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Estudo de Acesso a Mercado

Café
2021

Estudo de Acesso a Mercado


Cafés Especiais
2021
Augusto Souto Pestana
PRESIDENTE - APEX-BRASIL

Igor Isquierdo Celeste


GERENTE DE INTELIGÊNCIA DE MERCADO - APEX-BRASIL

Gustavo Ferreira Ribeiro


COORDENADOR DE ACESSO A MERCADO - APEX-BRASIL

Igor Gomes da Silva


ANALISTA/AUTOR - APEX-BRASIL

Laudemir André Mueller


ANALISTA/APOIO – APEX-BRASIL

Luciana Pecegueiro Furtado


ANALISTA/APOIO – APEX-BRASIL

Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA)


APOIO/REVISÃO

Núcleo Peiex - Varginha


APOIO

© 2021 Apex-Brasil
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Todos os direitos reservados.
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

A Gerência de Inteligência de Mercado da Apex-Brasil, responsável pelo


desenvolvimento deste estudo, quer saber sua opinião sobre ele. Se você tem
comentários ou sugestões a fazer, por favor, envie e-mail para
apexbrasil@apexbrasil.com.br

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Fiquem atentos!

• Os países selecionados neste estudo são resultado de


exercícios de priorização de mercados da Apex-Brasil e são
meramente indicativos, sem prejuízo de avaliações
complementares do interessado sobre esses e outros
mercados-alvo.

• Além das informações contidas no estudo, os seguintes


elementos são relevantes para que o empresário/produtor
planeje sua exportação no caso de cafés especiais:

1. Ter a capacidade de beneficiar e preparar os grãos de


acordo com a solicitação do cliente;
2. Providenciar a emissão do Certificado de Origem da
OIC (Organização Internacional do Café);
3. Providenciar a emissão de Certificado Fitossanitário;
4. Realizar acompanhamento técnico da produção;
5. Sendo o caso, comprovar que seu café produzido seja
especial e que tenha consistência ao longo da safra; e
6. Garantir o cumprimento mínimo de boas práticas
socioambientais.

• As informações contidas neste estudo foram consideradas


confiáveis, podendo incluir fontes de terceiros. Embora a
Apex-Brasil e a BSCA tenham feito esforços razoáveis para
garantir que as informações fornecidas sejam precisas, as
instituições não oferecem garantias nem representações de
qualquer tipo quanto a sua exatidão, tratando-se apenas de
estimativas e avaliações. As informações fornecidas não
substituem o exercício de julgamento independente e de
expertise por parte dos empresários/produtores, que devem
buscar assistência/aconselhamento profissional adicional e
especializado em relação aos riscos, informações, impostos,
leis, normas ou outros assuntos relacionados.

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SOBRE O ESTUDO

• O Estudo de Acesso a Mercado – Café é resultado de esforços


coordenados entre a Gerência de Inteligência de Mercado (GIM), o
Programa de Qualificação para a Exportação para o Agro (PEIEX
Agro) da Gerência de Competitividade e Ensino e a Gerência de
Agronegócio da Apex-Brasil. Tem como objetivo apoiar o exportador
de produtos agropecuários, em especial os de pequeno porte, no
entendimento dos requisitos de acesso a mercado, fundamentais no
planejamento e preparação para a exportação.

• Os temas trabalhados nesta publicação, e nas que se seguirão,


envolvem informações sobre determinados produtos em mercados-
alvo selecionados. O setor de café especial, tema dessa avaliação,
foi escolhido com base nos Projetos Setoriais apoiados pela Apex-
Brasil.

• A avaliação do setor de café, particularmente, contou com o apoio


fundamental da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e do
Núcleo PEIEX da cidade de Varginha, que apontaram, na prática, as
realidades e experiências enfrentadas pelo exportador de café
quanto a questões de acesso a mercado presentes no cotidiano do
comércio internacional, como, por exemplo: qual é o imposto
enfrentado pelo meu produto em determinado mercado? quais são
as exigências que tenho que cumprir para conseguir exportar? quais
certificados devo ter e quais requisitos devo atender? meu café
atende aos requisitos de acesso do mercado que pretendo exportar?

• Naturalmente, o intuito desse material não é esgotar todas as


informações relacionadas ao café, dada a característica altamente
mutável das questões de acesso a mercado, que envolvem temas
regulatórios, mas oferecer um panorama de acesso a mercado do
setor e seus respectivos desafios e apoiar produtores, empresários e
técnicos na preparação para exportação.

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ÍNDICE

1 SH6 SELECIONADO E PAÍSES AVALIADOS.....7

2 PERFIL TARIFÁRIO..............................................8

Imposto de Importação......................................8

3 QUADRO REGULATÓRIO...................................9

Organização Internacional do Café (OIC)........9

Requisitos de Acesso a Mercado – Países....10

Estados Unidos..........................................10

Alemanha, Polônia e Portugal..................12

China...........................................................15

Chile............................................................17

4 PADRÕES PRIVADOS........................................18
Lista exemplificativa .......................................19

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................20

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Lista de abreviaturas e siglas

• Apex-Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos


• BSCA - Associação Brasileira de Cafés Especiais
• HTS - Harmonized Tariff Schedule
• NMF - Nação-Mais-Favorecida
• UE - União Europeia
• NC - Nomenclatura Combinada
• ACE-35 - Acordo de Complementação Econômica n°35
• GACC - General Administration of Customs People’s Republic of China
• MacMap - Market Access Map
• ITC - International Trade Center
• TAO - Tariff Analysis Online
• OMC - Organização Mundial do Comércio
• ICO - International Coffee Organization
• OIC - Organização Internacional do Café
• ME - Ministério da Economia
• FDA - Food and Drug Administration
• Bioterrorism Act - Public Health Security and Bioterrorism Preparedness and
Response Act
• FSMA - Food Safety Modernization Act
• FIS - FDA Industry Systems
• CBP - US Customs and Border Protection
• ISF - Importer Security Filing
• SAD - Single Administrative Document
• CIPV - Convenção Internacional de Proteção Vegetal
• FAO - Food and Agriculture Organization
• MSF - Acordo de Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias
• LMR - Limite Máximo de Resíduos
• AQSIQ - Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e
Quarentena
• MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
• CGC - Cadastro Geral de Classificação
• SAG - Servicio Agrícola y Ganadero
• CNI - Confederação Nacional da Indústria
• GTHP - Global Trade Help Desk

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1. SH6 SELECIONADO E PAÍSES AVALIADOS

090111 Café não torrado, não descafeinado


Dentro do setor de café, o SH6 selecionado para o estudo, em conjunto com a BSCA, foi
“café não torrado, não descafeinado”. Detalhando alguns dados quantitativos, vemos que
as exportações brasileiras do produto totalizaram, em média, US$ 4,67 bilhões nos últimos 5
anos (2016-2020). Os maiores valores do período foram atingidos em 2020 e 2016, com,
respectivamente, US$ 4,97 bilhões e US$ 4,84 bilhões. O SH6 em questão figurou entre a 7ª
e a 9ª posição dentre todos os exportados pelo Brasil no período supracitado.

Nesse período, os maiores importadores do café brasileiro foram Estados Unidos e


Alemanha, com médias de US$ 893 milhões e US$ 868 milhões, respectivamente. China (US$
22 milhões), Chile (US$ 20 milhões), Portugal (US$ 18 milhões) e Polônia (US$ 15 milhões)
figuram bem próximos em relação á media de importações do café brasileiro. Destaque para
China e Polônia com taxas de crescimento média anual (CMA) de 19% e 21%,
respectivamente, entre 2016 e 2020.

Alemanha
Portugal
Estados Polônia
Unidos China

Chile

• Os países-alvo desse estudo, Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Polônia, China e Chile,
foram escolhidos através do chamado “Método de Priorização de Mercados”, desenvolvido
pela GIM. A metodologia consiste na identificação dos mercados internacionais que
ofereçam as melhores oportunidades para um determinado setor econômico.

• O exercício é efetuado por meio de método que engloba e cruza análises quantitativas
(dados de fluxos de comércio, dados macroeconômicos e dados setoriais) e qualitativas
(que reflete a percepção de especialistas no setor, inclusive de associações setoriais
parceiras da Apex-Brasil). Maiores informações, veja-se: https://portal.apexbrasil.c
om.br/participe-dos-nossos-projetos-com-as-entidades-setoriais/.

• Na ocasião, para “café não torrado, não descafeinado”, Estados Unidos, Alemanha,
Portugal e Polônia foram escolhidos como mercados potenciais primários, enquanto China
e Chile foram escolhidos como mercados potenciais secundários, tendo em vista os
resultados obtidos no exercício de priorização e considerando os mercados percebidos
como mais adequados para quem está começando no mundo das exportações.

Página 7 | 21 Elaboração Apex-Brasil


2. PERFIL TARIFÁRIO
Imposto de Importação¹

0,0% 0,0%
Estados Unidos Alemanha,
Portugal e
Polônia

0,0% 8,0%

Chile China
• Uma das medidas consideradas tradicionais entre os temas de acesso a mercado se
referem aos direitos alfandegários sobre a importação de mercadorias, também
chamadas de tarifas. No Brasil, geralmente são referenciadas como imposto de
importação. Para os mercados selecionados, temos as seguintes considerações:

• De acordo com o HTS (Harmonized Tariff Schedule)² dos Estados Unidos, café não
torrado, não descafeinado, tem tarifa de 0,0% aplicada ao Brasil. No entanto, isso não se
classifica como tratamento diferenciado, já que o país norte-americano possui, também,
tarifa de Nação-Mais-Favorecida (NMF) de 0,0%, ou seja, eliminando o imposto de
importação para todos os países.

• Por fazerem parte da União Europeia (UE), os países europeus aqui selecionados adotam
conjuntamente, de acordo com a Nomenclatura Combinada (NC)³ do bloco, imposto de
importação de 0,00% em relação às exportações do SH6 090111 provenientes do Brasil.

• Diferentemente dos países mencionados acima, que aplicam suas tarifas ao Brasil por
meio do regime de NMF, o Chile aplica tarifa preferencial de 0,00% ao Brasil, em
consonância com o Acordo de Complementação Econômica n°35 (ACE-35)4. O texto do
Acordo, seus respectivos protocolos adicionais, como também as preferências
outorgadas por ambas a partes podem ser acessadas na página do acordo no Siscomex.

• Já a China é o único país, dentre os países selecionados, que não aplica tarifa zerada ao
Brasil. O país asiático aplica imposto de 8,0% para o produto brasileiro, tendo como base
o regime de NMF. Ainda, no caso da China, vale destacar o Imposto sobre Valor
Agregado (IVA) padrão de 13,0% cobrado para bens e serviços importados.

• Links úteis:

o Harmonized Tariff Schedule – Estados Unidos


o Nomenclatura Combinada – União Europeia
o China Customs (GACC).5
As informações sobre impostos de importação aqui destacadas foram validadas através de dados cruzados do Market Access
Página 8 | 21 Map (MacMap) do International Trade Center (ITC) e o Tariff Analysis Online (TAO) da OMC6. Elaboração Apex-Brasil.
3. QUADRO REGULATÓRIO
Certificado de Origem 8

Organização Internacional do
Café (OIC)7
• Historicamente, o café se estabeleceu como um dos principais produtos da pauta
exportadora brasileira. Ademais, seu alto consumo no mundo, não apenas no Brasil, fez
com que o setor passasse a ser um dos mais estruturados e padronizados quando falamos
de requisitos e regulações em sua esfera, prezando pela qualidade e excelência do
produto comercializado.

• Nesse contexto, a Organização Internacional do Café (OIC) – International Coffee


Organization (ICO, no acrônimo em inglês) - é a principal organização intergovernamental
para o produto, reunindo governos exportadores e importadores a fim de enfrentar os
desafios do setor cafeeiro mundial por meio de instrumentos de cooperação internacional
e facilitação de comércio9. Seus Governos Membros representaram em 2019, por
exemplo:

▪ 98% da produção mundial de café e;


▪ 67% do consumo mundial.

• Portanto, quando falamos de instrumentos de cooperação transversais para o setor, uma


das primeiras exigências a ser levada em consideração para a exportação de café são as
chamadas regras de origem e, mais especificamente, o Certificado de Origem da OIC. As
Regras de Origem10 são critérios utilizados para qualificar a origem de um determinado
produto. As regras de origem definem as condições sob as quais um país importador
poderá considerar um produto originário de um país exportador e, consequentemente,
receber um tratamento tarifário preferencial, isto é, se beneficiar de uma redução parcial
ou total de um imposto de importação, por exemplo.

• Para as exportações de café, de maneira geral, é essencial a apresentação do Certificado


de Origem da OIC. O modelo de Certificado11 contém as seguintes especificações a serem
preenchidas:

▪ Nome do Exportador;
▪ Endereço;
▪ Número Interno de referência;
▪ País de origem;
▪ País de destino;
▪ Data de exportação;
▪ Marca de Identificação da ICO;

• Outras informações, como entidades autorizadas a emitir o certificado de origem da OIC,


no Brasil, podem ser encontradas em página oficial do Ministério da Economia (ME).

• Nas próximas seções, são indicados outros requisitos específicos de acesso a mercado
para os mercados selecionados.

Página 9 | 21 Elaboração Apex-Brasil


Requisitos de Acesso a Mercado - Países
Estados Unidos

Exigências de Importação e Instituições Relevantes


Food and Drug Administration (FDA) - Registro de Estabelecimentos

• Em conformidade com o chamado Public Health Security and Bioterrorism Preparedness


and Response Act of 200212 (the Bioterrorism Act), todas as empresas que possuem
interesse em concretizar exportações de produtos alimentícios ou relacionados, inclusive
café, aos Estados Unidos, devem estar registradas13 junto à U.S Food and Drug
Administration (FDA, no acrônimo em inglês) - Administração de Alimentos e
Medicamentos, em português.

• A FDA14 é a autoridade reguladora responsável pela proteção da saúde pública nos


Estados Unidos, e que tem por objetivo a garantia da segurança e confiabilidade de
alimentos, medicamentos para uso humano e veterinário, produtos biológicos,
cosméticos e dispositivos médicos em território estadunidense.

• Ademais, conforme o Food Safety Modernization Act (FSMA)15, em vigor desde 2011, as
instalações/estabelecimentos envolvidos na fabricação, processamento, embalagem, ou
conservação de alimentos, voltados para o consumo, devem apresentar informações de
registro adicionais à FDA, incluindo garantias de permissão para inspeções dos locais
correspondentes.

• O FSMA, também, exige que as instalações de alimentos renovem seus registros a cada
dois anos, fornecendo autoridade à FDA para suspender/cancelar determinados
registros de instalações, caso os estabelecimentos não estejam em conformidade com os
requisitos estabelecidos. Atualmente, não só para o setor de café, existem 1.956
empresas brasileiras registradas junto ao FDA. Em comparação com o Brasil, os seguintes
países ocupam as 5 primeiras posições em um total de 101.212 empresas informadas
quando falamos de registros de empresas16:

▪ Japão - 10.078;
▪ França - 9.526;
▪ China - 8.183;
▪ México - 6.571;
▪ Canadá - 5.570.

Food and Drug Administration (FDA) - Notificação Prévia

• Adicionalmente ao processo de registro de instalações, e também de acordo com o


Bioterrorism Act, todas as empresas que optarem por exportar aos Estados Unidos,
devem enviar à FDA a chamada Notificação/Aviso Prévia17 (Prior Notice) de embarque
para alimentos. O mecanismo de notificação prévia consiste na comunicação
antecipada de remessas de produtos alimentícios antes da sua chegada a um porto de
entrada estadunidense.

Página 10 | 21 Elaboração Apex-Brasil


Estados Unidos

• No tocante à Notificação/Aviso Prévio, as seguintes informações deverão ser fornecidas à


FDA:

▪ Nome, endereço comercial, telefone e e-mail do responsável pelo envio do Aviso


Prévio;
▪ Nome e endereço da empresa (se aplicável);
▪ Tipo de entrada e identificador CBP (se o identificador estiver disponível), os quais
incluem: código de produto FDA; nome comum do produto; quantidade estimada
(do menor tamanho de pacote ao maior contêiner); lote; entre outros.

FDA Industry Systems (FIS)


• Ambos os processos mencionados anteriormente, (i) registro de instalações e (ii)
notificação prévia, podem ser feitos através da plataforma FDA Industry Systems (FIS)18,
criado para facilitar envios sistemáticos à FDA, incluindo registros, listagens e outras
notificações.

• Para efetuar tais processos, uma conta de acesso deve ser criada junto ao FIS . Ao criar a
conta, dentro da interface do sistema, será possível especificar os processos a serem
feitos. Mais informações de como efetuar a criação da conta podem ser acessadas aqui19.

US Customs and Border Protection (CBP)20


• De acordo com a publicação “What Every Member of the Trade Community Should Know
About: Coffee”21 da CBP, a seção 304 do Tariff Act de 1930, prevê, a não ser em casos
excepcionais, que todas as mercadorias de origem estrangeira (ou seu contêiner) devem
ser marcadas, em um local visível e de forma legível, com o nome em inglês do país de
origem do produto.

• Dessa maneira, a marcação do país de origem ainda é necessária quando falamos da


exportação de café. Assim, caso um produto passe por uma transformação substancial
em um país diferente do país de origem, o primeiro pode ser considerado como
alterado. Torrar café, por exemplo, pode ser considerado como uma transformação
substancial, enquanto torná-lo descafeinado não o é.

• Além da identificação do país de origem, uma das exigências feitas pelo CBP se
concentra na apresentação do chamado Arquivo de Segurança do Importador (ISF, no
acrônimo em inglês)22 por parte do importador, o qual deve ser apresentado no máximo
48 horas antes quando do horário estimado de partida da remessa em um último porto
fora dos Estados Unidos. Esta nova regra se aplica a cargas de importação que chegam
aos Estados Unidos por navio.

• A não apresentação do ISF pode gerar penalidades monetárias, e mais rigor no processo
de inspeções da carga. A apresentação do ISF atua de forma a melhorar a eficiência e
capacidade do CBP em identificar produtos de alto risco e afins, garantindo a segurança
e evitando a entrada de produtos ilícitos. Um ponto importante é que o ISF não é
necessário para cargas a granel23.

Página 11 | 21 Elaboração Apex-Brasil


Alemanha, Polônia e Portugal

Exigências de Importação e Instituições Relevantes


Requisitos Gerais de Importação

• De modo geral, os seguintes documentos devem ser apresentados ao se exportar café


aos países da União Europeia, conforme abaixo:

▪ Fatura comercial;
▪ Declaração de valor alfandegário;
▪ Documentos de frete;
▪ Seguro do frete;
▪ Packing list;
▪ Single Administrative Document (SAD) – Documento Administrativo Único
(adotado pelo Regulamento n.º 952/201324 do Parlamento Europeu/ Conselho
Europeu e pelo Ato Delegado Transitório n.º 2016/34125 da Comissão
Europeia).

No chamado My Trade Assistant26, através da plataforma


Acces2Markets27 da Comissão Europeia, basta inserir o país de
origem do produto, o país de destino (qualquer um dos
membros da União Europeia) e o código do produto em
questão (090111, quando falamos do produto trabalhado
nesse relatório) para acessar os requisitos de importação à UE.

• Dentre os documentos mencionados anteriormente, um merece destaque: o chamado


Single Administrative Document (SAD) ou Documento Administrativo Único, em
português. De acordo com o apresentado na plataforma, o SAD é o formulário de
importação comum para os países do bloco, e é aquele que irá reger toda e qualquer
mercadoria declarada à União Europeia.

• O SAD deve ser preenchido em uma das línguas oficiais da União Europeia, o que será
aceito pelas autoridades aduaneiras em qualquer porto de entrada. Para fins de
importação, geralmente são necessárias três cópias do SAD: uma cópia ficará de posse
pelas autoridades aduaneiras do porto de entrada, outra será usada para fins estatísticos
pelo país de destino da mercadoria e a última cópia é de posse do destinatário após
autenticação pela autoridade aduaneira.

Medidas Fitossanitárias
• Quando se tem em conta a exportação de produtos de origem vegetal para países da
União Europeia, devem ser analisadas, antes de tudo, as medidas fitossanitárias definidas
pelo bloco. Medidas dessa natureza são exemplos de requisitos de acesso a mercado
“não-tarifários” e visam prevenir a introdução ou propagação de pragas e organismos
prejudiciais às plantas ou produtos vegetais em toda a UE.

Página 12 | 21 Elaboração Apex-Brasil


Alemanha, Polônia e Portugal

• A Diretiva 2000/29/CE28 do Conselho Europeu estabelece a legislação primária das


medidas fitossanitárias na UE, baseando-se nos princípios da Convenção Internacional de
Proteção Vegetal (CIPV) - FAO29 e no Acordo da OMC sobre Medidas Sanitárias e
Fitossanitárias (MSF) 30. De maneira geral, os produtos vegetais devem:
▪ estar acompanhados de um certificado fitossanitário, emitido por autoridades
competentes do país exportador;
o O Regulamento 2019/2072 da Comissão Europeia, sobre medidas de proteção
contra pragas e plantas, na seção B, estabelece a necessidade de
apresentação de certificado fitossanitário no caso de exportações de bagas de
café (nomenclatura combinada - 09011100 - “coffee berries (other than beans),
fresh, whole in husk, not roasted”).
▪ passar por inspeções de carga em algum porto de entrada na UE;
▪ ser importados para a UE por um importador registrado no Registro Oficial de
algum Estado-Membro;
▪ ser notificados à autoridade aduaneira antes de sua chegada ao porto de entrada.

Requisitos Específicos de Importação


• Além do conjunto de requisitos gerais e medidas fitossanitárias estabelecidas, alguns
requisitos específicos também merecem atenção do exportador:

▪ Controle de contaminantes em alimentos

o O Regulamento 2017/625(UE) estabelece as regras para controle de


contaminantes na União Europeia, e estabelece que os alimentos, inclusive os
importados, comercializados devem ser seguros para consumo, não contendo
contaminantes em níveis que possam ameaçar a saúde humana.

o Os níveis máximos de certas substâncias que possam ser encontradas em


alimentos são regidas pelo Regulamento 1881/200631. A seção “2” do
documento define os limites de contaminantes para várias substâncias, por
exemplo, como os produtos de café, amendoim, nozes, frutas secas, produtos
à base de cereais, leite, especiarias, sucos de frutas, vinho, entre outros.

▪ Controle de resíduos de pesticidas

o As importações de produtos vegetais com fins de consumo, que possam conter


resíduos de pesticidas, serão permitidas apenas se cumprirem as garantias
estabelecidas pela legislação da UE.

o O controle de pesticidas na UE está ligado aos chamados limites máximos de


resíduos (LMRs), que a quantidade máxima definida de alguma substância
resultante de alguma aplicação química no produto.

o Documentos importantes: o Regulamento 396/2005 define as regras para


resíduos de pesticidas, agrupando LMRs para alimentos destinados ao consumo
humano e animal. O anexo I32 ao documento lista os LMRs quando falamos de
grãos de café.

Página 13 | 21 Elaboração Apex-Brasil


Alemanha, Polônia e Portugal

▪ Rotulagem de Alimentos

o Outro ponto de atenção em relação a exportação de produtos de origem vegetal


para a UE se concentra nos requisitos de rotulagem de alimentos, os quais devem
conter todas as informações essenciais destinadas aos consumidores. Todos os
alimentos comercializados na União Europeia devem cumprir as regras de rotulagem
do bloco, que visam garantir que os consumidores obtenham todas as informações
essenciais para efetuar uma escolha informada durante a compra de seus produtos.
O Regulamento (UE) 1169/2011 define as informações obrigatórias que devem
constar no rótulo dos produtos destinados ao consumidor:

• Nome do produto;
• Lista de ingredientes;
• Quantidade líquida;
• Data de validade;
• Informações de armazenamento e uso;
• País de origem;
• Instruções de uso;
• Marcação do lote;
• Declaração nutricional.

Página 14 | 21 Elaboração Apex-Brasil


China

Exigências de Importação e Instituições Relevantes


Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena
(AQSIQ)
• A AQSIQ – Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena33,
em português - é o órgão responsável pela qualidade, metrologia, certificação,
padronização e inspeção de mercadorias importadas e exportadas para a China. Em
conformidade ao apresentado pela lei chinesa, e de acordo com o exposto pela AQSIQ
no Decreto AQSIQ/China n°177/2016 (em mandarim)34 – versão em inglês35 (tradução
não oficial) disponibilizado36 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA) – a AQISIQ é a agência chinesa responsável pela inspeção e quarentena de grãos
importados, inclusive café cru. Dessa maneira, os pontos abaixo detalham as atividades
conduzidas pela AQSIQ quando da exportação à China:

o Registro

▪ De acordo com as disposições do Decreto n°177/2016, a AQSIQ é a responsável


pelo registro de empresas que desejam exportar grãos para a China. Tais
empresas deverão ser recomendadas/ratificadas (registrados) pela autoridade
competente do país exportador. No caso de grãos crus de café, os exportadores
e produtores brasileiros devem estar devidamente registrados junto ao
Cadastro Geral de Classificação (CGC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA). Informações mais detalhadas sobre o processo de
registro junto ao CGC, como também os documentos que deverão ser
fornecidos, podem ser acessados em página oficial no site do MAPA:
“Exportadores de Grãos para a China”.

▪ Após o devido exame e consequente aprovação da autoridade competente do


país exportador, os materiais de recomendação serão enviados à AQSIQ, e caso
todos os requisitos sejam satisfeitos, os registro poderão ser concedidos. O
registro de uma empresa de produção e/ou processamento no exterior é válido
por 4 anos.

o Inspeção e Quarentena

• A AQSIQ também será responsável por manter o chamado “sistema de


quarentena” de grãos importados. Assim, com relação a certos grãos
importados, deverão ser fornecidos dados técnicos e informações sobre tipos
de organismos prejudiciais, armazenamento e transporte dos grãos, sistema de
controle de qualidade e segurança, entre outros.

• Adicionalmente, dentro do ciclo do “sistema de quarentena”, a AQSIQ é


responsável pelo fornecimento das chamadas “Licenças de Quarentena”. As
partes responsáveis pela conclusão das importações deverão solicitar à AQSIQ a
chamada “aprovação de quarentena”, de acordo com os dispostos das “Medidas
Administrativas para Exame e Aprovação de Quarentena”, e receber, assim, as
respectivas licenças.
Página 15 | 21 Elaboração Apex-Brasil
China

• Os grãos que serão importados devem ser declarados e submetidos a inspeção, e os


seguintes documentos devem ser fornecidos:

▪ Certificado Fitossanitário emitido pela autoridade competente do país


exportador;
▪ Certificado de Origem;
▪ Contrato comercial, carta de crédito, conhecimento de embarque, fatura
comercial e outros documentos comerciais;
▪ Licença de Quarentena e outros documentos, conforme necessário.

• Ademais, tratamentos de fumigação deverão ser conduzidos nos produtos


importados. Antes da inspeção, deverá ser apresentada declaração por escrito do
referido tratamento de fumigação feito na carga, para que sejam tomadas medidas
cabíveis quanto à entrada do produto no porto. Sem a declaração, as agências de
inspeção e quarentena não conduzirão inspeção. Se a inspeção constatar que há algum
resíduo de fumigação ou que a concentração de gás residual da fumigação excede o
limite de segurança, a atividade deve ser suspensa. A inspeção não deve ser retomada
a menos que os resíduos de fumigação tenham sido removidos.

• No caso de grãos a granel transportados por navios, as agências devem conduzir


inspeção e quarentena na carga no ancoradouro. Os navios só podem entrar nos
portos caso anormalidades significativas nos aspectos de qualidade e segurança não
sejam detectados. Os grãos a granel serão submetidos à inspeção e quarentena
subsequentes nos portos.

• A inspeção e a quarentena incluem:

o Verificação de documentos;
o Avaliação de segurança e sanidade do produto;
o Amostragem: retirar amostras e enviá-las ao laboratório para análise de acordo
com os regulamentos e normas aplicáveis.

o Padrão de Rotulagem37

• Para além dos processos de registro e inspeção, os padrões de rotulagem aparecem


como ponto de atenção para exportações à China. Conforme Aviso Nº 59 da AQSIQ, a
Lei de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos Importados define "rotulagem de
alimentos” como todos os rótulos e outros materiais escritos, impressos ou gráficos
em qualquer artigo ou qualquer um de seus recipientes ou embalagens, ou
acompanhando tal artigo. A AQSIQ exige que a maioria dos alimentos tenha
declaração nutrição específica e lista de ingredientes.

• Para ajudar as empresas exportadoras de alimentos estrangeiros que


desejam registrar a versão chinesa do rótulo de alimentos, a AQSIQ
fornece modelos de rótulos de produtos que venham a atender os
padrões estabelecidos.

Página 16 | 21 Elaboração Apex-Brasil


Chile

Exigências de Importação e Instituições Relevantes


Servicio Agrícola y Ganadero (SAG)
• As exportações de produtos de origem vegetal para o Chile são reguladas39 pelo
Servicio Agrícola y Ganadero (SAG)40, órgão responsável por estabelecer os requisitos
fitossanitários para produtos comercializados em território chileno. Segundo as
normativas do SAG, Os seguintes requisitos fitossanitários41 devem ser cumpridos:

▪ Os produtos devem estar acompanhados por Certificado Fitossanitário Oficial


original do país de origem;
▪ A remessa deve estar livre de solo e outros restos de plantas;
▪ Os recipientes usados devem ser de primeiro uso e resistentes à manipulação;
▪ Os produtos devem ser rotulados e embalados de acordo com os regulamentos do
SAG.

• Cada remessa de produtos deverá ser fiscalizada pelo SAG no ponto de entrada para
eventuais verificações físicas e documentais. No caso do Brasil, além dos requisitos
gerais mencionados anteriormente, para a exportações de café, não existem, até o
momento, exigências adicionais específicas, mas apenas que o produto esteja livre de
polpa.

• Antes da chegada de cada remessa, o importador ou seu representante deve informar


por escrito ao Chefe do SAG, no porto de entrada, sobre o local de coleta,
transformação, industrialização ou venda dos grãos importados.

Preferências Tarifárias e Certificado de Origem42


• Diferente dos outros países apresentados, e como já mencionado anteriormente, o
Chile possui um acordo comercial com o Mercosul, o ACE n°35, firmado em junho de
1996. Além de oferecer margens preferenciais para exportações de café do Brasil para
o Chile, o acordo também definiu as regras de origem estabelecidas entre os países.
Dessa maneira, para receber a efetiva preferência tarifária, o Chile exige que os
exportadores apresentem, em complemento ao Certificado de Origem da ICO, o
certificado de Origem acordado entre as partes do acordo.

• O Regime de Origem é amparado pelo 63º Protocolo Adicional ao ACE - 35.


▪ Modelo de Certificado de Origem do Acordo - Apêndice 6 .
▪ Instruções para o preenchimento do Certificado de Origem - Apêndice 7.

• Recentemente, o Protocolo n° 64 foi divulgado, tratando da incorporação do “Acordo


de Livre Comércio Brasil-Chile” ao ACE-35. O Protocolo regulará temas não-tarifários,
como: medidas fitossanitárias, facilitação de comércio e boas práticas regulatórias,
podendo beneficiar as exportações de café provenientes do Brasil.

• Nas próxima seção, em complemento aos requisitos de acesso de cada país, são
tratadas questões vinculadas aos chamados padrões privados, tema de importância
crescente em acesso a mercado nos últimos anos.

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4. PADRÕES PRIVADOS

Padrões de Sustentabilidade
• Para além dos ditames regulatórios e tarifários acordados entre os países, de caráter
oficial, obrigatório e público, as questões de acesso a mercado evoluíram ao longo dos
últimos anos adentrando à esfera privada. Os chamados padrões privados ou normas
voluntárias são os principais instrumentos desse contexto, cada vez mais importantes no
cenário do comércio internacional.

• Os padrões privados ou normas voluntárias “são exigências estabelecidas por entidades


privadas – como, por exemplo, grupos de varejistas e organizações não governamentais –
relativas à segurança, qualidade ou sustentabilidade de produtos ou métodos e processos de
produção”43 e que podem girar em torno de diversas temáticas como: proteção ambiental,
direitos trabalhistas, segurança, ética, entre outros.

• Ou seja, conforme o Manual sobre Barreiras Comerciais e aos Investimentos os padrões


privados, em sua essência, não possuem vínculos governamentais ou nacionais, não
fazendo parte do arcabouço regulatório obrigatório de nenhum país, ainda que os Estados
tenham, em alguns casos, participado de seu processo de criação ou chancelem sua
validade45.

• Os padrões privados, em sua maioria, funcionam, de modo paralelo às regras do comércio


internacional que são aplicáveis aos Estados, não se tratando de regulamentações oficiais”44.

No tocante aos dados sobre padrões privados, as informações


constantes neste estudo foram retiradas da ferramenta
Standards Map46 (Mapa de Padrões Privados), desenvolvida
pelo International Trade Center (ITC).

• No caso do setor de cafés, para os países contemplados no estudo, foram identificados,


tendo como origem o Brasil, os seguintes números de padrões privados, conforme abaixo:

o Estados Unidos: 43 padrões;


o Alemanha: 40 padrões;
o Portugal: 34 padrões;
o Polônia: 36 padrões;
o China: 42 padrões;
o Chile: 40 padrões.

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Lista exemplificativa
• O quadro abaixo detalha alguns dos padrões identificados mais recorrentes (ordem
alfabética) e que podem ser demandados nos mercado contemplados no estudo.

• Cabe destacar que se trata de uma lista meramente exemplificativa, que pode variar de
acordo com a localidade e as dinâmicas dos mercados, não representando, qualquer tipo
de indicação, chancela ou recomendação da Apex-Brasil.

Padrão Ano de estabelecimento


4C – The Common Code for the Coffee 2016
Community

Baseline Code - Global Coffee Platform 2019

Global GAP Crops 1997

Global GAP Risk Assessment on Social 1997


Practices (GRASP)

Rainforest Alliance - 2020 2020

No Mapa de Padrões do ITC basta selecionar:


1. o setor ou produto;
2. o mercado de origem;
3. o mercado de destino.

Também é possível fazer uma busca livre pelo nome do padrão


de interesse.

• Por fim, embora não constem no Standards Map do ITC, chama-se atenção para a
existência de padrões privados exigidos por cadeias específicas, conforme se segue:

o Nespresso – Programa Nespresso AAA de Qualidade Sustentável47;


o Starbucks - C.A.F.E Practices48.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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2. Harmonized Tariff Schedule (HTS). United States International Trade Comission –
USITC. https://hts.usitc.gov/.
3. Nomenclatura Combinada (NC). Comissão Europeia. https://ec.europa.eu/taxation_cus
toms/business/calculation-customs-duties/what-is-common-customs-tariff/combined-
nomenclature_en
4. Acordo de Complementação Econômica n°35 Mercosul-Chile (ACE 35). Portal
Siscomex. http://siscomex.gov.br/acordos-comerciais/m ercosul-chile-ace-35/.
5. China Customs. China Administration of Customs. http://english.customs.gov.cn/.
6. Tariff Analysis Online (TAO). Organização Mundial do Comércio (OMC). https://tao.wto
.org/welcome.aspx?ReturnUrl=%2f
7. International Coffee Organization (ICO). http://www.ico.org/.
8. International Coffee Organization. International Coffee Organization. Logo. http://ww
w.ico.org/. 2021.
9. International Coffee Organization. Mission. http://www.ico.org/mission07_e.asp?secti
on=About_Us.
10. Regras de Origem. Ministério da Economia. https://www.gov.br/produtividade-e-
comercio-exterior/pt-br/assuntos/comercio-exterior/regimes-de-origem/certificado-
de-origem.
11. Modelo de Certificado de Origem (ICO). http://www.ico.org/documents/cy2017-18/icc
-102-9-r1e-rules-certificates-origin.pdf.
12. Public Health Security and Bioterrorism Preparedness and Response Act of 2002. US.
Government Information. https://www.govinfo.gov/content/pkg/PLAW-107publ188/p
df/ PLAW-107publ188.pdf.
13. Registration of Food Facilities and Other Submissions. Food and Drug Administration
(FDA). https://www.fda.gov/food/guidance-regulation-food-and-dietary-supplements/
registration-food-facilities-and-other-submissions.
14. Food And Drug Administration – FDA. https://www.fda.gov/.
15. Food Safety Modernization Act. Food and Drug Administration. https://www.fda.gov/f
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16. Food Facility Registration Statistics. https://www.fda.gov/food/registration-food-facilit
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17. Prior Notice of Imported Foods. Food and Drug Administration. https://www.fda.gov/f
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18. FDA Industry Systems. FDA. https://www.access.fda.gov/oaa/logonFlow.htm?executio
n=e1s1.
19. FDA Industry Systems User Guide: Create New Account. FDA. https://www.fda.gov/foo
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20. US Customs and Border Protection. https://www.cbp.gov/.
21. What Every Member of the Trade Community Should Know About: Coffee. CBP. https:
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22. Importer Security Filing '10+2’. CBP. https://www.cbp.gov/border-security/ports-entry/
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23. Importer Security Filing and Additional Carrier Requirements. CBP. https://www.cbp.g
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24. Regulamento n.º 952/2013. EUR-Lex. Comissão Europeia. https://eur-lex.europa.eu/le
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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26. My Trade Assistant. Comissão Europeia. https://trade.ec.europa.eu/access-to-markets/
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27. Access2Markets. Comissão Europeia. https://trade.ec.europa.eu/access-to-markets/en
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28. EUR-Lex. Diretiva 2000/29/CE. https://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/ALL/?uri=CE
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30. Sanitary and phytosanitary Measures. WTO. https://www.wto.org/english/tratop_e/sp
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31. Regulamento 1881/2006. Comissão Europeia. https://webgate.ec.europa.eu/reqs/pub
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32. LMR Requirements. Comissão Europeia. https://webgate.ec.europa.eu/reqs/public/v1/
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33. Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena. AQSIQ.
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35. Administrative Measures of Inspection and Quarantine for Entry and Exit Grain.
Ministério da Agricultura (MAPA). https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insp
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36. Exportadores de Grãos para a China. Ministério da Agricultura (MAPA).
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37. AQSIQ Label Standard. AQSIQ. https://www.aqsiq.net/food-labels.htm.
38. Conventional Labor Generator. AQSIQ. https://app.aqsiq.net/conventional-labels-gene
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39. Requisitos Fitosanitarios para Importaciones Agrícolas. SAG. https://defensa.sag.gob.c
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40. Servicio Agrícola y Ganadero (SAG). http://www.sag.cl/.
41. RESOLUCIÓN EXENTA Nº: 8308/2020. SAG. https://www.sag.gob.cl/sites/default/files/
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42. Mercosul – Chile (ACE 35). Portal Siscomex. http://siscomex.gov.br/acordos-comercia
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43/44/45. Manual sobre Barreiras Comerciais e aos Investimentos (pg. 38). Apex-Brasil &
CNI. http://www.ap exbrasil.com.br/uploads/clique%20aqui.pdf.
46. Standards Map. International Trade Center. https://standardsmap.org/standards?q
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47. Nespresso – Programa Nespresso AAA de Qualidade Sustentável. https://www.nespr
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48. Starbucks - C.A.F.E Practices. https://www.scsglobalservices.com/services/starbucks-
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