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RÁDIO
BÁSICO DE RÁDIO
DIGITAL
MANUAL DE INSTRUÇÃO
]
1999 NEC DO BRASIL
Centro de Treinamento
COPYRIGHT BY NEC DO BRASIL
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................1
1.1. DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE RÁDIOS ANALÓGICOS E RÁDIOS DIGITAIS...3
2. PROPAGAÇÃO.........................................................................................................8
2.1. TIPOS DE PROPAGAÇÃO.......................................................................................8
2.1.1. Sistemas em Visibilidade 10
2.2. FUNDAMENTOS DA PROPAGAÇÃO EM MICROONDAS...................................10
2.2.1. Absorção
12
2.2.2. Atenuação Devido à Obstáculos 13
2.2.3. Reflexão 15
2.2.4. Desvanecimento Devido a Dutos 15
1
4.3.4. Detecção de fase 29
4.3.5. Sincronização de portadora 29
4.3.6. Equalização transversal de filtro (Opcional) 29
4.3.7. Decodificador Diferencial 29
4.4. SEÇÃO DO TRANSMISSOR E DO RECEPTOR...................................................30
4.4.1. Conversor de frequência de sinal de FI para RF 30
4.4.2. Oscilador local de TX 30
4.4.3. Amplificação de potência 31
4.4.4. Amplificador de Baixo Ruído 31
4.4.5. Conversão de frequência de sinal RF para FI 31
4.4.6. Oscilador de sinal local de RX 31
4.4.7. Amplificação de sinal de FI 31
4.4.8. Equalização de sinal de FI 32
4.4.9. Conversão de frequência de RF para sinal de FI 32
4.4.10. Deslocador de fase contínuo (Opcional) 32
4.4.11. Combinação de FI (Opcional) 32
5. COMPOSIÇÃO SISTÊMICA...................................................................................33
5.1. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS..............................................................................33
5.1.1. Variação das Faixas de Frequência 33
5.1.2. Taxas de Transmissão 33
5.1.3. Configuração do Sistema de transmissão 36
5.1.4. Canais Auxiliares 39
6. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS..............................................................................39
2
1. INTRODUÇÃO
Com a grande expansão das telecomunicações houve a necessidade do
emprego de novos equipamentos e sistemas, combinando diversas tecnologias no
sentido de atender as necessidades de desenvolvimento e integração tanto dos
sistemas de comunicação a longa distância quanto das redes urbanas.
O Rádio Digital, como será visto nos capítulo seguintes, garante sua
participação em diversos setores das telecomunicações : como transmissão de TV,
transmissões via satélite, comunicação de dados e voz ponto-multi-ponto e ponto a
ponto de rede pública ou privada, sistemas celulares, etc…
1
Figura 1.1 – Sistema de telecomunicações genérico
2
1.1. DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE RÁDIOS ANALÓGICOS E RÁDIOS DIGITAIS
a)
f max =4kHz A rel
Modulação fT
em
BA ~
~ 15kHz
freqüência
com duas
f/kHz
0 4 bandas
laterais, f
Sinal
limitação BA
SSB
em banda
analógico Portadora
modulada
BA ~ (1,5 a 2) 2f
max
b)
f max =4kHz R=64kHz
64kbit/s A rel
fT
Modulação BD ~
~90kHz
Amostragem digital em Roll-off Roll-off
8kHz amplitude =0,5 =0,3 - 0,5
Quantização R R 2R 3R com duas
0 4 8bits
f/kHz 2 f/kHz bandas
Sinal
laterais
f
SSB BD
analógico
Sinal digital Portadora
em banda básica modulada
BD~ 2(1 + R0) 2f R
2
3
60 canais 300 canais 900 canais 2700 canais 2700 canais 900 canais 300 canais 60 canais
1 1
ETC GB GB ETC
12 1 SGB GMB SGMB SGMB GMB SGB 1 12
13 13
ETC GB GB ETC
E E
equipamento rádio é utilizado.
24 2 E E E E 2 24
E T T E
25 T T T T 25
T G G T
ETC GB S G BB BB G S GB ETC
G S S G
36 3 G M M G 3 36
B M M B
37 B B B B 37
B B
ETC GB GB ETC
48 4 4 48
49 49
ETC GB GB ETC
60 5 5 60
4
RÁDIO RÁDIO
ANALÓGICO ANALÓGICO
1~12 1~12
0 4KHz 4KHz 0
PCM MD MD MD MD MD MD PCM
1ª 2ª 3ª 4ª 4ª 3ª 2ª 1ª
ORDEM ORDEM ORDEM ORDEM ORDEM ORDEM ORDEM ORDEM
5
CPA RÁDIO RÁDIO CPA
SDH SDH
OU OU
PDH PDH
Padronização parcial
140Mbps 140Mbps
(1920Canais) (1920Canais)
Tributário
de 34Mbps
(480Canais)
MD MD
4ª 4ª
ORDEM ORDEM
Tributário
de 8Mbps
RÁDIO (120Canais)
RÁDIO
SDH Tributário Tributário SDH
OU de 34Mbps MD
MD
de 34Mbps OU
3ª
PDH (480Canais) ORDEM 3ª (480Canais) PDH
ORDEM
Tributário
de 2Mbps
(30Canais)
Tributário Tributário
de 8Mbps de 8Mbps
MD MD
(120Canais) 2ª 2ª (120Canais)
ORDEM ORDEM
Tributário
de 2Mbps
(30Canais)
6
Os trabalhos para a padronização da Hierarquia Digital Síncrona tiveram
início no em junho de 1986. Os grupos de estudos do CCITT (atual ITU-T) tinham por
objetivo criar um padrão mundial para os sistemas de transmissão síncrona. Com isto a
SDH foi desenvolvida como sendo uma rede síncrona de transporte de sinais digitais,
formada por um conjunto hierárquico de estruturas de transporte padronizadas e com o
objetivo à transferência de informações oferecendo aos operadores flexibilidade e
economia. Algumas características importantes da SDH podem ser citadas :
Padronização total
localidade
B
N x 2Mbit/s
localidade localidade
A C
Add/Drop
150MB 150MB 150MB 150MB
Multiplex
N x 2Mbit/s N x 2Mbit/s
Add/Drop Add/Drop
Multiplex Multiplex
Add/Drop
150MB 150MB 150MB 150MB
Multiplex
N x 2Mbit/s
localidade
D
7
2. PROPAGAÇÃO
IONOSFERA
ONDA
TROPOSFÉRICA
(VHF - UHF - SHF)
De 60 a 500Km
TROPOSFERA
ONDA REFLETIDA
(VHF - UHF)
ONDA DIRETA
(VHF - UHF - SHF)
até 10 Km
8
Na tabela 2.1 são apresentados as faixas de frequência de utilização.
9
2.1.1. Sistemas em Visibilidade
Neste sistema o sinal irradiado por uma antena é captado por uma outra
antena em visada direta, ou seja, deve sempre haver visibilidade entre as duas antenas
conforme ilustra a figura 2.2.
TX= TRANSMISSOR
RX = RECEPTOR f'
f
RX TX
TX RX
10
O desvanecimento pode ser classificado como sendo :
- Plano
- Seletivo .
Assim temos:
-45.9 dBm
-58.2 dbm
20
0
se
Te
g
m
po
-73.7 dBm
4500
4470
4440 )
MHz
uência (
freq
11
-44,5dBm
-58.2 dbm
Recebida (dBm)
Potência
-45,9dBm
200
seg
T em
po
00
45
0
447
0 Hz)
440 ia (M
nc
qüê
Fre
2.2.1. Absorção
12
2.2.2. Atenuação Devido à Obstáculos
a Terra real
13
tilí nea
ó r ia re
jet
Tra
a'
Raio efetivo modificado
Figura 2.5 Trajetória retilínea do feixe de microondas com raio modificado da Terra
A figura abaixo ilustra uma ligação na qual foi considerado o raio efetivo da
terra igual a 4/3, onde o feixe direto entre as antenas se apresenta desobstruído. Se
houver, dentro de um intervalo de tempo, uma variação no valor de k (por exemplo
K=2/3) o feixe pode vir a ser obstruído.
a' = 2 a a' = 4a
3 3
14
2.2.3. Reflexão
R
hT
hR
T'
15
A RAIO DESVIADO A1
REGIÃO DE ATENUAÇÃO
s
t B1 B2
A2
RAIO CANALIZADO
- CONV/DIV
SUPERFÍCIE DA TERRA - INTERF. POR
MULTIVIA
DUTO
A figura 2.9 abaixo ilustra de modo resumido o aparecimento dos dois tipos
de desvanecimento relacionados com suas causas.
1ª ZONA DE
FRESNEL
C
A: FEIXE DIRETO
B: REFLEXÃO PERMANENTE
C: REFRAÇÃO
D: DEFLEXÃO TOTAL
~ 50Km
16
3. CRITÉRIOS DE PLANEJAMENTO PARA SISTEMAS DE RADIOENLACE
Mapa topográfico
Raio de fresnell
Critério de desobstrução
17
Frequência, comprimento do lance;
Figura de Ruído
Perda no Branching
Frequência de utilização
Ganho das antenas
Nível de RX x TEB
Relação C/N x TEB
Fator de Assinatura
Potência de TX
Configuração Sistemica
18
O roteiro de cálculo segue resumidamente a metadologia abaixo:
PT
P RL
P RT
19
20
4. DESCRIÇÃO FUNCIONAL DO EQUIPAMENTO RÁDIO DIGITAL
4.1. INTRODUÇÃO
21
4.2.1. Conversão de código de HDB3 para unipolar NRZ
Saída de trem
2 4 6 8 10 (17.184 Mbps)
de dados 2
22
4.2.3. Multipexador
4.2.4. Embaralhamento
23
NS = (1 + 11)
Sub-quadro
F11 W S1 W S2 W W SDH W IA W F12 W S5 W S6 W W AL W P11 W F13 W S1 W S2 W W SDH W SIA W F14 W S5 W S6 W W AL W W F15 W S1 W S2 W W SDH W W W
F21 1 2 3 4 5 6 7 W 8 9 10 11 12 13 14 15 S3 16 17 18 19 20 21 22 23 W 24 25 26 27 28
24
Nu = 8bit Nu = 9bit Nu = 9bit
Unidade de Unidade de Unidade de Fi : BIT DE QUADRO
Quadro Quadro Quadro W : BIT DE WAY SIDE
Si : BIT DE CSD
AL : BIT DE NAL
SDH : BIT SDH
SV : BIT DE SUPERVISÃO
Nf = Nu x Ns x 8 P1i : BIT DE PARIDADE
fs = 19.354611 MHz
4.2.7. Desembaralhamento
4.2.8. Demultiplexador
25
4.3. MODULAÇÃO E DEMODULAÇÃO
Rádios Analógicos:
Rádios Digitais:
26
c. PSK (Phase Shift Keying) ou modulação por salto de fases - quando a
informação da moduladora digital é impressa na característica de fase da portadora
senoidal.
c. Complexidade de implementação
SEÇÃO DO MODULADOR
ENT DD TX1
SOMA MOD AMP SD FI
ENT DD TX2
LOG 4 FS FI
ENT REL
70 MHz
70MHz
OSC
SEÇÃO DO DEMODULADOR
CAF 70MHz
CARR * - OPCIONAL
APC SINC CAQ
*
SD DD RX1
DEM EQL CONV DET AMP ENT FI
SD DD RX2
LOG TRSV A/D 4 FS FI
SD REL
27
4.3.1. Codificação Diferencial
Cada um dos dois trens de dados originários do circuito soma lógica são
amplificados através do circuito AMP PLS e filtrados através do filtro passa baixas,
sendo requisitados em seguida pelo modulador 0-. As duas portadoras moduladas na
saída do modulador 0- estão deslocadas uma da outra de 90°. Estas duas portadoras,
são em seguida, combinadas gerando 4 fases como mostra a figura 4.5.
OL Q
1 0
(0 1) (0 0)
/2 0
OL P
/2 /2
2 3 Numeração
(1 1) (1 0) Quaternal
Dados 1 Dados 2
(P) (Q)
28
4.3.4. Detecção de fase
Dois sinais de portadora já com uma diferença de fase de 90° entre eles
são aplicados em cada detector de fase. A portadora local de 70MHz é gerado por um
VCO no circuito sincronizador de portadora (SINC PORT) sendo este sinal coerente em
fase e síncrono em freqüência com o sinal de entrada em FI. Portanto, o sinal
demodulado que aparece em cada saída do detector de fase, é equivalente a diferença
de fase entre o sinal de entrada e o sinal da portadora para demodulação. O sinal
demodulado passa através de filtros passa baixa que selecionam somente o sinal
desejado.
29
4.4. SEÇÃO DO TRANSMISSOR E DO RECEPTOR
SEÇÃO TRANSMISSOR
OL TX
SEÇÃO RECEPTOR
COMB OL
FI EPS
* - OPCIONAL CABO
DADE
30
4.4.3. Amplificação de potência
31
4.4.8. Equalização de sinal de FI
32
5. COMPOSIÇÃO SISTÊMICA
2 feixes de 34Mbps
1 x 34M + 16 x 2Mbps
33
Outro exemplo é o Pasolink 34M da NEC que tem a capacidade de
transmissão de 16 x 2M ou 1 de 34Mbps como pode ser visto nas figuras abaixo :
IDU ODU
DC-DC DC-DC
CONV CONV
ANT
MOD RF
DE/PARA TRAFFIC ODU CONT
DTE DPU CKT
IN/OUT INTFC
DEM
IN/OUT SC
WS INTFC
ASC1
ASC2
DSC1 ALM
DSC2 CONT
IDU ODU
DC-DC DC-DC
CONV CONV
MOD RF
DE/PARA TRAFFIC ODU CONT ANT
DTE DPU CKT
IN/OUT INTFC
DEM
IN/OUT SC
WS INTFC
ASC1
ASC2
DSC1 ALM
DSC2 CONT
Figura 5.1 - Diagrama em Blocos para o Sistema 34MB (34MB x 1) [ ]GHz com configuração 1+0
34
IDU ODU
DC-DC DC-DC
TRAFFIC CONV CONV
IN/OUT ANT
CH1
2 2M MOD RF
3 ODU CONT
INTFC CKT
4 INTFC
DEM
CH5
DE/PARA 6 2M
DTE 7 INTFC
8
DPU
CH9
10 2M
11 INTFC
12
CH13
14 2M
15 INTFC
16
WS
ASC1 SC
ASC2 ALM
INTFC
DSC1 CONT
DSC2
IN/OUT
IDU ODU
DC-DC DC-DC
TRAFFIC CONV CONV
IN/OUT
CH1
2 2M MOD RF ANT
3 ODU CONT
INTFC CKT
4 INTFC
DEM
CH5
6 2M
7 INTFC
DE/PARA 8
DPU
DTE
CH9
10 2M
11 INTFC
12
CH13
14 2M
15 INTFC
16
WS
ASC1 SC
ASC2 ALM
INTFC
DSC1 CONT
DSC2
IN/OUT
Figura 5.2 - Diagrama em Blocos para o Sistema 34MB (2MBx16) [ ]GHz com configuração 1+0
35
5.1.3. Configuração do Sistema de transmissão
- Sistema N + 1
Este sistema difere do anterior pelo fato de existir um canal onde não
trafega normalmente dados e sim um sinal padrão chamado de piloto (Prot)
e N canais regulares onde trafegam informações (Reg).
36
As figuras abaixo mostram o diagrama em blocos do TRP e do circuito de
derivação do equipamento S3500 para diversas configurações.
TX
CONV TX PA
DUP
RX
CHV
RX FI CONV RX
FPF TX
TX FPF RX
HIB
CONV TX PA
RX
RX FI CONV RX
Figura.5.3 Diagrama em blocos do TRP 1+1 HoT Standby sem diversidade de espaço
TX
CONV TX PA DUP
RX
CHV
RX FI CONV RX
FPF TX
TX FPF RX
CONV TX PA
RX
CONV
RX FI FPF RX
RX DE
Figura 5.4.Diagrama em blocos do TRP 1+1 HoT Standby com diversidade de espaço
37
TX
CONV TX PA FPF TX
RX
RX FI CONV RX FPF RX
TX
CONV TX PA FPF TX
RX
CONV RX
RX FI FPF RX
Sistemas N+1
Figura 5.5 Diagrama em blocos do TRP N+1/Twin Path sem diversidade de espaço
TX
CONV TX PA FPF TX
RX
RX FI CONV RX FPF RX
RX DE
CONV
FPF RX
RX DE
TX
CONV TX PA FPF TX
RX
CONV
RX FI FPF RX
RX
RX DE
CONV
FPF RX
RX DE
Sistemas N+1
Figura 5.6 Diagrama em blocos do TRP N+1/Twin Path com diversidade de espaço
38
5.1.4. Canais Auxiliares
6. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
39
Tabela 6.1 – Características do Sistema 64 QAM (N+1)
40
ITEM CARACTERISTICAS
GENERALIDADES
Alimentação
Equipamento MDP-150MB6T-900B: -48 V DC (-36 a –72 V DC) ó
-24 V DC (-20 a –35 V DC)
Equipamento MDP-150MB6r-900B: -48 V DC (-36 a –72 V DC) ó
-24 V DC (-20 a –35 V DC)
Consumo de Energia
Equipamento MDP-150MB6T-900B: Aprox. 270W para o sistema 1+1 (inclui (47 W) do
OAM & P)
Aprox. 170W para o sistema 1+1 (incluindo (47W)
Equipamento MDP-150MB6r-900B:
do OAM & P) (x2-47W para a bidireção)
Condições Ambientais
-5ºC a + 50ºC
Temperatura
Menos de 90% a + 45ºC
Humidade Relativa
INTERFACE
Entrada/saída de dados STM-1 (Elétrica)
Taxa de bits
155.520 Mbps (ITU-T G.703)
Nível
1Vp-p (Nominal)
Formato do código
Inversão de marca codificada (CMI)
Impedancia
75 , desbalanceada
Entrada/Saída da sinal FI
Frequência 70 MHz
Nível -10 dBm
Impedância 75 , desbalanceada (nominal)
41
ITEM CARACTERISTICAS
Interface de sinal Lateral “Wayside” (WS)
(Opcional)
Para o modo de 2MB
Taxa de bits
2.048 Mbps ± 50 ppm
Formato do Código
Bipolar 3 de alta densidade (HDB3)
Nível
2.37 Vo-p ± 0.237 V
Impedância
75 , desbalanceada ou 120 , balanceada
Para o modo 1.5 MB
Taxa de bits
1.544 Mbps ± 130 ppm
Formato do código
Bipolar com sustentação zero (B8ZS) ou Inversão
de Marca Alternada (AMI)
Nível 3.0 Vo-p ± 0.3 V
Impedância 100 , desbalanceada
42
ITEM CARACTERISTICAS
Interface G703
Taxa de bits 64 Kbps
Interface G703, co-direcional
Interface V11
Taxa de bits 64 Kbps
Interface V11, Contra-direcional
VF Interface 4W
Formato de Código G711, Ley-A/Ley--
Nível de Entrada TX -6 dBm, nominal/(ajustável de –1 dBm a –
16dBm)
Nível de saída RX -6 dBm, nominal/(ajustável de –7 dBm a –8dBm)
Impedância de Entrada/Saída 600 , balanceada
MODULAÇÃO – DEMODULAÇÃO
Método de Modulação modulação por amplitude em quadratura de 64
níveis (64QAM)
Método de Demodulação Deteção Coerente
Relação de símbolos 30.100645 MHz
Fator de Roll-Off 0.35
Codificação por correção de Erros adiante MLCM (modulação por codificação de Multi
Niveis)
Tipo de comunicação de proteção Comunicação Hitless
43
7. APLICAÇÕES PARA EQUIPAMENTOS RÁDIOS DIGITAIS
Transmissão de televisão
44
7.1.1. Funcionamento Básico do sistema
O satélite por sua vez, pode ser encarado como um repetidor colocado no
espaço, cuja função é receber o sinal oriundo da estação terrena, amplificá-lo e
retransmiti-lo de volta à terra, em uma faixa de frequência diferente da recebida, de
modo a evitar interferências.
SATÉLITE
VSAT
PC
UNIDADE
INDOOR
ESTAÇÃO
FAX
CONCENTRADOR
COMPUTADOR PRINCIPAL
MONITOR
FAX
UNIDADE
INDOOR
PC
MONITOR
MONITOR
CÂMERA
PC
TEL UNIDADE
INDOOR
SISTEMA DE
GERENCIAMENTO FAX
DE REDE
TEL
45
A figura 7.2 ilustra o diagrama em blocos de um satélite
FILTRO
CANAIS
OSCILADOR
SOMADOR
Olhando para a figura acima, verificamos que o sinal que chega à antena
receptora (UPLINK) é encaminhado a um conjunto de filtros. Na saída de cada um
desses filtros temos os elementos de amplificação e conversão de frequência. É de se
notar que a antena receptora recebe vários sinais, através de um somador, provenientes
de vários filtros de saída.
Uma boa parte dos satélites comerciais de hoje, trabalham com uma
largura de banda de 500 Mhz ou 575 Mhz . A maioria dos satélites operam na banda
C(4-8 Ghz), sendo que as frequências menores são utilizadas para o DOWLINK. Esta
divisão é feita de modo a aproveitar a menor atenuação no espaço sofrida por sinais de
frequência mais baixas. Desta forma, pode-se trabalhar com potências menores no
satélite, onde há limitação de energia.
46
7.1.2. Faixas de frequência utilizadas
L 1-2
S 2-4
C 4-8
X 8-12
KU 12-18
K 18-27
KA 27-40
Existe uma altura na qual o satélite leva exatamente um dia para dar uma
volta completa na terra, parecendo estar parado para um observador colocado na terra.
A altura em que isto ocorre é da ordem de 35.768 Km e dá origem a uma orbita
chamada geoestacionária. O problema de quando se trabalha com esta órbita e o
atraso na informação, que é extremamente prejudicial neste tipo de comunicação.
47
7.2. SISTEMAS PONTO - MULTIPONTO
UR
ETA-I
ETA-I
ETA-I
ETA-I
Central UR
Local ETA-I
ETA-C
48
O sistema ponto - multiponto se apresenta hoje como uma nova maneira
de chegar ao usuário a custos reduzidos e em prazos curtos. O Acesso via rádio a um
telefone fixo de assinante (WLL, Wireless Local Loop) já é realidade em algumas regiões
do país. Sistemas de WLL dispensão as caras redes externas, tornam mais rápido, fácil
e barato levar uma linha telefônica ao assinante
SISTEMA CONVENCIONAL
CENTRAL LOCAL
CABO PRIMÁRIO CABO SECUNDÁRIO CABO TERMINAL
SISTEMA WLL
ENLACE DE
APROXIMAÇÃO
CENTRAL LOCAL RÁDIO BASE
ESTAÇÃO BASE
ACESSO WIRELESS
49
7.2.1. Múltiplo acesso
FDMA
FREQUÊNCIA
ENERGIA
TDMA
TEMPO
ENERGIA FREQUÊNCIA
TEMPO
CDMA
ENERGIA
FREQUÊNCIA
TEMPO
50
DESCENDENTE (TDM)
REPETIDOR
F3 F5'
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
TERMINAL
4
T TEL Nº 4
R L
X C
6
: CONCENTRADOR TEL Nº 6
TEL Nº 3
LC : CIRCUITO DE LINHA 3
TRX : TRANSMISSOR/RECEPTOR
ASCENDENTE (TDMA)
REPETIDOR
F3' F5
1 5 1 5
6 DE PRÓXIMO REPETIDOR
F1 T T T T
5 L OU ASSINANTE
R R R R
4 C
X X X X
F3'
2 REPETIDOR
1 4
2 TEL Nº 2
PARA 6
CENTRAL
F1
LOCAL
T 3
T TERMINAL
D
R
M X
A T
R L
C
X
TERMINAL
4
T TEL Nº 4
R L
X C
6
: CONCENTRADOR TEL Nº 6
TEL Nº 3
LC : CIRCUITO DE LINHA 3
TRX : TRANSMISSOR/RECEPTOR
51
O esquema abaixo mostra, como exemplo, o emprego do Sistema
DRMASS da Nec do Brasil na Colômbia.
BOCA DE LA HONDA 16
SU
ESTAÇÃO
BASE
MORALES
120 LINEAS
SU EL DIQUE 16
REPETIDORA
CARNIZALA 8
SU
RU
REPETIDORA
REGIDOR
RU
LA BONITA 8
LAS SABANAS 8
LOS PEÑONES 8
SU SU SOYA 8
LA VITORIA 16
LOS CAIMANES 16
SANTA LUCIA 8
SOLERA 8
SU
52
7.3. SISTEMAS PONTO A PONTO
Passo Fundo
S. Bárbara do Sul
Ijui CTA
Carazinho Casca
Pejussara
Santo Ângelo 1+1 2+1
Nova Bassamo FNS
Veranópolis
Caxias do Sul (R)
Boqueirão
Terminal
Pelotas (EBT)
Repetidor
Rotas
Rotas Siemens
Novas Rotas
53
O diagrama de equipamento abaixo ilustra a composição das estações da
rota
CSL PAS
VNS NVB CCA
63 x 2M TERM REP REP REP TERM 63 x 2M
MUX MUX
(2+1) (2+1) (2+1) (2+1) (2+1)
SÃO PAULO
URA
São Paulo
Rotas
Rotas Siemens
Novas Rotas
54
8. SISTEMA DE GERÊNCIA DE REDE
55
Como consequência, uma série de sistemas de gerência proprietária
foram criados, o que ocasionou uma grande quantidade de problemas, dentre eles:
Gerência local;
56
Provisionamento e testes;
Reativação de Redes;
A figura 8.1 apresenta uma visão magro da TMN aplicada a uma rede de
telecomunicações.
TMN
OS - SIS TEMA
DE OP ERAÇÕES
OS OS
REDE DE TELECOMUNICAÇÕES
57
Um dos equipamentos de gerência de rede da NEC do Brasil é o 21SMX. É
um componente altamente avançado e inteligente de rede de telecomunicações. Além
disso, pode ser classificado como um Sistema de Gerência de Rede (NMS – sistema
que monitora e controla as atividades das redes e recursos) para redes de Hierarquia
Digital Síncrona (SDH).
Servidor
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Tipicamente o servidor está conectado a uma ou mais workstations
(estações de trabalho). Workstations locais podem ser conectadas ao servidor através
de rede Ethernet TCP/IP. Workstations remotas podem ser conectadas ao servidor
utilizando uma Rede Ethernet de Longa Distância ( WAN ) ou uma conexão ponto-a-
ponto de baixa velocidade ( ex: 9600 bps).
NE
Workstation
QECC
NE
Ethernet [TCP/IP]
QECC
Workstation
NE
QECC
Server
Figura 8.2 : Exemplo de uma rede de gerenciamento 21-SMX
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Um outro equipamento da Nec do Brasil para o gerenciamento de rede é o
GC 2000 que utiliza também o conceito de gerência centralizada, porém , com protocolo
proprietário.
Equipamentos Risc
com GC2000 instalado
sobre plataforma UNIX
Serial
LAN
MODEM MODEM
RS232C
9600bps
SV 2000 SV 2000 SV 2000
1 2 n
1
MON DES x3
EXP TS x4
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Os Servidores, estão interligados por uma Rede Local Ethernet de
Arquitetura TCP/IP, sendo que um Servidor é o principal e uma segunda estação é
Standby, se houver alguma problema de comunicação com as supervisões remotas, as
situações dos Servidores podem ser invertidas, a que era principal passa a ser Standby
e vice e versa. Além disso é possível termos mais estações para monitoração da rede,
sem a interligação entre SV2000 e GC2000 perfazendo um total de 8 Estações no
máximo. As Clientes possuem os mesmos comandos, a diferença é a porta serial que só
é ligada aos 2 servidores apenas.
Além disso será possível verificar que cada SV2000 possui uma
capacidade de Expansão de TS (Telessinais e Telemedidas) que vão acoplados ao
mesmo. Por fim ainda tem-se a possibilidade de acoplar unidades de Monitoração de
Desempenho para a avaliação de Desempenho que alguns equipamentos possuem,
como Rádio, Mux, etc.
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