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INSTITUTO NACIONAL DE CURSOS

MBA PROJETOS DE ESTRUTURAS E FUNDAÇÕES

GABRIEL LEMES PEREIRA

MÉTODO CONSTRUTIVO DE ALVENARIA ESTRUTURAL

Goiânia
2019
GABRIEL LEMES PEREIRA

MÉTODO CONSTRUTIVO DE ALVENARIA ESTRUTURAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na


Especialização › MBA Projetos de Estruturas e Fundações do
Instituto Nacional de Cursos, como requisito parcial para
obtenção do título de Especialista.

Orientador: Prof. Byl Farney Rodrigues da Cunha Junior

Goiânia
2019
MÉTODO CONSTRUTIVO DE ALVENARIA ESTRUTURAL

CONSTRUCTION METHOD OF STRUCTURAL MANSORY

Gabriel Lemes Pereira


Engenheiro Civil, Pós-graduando em Fundações e Estruturas – Goiânia / GO.
Lemesgabriel_eng@hotmail.com

RESUMO
Este trabalho tem como objetivo analisar a utilização alvenaria estrutural no canteiro de obras
visando sua utilização em residências de pequeno e médio porte. Foi demonstrada as vantagens
e desvantagens da implementação desta tecnologia e se ela é viável tanto financeiramente
quanto tempo de execução para a produção em alta escala. Com o estudo realizado, foi
observado que quanto maior o número de casas construídas consecutivamente em um
determinado tempo, menor será o custo de produção e menor será o seu tempo de execução.

Palavras-chave: Alvenaria; Estrutura; Racionalização; Canteiro de obras.

ABSTRACT
The objective of this work is to analyze the use of masonry structure at the construction site,
aiming at their use in small and medium-sized houses. It has been demonstrated the
advantages and disadvantages of implementing this technology and whether it is feasible both
financially and run time for high-scale production. With the study carried out, it was observed
that the larger the number of houses built consecutively in a given time, the lower the cost of
production and the shorter its execution time.

Keywords: Masonry; Structure; Rationalization; Construction Site.


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INTRODUÇÃO

A Alvenaria estrutural e uma técnica bastante antiga, vem sendo aplicada desde os
primórdios da história da humanidade, que inicialmente utilizavam rochas como material
principal em suas construções, entretanto, com o passar dos séculos o aumento de conhecimento
fez com que fossem inseridas novas técnicas a esse método, como a utilização de argila, tijolos
queimados, blocos cerâmicos e argamassas, conforme aponta Oliveira (2001, p.1). “ As
primeiras construções em alvenaria datam do ano de 10.000 A.C.”, como por exemplo a
Pirâmide de Quéops e o farol de Alexandria entre outros.
Estas construções antigas eram construídas apenas pela experiência e pratica,
dimensionadas através puramente de formas empíricas, sendo assim diversas as construções
eram concebidas com maior robustez e desta forma com maior gasto. Com o avanço da
tecnologia estas construções robustez foram deixadas de lado e substituídas pelos métodos
modernos como a interação entre alvenaria e o concreto armado.
A alvenaria estrutural foi perdendo campo para estas tecnológicas de construções
modernas aparecendo novamente na década de 50 com a construção de um edifício de 13
andares puramente em alvenaria estrutural dimensionado e construído pelo engenheiro Paul
Haller na Basileia no ano de 1951, somente após esta data e possível observar diversos novos
estudos nesta área em países como a Inglaterra, Franca, Estados Unidos, Canada e Austrália,
conforme Oliveira (2001).
Porem no brasil só foi realizado a normatização deste método no ano de 1980, fazendo
assim com que ele seja um método relativamente novo, porém que melhor se adaptou a
realidade brasileira pela sua simplicidade, racionalização, e industrialização o qual permite
combinar construções mais econômicas e com bom desempenho, sua principal vantagem e a
diminuição de etapas na construção aponta Nessralla (2013).
Conforme Bruna (1976), a industrialização está essencialmente associada aos conceitos
de organização e de produção em série, os quais devem ser entendidos, analisando de forma
mais ampla as relações de produção envolvidas e a mecanização dos meios de produção. A
história da industrialização identifica-se, num primeiro tempo, com a história da mecanização,
isto é, com a evolução das ferramentas e máquinas para a produção de bens.
Essa evolução pode ser dividida em três grandes fases: a primeira, que assinala os
primórdios da era industrial, assiste ao nascimento das máquinas genéricas ou polivalentes.
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Estas, pelo fato de poderem ser reguladas livremente, reproduzem de certa maneira as mesmas
ações artesanais anteriormente executadas, diferindo destas pelo fato de serem movidas por
uma energia diversa daquela muscular ou natural localizada, como uma queda de água. São
máquinas que, dentro dos limites de sua própria versatilidade, são capazes de executar uma
multiplicidade de ações produtivas cabendo ao operário tão-somente comandá-las e ajusta-las.
Bruna (1976), afirma que a segunda fase assiste à transformação dos mecanismos no
sentido de ajustá-los à execução de determinadas tarefas. A máquina “motorizada e regulada”
substitui o homem na capacidade de repetir um ciclo sempre igual. Neste período, o trabalho
manual foi dividido em atividade unitárias mais simples; o operador da máquina repete
continuamente determinadas operações físicas, limitando sua sensibilidade e seu raciocínio,
antes essenciais na verificação de sua regulagem. O operário é então treinado para repetir
determinados movimentos (estudo do método) no menor tempo possível (estudo do tempo) com
o objetivo de obter os melhores resultados econômicos e qualitativos. O mecanismo
incorporado à máquina produz de forma automática a “qualidade” que antes era essência e
característica do trabalho manual. Cria-se assim uma divisão entre trabalho intelectual de
organização e trabalho manual.
Por fim Bruna (1976) salienta que, inicia-se em torno dos anos 50 deste século e dá
origem ao processo que alguns autores chamam de Segunda Revolução Industrial. Nesta fase
assiste-se de forma gradual à substituição das atividades que o homem exercia sobre e com a
máquina, por mecanismos: a diligência, a avaliação, a memória, o raciocínio, a concepção, a
vontade, etc., estão sendo substituídos por aparelhos mecânicos ou eletrônicos ou,
genericamente, por automatismos.
O homem pode liberar-se através dos automatismos da rigidez da série, entendida como
repetição de objetos sempre iguais, para a série entendida como fluxo de informações, a qual
permite, dentro da versatilidade própria dos equipamentos, produzirem novamente séries
continuamente diversas, independentemente de seu número; disto resulta uma possibilidade
extremamente interessante no que se refere à industrialização da construção, porquanto permite
adequar a produção às exigências de cada obra, permanecendo em condições da máxima
eficácia operativa.
Os automatismos passam a substituir paulatinamente as faculdades humanas. Assim,
uma primeira ordem de automatismos corresponde às máquinas “auto-acionadas”, máquinas
que, em vez de repetir identicamente um ciclo, uma vez acionadas, operam por conta própria
repetindo uma série de ciclos até que sejam paralisadas. O controle continua humano, mas a
diligência foi substituída por mecanismos.
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A Construção Civil tem sido considerada uma indústria atrasada quando comparada a
outros ramos industriais. A razão disso está no fato de ela apresentar, de maneira geral, baixa
produtividade, grande desperdício de materiais e baixo controle de qualidade (Oliveira 2001).
A produção em escala está ligada ao avanço tecnológico e melhorias de equipamentos
utilizados na engenharia civil. Essas novas tecnologias ocasionam o surgimento de novos
métodos de construção no canteiro de obras, sendo um deles a fabricação de elementos pré-
moldados.
Neste contexto de racionalização, a alvenaria estrutural encaixa-se perfeitamente pela
maior facilidade que se aplicam medidas de racionalização construtiva neste processo, como a
introdução de elementos pré-fabricados, por exemplo. Porém para que estas medidas surtam
efeito, devem ser aplicadas à todas as etapas do empreendimento, desde a concepção.
O tempo de execução de determinada tarefa está diretamente ligado ao seu custo, sendo
assim a repetição das linhas de produção de residências em alvenaria estrutural reduz o
desperdício, aumenta a qualidade do produto e diminui a mão-de-obra.
A vantagem da construção de alvenarias estrutural, é que se pode dividir os
trabalhadores que estão no canteiro de obras em diversas linhas de produção, onde cada um fica
responsável por um tipo de serviço e especializado para realiza-lo. Além do que e reduzido o
tempo de realização de cortes em paredes, formas de peças estruturais e suas concretagens.
Deste modo, este trabalho busca demonstrar a logística de implementação de alvenaria
estrutural em residências de pequeno, tendo vista a melhor produtividade possível, durante todo
seu processo de execução.

MÉTODOS

Para atender o objetivo proposto, foi utilizado um projeto arquitetônico e estrutural já


existente o qual utiliza o método de alvenaria estrutural já em execução, com um projeto
elaborado apenas para o trabalho através do mesmo projeto arquitetônico utilizando o método
de alvenaria de vedação e concreto armado. O material em estudo teve autorização dos
proprietários.
Assim, foi realizado o estudo de viabilidade da utilização de alvenaria estrutural, com a
de concreto armado comparando casas de pequeno porte.
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Projeto alvenaria Estrutural

Trata-se de uma edificação unifamiliar, com fundação radier e laje treliçada. Cada casa
possui 50,88m².

Figura 1 – Planta de Blocos de Saída.


Fonte: Projeto disponibilizado pelos donos e projetista.
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Figura 2 - Detalhamento Parede 04.


Fonte: Projeto disponibilizado pelos donos e projetista.

Alvenaria Estrutural

O sistema em alvenaria estrutural utiliza paredes não apenas como elementos de


vedação, mas também como elementos resistentes às cargas verticais de lajes, ocupação e peso
próprio e às cargas laterais resultantes da ação do vento sobre a edificação e de desvios de
prumo.
A principal vantagem deste método e a redução do número de etapas, quanto a
pacotização das atividades se dão devido a possibilidade de simplificar em uma só atividade
(elevação da alvenaria) as atividades de estrutura e vedação nos sistemas de construção
tradicional de concreto armado.

Modulação

Esta e a técnica que permite adaptar o projeto com as medidas compatíveis com o tipo
de componente que será utilizado na alvenaria, seja estes blocos ou até mesmo pré-moldados
Kato (2002).

Paginação
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A paginação permite se observar qual modulação foi utilizada em cada parede da estrutura tanto
no plano horizontal quanto vertical, uma a uma onde são representadas as dimensões dos blocos,
vergas e contravergas, portas, instalações e etc. Kato (2002).

Racionalização

A alvenaria estrutural tem grande potencialidade de racionalização, principalmente graças ao


sistema de coordenação modular e padronização de seus processos. A alvenaria estrutural
permite uma racionalização total, desde a fase de projeto até os procedimentos de obra aponta
Kato (2002).

Projeto Estrutural em concreto armado

Trata-se de uma edificação unifamiliar, com fundação radier e laje treliçada. Cada casa
possui 50,88m² mesmo projeto arquitetônico e tem 9 pilares pré-fabricados de 370 cm e 2
pilares de 467 cm e em ambos apresentam as mesmas dimensões 12x30 cm.

Figura 1 – Planta de Eixo Estrutural.


Fonte: Projeto Elaborado
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Figura 2 - Detalhamento pilar 467cm.


Fonte: Projeto Elaborado

Figura 3 - Detalhamento pilar 370cm.


Fonte: Projeto Elaborado

Armadura

O concreto em conjunto com o aço forma uma estrutura resistente a compressão e


tração simultaneamente, a esse respeito declara-se:

O concreto tem boa resistência à compressão, da ordem de 25 MPa, podendo chegar


a 60 MPa ou mais, enquanto que o aço tem excelente resistência à tração e à
compressão da ordem de 500 MPa chegando, em aços especiais para concreto
protendido, a cerca de 2000 MPa. No entanto, a resistência à tração dos concretos ‚
muito baixa, cerca de 1/10 de sua resistência à compressão, o que justifica seu
emprego solidariamente com o aço. (MELHADO, 1998, p.24).
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Inicia-se o processo da preparação da armadura cortando e dobrando os vergalhos


dimensionados em projeto. “Os fios e barras são cortados com talhadeira, tesourões especiais,
máquinas de corte (manuais ou mecânicas) e eventualmente discos de corte. ” (MELHADO,
1998, p.27).
Após fazer o corte dos vergalhões dá-se início ao processo de dobra, com intuito de
fabricar os estribos, armadura essencial para controle do esforço cortante.
Por fim, começa o processo de montagem das armaduras para unir as barras retas com os
estribos, restando apenas unir a armação com a forma.

Concretagem

Segundo Rodrigo (2002) a consistência do concreto fresco é uma propriedade


relacionada com o estado de fluidez da mistura. A consistência adequada é fundamental para
garantir a trabalhabilidade do concreto, ou seja, a facilidade com que o concreto pode ser
colocado num certo tipo e forma sem ocorrer segregação. A dosagem do concreto deve ser
levada em conta a consistência necessária para as condições da obra. Peças finas e fortemente
armadas necessitam misturas mais fluidas que peças de grande largura e com pouca armação.

A resistência do concreto tem que respeitar o Fck exigido em projeto. Caso opte por
rodar o concreto em obra é necessário fazer ensaios que afirmem a resistência pedida.
O concreto utilizado para a concretagem do pilar poderá ser produzido na obra ou
comprado de alguma central de produção; no entanto, seja qual for a sua procedência,
deverá ser devidamente controlado antes de sua aplicação, sendo que os ensaios mais
comuns para o controle de recebimento do concreto são o "slump-test" e o controle da
resistência à compressão (fck). MELHADO; BARROS 1998, p.36)

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Construções feitas em alvenaria estrutural tem como vantagens a limpeza do canteiro de


obras, rapidez e garantia de construção no prazo estabelecido. Porém, não se pode definir qual
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o melhor sistema construtivo sem analisar as condições do terreno e disponibilidade de


equipamentos e materiais.
Pensando nisto, para que a utilização de alvenaria estrutural seja viável em uma obra, é
preciso se atentar a alguns fatores conforme será descrito de produção e transporte das peças.
Para a implementação de elementos alvenaria estrutural, é importante a racionalização
e modulação precisa no planejamento, isto viabiliza o aumento da produtividade, reduz os
custos, desperdícios e retrabalho. Segundo Oliveira (2001) a industrialização significa a
racionalização, o fim do desperdício. Deste modo, o planejamento técnico da obra deve
informações necessárias como: detalhamento do projeto; modulação; paginação; tipo de
fundação; projeto do canteiro de obras; tipo de estrutura; tipo dos materiais utilizados e prazos
de execução.
Para que a obra possua um maior rendimento, são necessários diversos fatores, que em
conjunto formam a “racionalização da construção”. Isto se dá através de uma mão de obra
qualificada, otimização de recursos materiais, organizacionais, tecnológicos e financeiros.
(MEDEIROS e SABBATINI, 1989). A racionalização deve estar presente em todas as fases do
processo, desde as concepções iniciais, passando pelo desenvolvimento do projeto, até atingir
a etapa de produção.
Para que a produtividade aconteça com excelência é preciso pensar em todos os detalhes,
para que o conjunto do processo seja executado da melhor forma possível. Deste modo, deve-
se planejar para que os funcionários se locomovam o mínimo possível entre uma tarefa e outra,
não podendo haver pausas por falta de materiais ou falta de elementos na equipe de trabalho.
Um trabalho executado em grandes quantidades repetidas vezes resulta em melhoria da mão de
obra e consequentemente na melhoria do seu desempenho, gerando aumento de produtividade.

De acordo com Franco (2014), diretor técnico da Arco – Assessoria em Racionalização


Construtiva, toda a equipe de projeto, incluindo a incorporação, deve estar conectada com o
processo de produção do produto. Para a execução de elementos alvenaria estrutural deve-se
projetar como cada parede será executada, como uma espécie de quebra cabeça onde cada bloco
tem o local adequado na alvenaria. Pensando na produtividade e nos prazos estabelecidos.
Lembrando que para garantir a produtividade do sistema é preciso eliminar qualquer tipo de
improvisação em obra.
Segundo Manual Munte (2004) os pilares são as peças mais complexas e com maior
dificuldade de execução, tanto nas definições de projeto quanto na fábrica. Os detalhes, de
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modo geral, são incorporados no projeto individual dos pilares e por isso mesmo eles são as
peças menos padronizadas do sistema de construção.
O planejamento do local onde os serviços da construção vão ocorrerão de suma
importância para garantir a qualidade e produtividade na obra. O canteiro de obras deve ser
organizado para otimizar o transporte de materiais e fluxo de pessoas. (SOUZA, 2000).
Delatorre (2014) realizou um estudo em um edifício com 9 pavimentos com 4
apartamentos cada, onde ele avaliou o custo final de uma obra utilizando o sistema de
alvenaria estrutural e outra pelo método convencional em concreto armado onde ele obteve os
resultados da figura 4.

Figura 4 – Comparativo de custo entre as estruturas.


Fonte: (DELATORRE 2014 p.68).

Analisando os dados obtidos por Delatorre (2014) e possível observar que para este
estudo foi encontrado uma vantagem de 36,37% em relação ao método convencional, já outro
autor renomado Kageyama; Kishi; Meirelles (2009) realizou um estudo semelhante não
considerando itens como fundação e projeto arquitetônico o qual obteve uma vantagem de 10
a 30 % neste sistema.
Através da padronização os projetistas podem definir, em projeto, um aproveitamento
máximo. Já na construção civil, são desenvolvidas uma série de atividades de caráter,
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sequencial e interdependentes. Segundo Meira e Araújo (1996, p.1) papel da padronização


ganha espaço como elemento regulador das relações de interdependência entre serviços e
otimizador das atividades desenvolvidas, ocasionando a consequente redução de desperdícios.
Segundo Meira e Araújo (1996, p.6):

O processo de padronização alcança os seus objetivos finais de redução de


desperdícios de materiais e recursos humanos através da redução da variabilidade dos
processos envolvidos no setor da construção civil. Por outro lado, esses resultados
estão diretamente relacionados com a qualidade dos padrões elaborados, com a sua
adequada utilização e com a perfeita integração entre os diversos padrões de uma
empresa.

Pensar na organização de um bom canteiro de obras faz com que a produtividade seja
maior, tendo visto que a correta estocagem de materiais melhora as condições das áreas de
vivencia dos trabalhadores e reduz perdas.

CONCLUSÃO

Atualmente a engenharia exige que os profissionais busquem métodos construtivos que


visem viabilidade, produtividade e custo. Antes do projetista definir qual método construtivo
seguir, ele precisa realizar a real necessidade do cliente.
O método construtivo utilizando a alvenaria estrutural e viabilizado tanto para
empreendimento de pequeno porte, porém agrega uma vantagem quando feito em grande
escala. Com a racionalização da construção, a utilização de alvenaria estrutural em larga escala
na produção de edificações em série reduz os prazos, garantindo velocidade ao andamento da
obra, e redução de resíduos, permitindo um canteiro de obras limpo e organizado, além de
reduzir prováveis danos ambientais.
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REFERÊNCIAS

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2002.

ARAÚJO, Nelma Mirian C. de, MEIRA, Gibson Rocha. Processo de padronização na


construção civil: aplicação de revestimentos internos (azulejos). Piracicaba: UNIMEP,
1996.

BRUNA, P. Arquitetura, industrialização e desenvolvimento. São Paulo:


EDUSP/Perspectiva, 1976. Coleção Debates, número 135.

DELATORRE, Lázaro Augusto. Analise comparativa de custos entre edifício de alvenaria


estrutural e de concreto armado convencional. Santa Maria: UFSM, 2014.

FRANCO, Luiz Sérgio. Soluções de projeto e planejamento ajudam a aumentar


produtividade em alvenaria estrutural. São Paulo: 2014.

KATO, Ricardo Bentes. Comparação entre o sistema construtivo convencional e o


sistema construtivo em alvenaria estrutural segundo a teoria da construção enxuta.
Florianopolis: UFSC, 2002.

KAGEYAMA, T.; KISHI, S.; MEIRELLES, C. R. M. As interferências do processo


construtivo da alvenaria estrutural na redução dos custos na construção arquitetônica.
Revista Mackenzie de Engenharia e Computação, São Paulo, v.6, n. 6-10, p. 44-64, 2009.
Disponível em: <http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/rmec/article/view/
3326/2778>.Acesso em: 04 fev. 2019.

Manual Munte de Projetos em Pré-Fabricados de concreto/ Munte construções


Industrializadas; São Paulo: Pini, 2004.

MEDEIROS, J.S.; SABBATINI, F.H. (1994). Componentes pré-moldados de concreto


armado para a construção de edifícios habitacionais. In: 5th INTERNATIONAL SEMINAR
ON STRUCTURAL MASONRY FOR DEVELOPING COUNTRIES, 1994, Florianópolis,
BR, 1994. Anais Florianópolis: UFSC/ University of Edinburg/ ANTAC. v.1, p.491-497.

MELHADO, Silvio Burrattino; BARROS, Mercia Maria S. Bottura. Recomendações para a


produção de estruturas de concreto armado em edifícios. São Paulo: SENAI, 1998.

NESRALLA, Maria Aparecida; Resistencia à compressão de paredes de alvenaria estrutural:


Bloco cerâmico de 44 cm. Belo Horizonte: UFSC,1013

OLIVEIRA, Fabiana Lopes; Reabilitação de paredes de alvenaria pela aplicação de


revestimento resistentes de argamassa armada. São Carlos: EESC-USP, 2001.

SOUZA, U.E.L . Projeto e implantação do canteiro. São Paulo: 2000.

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