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Rio de Janeiro
2016
PRISCILA DE OLIVEIRA GALVÃO CASSEMIRO
Rio de Janeiro
2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1. ABORDAGEM A SER DESENVOLVIDA: O JEITINHO BRASILEIRO NA
ASSISTÊNCIA À SAÚDE” 5
2. OBJETIVOS 11
3. METODOLOGIA E CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 14
4. CRONOGRAMA 24
5. ORÇAMENTO 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25
ANEXOS 28
1. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 28
2. ROTEIRO DE ENTREVISTA 30
3. TABELA DE ARTIGOS 32
4. TABELA DE PESQUISA EM SITES 36
5. CRONOGRAMA 43
3
Introdução
Qual não foi a minha surpresa quando, ao me dirigir novamente para o pai, percebi
que ele estava acompanhado por um profissional da equipe de segurança. Entretanto,
este funcionário não estava ali para sua contenção. Ao contrário, o segurança “prestava
assistência”, assegurando ao pai, em tom de voz tranquilo, que a culpa pela morte da
jovem não era dele, que havia deixado tudo para cuidar daquela filha. A fala do
funcionário, aliás, me pareceu adequada ao momento e, também, tranquilizadora para
aquele pai, que havia frequentado o hospital em praticamente todos os dias da
internação da filha enferma – dado que foi notado pelos profissionais da segurança e da
recepção.
O episódio gerou questionamentos acerca do papel exercido por esses profissionais
na unidade de saúde em que trabalho e, de forma ampla, nas instituições em que já
atuei. Posteriormente, ao compartilhar essas inquietações com outros trabalhadores da
saúde e pesquisadores, constatei que este tipo de observação era compartilhado por
colegas, que também vivenciaram situações análogas nas unidades em que atuam.
5
No Brasil, a relação com a regra é marcada pelo jeitinho, que não fere a regra de
modo ostensivo, mas também não a cumpre em sua totalidade. No hospital, é constante
o jogo entre regras impessoais, que pouco ou nada têm com o cotidiano do serviço, as
práticas, os profissionais e os pacientes, e as regras criadas “com jeitinho”, para dar
conta das peculiaridades de contextos particulares. Ao estudar o processo de tomada de
decisões da equipe médica de um Centro de Tratamento Intensivo, Menezes (2000)
aponta uma diferença entre as normas e o discurso oficial, em torno dos critérios que
orientam as internações e as escolhas de procedimentos. As decisões envolviam a
seleção do doente a ser internado naquele setor (com mais de um doente elegível para
apenas uma vaga de CTI), o medicamento a ser administrado, o uso de aparelhagem e a
reanimação (ou não) de um paciente. O estudo de Menezes (2000) aponta a existência
de fatores envolvidos nas decisões a respeito dos doentes e seu tratamento que não eram
apenas técnicos, mas também sociais e morais.
As instituições de saúde, por serem locais nos quais se apresentam questões
como vida e morte, saúde e doença, mobilizam, para além de critérios técnicos e
racionais, as dimensões subjetivas, que envolvem a criação de novas normas. Nesse
contexto as regras são adaptadas e recriadas, de acordo com as circunstâncias. Como
afirma Carapinheiro:
Concebidas para se ajustarem o mais possível às múltiplas
situações particulares, acabam por deixar a descoberto amplas
clareiras de não regulação, rapidamente ocupadas e reguladas
por quem detém mais poder e mais influência. Também, dada a
rapidez das mudanças na vida do hospital, estas regras caem
facilmente em desuso, sendo substituídas por regras informais
ou então sendo objeto de reapreciação administrativa. Mesmo as
regras informais têm um caráter mais provisório do que
definitivo, de acordo com as situações e factos a regular,
aparecendo, desaparecendo e reaparecendo de acordo com as
políticas e as estratégias em jogo a cada momento. Da natureza
das regras formais e informais do hospital resultam processos de
contínua negociação, significativamente capturados nas relações
estabelecidas com as regras pelo pessoal médico, pelo pessoal
não médico e pelos doentes ( CARAPINHEIRO, 1998, pag
186).
apresenta uma segunda linha de autoridade, com sua própria autonomia de decisão, o
que imprime à instituição características muito peculiares nas relações de poder e
negociações normativas. Nesta instituição, a profissão médica ocupa uma posição
privilegiada, com status especial, caracterizado pela autonomia, prestígio, autoridade e
responsabilidade, o que a diferencia das outras profissões dedicadas à assistência em
saúde (CARAPINHEIRO, 1998; FREIDSON, 2005).
Assim, apesar da existência de normas e regras formais na
regulação e controlo do funcionamento dos serviços
hospitalares, resulta da posição dominante dos médicos na
estrutura social dos serviços e da sua pertença a uma profissão
liberal que possui o seu próprio código de valores que as
conformidades se estabeleçam mais relativamente às normas e
regras que relevam do seu corpo de pertença do que às normas e
regras hospitalares. Os médicos, nas suas atividades quotidianas,
instauram constantemente regras implícitas e normas informais
de funcionamento, estabelecendo-se, para os restantes
profissionais, relações permanentemente inseguras e
equivocadas com as regras e normas hospitalares, quando
pressionados a cumprir simultaneamente umas e outras.
Não havendo forçosamente incompatibilidade entre as regras
formais hospitalares e as regras informais médicas, havendo até,
na maioria dos casos, múltiplas complementaridades, pode
acontecer que, em determinadas situações concretas de
incompatibilidade entre interesses específicos, o seu
cumprimento simultâneo produza situações de conflito, cuja
resolução passa pela cumplicidade de interesses ou, quando está
presente a divergência de interesses, passa pela negociação,
através da troca de favores, de facilidades e de alguns
privilégios, ou então por cedências de algumas parcelas do
poder de decisão ou de autorização expressa de invasão
recíproca de territórios e funções” (CARAPINHEIRO, 1998,
pag 185).
hospital, assim, é constituído por espaços delimitados por uma lógica que vai além da
técnica, o que pode ser ilustrado pela etnografia de Giglio-Jacquemot (2005) em uma
unidade de urgência e emergência. Nesta instituição, o espaço da sala de espera era
ocupado pelos pacientes/acompanhantes, vigilantes, recepcionistas e porteiros, e nunca
por profissionais da assistência, cujo espaço de atuação era os locais “de atendimento”
propriamente ditos.
Em minha prática profissional pude perceber interações nas quais processos de
negociação em torno do poder e dos papéis desempenhados por cada ator estavam
colocados. Uma negociação ocorria recorrentemente, ao fim do horário de visita dos
familiares em um hospital, quando os vigilantes eram encarregados de se dirigirem às
enfermarias, para conferir se algum visitante ainda permanecia ali, de modo a garantir
que se retirasse. Entretanto, era frequente que familiares dos pacientes internados no
CTI ainda aguardassem para conversar com o médico intensivista ou, ainda, que
conversassem com outros profissionais da equipe. Nessa ocasião o(a) vigilante indicava
que aquele familiar deveria se retirar, enquanto outros profissionais argumentavam em
prol da necessidade de permanecerem. O que acontecia então pode ser tomado como
exemplo de negociação de poder, de papéis. "Aquele que tem poder para retirar da
enfermaria" media forças com "aquele que tem poder para manter na enfermaria". De
maneira geral, a questão era resolvida de duas formas: Na primeira, o profissional pedia,
polidamente, que o segurança deixasse que o familiar se mantivesse no local, pois ele
sofria, por não ter conseguido a assistência que necessitava, apelando para sua
“simpatia”, solicitando que a regra fosse burlada. Na segunda situação, a posição
hierárquica do “profissional de saúde” sobre o segurança era explicitada. A cena
poderia terminar com o segurança anotando o nome do profissional que "liberava" a
permanência do familiar, aquele com autoridade para deixar, a despeito do olhar de
reprovação de alguns vigilantes. O mesmo desfecho – a liberação do familiar para ficar
e conversar com o médico – poderia ser atribuído a duas estratégias ou a dois rituais da
sociedade brasileira, que podem ser expressos como o famoso “Jeitinho Brasileiro” e a
locução “Você sabe com quem está falando?” (BARBOSA, 2005; DAMATTA, 1997).
“Você sabe com quem está falando?” é expressão recorrente em situações nas quais
há confronto, resolvido pela via da hierarquização, quando um dos participantes revela o
que considera ser uma posição social de prestígio, capaz de conferir privilégio. É o
movimento de “colocar cada um no seu lugar”, que descobre a posição social dos
9
2. Objetivos
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, na Classificação Brasileira de
Ocupações (2002), os “vigilantes e guardas de segurança”:
Vigiam dependências e áreas públicas e privadas com a finalidade de
prevenir, controlar e combater delitos como porte ilícito de armas e
munições e outras irregularidades, zela pela segurança das pessoas, do
patrimônio e pelo cumprimento das leis e regulamentos; recepcionam e
controlam a movimentação de pessoas em áreas de acesso livre e
restrito; fiscalizam pessoas, cargas e patrimônio; vigiam parques e
reservas florestais, combatendo inclusive focos de incêndio, vigiam
presos. Comunicam-se via rádio ou telefone e prestam informações ao
público e aos órgãos competentes (BRASIL, 2002, p. 624).
ter idade mínima de 21 anos; ter instrução correspondente à quarta série do primeiro
grau; ter sido aprovado, em curso de formação de vigilante, realizado em
estabelecimento com funcionamento autorizado nos termos desta lei; ter sido aprovado
em exame de saúde física, mental e psicotécnico; não ter antecedentes criminais
registrados; e estar quite com as obrigações eleitorais e militares.
Entretanto, em contextos como os descritos por Giglio-Jacquemot (2005) em seu
estudo, nos quais os profissionais empreendem triagem dos pacientes, por exemplo, os
desafios enfrentados e o trabalho realizado se distinguem dos desenvolvidos em outras
áreas da vigilância patrimonial. A prerrogativa de “curso de formação de vigilante,
realizado em estabelecimento com funcionamento autorizado nos termos dessa lei” pode
surgir então como complemento à legislação na normatização da atividade, uma vez que
no mercado encontram-se cursos que se pretendem especializados em “vigilância
patrimonial hospitalar”, e cujo currículo interessaria conhecer, para compreender de que
forma há adequação entre aquilo que é normatizado enquanto aprendizado curricular e
aquilo que é praticado no cotidiano nos serviços de saúde.
Em artigos e livros, o trabalho realizado por vigilantes patrimoniais não surge como
foco principal, mas é observado quando os pesquisadores se direcionam aos serviços em
busca de seus objetos, sejam eles o trabalho das equipes, humanização, urgência ou
outros. Em vários desses artigos os profissionais atraem o olhar por realizarem tarefas
além do seu escopo de atuação, como triagem de pacientes, encaminhamento para
lugares de atendimento, entrega de fichas de atendimento, participação em grupos de
discussão (GIGLIO-JACQUEMOT, 2005; BARROS et al, 2013; QUEIROZ et al, 2013;
COELHO, JORGE, 2009; CALEGARI e LIMA, 2008).
Os estudos que abordam o trabalho de funcionários de segurança indicam sua
participação no contexto de observações do cotidiano, da atenção à saúde e dos arranjos
para construir respostas possíveis aos desafios presentes em distintas situações. Nenhum
estudo apresentado objetivava tratar do trabalho destes profissionais, mas a inclusão dos
pesquisadores nos serviços acarretou uma atenção às tarefas realizadas pelos vigilantes.
Assim, eles se tornaram objeto de registro e análise. Esta observação ilustra a maneira
como estes profissionais assumem importantes posições, muitas vezes com variações,
nos serviços de saúde. Cabe ainda referir a relevância de uma reflexão dos próprios
profissionais, acerca de sua ocupação, e como vivenciam os desafios diários de
envolvimento na assistência à saúde.
13
Objetivo Geral:
Apreender as atividades de trabalho desenvolvidas pelos vigilantes, em unidades
de saúde.
Objetivos Específicos
1. Identificar e descrever as normas referentes às atribuições do vigilante que atua
em unidades de saúde
2. Apreender as narrativas de vigilantes que atuam em unidades de saúde acerca de
seu trabalho;
3. Comparar as normas de trabalho dos vigilantes que atuam em unidades de saúde
com os discursos sobre seu exercício profissional.
14
a. Levantamento de dados
O levantamento em bases de dados está sendo realizado nas bases BVS, Capes e
Scielo. A estratégia de busca para a recuperação de documentos (artigos científicos,
dissertações, teses e monografias), baseou-se na BVS - Biblioteca Virtual em Saúde,
coordenada pela BIREME (Biblioteca Regional de Medicina), OPAS (Organização Pan-
Americana de Saúde), e OMS - Organização Mundial de Saúde, de onde foram retirados
os descritores "Categorias de trabalhadores", "Pessoal de saúde", "Humanização",
"Estratégias locais", "Administração hospitalar", "Hospitais", relacionados com a
palavra-chave "Segurança patrimonial" O operador boleano "AND" foi utilizado para a
composição da interseção. As relações e aproximações com estes descritores permitiram
a elaboração da matriz metodológica na busca por livros e artigos em outras bases de
15
dados, tais como, Portal Capes e Scielo, bem como busca planejada no Google
Acadêmico. Também trabalhamos com notícias da mídia; sites de empresas de
vigilância, sindicato e associações de vigilantes; sites ligados ao ministério e secretarias
de saúde; editais para seleção de vigilantes e materiais de ensino sobre a função do
profissional.
Em levantamento bibliográfico inicial sobre o tema não foram encontrados artigos
que tivessem como objeto o trabalho realizado por vigilantes em unidades de saúde. Em
contrapartida, o tema é tangenciado em pesquisas que visam outros objetos na área da
saúde, e que registram as tarefas realizadas pelos profissionais da segurança em seu
cotidiano nos serviços. Até o mês de fevereiro de 2016 foram encontrados oito artigos
com essas características (Anexo 3).
Os artigos encontrados dividem-se em três categorias. Na primeira delas, os
profissionais da segurança são percebidos em sua posição normativa primária de
“vigilância patrimonial em si” (MAIA et al 2013), enquanto aqueles que devem
proteger as unidades de saúde e seus funcionários, e cuja falta resulta em consequências
indesejáveis, alvo do estudo. O segundo bloco de artigos contextualiza os vigilantes
enquanto parte de uma equipe de profissionais, enumerando-os na listagem de
trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Apoio Psicossocial
(CAPs), juntamente com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, profissionais
de limpeza e outros, em geral sem especificar o trabalho realizado. Já o terceiro grupo
de artigos apresenta o profissional da segurança como trabalhador da saúde, ativamente
envolvido com os pacientes, realizando atividades não especificadas na normatização de
sua categoria.
A função primeira desses profissionais, de “garantir a incolumidade física das
pessoas e a integridade do patrimônio” (BRASIL, 2012), surge em uma das pesquisas
referida à sua ausência. A falta do vigilante foi percebida como risco ocupacional pelos
profissionais de unidades de saúde, em estudo realizado com equipes de Estratégia de
Saúde da Família da zona Urbana em Juazeiro do Norte – CE (MAIA et al, 2013). A
falta de segurança foi apontada pelos profissionais como principal medo no exercício do
trabalho, o que expõe os profissionais à violência. Já no segundo grupo de artigos
(BARROS et al, 2013; QUEIROZ et al, 2013; COELHO, JORGE, 2009), os
vigilantes são apresentados como integrantes do quadro de funcionários que compõe as
unidades de saúde, juntamente com profissionais tradicionalmente reconhecidos nessas
16
profissionais que não atuam diretamente na assistência entram em contato com a morte
dos pacientes e desenvolvem mecanismos para lidar com esse contato. Esses
profissionais são tão diversos como aqueles que atuam nas áreas administrativas,
seguranças, copeiras, auxiliares de higiene, ascensoristas entre outros, e que têm suas
funções relacionadas a alguma fase do fluxo do óbito do paciente na instituição de
saúde.
Aos profissionais da equipe de segurança patrimonial foi oferecida a participação
em "treinamento de colaboradores", juntamente com outras categorias profissionais,
como auxiliares de atendimento, recepcionistas, ascensoristas, administrativos e
plantonistas de enfermagem. O treinamento era composto por dinâmica de grupo para
sensibilização sobre o tema da morte, apresentação de trecho de filmes, discussão do
tema com troca de relatos pessoais e profissionais, entrega de dicas de manejo da
família enlutada e texto de reflexão. Os pesquisadores observaram que a maioria dos
profissionais nunca havia participado de nenhum treinamento deste tipo. Segundo os
autores, os colaboradores consideraram o treinamento oportuno e as sugestões de
manejo na sua prática profissional foram úteis para "lidar com menos angústia e maior
tranquilidade nos casos de óbito" (Calegari e Lima, 2008, pag 117).
O número de artigos acadêmicos na área pode ser somado ao material encontrado
em buscas na internet para ampliar a compreensão do quadro. Ao buscar os termos
“segurança patrimonial” e “vigilância patrimonial” ambos têm muitos resultados, mas
poucos destes abordam o trabalho realizado pelos vigilantes nas unidades de saúde.
Destacam-se, entretanto, os termos “vigilância patrimonial hospitalar” e “segurança
patrimonial hospitalar”, enquanto representantes de uma área recente (com resultados
que não remontam a um período anterior a 2010). A área também parece crescente, com
o surgimento como resultados de artigos não acadêmicos, mas que parecem mostrar
cuidado acadêmico em sua escrita e apontar para a criação de um nicho de mercado,
com o surgimento de “consultores” e “gestores” em “segurança patrimonial hospitalar”
(Anexo 4).
Na internet é possível acesso a notícias que expõem a realidade cotidiana do
trabalho dos vigilantes, bem como o posicionamento da categoria de vigilantes acerca
das condições de trabalho a que estão expostos no país. No site da Confederação
Nacional de Vigilantes e Prestadores de Serviços são abordados, por exemplo, o
número inadequado de profissionais para a demanda frente a uma população insatisfeita
19
b. Entrevistas
As entrevistas serão realizadas com profissionais de equipe de segurança de
instituições de saúde do município do Rio de Janeiro. Os sujeitos serão selecionados por
meio do método “bola de neve” (snowball). Nesse método, o pesquisador estabelece
1
Veja em: http://www.cntv.org.br/noticia_4844_S.O.S-PS.html
2
Veja em: (http://www.cntv.org.br/noticia__6014__Ladroes-disfarcados-de-medicos-roubam-agencia-
bancaria-em-hospital.html
3
Veja em: http://www.cntv.org.br/noticia__6409__Medica-agride-vigilante-apos-ser-barrada-em-
estacionamento-de-hospital-do-DF.html
4
Veja em: (http://www.cntv.org.br/noticia__4506__Vigilantes-sao-desviados-de-funcoes.html).
20
contato com alguns sujeitos previamente identificados como parte de grupo a ser
estudado, e estes colocam o pesquisador em contato com outros sujeitos, e assim
sucessivamente (formando uma “bola de neve”). A pesquisa terá início com as
entrevistas de profissionais já identificados, que se ofereceram para participar, e que
irão indicar novos sujeitos, que podem ou não ser de outras unidades de saúde.
O método bola de neve permite que os entrevistados indiquem novos sujeitos de
pesquisa pertencentes ou não à instituição de saúde em que trabalham. Dessa forma, a
pesquisa tem o potencial de avançar englobando diferentes cenários, enriquecendo a
compreensão do contexto atual de atuação dos vigilantes nas unidades de saúde.
O TCLE será lido pela pesquisadora para o profissional, que, se concordar, vai
assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Uma vez que as indicações de
novos sujeitos serão realizadas ao longo da entrevista, e envolvem o contato com
profissionais de novas unidades de saúde, torna-se inviável solicitar o consentimento de
cada instituição de saúde a fim de que as entrevistas fossem concedidas em seu espaço
físico As entrevistas serão realizadas em local e horário combinado pela dupla
entrevistador/entrevistado, externo à instituição de saúde, e identificado como o mais
adequado possível para a realização do encontro. Conforme orientações de Beaud e
Weber (2014, p. 130), a pesquisadora vai buscar um lugar no qual, na medida do
possível, seja possível a preservação da privacidade e, também, a atenção do
entrevistado, para garantir uma boa condição de gravação da entrevista. Não haverá
tempo pré-determinado para duração da entrevista, que vai depender da interação
entrevistado-entrevistador.
As entrevistas serão realizadas após explicitação sucinta dos objetivos da
entrevista e leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo
1). O TCLE é um documento que expressa o consentimento do sujeito em participar da
pesquisa, de forma voluntária, após receber todas as informações necessárias para a
compreensão da mesma, incluindo: os procedimentos utilizados; a garantia da
preservação de sua privacidade; os possíveis riscos, desconfortos e benefícios
associados (VÍCTORA et al, 2000, p. 82). As entrevistas serão norteadas por roteiro
semiestruturado, que inclui dados sociodemográficos, informações básicas acerca da
unidade de saúde em que o profissional exerce suas atividades, perguntas sobre sua
trajetória profissional e perguntas acerca da percepção que tem sobre o trabalho que
21
realiza nesta unidade de saúde (Anexo 2). Caso o participante autorize sua entrevista
será gravada em áudio.
O anonimato dos sujeitos pesquisados será garantido com o uso de nomes
fictícios, sem qualquer descrição dos entrevistados, de modo a garantir que não seja
possível sua identificação (VÍCTORA et al, 2000). As unidades de saúde em que os
sujeitos realizam sua atividade laborativa sofrerão processo semelhante, recebendo uma
descrição que impossibilite a determinação da unidade, ao mesmo tempo em que serão
fornecidas informações mínimas, para compreensão do contexto de estudo (nível de
complexidade da unidade, público infantil ou adulto, por exemplo).
As entrevistas a serem realizadas nessa pesquisa não visam produzir dados
quantificados, portanto não há necessidade de um número elevado de entrevistas.
Também não se faz necessário o estabelecimento de um número de entrevistas a priori.
Interessa, antes, o aprofundamento das entrevistas, buscando extrair o máximo da
singularidade de cada uma e da relação entre elas (BEAUD, WEBER, 2014).
b. Ética em pesquisa
A pesquisa a ser realizada, assim como muitas no campo da saúde, tem
peculiaridades e desafios. Muitas dessas pesquisas têm como autores os profissionais da
saúde, por vezes em seu ambiente de trabalho, envolvendo seus pacientes ou os
familiares destes, ou tomando como objeto seus próprios processos de trabalho. Coloca-
se em discussão uma questão antiga na ciência: o distanciamento necessário entre
pesquisador e objeto de estudo.
Em estudos nas áreas de ciências sociais e humanas, esse questionamento deve
ser abordado por cada pesquisador em seu trabalho, como questão de foro íntimo, mas
também como questão ética a ser objeto de reflexão. Nesta pesquisa é importante refletir
sobre minha inserção na pesquisa, enquanto profissional de saúde, psicóloga, e
integrante do corpo clínico de uma instituição de saúde, colega de trabalho de alguns
dos possíveis sujeitos de pesquisa e por isso também parte de uma relação de hierarquia
e poder. Esse posicionamento crítico e reflexivo permite olhar para o objeto de estudo –
o trabalho dos vigilantes em instituições de saúde – com um novo olhar. Esse processo
reflexivo não significa assumir a crença na “invisibilidade do investigador”, mas tornar
as condições de produção da pesquisa parte do processo de produção do conhecimento.
Significa questionar o lugar ocupado pelo pesquisador, sua inserção social, os caminhos
22
pelos quais transita e o que pode se tornar opaco ou que é iluminado, a partir de sua
história peculiar. Quando o pesquisador é membro da sociedade que estuda, coloca-se a
questão do lugar que ocupa e de suas possibilidades de relativizar ou transcender esse
lugar, a fim de ser capaz de colocar-se no lugar do outro (VELHO, KUSCHNIR, 2003;
VELHO, 1994)
Velho critica a noção de um pesquisador alheio e completamente isento,
relativizando a questão da necessidade de distância do investigador em relação a seu
objeto. Aponta que existe certo envolvimento com aquilo que se estuda que é inevitável
e que não é um defeito ou imperfeição (VELHO, 1994). Ao analisar seu próprio
processo, o desafio de sua proximidade com o campo que escolheu para si – os
moradores do prédio em que ele mesmo residia – sua reflexão chama a atenção:
Foi importante e crucial o movimento de estranhar o familiar – tarefa
nada trivial e, com certeza, nem sempre bem-sucedida. Felizmente,
creio que nunca tive idéias onipotentes e equivocadas de estudar
amigos e conhecidos como se fossem formigas. Havia uma
consciência da dificuldade de desnaturalizar noções, impressões,
categorias, classificações que constituíam minha visão de mundo
(VELHO, 2003, p. 15).
É possível que, a fim de ser “bem-sucedido” em tal empreitada, seja necessária essa
dose de auto-avaliação e reflexão a que se submeteu Velho, essa “consciência da
dificuldade” que prepara para a tarefa de buscar olhar os sujeitos, as interações e
relações com outros “óculos”, ao mesmo tempo em que se procura conscientizar-se de
que lentes estiveram revestindo seus olhos. Mais uma vez, não existem receitas ou
fórmulas mágicas, e o caminho do pesquisador deve ser traçado na dependência de sua
história individual, sua inclinação ou aptidão a trabalhar com maior ou menor grau de
proximidade de seu objeto. Para Velho, “cada pesquisador deve buscar suas trilhas
próprias a partir do repertório de mapas possíveis” (VELHO, 2003, p. 18).
Velho aponta que, quando se trata das Ciências Sociais, principalmente no caso da
Antropologia, os métodos adotados para a compreensão de certos aspectos da sociedade
envolvem contato e vivência longos, pois existem aspectos de uma sociedade que não
podem ser explicitados sem um esforço detalhado. A aproximação, no entanto, se dá de
formas distintas ao tratar-se o objeto de uma tribo indígena sem interação anterior com
outros grupos – tarefa de transformar o exótico no familiar – ou ao tratar-se de
estruturas e rituais característicos da própria sociedade do pesquisador – transformar o
familiar em exótico (VELHO, 1994; DAMATTA, 1979).
23
4. Cronograma
Este projeto foi submetido ao CEP/IESC UFRJ em fevereiro de 2016. Em março
de 2016 o projeto vai ser qualificado.
Em outubro de 2015 foi iniciado o levantamento de dados da seguinte maneira:
1. Pesquisa inicial na internet sobre as normas que regem o trabalho de vigilantes; 2.
Levantamento bibliográfico em base de dados. Esse levantamento está em curso e será
empreendido, a princípio, até julho, quando terá início a análise deste material.
As entrevistas terão início a partir da aprovação do projeto pelo CEP. A partir da
transcrição das entrevistas será realizada sua análise. A redação da dissertação deverá
iniciar em novembro de 2016. A dissertação deverá ser defendida até o final de março
de 2017 (Anexo 5).
5. Orçamento
A pesquisadora não é bolsista nem recebe qualquer recurso para a pesquisa.
Todos os custos da investigação serão financiados por recursos próprios da
pesquisadora.
25
Referências Bibliográficas
ANEXOS
1. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
PROJETO: “O vigilante na unidade de saúde: trabalhador da saúde”
PESQUISADORA RESPONSÁVEL: Priscila de Oliveira Galvão Cassemiro
INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL: Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - UFRJ
Você está sendo convidado a participar desse estudo como voluntário. Antes de fornecer
seu consentimento, solicitamos que leia atentamente as seguintes informações:
1. Esse é um projeto de mestrado em Saúde Coletiva do Instituto de Estudos em Saúde
Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sob orientação da Professora
Rachel Aisengart Menezes.
2. O objetivo desse estudo é compreender o trabalho realizado pelos vigilantes nas
unidades de saúde. Para isso, contamos com sua colaboração em uma conversa
individual com a pesquisadora responsável. Caso você autorize, essa conversa será
gravada em áudio.
3. Sua participação é voluntária, o que significa que, a qualquer momento, você pode se
recusar a responder qualquer pergunta, desistir de participar e retirar seu consentimento.
Sua recusa não lhe trará qualquer prejuízo.
4. As informações coletadas são confidenciais. Os resultados da pesquisa poderão ser
apresentados em revistas e/ou eventos científicos sem qualquer identificação dos
participantes. Seu nome não será divulgado em nenhum momento.
5. Você não terá qualquer custo ou compensação financeira. Não há riscos de qualquer
natureza relacionados à sua participação. O benefício desse estudo se refere ao
desenvolvimento do conhecimento científico na área de estudos da Saúde Coletiva.
6. Você receberá uma cópia deste termo, na qual constam os telefones e os e-mails das
instituições responsáveis, da pesquisadora e da orientadora, de modo que será possível
esclarecer suas dúvidas sobre o projeto e acerca de sua participação na pesquisa, agora
ou em qualquer outro momento.
CONSENTIMENTO
Eu,
______________________________________________________________________
_, documento de identificação número ________________________________, abaixo
assinado, concordo em participar voluntariamente dessa pesquisa. Declaro que li e
entendi todas as informações que me foram prestadas a respeito do estudo “O
VIGILANTE NA UNIDADE DE SAÚDE: TRABALHADOR DA SAÚDE?”. Ficaram
claros para mim quais são os objetivos, os procedimentos a serem realizados, seus
desconfortos e riscos, a garantia de proteção e do sigilo dos meus dados individuais e de
esclarecimentos permanentes. Estou ciente de que os resultados desta pesquisa poderão
ser utilizados para divulgação científica. Ficou claro também que minha participação é
isenta de despesas ou recompensas financeiras. Estou ciente de que poderei retirar meu
consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidade ou
prejuízos de qualquer espécie. Declaro ter recebido uma cópia do presente termo.
Autorizo a gravação em áudio da entrevista por mim concedida: (___) SIM (___) NÃO
Assinatura Participante: __________________________________________ -
___/___/2016
Assinatura da Pesquisadora Responsável:____________________________ -
___/___/2016
CONTATOS
Pesquisadora Responsável: 21.30402133 ou priscila.cassemiro@gmail.com
Orientadora: Rachel Aisengart Menezes: 21.2598-9274 ou rachel@iesc.ufrj.br
2. Roteiro de Entrevista
1. Dados pessoais
2. Trajetória profissional
Quando você começou a trabalhar?
Fale sobre sua trajetória profissional.
3. Ocupação de vigilante
Quando se interessou pelo trabalho como vigilante? Como foi?
Desde quando você trabalha como vigilante?
4. Trabalho atual
Para que empresa você trabalha? Que tipo de contrato você tem?
Como é a rotina desse trabalho?
Que tipo de tarefas você realiza?
Quais as vantagens desse trabalho? E as dificuldades?
Você lembra de alguma situação (ões) que achou difícil?
31
4. Sobre a entrevista
Você gostaria de contar mais alguma coisa?
O que você achou da nossa conversa?
3. Tabela de artigos
Artigos
2 Calegari, Rita de Cassia; Lima, Resumo: Este estudo tem como objetivo relatar a Hospital Vigilante como Os vigilantes têm representação na
Abgair Xavier. Ações de experiência da implantação de ações de privado - parte da equipe da Comissão Permanente de
humanização frente à morte no humanização com foco no óbito do paciente. SP unidade de saúde Humanização, composta de
ambiente hospitalar. Centro Trata-se de um relato de experiência da profissionais de diferentes áreas. O
Universitário São Camilo - Comissão Permanente de Humanização de um segurança é não "da assistência, mas
2008;2(1):115-119. hospital privado de São Paulo, realizado no que atua no hospital e está envolvido
período de maio de 2005 a setembro de 2006. O com o fluxo do óbito do paciente na
fluxo do óbito foi analisado pela comissão, que instituição hospitalar. Contato direto
propôs para a diretoria do hospital ações de com seres humanos que coloca o
melhoria em pontos do fluxo considerados não profissional diante de sua própria
adequados para o processo. A diretoria aprovou vida, saúde ou doença, conflitos e
as sugestões e a implantação das seguintes ações frustrações. Aos profissionais da
decorreu no prazo de 16 meses: A preocupação equipe de segurança patrimonial foi
com o óbito visa oferecer assistência humanizada oferecida a participação em
ao paciente independentemente de qual fase do "treinamento de colaboradores.
ciclo vital ele se encontra.
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3 Coelho MO, Jorge MSB. Esta pesquisa tem por objetivo discutir como os UBS - CE Vigilante como O segurança aparece como
Tecnologia das relações como usuários e trabalhadores percebem o acesso, parte da equipe da "trabalhador da saúde", parte da
dispositivo do atendimento acolhimento e vínculo como tecnologia leve na unidade de saúde equipe, em um grupo com serventes e
humanizado na atenção básica à atenção básica do município de Fortaleza (CE). agentes administrativos.
saúde na perspectiva do acesso, A pesquisa é de natureza descritiva, com enfoque
do acolhimento e do vínculo. de análise qualitativa, tendo como base teórica a
Ciência & Saúde Coletiva, tecnologia leve na atenção à saúde. Os dados
14(Supl. 1):1523-1531, 2009 foram colhidos no contexto de doze grupos
focais com setenta trabalhadores das Unidades
Básicas de Saúde da Família e entrevista clínica
com trinta usuários. Para análise dos dados,
seguiu-se a técnica de análise de conteúdo
categorial temática. Os resultados sugerem que
as tecnologias das relações nas ações de saúde
indicam a necessidade de respeito, relações
efetivas no trabalho, resolutividade no
atendimento, acesso às informações entre os
membros da equipe e entre estes e os usuários.
4 Faria,Helaynne Ximenes, 1980- Esta pesquisa teve por objetivo a análise dos Unidade de Vigilante como O segurança como parte do conjunto
F224n No fio da navalha : o processos de trabalho do cotidiano de uma Saúde da "trabalhador da de trabalhadores na Unidade de
processo de trabalho de uma unidade de saúde da família do município de Vila Família - saúde" saúde. Trabalhador da saúde como
unidade de saúde da família de Velha-ES. Adotou postura cartográfica na ES toda pessoa inserida no contexto
Vila Velha-ES / Helaynne produção dos dados, e empregou como produtivo da unidade: os que realizam
Ximenes Faria. – 2010. ferramentas metodológicas entrevistas, conversas procedimentos considerados “de
informais, observações do cotidiano e a saúde”, os que realizam tarefas
realização de dois grupos para entrevista coletiva administrativas e de apoio, isto é,
durante os quais foi empregado o fluxograma todos que intervêm na cadeia
analisador. produtiva do cuidado no contato que
estabelecem com o usuário. O
vigilante assume um papel de grande
interação com os usuários, diferente
de um vigia do patrimônio físico da
unidade.
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5 Giglio-Jacquemot, A. Urgências A obra pretende contribuir para o entendimento Unidade de Vigilante como Etnografia em unidade de urgência e
e emergências em saúde: das representações leigas e biomédicas do que é urgência e "trabalhador da emergência - perspectivas de
perspectivas de profissionais e urgência e emergência em saúde e das emergência saúde" vigilantes, usuários e outros
usuários [online]. Rio de percepções, concepções e práticas que nelas se pública - profissionais sobre o trabalho do
Janeiro: Editora FIOCRUZ, embasam. Trabalho antropológico realizado na SP vigilante. Vigilantes como
2005. Faculdade de Medicina de Marília, em São profissionais que realizam
Paulo, que aborda duas perspectivas em uma acolhimento e triagem de pacientes.
unidade de urgência/emergência: a dos usuários e
a dos profissionais da rede pública (médicos,
enfermeiros, recepcionistas, porteiros,
seguranças).
6 Maia, E.R.; Albuquerque, A.R.; Estudo realizado com profissionais inseridos na ESF - CE Vigilância A falta do vigilante na unidade de
Pagliuca, L.M.F. Riscos Estratégia Saúde da Família. O objetivo do patrimonial em si saúde é percebida como risco
ocupacionais para a equipe de estudo foi identificar riscos ocupacionais para os ocupacional pela equipe de
enfermagem na estratégia de profissionais de enfermagem inseridos na saúde profissionais de unidades de saúde de
saúde da família. Caderno de da família. Estudo quantitativo, descritivo e estudo realizado com equipes da
Cultura e Ciência, Ano VIII, exploratório, com observação sistemática de 11 Estratégia de Saúde da Família da
v.12, n.2, Dez, 2013 equipes de um distrito sanitário na zona urbana zona urbana em Juazeiro do Norte-
em Juazeiro do Norte- CE em 2008. Foram CE.
identificados riscos ocupacionais clássicos:
químicos, biológicos, ergonômicos e de acidente,
além de exposição a situações de violência e
aqueles gerados por problemas sanitários.
35
Pesquisa em sites
Endereço Conteúdo Data da publicação Data da pesquisa Termos da pesquisa
1 https://prezi.com/w- Apresentação no II Simpósio de Segurança 30/09/2015 18/02/2016 "Segurança
e8gk3yhglw/copy-of-icesp/ Patrimonial Hospitalar patrimonial
Plano de Trabalho - ICESP hospitalar"
2 http://www.revistapanoramahos Artigo - "Nem Sempre os sinais de perigo são 17/11/2014 18/02/2016 "Segurança
pitalar.com.br/2014-11-nem- percebidos pela vítima" patrimonial
sempre-os-sinais-de-perigo-sao- hospitalar"
percebidos-pela-vitima-15350
3 https://issuu.com/publimededit Artigo - "Segurança Patrimonial: Prevenir é 22/04/2014 18/02/2016 "Segurança
ora/docs/rhb_66_site melhor do que remediar", de Carlos Faria -Revista patrimonial
eletrônica Hospitais Brasil hospitalar"
4 http://www.de- Artigo - Controle de acesso em hospitais traz 04/08/2015 18/02/2016 "Segurança
seguranca.com.br/controle-de- maior segurança e conforto para pacientes e patrimonial
acesso-em-hospitais-traz-maior- funcionários hospitalar"
seguranca-e-conforto-para-
pacientes-e-funcionarios/
5 http://capitalnews.com.br/opinia Artigo - Controle de acesso em hospitais traz 15/07/2015 18/02/2016 "Segurança
o/controle-de-acesso-em- maior segurança e conforto para pacientes e patrimonial
hospitais-traz-maior-seguranca- funcionários - Marco Antônio Barbosa hospitalar"
e-conforto-para-pacientes-e-
funcionarios/281125
6 http://www.dimep.com.br/blog/ Artigo - Controle de acesso em hospitais: 10/09/2014 18/02/2016 "Segurança
sistemas-de-acessos/controle- segurança e conforto para pacientes e funcionários patrimonial
acesso-hospitais-seguranca- hospitalar"
conforto-pacientes-funcionarios/
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41 https://plus.google.com/116279
CURSOS DE FORMAÇÃO: formação de 15/08/2014 18/02/2016 "Vigilância
325712531054311 vigilante, reciclagem de vigilante, formação patrimonial
segurança pessoal, reciclagem segurança pessoal, hospitalar"
extensão trasporte de valores, reciclagem
transporte de valores, extensão em escolta armada,
reciclagem em escolta armada, extensão segurança
em grandes eventos, reciclagem segurança em
grandes eventos, curssos extra-curricular:
vigilância patrimonial hospitalar, agente de
segurança hospitalar, operador de sistema de
segurança eletrônica.
42 http://www.hagana.com.br/rio Empresas - anúncio Indefinido 18/02/2016 "Vigilância
/servicos/ patrimonial
hospitalar"
43 http://www.24horascomvoce.co Empresas - anúncio Indefinido 18/02/2016 "Vigilância
m.br/Home patrimonial
hospitalar"
44 http://www.macor.com.br/nossa Empresas - anúncio Indefinido 18/02/2016 "Vigilância
s-solucoes/escolta- patrimonial
armada/?gclid=CjwKEAiAgKu hospitalar"
2BRDu1OGw3-
KXokwSJAB_Yy2QF2vE-
ro5bZNaMKZsqc3HoRfFRY8Q
rX3OHTDN0BuadRoCWzLw_
wcB
45 http://alfasecurity.com.br/ Empresas - anúncio Indefinido 18/02/2016 "Vigilância
patrimonial
hospitalar"
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5. Cronograma
Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3
Levantamento
Bibliográfico
Redação do Projeto
Qualificação do
Projeto
Submissão ao CEP
Entrevistas (após
aprovação do CEP)
Levantamento
dados (sites)
Análise dados
Redação da
dissertação
Defesa