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MACROECONOMIA III
Tema:
Análise da Função Consumo de Keynes: O Caso de
Moçambique (1993-2022)
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
1.1 Introdução
𝐶 = 𝑎 + 𝑏𝑌𝑑
CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA
2.2.2 Teoria do Consumo de Keynes
Onde:
• C é a despesa de consumo;
• 𝒀𝒅 é o rendimento disponível real que é igual ao rendimento
nacional bruto menos impostos;
• 𝒂 e 𝒃 sao constantes, onde 𝑎 é o termo de intercepção, ou seja,
o montante de despesas de consumo em nível zero de renda;
Assim, 𝒂 é consumo autônomo. O parâmetro b é a propensão
marginal a consumir (PMC), que mede o aumento nos gastos de
consumo em resposta ao aumento por unidade na renda :
𝛥𝐶
𝑃𝑀𝐶 =
𝛥𝑌
CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA
2.2.2 Teoria do Consumo de Keynes
Em último lugar, dado que a propensão média a consumir
diminui à medida que o rendimento aumenta, a propensão
marginal a consumir (PMC) é inferior à propensão média a
consumir (𝑃𝑀𝑒𝐶).
CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA
CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA
2.2.2 Teoria do Consumo de Keynes
Na figura apresentada uma função de consumo linear com um
termo de interceptação. Nesta forma de função de consumo
linear, embora a propensão marginal a consumir (𝛥𝐶/𝛥𝑌) seja
constante, a propensão média a consumir diminui com o aumento
da renda, conforme indica pelas inclinações das linhas OA e OB
nos níveis de renda 𝑌1 e 𝑌2 respectivamente.
A linha recta OB tracada a partir da origem, indicando a
propensão média a consumir o nível de rendimento menor do que
a linha recta OA traçada a partir da origem até ao ponto A no
nível de rendimento mais baixo 𝑌1.
CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA
2.2.2 Teoria do Consumo de Keynes
O declínio da propensão média a consumir à medida que o
rendimento aumenta implica que a proporção do rendimento que
é poupado aumenta com o aumento da renda nacional. Este
resultado também decorre dos estudos dos orçamentos familiares
de diversas famílias com diferentes níveis de rendimento.
4.1 Introdução
Teste F Estatístico
• 𝐻0 : 𝛽1 = 𝛽2 = 0
• 𝐻1 : 𝛽1 = 𝛽2 ≠ 0
• 𝐹𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 = 4960,697
• 𝑡𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑜 = 3,3541
R: Neste caso, rejeitamos a hipotese nula e aceitamos a hipotese
alternativa, representando deste modo, uma alta significancia
global do modelo de regressão. Isso sugere que pelo menos uma
das variáveis independentes (a variável rendimento) tem uma
relação linear significativa com a variável dependente (
consumo).
CAPÍTULO 4: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
𝑹𝟐𝒂𝒋𝒖𝒔𝒕𝒂𝒅𝒐
2
Com um 𝑅𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 de 0,994387, isso sugere que
aproximadamente 99,44% da variabilidade na variável
dependente (consumo) é explicada pelas variáveis independentes
incluídas no modelo de regressão (a variável de renda).
Uma interpretação prática disso é que o seu modelo de regressão
é altamente eficaz em explicar as variações no consumo com base
na variação na renda. Quase toda a variação na variável de
resposta (consumo) pode ser explicada pelo modelo, sugerindo
que a relação entre renda e consumo é muito forte e linear de
acordo com o modelo.
CAPÍTULO 4: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
5.1. Conclusão
Nossos achados indicam que a renda desempenha um papel
significativo na determinação do consumo. O modelo estatístico
demonstrou-se altamente significativo, evidenciado pela
2
significância dos coeficientes e pelo elevado 𝑅𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 de
0,994387. Isso sugere que a renda é um preditor crucial do
comportamento de consumo em nosso contexto de pesquisa.
Esta investigação forneceu evidências que respaldam a teoria
econômica de Keynes em relação à relação entre renda e
consumo em nosso contexto particular. Os resultados são
consistentes com essa teoria e têm implicações relevantes para a
prática econômica e a compreensão do comportamento do
consumo.
CAPÍTULO 5: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO
5.2. Recomendações
1. Aprofundar a Análise de Variáveis Influenciadoras.