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Chissano
Disciplina:
Biologia
Tema:
Sistema Excretor
Turma: Classe:
5B 12a
Discentes: Nr
Docente:
Elisa Manjate
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2. Sistema Excretor
O sistema excretor tem a função de eliminar os resíduos das reações químicas que ocorrem
dentro das células, no processo de metabolismo.
Dessa maneira, muitas substâncias que não são aproveitadas no organismo, principalmente as
tóxicas, são excretadas do corpo.
Segundo (Diana, s.d.) o sistema excretor é encarregado de muito mais que apenas a
eliminação de resíduos. Trata-se do principal órgão responsável pelo controle da composição
química do ambiente interno.
Alguns animais como as esponjas e celenterados, não possuem órgãos excretores. As células
do corpo desses animais eliminam as excreções diretamente na água circundante.
Em diversos invertebrados existem tubos simples ou ramificados que se abrem para o exterior
do corpo por intermédio de poros excretores. Esses órgãos são chamados de nefrídios que
podem ser de dois tipos: protonefrídios e metanefrídios.
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Protonefridios estão presentes nos platelmintas. São compostos por diversos tubos
ramificados, ligados as células especializadas denominadas células – flama. Essas células
removem a água e excreções dos espaços entre as células e lançam essas substâncias nos
tubos com os quais se comunicam, que se abrem na superfície do corpo.
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anelídeos
Os tubos de Malpighi são órgãos excretores dos insectos e de alguns outros artrópodes. São
estruturas que se desenvolvem na porção posterior do corpo. A extremidade livre dos tubos
de Malpighi é fechada e está mergulhada na cavidade do corpo banhada pelo sangue, dando-
se a filtração através da parede do tubo. O filtrado é conduzido para o recto onde são
reabsorvidos para o sangue grandes quantidades de água, bem como alguns sais minerais. O
ácido úrico e outras substâncias são eliminadas juntamente com as fezes.
Fig. – Rim
pronefro
Os rins, são órgãos excretores dos vertebrados. Cada rim é formado por milhares de unidades
filtradoras, os nefrónios. O tipo de nefrónios e a localização dos rins varia nos diferentes tipos
de vertebrados.
O rim pronefro localiza-se na região anterior do corpo, sendo também chamado de rim
cefálico. Esse tipo de rim é formado por nefróns tubulares, dotados de um funil ciliado que se
abre na cavidade celomática. As excreções retiradas do fluido celómico são lançadas em
ductos excretores que os levam para fora do corpo. O rim pronefro aparece na fase
embrionária de todos os vertebrados, desaparecendo em seguida.
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O rim mesonefro localiza-se na região torácica sendo também chamado de rim torácico. É
formado por néfrons tubulares, dotados de um funil ciliado que remove excreções do celoma
e de uma cápsula filtrada ( cápsula de Bowman ) que remove excreções directamente do
sangue. O rim mesonefro é o órgão de excreção dos peixes e dos anfíbios adultos.
Está presente na fase embrionária dos répteis, aves e mamíferos, desaparecendo na fase
adulta.
Com formato semelhante a duas sementes de feijão, esse órgão está localizado na região atrás
do peritônio parietal, contra os músculos da parede abdominal posterior e acima da cintura.
Devido à localização do fígado, geralmente o rim direito apresenta-se um pouco mais baixo
que o esquerdo. Em média, o rim humano apresenta 10 cm de comprimento.
Cada rim é envolvido por três cápsulas, que recebem o nome de: verdadeira, gordura
perirrenal e fáscia renal. Todo o rim é revestido pela cápsula verdadeira, que é uma
membrana fibrosa intimamente colada à superfície do órgão. Ligando o rim aos tecidos
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circunvizinhos, encontra-se a fáscia renal, que é uma fina camada fibrosa. Entre a fáscia e a
cápsula verdadeira, encontra-se tecido adiposo, a gordura perirrenal.
O rim apresenta um lado convexo e um côncavo, sendo que nesta última superfície encontra-
se uma fissura que recebe o nome de hilo. É no hilo que entram e saem os vasos, os nervos e
os ureteres.
O rim apresenta uma camada central com coloração mais escura (medula) e uma camada
periférica mais clara (córtex). Essas duas regiões recebem sangue pela artéria renal e são
drenadas pela veia renal. Existe ainda uma estrutura chamada de pelve renal, responsável pela
coleta de urina. A pelve ramifica-se em direção à medula, formando cálices maiores e cálices
menores.
Na medula renal, encontramos as pirâmides renais, estruturas que possuem formato de cone.
A base de cada pirâmide é voltada para o córtex, e o ápice termina em uma papila que
desemboca no cálice menor. O córtex estende-se da cápsula verdadeira até a base das
pirâmides renais e também é encontrado entre essas estruturas, formando as colunas renais.
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Dessa cápsula sai um grande túbulo, chamado túbulo néfrico, que pode ser dividido em:
túbulo contorcido proximal, alça de Henle (também chamada segmento intermediário) e
túbulo contorcido distal. Em cada rim, existem cerca de 600 mil a 800 mil néfrons.
Aproximadamente 1,6 mil litros de sangue são filtrados diariamente, formando 180 litros de
filtrado. Desses 180 litros, são formados apenas dois litros de urina por dia, o que demonstra
uma grande reabsorção.
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Secreção: ocorre a transferência de moléculas presentes no sangue para dentro do
lúmen do néfron. Entre os principais produtos secretados, podemos citar o hidrogênio,
potássio e amônia.
Esse hormônio é sintetizado no hipotálamo (uma região do encéfalo) e liberado pela parte
posterior da glândula hipófise.
O ADH atua sobre os túbulos renais, provocando aumento da reabsorção de água do filtrado
glomerular.
Quando bebemos pouca água, o corpo se desidrata e a tonicidade do sangue aumenta. Certas
células do encéfalo percebem a mudança e estimulam a hipófise a liberar ADH. Como
consequência há maior reabsorção de água pelos túbulos renais. A urina torna-se mais
concentrada e a quantidade de água eliminada diminui.
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Os riscos para o sistema excretor são de doenças como pedra no rim, nefrites, cistos renais,
infecção urinária e cistite.
Pedra nos rins: cristais de sais formados nos rins que bloqueiam a passagem da urina. Uma
das características é muita dor ao urinar com poucas ou nenhuma gota sendo expelida. Pouca
ingestão de líquido e infecções são algumas das causas;
Nefrites: inflamação nos rins causada por algumas infecções. Uma forma de identificar é
observando se a cor da urina está mais escura do que de costume. Existe ainda a nefrite
crônica que é mais grave, inclusive, com elevação da pressão arterial e sangue na urina;
Cistos renais: quando os rins criam bolhas com líquido. Dependendo do tamanho dessas
bolhas, a pessoa pode sentir muita dor por causa da compressão de órgãos. Pode ser causada
por pressão alta nos rins e acúmulo de sais ou outra doença renal.
Infecção urinária: a doença mais comum que ocorre quando há vírus, fungos e bactérias no
canal urinário e pode ser identificada pela dor ao urinar, febre e até sangue na urina.
Cistite: é uma infecção que começa na uretra e vai evoluindo até chegar aos rins,
ocasionando muitas dores.
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8. Conclusão
Esse é um dos aparelhos que mais devemos ter cuidado, pois, assim como outros, realiza
funções importantes em nosso organismo. Por mais que o metabolismo realizado seja crucial
para nossa saúde, o resultado são substâncias indesejadas que devem ser eliminadas do nosso
corpo.
O uso cuidadoso de remédios, a ingestão de alimentos que podem fazer mal aos órgãos desse
aparelho e, principalmente o consumo regular de água são fatores importantes a se levar em
consideração.
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Referências
(s.d.). Fonte: brasilescola: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/os-rins.htm
MINEDH. Módulo 6 de Biologia: Fisiologia Animal – Evolução dos Sistemas Respiratório, Digestivo,
Circulatório e Excrector. Instituto De Educação Aberta e à Distância (IEDA), Moçambique, s/d.
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