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BRAGAGLIA, Ana Paula. Reiterando a função social da publicidade In: Ana Paula Bragaglia
(Org.) et al. Ética na Publicidade: por uma nova sociedade de consumo. Rio de Janeiro:
Multifoco, 2017.
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Endereço completo atual: Avenida Paulista, 2073, Edifício Horsa II, 18º andar, Conjunto Nacional, CEP
01311-940, São Paulo (SP). Telefone atual: (0xx11) 3284-8880. Website: www.conar.org.br.
2
A EASA, na pesquisa acima citada, verificou a existência dos seguintes elementos nas
instituições analisadas: organização de autorregulamentação estruturada; código de
autorregulamentação; monitoria de anúncios para rastreamento de deslizes éticos; queixa
gratuita por parte do consumidor; reclamações on-line; divulgação das decisões dos
julgamentos referentes às reclamações recebidas (processo discutido adiante); recursos para a
manutenção do órgão; campanhas para a divulgação da organização; existência de site, entre
outros (SCHNEIDER, 2005, p. 22-23). Observa-se que apenas dados objetivos foram
analisados e não, entre outros, motivações, efeitos e demais elementos subjetivos, culturais,
econômicos e sociais por trás das decisões tomadas pelo órgão em suas sessões de julgamento
de peças.
Também é possível de imediato contrapor à pesquisa o fato de que o item “campanhas
para a divulgação da organização” não é atendido com frequência ou regularidade. Sobre essa
questão, aliás, é importante registrar a campanha de 2014 do CONAR criada pela agência
AlmapBBDO. O texto das duas (2) peças veiculadas na ocasião praticamente convocava de
modo explícito o espectador a não fazer denúncias, ridicularizando suas reclamações e
sugerindo que ele “confie no CONAR” (frase correspondente ao slogan do anúncio) para o
exercício e a fiscalização da ética na publicidade (conferir nos links
https://www.youtube.com/watch?v=K4ckEHi5Jdg e
https://www.youtube.com/watch?v=v3sXhVqNnVs).
Também faz parte das funções do CONAR a criação e atualização do já mencionado
CBARP, o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária; a elaboração do Boletim
Eletrônico da instituição (on line), e um serviço de monitoria da publicidade. Nas palavras do
então diretor geral da instituição, registradas em Schneider (2005, p. 51), “‘a monitoria é
realizada por amostragem e concentrada nos maiores veículos de comunicação e nos grandes
pólos de atividade econômica’” e, “‘se algo ainda falta ao Conar, são condições de exercer
uma monitoria universal da publicidade veiculada no país’”.
As reclamações geradas por pessoas externas ao CONAR podem ser encaminhadas
por e-mail, formulário presente no site da instituição (conar.org.br), carta ou fax. No
documento devem constar dados sobre o denunciante (nome, endereço, RG, e-mail, telefone,
escolaridade, cidade, estado e faixa de renda); o nome do produto/serviço anunciado; o
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veículo de comunicação onde o anúncio contestado foi veiculado e o motivo da queixa. Nos
últimos anos, também passaram a constar no formulário inserido no site do órgão campos
para anexar as próprias peças criticadas (CONAR, 2016b). Dessa forma, como destaca
Schneider (2005, p. 65), nota-se que as denúncias não podem ser anônimas.
De acordo com entrevista realizada em 2007 junto ao diretor executivo (ou VP
Executivo) da instituição, Edney G. Narchi, o qual continua nesta função, não são analisadas
reclamações que, além de não se enquadrarem no âmbito de atuação do órgão (propaganda
política, por exemplo), não apresentem um raciocínio coerente e lógico dos fatos ou que
mostrem nítido interesse particular dos envolvidos (BRAGAGLIA, 2009, p. 94-95). Cabe
registrar a necessidade de questionar, por exemplo, se esse critério de “raciocínio lógico” ou
“coerência” das denúncias não se guia por uma visão tendenciosa de mercado que pode
acabar afastando do debate conteúdos e reflexões relevantes para a sociedade.
O Regimento Interno (RICE) do CONAR também esclarece que, teoricamente, a
instituição leva a julgamento a análise dos anúncios reclamados por pelo menos sete (7)
consumidores (CONAR, 2016c). No entanto, na entrevista mencionada e como pode ser
comprovado nos diversos resumos dos julgamentos apresentados em seu site, sendo
“coerente” a reclamação, o CONAR, sob a condição denominada “De Ofício”, abre o
processo mesmo que a peça tenha sido denunciada apenas por um (1) consumidor
(BRAGAGLIA, 2009, p. 94-95). Abaixo, seção do referido Regimento sobre alguns destes
dados.
CAPÍTULO II – DO PROCESSO ÉTICO
(…) § 4º - A representação de grupo de Consumidores, na defesa de direito difuso,
deverá ser subscrita por pelo menos 7 (sete) consumidores, devidamente
identificados e qualificados e atenderá, em princípio, às exigências do parágrafo
anterior. Caso ocorram eventuais lacunas, o Diretor Executivo tentará supri-las. Seu
processamento se dará gratuitamente.
§ 5º – A representação será indeferida liminarmente pelo Presidente do CONAR
quando:
a - não se apresentar na forma indicada neste regimento ou não estiver de acordo
com os Estatutos Sociais do CONAR ou Provimento;
b - não refletir legítimo interesse do requerente;
c - não decorrer conclusão lógica da exposição dos fatos;
d - não versar sobre matéria pertinente às atribuições do CONAR;
e - não se enquadrar em dispositivo do Código Brasileiro de Autorregulamentação
Publicitária (CONAR, 20016c).
Quanto à estrutura geral do CONAR, o órgão é formado por quatro (4) instâncias,
mais especificamente, por uma Assembléia Geral, um Conselho Superior, um Conselho de
Ética e um Conselho Fiscal (CONAR, 2016a).
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O setor responsável pela análise das denúncias é o chamado Conselho de Ética, o qual
é dividido em sete (7) grupos ou Câmaras, sendo quatro (4) delas atuantes na capital paulista,
e as demais, cada uma nas cidades do Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Porto Alegre
(CONAR, 2016d).
Os “conselheiros” – como são chamados os integrantes do Conselho de Ética –
provêm de categorias do mercado (dos veículos/meios de comunicação, anunciantes, e
publicitários, esses últimos, tanto do departamento de criação de agências quanto de
associações de classe), bem como de outros campos sociais. Estes últimos são classificados
no órgão como representantes da “Sociedade Civil”, grupo do qual fazem parte, por exemplo,
médicos, advogados, jornalistas, professores, engenheiros, pesquisadores e administradores
(CONAR, 2016c).
O Conselho de Ética é formado por aproximadamente cem membros e igual número
de suplentes, segundo dados presentes em 2016 no site do órgão, além do presidente e do 2º
vice-presidente da instituição (CONAR, 2016c). Em 2004, quando busquei informações nesse
mesmo canal, o Conselho contava com muito menos integrantes, mais especificamente, com
trinta e quatro (34) membros titulares e a mesma quantidade de suplentes (BRAGAGLIA,
2004, p. 45). Em pesquisa feita em 2013 também no referido site, tal número havia quase
dobrado. Isso demonstra um crescimento no número de membros do Conselho. O curioso é
que esse aumento se deu apenas nos subgrupos de conselheiros referentes às áreas vinculadas
ao mercado, e não na categoria “Sociedade Civil”, que se manteve aproximadamente com o
mesmo montante de participantes ao longo dos quase dez anos em que foi feita a checagem
desses dados para este livro. Em 2009, por exemplo, eram dezoito (18) os conselheiros nesse
subgrupo (BRAGAGLIA, 2009), ao passo que, em 2016, vinte e um (21), sendo apenas dois
(2) a mais que no primeiro ano citado. Registra-se que, no Estatuto Social da instituição
constava, em 2016, que deveria haver vinte e quatro (24) membros nessa categoria do
Conselho (CONAR, 2016c).
O mandato do Conselho de Ética é de dois (2) anos, sendo seus integrantes definidos
por meio de eleição interna. A escolha dos representantes dos consumidores ou da “Sociedade
Civil” é feita pelo próprio Conselho Superior da instituição entre “pessoas de reputação
ilibada” (CONAR, 2016c). No Estatuto Social da instituição presente no site em outros anos
(2004, por exemplo, quando estudei tais dados para minha dissertação de mestrado) constava
ainda que tal escolha é realizada por “entidades privadas de defesa do consumidor de âmbito
nacional, legalmente constituídas, que não tenham nenhum vínculo político, religioso ou
racial, e que gozem de ilibada reputação”, não sendo permitida “a participação de
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Quanto aos representantes dos publicitários, o referido Estatuto também esclarece que
os criativos (profissionais de área de Criação das agências) são escolhidos pelo presidente do
CONAR “entre aqueles que evidenciaram o respeito aos princípios éticos e à
Autorregulamentação” (CONAR, 2016c).
Segundo Schneider (2005, p. 64), em seus registros no livro patrocinado pelo próprio
CONAR, “o perfil médio dos conselheiros é de profissionais de nível universitário, com
experiência profissional superior a vinte anos e com permanência de até cinco anos no
conselho, dado que evidencia o objetivo de renovação constante dos seus integrantes”.
Com base nas entrevistas realizadas com membros do Conselho de Ética e diretores do
CONAR, pode-se dizer que pelo menos as câmaras de São Paulo e do Rio de Janeiro contam
com uma média de doze (12) conselheiros em cada reunião, sendo que, para agilizar a sessão,
esse montante é dividido em dois (2) grupos de julgamento, em torno, portanto, de seis (6)
pessoas cada um. Entre essas doze (12) pessoas, de acordo com essas mesmas fontes, um (1)
ou dois (2) costumam ser representantes da sociedade civil (ou um deles em cada grupo de
seis) e os demais, dos diversos setores do mercado publicitário (BRAGAGLIA, 2009, p. 97).
Conforme entrevista realizada em 2007 com Edney G. Narchi, diretor executivo do
CONAR, em cada uma das cidades onde há um escritório da instituição, é realizada
mensalmente uma sessão oficial de julgalmento (no caso de São Paulo, onde existem quatro
câmaras, os grupos intercalam-se em tais encontros). Além dessas reuniões, um encontro
bimestral é realizado, o chamado “Plenário”, envolvendo todas as câmaras. Segundo o
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entrevistado, esse encontro geral reúne em torno de trinta (30) a quarenta (40) pessoas
(BRAGAGLIA, 2009, p. 97).
Como consta no Regimento Interno, após ser comunicado pela organização sobre a
queixa recebida, o anunciante denunciado tem um prazo de cinco (5) dias para encaminhar
sua defesa por escrito, a qual será analisada pelo relator para que ela também sirva de base à
sua decisão (BRAGAGLIA, 2009, p. 97). Quanto à sistemática de realização dos julgamentos,
Schneider (2005, p. 65) descreve que “o rito processual do CONAR é rápido e simplificado",
ocorrendo conforme o registrado abaixo.
Formulada a denúncia e verificada a sua procedência, a diretoria do Conar sorteia
um relator. O anunciante é informado da denúncia e pode enviar defesa por escrito.
As partes envolvidas podem comparecer às reuniões e apresentar seus argumentos
perante os conselheiros. Encerrados os debates, o relator apresenta seu parecer, que é
levado à votação. A decisão é imediatamente comunicada às partes e, se for o caso,
aos veículos de comunicação (SCHNEIDER, 2005, p. 65).
que podem colocar anúncios de outros produtos nas lacunas resultantes da retirada de uma
dada peça do ar. Os inconvenientes imediatos residem também no fato de que haverá um
trabalho a mais a ser feito, tal mudança pode comprometer efeitos esperados pela campanha
minuciosamente planejada para o alcance dos públicos-alvo, e também porque a elaboração
de um anúncio antiético no “currículo” não é algo visto com bons olhos tanto por muitos
consumidores como por diretores de empresas aos quais os gerentes de marketing e as
agências de publicidade estão subordinados (BRAGAGLIA, 2009, p. 100).
As recomendações contidas no código do CONAR (o CBARP) visam evitar a
publicidade “abusiva”, “enganosa”, e “não ostensiva”, segundo os conceitos colocados no
Código de Defesa do Consumidor e discutidos mais adiante. Essas recomendações são
distribuídas em doze (12) seções de princípios éticos gerais e vinte (20) “Anexos”, que trazem
diretrizes éticas em relação a produtos específicos.
Os refereridos grupos de princípios gerais são denominados, cada um, da seguinte
forma: “Seção 1 – Respeitabilidade”; “Seção 2 – Decência”; “Seção 3 – Honestidade”; “Seção
4 – Medo, Superstição, Violência”; “Seção 5 – Apresentação Verdadeira”; “Seção 6 –
Identificação Publicitária”; “Seção 7 – Propaganda Comparativa”; “Seção 8 – Segurança e
Acidentes”; “Seção 9 – Proteção da Intimidade”; “Seção 10 – Poluição e Ecologia”; “Seção
11 – Crianças e Jovens”, e, “Seção 12 – Direito Autoral e Plágio” (CONAR, 1980).
Fazem parte das “Categorias especiais de anúncios ou anexos”, as seguintes seções:
“Anexo A” – “Bebidas Alcoólicas”; “Anexo B” – “Educação, Cursos, Ensino”; “Anexo C” –
“Empregos e Oportunidades”; “Anexo D” – “Imóveis: Venda e Aluguel”; “Anexo E” –
“Investimentos, Empréstimos e Mercado de Capitais”; “Anexo F” – “Lojas e Varejo”; “Anexo
G” – “Médicos, Dentistas, Veterinários, Parteiras, Massagistas, Enfermeiros, Serviços
Hospitalares, Paramédicos, Para-hospitalares, Produtos Protéticos e Tratamentos”; “Anexo H”
– “Produtos Alimentícios”; “Anexo I” – “Produtos Farmacêuticos Isentos de Prescrição”;
“Anexo J” – “Produtos de Fumo”; “Anexo K” – “Produtos Inibidores de Fumo”; “Anexo L” –
“Profissionais Liberais”; “Anexo M” – “Reembolso Postal ou Vendas pelo Correio”; “Anexo
N” – “Turismo, Viagens, Excursões, Hotelaria”; “Anexo O” – “Veículos Motorizados”;
“Anexo P” – “Vinhos e Cervejas”; “Anexo Q” – “Testemunhais, Atestados, Endossos”;
“Anexo R” – “Defensivos Agrícolas”; “Anexo S” – “Armas de Fogo”; “Anexo T” – “Ices e
bebidas assemelhadas”, e “Anexo U – Apelos de Sustentabilidade” (CONAR, 1980).
Como afirma Schneider (2005, p. 11), até 2005, “em seu primeiro quarto de século o
Conar instaurou 5.282 processos éticos”, sendo que “metade das intervenções da instituição
resultou em correção ou na sustação de sua veiculação”, enquanto que “a outra metade fez jus
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colhidos do livro de Ari Schneider encomendado pelo CONAR para contar a história da
instituição atestam essa afirmação. O professor da Escola de Comunicação da Universidade
de São Paulo (ECA/USP) Clóvis de Barros Filho também aponta fragilidades de se deixar a
normatização do setor integralmente nas mãos da autorregulamentação.
(...) deixar para os publicitários a prerrogativa da decisão sobre os limites de sua
própria atuação – na relação que mantêm com a sociedade como um todo – é
desrespeitar o princípio da terceridade da justiça. Seria como entregar uma creche
aos cuidados de pedófilos, analogia típica de minha formação em Direito. É
presumir altruísmo e abnegação incompatíveis com o mundo da técnica, com a
lógica do capital e com os rigores da competição no mercado para o qual trabalham
(BARROS FILHO, 2010).
Diante do exposto até aqui sobre o CONAR, nota-se que esses argumentos são
totalmente pertinentes. Embora se perceba que várias denúncias são acatadas, culminando em
decisões como sustação e alteração, e, ainda, que a decisão liminar de sustação também é
acionada, muito mais poderia ser feito pelo CONAR em defesa dos consumidores. Como já
mencionado, após eu mesma ter enviado reclamações à entidade, observei que nem todas as
denúncias são levadas a julgamento, e, como estudiosa da área, asseguro que haveria teor para
tanto no caso da que eu apresentei. A co-regulação (regulamentação somada à
autorregulamentação) pode ser uma saída a esse cenário. O CONAR continuaria a atuar, mas
o Estado também seria um importante agente regulador da publicidade, apresentando
diretrizes formuladas em conjunto com a sociedade e com ela amplamente discutidas. Isso
nada tem a ver com censura, uma vez que essa remete a determinações unilaterais e não
baseadas no controle social da mídia (controle por parte da sociedade). Documentos legais já
existentes, a começar pela própria Constituição Federal, como será discutido no tópico a
seguir, preveem essa atuação do Estado, e não apenas do mercado, no sentido de proteger o
consumidor e a sociedade.
Diante do exposto e como será desenvolvido mais adiante, nota-se que a publicidade
enganosa se refere a situações em que são apresentados dados falsos e outras versões de
engano quanto ao produto/marca ofertado e que a publicidade abusiva contempla os demais
tipos de infrações éticas (publicidade discriminatória, desfavorável ao público infantil, entre
várias outras abordagens). Lendo os artigos da referida lei, fica a dúvida se a publicidade
abusiva também contempla a publicidade não ostensiva, a qual remete a contextos em que a
ação publicitária camufla elementos do processo de persuasão, conforme será detalhado em
outro capítulo desta obra. Independente disso, como o artigo 36 recém colocado afirma
claramente que a publicidade não pode ser veiculada de forma não ostensiva, fica implícito
que o documento considera como ilegal também esse tipo de publicidade (a não devidamente
identificada como tal). (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 1990a)
Quanto ao CBT, é importante ao publicitário e à sociedade saber que o artigo 124 deste
documento versa sobre o limite de tempo na radiodifusão para a transmissão de mensagens
comerciais. Mais especificamente, é mencionado que “o tempo destinado na programação das
estações de radiodifusão à publicidade comercial não poderá exceder de 25% (vinte e cinco
15
por cento) do total” do conteúdo veiculado. Nos Decretos No 52.795, de 1963, e No 88.067, de
1983, que detalham e/ou atualizam essa lei, consta especificamente que esse tempo limite se
refere à programação diária da emissora (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 1963;
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 1983).
Sendo essa norma seguida ou não (o que merece ser investigado em pesquisas futuras),
vale registrar que uma medida mais eficiente para se evitar o bombardeio publicitário e suas
implicações éticas, tema discutido no capítulo Publicidade e liberdade desta obra, seria limitar
o tempo de mensagens comerciais por hora de programação. Afinal, principalmente em
tempos de internet, o espectador pode não passar tanto tempo acessando as mídias
tradicionais. Além disso, é interessante verificar que tipo de formatos tais documentos
compreendem como publicidade comercial, verificando se entram aí, por exemplo, o
merchandising ou até mesmo programas de vendas.
Outras diretrizes presentes no CBT e em seus respectivos decretos focam, por exemplo,
a proibição de veiculação de programas, inclusive propagandas ideológicas, que divulguem a
intenção de guerra e incentivem a discriminação ou subversão às leis nacionais
(PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 1962).
Outros documentos ético-legais que tratam de forma mais específica da publicidade
comercial podem ser citados, como por exemplo: lei de Direitos Autorais (LDA) ou Lei Nº
5.988 (de 14 de dezembro de 1973), que visa evitar, entre outras providências, a
disseminação da prática de plágio; lei sobre a regulamentação da distribuição de prêmios e
sorteios na publicidade (Lei Nº 5.768); Lei N° 6.360 (de 1985), que contempla a publicidade
de medicamentos; Lei Nº 6.437 (de 1977), que apresenta exigências da ANVISA – Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, sobre, entre outros enfoques, publicidade de alimentos e
medicamentos; Resoluções de Diretoria Colegiada (RDC’s) da ANVISA sobre rotulagem e
publicidade de medicamentos, bebidas alcoólicas, alimentos, entre outros itens; Lei Nº 9.294
(de 15 de julho de 1996), que “dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos
fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas” e seus
respectivos decretos; Lei 10.167 (de 27 de dezembro de 2000), que “altera dispositivos da Lei
nº 9.294”, dispondo “sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígenos,
bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas”; Decreto-Lei Nº 2.998 (de
13 de março de 1999), que aborda itens sobre a publicidade de armas de fogo; Código Civil,
em seus artigos 18, 19, e 20, que apresenta cuidados ao abordar o “uso do nome e apelido”, e
o “uso da imagem” de uma pessoa; Lei Federal Nº 5.197 (de 03 de janeiro de 1967), que traz
determinações sobre a utilização de animais da fauna silvestre inclusive em anúncios; Lei N°
16
5.700 (de 1 de setembro de 1971), que “dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos
nacionais” inclusive na publicidade, entre outras questões; Normas-Padrão da Atividade
Publicitária (código de ética), que foram instituídas pelo CENP – Conselho Executivo Das
Normas-Padrão (entidade criada por publicitários, em 1998), as quais tratam de condutas
éticas no relacionamento entre agências de publicidade e seus clientes.
Além desses documentos, é válido mencionar a existência também do Código da
ABERT – Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão. Entre as diretrizes desse
documento deontológico (código de ética) relacionadas de alguma forma à publicidade,
podemos citar, por exemplo, os artigos 5º e 14º de seu “Capítulo II – Da Programação”. A
despeito do observado não raras vezes no dia-a-dia televisivo, os trechos tratam, por exemplo,
da necessidade de os meios de comunicação respeitarem direitos universais do ser humano e
atuarem no sentido de valorizarem as culturas regionais, defendendo o senso de coletividade
(FENAJ, 2016).
(...) as emissoras transmitirão entretenimento do melhor nível artístico e moral, seja
de sua produção, seja adquirido de terceiros, considerando que a radiodifusão é um
meio popular e acessível a quase totalidade dos lares.
(...)
Art. 14 - A programação observará fidelidade ao ser humano como titular dos
valores universais, partícipe de uma comunidade nacional e sujeito de uma cultura
regional que devem ser preservadas (FENAJ, 2016).
Outro órgão que funciona como defensor dos direitos do consumidor em relação
também à publicidade é o próprio Ministério Público de cada estado, por meio de sua
Defensoria Pública. Ambos também integram o acima citado SNDC ligado ao Planalto. Há
inclusive um canal geral de denúncias on line no link
http://www.mprj.mp.br/cidadao/ouvidoria/faca-sua-comunicacao-aqui/ (ao entrar no site do
órgão, deve-se clicar em “Cidadão”, em seguida, no link “Ouvidoria” e, na sequência, em
“Faça sua comunicação aqui”). Para denúncias por telefone, o número é 127. Caso seja
necessário enviar algum anexo para auxiliar no trâmite, o mesmo deve ser feito
presencialmente. (MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E CIDADANIA, 2016)
A ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – também é um importante
órgão governamental que pode atuar em prol da ética publicitária. Isso porque elabora os
chamados RDC’s (Regulamentos Técnicos) que, segundo vários juristas, possuem força de
lei, apesar de o mercado frequentemente questionar a constitucionalidade de suas resoluções.
A agência atua na regulamentação da publicidade de itens diversos, como medicamentos,
bebidas alcoólicas e alimentos. (ANVISA, 2016a)
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(...)
Artoni (2007, p. 39) menciona passos para a busca de um consumo consciente, citando
o comunicólogo Edilson Silva:
Podemos continuar comprando essas promessas, mas podemos também aprender a
interagir com elas. "É possível fazer uma leitura crítica da propaganda", afirma o
comunicólogo Edilson Silva. "Se fizéssemos a nós mesmos algumas perguntinhas
simples, certamente teríamos um consumo mais consciente: O que estou
comprando? Por que estou comprando? Qual é a minha real necessidade? Qual é a
promessa do produto? Qual é a garantia de que ela será cumprida?" (ARTONI,
2007, p. 39)
Nesse sentido, é importante ressaltar, como será aprofundado adiante, que uma
publicidade mais racional/informativa e menos emocional parece ser um dos caminhos mais
seguros tanto para não disseminar valores diversos com potencial de dano individual e social
quanto para incentivar o sujeito a praticar um consumo consciente.
Encerrada essa primeira parte do livro, parte-se agora para a discussão de temáticas
mais específicas da ética publicitária, tendo como pano de fundo norteador, entre outros
raciocínios, toda a trajetória reflexiva apresentada até aqui.
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