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CAMPUS RECIFE
SISTEMA EXCRETOR/URINÁRIO
Recife, 2017
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SISTEMA EXCRETOR/URINÁRIO
Recife, 2017
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO n 3
2 SISTEMA EXCRETOR/URINÁRIO 4
2.1 RINS 4
2.2.1 URETER 7
2.2.3 URETRA 11
2.3.1 NÉFRON n 12
2.4.1 ADH 21
2.5 HOMEOSTASE 22
3 CONCLUSÃO 24
REFERÊNCIAS 25
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1 INTRODUÇÃO
2 SISTEMA EXCRETOR/URINÁRIO
O sistema urinário (Figura 1, é constituído por dois rins, dois ureteres, uma
bexiga urinária e uma uretra (Figura 1) e é o responsável por garantir que as diversas
substâncias encontradas em excesso no corpo e os produtos tóxicos do metabolismo
sejam eliminados. Portanto esse sistema contribui ativamente para a manutenção da
Homeostase por meio da produção da urina.
2.1 RINS
Os rins são os órgãos principais do sistema urinário, pois é neles que ocorrem
a filtração do sangue e a formação da urina. Suas principais funções são excretar
resíduos através da urina (exemplos: ureia e creatina); possibilitar a homeostase do
organismo; produzir alguns tipos de proteínas como, por exemplo, a renina; regular o
volume de líquidos extracelulares; produzir urina; e excretar substâncias de origem
externa, como, por exemplo, medicamentos. Estima-se que em 24 horas sejam
filtrados cerca de 180 litros de sangue. Isso indica que o volume total do sangue é
filtrado cerca de sessenta vezes por dia. Apesar dessa grande filtração ocorrida nos
glomérulos e na cápsula, formam-se apenas cerca de 1 a 2 litros de urina por dia, o
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Cada rim é envolvido por quatro camadas de tecidos (Figura 3). A mais interna,
que cobre a superfície do rim é a cápsula fibrosa do rim (Figura 3), uma camada
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A partir da filtração do sangue, a urina é formada nos rins e sai deles pelos
ureteres, que a conduzem até a bexiga urinária, que, por sua vez, armazena a bexiga
até que ela seja transportada para fora do corpo pela uretra.
2.2.1 URETERES
A bexiga é um órgão muscular elástico (Figura 4), uma espécie de bolsa que
em um adulto tem a capacidade de armazenar de 700 a 800 ml de urina. Todo seu
epitélio deriva da parte vesical do seio urogenital, assim como sua maior parte. A única
exceção é feita em relação ao trígono da bexiga (Figura 4), o qual tem o seu tecido
originado dos túbulos mesonéfricos.
Estruturalmente, apresenta 3 camadas:
Camada mucosa: Formada por tecido epitelial de transição, é a mais interna e
recobre todo interior do órgão;
Camada muscular ou Músculo detrusor (Figura 4): Formada por fibras de
músculo liso. Porém, na região do trígono da bexiga (Figura 4), essa camada muscular
é a continuação da camada muscular da uretra.
Camada serosa ou adventicia: Recobre a porção externa do órgão; A sua parte
superior é coberta pelo peritoneo (camada serosa), enquanto que a restante é coberta
por tecido conjuntivo da região pélvica (camada adventicia).
Sua função é armazenar a urina temporariamente e elimina-la através do canal
da uretra.
2.2.3 URETRA
Prostática: Passa por dentro da próstata, possuindo uma região onde se abre
a maioria dos ductos prostáticos. É a parte mais larga de toda uretra apresentando
uma cavidade fusiforme (Figura 8).
Membranácea: Parte mais curta, estreita e menos dilatada (Figura 8).
Esponjosa: Localizada no corpo esponjoso, nela ocorre uma dilatação da
uretra, dando origem à fossa navicular (Figura 8) e em sua região sao encontradas
glândulas produtoras de muco responsável pela lubrificação sexual.
Na mulher, consiste de uma membrana mucosa que contem óstios de
glândulas uretrais pequenas e numerosas depressões (lacunas uretrais) e de duas
túnicas musculares que são fusiformes na parte média e não existem na parte inferior.
A uretra funde-se com a parte anterior da vagina (Figura 9) e pode ser palpada entre
a parede vaginal anterior e a sínfese da pube e se encontra presa a mesma através
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2.3.1 NÉFRON
O néfron (Figura 13) é uma estrutura microscópica que realiza todas as funções
renais, sendo considerado a unidade funcional do rim. É composto pelo corpúsculo
renal, a parte inicial responsável pela filtração, e pelos túbulos renais, que tem a
função de reabsorção e secreção. Em cada rim existe cerca de 1 milhão de néfrons.
Suas principais funções são eliminar resíduos do metabolismo do sangue;
manter o equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico do corpo humano; controlar a
quantidade de líquidos no organismo; regular a pressão arterial e secretar hormônios;
produzir a urina.
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Os podócitos (Figura 12) são células que estão aderidas as membranas dos
capilares, contribuindo assim para a seletividade de tamanho e mantendo uma
superfície de filtração massiva. Outra célula presente no glomérulo são as células
mesangiais (Figura 12), localizada entre as alças dos capilares, são responsáveis pela
sustentação do glomérulo (produz uma matriz extracelular rica em proteínas) e por
fazer a fagocitose das substâncias estranhas retidas na barreira de filtração (Figura
13). Além disso, possuem função contrátil, já que há a presença de filamentos de
miosina e actina, e também por serem receptoras de duas substâncias principais: a
angiotensina II, que é um peptídeo que auxilia no aumento do fluxo sanguíneo e o
Fator Natriurético, que é produzido no átrio do coração e inibe o Sistema renina-
angiotensina.
dos túbulos renais estão presentes capilares peritubulares (Figura 14) provenientes
da arteríola aferente e da veia renal, permitindo assim a reabsorção e secreção de
substâncias entre o sangue e os néfrons.
Os túbulos renais são divididos em vários segmentos:
Túbulo Proximal: Primeiro segmento dos túbulos renais, originando-se logo
após o corpúsculo renal. Recebe esse nome por que está próximo ao corpúsculo
renal. É formado por duas partes: uma contorcida, composta de epitélio cúbico simples
(Figura 15); e uma reta, ou descendente, composta por epitélio pavimentoso simples;
Figura 15. Paredes formadas por epitélio cúbico simples do Túbulo Contorcido
Proximal
Alça de Henle: É o segmento do néfron que vem logo após o túbulo contorcido
proximal, sendo uma estrutura tubular em forma de U, com uma porção espessa e
outra delgada. É formada pela parte reta ou descendente do Túbulo Proximal e pela
parte reta ou ascendente do Túbulo Distal. A maior parte da porção descendente é
delgada e formada por epitélio pavimentoso simples; já a porção ascendente, em sua
maior parte, é espessa e formada por epitélio cúbico simples (Figura 16).
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Figura 16. Células da parte ascendente espessa da Alça de Henle, formada por
Epitélio Cúbico Simples.
Túbulo Distal: É o segmento final dos túbulos renais. Recebe esse nome por
estar mais distante do Corpúsculo renal. É formado por duas partes: uma reta ou
ascendente, composta por epitélio cúbico simples; e outra contorcida, formada por
epitélio cúbico simples (Figura 17).
Figura 17. Parede formada por Epitélio Cúbico Simples no Túbulo Contorcido Distal.
O túbulo distal tem contato com a arteríola aferente (Figura 11) que está
adentrando no glomérulo. Nessa região de contato, as células das duas estruturas se
modificam.
Na arteríola aferente existem células que apresentam grânulos proeminentes
em seu citoplasma, as células justaglomerulares (Figura 11). Já no túbulo distal existe
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plasma sanguíneo para o interior da cápsula de Bowman (Figura 19). Entre essas
substâncias, podemos citar a água, a ureia, pequenas moléculas de sais, glicose e
aminoácidos (Figura 20). As proteínas, por serem moléculas grandes, não conseguem
passar através da parede dos glomérulos. A esse conjunto de substâncias filtradas é
dado o nome de urina primária ou filtrado glomerular. O filtrado glomerular segue por
uma série de alças e dutos até atingir o duto coletor. Essa etapa da formação é dada
pela barreira de filtração glomerular que está localizada entre o lúmen do capilar
glomerular e o espaço capsular, e é constituída por uma parede endotelial fenestrada,
cuja superfície está carregada negativamente, e cujos poros impedem a passagem
das células presentes no sangue.
A lâmina basal que consiste numa rede frouxa de fibrilas embebidas numa
matriz, e constituída por uma camada densa central (lâmina densa) e duas camadas
claras (lâmina rara interna e externa). Esta membrana impede a passagem de
proteínas e também funciona como uma barreira seletiva pelo facto de estar carregada
negativamente (a maioria das proteínas plasmáticas estão carregadas negativamente
pelo que são repelidas pela membrana basal).
E células denomidadas podócitos que constituem a camada visceral (folheto
interno) da cápsula de Bowman e cuja carga negativa, devido à presença de
sialoproteínas, também limita a passagem de proteínas.
Reabsorção: Nessa etapa, algumas substâncias do filtrado são reabsorvidas
para o sangue (Figura 21). Estima-se que 65% do total de sódio e água (Figura 20)
presentes no filtrado sejam reabsorvidos no túbulo proximal. A glicose e os
aminoácidos são quase que completamente reabsorvidos. Na alça de Henle, são
reabsorvidos principalmente sais, ação da bomba sódio-potássio (ATPase), que
auxilia na reabsorção de sódio e secreção de potássio (a expressão da mesma é
contralada pela aldoesterona). Já o túbulo distal apresenta alta capacidade de
reabsorção de íons. Estima-se que cerca de 99% do filtrado seja reabsorvido nessa
etapa de formação da urina.
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2.4.1 ADH
2.5 HOMEOSTASE
A água é expelida do organismo através da urina, pela pele (suor) e pelas fezes,
em menor quantidade.
Um indivíduo por dia expele cerca de 500 a 700 ml de água sob a forma de
suor em condições normais. Em casos de atividades físicas e expostos ao calor, o
indivíduo perde cerca de 2 a 3 litros de água por hora de exercício. Nesse caso a
homeostase requer maiores trabalhos para manter o equilíbrio hídrico.
Quando há uma perda rápida e intensa de água no corpo, gerando uma
desidratação, podem ocorrer consequências trágicas em várias partes do corpo. A
falta de apenas 2% de água pode ocasionar perda momentânea de memória.
O excesso do consumo de água pode desequilibrar a quantidade de sódio no
sangue e desregular os rins.
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3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GARDNER, Ernest; GRAY, Donald J.; O’RAHILLY, Ronan Anatomia. 4° ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008
NETHER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011
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