estão assim em
operação isoladamente, e sim concorrentemente, por ser a alma
um só agente indivisível, e que, por isso, as suas funções
diversas sempre se restringem m u t u a m e n t e . Assim t a m b é m
não é, de fato, verdade que a inteligência raciocina, que o
coração sente, a consciência aprova ou condena e a vontade
decide do m e s m o m o d o como os diversos m e m b r o s do corpo
o p e r a m j u n t o s , e os d i v e r s o s m e m b r o s de um c o n s e l h o
deliberam e decidem mediante ação c o n j u n t a de suas partes;
p o r é m a verdade é que a alma, que é u m a só e indivisível,
racional, sensível, moral e autodeterminante, raciocina, sente,
aprova ou condena e decide.
O poder autodeterminante da vontade, como faculdade
abstrata, é um absurdo como doutrina, e seria f u n e s t o como
experiência; mas o poder a u t o d e t e r m i n a n t e da alma h u m a n a
como um agente fatual, racional e sensível, é um fato de
consciência universal e u m a doutrina f u n d a m e n t a l da filosofia
moral e da teologia cristã. A questão real não versa sobre a
liberdade da vontade, e sim sobre a liberdade do homem em
determinar-se ou em escolher. E óbvio que somos livres se temos
a liberdade de nos determinarmos como nos convém, isto é,
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Capítulo 15
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A Constituição..
4. Que é a vontade?
O t e r m o " v o n t a d e " é e m p r e g a d o m u i t a s vezes p a r a
designar a simples faculdade da volição, mediante a qual a
alma escolhe, ou se recusa, ou se d e t e r m i n a a agir, designando
t a m b é m o exercício dessa faculdade. É empregado também
em sentido lato, e é neste que o emprego aqui, para incluir a
faculdade da volição junta com todos os estados espontâneos
da alma (que Sir William H a m i l t o n , emLectures on Metaphys-
ics, Lect. 11, chama faculdades de conação, excitativas, procu-
rantes, e que possuem, como característica c o m u m , " u m a
tendência para a realização do seu fim"), as disposições, os
afetos, os desejos, que d e t e r m i n a m o h o m e m no exercício da
sua livre faculdade da volição. Devemos lembrar-nos, porém,
de que estes dois sentidos da palavra " v o n t a d e " são essencial-
/
383
Capítulo 15
6. Que é a consciência?
A c o n s c i ê n c i a , c o m o f a c u l d a d e , c o m p r e e n d e (a) um
sentido ou u m a intuição moral, um poder de discernir entre o
bem e o mal, poder que, em combinação com o e n t e n d i m e n t o ,
ou seja, com a faculdade de comparar e julgar, faz o juízo
quanto a serem bons ou maus os nossos atos livres e as nossas
disposições morais, e também as disposições morais e os atos
voluntários de outros agentes livres, (b) Esta faculdade julga
segundo u m a lei divina do bem e do mal, e essa lei se acha
dentro de si (é uma lei para si mesma, a lei original escrita no
coração, Rom. 2:14,15), e (c) está acompanhada de emoções
vivas, agradáveis à vista do que é bom, e penosas à vista do que
é mau, especialmente quando a nossa consciência está ocupada
em rever os estados ou as ações de nossa própria alma. Esta
faculdade c soberana em sua esfera, e não pode ter nada n e m
ninguém superior que não seja a Palavra revelada de Deus.
Veja McCosh, Divine Government, Livro 3, Cap. 1, sec. 4.
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m u i t o calmos, e, c o n t u d o , o m o t i v o c a l m o m u i t a s vezes
manifesta-se como o mais forte e atrai a vontade para o seu
lado. Mas isso d e p e n d e do caráter do agente. É este conflito
interno de princípios opostos que constituem a luta da vida
cristã. E é esta m e s m a experiência que ocasiona grande parte
dessa confusão de consciência que se encontra entre os h o m e n s
a respeito do problema da vontade e das condições da agência
livre (ou do sujeito da ação). Muitas vezes os h o m e n s agem em
oposição a certos motivos que têm, porém nunca sem motivos;
e o motivo que afinal determina a vontade n u m dado caso pode
b e m ser o motivo m e n o s claramente apreendido pelo intelecto
e o que se manifesta menos vivamente nos sentimentos. Este é
o caso especialmente das surpresas súbitas e das coisas de pouca
i m p o r t â n c i a ; pois nestes a volição é d e t e r m i n a d a constante-
m e n t e e quase a u t o m a t i c a m e n t e por impulsos vagos ou pela
força do costume. N ã o obstante, se em qualquer caso refletir-
m o s b e m em t u d o o que se passou em nossa m e n t e na ocasião
em que d e c i d i m o s fazer alguma coisa, descobriremos que
determinamos fazer aquilo à luz de todas as circunstâncias que
o nosso e n t e n d i m e n t o nos apresentou a respeito do caso.
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Capítulo 15
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se d e c i d i d o em s e n t i d o d i a m e t r a l m e n t e oposto, s e m q u e
h o u v e s s e alteração a l g u m a n e m n a s suas c i r c u n s t â n c i a s
exteriores n e m no seu estado interior. 3 o . Q u e todas as volições
livres são contingentes, isto é, incertas, antes do evento, porque
n ã o são d e t e r m i n a d a s por coisa a l g u m a que n ã o seja só e
u n i c a m e n t e a f a c u l d a d e de volição da p a r t e do a g e n t e -
Hamilton's "Reid", págs. 599-624.
A verdadeira teoria da certeza moral, p o r é m , é que a alma
é uma unidade; que a vontade não se determina a si mesma,
mas é o h o m e m que, q u a n d o determina, determina-se a si
m e s m o ; e que sua volição é determinada com certeza pelo
estado interno, racional, moral e emocional, tomado como um
todo, em que o h o m e m está no m o m e n t o em que se determina.
Em oposição à primeira destas duas teorias e a favor da
segunda, afirmamos -
I o . Que o caráter do agente determina com certeza o caráter
de s u a s ações l i v r e s , e q u e a c e r t e z a de um a t o n ã o é
incompatível com a liberdade do agente que o pratica. Veja
acima, Perg. 12.
2 o . Que as doutrinas cristãs da presciência (ou do pré-
-conhecimento), da preordenação, da providência e da regene-
ração divinas provam, todas elas, que as volições dos h o m e n s
n e m são incertas n e m i n d e t e r m i n a d a s . Q u a n t o às provas
bíblicas destas doutrinas, veja os respectivos capítulos.
3". Concordamos com os defensores da primeira teoria em
sustentar que em qualquer ato livre que praticamos estamos
cônscios de o podermos praticar ou deixar de praticar segundo
a nossa vontade. "Mas, ao mesmo tempo, sustentamos que não
estamos m e n o s cônscios de que essa convicção í n t i m a de
possuirmos o poder para não praticar o ato é condicional. Isto
é, estamos cônscios de que o ato poderia ter sido diferente se
outras e diversas opiniões, idéias ou sentimentos tivessem sido
presentes em nossa mente, ou se lhes tivéssemos dado seu peso
devido. Mas o h o m e m não pode preferir contra a sua pre-
f e r ê n c i a , ou escolher c o n t r a a sua escolha. Pode ter u m a
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Capítulo 15
27. Por que o homem é responsável por suas ações externas, por
suas volições e por seus afetos e desejos? Como se prova que ele é
responsável por seus afetos?
O h o m e m é responsável por suas ações externas por serem
determinadas por sua vontade; é responsável por suas volições
por serem determinadas pelos princípios, sentimentos e desejos
do próprio h o m e m ; e é responsável por seus princípios, senti-
mentos e desejos por causa da sua natureza de bons ou maus, e
p o r q u e são dele e constituem o seu caráter.
As Escrituras ensinam e é o juízo universal dos h o m e n s
que "o h o m e m bom tira" ou produz " boas coisas do seu b o m
tesouro" e que "o h o m e m mau do mau tesouro tira coisas más".
Um ato deriva o seu caráter moral do estado do coração do
qual provém, e o h o m e m é responsável pelo estado do seu
coração, seja esse estado inato, ou f o r m a d o pela graça regene-
radora, ou adquirido.
398
A Constituição..
I o . P o r causa da n a t u r e z a o b r i g a t ó r i a d a q u i l o q u e é
m o r a l m e n t e b o m e p o r causa do desmerecimento do pecado.
2°. Porque os afetos e desejos do coração do h o m e m são
ele m e s m o a m a n d o ou recusando aquilo que é bom. É opinião
de todos que um h o m e m profano ou malévolo merece
desaprovação, seja qual for a causa que o leva a ser assim.
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A Constituição..
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16
1. Como provar que a raça humana teve origem num ato direto
de criação da parte de Deus?
I a . As Escrituras o afirmam explicitamente - Gên. 1:26;
2:7.
2 a . Esse fato acha-se implícito no abismo imensurável que
separa o homem no seu ínfimo estado brutal da ordem mais
próxima da criação inferior, indicando uma superioridade
maravilhosa quanto às qualidades em que o homem e os ani-
mais irracionais são comparáveis, e uma diferença absoluta de
espécie quanto à natureza intelectual, moral e religiosa do
homem e à sua capacidade para um progresso irrestrito. Mesmo
o Prof. Huxley, que sustenta temerariamente uma posição
extrema a respeito das relações anatômicas do homem para
com os animais inferiores, admite que quando se toma em
consideração a natureza superior do homem, existe entre ele e
os irracionais mais próximos "um abismo enorme, uma
divergência imensurável e praticamente infinita" - Primeval
Man, de autoria do Duque de Argyle.
3a. Está implícito no fato revelado nas Escrituras e realizado
na história que o homem estava destinado a exercer domínio
universal sobre todas as outras criaturas e sobre o sistema da
natureza. Não podia, pois, ser um mero produto da natureza,
um de uma série de entes coordenados.
4 a . Está implícito no fato de serem os homens chamados
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de Sua mãe foi chamado "o Santo" - Luc. 1:35. I' *•••"»'•
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E X P O S I Ç Õ E S PÚBLICAS E A U T O R I Z A D A S
DAS DIVERSAS IGREJAS
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Capítulo 16
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Criação e Estado Original
daquela i m a g e m de D e u s à qual o h o m e m no p r i n c í p i o
foi criado em verdade, santidade e retidão.
DOUTRINA REFORMADA - Canon Dordt, 3:1 - "O
h o m e m , no princípio, foi criado à imagem de Deus, o r n a d o
no seu espírito com o conhecimento verdadeiro e salvador
do seu C r i a d o r e das coisas e s p i r i t u a i s , c o m justiça e
retidão no seu coração e vontade, e pureza em todos os
seus afetos, e assim era i n t e i r a m e n t e santo.
Veja também: Conf. de Fé da De Westminster, Cap.
4; Cat. Maior, Perg. 17; Breve Cat., Perg. 10.
i HHJTRIN A DOS REMONSTRANTES - L i m b o r c h , Theol.
Christ., 2: 24,5 - " C o s t u m a m dizer q u e a justiça original
consistia na iluminação e retidão do espírito, na santidade
c jiiNtiça da vontade, na harmonia dos sentidos e afetos, e
n u m a prontidão para o bem. H, com efeito, m u i t o evidente
q u e n o s s o s p r i m e i r o s p a i s , n o seu e s t a d o p r i m i t i v o ,
estavam n u m a condição m u i t o mais perfeita do que a em
que nós estamos q u a n d o nascemos. Visto que seu espirito
não era como tábua rasa e vazio de todo o c o n h e c i m e n t o ;
pois D e u s lhes havia dado c o n h e c i m e n t o v e r d a d e i r o e a
sabedoria necessária para seu estado; possuíam t a m b é m
capacidade para a d q u i r i r mais c o n h e c i m e n t o m e d i a n t e a
razão, a experiência e a revelação.
Sua vontade não era neutra, igualmente indiferente para
o b e m e o mal, mas antes de D e u s haver-lhes i m p o s t o a
lei, t i n h a m u m a retidão natural, de m o d o q u e não podiam
n e m desejar n e m agir d e s o r d e n a d a m e n t e . P o r q u e o n d e
não há lei, aí o uso mais livre da vontade não traz culpa -
2: 24,10. N ã o sofre dúvida que, se o primeiro h o m e m não
houvesse pecado, não teria m o r r i d o , p o r q u e a m o r t e e a
pena do pecado. Mas daí não se pode inferir corretamente
a imortalidade (natural) do homem... C o n t u d o , D e u s teria
conservado esta m o r t a l i d a d e em i m u n i d a d e p e r p é t u a da
m o r t e real, se o h o m e m não tivesse pecado".
DOUTRINA SOCINIANA - F. Socino, Prafectionesh Teol.,
cap. 3: " C o n c l u í m o s , pois, q u e A d ã o , m e s m o a n t e s de
t r a n s g r e d i r esse m a n d a m e n t o d e D e u s , n ã o era v e r d a -
d e i r a m e n t e justo e reto, p o r q u e n ã o era n e m impecável,
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17
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Capítulo 17
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A Aliança das Obras
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Capítulo 17
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A Aliança das Obras
10. Qual foi a condição dessa aliança? E por que foi escolhida
como prova a árvore da ciência do bem e do mal?
Perfeita conformidade do coração à vontade inteira de Deus
ate onde fora revelada, e perfeita obediência a essa vontade nos
atos - Deut. 27:26; Gál. 3:10; Tia. 2:10. O m a n d a m e n t o de
abster-se de comer do fruto proibido foi dado simplesmente
como prova especial e decisiva dessa obediência geral. Como
era moralmente indiferente em si a coisa proibida, o manda-
mento estava muito bem adaptado para servir como prova clara
e absoluta da prontidão de Adão para submeter-se à vontade
absoluta de Deus só porque era Sua vontade. A árvore vedada
foi sem dúvida chamada árvore da ciência do bem e do mal
porque, comendo do seu fruto em desobediência a Deus, os
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Capítulo 17
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A Aliança das Obras
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Capítulo 17
13. Que quer dizer o selo de uma aliança, e qual foi o selo da
aliança das obras?
O selo de u m a aliança é um sinal exterior e visível,
instituído por Deus como p e n h o r da Sua fidelidade, e das
bênçãos prometidas na aliança.
Assim, o arco-íris é o selo da aliança feita com Noé - Gên.
9:12,13. A circuncisão foi o selo original da aliança feita com
Abraão (Gên. 17:9-11; Rom. 4:11), em substituição da qual
foi depois instituído o b a t i s m o - C o l . 2:11,12; Gál. 3:26,27. A
árvore da vida foi o sinal e selo exterior e visível da vida
prometida na aliança das obras, e da qual o homem foi excluído
por causa do pecado, e à qual é de novo admitido mediante o
segundo Adão no Paraíso celeste. Compare Gên. 2:9 e 3:22,24
com Apoc. 2:7; 22:2-14.
428
A Aliança das Obras
429
18
A Natureza do Pecado
e o Pecado de Adão
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A Natureza do Pecado.
431
Capítulo 18
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A Natureza do Pecado...
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Capítulo 18
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A Natureza do Pecado..
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Capítulo 18
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A Natureza do Pecado..
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Capítulo 18
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A Natureza do Pecado...
O P E C A D O DE A D Ã O
f
* Latim fomes- lenha, combustível. Nota de Odayr Olivetti. -
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Capítulo 18
440
A Natureza do Pecado..
441
Capítulo 18
442
A Natureza do Pecado...
São elas -
I a . Q u e a r e s p o n s a b i l i d a d e legal desse p e c a d o pesa
443
Capítulo 18 •••> •
444
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19
O Pecado Original
(Peccatum Habituale)
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Capítulo 19
446
O Pecado Original
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Capítulo 19
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O Pecado Original
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Capítulo 19
450
O Pecado Original
451
Capítulo 19
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O Pecado Original
453
Capítulo 19 I
454
O Pecado Original
455
Capítulo 19
456
O Pecado Original
457
Capítulo 19
458
O Pecado Original
459
Capítulo 19
EXPOSIÇÕES AUTORIZADAS
DAS DOUTRINAS DAS DIVERSAS IGREJAS
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O Pecado Original
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Capítulo 19
462
O Pecado Original
463
Capítulo 19
J •" I.
' rr ."TV '
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464
20
Incapacidade
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Capítulo 20
466
I Incapacidade
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Capítulo 20
468
Incapacidade
469
Capítulo 20
o t o r n a r um a g e n t e r e s p o n s á v e l , de todas as f a c u l d a d e s
constitutivas necessárias para habilitá-lo a obedecer à lei de
D e u s . Por capacidade moral e n t e n d i a esse estado moral e
inerente dessas faculdades, essa disposição reto zboa do coração
que é necessária para o c u m p r i m e n t o desses deveres.
Não há por que questionar a validade e a importância dessa
exposição feita pelo Presidente Edwards e do m o d o com ele
faz essa distinção; e o m e s m o princípio é reconhecido acima,
na exposição da doutrina ortodoxa, nas respostas às perguntas
4 e 5. Apesar disso, p o r é m , temos sérias objeções contra a
fraseologia empregada, e pelos seguintes motivos: •
I o . Essa fraseologia não é autorizada pela analogia das
Escrituras. Estas n u n c a dizem que o h o m e m tem u m a espécie
de capacidade e que não tem a outra. E n s i n a m coerentemente
em toda parte que o h o m e m não pode fazer o que é exigido
dele; e n u n c a ensinam que o possa fazer em algum sentido.
2 o . N u n c a foi adotada pelas confissões de fé promulgadas
pelas igrejas reformadas.
3 o . E essencialmente ambígua, e assim tem sido empre-
gada muitas vezes para exprimir, e outras para encobrir, erros
semipelagianos. O seu emprego tende n a t u r a l m e n t e a fazer
errar e a c o n f u n d i r o pecador convicto de seus pecados; pois
afirma que ele pode (fazer o que lhe é exigido), em certo sentido,
e n q u a n t o a verdade é que ele só possui alguns dos requisitos
essenciais da capacidade. Dizer que um pássaro morto tem
capacidade muscular para voar e que só lhe falta a capacidade
vital é brincar com palavras. A verdade do caso é que o pecador
é absolutamente incapaz por causa de u m a deficiência moral.
E certo que essa incapacidade é pura e simplesmente moral.
Mas não é verdade, e é enganador, dizer ao pecador que ele
tem capacidade natural, q u a n d o o fato é que ele é incapaz de
fazer o que deve fazer. A obra realizada pelo Espírito Santo na
regeneração não é u m a persuasão moral, e sim uma nova criação
moral. • '
o
4 . " N a t u r a l " não é a antítese própria de "moral"; porque
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Incapacidade
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Capítulo 20
472
Incapacidade
c o m p l e t a convicção da nossa i m p o t ê n c i a m o r a l e i n t e i r a
dependência tanto da graça divina para habilitar-nos como dos
m e r e c i m e n t o s de Cristo para justificar-nos. É necessário que
o pecador chegue nos dois sentidos, isto é, a respeito da sua
c u l p a e t a m b é m a r e s p e i t o da sua c o m p l e t a i m p o t ê n c i a
espiritual, a desesperar-se inteiramente de si - ou não poderá
ser conduzido a Cristo.
2°. Pela e x p e r i ê n c i a de t o d o cristão v e r d a d e i r o . Sua
convicção mais i n t i m a é (a) que estava absolutamente sem
forças espirituais e que foi salvo por u m a intervenção divina,
ab extra, (b) que as forças que agora ele goza, por mais fracas
que s e j a m , são s u s t e n t a d a s só e u n i c a m e n t e m e d i a n t e as
comunicações constantes do Espírito Santo, e que ele só vive
espiritualmente na medida em que se apega a Cristo.
3 o . Pela experiência universal da família h u m a n a . Con-
cluímos que todo h o m e m está absolutamente sem n e n h u m a
capacidade espiritual porque nunca, desde que o m u n d o existe,
se descobriu caso algum de um único h o m e m que exercesse
essa capacidade.
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Incapacidade
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DAS DIVERSAS IGREJAS
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/
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Capítulo 21
B. P O R QUE, E F U N D A D O EM Q U E BASE DE
JUSTIÇA E RETIDÃO, DEUS FARIA COM QUE T O D O S
OS SERES H U M A N O S NASCESSEM P E R D I D O S
ANTES DE POSSUÍREM QUALQUER AGÊNCIA
PESSOAL E PRÓPRIA?
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A Imputação do Pecado Original
A C \ Í \
A Imputação do Pecado Original
Turretino, apud Hodge, Sysfóm. Theol., 2, p. 211: "Recaiu sobre nós a pena
do pecado de Adão, tanto de privação como de punição positiva. Primeiro é
a falta e privação da justiça original; depois a morte, não só temporal mas
também eterna, e para todo o gênero humano pecaminoso, que imita os
pecados". Em latim no original. Acréscimo e tradução de Odayr Olivetti.
AQl
Capítulo 21
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A Imputação do Pecado Original
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n e c e s s a r i a m e n t e sua o r i g e m n a e s c o l h a l i v r e d a pessoa
interessada, para que lhe possa ser imposta a responsabilidade
q u e a c u l p a traz c o n s i g o . M a s t o d o s r e c o n h e c e m q u e a
corrupção inerente é culpa. Alguns explicam isso tacitamente
pelo princípio de Edwards, segundo o qual "a essência das
disposições virtuosas ou viciosas do coração não está na sua
causa e sim na sua natureza". Outros, p o r é m , sustentam que a
culpa i n e r e n t e ao pecado inato se deve ao fato de estar ligado
este pecado como um efeito com a apostasia de Adão. Se, pois,
se p e r g u n t a r : por que é que a raça está sob maldição, e p o r que
Deus p e r m i t e que principiemos a nossa atividade moral n u m a
c o n d i ç ã o d e p r a v a d a ? - t o d o s os o r t o d o x o s r e s p o n d e r ã o
explícita ou virtualmente: "E por causa da justíssima i m p u -
tação imediata do pecado original de Adão".
Se se p e r g u n t a r : por que é que cada um de nós, depois de
nascer, é julgado culpado e não só c o r r o m p i d o , e p o r que é
que somos punidos com todos os males penais, tanto temporais
c o m o e t e r n o s , q u e f o r a m a p l i c a d o s a A d ã o ? M u i t o s dos
ortodoxos responderão: "E p o r q u e o nosso p r ó p r i o pecado
inerente medeia a plena imputação do pecado de Adão".
A n d r é Q u e n s t e d t (falecido em 1688), Theo. Did. Pol.,
Wittenberg, 1.998: "O pecado original de Adão nos é imputado
i m e d i a t a m e n t e p o r q u a n t o existimos até aqui em Adão. Mas o
seu pecado nos é i m p u t a d o m e d i a t a m e n t e , até o de somos
tratados i n d i v i d u a l m e n t e e na própria pessoa de cada um de
nós".
E Turretino (falecido em 1687), Genebra, Locus 9, Quaes.
9, § 14 - "A pena que o pecado traz sobre nós ou é de privação
ou é positiva. Aquela é a falta ou privação da justiça original.
Esta é a morte, tanto temporal como eterna, e em geral todos
os males que sobrevêm ao pecador... A respeito da primeira,
p o d e m o s d i z e r q u e o p e c a d o de A d ã o n o s é i m p u t a d o
i m e d i a t a m e n t e quanto ao efeito da pena, p o r q u e é a causa da
privação da justiça original, e assim deve preceder à privação,
ao m e n o s na o r d e m da natureza; e n t r e t a n t o a respeito da
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A Aliança da Graça
A ALIANÇA DA GRAÇA
E evidente -
I o . Que, sendo D e u s u m a inteligência infinita, eterna e
i m u t á v e l , deve, desde o p r i n c í p i o , ter f o r m a d o um p l a n o
t o t a l m e n t e abrangente e imutável, de t u d o quanto iria fazer
no tempo, plano no qual deviam achar-se incluídas Suas obras
de Criação, Providência e Redenção.
2 o . Um plano formado pelas três Pessoas, e que, nas suas
diversas partes recíprocas, devia ser distribuído entre Elas e
por Elas ser executado, como Aquele que enviou e Aquele
que foi enviado, como Dirigente e Mediador, como Executor
e Aplicador, deve necessariamente possuir todos os atributos
essenciais de u m a aliança eterna entre essas Pessoas.
3 o . Desde que Deus, em todos os diversos ramos do Seu
governo moral, trata o homem como um ser moral, inteligente,
voluntário e responsável, segue-se que a execução do plano da
507
Capítulo 22
redenção deve ser ética e não mágica em seu caráter geral, deve
proceder pela revelação de verdades e pelas influências de
motivos, e o p l a n o deve ser apropriado voluntariamente por
aqueles que lhe estão sujeitos, como u m a graça oferecida a eles,
e lhe devem obedecer c o m o a um dever imposto, sob pena de
reprovação. Daí se segue que a sua aplicação deve possuir todos
os atributos essenciais de u m a aliança feita no t e m p o entre
D e u s e Seu povo.
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A Aliança da Graça
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Capítulo 22
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A Aliança da Graça
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Capítulo 22
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A Aliança da Graça
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A Pessoa de Cristo
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* sumo sacerdote
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O Ofício Medianeiro de Cristo
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Capítulo 24 •1
13. Como se pode provar que Ele agiu como tal antes da Sua
encarnação?
I o . Por Seu título divino de Logos, "Verbo", como o eterno
Revelador por natureza e t a m b é m por ofício.
2 o . Já foi provado (Cap.23, Perg. 11, e Cap. 9, Perg. 14)
que Ele é o Jeová (Iavé) da economia do Velho Testamento. É
c h a m a d o Conselheiro - Is. 9:6. Anjo do testamento (aliança) -
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O Ofício Medianeiro de Cristo
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Capítulo 24
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O Ofício Medianeiro de Cristo
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Capítulo 24
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O Ofício Medianeiro de Cristo
a b r i r - n o s c a m i n h o p a r a Cristo, p o r q u e a s E s c r i t u r a s n o s
e n s i n a m que é somente por Cristo que p o d e m o s chegar ao Pai,
João 14:6, e com igual ênfase nos e n s i n a m que nos é neces-
sário chegar direta e imediatamente a Cristo - Mat. 11:28; João
5:40; 7.37; Apoc. 3:20; 22:17.
4 o . No N o v o Testamento n u n c a se atribui n e n h u m a f u n -
ção sacerdotal a qualquer dos oficiais nele mencionados, quer
inspirados quer não, quer ordinários quer extraordinários.
Todos os deveres de todos esses oficiais constavam só das
funções de ensinar e governar - 1 Cor. 12:28; Ef. 4:11,12; 1
T i m . 3; 1-3; 1 Ped. 5:2.
5 o . São chamados c o n s t a n t e m e n t e por n o m e s indicativos
de u m a classe i n t e i r a m e n t e diversa de funções, tais c o m o
"mensageiros, atalaias, arautos da salvação, mestres, governa-
dores, a d m i n i s t r a d o r e s , pastores e presbíteros". Veja Bibi
Repertory, Janeiro, 1845.
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Capitulo 24
EXPOSIÇÕES AUTORIZADAS
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O Ofício Medianeiro de Cristo
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25
A N A T U R E Z A DA P R O P I C I A Ç Ã O
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A Propiciação..
* Isto por aquilo (um pelo outro). Em latim no original. Nota de Odayr
Olivetti.
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Capítulo 25 ]
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A Propiciação..
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Capítulo 25
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A Propiciação..
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Capítulo 25
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A Propiciação..
e x a t o ; m a s foi u m a v e r d a d e i r a satisfação p e n a l , s e n d o u m
s u b s t i t u t o a pessoa q u e a sofreu. (3) N ã o foi um m e r o e x e m p l o
de castigo. (4) N ã o foi u m a simples exibição de a m o r ou de
consagração heróica.
2 o . Positivamente: (1) Seu MOTIVO foi o a m o r inefável que
D e u s tem para com os eleitos - João 10:16; Gál.2:20. (2) Q u a n t o
à sua NATUREZA, (a) Cristo é Pessoa divina, m a s t o m o u sobre
Si as r e s p o n s a b i l i d a d e s legais de Seu povo nas c o n d i ç õ e s de
um ser h u m a n o , (b) Ele obedeceu e sofreu como seu Substituto.
Sua o b e d i ê n c i a e Seus s o f r i m e n t o s f o r a m vicários, (c) A culpa,
ou a justa r e s p o n s a b i l i d a d e legal de nossos pecados, f o i - L h e
i m p u t a d a , isto é, foi i m p o s t a a Ele e p u n i d a nEle. (d) Ele n ã o
passou pelos m e s m o s s o f r i m e n t o s , n e m q u a n t o à q u a l i d a d e ,
n e m q u a n t o ao grau ou duração, q u e t e r i a m sido infligidos a
n ó s p e c a d o r e s , p o r é m passou p r e c i s a m e n t e pelos s o f r i m e n t o s
exigidos pela justiça d i v i n a de Sua Pessoa s o f r e n d o em nosso
lugar, (e) Seus s o f r i m e n t o s f o r a m os de u m a Pessoa d i v i n a
sofrendo n u m a natureza h u m a n a . (3) Q u a n t o aos seus EFEITOS,
(a) F o i o efeito, e n ã o a causa do a m o r de D e u s . Satisfez Sua
justiça e t o r n o u o exercício do Seu a m o r c o m p a t í v e l com Sua
justiça, (b) E x p i o u a c u l p a do p e c a d o e r e c o n c i l i o u D e u s
c o n o s c o c o m o G o v e r n a d o r justo, (c) A l c a n ç o u a salvação
daqueles por q u e m Ele m o r r e u , a d q u i r i n d o para eles o d o m
do Espírito Santo, os meios de graça e a aplicação e consumação
da salvação, (d) N ã o livraipso facto, c o m o seria no caso de u m a
satisfação pecuniária, mas, como u m a satisfação penal e vicária,
os seus b e n e f í c i o s são aplicados às pessoas n o s t e m p o s e sob as
p r e c o n d i ç õ e s prescritos pela aliança feita e n t r e o Pai e o Filho.
Sua aplicação é assunto de direito da parte de Cristo, e n t r e t a n t o
de graça, no que diz respeito a nós. (e) Sendo ela u m a execução
de justiça perfeita e castigo vicário, é exemplo m u i t o eficaz e
real de castigo para o universo moral, (f) Sendo ela um exercício
de amor imenso, produz legitimamente a mais profunda
impressão moral, amolecendo o coração, s u b j u g a n d o a rebelião
e d i s s i p a n d o os receios dos pecadores convictos.
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Capítulo 25
PROVA BÍBLICA D A D O U T R I N A
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A Propiciação.
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O SACERDÓCIO
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Capítulo 25
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A Propiciação..
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Capítulo 25
14. Como se pode provar que a satisfação dada por Cristo inclui
tanto a Sua obediência "ativa" como a "passiva"?
Veja acima, Perg. 1 § 8. Cristo, como o segundo Adão,
toma sobre Si as obrigações que a aliança das obras impõe sobre
o Seu povo no estado em que foram deixadas pela queda do
primeiro Adão. As sanções dessa aliança eram - (1) "O h o m e m
que fizer estas coisas viverá por elas" - Lev. 18:5, comparado
com Rom. 10:5; Gál. 3:12 e Mat. 19:17. (2) A pena de morte.
Se Cristo sofresse somente a pena de morte e não prestasse a
obediência federal exigida de Adão, seguir-se-ia necessaria-
mente, ou (1) que Deus m u d o u as condições da lei e dá "a vida
eterna" sem que fosse cumprida a condição imposta; ou (2)
que nós nunca poderíamos alcançar essa vida; ou (3) que nós
teríamos que começar como Adão antes da sua apostasia e
cumprir em nossas pessoas as condições da aliança das obras.
Isso, porém, nos é impossível, e por isso Cristo as cumpriu
por nós por Sua obediência.
Isso é provado -
I o . Pelas Escrituras, que declaram que Ele não somente
sofreu a pena, mas também, por Seus merecimentos, adquiriu
para nós "a vida eterna", "a adoção de filhos" e uma "herança
eterna" - Gál. 3:13,14; 4:4,5; Ef. 1:3-13; 5:25-27; Rom. 8:15-
17.
2 o . Pela declaração expressa de que Ele nos salva tanto por
Sua obediência como por Seus sofrimentos - Rom. 5:18,19.
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A Propiciação...
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Capítulo 25
574
A Propiciação.
575
Capítulo 25
do d e s m e r e c i m e n t o de toda a raça h u m a n a .
4 o . A objeção feita p o r Piscator (Professor em H e r b o r n ,
1584-1625) e outros c o n t r a o r e c o n h e c i m e n t o da obediência
ativa de Cristo c o m o e l e m e n t o c o m p o n e n t e da satisfação p o r
Ele p r e s t a d a consiste em a f i r m a r : (1) Q u e , s e g u n d o a lei, obe-
diência e s o f r i m e n t o s p e n a i s e r a m alternativas. Se se obedece
ao preceito, n ã o se deve sofrer a p e n a . (2) Q u e Cristo, c o m o
h o m e m , precisava da Sua justiça ativa para Si p r ó p r i o , c o m o a
qualificação essencial do Seu caráter pessoal.
RESPONDEMOS: (1) C o m o se m o s t r o u acima, Pergs. 2 e
14, C r i s t o foi o nosso R e p r e s e n t a n t e em nossa relação federal à
lei, e n ã o em nossa relação natural. A Sua obediência ativa e
passiva t e m fins diversos, m e r e c e n d o a p r i m e i r a os p r ê m i o s
positivos q u e têm p o r c o n d i ç ã o a obediência, e a s e g u n d a a
b ê n ç ã o negativa da remissão da pena. (2) Cristo, c o n q u a n t o
h o m e m , é Pessoa d i v i n a e, p o r isso, n u n c a esteve s u j e i t o
p e s s o a l m e n t e à aliança das o b r a s f e i t a c o m A d ã o . S e n d o
e s s e n c i a l m e n t e justo, nasceu debaixo da lei u n i c a m e n t e c o m o
nosso R e p r e s e n t a n t e , e Sua obediência debaixo das condições
da Sua vida terrestre, a s s u m i d a v o l u n t a r i a m e n t e , foi p u r a -
m e n t e vicária.
5 o . O u t r a objeção dos a r m i n i a n o s e de o u t r o s é q u e a
d o u t r i n a s e g u n d o a qual Cristo satisfez por n ó s às exigências
preceptivas da lei por Sua obediência ativa, e t a m b é m sofreu
as suas p e n a s , c o n d u z ao a n t i n o m i s m o .
A RESPOSTA a isso acha-se acima, Perg. 3.
6 o . S o c i n o e t o d o s os d e m a i s o p o n e n t e s da d o u t r i n a
o r t o d o x a objetam a i n d a que, q u a n d o a justiça exige satisfação
penal, essa exigência é e s s e n c i a l m e n t e pessoal. O q u e a justiça
o f e n d i d a exige é e s p e c i f i c a m e n t e a p u n i ç ã o da pessoa q u e
pecou. C o m o , então, p o d e m os s o f r i m e n t o s infligidos a u m a
pessoa q u e s u b s t i t u i a r b i t r a r i a m e n t e , pela v o n t a d e divina, o
c r i m i n o s o , satisfazer às exigências da n a t u r e z a divina? C o m o
p o d e m o s s o f r i m e n t o s d e u m h o m e m i n o c e n t e substituir, aos
olhos da justiça, os do h o m e m culpado?
576
A Propiciação..
O D E S Í G N I O DA P R O P I C I A Ç Ã O
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A Propiciação..
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Capítulo 25
Diziam que Cristo não morreu por todos, mas que é morto,
isto é, é aproveitável, por todos. "Deus deu o d o m de Cristo a
todos os homens", diziam eles. Eles distinguiam entre o Seu
"amor que dá", que é universal, e o Seu "amor que elege", que
é especial (Marrow of Mod. Divinity). O Dr. John Brown disse
perante o Sínodo da UnitedSecession Church (Igreja Dissidente
Unida), em 1845: "No sentido dos universalistas, que dizem
que Cristo morreu para adquirir a salvação, eu sustento que
Ele morreu só pelos eleitos. No sentido dos arminianos, que
dizem que Cristo morreu para alcançar condições mais fáceis
de salvação, e graça c o m u m para h a b i l i t a r os h o m e n s a
cumprirem essas condições, mantenho que Ele não morreu
por ninguém. No sentido da maioria dos calvinistas, que dizem
que Cristo morreu para tirar os obstáculos legais do caminho
da salvação h u m a n a , dando satisfação perfeita pelo pecado, eu
sustento que Ele morreu por todos os h o m e n s " - Rev. A.
Robertson, History of Atonement Controversy in Secess. Church
(História da Controvérsia sobre a Expiação na Igreja Dissi-
dente).
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1
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dos senhores", Apoc. 19:16; Mat. 28:18; Fil. 2:9-11; Ef. 1:17-
23; e as Escrituras Sagradas são regra infalível de vida e fé para
todos os h o m e n s em todas as condições.
Segue-se, pois -
I o . Q u e todas as nações d e v e r i a m r e c o n h e c e r expli-
citamente ao Cristo de D e u s como o Governador supremo, e
Sua v o n t a d e r e v e l a d a c o m o a lei s u p r e m a do p a í s , aos
princípios gerais da qual se deveria conformar toda a legislação
especial.
2°. Q u e todos os oficiais civis deveriam fazer da glória de
D e u s o seu fim e tomar como seu guia a vontade revelada de
Deus.
3 o . Que, posto que n ã o se devesse fazer distinção entre as
diversas denominações cristãs, e se devesse conceder a todos
os seres h u m a n o s perfeita liberdade de consciência e de culto,
c o n t u d o , o m a g i s t r a d o civil deveria p r o c u r a r p r o m o v e r a
piedade b e m como a ordem civil (Conf. de Fé, cap.23, § 2).
Não deveriam fazer isso tomando sobre si funções eclesiásticas,
n e m procurando patrocinar ou dirigir a Igreja, e sim, por meio
d o seu e x e m p l o p e s s o a l , d a n d o p r o t e ç ã o i m p a r c i a l à s
propriedades das igrejas, facilitando os seus trabalhos, fazendo
e t o r n a n d o eficazes leis concebidas no verdadeiro espírito do
evangelho, e especialmente m a n t e n d o invioláveis o d o m i n g o
e o casamento cristãos, e fornecendo ensino cristão nas escolas
públicas.
604
Reinado Medianeiro de Cristo
;
que professavam certas doutrinas religiosas.
B . FATOS A T U A I S -
I o . A Constituição dos Estados Unidos declara que " N u n c a
será exigida u m a prova religiosa c o m o q u a l i f i c a ç ã o p a r a
qualquer ofício ou emprego público sob a chancela dos Estados
U n i d o s , e o C o n g r e s s o não fará lei a l g u m a a respeito do
estabelecimento de religião ou p r o i b i n d o seu livre exercício".
As constituições dos diversos estados contêm declarações no
m e s m o sentido.
2 o . N u m sentido geral, o cristianismo é, como fato histó-
rico, elemento essencial da lei c o m u m da Inglaterra, b e m
como da dos Estados U n i d o s (com exceção de alguns estados,
c o m o os de L u i s i a n a , Texas, N o v o México, e Califórnia),
incorporado em nossos costumes, princípios, precedentes, etc.*
3 o . O cristianismo é reconhecido pela lei civil como a
religião histórica e atual de imensa maioria dos cidadãos dos
Estados Unidos. A fé cristã e as instituições pelas quais se
manifesta devem, portanto, ser respeitadas e protegidas pela
lei civil.
4 o . A lei civil reconhece, pois, a Igreja, e t a m b é m que ela
tem um caráter histórico e que é um elemento i m p o r t a n t e da
sociedade. Reconhece e protege seu direito de existir e de gozar
da posse de seus privilégios e poderes legítimos. Assim a lei
civil reconhece e protege (1) a a u t o n o m i a da Igreja quanto a
(a) seu m o d o geral de governo e (b) sua disciplina das pessoas;
(2) os direitos de cada igreja, como organização, sobre seus
bens.
5 o . Os tribunais civis reconhecem como finais as decisões
dos t r i b u n a i s eclesiásticos q u a n t o (1) aos que devam ser
considerados como m e m b r o s da igreja, e (2) aos que devam
ser considerados como oficiais espirituais da igreja. Os tribunais
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Capítulo 21
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í Reinado Medianeiro de Cristo
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Reinado Medianeiro de Cristo
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e o levará às fontes das águas vivas - Apoc. 5:6; 7:17; 22:22,23.
C R I S T O E X E C U T O U O SEU O F Í C I O
D E M E D I A D O R T A N T O N O SEU E S T A D O
D E H U M I L H A Ç Ã O C O M O N O D E EXALTAÇAO.
21. Em que sentido Cristo foi sujeito à lei, e como isso foi um
ato de humilhação?
Em Sua encarnação, Cristo nasceu s u b s t i t u i n d o exata-
m e n t e o Seu povo em sua relação com a lei, e manteve c o m a
lei exatamente a mesma relação mantida por Seu povo. Nasceu,
pois, sujeito à lei, como se vê , I o . Como regra de dever, 2 .
C o m o aliança de vida; 3 o . C o m o aliança violada, em cuja
maldição a raça h u m a n a já incorrera. Assumir Ele volun-
t a r i a m e n t e essa posição foi p r o e m i n e n t e m e n t e um ato e
h u m i l h a ç ã o : I o . O ato pelo qual E l e a s s u m i u a n a t u r e z a
h u m a n a foi voluntário. 2 o . Depois da Sua encarnação, ua
Pessoa p e r m a n e c e u divina, e, c u m p r i n d o as exigências a ei
sobre pessoas e não sobre naturezas, Sua submissão a essas
exigências foi p u r a m e n t e gratuita. 3 o . Esta Sua condescendência
é realçada i n f i n i t a m e n t e pelo fato d E l e aceitar a maldição a
lei como aliança de vida já violada - Gál. 3:10-13; 4:4,5.
610
Reinado Medianeiro de Cristo
pecados. Portanto, a ira de Deus, que Cristo levou sobre Si, foi
o desagrado infinito de D e u s causado pelos nossos pecados, e
esse desagrado concretizou-se vicariamente na Pessoa de Cristo,
p o r q u e sobre Ele foi posta a i n i q ü i d a d e de todos nós - Mat.
26:42,54; Luc. 24:44-46; João 19:30.
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Capítulo 27 .<
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Reinado Medianeiro de Cristo
26. Como era possível que o Filho coigual a Deus fosse exaltado?
C o m o F i l h o coigual a Deus era impossível, mas a Sua
Pessoa, como D e u s h o m e m , podia ser exaltada em diversos
aspectos. Veja:
I o . Em conseqüência da união de Suas naturezas divina e
h u m a n a , a manifestação externa da glória da Sua Pessoa t i n h a
sido escondida aos olhos das criaturas.
2 o . Como Mediador, Ele ocupou oficialmente u m a posição
inferior à do Pai, pois condescendeu em ocupar o lugar dos
pecadores. T i n h a sido h u m i l h a d o m a i s d o que p o d e m o s
conceber e, como prêmio da Sua auto-humilhação voluntária,
o Pai O exaltou muitíssimo - Fil. 2:8,9; Heb. 12:2; Apoc. 5:6.
3 o . Sua alma h u m a n a e Seu corpo foram exaltados em grau
para nós inconcebível - Mat. 17:2; Apoc. 1:12-16; 20:11.
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VOCAÇÃO EFICAZ
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Capítulo 28
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A Aplicação da Redenção..
li ca provado -
I o . Pela declaração expressa das Escrituras - Mat. 22:14.
2°. Pelo m a n d a m e n t o que ordena pregar o evangelho a
toda criatura - Mar. 16:15.
3 o . Pela promessa feita a todos os que o aceitam - Apoc.
22:17.
4 o . Pelo juízo terrível p r o n u n c i a d o sobre os que o rejeitam
- J o ã o 3:19; 16:9.
É dirigida de igual m o d o aos n ã o eleitos como aos eleitos
p o r q u e é de igual m o d o seu dever e do seu interesse aceitar o
evangelho; p o r q u e as provisões de salvação são de igual m o d o
adaptadas ao seu caso, e são a b u n d a n t e m e n t e suficientes para
lodos; p o r q u e D e u s quer que nos benefícios do evangelho
t e n h a m parte todos os que o aceitarem.
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Capítulo 28
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A Aplicação da Redenção...
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A Regeneração
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Capítulo 29
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A Regeneração
d a i n t e l i g ê n c i a . A s s i m t a m b é m essa n o v a d i s p o s i ç ã o d o
coração, que a c o m p a n h a esse novo sentido, não é u m a nova
faculdade da vontade, e sim u m a base posta na natureza da
alma para u m a nova espécie de exercício dessa m e s m a facul-
dade da vontade - Edwards, s o b r t Religious Affections (Afetos
Religiosos), P a r t e 3, Seção 1.
O t e r m o "coração", significando essa prevalecente dispo-
sição moral que determina as volições e as ações, é o t e r m o
mais c o m u m e n t e empregado nas Escrituras - Mat. 12:33,35;
15:19; Luc. 6:43,45.
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A Regeneração
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A Regeneração
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Capítulo 29
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A Regeneração
nos seus objetos por serem santos. Por outro lado, os afetos dos
homens não regenerados, por mais puros e até religiosos que
sejam, são apenas naturais em sua origem e terminam unica-
mente em objetos naturais. Tais h o m e n s podem ser gratos a
Deus pelos benefícios dEle recebidos, mas nunca O a m a m
simplesmente pelas perfeições da Sua natureza.
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. • - DECLARAÇÕES AUTORIZADAS
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todos p r e c i s a r i a m a p r e e n d e r m a i s o u m e n o s c l a r a m e n t e
para que pudessem ser salvos, ou é u m a d o u t r i n a que, q u a n d o
conhecida, acha-se tão e v i d e n t e m e n t e envolvida com aquelas
essenciais à salvação, que não se p o d e rejeitar aquela se se crê
realmente nessas.
Uma doutrina fundamental é determinada -
I o . Do m e s m o m o d o como se d e t e r m i n a m os princípios
essenciais de qualquer outro sistema, isto é, por sua relação
com o sistema como um todo.
2 o . Todas as d o u t r i n a s f u n d a m e n t a i s são c l a r a m e n t e
reveladas.
3 o . As próprias Escrituras as declaram essenciais - João
3:18; Atos 16:31; 1 Cor. 5:17; Gál. 2:21; 1 João 1:8.
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Capítulo 30 ^
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A Fé
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Capítulo 30
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A Fé
3 o . M u i t o s cristãos p r o e m i n e n t e s t ê m gozado de u m a
p e r m a n e n t e convicção segura, de cuja verdade sua santa vida
e conversação foi selo indubitável.
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Capítulo 30
EXPOSIÇÕES AUTORIZADAS
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A Fé
A DOUTRINA PROTESTANTE DA FÉ E DA
CERTEZA INABALÁVEL
Calvino, Instituías, Liv. 3, Cap. 2, 87: "Teremos uma
c o m p l e t a d e f i n i ç ã o de fé se dissermos que é um
conhecimento firme e certo da benevolência divina para
conosco, o qual, sendo fundado na verdade da promessa
gratuita em Cristo, não só é revelado ao nosso espírito,
mas é t a m b é m c o n f i r m a d o aos nossos corações pelo
Espírito Santo".
Cat. de Heidelberg, Perg. 21: "Que é fé verdadeira? Não
só é um m e r o c o n h e c i m e n t o , pelo qual c o n c o r d o
firmemente com tudo quanto Deus nos tem revelado na
Sua Palavra, mas é também uma plena confiança, acesa
no m e u coração pelo E s p í r i t o Santo, m e d i a n t e o
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graça", João 1:16. Isto é verdade (1) com respeito à nossa alma,
Rom. 8:9; Fil. 2:5; 1 João 3:2; (2) com respeito ao nosso corpo,
fazendo com que seja agora templo do Espírito Santo, 1 Cor.
6:17,19; e que a Sua ressurreição seja a causa da nossa res-
surreição e o Seu corpo glorioso o tipo do nosso corpo. - Rom.
6:5; 1 Cor. 15:47,49; Fil. 3:21. E assim os crentes se tornam
frutíferos em Cristo, tanto em seu corpo como em seu espírito,
que são d E l e - João 15:5; 2 Cor. 12:9; 1 João 1:6.
3 a . O resultado disso é sua c o m u n h ã o com Cristo em sua
experiência e em seus trabalhos, sofrimentos, tentações e morte
- Gál. 6:17; Fil. 3:10; Heb. 12:3; 1 Ped. 4:18; desse m o d o
t o r n a n d o até mesmo a nossa vida terrena sagrada e gloriosa.
4 a . C o n d u z também à c o m u n h ã o justa de Cristo com eles
em tudo quanto possuam - Prov. 19:17; Rom. 14:8; 1 Cor.
6:19,20.
5 a . Conduz também à conseqüência de que, na recepção
espiritual das santas o r d e n a n ç a s , eles r e a l m e n t e t e n h a m
c o m u n h ã o com Ele. São "batizados com Cristo" - Gál. 3:27.
"Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a
c o m u n h ã o do sangue de Cristo? O pão que partimos não é
porventura a comunhão do corpo de Cristo?" - 1 Cor. 10:16;
11:26; João 6:51,56.
6 a . Conduz também à c o m u n h ã o dos crentes uns com os
outros, por Ele, isto é, à c o m u n h ã o dos santos.
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O Arrependimento e a Doutrina
Católico-Romana das Penitências
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A Adoção...
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Capítulo 34
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A Adoção..
íifrn:
tornados bons para que sejamos perdoados.
"E evidente que era necessário que Deus m e s m o já fosse
em secreto favoravelmente disposto, por Sua graça, para com
o h o m e m , e que já o tivesse perdoado fórum divinum, por amor
de Cristo e da Sua relação com a natureza humana, para que
l h e p u d e s s e c o n c e d e r o d o m da r e g e n e r a ç ã o . De f a t o ,
considerada a regeneração como actus Dei forensis, havia
necessidade de que fosse considerada como existindo já antes
do h o m e m ser cônscio dela, e até já antes da sua fé" - Dr. J. A.
Dorner, Hist. Prot. Theology, Vol. 2, págs. 156, 160.
2 o . Daí vem o aparente círculo (vicioso) na ordem da graça.
Diz-se que a justiça de Cristo é imputada ao crente, e ao mesmo
tempo que a justificação é pela fé. Mas a fé é ato da alma
regenerada, e a regeneração é somente possível no caso da alma
já reconciliada com Deus pela aplicação da satisfação prestada
por Cristo.
Assim, a satisfação e os méritos de Cristo são a causa
antecedente da regeneração e, por outro lado, a participação
do crente na satisfação e nos méritos de Cristo (sua justificação),
tem como condição sua fé, que é um efeito da regeneração. É
necessário que tenhamos parte em Cristo, para que sejamos
regenerados, a fim de que tenhamos parte nEle para alcançar a
justificação.
Não se trata de ordem cronológica, porque a regeneração
e a justificação são atos da graça de Deus a b s o l u t a m e n t e
sincrônicos. A questão versa somente sobre a verdadeira ordem
das causas: seria imputada a nós a justiça de Cristo para que
possamos crer, ou ela nos é imputada porque cremos? Seria a
justificação um juízo analítico, no sentido de que o h o m e m é
justificado como crente, apesar de ser pecador, ou seria ela um
juízo sintético, no sentido de que esse pecador é justificado
por amor de Cristo?
3 o . A solução acha-se no fato de que Cristo impetrou que
a Sua salvação e todos os seus meios, condições e passos, fossem
aplicados aos "Seus", e que isso se fez em conseqüência de
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Capítulo 34
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A Adoção..
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i. •?. f . ' £ I f ^ ).
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A Santificação
15. Que juízo se deve fazer das boas obras dos não regenerados?
Os homens não regenerados retêm algumas disposições e
alguns afetos relativamente bons em si e fazem muitas coisas
que em si são boas e estão em harmonia com a letra da lei.
Todavia -
I o . Quanto à sua pessoa, todo homem não renovado está
sob a ira e maldição de Deus e, por conseguinte, nada pode
fazer que L h e seja agradável. O rebelde com armas nas mãos é
rebelde em tudo, e n q u a n t o não se submete a quem é seu
soberano legal.
2°. Amor a Deus e respeito por Sua autoridade nunca são
o motivo supremo dos atos do homem não regenerado. Assim
é que, posto que muitos dos seus atos sejam civilmente bons
com respeito a seus semelhantes, todavia n e n h u m deles pode
ser espiritualmente bom com respeito a Deus. O pecador, antes
da justificação e renovação, é rebelde; cada um dos seus atos é
ato de um rebelde, ainda que, considerado em si, qualquer
dos atos possa ser bom, indiferente ou mau.
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I A Santificação
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Capítulo 35
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A Santificação
20. Que é necessário para que uma obra seja meritória no conceito
verdadeiro deste termo?
Segundo Turretino, há cinco condições necessárias para
esse fim. I o . Que a obra não seja devida, ou que a pessoa que a
pratica não tenha a obrigação de praticá-la - Luc. 17:10. 2 o .
Que seja uma obra propriamente nossa, isto é, praticada por
nossas forças naturais. 3 o . Que seja perfeita. 4 o . Que seja igual
à recompensa merecida. 5 o . Que a recompensa seja de justiça
devida a tal obra - Turretino, Loc.17, Ques. 5.
Conforme essa definição, é claro que, em conseqüência
da absoluta dependência e obrigação da criatura, ela nunca
pode merecer recompensa alguma por qualquer obediência
que possa prestar aos mandamentos de seu Criador. I o . Porque
toda a força com que o h o m e m age lhe é dada gratuitamente
por Deus. 2 o . Todo o serviço que ela possa prestar, já o deve a
Deus. 3°. Nada que ela possa fazer pode ser igual à recompensa
do favor de Deus e da bem-aventurança eterna.
Na aliança das obras, Deus graciosamente p r o m e t e u
recompensar a obediência de Adão com a vida eterna. Mas
essa recompensa não foi por merecimento, e sim, da livre graça
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A Santificação
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A Santificação
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O Dr. Peck diz, na página 244, de sua citada obra: "A huma-
nidade decaída, ainda quando renovada pela graça, perfeita
obediência à lei moral é impraticável durante o estado atual
de provação. Segue-se que a perfeição cristã não implica em
obediência perfeita à lei moral".
Eles sustentam que esta lei moral é universal e imutável,
que todas as criaturas morais estão com obrigação perpétua de
cumpri-la e que de modo algum ficam livres dessa obrigação
por terem perdido as forças por causa do pecado. Peck, pág.
271. Esta lei, porém, tem dupla relação com a criatura. I o . E
uma regra de caráter e de procedimento. 2 o . E uma condição
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A Santificação
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I
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Capítulo 35
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A Santificação
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Perseverença dos Santos
todos seria abalado, Sal. 53:6,11; Mat. 20:28; 1 Ped. 2:24; (5)
da justificação, que declara cumpridas todas as condições da
aliança de vida, e coloca o justificado para sempre n u m a nova
relação com Deus, de m o d o que ele não pode cair sob conde-
nação, porque não está mais debaixo da lei mas sim debaixo
da graça, Rom. 6.14; (6) da habitação do Espírito Santo nos
que compõem o povo de Deus, (a) como selo assinalando que
pertencem a Deus, (b) como p e n h o r ou primeira prestação da
redenção prometida, em penhor do c u m p r i m e n t o completo,
João 14:16; 2 Cor. 1:21,22; 5:5; Ef. 1:14; (7) da eficácia da
intercessão de C r i s t o - João 11:42; 17:11,15,20; Rom. 8:34.
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Capítulo 36
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Perseverença dos Santos
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Capítulo 36
e a possibilidade de caírem.
2 o . D e u s garante a perseverança na santidade de Seu
v e r d a d e i r o povo pelo e m p r e g o de meios adaptados à sua
natureza como criaturas racionais, morais e livres. Vistos em
si mesmos, são sempre, como Deus lhes diz, instáveis, e por
isso Ele os exorta a que se apeguem com diligência à Sua graça.
E t a m b é m s e m p r e v e r d a d e que, se a p o s t a t a r e m , estarão
perdidos; mas é por meio, em parte, de tais ameaças que o
Espírito de Deus, por Sua graça, os preserva, impedindo-lhes
a apostasia.
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Perseverença dos Santos
EXPOSIÇÕES AUTORIZADAS
DA DOUTRINA ECLESIÁSTICA
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Capítulo 36
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Perseverença dos Santos
m i s e r i c o r d i o s a m e n t e , e p o d e r o s a m e n t e os conserva nela,
até o f i m . Cân. 4: " M a s , apesar desse p o d e r de D e u s , q u e
c o n f i r m a os fiéis na graça e os conserva, ser m a i o r do q u e
o q u e p o d e ser vencido pela carne, c o n t u d o , os convertidos
n e m s e m p r e são de tal m o d o influenciados e m o v i d o s p o r
D e u s que não possam desviar-se, em certas ações especiais,
da d i r e ç ã o e da graça e ser s e d u z i d o s pelas p a i x õ e s da
carne, e obedecer-lhes. P o d e m até cair em pecados graves
e a t r o z e s . . . " C â n . 5 : " N o e n t a n t o , c o m esses p e c a d o s
e n o r m e s , eles o f e n d e m m u i t o a D e u s , i n c o r r e m em culpa
de m o r t e , e n t r i s t e c e m o E s p í r i t o S a n t o , i n t e r r o m p e m o
exercício da fé, f e r e m g r a v e m e n t e a consciência, e às vezes
p e r d e m por algum tempo a consciência de estarem na
graça, até q u e , v o l t a n d o p a r a o c a m i n h o c o m a r r e p e n -
d i m e n t o sincero, o rosto paternal de D e u s t o r n e a b r i l h a r
p a r a eles." C â n . 6: " P o r q u e D e u s , q u e é rico em m i s e -
ricórdia, p o r causa do Seu i m u t á v e l p r o p ó s i t o de eleição,
n ã o tira i n t e i r a m e n t e o E s p í r i t o Santo dos que L h e per-
t e n c e m , m e s m o nas quedas lamentáveis, n e m p e r m i t e q u e
escorreguem de tal m o d o que caiam da graça da adoção e
do estado de justificação, ou q u e c o m e t a m o pecado que é
para m o r t e , ou c o n t r a o E s p í r i t o Santo, para que, a b a n -
d o n a d o s p o r Ele, se lancem à perdição eterna..." C â n . 8:
" D e m o d o q u e não é por seus p r ó p r i o s m e r e c i m e n t o s ou
forças, e sim pela gratuita misericórdia de D e u s , q u e eles
(os eleitos) alcançam tal posição que n e m caem t o t a l m e n t e
da fé e da g r a ç a , n e m p e r m a n e c e m até o f i m em s u a s
quedas e assim p e r e ç a m " .
Conf. de Fé, de Westminster, Cap. 17 § I o : "Os que D e u s
aceitou em Seu F i l h o a m a d o , os que Ele c h a m o u
e f i c a z m e n t e e s a n t i f i c o u p e l o Seu E s p í r i t o , n ã o p o d e m
cair do estado de graça, n e m total, n e m f i n a l m e n t e ; m a s
com toda a certeza perseverarão nesse estado até o f i m e
serão e t e r n a m e n t e salvos." § 2: "Essa p e r s e v e r a n ç a dos
santos n ã o d e p e n d e do seu livre-arbítrio, p o r é m da
i m u t a b i l i d a d e do decreto da eleição, q u e brota do livre e
imutável a m o r de D e u s Pai, da eficácia do m é r i t o e
intercessão de Jesus Cristo, da p e r m a n ê n c i a do E s p í r i t o e
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Capítulo 36
da s e m e n t e de D e u s neles, e da n a t u r e z a da aliança da
g r a ç a ; de t o d a s estas coisas v ê m a sua certeza e a sua
infalibilidade".
r . • ; i.» <•'
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- .• n í r í i u- :
Oiíp
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A Morte e o Estado da Alma
depois da Morte
3. Que é a morte?
A m o r t e é a suspensão da união pessoal entre o corpo e a
a l m a , s e g u i d a da resolução do c o r p o em seus e l e m e n t o s
químicos, e da introdução da alma naquele estado separado
de existência que lhe seja designado por seu Criador e Juiz -
Ecl. 12.7.
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Capítulo 37
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A Morte e..
f
irte alguma do campo da experiência h u m a n a que nos dê
inhecimento de um só caso de aniquilação de um á t o m o de
atéria, isto é, da matéria como tal. Vemos que corpos materiais,
j organizados ou compostos q u i m i c a m e n t e , ou f o r m a d o s por
simples agregações mecânicas, estão constantemente e n t r a n d o
em existência e por sua vez desaparecendo, mas n u n c a pelo
a n i q u i l a m e n t o de suas partes elementares constituintes ou
c o m p o n e n t e s , p o r simples dissolução da relação que essas
partes haviam m a n t i d o umas com as outras. O que é espírito,
p o r é m , é e s s e n c i a l m e n t e s i m p l e s e u n o , p o r isso i n c a p a z
daquela dissolução das partes a que estão sujeitos os corpos
materiais. Inferimos, portanto, que os espíritos são imortais
p o r q u e não p o d e m estar sujeitos à única forma da m o r t e da
qual temos conhecimento.
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Capítulo 37
p e r m a n e c e m d u r a n t e todo o período.
7°. Este estado intermediário difere do estado final dos
remidos - (1) Por causa da ausência do corpo. (2) P o r q u e a
redenção ainda não se c o n s u m o u de maneira completa.
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c h e g a d o aos t e m p o s em q u e os h o m e n s não s o f r e m a sã
doutrina".
Belarmino, Purgator, 2.10: "É certo q u e no p u r g a t ó r i o ,
c o m o t a m b é m n o i n f e r n o , h á castigo pelo fogo, q u e r s e
e n t e n d a esse f o g o l i t e r a l , q u e r m e t a f o r i c a m e n t e " . S u a
p r ó p r i a o p i n i ã o é que é fogo corpóreo.
DOUTRINA DA IGREJA GREGA - Catecismo Maior da Igreja
Oriental, Ortodoxa, Católica, agora o símbolo mais
autorizado da Igreja Ortodoxa Grego-Russa. Pergs. 372-377,
sobre o Art. 11°: " D e s d e a m o r t e até à ressurreição geral as
a l m a s dos j u s t o s estão na l u z e no d e s c a n s o , c o m gozo
a n t e c i p a d o da felicidade e t e r n a ; m a s as a l m a s dos m a u s
estão n u m e s t a d o q u e é o c o n t r á r i o disso. S a b e m o s isso
p o r q u e é o r d e n a d o que a r e t r i b u i ç ã o perfeita, s e g u n d o as
obras, será r e c e b i d a pelo h o m e m p e r f e i t o depois da
ressurreição do corpo e do ú l t i m o juízo de D e u s - 2 T i m .
2:8; 2 Cor. 5:10. Mas q u e elas têm um gozo antecipado da
b e m - a v e n t u r a n ç a nos diz o t e s t e m u n h o de Jesus C r i s t o ,
que, na parábola, afirma que o justo L á z a r o foi levado para
o seio de A b r a ã o i m e d i a t a m e n t e d e p o i s da sua m o r t e -
L u c . 16:22; Fil. 1:23. A r e s p e i t o das almas, p o r é m , q u e
p a r t i r a m daqui com fé, mas não tiveram o t e m p o necessário
para p r o d u z i r frutos dignos d e a r r e p e n d i m e n t o , dizemos
q u e elas p o d e m ser a j u d a d a s para a l c a n ç a r e m u m a
ressurreição b e m - a v e n t u r a d a por orações oferecidas a seu
favor, e e s p e c i a l m e n t e pelas o f e r e c i d a s em u n i ã o c o m a
oblação do sacrifício i n c r u e n t o do corpo e do s a n g u e de
Cristo, e por obras de misericórdia feitas na fé em m e m ó r i a
delas".
D O U T R I N A P R O T E S T A N T E - Artigos de Esmalcalda
( L u t e r a n o s ) . P á g . 307: "O p u r g a t ó r i o , e q u a i s q u e r r i t o s
religiosos, culto ou outra coisa q u e lhe digam respeito, é
s o m e n t e u m disfarce d o diabo".
Os Trinta e Nove Artigos da Igreja da Inglaterra, art. 22°:
"A d o u t r i n a r o m a n a relativa ao purgatório, às indulgências,
à veneração e adoração tanto de imagens como de relíquias,
e à i n v o c a ç ã o d o s s a n t o s , é u m a coisa f ú t i l , v ã m e n t e
i n v e n t a d a , q u e n ã o s e f u n d a e m t e s t e m u n h o a l g u m das
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g n ó s t i c a s e q u e , d e b a i x o de d i v e r s o s n o m e s específicos,
incorporaram em sua doutrina o f e r m e n t o da filosofia oriental
que infeccionou a Igreja Cristã d u r a n t e muitos séculos, desde
os seus primeiros dias, criam: I o . Que a matéria é essencial-
m e n t e má e constitui a origem de todo pecado e de toda a
miséria para a alma; 2 o . Q u e a santificação perfeita é consu-
m a d a u n i c a m e n t e na dissolução do corpo e na emancipação
da alma; 3 o . Que, por conseguinte, qualquer ressurreição lite-
ral do corpo é r e p u g n a n t e ao espírito e destruiria o propósito
global do evangelho.
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de Gen., Seç. 5 & .De Sacramentis; Conf. dalgr. Francesa, Art. 34;
Antiga Conf. Escocesa, Seç. 21.
A D O U T R I N A CATÓLICO-ROMANA A RESPEITO
:.s; DA EFICÁCIA DOS SACRAMENTOS
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Capítulo 41
o seu ato. E por esse motivo que nas Escrituras, como também
na linguagem geral, os nomes e os atributos das graças seladas
são atribuídos aos sacramentos pelos quais eles são selados e
transmitidos aos seus legítimos possuidores -Conf. de Fé, Cap.
27, Seç. 2. Diz-se que os sacramentos (as ordenanças) lavam-
-nos do pecado, que nos unem a Cristo, que nos salvam, etc.
- Atos 2:38; 22:16; Rom. 6:2,6; 1 Cor. 10:16; 12:13; Gál. 3:27;
Tit. 3 : 5 - 0 Caminho da Vida, Dr. Hodge.
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O M O D O DE BATIZAR
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e n v o l v e m a aplicação de água em n o m e da T r i n d a d e , c o m o
e m b l e m a de purificação ou de regeneração espiritual, e n u n c a ,
no seu u s o bíblico, significam coisa a l g u m a a respeito do modo
pelo qual se deva aplicar a água.
Este é o p o n t o exato em discussão: os batistas insistem em
q u e o m a n d a m e n t o q u e C r i s t o deu para a m i n i s t r a ç ã o do
b a t i s m o é um m a n d a m e n t o para " i m e r g i r " . Todos os d e m a i s
cristãos* s u s t e n t a m que o m a n d a m e n t o é para "lavar em água",
c o m o s í m b o l o de purificação espiritual.
D o s a r g u m e n t o s dos batistas expostos sob a Perg. 13 dei
resposta ao s e g u n d o sob a Perg. 11; ao p r i m e i r o e ao terceiro
darei resposta em seguida. ,, ...... .
15. Como se pode provar, por seu uso bíblico, que as palavras
b a p t i z o e b á p t i s m a não significam imersão e sim LAVAGEM para
significar PURIFICAÇÃO, sem referência alguma ao modo?
I o . O v e r b o e n c o n t r a - s e q u a t r o vezes na Septuaginta
( t r a d u ç ã o grega do Velho Testamento), e em três desses casos
refere-se ao b a t i s m o com água. Veja: 2 Reis 5:14 - O p r o f e t a
m a n d a r a dizer a N a a m ã : "Vai, e lava-te... e ficarás p u r i f i c a d o " .
E ele " m e r g u l h o u (literalmente: batizou-se) no Jordão... e ficou
p u r i f i c a d o " . Eclesiástico 34:30 ( M a t o s Soares) - "Se a l g u é m
se lava depois de ter tocado um m o r t o . . . " ( l i t e r a l m e n t e : "Se
a l g u é m se batiza...") Essa purificação se fazia b o r r i f a n d o ou
e s p a r g i n d o "a água da separação" - N ú m . 19:9,13,20. J u d i t e
12:7 ( M a t o s Soares) - J u d i t e "lavava-se n u m a f o n t e de água"
(literalmente: batizava-se). E n t r e aqueles povos não se tomava
b a n h o i m e r g i n d o - s e na água; e as circunstâncias em que Judite
se achava a u m e n t a m a i m p r o b a b i l i d a d e em seu caso. Lavava-
-se (batizava-se) para purificação. " E , e n t r a n d o , p e r m a n e c i a
pura..." (versículo 9).
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A b r a ã o - G ê n . 12:1-3; 17:1-14.
4°. Cristo tem a d m i n i s t r a d o essa aliança por três modos,
ou em três dispensações sucessivas. (1) No período entre Abraão
e Moisés, d u r a n t e o qual lhe afixou o selo comprobatório,
ratificando a circuncisão. (2) No período entre Moisés e o Seu
advento (porque a lei que lhe foi acrescentada temporariamente
n ã o t o r n o u nula a promessa, mas antes administrou-a de um
m o d o especial, Gál. 3:17, acrescentou-lhe um novo selo, a
Páscoa, emblemática da obra propiciatória da semente
p r o m e t i d a , c o m o exposta na revelação mais clara que então
lhe foi concedida. (3) No período entre Cristo e o fim do m u n d o ,
em que, sendo a promessa explicada por meio de u m a revelação
m u i t o mais perfeita, os selos originais se acham substituídos
pelo Batismo e pela Ceia do Senhor. Veja abaixo, Perg. 27.
5 o . Segundo o propósito divino, a aliança feita com Abraão
abrangia a Igreja visível de Cristo, e não s o m e n t e sua poste-
ridade natural em seu caráter de família ou nação. Isto se vê
claramente pelas seguintes ponderações: (1) Nessa aliança Deus
prometeu salvação mediante Cristo e tendo a fé como condição.
C o m p a r a r Gên. 12:3 com Gál. 3:8,16; Atos 3:25,26. (2) O sinal
e selo afixado a ela simbolizava bênçãos espirituais e selava a
justificação pela fé - D e u t . 10:15,16; 30:6; Jer. 4:4; R o m .
2 : 2 8 , 2 9 ; 4 : 1 1 . (3) A a l i a n ç a f e i t a c o m A b r a ã o c o m o o
representante da Igreja visível e universal t i n h a estas carac-
terísticas: (a) Foi feita com ele como o "pai de muitas nações",
e Paulo afirma que D e u s o constituiu "herdeiro do m u n d o " e
"pai de todos os que crêem", Rom. 4:11,13, e que todos os que
crêem em Cristo agora, quer judeus quer gentios, são "des-
cendência de Abraão, e herdeiros c o n f o r m e a promessa", Gál.
3:29. (b) Continha provisão para que fossem incluídos em seus
privilégios o u t r a s pessoas não nascidas c o m o p o s t e r i d a d e
natural de Abraão - Gên. 17:12. Multidões de tais prosélitos
haviam sido introduzidas dessa forma (na esfera da aliança)
antes do advento de Cristo, e muitos deles achavam-se presentes
em Jerusalém c o m o m e m b r o s da Igreja em sua forma antiga,
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que esta recepção virá a ser para seu juízo, a não ser que
sejam convertidos e se arrependam".
DOUTRINA DAS IGREJAS REFORMADAS-Conf. Gálica,
Art. 36: "Ainda que Cristo esteja agora no céu para ficar ali
até quando vier para julgar o mundo, cremos, todavia, que
Ele, pelo poder oculto e incompreensível do Seu Espírito,
nos nutre e nos vivifica com a substância do Seu corpo
e do Seu sangue, apreendidos pela fé".
Conf Escocesa: "E ainda que haja grande distância de
lugar entre o Seu corpo glorificado, que está agora no céu,
e nós mortais, que estamos agora na terra, todavia cremos,
apesar disso, que o pão que partimos é a comunhão do Seu
corpo, e que o cálice que abençoamos é a comunhão do
Seu sangue... Assim também confessamos que os crentes,
no uso devido da Ceia do Senhor, comem assim o corpo
e bebem o sangue de Jesus Cristo; e cremos firmemente
que Ele permanece neles e eles nEle, e, mais ainda, que se
tornam de tal modo carne da Sua carne e osso dos Seus
ossos que, assim como a Deidade dá vida e imortalidade à
carne de Jesus Cristo, assim também a Sua carne quando
comida, e o Seu sangue, quando bebido por nós, conferem-
-nos os mesmos privilégios".
Conf. Belga, Art. 35. - ; .. •
Instituías, de Calvino, Livro 4, Cap. 17, § 10: "Em suma,
a carne e o sangue de Cristo alimentam a nossa alma do
mesmo modo que o pão e o vinho mantêm e sustentam a
nossa vida corporal... Mas, ainda que pareça coisa incrível
que a carne e o sangue de Cristo, embora tão distantes de
nós quanto a lugar, sejam alimento para nós, lembremos
quanto o poder secreto do Espírito Santo excede a nossa
débil capacidade. Aquilo, pois, que o nosso espírito não
compreende, conceba-o a fé; e é que o Espírito Santo une
v e r d a d e i r a m e n t e coisas separadas pelo espaço. Aquela
sagrada comunhão de carne e sangue pela qual Cristo nos
comunica Sua vida, exatamente como se ela penetrasse
os nossos ossos e a nossa medula, Ele testifica e sela em
Sua Ceia; e isso Ele não faz apresentando-nos um sinal
vão e vazio, mas o faz exercendo no s a c r a m e n t o uma
911
Capítulo 43
912
A Ceia do Senhor
1
• .-.•IxiVV./
fo- • *"
V.c. - *: i
1(
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913
índice
914
índice
Amyrant - 3 1 2
Aniquilacionismo - 427
depois do juízo final - 814-816
durante estado intermediário - 774
Anjos - 337-348
arcanjo - 339
corpos - 341, 342
da guarda - 343
doutrina romana quanto ao culto prestado - 342
mau - 344-346
natureza, caráteres, títulos, ofícios, ordens e poder -
337-340
personalidade de satanás - 344, 345
possessão demoníaca - 347, 348
Anselmo - 54, 585,587
Antinomianismo - 560, 561, 733, 734
Antropologia - 22, 132, 138, 141, 143, 380
da Igreja Grega - 123
Antropomorfismo: bom e mau sentidos - 173, 174
textos bíblicos explicados - 174
Antroponianos - 263
Apol. Conf. Remonstrante - 463, 622
Apolinariana, Heresias - 535
Apolinário - 535
Apologética - 16
Apologia da Confissão de Augsburgo - 163, 490, 670, 753, 762,
825,840, 841,880,881
Apóstolos não tiveram sucessores - 113
Aquino, Tomás de - 129, 559, 573, 713, 824, 894
Arcanjo - Veja Anjos
Argyle, Duque de - 366, 402, 405
Arianos - 135,224,241,264
Ário - 233
Arminianismo - 125, 128, 300-302, 311, 140-143
vocação eficaz - 622, 628, 631
fé justificadora - 701
perfeiçã - 439
pecado original - 458, 459
915
índice
916
•
índice
917
índice
918
índice
919
índice
920
índice
921
índice
Conferência de Leipzig - 131
Confissões:
Augburgo- 131,133, 134,148, 162, 163,477,682,804,840,
841,880,897, 909-911
Basiléia - 898
— Belga- 103,134,463,805,898,911
Igreja Grega Ortodoxa - 160, 589
Remonstrantes - 634, 757
Escocesa - 134, 148, 898, 903
Gálica - 134,463,490, 837, 898,903,911
Inglesa de Eduardo VI - 804
Primeira Helvetica - 898
Segunda Helvetica - 102, 134, 148, 164, 478, 490, 540, 554,
754,903,
Tetrapolitana - 164, 898
Westminster - 103, 166, 244, 245, 268, 315, 331, 349,355,
419,422,426, 431,445,479,492,501,513,541,558,559,
578,591,633, 670,676,678,716,726,755,756,771,795,
805,824,826, 827,828,837,842,846,874,877, 881, 883,
891,903,912,913
Consciência - 384-388
Consensus:
Genevensis - 168
Tigurinus- 167, 898,902
Constable, Rev Henry - 815
Convicção de eleição possível - 307
Cosmológico, Argumento - Veja Deus
Cousin - 63, 136
Credos:
Atanasiano - 148, 153,154, 155,245
Calcedônia - 155
dos apóstolos - 148, 150
Papa Pio I V - 157-159
Credos e Confissões - 146-169
autoridade - 148, 149
como produzidos? - 146
por que necessários? - 146
usos - 148
922
s
índice
Crellio, J - 135 • •••l o h r s i , >c
Criação do mundo - 320-336 • mui
! ;
creatio prima e secunda - 322 " - ví *. /•
doutrina provada - 323-328 « . • ...
doutrinas do absoluto - 320-322
:
fim principal a glória de Deus - 328-332 .
narração mosaica e ciência - 332-336
Criação e estado original do homem - 402-420
Criacionismo - 484-486
Crisp, Dr Tobias - 561
Cristianismo, provas - 17
Cristo, ofício medianeiro - 542-555
exposições eclesiásticas autorizadas - 554,555
ministério cristão não é sacerdócio - 552 .
sacerdócio dos crentes - 553
Cristo, Pessoa de - 523-541
doutrina de kénosis - 537-539
doutrina declarada - 526, 527
doutrina luterana de communicatio idiomatum - 531-533
efeitos de união sobre a natureza humana - 529, 530
:
exposições eclesiásticas autorizadas - 539-541 - •
opiniões heréticas declaradas - 534-539
profecias do advento - 523-525
Cristo, reinado medianeiro - 596-618
diferentes aspectos - 596
doutrina das igrejas reformadas - 603
doutrina erastiana - 602
doutrina romana da relação entre igreja e estado - 601, 602
finalidade de Igreja e Estado - 603
fins - 597
jurisdições relativas de "Mesas de Curadores" e de
"Sessões" - 608, 609
lei americana - 604-608
quando Cristo tomou sobre Si - 597,598
uso de frases "reino de Deus", "reino dos céus", etc.
-598,599 •
natureza e administração - 599, 600
exposições eclesiásticas autorizadas - 617, 618
923
índice
Cristo, Seu estado de exaltação - 613-617
Sua "sessão" à direita de Seu Pai - 616, 617
Sua ascensão - 615, 616
Sua ressurreição - 613-615
Cristo, Seu estado de humilhação - 613-617
Sua descida ao inferno - 611,612
Cristo, união dos crentes com - 672-677
base - 674,675
comunhão dos santos - 676, 677
conseqüências - 675, 676
natureza - 672, 673, 674
Cristo, intercessão de - 593-595
Cristo, Sua deidade - 227-233
Cristologia - 131, 138,143
Crítica, alta, - 18
Crítica, textual - 18
Cunningham, Dr Wm - 482, 492, 558
Curceloea - 138, 573 o:.--
924
índice
santidade de Deus - 283, 284 -íi-vmoj
soberanos - 277 vajín.n  - J - Í U Í ^ }
um propósito - 273, 274
Deísmo - 57, 58 •
Dens - 829, 876, 900
Descartes - 54, 79, 352, 366
Descida ao inferno - 611,612
Desígnio, Argumento de - Veja Deus
Deus, Seus atributos - 141, 143, 170-219
bondade absoluta - 212-215
classificação - 181-183
:
espiritualidade - 185, 186 . j
imutabilidade - 191,192 •
inteligência infinita - 192-198 \ ' ;
: :
justiça absoluta - 205-212 '•• •"
métodos de determinar -170 -'M : • •• ' ' • •
natureza dos atributos - 179, 180
nomes, etimologias e significados - 178, 179
poder infinito - 198-200
realidade objetiva do nosso conhecimento - 170-173
relação com o espaço - 186-189 «
1
relação com o tempo - 189, 190 -:
sabedoria - 198
santidade - 218, 219
simplicidade - 180, 181
soberania - 217, 218
unidade - 183, 226
verdade - 216, 217
vontade - 200-204
Deus, Sua existência - 30-32
argumento a priori - 53-55
argumento bíblico - 52,53
argumento cosmológico - 35
argumento cosmológico, objeções e respostas - 36-38
argumento moral - 48
argumento moral, objeções e respostas - 49-52
argumento teleológico, objeções e respostas - 41-48
argumento teleológico, em duas formas - 38-41
925
/
índice
926
/
índice
927
índice
definida - 648-650
distinção católico-romana entre fé implícita e explícita
651,652
doutrina católico-romano - 658, 660, 663
doutrina provada - 659
exposições autorizadas - 668-671
fé conduz a obras - 667
fé e conhecimento - 650-655
motivos fundamentais da fé - 655
relação com justificação - 701
relação entre fé e certeza - 665-667
temporária e viva - 656
Feuerbach - 62
Fichte - 70, 79
Filologia bíblica - 18
Filologia Comparativa - 15
Filosofia - 16
sua relação com teologia - 78, 79
Filosofia Aristotélica - 79
Finney, Prof - 744
Fisher, Dr G P - 76, 493, 499
Flatt - 587
Fletcher - 522
Flint, Prof Robert - 34, 43, 54, 56
Formula Concordiae - 102, 131, 163, 318, 418,462,477,489,
539, 590,617,618, 623,632,633,647, 716,753, 762, 891,
909-911,
Formula Consensus Helvetica - 168, 169, 478, 492, 591
Franciscanos - 129
Frederico o Grande - 69
928
•
índice
Hales-403 Í:>.U
Hamilton, Sir Wm - 58, 171, 176, 383, 397, 415 ' • •>.
Hardwicke - 57
Hare, Júlio C - 561
Harvey, Review de N W Taylor - 455
Hase - 588, 623
Haven, Prof - 436 !
Hegel-61, 62, 70, 79 • 0\ ,*•
Heidegger, J H - 168 ido - i . :
;
Herbert de Cherbury - 57
Hermenêutica - 19
Hermes - 795
Herschell, Sir John - 325
Hetherington - 76
Hilário de Poitiers - 123
Hildeberto de Tours - 893 . • k ,.
História: : f .: -
bíblica - 27
das doutrinas - 28
eclesiástica - 27
fontes da - 27 •, , lf, " . .. •
:
História Universal - 15 .. ;•
Hobbes - 57
Hodge, Dr Charles - 181, 243, 369, 521, 583,614, 615, 620, 640,
652,654,784,792,820
Hoffman, Dr - 537
Hogg, Tiago - 579
Homem, criação e estado original - 402-420
antigüidade - 403-405
arminiano - 411, 412 ... , •
criado justo - 408-410 -
diretamente criado por Deus - 402, 403 - ^
distinção entre imagem e semelhança de Deus - 415
929
índice
doutrina romana do estado original do homem - 416, 417
exposições autorizadas - 417-420
responsabilidade por disposições inatas - 411-415
teoria pelagiano de justiça original - 411, 414
v. Jricotomia desprovada - 407
unidade da raça provada - 405, 406
Homilias Clementinas - 135
Hopkins, Dr - 76, 485, 487
Hudson, C F - 774, 815
Humanitarianos - 263
Hume, David - 41
Humiliação, estado de - Veja Cristo
Hurst - 58, 70
Hutter - 501
Huxley - 47
Hypério - 501
Idealismo - 58, 59
Igreja:
doutrina católico-romana de infalibilidade da igreja,
expressa - 111
sem fundamento - 112
idéia, constituição, oficiais, etc. - 23, 24, 25
idêntica sob as duas dispensações - 866-870
visível - 863-866
Igreja da Inglaterra e Igreja Episcopal dos EUA, doutrina
delas em relação à "descida ao inferno" - 611, 612
Igreja e Estado - 601-610
Igreja Grega, doutrina quanto ao modo de batismo - 861
quanto à graça - 632
doutrina de pecado original - 459
Igreja Oriental, doutrina de, quanto ao estado intermediário
-780
Igrejas:
arminianas - 135
batistas - 134
independentes - 134
luteranas - 133
930
índice
Jacobi - 62
Jâmblico - 62
Jansênio - 130 ' .»
Jansenistas - 130, 625
Jesuítas - 129, 367
João Ascusuages - 265
João Filopono - 265
Josefo - 403 • *•'
Jowett, Prof - 71, 586
Judeus, futura conversão e restauração - 799, 800
Juízo Final - 801-805
Juízo Particular - 117
Juliano-125
Justificação - 691-717
Calvino justificado - 707
doutrina católico-romana - 683, 684, 694, 695, 710-712
expressa e refutada - 710-714
doutrina definida e provada - 693-699
doutrina errada - 704-714
efeitos - 703
exposições eclesiásticas autorizadas - 714-717
imputação de justiça provada - 697-700
mas pela justiça ativa e passiva de Cristo - 696, 697
modificado pela teoria governamental da propiciação e
pela teoria arminiana - 707-710
não baseado em obras - 694
objeções expostas e respondidas - 704
objeto específico da fé justifícadora - 702, 703
relação com fé - 701
932
•
índice
teoria de Piscator - 705 ^ - í-f
uso noetestamentário de - 691-693
Kahnis - 71 -;
Kant-79 • • ••• '
Kitto - 337, 807, 811 V-<
Knox, João - 898
Krauth, Dr C P - 59,163, 501, 832, 876, 881, 890,901
Kurtz - 27
,
Lampé - 486 "•
L e Clerc-138 ' i a : 4 co«>ríbM
Leão, o Grande - 536
Leathes, Stanley - 76
Leibnitz - 79, 329 oq.
Leipzig, Conferência de - 624 * '
Leland - 58
Lessing - 58
Limborch- 138,419, 463,479,487, 573, 591, 622, 701,709, 716,
820,842
Livre Agência - 380-401 -
consistente com certeza - 396
distinção entre liberdade e capacidade - 392, 393 •
falsas teorias de contingência - 396-398 xioi. i'-i
motivos definidos - 394
teoria arminiana incompatível com o evangelho - 399-401
vontade definida - 383
Livre-arbítrio - 126 *
Locke, John - 79 " —
Loyola, Inácio de - 129 •
Luteranismo - 161, 162, 130-133, 368
descida ao inferno - 611, 612, 617, 618
eficácia da Ceia do Senhor - 901, 909-911 - •
eficácia dos sacramentos - 831, 832, 840, 841
incapacidade - 477 •• —
justiça original - 418, 419
justificação - 715, 716 '
necessidade de batismo - 876, 880, 881 = - »• •:
933
índice
Macedónio - 233
Mahan, Prof - 744
Malebranche - 352
Manes - 56, 483
Manning, Arcebispo - 602
Manning, Cardeal - 120
Mansel - 171, 176
"Marrow Men" - 579, 580
Marburgo, Colóquio de - 897
Martensen - 537
Martineau, James - 136
Mártir, Justino - 872
Mártir, Pedro - 490
Mason, Dr John M - 870
Matéria, não eterna - 325-328
Materialismo - 59-61
Maurice - 70
Maurício - 624
Max Müller - 57, 63
McClintock, Dr John - 26, 27, 29, 688
McCosh, Dr James - 189, 384, 388, 430
Melanchthon - 130, 489, 501, 624, 897, 898
Merecimento:
conceito verdadeiro - 735, 736
doutrina católico-romana de merecimento de
condignidade e de congruência - 734, 735
Metodistas wesleyanos - 134, 138
Metodologia - 11
934
!
índice
Micônio, Oswald - 898 -Cfí .-Uc: \< ,7' •* .-»i*
Milagres - 372-379
até onde consistentes com perfeições divinas - 376, 377
até onde pode ser reconhecido - 377-379
possíveis - 373-375
Milênio, doutrina bíblica do - 794, 795
Mill, J S - 37, 50, 56, 374
Mill, James - 50
Miller, Hugh - 502
Missa, doutrina da - 887, 899, 900, 907-909
Moehler - 417
Molina, Luiz - 129, 196
Molinistas - 130 ' ; ih (
- •"
Monarquianos - 234, 265, 266 : . • / •
;:
Monoíisitas - 537
Monotelitas - 537
Moore, Dr Wm E - 606, 836, 875, 892
Moral, Argumento - Veja Deus
Morte e o estado da alma depois da morte - 765-781
doutrina anglicana - 773
doutrina católico-romana - 777-779
doutrina da alma, descanso ou aniquilação - 773, 774
doutrina do Velho Testamento - 769-771
doutrina neotestamentária - 771
doutrina refutada - 775
estado intermediário - 771-779 ' ' 1 •
Geena - 772, 773 ' \ •" ;
Hades - 772 ' •'
imortalidade da alma - 767-772
morte definida - 765
não há segunda probação - 776
paraíso - 772
por que morrem os justificados? - 766
qual a relação entre morte e pecado? - 766
uso bíblico de sheol - 769, 770
Mosheim - 220, 705 •' • ' ••
Müller, Júlio - 484 o - wt >.< -
935
/
índice
Neander, Augustus - 27, 57, 233, 415, 536, 585, 861
Neo-platônicos - 62, 79
Nestoriana, Heresia - 535, 536
Nestório - 536
New Haven doutrina de pecado original - 459, 460
Newman, J H - 876
Newton, Sir Isaac - 188
Niceno, Credo - Veja Credos
Nicole - 130
Niemeyer, Dr H A - 169
Noeto - 266
Paine, Thomas - 58
Paley - 75
Panteísmo - 61-63
Papa:
Alexandre VII - 130
Clemente XI - 130
Inocêncio - 125
Inocêncio X - 130
Leão X - 690
Pio I X - 6 0 2
Zósimo - 125
Papa, infalibilidade e autoridade - 119, 120
Papias - 795
Pareus, D - 485
Park, Prof Ed A - 206, 587 « •
Parker, Teodoro - 58, 71
Parsons, Dr Theophilus - 790
936
Pascal-62, 130 .*
;
Patripassianos - 234
Paulo de Samosata - 135 .
Paulo, Padre - 4 9 3 N *!>i:/:í:>Js
J
Paulus-58,70 s» i-
Pearson, Bispo - 76,611 ;
Pecado: '•
concupiscência constitui pecado - 435, 436
definição - 431
doutrina pelagiana - 438 "
em que sentido sempre voluntário - 438
falta de conformidade com a lei - 432, 433
origem do pecado - 436,437
previsível de estados permanentes como também de atos
-434
s
provas - 430 " -- *; • c; M -•••
sua natureza - 430-439
Pecado, de Adão - 439-444
efeito sobre ele mesmo - 442
sobre sua posteridade - 443-444
Pecado, imputação do original de Adão - 480-506
dificuldade está nos fatos -81-482
1
doutrina agostiniana - 502, 503 bfciRíjrn'XJ
doutrina da igreja provada - 498 *•:
duas questões distintas: como e porque? - 483
explicação arminiana da justiça de Deus e os seres
humanos perdidos antes de nascerem - 486
fundamento da imputação - 499-506 ~-
igrejas de acordo quanto a essa doutrina - 488-493
imputação definida - 493, 494
imputação mediata - 495-498
princípios auto-evidentes - 482
teoria da igreja - 488
teoria da Nova Inglaterra - 487, 488
teorias de origem que ignoram a origem adâmica
-483,484 ih:
teorias diferentes quanto à propagação do pecado
-484-486
937
índice
teoria federal - 500-506
Pecado, original - 126, 445-464
afeta o homem inteiro - 449, 450 -
doutrina definida - 445, 446
doutrina provada - 451
doutrinas pelagiana e semipelagiana - 457-459
é verdadeiramente pecado - 448
em que sentido "total" - 450, 451
exposições eclesiásticas autorizadas - 460-464
não envolve corrupção da substância - 447
não simplesmente perda de retidão original - 448, 449
New Haven, doutrina de - 459, 460
pecado contra o Espírito Santo - 457
Peck, Dr. George - 740,742, 743, 744, 746, 749
Pelagianismo:
de pecado original - 453, 454, 458, 459
de regeneração - 635
doutrina da justiça original - 411, 414 í •
:
incapacidade - 465, 466 .
pecado - 438 - '
perfeição - 737, 738
vocação eficaz - 622
Pelagianismo, comparado com Agostinianisnio - 124, 125
Pelágio - 125, 872
Penitência - Veja Arrependimento
Perfeccionismo - Veja Santificação
Perfeição, doutrina católico-romana - 738-740, 744, 747
Perkins, Dr Justin - 889
Perseverança dos santos - 756-764
arminiano - 757
doutrina católico-romana - 757, 761, 762
doutrina exposta e provada - 756, 757
exposições autorizadas - 761-764
luterano - 762
objeções declaradas e respondidas - 758-764
Pighio, Alberto - 493
;
Piscator - 575, 705
Plaçao, Josué - 495
938
•
índice
r
Plotino - 62 >
Polêmica - 23 . ...
Politeísmo - 57
Porfírio - 62 .. . M .««-no-»?
Posição de igrejas batistas quanto ao modo batismal, e a de
todas as outras igrejas - 854, 855
Possessão demoníaca - Veja Anjos : ^ n'-
Práxeas - 265 -- ' ' <
Predestinação - 127, 287-319
diferentes sentidos da palavra - 287 - i .
doutrina arminiana - 290 ..w --.rn
doutrina calvinista - 292 .• C J O J * •»
doutrina provada - 293-300
não baseada em obras e sim na soberana vontade de Deus
-294
objeções expressas e respondidas - 300-302
"teoria da eleição nacional" - 289 : "•
"teoria do individualismo eclesiástico" - 289
Preordenação, como difere da presciência e como equivale a
ela - 272 . . . . •„
Pressensé, Dr Edward - 57 ÍL «."hl; s«. •.
Priestley - 136 <ii - cí^oíov»?'-:
Professio Fidei Tridentinae - 119 .-•ximvj
Propiciação - 556-577 - \ :» •
;
autoridades clássicas e confessionais - 588-592 .
da Escola Francesa e de Baxter - 580, 581
de "Marrow Men" - 579, 580 .: ! Myüznuai'
desígnio - 577-585 >\ -•n-r';;
doutrina arminiana - 579 •" • ÍMIAM/
doutrina declarada - 562, 563, 577-579
doutrina provada - 564
doutrina reformada, provada - 581, 582
história de teorias que têm prevalecido - 585-588
inclui obediência ativa e passiva - 572 t?
natureza - 556-577 óiiífLü-:
necessidade - 570-572 v. -- a^nH -
obediência ativa e passiva - 561, 562
objeções declaradas e respostas - 574-577 .">1 i r ^
939
índice
objeções expressas e respostas - 583-585
perfeição - 572-574
teoria da satisfação - 587, 588
teorias mística, da influência moral e governamental
-586-588
termos definidos - 556-559
Provas do cristianismo - 17
Providência - 349-379
características expostas pelas Escrituras - 370
doutrina bíblica do governo providencial expressa e
provada - 355-361
extende-se a ações livres e pecaminosas - 361-363
idéia dos deistas - 350, 351
preservação - 349, 350
providência particular - 360, 361
providências extraordinárias e milagres - 372-379
teoria da criação contínua - 352, 353
teoria das causas ocasionais - 366, 367
teoria de concursus - 367, 368
teoria mecânica da providência - 364-366
verdadeira doutrina da preservação exposta - 354
Psicologia - 16
Punições, futuras, eternas - 811-821
Purgatório - 777-779
Pusey, Dr - 700
Racionalismo - 8-71
Racionalistas - 234
Radberto, Paschasio - 893
Ratramno - 893
Rawlinson - 76
Razão:
diferentes sentidos - 68 •• •
940
índice
941
índice
simultânea e geral - 783
Revelação, sobrenatural, necessária, possível e provável
-73-76
sua natureza - 84
Ridgely, Dr T - 486
Ritschl-588
Ritter - 63
Robertson, Rev A - 580
Robinson, Dr Ed - 566, 619, 648, 773
Rogers, Henry - 76 ' ' • ••
Rogers, Juiz, Supremo Tribunal de Pensilvânia - 606
Row - 76 •
Sabélio - 266
Sacramentos - 822-842
definição de - 822-824
doutrina católico-romana da eficácia - 828-831
doutrina protestante - 831-834 - 0?--"í > ->-j '
doutrina zwingliana - 827, 832
etimologia e uso da palavra - 822, 823
exposições autorizadas - 838-842
necessidade de - 834-836
relação do sinal com a graça significada-827
validade -836-838
veja Batismo e Ceia do Senhor
Saisset - 63
Sampson-221 ' ' - .
Sandemanianos - 658 !*..»;
;
Santificação - 725-755 .
boas obras, sua natureza e necessidade - 732, 733
conceito verdadeiro de merecimento - 735, 736
diferentes conceitos - 725, 726
doutrina antinomiana - 733, 734
doutrina católico-romana - 731, 732, 738-740
doutrina definida - 725, 726
e fé-730, 731
exposições autorizadas - 752-755
merecimento de condignidade e congruência - 735
942
índice
1
operação da verdade - 729, 730 -
operação dos sacramentos (ordenanças) - 730
perfeita santificação - 737-755 <<
teoria arminiana - 740-743 -
teoria arminiana, refutada - 744-751 jv'
teoria católico-romana, refutada - 744-751 - - .-ylori&ir
teoria pelagiana de, declarada - 737, 738 • -r
!
teoria pelagiana, refutada - 744-751 ~
Satanás - Veja Anjos 'v- •
Schaff, Dr Philip - 27, 71, 146, 150, 153, 163, 169,499, 504, 588,
861, 889
Schelling - 61, 62, 70, 79 f.
Schleiermacher - 62, 65, 586 lf I - «:j2igjj>aic
Schwenkfeld - 586 :ohuiú<.
: !
Scientia media - 129, 196 ' "
Scotus, John Duns - 129, 573
Segundo Advento e Juízo Geral - 791-805 •:
advento literal ainda futuro - 792
como os santos julgarão o mundo - 801, 802
conflagração final do mundo - 803
exposições autorizadas - 804, 805
futura conversão e restauração dos judeus - 799, 800
interpretação do Apocalipse 20:1-10 - 797, 798
juízo final - 801-805 '
milênio, doutrina bíblica do - 794, 795 :
o Juiz e os que serão julgados - 801
os apóstolos não ensinavam que a vinda seria imediata
-793,794 \
os príncipios do juízo - 802,803 c
teoria premilenária declarada e refutada - 795-797 <
uso da palavra no Novo Testamento - 791
várias interpretações de Mateus, capítulos 24 e 25
-792,793
Semiarianos - 2 2 4 , 2 6 4 . •.« ato'.'
Semipelagianismo - 125, 1 2 8 , 4 5 8 , 4 5 9 \'c>l - íiíídí;,,'
vocação eficaz - 622
doutrina da incapacidade - 466 '-Àt '
Semler-69 <>7 -
943
índice
Serveto - 135
Shaftesbury - 57
Shedd, D r W m G T - 162, 264, 500, 504, 588
Shedd, Rev J H - 889
Sílabo Papal - 601
Simbólica - 28
Símbolos doutrinários:
da igreja de Roma - 156-160
da Igreja Grega - 160
da igreja luterana - 161-163
da igreja reformada - 163-169
Sinergismo - 623, 624
Sinergistas - 131
Sínodo:
de Charenton - 495
de Dort - 137, 578
cânones e decretos - 148, 166, 318, 319, 478, 479, 486,
491,633,634,762,763 •
deOrange-128 • ' -•
de Valence - 128
Smalley - 587
Smith, Dr Henry B - 558
Socinianismo - 125, 138-140, 457, 479
de eficácia do batismo - 883, 884
de justificação - 717
de propiciação - 575, 576, 586
doutrina do sacerdócio de Cristo - 554, 555
fé justificadora - 702, 703
Socinianos - 124, 134, 263, 271, 277, 367, 534
Socino, Fausto - 135, 234, 457, 575, 576
Soteriologia - 22, 125, 138, 142, 144
Spencer, Herbert - 56
Spinoza - 61, 62, 352, 366
Stanley, Dean Edward - 71
Staudlin - 587
Stewart, Prof B - 38
Storr - 587
Strauss - 56, 61, 62, 70
944
•
índice
Streitwolf- 588 vuT , f 'y\ ( ii t .
Strong, Juiz Wm - 608 ?>?? o
Stuart, Dr Moses - 812 .
v p
Supralapsarianos - 312-315, 571 ->
Swedenborg - 790 *. . f \ • - • • •ulunál
945
índice
946
índice
Ulrici - 56
Underdonk, Bispo H U - 636
União com Cristo - Veja Cristo
Unitários - 134, 234, 265
Universalismo condicional - 580 . ,í
Updegraff, Caso de - 605 * , , •« : X-'
Ursino - 490, 526, 898
Usher, Arcebispo James - 579, 403
Valdenses - 589
Van Mildert, Wm - 58 "
Virchow - 46
Virtude - 388, 389
Vitringa - 431 ( , . v*-.
Vocação: -k- ' " *'• °
conceitos de diferentes facções expressas e comparadas
-622-625
congruente com a nossa natureza - 629, 630
doutrina arminiana - 631
doutrina reformada de, explicada e provada - 624-630
eficaz - 619-634
exposições eclesiásticas autorizadas da doutrina - 631-634
vínculo com a verdade - 630
vocação externa - 620 m . :•
vocação interna provada - 621
Vocação Eficaz - Veja Vocação
Voltaire - 58 ' '
Von Bres - 898
Vossio, GJ - 491 * ::
Wace - 76
Wall, Dr Wm - 872
Wardlaw, G - 76
Watson, Ricardo - 138, 413,414, 522, 579, 581, 588, 749
Weeks, Dr W B - 559
Wegscheider - 58, 70, 293
Wesley - 138, 302,413,439,741,742,743
Wessel, John - 589
947
índice
Westcott, Rev B F - 76
Westein - 138
Whately, Arcebispo - 289, 305, 774, 815
Whedon, Dr D D - 300, 399, 411,487
White, Rev Ed - 815
Wiggers, Dr G F - 458, 489, 738
Williams - 71
Wissowatis, André - 135
Witherspoon, Presidente - 492
Witsio, H - 428, 492, 522
Wolf-69
Wolfenbiittcl, o Fragmentista - 70
Woolsey, President Theodore D - 210-212
Wycliffe - 589
Zoroastro - 56 -a L
íf d
Zwinglio - 131, 897, 898 - ~ -!*!l
948