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ESCOLA TEOLÓGICA I.D.E.

Daniel Cristiano Alves


Douglas Gall
Franciele Pereira Staroy
Francieli Alves Feitosa Gall
José Claudio Coutinho
Ivone Jacoby Girardi da Conceição

FORMAÇÃO DO CÂNON
Porque os evangélicos não aceitam os apócrifos

Joinville – SC
2020
1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho abordaremos sobre canonização e o seu eventual processo, e o


quanto esse processo foi essencial para obtermos o cânon da bíblia que conhecemos hoje.

Sobre a origem da palavra Cânon, sobre os livros apócrifos, e abordaremos as


igrejas que usam os livros apócrifos.

Sobre a diferença dos livros canônicos e outros escritos religiosos, e como alguns
livros mesmo que não sendo reconhecidos como inspirados tem um grande conteúdo
histórico de grande valia para o fator teológico.
2. FORMAÇÃO CÂNON

A palavra Cânon é proveniente da palavra grega “kanon” e da palavra hebraica


“kannesh” que significa vara de medir. A palavra cânon é utiliada em teologia com o
significado: Padrão, regra de procedimento, critério norma.

2.1CANONIZAÇÃO

O processo de canonização durou vários séculos, e foi um processo criterioso e


exaustivo que buscou averiguar se realmente os livros eram de origem divina, ou
humana, baseado na em sua imaginação.
O texto sagrado foi examinado primeiramente pelos sábios judeus e cristãos.
Os critérios utilizados para o processo de canonização, eram:
 O conteúdo;
 A correção doutrinária;
 O caráter edificativo
 A harmonia da parte com o todo.
Após examinar o texto, foram examinados se os autores eram dignos de
confiança e se havia absoluta concordância entre o Gênesis e o Apocalipse, pois a
bíblia levou 1600 anos para ser escrita. A respeito do antigo testamento foi avaliado
se os seus autores eram mestres incontestáveis do conhecimento de Deus, se
mantinham intima comunhão com Deus e se o caráter era digno.
No novo testamento além dos critérios citados acima, também eram
considerados se o escritor pertencia ao círculo restrito dos apóstolos de Jesus ou se
tivesse tido um relacionamento com eles. É o caso de Marcos, Paulo e Lucas.

No século IV havia muitos livros em circulação nas igrejas, mas nem todos
eram autênticos. Para evitar heresias e ensinamentos contraditórios, a igreja
primitiva decidiu fazer uma grande investigação para decidir quais eram autênticas.

Examinai tudo. Retende o bem.1 TESSALONICENSES 5:21.ACF.

Os líderes das igrejas e estudiosos cristãos se juntaram em concílios e


investigaram cada livro. Apenas os livros com evidência sólida de autenticidade
foram incluídos na Bíblia, deixando de fora todos os livros que deixassem dúvidas.
3. A DIFERENÇA ENTRE OS LIVROS CANÔNICOS E OUTROS
ESCRITOS RELIGIOSOS

Apesar da importância que alguns livros tinham, assim como: Livro dos justos
(Js 10:13) e o Livro das Guerras do Senhor (Nm 21:14), nem todos os escritos eram
considerados canônicos. Os livros apócrifos, escritos após o período do Velho
Testamento (c. 400 a. C.), tinham seu valor religioso definido, porém jamais foram
delimitadores da fé, doutrina e conduta cristãs, diferentemente dos escritos
inspirados e dotados da autoridade divina, pois têm autoridade sobre os crentes.
Nenhum artigo de fé deve basear-se num livro não canônico, não importando o valor
religioso do mesmo. A verdade transmitida pelos livros inspirados é que constitui o
fundamento das verdades da fé.
4. LIVROS APÓCRIFOS

Os livros Apócrifos são livros que não são inspirados por Deus, Os livros
apócrifos podem ter informação interessante e útil, mas também têm ensinamentos
duvidosos, que contradizem o resto da Bíblia. Alguns têm histórias fantasiosas e
erros históricos. Seus ensinamentos não têm o mesmo valor que a palavra de Deus.
Por isso, não são publicados junto com a Bíblia. A igreja católica por sua vez incluiu
mais sete livros ao antigo testamento são eles:

 Tobias

 Judite

 A Sabedoria de Salomão

 Eclesiástico

 Baruque (e a Carta de Jeremias)

 1 e 2 Macabeus

 Trechos acrescentados a Ester

 Trechos acrescentados a Daniel

Todos esses livros acrescentados são usados para justificar as falsas


doutrinas que a igreja católica utiliza, esses livros acreditam-se que foram escritos
em um período que havia um silêncio profético, também chamado de período
Interbíblico, o que coloca ainda mais em descrédito nas informações contidas nestes
livros.

AR A Bíblia tem 66 livros que todas as igrejas aceitam como inspirados por Deus.
Vários outros livros relacionados, mas não inspirados também foram escritos ao longo do
tempo. Esses livros são chamados livros apócrifos, porque não fazem parte da Bíblia (foram
“ocultados” da Bíblia, para evitar heresias e confusões).
5. CONCLUSÃO

Concluímos que o processo de canonização foi algo muito importante para o


mundo, pois se retirou as heresias que estavam nos livros, e poderiam ser
introduzidos na bíblia sagrada. Sabemos que a bíblia como conhecemos e um livro
inspirado por Deus, e que assim aprouve Deus, alguns livros apócrifos servem como
fonte rica de informação histórica, porém sem inspiração divina.

Também concluímos que embora o processo de canonização foi algo que


durou vários séculos e que foi um processo árduo, foi essencial para a Bíblia que
conhecemos hoje. A igreja católica por sua vez acrescentou sete livros apócrifos
neste processo, livros aos quais só servem para alimentar as suas falsa doutrinas e
as justificar.
6-REFERÊNCIAS

https://alexandremilhoranza.files.wordpress.com/2012/04/o-desenvolvimento-do-
cc3a2non-do-antigo-testamento.pdf

https://www.respostas.com.br/o-que-sao-os-livros-apocrifos/

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