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Teoria Macroeconômica Daniel Vale

Problema 16

Principais proposições de Keynes


Keynes tenta descobrir o que determina, em qualquer tempo, a renda
nacional de um dado sistema e a quantidade de empregados. O novelo teórico
e a proposição central são o princípio da demanda efetiva, junto do equilíbrio
das mudanças de papéis no produto do que nos preços.
O princípio da demanda efetiva diz que em uma economia fechada com
capacidade ociosa, o nível de produção é determinado pelo plano de gastos
agregados, o qual consistem em dois componentes, consumo do setor
residencial (𝐶) e investimento das firmas (𝐼). A despeja planejada é dada por:
𝐸 =𝐶+𝐼
No modelo de Keynes, o consumo é endógeno e essencialmente passivo,
dependendo da renda, ao invés da taxa de juros. Os investimentos dependem
no lucro esperado dos investimentos e a taxa de juros que representa o custo
de emprestar fundos.

Conceito de propensão marginal ao consumo desenvolvido por Keynes.


Tem 𝑐 igual a propensão marginal do consumo e 𝑎 igual ao consumo
autônomo, podemos escrever a equação comportamental para o consumo
como
𝐶 = 𝑎 + 𝑐𝑌
Lembrando que a quantidade de consumo agregado depende da quantidade
de renda agregada. Logo,
𝑌 = 𝑎 + 𝑐𝑌 + 𝐼
𝑌 − 𝑐𝑌 = 𝑎 + 𝐼
𝑌 = (𝑎 + 𝐼)/(1 − 𝑐)

Onde representa o multiplicador, que será representado por 𝑘. Dessa forma

𝑌 = (𝑎 + 𝐼)𝑘
Uma mudança no investimento (∆𝐼)
∆𝑌 = ∆𝐼 ∗ 𝑘
O multiplicador (𝑘) é a taca de mudança de renda em gasto autônomo.
Teoria Macroeconômica Daniel Vale

Keynes reconheceu que qualquer aumento nos investimentos vai


determinar uma tendência de crescimento sem limites nos preços das moedas,
independente da propensão marginal do consumo.
O aumento de renda devido ao processo do multiplicador vai ser
reforçado pelo aumento de novos investimentos, pelo mecanismo do
acelerador, o qual vai ter um efeito futuro do multiplicador na renda.
Na Teoria Geral, a taxa de juros é um fenômeno puramente monetário
determinado pela preferência por liquidez do público em conjunção com a
oferta de moeda determinada pelas autoridades monetárias.

Análise de Keynes sobre o mercado de trabalho


No modelo clássico, 100% de empregados é garantido, provendo que a
competição prevalece no mercado de trabalho, e preços e salários são
perfeitamente flexíveis. Keynes argumenta que a flexibilidade de salários
nominais seriam improváveis de gerar forças suficientes que guiariam a
economia para o pleno emprego.

Salários nominais rígidos


Keynes assume que o salário nominal é constante em ordem de facilitar
a exposição enquanto nota que o caráter essencial do argumento é
precisamente o mesmo ou os salários, que não o nominal, estão sujeitos a
mudança.
De acordo com Keynes, trabalhadores são involuntariamente
desempregados se no evento de um pequeno aumento no preço de bens de
salário relativamente ao salário nominal, tanto a oferta agregada por trabalho
tendendo a trabalhar pelo salário atual, e a demanda agregada por isso
naquele salário seria maior do que o volume existente de empregados. Isso faz
sentido, já que a curva de oferta por trabalho indica a quantidade máxima de
trabalho ofertado a cada salário real. O salário real pode ser reduzido de duas
formas: ou o salário nominal cai relativamente ao nível de preço; ou nível de
preço deve subir relativamente ao salário nominal.

Flexibilidade dos salários nominais


Se cortes no salário permitissem reduções futuras do nível de preço,
isso aumentaria o valore real da oferta por moeda, abaixaria os juros e
estimularia o investimento. O mecanismo de preço permitiu que a demanda
agregada aumentasse sem intervenções governamentais na forma de
estímulos na demanda agregada.
Teoria Macroeconômica Daniel Vale

Políticas monetárias estavam sujeitas as mesmas limitações que o corte


de salários como método de garantir pleno emprego.

A rejeição da lei de Say por Keynes


No modelo de Keynes, produção e emprego são determinados pela
demanda efetiva, e a operação do mercado de trabalho não pode garantir
emprego pleno. A taxa de juros é determinada no mercado monetário do que
por poupança e decisão de investimentos. Portanto, qualquer desigualdade
entre investimento planejado e poupança planejada leva a ajustes de equilíbrio
da taxa de juros.

Keynes e Teoria Quantitativa da Moeda


No modelo clássico, um impulso monetário não tem efeito real na
economia. Desde que a quantidade de produção real é predeterminada pelo
impacto combinado do mercado de trabalho competitivo e a lei de Say,
qualquer mudança na quantidade de dinheiro pode somente afetar o nível de
preço geral.
A teoria de Keynes não assume mais que a produção real é
predeterminada. A oferta responsável pela economia no modelo keynesiano
pode ser representado por uma função de oferta agregada.

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