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Imite o modo de Jeová exercer autoridade

Ninguém tem maior autoridade do que Jeová (1 Reis 22:19===> 19Micaías continuou: “Portanto, ouça
a palavra de Jeová! Vi Jeová sentado no seu trono e todo o exército dos céus em pé junto dele, à sua
direita e à sua esquerda.

; Perspicaz vol. 2 pág. 53 parág. 6)

Perspicaz

Jeová dos exércitos

Quando Josué viu um visitante angélico perto de Jericó e lhe perguntou se estava a favor de Israel ou do
lado inimigo, a resposta foi: “Não, mas eu — eu vim agora como príncipe do exército de Jeová.” (Jos
5:13-15) O profeta Micaías disse aos reis Acabe e Jeosafá: “Deveras vejo a Jeová sentado no seu trono e
todo o exército dos céus em pé junto a ele, à sua direita e à sua esquerda”, referindo-se claramente aos
filhos espirituais de Jeová. (1Rs 22:19-21) O uso do plural em “Jeová dos exércitos” é apropriado, visto
que as forças angélicas não são descritas apenas em divisões de querubins, serafins e anjos (Is 6:2, 3;
Gên 3:24; Re 5:11), mas também como constituindo grupos organizados, de modo que Jesus Cristo
podia falar de ter “mais de doze legiões de anjos” à sua disposição. (Mt 26:53) Na súplica por ajuda
dirigida a Jeová por Ezequias, este o chamou de “Jeová dos exércitos, Deus de Israel, sentado sobre os
querubins”, evidentemente aludindo à Arca do Pacto e às figuras de querubins na sua tampa, que
simbolizavam o trono celestial de Jeová. (Is 37:16; compare isso com 1Sa 4:4; 2Sa 6:2.) O temeroso servo
de Eliseu foi reconfortado por uma visão miraculosa, na qual ele viu os montes ao redor da cidade
sitiada, em que Eliseu morava, ‘cheios de cavalos e de carros de guerra, de fogo’, como parte das hostes
angélicas de Jeová. — 2Rs 6:15-17.

Jeová dignifica aqueles que estão sob a sua autoridade (1 Reis 22:20-22===> 20E Jeová disse: ‘Quem é
que enganará Acabe, para que ele suba a Ramote-Gileade e morra lá?’ E um dizia uma coisa, ao passo
que outro dizia outra coisa.21Então, um espírito veio, ficou de pé perante Jeová e disse: ‘Eu vou
enganá-lo.’ Jeová perguntou-lhe: ‘Como é que farás isso?’22Ele respondeu: ‘Eu irei e tornar-me-ei um
espírito enganoso na boca de todos os seus profetas.’ Então, ele disse: ‘Tu irás enganá-lo e, além
disso, serás bem-sucedido. Vai e faz isso.’

; Sentinela 02/21 pág. 4 parág. 9)

humildade?
9 Humildade. Jeová é a Pessoa mais sábia do Universo. Apesar disso, ele escuta a opinião dos seus
servos. (Gén. 18:23, 24, 32) E Jeová também aceita as sugestões deles. (1 Reis 22:19-22) Jeová é
perfeito, mas, por enquanto, ele não espera perfeição de nós. Em vez disso, ele ajuda os seus servos a
servi-lo da melhor forma possível. (Sal. 113:6, 7) Não é por acaso que a Bíblia diz que Jeová é o nosso
“ajudador”. (Sal. 27:9; Heb. 13:6) O rei David reconheceu que só conseguiu cumprir a grande designação
que tinha recebido, por causa da humildade de Jeová. — 2 Sam. 22:36.

Jeová abençoou o trabalho de um anjo (1 Reis 22:23===> 23E agora Jeová pôs um espírito enganoso na
boca de todos estes seus profetas, mas Jeová declarou que o senhor sofrerá uma calamidade.”

; Perspicaz vol. 2 pág. 354 parág. 7)

Perspicaz

Mentira

Jeová Deus permite a “operação do erro” para com aqueles que preferem a falsidade, “para que fiquem
acreditando na mentira” em vez de nas boas novas sobre Jesus Cristo. (2Te 2:9-12) Este princípio é
ilustrado pelo que aconteceu séculos antes no caso do Rei Acabe, de Israel. Profetas mentirosos
asseguraram a Acabe êxito na guerra contra Ramote-Gileade, ao passo que o profeta de Jeová, Micaías,
predisse o desastre. Conforme revelado numa visão a Micaías, Jeová permitiu que uma criatura
espiritual se tornasse “um espírito enganoso” na boca dos profetas de Acabe. Quer dizer, esta criatura
espiritual usou os seus poderes sobre eles de modo que não falaram a verdade, mas sim o que eles
mesmos queriam dizer e o que Acabe queria ouvir deles. Embora avisado de antemão, Acabe preferiu
ser enganado por essas mentiras e pagou com a vida. — 1Rs 22:1-38; 2Cr 18.

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10. (a) Como a prudência tem levado o escravo fiel a ter mais cautela ao explicar certas passagens
bíblicas? (b) Hoje, nossas publicações se concentram mais em quê?

10 Como seria de esperar, ao longo dos anos, Jeová tem ajudado “o escravo fiel e discreto” a se tornar
cada vez mais discreto, ou prudente. A prudência tem levado o escravo a ser mais cauteloso quanto a
dizer que determinado relato bíblico é um drama profético, a menos que haja uma base bíblica clara.
Além disso, observou-se que algumas das explicações antigas sobre tipo e antítipo são difíceis demais
para muitos leitores. Fica difícil entender, lembrar e aplicar os detalhes desses ensinamentos — quem
representa quem e por quê. No entanto, mais preocupante ainda é que as lições morais e práticas dos
relatos bíblicos em consideração podem ser ofuscadas ou perdidas no esforço de encontrar possíveis
cumprimentos proféticos. É por isso que nossas publicações hoje se concentram mais nas lições simples
e práticas sobre fé, perseverança, devoção a Deus e outras qualidades vitais que aprendemos de
passagens bíblicas. *

11. (a) Qual é o nosso entendimento atual do relato sobre Nabote, e por que nos identificamos com o
exemplo dele? (b) Por que nossas publicações recentes raramente mencionam tipos e antítipos? (Veja
“Perguntas dos Leitores” deste número.)

11 Qual é o nosso entendimento atual do relato sobre Nabote? É muito mais claro e simples. Esse
homem justo morreu, não porque era um tipo profético de Jesus ou dos ungidos, mas porque era fiel a
Deus. Ele obedeceu à Lei de Jeová diante de um terrível abuso de poder. (Núm. 36:7; 1 Reis 21:3) Esse é
um exemplo com o qual nos identificamos, pois qualquer um de nós pode enfrentar perseguição por
motivos parecidos. (Leia 2 Timóteo 3:12.) Essa lição fortalece nossa fé e pode ser facilmente entendida,
lembrada e aplicada por pessoas de todas as formações.

12. (a) O que não devemos concluir sobre passagens bíblicas? (b) Por que conseguimos ter explicações
claras até mesmo de coisas profundas? (Veja a nota.)

12 Devemos concluir que as passagens bíblicas têm apenas uma aplicação prática e nenhum outro
significado? Não. Hoje é mais comum nossas publicações dizerem que uma coisa lembra ou ilustra
outra. É menos provável que elas coloquem relatos bíblicos numa estrutura inflexível de tipos e
antítipos. Por exemplo, podemos dizer corretamente que a integridade de Nabote diante de
perseguição e morte lembra a integridade de Cristo e de seus ungidos. Mas isso também nos faz lembrar
da lealdade de muitas das “outras ovelhas” do Senhor. Essas comparações claras e simples são
características marcantes do ensino de Jeová. *

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