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Apresentação 4
A Consulta de enfermagem 9
Teorias da enfermagem 12
Taxonomia e sistemas 25
O Raciocínio Clínico 30
Estudo de caso 37
Referências bibliográficas 42
Apresentação
Vídeo:
https://player.vimeo.com/video/642516551?h=a88561d731
A Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) e o Processo de
Enfermagem
Agora vamos falar sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)8 e toda a estrutura que permite
a realização do processo de enfermagem com práticas centradas em pessoas.
Preparado? Então, vamos começar falando sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE).
O que você sabe sobre a Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE)?
A SAE organiza o trabalho profissional da enfermagem quanto a método, pessoal e instrumentos.5 Ela torna
possível avaliar individualmente quando uma pessoa busca atendimento, entendendo quais tipos de cuidados
essa pessoa precisa.
Você, hoje, procuraria um enfermeiro para uma consulta?
Recentemente, você teve alguma situação de saúde, não
necessariamente um problema de saúde, mas uma situação que você
precisou de um atendimento em saúde?
A primeira ideia que passa pela sua cabeça quando você se vê em alguma
situação ligada a sua saúde é procurar um enfermeiro ou não?
Uma forma de responder essas perguntas é pensar: o que você sabe sobre o Processo de Enfermagem?
Esse é o conjunto de ações sistemáticas e inter-relacionadas que se executa por meio de um determinado
modo de fazer e pensar, de acordo com as necessidades humanas e sociais da pessoa, família ou coletividade
humana que demandam o cuidado profissional de Enfermagem. Composto por cinco etapas, o Processo de
Enfermagem guia o atendimento do enfermeiro, garantindo que ele considere todos os aspectos necessários
para fechar o diagnóstico.
O que diz a legislação?
Toda a prática de Enfermagem precisa estar pautada na legislação brasileira que aborda questões ligadas a
essa categoria profissional, ressaltando a Legislação Brasileira de Enfermagem.
Podemos falar primeiro da Resolução n. 3583 de 2009. Ela trata da atividade de saúde privativa do enfermeiro,
como diagnóstico e prescrição, e também das ações do técnico de Enfermagem e auxiliar de Enfermagem.
Outra resolução importante da nossa legislação é a Resolução n. 429/20124 que fala da importância do
registro do diagnóstico e dos cuidados implementados na Atenção Primária através de prontuário físico ou
de prontuário eletrônico.
Além dessas, a Resolução n. 5645, na qual houve a atualização do nosso Código de Ética no ano de 2017,
novamente reafirma que é direito e dever do enfermeiro aplicar o Processo de Enfermagem e documentá-lo
formalmente através do prontuário.
Com base nessas regulamentações, você já parou para pensar quais são os
perigos da nossa profissão?
Tarefismo: Muitas vezes dentro do Sistema de Saúde, o enfermeiro é visto como um profissional “tarefeiro”
– alguém que pode e deve cumprir todo e qualquer tipo de tarefa. Esse perigo advém da baixa organização
do processo de trabalho e da alta demanda requerida ao enfermeiro.
A Consulta de Enfermagem
De acordo com a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 19861, Art. 11, o enfermeiro exerce todas as atividades de
Enfermagem, cabendo-lhe privativamente: planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos
serviços da assistência de Enfermagem; consulta de Enfermagem e prescrição da assistência de enfermagem.
I – Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias cadastradas nas equipes e, quando indicado ou
necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.), em todas as
fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade;
O primeiro passo do Processo de Enfermagem é definir a Teoria de Enfermagem que será adotada por você
e sua equipe naquele caso.
Você sabia que além da consulta presencial você também pode realizar teleconsulta
de enfermagem?
Sendo assim, conheça e estude quem são os teoristas, de modo a identificar qual teorista representará ou
será o seu óculos na prática diária de Enfermagem.
Leia sobre as fundamentações teóricas a seguir e identifique qual teoria tem mais o seu estilo.
Teorista Teoria
Florence Nightingale Teoria Ambientalista
O enfermeiro deve manipular o ambiente do paciente para
1860 facilitar os “processos reparadores do corpo".
Hildegard Peplau Teoria das Relações Interpessoais
1952 Desenvolver interação enfermeiro-paciente.
Virginia Henderson Teoria das Necessidades Básicas
Função da enfermagem é assistir o paciente, ajudando-o
1955 a ganhar independência.
Para uma Teoria de Enfermagem ser implementada na prática, é necessário um método científico denominado
Processo de Enfermagem.
Conclusão:
Você aprendeu que a SAE se caracteriza como um conjunto de ações inter-relacionadas orientadas para
qualificação das práticas de Enfermagem que podem ser organizadas por diferentes dispositivos e ferramentas,
sendo o Processo de Enfermagem um destes dispositivos. Você também pode conhecer teorias de enfermagem
que podem iluminar os fenômenos de saúde que serão abordados em suas consultas de Enfermagem.
Até aqui você aprendeu que a Sistematização da Assistência de Enfermagem é a estrutura que permite o
Processo de Enfermagem. Agora, vamos falar sobre as etapas do Processo de Enfermagem e o Raciocínio Clínico.
Antes de apresentar os conceitos, precisamos esclarecer que, na prática, não estamos falando de coisas
separadas: afinal, o raciocínio clínico nada mais é que um método de organizar as informações e conduzir a
prática de cada uma das etapas do Processo de Enfermagem, que conheceremos a seguir.
O primeiro passo do processo de enfermagem é a definição da teoria de enfermagem que será adotada
naquele caso para iluminar as respostas humanas apresentadas pelos indivíduos frente aos eventos
de saúde. E para implementar esta teoria, é necessário um método científico denominado “Processo de
Enfermagem”, que conta com sistemas de classificação e nomenclaturas específicas.
Para começarmos a falar sobre esse tema, é importante entendermos que o Processo de Enfermagem é algo
que está em construção. Isto porque sua implementação se dá em 6 etapas, a primeira começou em 1950 e a
última será concluída em 2050. Conheça-as nesta linha do tempo das gerações do Processo de Enfermagem:
1ª GERAÇÃO - 1950 A 1970
Compreende o período entre 1950 e 1970. É quando o Processo de Enfermagem surge em sua primeira
versão, que contava com quatro etapas:
• Avaliação inicial
• Planejamento
• Intervenção
• Avaliação
Neste momento ainda não se falava em diagnóstico de enfermagem, o foco era voltado para o pensamento
clínico e na solução de problemas para o paciente.
O universo dos termos clínicos eram: as necessidades dos clientes e os problemas de enfermagem, as 14
necessidades humanas básicas, além das 13 áreas funcionais do modelo de coleta de dados.
Nesta segunda geração, o enfoque é direcionado para o diagnóstico e a etapa “Diagnóstico de Enfermagem”
é incorporada ao processo. Sustentando e padronizando a etapa de diagnóstico, ganha destaque o raciocínio
clínico e surgem os sistemas de linguagem padronizada: NANDA, NIC, NOC e CIPE.
• Coleta de dados
• Diagnóstico de enfermagem
• Planejamento
• Intervenção
• Avaliação de enfermagem
A partir da coleta e formação de banco de dados na etapa anterior, a quinta etapa entra na construção
de um modelo de arquétipo de cuidado, que considera um grupo populacional: a partir da ocorrência
epidemiológica em um grupo, podemos ter diagnósticos, evoluções e resultados. E com dados de populações
específicas poderemos cruzar e fazer comparações tanto a nível nacional quanto internacional.
A sexta geração se dedica à construção de modelos preditivos de cuidado que considerem as características
únicas do paciente que podem ser comparados com dados empíricos derivados de várias instituições ou
de um banco de dados internacional do conhecimento de Enfermagem.
Agora que você já conhece o percurso histórico do Processo de Enfermagem, vamos conhecer suas etapas.
As etapas do processo de enfermagem
O Processo de Enfermagem é composto por cinco etapas sequenciais que devem acontecer durante cada
atendimento e deve se repetir cada vez que houver um contato entre usuário e equipe, gerando um histórico
de cuidado sistematizado. São fases inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes.
A entrevista também é conhecida como anamnese, e seu roteiro é construído de acordo com a teoria
de enfermagem escolhida. Vale ressaltar que alguns serviços de saúde têm uma teoria definida e o
enfermeiro precisa se adequar a ela. No entanto, isso não quer dizer que ele não tenha autonomia para
exercer outros olhares, dependendo da situação do usuário.
4 ª Etapa - Implementação
É a realização das ações planejadas face ao resultado desejado. Esta é a prescrição de enfermagem
propriamente dita. Uma boa prescrição deve ser completa e objetiva. É aconselhável que ela responda
às perguntas:
O que eu faço?
Como eu faço?
Quando eu faço?
Onde eu faço?
Com que frequência eu faço?
Por quanto tempo eu tenho que fazer?
É nesse momento que pode, inclusive, surgir novos dados para um diagnóstico que dê início a um novo
ciclo do processo de enfermagem. Seguindo com o exemplo da “pele na região sacral”, se aqui a análise
determinar que a pele está saudável, um novo objetivo pode ser traçado: “manutenção da integridade
da pele”.
Vale ressaltar que muitas vezes não temos todo o tempo que gostaríamos com cada paciente. Assim, é
importante manter os registros organizados para que cada história e cada encontro com o paciente sejam
facilmente recuperados, assim como avaliações orientadas pelas demandas apresentadas naquele momento
de atendimento.
Considerando também o contexto da Atenção Primária à Saúde, precisamos lembrar que este contato é
longitudinal e frequente; não precisamos resolver todos os problemas de uma vez, mas, planejar o cuidado
e o encontro com o usuário, de modo a manter uma avaliação dos diagnósticos e atualização das prescrições
de Enfermagem.
Taxonomia e sistemas
Você já entendeu que o processo de enfermagem é algo que está em construção e que, quando estiver
totalmente implementado, será uma revolução no cuidado em saúde e na própria profissão do enfermeiro.
Mas, para isso funcionar, tem algo que todos os enfermeiros precisam fazer, com excelência, hoje! Estamos
vivendo a 4ª geração de implementação do processo, justamente a da criação de um banco de dados para
que as etapas futuras tenham êxito.
Por isso é tão importante que cada enfermeira e enfermeiro do país oriente sua prática para a utilização da
taxonomia e padrões de linguagem. Na Enfermagem, taxonomia são sistemas de classificação que padronizam
a linguagem entre os profissionais, facilitando a comunicação profissional e permitindo análises a partir de
indicadores coletados.7
Até aqui nós falamos que o processo de enfermagem é algo que precisa ser trabalhado em toda consulta
de enfermagem ou atendimento ambulatorial no contexto da APS. O Processo de Enfermagem é o eixo
norteador, o método científico usado pelo enfermeiro para planejar sua assistência de Enfermagem. Também
mostramos que o processo tem cinco etapas e que as taxonomias são linguagens padronizadas que embasam
a comunicação em todas estas etapas. Veja no gráfico abaixo:
NANDA (North American Nursing Diagnosis Association): Voltada para diagnósticos, é a mais utilizada
no mundo todo.
NOC - Planejamento de Enfermagem
NIC - Implementação
De acordo com ela, “a sistematização da assistência de enfermagem organiza o trabalho profissional quanto
a método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do Processo de Enfermagem”.
“O conjunto de ações sistemáticas e inter-relacionadas que se executa, por meio de um determinado e segundo
um determinado modo de pensar (ou Raciocínio Clínico), em face de necessidades humanas e sociais da pessoa,
família ou coletividade humana, em um dado momento do processo de saúde e doença que demandam o
cuidado profissional de enfermagem.”
O CÓDIGO DE ÉTICA
A Resolução COFEN n. 564/20175 traz o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
Conheça abaixo alguns dos artigos que dizem respeito à aplicação do Processo de Enfermagem como
instrumento metodológico:
DOS DIREITOS
Art. 14 – Aplicar o processo de Enfermagem como instrumento metodológico para planejar,
implementar, avaliar e documentar o cuidado à pessoa, família e coletividade.
DOS DEVERES
Art. 35 – Apor nome completo e/ou nome social, ambos legíveis, número e categoria de inscrição
no Conselho Regional de Enfermagem, assinatura ou rubrica em documentos, quando no
exercício profissional.
Art. 36 – Registrar no Prontuário e em outros documentos as informações inerentes e indispensáveis
ao processo de cuidar de forma clara, objetiva, cronológica legível, completa e sem rasuras.
Art. 37 – Documentar formalmente as etapas do processo de Enfermagem, em consonância com
sua competência legal.
O Raciocínio Clínico
Enquanto na primeira seção falamos sobre as etapas que são desenvolvidas no processo, aqui estamos falando
dos processos mentais envolvidos no atendimento. Ou como dizem Cerullo e Cruz (2010): “Raciocínio Clínico
é o uso da razão, em um processo consciente, para entendimento e apropriação do que se configura diante
do quadro do cliente”.
Em outras palavras, é o processo mental complexo e dinâmico que usamos tanto para identificar as situações
que precisam de um atendimento de enfermagem quanto para realizar o atendimento buscando o melhor
resultado. Veja uma demonstração do raciocínio no quadro abaixo:
COLETA DE DADOS:
O Raciocínio Clínico é um processo mental complexo e dinâmico porque os enfermeiros lidam com pacientes
de diferentes culturas e histórias de vida. Por isso é importante estarem atentos e conhecerem sobre o exame
físico e o processo de entrevista de um paciente. É a partir da coleta de dados que se identifica a demanda do
atendimento de Enfermagem. Aqui estamos falando de coletar, processar, relacionar e julgar as informações.
• O reconhecimento de padrão (não analítico), quando acontece uma associação instantânea do quadro
apresentado a um padrão reconhecido;
• A árvore de decisão (analítico), que parte de questões exploratórias sobre paciente, família e contexto
para elaborar seus diagnósticos e testá-los;
• O modelo de duplo processamento (misto), que inicia como não analítico a partir da apresentação do paciente
e reconhecimento das principais características e é usado quando a doença tem uma apresentação visual.
Quando existe alguma situação de ambiguidade, o modelo passa a ser analítico com dados sistematicamente
analisados e logicamente decididos em um ciclo de pistas.
TOMADA DE DECISÃO:
Quando o Raciocínio Clínico está bem estruturado, todas as questões relevantes foram consideradas e o
momento de tomar a decisão, seja ela diagnóstica ou terapêutica, é certeiro.
RACIOCÍNIO CLÍNICO:
É aqui que identificamos o diagnóstico que precisa ser trabalhado para atender a real necessidade do paciente.
O Raciocínio Clínico está presente em todo o Processo de Enfermagem, mas ele tem destaque em três de
seus elementos:
É sempre importante lembrar que a imprecisão é um fator que pode colocar em risco todo o atendimento.
Atente-se às imprecisões por:
• Síntese inadequada - quando as conclusões que os dados sugerem não são extraídas.
Habilidades necessárias para a construção
do Raciocínio Clínico
Raciocinar tem a ver com a capacidade de juntar diferentes partes da história que o usuário traz para construir
uma narrativa coerente sobre elas. Ou seja: conectar os dados para tirar uma informação que à primeira vista
pode não ser tão evidente, mas está ali, em segundo plano, podendo ser detectada por enfermeiros atentos
ao processo.
Método estabelecido para a coleta e interpretação das informações de maneira a garantir que todas as
perspectivas estão sendo consideradas antes de tomar uma decisão. Testes embasados cientificamente.
Individualidade:
Conjunto de atributos que constitui a originalidade, que distingue um indivíduo ou uma coisa. Caráter
do que é individual, as capacidades de cada indivíduo;
Conhecimento:
Perspectivas:
Hipótese:
Proposição que se admite como um princípio a partir do qual se pode deduzir um conjunto de consequências.
Suposição, conjectura.
Dedução:
Comparação:
Relacionar as coisas para procurar semelhança ou disparidade. Paralelo feito entre duas situações ou
eventos diferentes. Ato ou efeito de comparar, confrontar informações colhidas de diferentes maneiras;
O Raciocínio Clínico na prática
Para mostrar como acontece o raciocínio clínico na prática, chamamos as enfermeiras Daiana Bonfim e Elizimara
Ferreira Siqueira para contarem suas experiências pessoais. Aperta o play!
Vídeo:
https://player.vimeo.com/video/642522583?h=8911f53d76
Estudo de caso
O caso
Explore a imagem abaixo e conheça o caso da dona Elza.
Dona Elza:
Com 40 anos, D. Elza trabalha na área da saúde há 17. Atualmente trabalha em 2 lugares e leva muito
trabalho pra casa. É um pouco descuidada com a sua saúde. Outro dia, sentiu-se mal e, ao deitar-se,
olhou para o teto e viu tudo girar. Esse quadro tem se repetido nas últimas semanas, junto com dores de
cabeça frequentes.
• Peso: 88 kg;
• Altura: 150 cm;
• PA: 130/90 mmHg;
• Glicemia de Jejum: 90 mg/dl;
• Acúmulo de gordura abdominal, refere dores no joelho e quadril;
• É sedentária, faz apenas pequenas caminhadas para ir à Igreja no domingo; no restante da semana,
usa carro para ir ao trabalho;
• Alimentação desequilibrada, pois almoça fora todos os dias e come em “restaurante por quilo”;
• Em casa, tem a possibilidade de comer frutas, mas não dispensa seu café com pão.
Paulo é militar de carreira, tem porte atlético e participa ativamente nas tarefas domésticas porque sabe
que sua esposa tem trabalhado além da conta.
Rafael, 9 anos. Como todo menino dessa idade, ele é uma fonte de preocupações para a mãe. Mas
ultimamente esses papéis se inverteram: é ele quem está preocupado com a mãe, o que o levou a mostrar
um comportamento exemplar.
Agora que você conheceu a história da D. Elza, tire alguns momentos para levantar quais são as suas
necessidades e suas respostas frente à vida. Esse raciocínio será importante para identificação dos diagnósticos
de Enfermagem. Falaremos sobre eles no próximo tópico!
Diagnósticos possíveis
Este é um caso que a professora Mara usa sempre em seus cursos, então separamos aqui alguns diagnósticos
possíveis que já apareceram ao longo das turmas. Compare com os seus e reflita sobre aqueles que você não
tinha percebido.
Priorização do cuidado
Depois que os diagnósticos são levantados, é importante entender, dentro de tudo aquilo que foi levantado, o
que é mais relevante para o paciente. Claro que sempre é necessário não descuidar das questões mais graves,
mas, mesmo nesses casos, estar em contato com o usuário permite entender o efeito que aquilo tem na vida
dele, e quais intervenções trarão mais benefícios para cada caso.
O que vamos falar então com a Dona Elza?
Até aqui, estamos falando sobre como o Raciocínio Clínico permeia as etapas do Processo de Enfermagem. Você
já conhece todas as etapas e sabe que, a partir daqui, vamos para as etapas de planejamento, implementação
e avaliação do Processo de Enfermagem. A partir de agora – e nas próximas aulas – vamos nos aprofundar em
cada uma delas, trazendo histórias e explorando como os conceitos se aplicam na rotina da profissão.
Comunicação com o paciente
Quando estiver pronto, aperte o play e assista a esse vídeo que detalha a etapa de coleta de dados e comunicação
com o paciente.
Vídeo:
https://player.vimeo.com/video/642527600?h=0a5a940a41
Conclusão:
Neste bloco você aprendeu um pouco mais como o Processo de Enfermagem se configura como um dispositivo
importante da SAE, além de conhecer as Teorias de Enfermagem, o Raciocínio Clínico e como eles são
fundamentais para colocar em prática cada uma das cinco etapas do Processo de Enfermagem. Na sequência,
vamos nos aprofundar em cada uma das etapas, vendo como elas acontecem na prática.
Referências bibliográficas
2. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436/2017. Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
[Internet]. Brasília; 2017. [citado em: 08 de Outubro de 2021]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/
bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html.
3. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 358/2009. Sistematização da Assistência de Enfermagem
e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados. [Internet]. [s.l.]; 2009.
[citado em: 03 de Novembro de 2021]. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.
html.
8. Tannure MC, Gonçalves AMP. Sistematização da Assistência de Enfermagem: guia prático. 2. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010.