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Rodrigo F.

Rodrigues: A marca de besta na tradição adventista

1. A Marca da besta nos Escritos de EGW

Ellen G. White muitas vezes afirmou que a marca da besta é a


guarda do domingo. Diante de dezenas (talvez centenas) de afirmações explícitas e
alusões, destacou-se alguma poucas para servirem de exemplo do seu pensamento:

O primeiro dia da semana, dia comum de trabalho, que não


possui nenhuma santidade, será levantado como o foi a imagem
em Babilônia. A todas as nações, e línguas e povos se
ordenará que venerem esse dia de repouso espúrio. É este
o plano de Satanás para invalidar o dia instituído por Deus e
dado ao mundo como memorial da criação. O decreto impondo
a veneração deste dia abrangerá o mundo todo [...]
Provações e perseguições sobre virão a todos que [...] se
recusarem a adorar esse falso dia de repouso (Mar [MM
1977],212) [CBASD, p. 1.091]

Os que renunciam à verdade de origem celestial e aceitam o


domingo como dia de repouso receberão a marca da besta
(TTASD, p. 985)

Ao E.G.W. dizer que os que “aceitam o domingo” consequentemente “receberão a


marca da besta”, parece colocar a guarda do domingo com condição para o
recebimento da marca da besta, nesse caso, a marca da besta em si seria diferente
da condição para recebê-la. Todavia, na maior parte dos textos, E.G.W. afirma que a
guarda do domingo em si é a própria marca da besta. É o que verifica no seguinte
exemplo:

João foi chamado a contemplar um povo diferente dos que


adoram à besta e a sua imagem observando o primeiro dia
da semana. A observância desse dia é a marca da besta (MS
88, 1897) [TTASD, p.984].

Nesse texto (e em muitos outros similares) a observância do domingo não é tradada


como condição para a recepção da maera, mas em si mesma “á a marca da besta”.

Ao lado disso, percebe-se que o critério para EGW definir que a guarda do domingo
constitui a marca da besta, o parâmetro é que isso é o que contrasta com a guarda
do sábado, que é considerado o selo de Deus. Assim, pelo contraste com aquilo que
se imagina ser o selo de Deus — a guarda de um dia — é que se define o que vem a
ser a marca da besta — a guarda de outro dia “concorrente”:

Por que não estão interessados em saber o que constitui a


marca da besta e da sua imagem? Ela está em contraste
direto com o sinal de Deus [Citado Êx 31:12-17] (MS 88, 1897)
[CBASD, p. 1.095]

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Por fim, uma das declarações tão didática quanto calamitosa de EGW é a seguinte:

[...] recusando-se a guardar o sábado que Deus chama de ‘Meu


santo dia’, então vocês receberão a marca da besta. Quando
ocorrerá isto? Quando vocês obedecerem ao decreto que
lhes ordena deixar de trabalhar no domingo para adorar a
Deus. Cientes de que não há uma só palavra que mostre ser o
domingo outra coisa além de um dia comum de trabalho, vocês
consentirão em receber a marca da besta e recusarão o selo de
Deus (Mar [MM 1977],209) [CBASD, p. 1.095].

Essa declaração precisa ser lida atentamente.


Para EGW, na prática, a marca da besta ocorrerá quando
indivíduos acatarem o decreto que, em vez de manda-los ao trabalho no dia de
domingo, determinará que adoram a Deus. EGW considera que nesse caso, mesmo
a adoração sendo direcionada a Deus, pelo fato de o indivíduo consentir em adorar a
Deus no dia “errado”, no domingo, receberá a marca da besta. Note que se o indivíduo
fosse trabalhar no domingo, não estaria sujeito à recepção da tal marca, mas como
opta por adorar a Deus no domingo, deixando de trabalhar, recebe a marca besta!
Ou seja, Para Deus, haveria fidelidade em ir trabalhar no
domingo e transgressão ao ir adorá-lo! Note que o que define a verdadeira adoração,
segundo esse texto, não é o fato de Deus ser o objeto, o alvo da adoração, e sim, o
momento, o dia que se escolhe para adorá-lo.

2. A Marca da besta na teologia oficial adventista

Segundo o tratado de Teologia, desde o início do adventismo,


houve o seguinte entendimento:

Tanto [J.N.] Andrews como Bates concordavam que a imposição


da marca da besta era ‘uma instituição do papado imposta pelo
protestantismo’ (...). Andrews interpretou a ‘marca’ como
observância do domingo, em oposição aos santos que se
empenhavam em guardar os mandamentos de Deus [...]
observou, porém, que ‘a observância do domingo ainda não é a
marca da besta e não será enquanto não sair o decreto que fizer
os homens adorarem esse sábado idolátrico. Tempo virá em que
esse dia será uma prova, mas esse dia ainda não chegou’ (MS
118, 1899) [TTASD, p. 981].

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O historiador da igreja adventista prof. Alberto Timm, em seu


livro (que foi sua tese doutoral) intitulado “O Santuário e as três Mensagens
Angélicas”, ao descrever o que ele chama de “período de integração doutrinária”, do
sistema teológico adventista, compreendido entre 1844-1850, diz o seguinte sobre o
assunto relacionado à marca da besta:

A “marca” da besta (Ap 14:9,11; cf. 13:16,17) foi considerada


como a observância do primeiro dia da semana (domingo)
como dia de culto. Essa posição baseava-se na pressuposição
de que enquanto o domingo era a “marca” da besta (cf. Dn 7:25),
o sábado do sétimo dia era o “selo do Deus vivo” (Ap 7:2; cf. ÊX
31:16,17; Ez 20:12,20). Intimamente relacionada a essa
interpretação da marca da besta estava a compreensão
sabatista da expressão “adorar a besta e sua imagem” (Ap
14:9,11). Essa adoração era entendida também como a
guarda do primeiro dia da semana em vez de o sétimo (Alberto
R. Timm. O Santuário e as três Mensagens Angélicas: fatores integrativos no
desenvolvimento das doutrinas adventistas. 5ª Ed., Engenheiro Coelho:SP,
UNASPRESS, 2009, pp. 87-88).

Há alguns destaques que merecem ser feitos a partir desse


texto. Percebe-se que o “problema” apontado não é o fato de se observar o primeiro
dia “repousando”, abstendo-se do trabalho, mas sim, o fato de observar o domingo
como dia de culto. Novamente, é o fato de o “observador do domingo” ir cultuar a Deus
no domingo que o adventismo considera decisivo para a recepção da marca da besta.
Outro elemento que se destaca é que, desde esse período inicial
do adventismo, fez se a fusão entre o conceito de “adoração” e o conceito de “guardar
dia”. Nota-se que a adoração foi “entendida” como sendo “a guarda do domingo”. Não
se distingue, pois guarda de dia de ato de adoração.
Outras declarações complementam o tema:

[José Bates] via a observância dos mandamentos de Deus (Ap


14:12), com especial menção ao mandamento do sábado (Êx
20:8-11), como em direta oposição ao recebimento da marca
da besta (Ap 14:9,11), que ele identificava com a guarda do
domingo. (idem, p. 95)

Bates, tal com EGW fez posteriormente, também definiu marca


da besta a partir do contraste com o sábado, que foi interpretado como se fosse o selo
de Deus. Bates foi ainda mais longe e considerou que as pessoas de outras igrejas

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(considerada Babilônia) já poluíam a marca de besta, mas após a adesão à guarda


do sábado, tal marca lhes foi retirada:

[...] Bates acrescentou que os adventistas sabatistas tiveram a


marca da besta retirada de suas “frontes e mãos, ao deixá-la
(Babilônia) e abraçar o verdadeiro sábado” (idem, p 96)

Diante de tais declarações que resumem centenas de outras


de mesmo teor, convém agora analisar aquilo que o próprio livro do Apocalipse tem a
dizer sobre a marca da besta.

3. A marca da besta no Livro do Apocalipse

O termo empregado no apocalipse para falar da marca da besta

é o vocábulo grego “ca,ragma”. Esse termo ocorre oito vezes no NT, sete vezes no Livro

do Apocalipse (Ap 13:16,17; 14:9,11; 16:2; 19:20; 20:24) e uma vez em At 17:29. Não

há ocorrência deste termo na versão grega do AT, a Septuaginta (LXX).

Esses textos podem ser vistos na seguinte tabela:

At 17:29 Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é
SEMELHANTE [cara,gmati] ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela
arte e imaginação do homem.
Rev. 13:16 A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os
escravos, faz que lhes seja dada certa MARCA [ca,ragma] sobre a mão
direita ou sobre a fronte,
Rev. 13:17 para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a
MARCA [ca,ragma], o nome da besta ou o número do seu nome.
Rev. 14:9, Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém
adora a besta e a sua imagem e recebe a sua MARCA [ca,ragma] na fronte
ou sobre a mão,
Rev. 14:11 fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm
descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua
imagem e quem quer que receba a MARCA [ca,ragma] do seu nome.
Rev. 16:2, Saiu, pois, o primeiro anjo e derramou a sua taça pela terra, e, aos homens
portadores da MARCA [ca,ragma] da besta e adoradores da sua imagem,
sobrevieram úlceras malignas e perniciosas.
Rev. 19:20 Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais
feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a MARCA [ca,ragma] da
besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos
dentro do lago de fogo que arde com enxofre.

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Rev. 20:4 Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada
autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do
testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos
quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não
receberam a MARCA [ca,ragma] na fronte e na mão; e viveram e reinaram
com Cristo durante mil anos.

Uma característica que todos esses textos têm em comum é que


o termo ca,ragma foi empregado sempre relacionado ao tema da adoração a outra
entidade concorrente do Deus judaico-cristão.
No capítulo 17 de Atos, é narrado que Paulo estava em Antenas
e se incomodou porque a cidade estava cheia de ídolos (At 17:16). Então, em seu
discurso, Paulo anuncia o Deus que criou o mundo e tudo o que há nele (At 17:24), e,
fazendo um contraste em relação às muitas estatuetas de imagens de divindades
pagãs, Paulo diz que Deus não é semelhante (ca,ragma) a ouro, prata ou à pedra

esculpida. Nesse contexto, ca,ragma faz referência às estatuetas que tinham a

função de representar as diversas divindades dos atenienses. Por assim dizer, no


contexto, cada estatueta feita para representar uma divindade corresponde a um
ca,ragma à luz de At 17:29.
No Livro de Apocalipse, ca,ragma não se refere a uma imagem

em si, mas àquilo que é impresso na mão ou na fronte dos adoradores da besta para
representar o nome dela.
É importante notar esse conceito: a marca da besta é uma das
formas de representar o próprio nome da besta. Assim, AP 13:17 diz que somente
poderá comprar e vender os indivíduos que possuam a marca ou o número, ambos
têm a mesma função: representam o nome da besta. Por isso, são elementos
alternativos. Quem tiver portando em si a marca do nome ou o número do nome,
poderá igualmente comprar e vender. Note a repetição do termo “nome” tanto depois
de “marca” como depois de “número” Ap 13:17:
Ap 13:17: para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem:

► a marca o NOME da besta to. ca,ragma to. o;noma tou/ qhri,o

► ou o número do NOME dela h' to.n avriqmo.n tou/ ovno,matoj auvtou/Å

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Da mesma forma, em Ap 14:11 é dito o seguinte:

Ap 14:11 não têm descanso algum [...]

os adoradores da besta e da sua imagem oi` proskunou/ntej to. qhri,on kai. th.n eivko,na auvtou

e quem quer que receba a marca do NOME dela kai. ei; tij lamba,nei to. ca,ragma tou/ ovno,matoj auvtou/Å

Assim, fica evidente que a marca da besta da representa seu


nome. A marca tem a mesma função do número. Trata-se de “marca do nome” tanto
quanto de “número do nome”.
A marca é posta sobre a mão direita ou sobre a fronte (Ap 13:16;
14:19; 20:4).
Uma das informações mais centrais deste assunto é o
comportamento que determina o recebimento da marca da besta. Ou seja: qual é a
ação ou comportamento concreto que, ao praticá-lo, faz com que o indivíduo receba
em si a marca da besta?
A resposta simples e direta é: a adoração à besta.
Note os seguintes destaques:

► se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou


sobre a mão (Ap 14:9);
► não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da
sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome (Ap 14:11)
►aos homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem,
sobrevieram úlceras malignas e perniciosas (Ap 16:2)
► seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua
imagem (Ap 19:20)
► Vi também tronos [...] tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua
imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão [...] (Ap 20:4)

Nesses textos se verifica que, quem adora a besta ou a imagem


da besta, também recebe a marca do nome da besta; e quem recebe a marca do
nome da Besta, também adora a besta ou sua imagem. Em simetria com isso,
conforme Ap 20:4, quem não adorou a besta também não recebeu a marca dela. Em
nenhum caso é descrito a hipótese de alguém que possa ter recebido a marca da
besta, mas sem tê-la adorado; ou que tenha adorado a besta, mas deixou de receber
sua marca.

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Desse modo, conclui-se que adorar a besta é a condição


suficiente para se receber a marca da besta; e receber a marca da besta é a
consequência necessária de se ter adorado a besta.
Em corroboração a essa conclusão, pode-se notar ainda que o
capítulo 13 de Apocalipse é repetitivo sobre a informação de que os recebedores da
marca da besta são seus adoradores e, ao adorarem a besta, na verdade, estão
adorando igualmente o Dragão, que é quem deu poder e autoridade à besta.
Assim, é dito que os habitantes da terra “adoraram o dragão
porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é
semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?” (Ap 13:4); “adorá-la-ão todos
os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da
Vida do Cordeiro” (Ap 13:8); A besta que emerge da terra “faz com que a terra e os
seus habitantes adorem a primeira besta” (Ap 13:12); e a imagem da besta fez “morrer
quantos não adorassem a imagem da besta” (Ap 13:15).
No capítulo 14, ao passo que o primeiro anjo conclama “adorai
aquele que fez o céu, e a terra” (Ap 14:7); o terceiro anjo adverte “se alguém adora a
besta e a sua imagem [...] também esse beberá do vinho da cólera de Deus” (Ap 14:9-
10); e acrescenta que “não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os
adoradores da besta e da sua imagem” (Ap 14:11).
Fica evidente, portanto, que a “marca” da besta está no centro
de um conflito que giram em torno da adoração. O foco desse conflito é quem está
sendo o objeto da adoração. De um lado, estão o Dragão, a besta e sua imagem como
objetos de adoração concorrentes de Deus. Do outro lado, está o próprio Deus. A
marca da besta é recebida por todo quele que escolhe adorar os concorrentes de
Deus. Assim, o foco do conflito é: QUEM será adorado, Deus ou a besta (e seus
aliados)?

4. Contraste com a teologia adventista.

A teologia adventista faz diversas alterações nesses textos para


impor sua crença particular. A primeira alteração é fantasiar que o foco do conflito gira
em torno do dia de guarda/repouso. A segunda é inventar que na Bíblia existe dia
“certo” de adoração e dia “errado”. A terceira é arquitetar que guardar o sábado
equivale à adoração a Deus e guardar o domingo equivale à adoração à besta.

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Dessa maneira, a teologia adventista altera o sentido de


“adorar”, que é sinônimo de cultuar; e toma o conceito de adoração como se fosse
sinônimo de guardar dia. Consequentemente, na teologia adventista, o foco do
conflito deixa de ser o QUEM é adorado, e passa a ser o QUANDO se adora. Ou seja,
para a teologia adventista, quem fizer sua adoração a Deus no sábado, estará de fato
adorando a Deus; e quem fizer a mesma adoração a Deus no domingo, estará
adorando a besta. O “QUANDO” passa a definir o “QUEM” é adorado. É como se,
somente pelo fato de a pessoa adorar a Deus no domingo, já desviasse a adoração
para que a besta, e não Deus, recebesse essa adoração.
Esse ideia de que o momento em que Deus é adorado determina
se ele irá ou não receber a adoração, não existe na Bíblia. É absolutamente falsa.
Manter esse tipo de ensino hoje, quase 180 anos depois do surgimento do
adventismo, com tanta informação bíblica disponível, trata-se de mentir
propositalmente.
Essa leitura da do texto Bíblico é não apenas sectária, mas
corrompe o significado dos textos e, mais uma vez, faz com que a tradição adventista
se sobreponha àquilo que o adventismo afirma acreditar ser Palavra de Deus. Quem
acredita, não precisa manipular e mentir.

Esboço:

O grande pecado de Babilônia, a meretriz do Apocalipse 17, é


que ela deu aos habitantes da terra, inclusive aos reis, o vinho de sua prostituição. O
que é tal prostituição?

Cf. Isa 1:21; 23:16-18; Ez 16:15-63; Os 2; 5:3; Na 3:4.

Obs. A prostituta no AT representa frequentemente um povo ou


uma cidade idólatra, que cultua outro Deus que não é o Deus da aliança. Essa relação
com outros deuses é chamada de prostituição.
Obs Roma imperial era o centro do paganismo idólatra, além de
ser uma potência perseguidora, particularmente dos cristãos. Além disso, subjugava
reis e povos vassalos. Impunha sua religião pela força, e essa religião promovia
adoração a divindades diferentes do Deus judaico-cristão.

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