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Escola Secundária Joaquím Alberto

Chissano
Disciplina:

Biologia

Tema:

Sistema Excretor

Turma: Classe:

5B 12a

Discentes: Nr

Tomás Américo ........................................................................................................... 52

Paulo Cossa ................................................................................................................. 40

Wagner Manhiça ......................................................................................................... 53

Sheila Elias .................................................................................................................. 43

Luís Humberto ............................................................................................................. 32

Henriques Da Eva ........................................................................................................ 27

Docente:

Elisa Manjate

Maputo, agosto de 2022


Índice
1. Introdução....................................................................................................................................3
2. Sistema Excretor..........................................................................................................................4
2.1. Função do sistema excretor.....................................................................................................4
3. Comparação dos órgãos excretores dos diferentes animais......................................................4
4. Estrutura e funcionamento do Rim humano.............................................................................7
5. Mecanismos da formação da urina.............................................................................................9
6. Regulação da reabsorção da água............................................................................................10
7. Doenças do sistema excretor.....................................................................................................10
8. Conclusão...................................................................................................................................12
Referências..........................................................................................................................................13
1. Introdução
O presente trabalho tem como principal objetivo a apresentação do sistema excretor, sendo
definido como qualquer conjunto de órgãos que eliminem o que o corpo não necessita.
Indicar a sua função bem como fazer uma breve comparação dos órgãos excretores dos
diferentes animais, explicar a estrutura e funcionamento do rim humano, assim como, os
mecanismos de formação da urina, a regulação da reabsorção da água e as doenças do sistema
excretor.

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2. Sistema Excretor

Designa-se como sistema excretor qualquer conjunto de órgãos que eliminem o que o corpo


não necessita, num organismo, é responsável pela filtragem do sangue, regulação do teor de
água e sais minerais e eliminação de resíduos nitrogenados formados durante o
metabolismo celular (Wikipédia, 2022).

2.1. Função do sistema excretor

O sistema excretor tem a função de eliminar os resíduos das reações químicas que ocorrem
dentro das células, no processo de metabolismo.

Dessa maneira, muitas substâncias que não são aproveitadas no organismo, principalmente as
tóxicas, são excretadas do corpo.

Segundo (Diana, s.d.) o sistema excretor é encarregado de muito mais que apenas a
eliminação de resíduos. Trata-se do principal órgão responsável pelo controle da composição
química do ambiente interno.

3. Comparação dos órgãos excretores dos diferentes animais

Alguns animais como as esponjas e celenterados, não possuem órgãos excretores. As células
do corpo desses animais eliminam as excreções diretamente na água circundante.

Em diversos invertebrados existem tubos simples ou ramificados que se abrem para o exterior
do corpo por intermédio de poros excretores. Esses órgãos são chamados de nefrídios que
podem ser de dois tipos: protonefrídios e metanefrídios.

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Protonefridios estão presentes nos platelmintas. São compostos por diversos tubos
ramificados, ligados as células especializadas denominadas células – flama. Essas células
removem a água e excreções dos espaços entre as células e lançam essas substâncias nos
tubos com os quais se comunicam, que se abrem na superfície do corpo.

Metanefrídios estão presentes em anelídeos e moluscos. Diferem dos protonefrídios


basicamente por serem tubos abertos nas duas extremidades. Uma das aberturas, o
nefróstoma, tem a forma de um funil ciliado e abre-se na cavidade celómica. A outra
abertura, o nefridióporo, ou poro excretor, localiza-se na superfície do corpo.

Fig. – Organização dos metanefrídios presentes nos

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anelídeos
Os tubos de Malpighi são órgãos excretores dos insectos e de alguns outros artrópodes. São
estruturas que se desenvolvem na porção posterior do corpo. A extremidade livre dos tubos
de Malpighi é fechada e está mergulhada na cavidade do corpo banhada pelo sangue, dando-
se a filtração através da parede do tubo. O filtrado é conduzido para o recto onde são
reabsorvidos para o sangue grandes quantidades de água, bem como alguns sais minerais. O
ácido úrico e outras substâncias são eliminadas juntamente com as fezes.

Fig. – Rim
pronefro
Os rins, são órgãos excretores dos vertebrados. Cada rim é formado por milhares de unidades
filtradoras, os nefrónios. O tipo de nefrónios e a localização dos rins varia nos diferentes tipos
de vertebrados.

Há três tipos básicos de rins. Pronefro, mesonefro e metanefro.

O rim pronefro localiza-se na região anterior do corpo, sendo também chamado de rim
cefálico. Esse tipo de rim é formado por nefróns tubulares, dotados de um funil ciliado que se
abre na cavidade celomática. As excreções retiradas do fluido celómico são lançadas em
ductos excretores que os levam para fora do corpo. O rim pronefro aparece na fase
embrionária de todos os vertebrados, desaparecendo em seguida.

Fig. - Rim mesonefro

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O rim mesonefro localiza-se na região torácica sendo também chamado de rim torácico. É
formado por néfrons tubulares, dotados de um funil ciliado que remove excreções do celoma
e de uma cápsula filtrada ( cápsula de Bowman ) que remove excreções directamente do
sangue. O rim mesonefro é o órgão de excreção dos peixes e dos anfíbios adultos.

Está presente na fase embrionária dos répteis, aves e mamíferos, desaparecendo na fase
adulta.

Fig. 26 – Rim metanefro

O rim metanefro localiza-se no abdómen, sendo também chamado de rim abdominal. É


formado por unidades filtradoras dotadas de uma cápsula (cápsula de Bowman ) que retira as
excreções directamente do sangue, não há funil ciliado. É o órgão excretor dos répteis, aves e
mamíferos adultos.

4. Estrutura e funcionamento do Rim humano


Rins são estruturas responsáveis pela formação da urina. Apresentam formato de feijão, e,
neles, analisando-os internamente, é possível perceber duas regiões: o córtex e a medula
(brasilescola, s.d.)

Com formato semelhante a duas sementes de feijão, esse órgão está localizado na região atrás
do peritônio parietal, contra os músculos da parede abdominal posterior e acima da cintura.
Devido à localização do fígado, geralmente o rim direito apresenta-se um pouco mais baixo
que o esquerdo. Em média, o rim humano apresenta 10 cm de comprimento.

Cada rim é envolvido por três cápsulas, que recebem o nome de: verdadeira, gordura
perirrenal e fáscia renal. Todo o rim é revestido pela cápsula verdadeira, que é uma
membrana fibrosa intimamente colada à superfície do órgão. Ligando o rim aos tecidos

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circunvizinhos, encontra-se a fáscia renal, que é uma fina camada fibrosa. Entre a fáscia e a
cápsula verdadeira, encontra-se tecido adiposo, a gordura perirrenal.

O rim apresenta um lado convexo e um côncavo, sendo que nesta última superfície encontra-
se uma fissura que recebe o nome de hilo. É no hilo que entram e saem os vasos, os nervos e
os ureteres.

O rim apresenta uma camada central com coloração mais escura (medula) e uma camada
periférica mais clara (córtex). Essas duas regiões recebem sangue pela artéria renal e são
drenadas pela veia renal. Existe ainda uma estrutura chamada de pelve renal, responsável pela
coleta de urina. A pelve ramifica-se em direção à medula, formando cálices maiores e cálices
menores.

Na medula renal, encontramos as pirâmides renais, estruturas que possuem formato de cone.
A base de cada pirâmide é voltada para o córtex, e o ápice termina em uma papila que
desemboca no cálice menor. O córtex estende-se da cápsula verdadeira até a base das
pirâmides renais e também é encontrado entre essas estruturas, formando as colunas renais.

Os néfrons são as estruturas funcionais do rim, em que ocorre a filtração do sangue e a


formação da urina. Cada néfron é formado por um corpúsculo renal e um túbulo. O
corpúsculo consiste em um emaranhado de capilares (glomérulo) envolvidos por uma
estrutura chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.

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Dessa cápsula sai um grande túbulo, chamado túbulo néfrico, que pode ser dividido em:
túbulo contorcido proximal, alça de Henle (também chamada segmento intermediário) e
túbulo contorcido distal. Em cada rim, existem cerca de 600 mil a 800 mil néfrons.

5. Mecanismos da formação da urina


A formação da urina é um processo importante que ocorre nos rins, um dos órgãos que
compõem nosso sistema urinário. Por meio da urina, eliminamos substâncias que se
encontram em excesso e que são tóxicas para o nosso corpo, como é o caso da ureia, formada
durante o metabolismo dos compostos nitrogenados.
O processo de formação da urina ocorre em três etapas básicas: filtração, reabsorção e
secreção.

 Filtração: A primeira etapa da formação da urina é o processo de filtração, que


ocorre no interior do corpúsculo renal. Em razão da alta pressão do sangue no interior
dos capilares do glomérulo, substâncias extravasam para o interior da cápsula renal. O
filtrado resultante, que possui composição semelhante à do plasma sanguíneo, mas
com menor quantidade de proteínas, segue em direção aos túbulos renais.

Aproximadamente 1,6 mil litros de sangue são filtrados diariamente, formando 180 litros de
filtrado. Desses 180 litros, são formados apenas dois litros de urina por dia, o que demonstra
uma grande reabsorção.

 Reabsorção: Nessa etapa, algumas substâncias do filtrado são reabsorvidas para o


sangue. Estima-se que 65% do total de sódio e água presentes no filtrado sejam
reabsorvidos no túbulo proximal. A glicose e os aminoácidos são quase que
completamente reabsorvidos. Na alça néfrica, são reabsorvidos principalmente sais. Já
o túbulo distal apresenta alta capacidade de reabsorção de íons. Estima-se que cerca
de 99% do filtrado seja reabsorvido nessa etapa de formação da urina.

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 Secreção: ocorre a transferência de moléculas presentes no sangue para dentro do
lúmen do néfron. Entre os principais produtos secretados, podemos citar o hidrogênio,
potássio e amônia.

6. Regulação da reabsorção da água


A reabsorção de água pelos rins está sob controle do hormônio antidiurético, também
conhecido pela sigla ADH.

Esse hormônio é sintetizado no hipotálamo (uma região do encéfalo) e liberado pela parte
posterior da glândula hipófise.

O ADH atua sobre os túbulos renais, provocando aumento da reabsorção de água do filtrado
glomerular.

Quando bebemos pouca água, o corpo se desidrata e a tonicidade do sangue aumenta. Certas
células do encéfalo percebem a mudança e estimulam a hipófise a liberar ADH. Como
consequência há maior reabsorção de água pelos túbulos renais. A urina torna-se mais
concentrada e a quantidade de água eliminada diminui.

A ingestão de grandes quantidades de água tem efeito inverso. A tonicidade do sangue


diminui, estimulando a hipófise a liberar menos ADH. Em consequência, é produzido maior
volume de urina mais diluída.

7. Doenças do sistema excretor

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Os riscos para o sistema excretor são de doenças como pedra no rim, nefrites, cistos renais,
infecção urinária e cistite.

Pedra nos rins: cristais de sais formados nos rins que bloqueiam a passagem da urina. Uma
das características é muita dor ao urinar com poucas ou nenhuma gota sendo expelida. Pouca
ingestão de líquido e infecções são algumas das causas;

Nefrites: inflamação nos rins causada por algumas infecções. Uma forma de identificar é
observando se a cor da urina está mais escura do que de costume. Existe ainda a nefrite
crônica que é mais grave, inclusive, com elevação da pressão arterial e sangue na urina;

Cistos renais: quando os rins criam bolhas com líquido. Dependendo do tamanho dessas
bolhas, a pessoa pode sentir muita dor por causa da compressão de órgãos. Pode ser causada
por pressão alta nos rins e acúmulo de sais ou outra doença renal.

Infecção urinária: a doença mais comum que ocorre quando há vírus, fungos e bactérias no
canal urinário e pode ser identificada pela dor ao urinar, febre e até sangue na urina.

Cistite: é uma infecção que começa na uretra e vai evoluindo até chegar aos rins,
ocasionando muitas dores.

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8. Conclusão

Esse é um dos aparelhos que mais devemos ter cuidado, pois, assim como outros, realiza
funções importantes em nosso organismo. Por mais que o metabolismo realizado seja crucial
para nossa saúde, o resultado são substâncias indesejadas que devem ser eliminadas do nosso
corpo.

O uso cuidadoso de remédios, a ingestão de alimentos que podem fazer mal aos órgãos desse
aparelho e, principalmente o consumo regular de água são fatores importantes a se levar em
consideração.

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Referências
(s.d.). Fonte: brasilescola: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/os-rins.htm

Diana, J. (s.d.). Fonte: todamateria: https://www.todamateria.com.br/sistema-excretor/

Wikipédia. (17 de Agosto de 2022). Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_excretor

MINEDH. Módulo 6 de Biologia: Fisiologia Animal – Evolução dos Sistemas Respiratório, Digestivo,
Circulatório e Excrector. Instituto De Educação Aberta e à Distância (IEDA), Moçambique, s/d.

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