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Cachaça
2022
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Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte. Ressalta-se que este conteúdo é
meramente informativo e a Agência não se responsabiliza pelas tomadas de decisão a partir dos dados ou de
eventuais erros e omissões da publicação. Deve-se ressaltar que a indicação das normas e dos respectivos
padrões visuais são meramente ilustrativos. As informações contidas neste texto foram consideradas confiáveis,
podendo incluir fontes de terceiros, devidamente indicadas. As informações fornecidas não substituem o
exercício de julgamento independente e de expertise por parte dos empresários, que devem buscar
assistência/aconselhamento adicional e especializado em relação às leis e normas estrangeiras, não se
configurando este documento qualquer espécie de assessoramento jurídico sobre a matéria.
A Gerência de Inteligência de Mercado da ApexBrasil, responsável pelo desenvolvimento deste estudo, quer
saber sua opinião sobre ele. Se você tem comentários ou sugestões a fazer, por favor, envie e-mail para
apexbrasil@apexbrasil.com.br
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Dados de Exportação 9
Estados Unidos 11
Alemanha e França 19
Paraguai 23
Embalagem e Rotulagem 25
Estados Unidos 26
Alemanha e França 30
Paraguai 32
Fontes 33
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Os temas trabalhados nesta publicação envolvem informações sobre a Cachaça (SH 220840)
em mercados-alvo selecionados (Estados Unidos, Alemanha, França e Paraguai). Tem-se
como objetivo apoiar os exportadores, em especial, os iniciantes, no entendimento dos
requisitos de acesso a mercado, fundamentais no planejamento estratégico e preparação
para a exportação.
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Produto SH6
Apesar de o texto da posição tarifária não conter a palavra Cachaça, o termo é citado nas Notas
Explicativas do Sistema Harmonizado (NESH) como exemplo de bebida que se enquadra nessa
posição. Segundo informações do IBRAC, a não existência de uma posição tarifária específica para
a Cachaça foi uma decisão do setor privado, quando das discussões no âmbito da Organização
Mundial de Aduanas (OMA) para a alteração do texto da posição tarifária, em resposta a um pleito
apresentado pelo Brasil. Essa decisão do setor privado foi para evitar que um eventual código
tarifário contendo a denominação Cachaça fizesse com que o destilado se tornasse genérico e
fosse usado por produtos de cana-de-açúcar de outros países, o que dificultaria o reconhecimento
internacional da Cachaça como uma Indicação Geográfica do Brasil.
Os países-alvo do estudo sobre Cachaça - Estados Unidos, Alemanha, França e Paraguai - foram
escolhidos através do chamado “Método de Priorização de Mercados”, desenvolvido pela GIM. O
método consiste na identificação de mercados internacionais que ofereçam as melhores
oportunidades para um determinado setor econômico. O exercício é efetuado por meio de
metodologia que engloba e cruza análises quantitativas (dados de fluxos de comércio, dados
macroeconômicos e dados setoriais) e qualitativas (que reflete a percepção de especialistas no
setor).
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Alemanha e França
Estados Unidos
Paraguai
Em relação aos dados de comércio, segundo o ComexStat, as exportações da NCM 2208.40.00 “Rum e
outras aguardentes provenientes da destilação, após fermentação, de produtos da cana-de-açúcar” do
Brasil para o mundo, nos últimos 5 anos (2017-2021), alcançaram US$ 68,7 milhões, ou US$ 13,7 milhões,
em média, por ano. Em 2021, US$ 13,1 milhões foram exportados, valor 38% superior ao exportado em
2020. O aumento das exportações pode ser explicado, em parte, pelo aferrecimento do contexto imposto
pela pandemia da COVID-19. Em 2022, de janeiro a setembro, a tendência foi de nova alta, com US$ 14,4
milhões exportados (53,4% superior ao mesmo período do ano anterior).
Na avaliação por mercado-alvo, acompanhando o aumento mundial, as exportações para os EUA também
obtiveram ganhos em 2021, com US$ 3,4 milhões exportados, 56% superior em relação a 2020. O país
norte-americano continua sendo, em valor, o maior parceiro comercial brasileiro para o produto, com
US$ 26,4% de participação em 2021 e US$ 15,2 milhões importados, no acumulado, entre 2017 e 2021.
Alemanha e França ocuparam, respectivamente, em 2021, o segundo (US$ 1,9 milhão) e quinto (US$ 785
mil) lugares, em termos de valores, como importadores da Cachaça. Entre 2020 e 2021, o crescimento
das exportações para a Alemanha, em valor, foi de 41%. As exportações para a França, por outro lado,
apresentaram queda de quase 31%. Por fim, completando a lista dos países do estudo, o Paraguai foi o 3°
principal destino das exportações de Cachaça em 2021, com US$ 1,3 milhões importados, 28% superior
ao valor exportado em 2020.
As próximas seções do estudo têm como objetivo apresentar algumas das principais questões
relacionadas aos requisitos de acesso a mercado (tarifárias e não-tarifárias) nos países selecionados.
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Estados Unidos
Imposto de Importação
No caso dos Estados Unidos, considerando o HTS, foram identificados 4 códigos tarifários, cada
qual com seu imposto específico, em oito dígitos, no qual a Cachaça se enquadraria para fins de
importação, conforme abaixo:
de prova1
23.7¢/pf. liter
1. Proof liter: Um litro de líquido, a 60 graus Fahrenheit, que contém 50% em volume de álcool etílico com uma gravidade específica de 0,7939 a 60 graus Fahrenheit, tendo como referência a água a
60 graus Fahrenheit como unidade ou seu equivalente alcoólico. Fonte: United States CFR. Title 27. Chapter I. Subchapter A. Part 27.
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litro de prova 0%
Requisitos de Importação
Além do imposto de importação aplicado pelos Estados Unidos, outro ponto de relevância
quando falamos da exportação de Cachaça para aquele mercado se refere aos requisitos de
importação obrigatórios que devem ser cumpridos para que a operação de comercialização se
concretize com sucesso.
Sistema de “3 Níveis”
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“3 Níveis”
De acordo com um estudo desenvolvido pelo IBRAC, o “Sistema de Três Níveis” refere-se aos
níveis de distribuição de bebidas alcoólicas existente nos Estados Unidos. Com base nesse
sistema, é estabelecido quais as licenças necessárias que cada potencial parceiro deve ter nos
Estados Unido e qual o seu escopo de atuação, considerando-se sua posição como importador,
distribuidor e/ou comerciante (varejista) de bebidas alcoólicas no país.
Baseado nesse sistema, distribuidores não podem importar bebidas alcoólicas diretamente.
Importadores, por sua vez, não podem vender diretamente para comerciantes. O sistema traz
mais responsabilidades para o importador, mas o exportador deve ter conhecimento deste
sistema para estar preparado para quaisquer eventualidades e, também, dependendo do seu
estágio de atuação no mercado, poder buscar o melhor parceiro. Por exemplo, uma empresa que
ainda não exporta para os Estados Unidos, deve focar, em princípio, na identificação de um
importador e, não, em um distribuidor ou varejista.
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Caso a categoria, dentro do sistema de “3 Níveis”, seja o importador, este deve possuir apenas
uma licença para introduzir bebidas alcoólicas nos Estados Unidos, a chamada “Licença Básica de
Importador” (Federal Importers Basic Permit).
Para fins de aquisição da licença, o interessado em importar bebidas alcoólicas deve apresentar
ao TTB o chamado Pedido de Licença Básica de Importador, de acordo com o Federal Alcohol
Administration Act. O processo pode ser feito eletronicamente/online por meio da página
“Permissões Online” (Permits Online Help Center) ou enviando uma cópia física do formulário ao
TTB. Sem a licença básica, o interessado não poderá importar bebidas alcoólicas ao país. O site
oficial do TTB disponibiliza guias, manuais e vídeos que visam auxiliar o processo de aplicação e
aquisição de licenças.
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Além das licenças já mencionadas, caso a ideia seja revender bebidas alcoólicas, os interessados
devem se registrar como “Revendedores de Álcool” e preencher o formulário "Registro de
Revendedor de Álcool” (Alcohol Dealer Registration), antes de iniciarem suas atividades.
A página do COLAs Online possui, também, guias, manuais, vídeos e tutoriais que podem auxiliar
os interessados no processo de aplicação para um certificado de aprovação de rótulo.
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Por úlitimo, de acordo com o Título 27; Capítulo 1; Subcapítulo A, Parte 1; Subparte E, as bebidas
destiladas importadas a granel, ou seja, em contêineres com capacidade superior a 1 galão, o
equivalente a 3,785 litros, podem ser registradas para fins de engarrafamento ou removidas da
custódia aduaneira apenas se o ato for realizado por uma pessoa habilitada a vender ou dispor
de bebidas destiladas a granel de acordo com o Federal Alcohol Administration Act. Dessa
maneira, as bebidas destiladas não devem ser engarrafadas, salvo algumas exceções, a menos
que o proprietário possua uma permissão básica para fazê-lo.
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A Cachaça, enquanto um tipo de “Rum” (para fins legais, nos Estados Unidos, a Cachaça é
considerada um tipo de rum), não será liberada da custódia aduaneira para fins de consumo, a
menos que esteja acompanhada pelo certificado de envelhecimento emitido por um funcionário
devidamente autorizado do país de origem, atestando as informações pertinentes da garrafa.
Cabe reiterar que, o certificado de envelhecimento será exigido apenas se alguma declaração de
tal tipo constar no rótulo.
Segundo o Public Health Security and Bioterrorism Preparedness and Response Act of 2002 (the
Bioterrorism Act), todas as empresas interessadas em exportar alimentos ou bebidas aos Estados
Unidos, inclusive Cachaça, devem ser registradas junto à FDA, autoridade reguladora que tem
por objetivo a garantia da segurança e confiabilidade de alimentos em território estadunidense.
Ademais, conforme o Food Safety Modernization Act (FSMA), as empresas devem renovar seus
registros a cada dois anos. Atualmente, tendo em vista os diversos setores da pauta de
exportação brasileira, existem 2.713 empresas brasileiras registradas junto à FDA, incluindo
aquelas do setor de Cachaça.
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Caso o exportador não faça o cadastro e não emita o aviso prévio com o tempo solicitado pelo
órgão, as mercadorias exportadas poderão ser recusadas pelos portos norte- americanos e/ou
serem apreendidas.
O CBP é o órgão responsável pelo gerencialmento e controle de fronteiras nos Estados Unidos,
além de tomar as medidas cabíveis caso determinadas remessas não estejam de acordo com os
regulamentos requeridos. No caso da Cachaça, os produtos serão avaliados e precisam seguir as
exigências de rotulagem e embalagem, além de possuírem todos documentos necessários.
O desembaraço aduaneiro das mercadorias pode ser feito por despachante aduaneiro em solo
americano. É importante ressaltar que o exportador deve pedir informações ao importador
sobre outras regras do estado e localidade para o qual irá exportar a Cachaça, pois os
regulamentos podem variar entre estados.
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Alemanha e França
Imposto de Importação
Para Alemanha e França, enquanto países membros da União Europeia, a nomenclatura utilizada
para enquadramento também possui 08 dígitos de extensão, a chamada Nomenclatura
Combinada, sistema uníssono do bloco. As subposíções as quais se encontram a Cachaça, dentro
da NC, e suas respectivas alíquotas de importação são destacadas da seguinte maneira:
Imposto de importação:
capacidade > 2l
0%
de capacidade > 2l
0.6 EUR/%vol/hl
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2208.40.39.00 <= 7,9€/l de álcool puro de capacidade <= 2l 0.6 EUR/%vol/hl + 3.2 EUR/100l
Requisitos de Importação
Os requisitos gerais de importação para a União Europeia, ou seja, aqueles destinados para as
importações de modo integral e não só para a Cachaça, são estabelecidos por uma série de
documentos padrão que devem ser apresentados para execução da transação comercial,
confome abaixo:
o Fatura comercial: documento que chancela a transação comercial entre importador e
exportador com algumas das seguintes informações:
▪ informações das partes envolvidas (nome e endereço);
▪ descrição dos bens;
▪ quantidade de bens;
▪ valor unitário;
▪ meio de transporte da remessa;
▪ termos de pagamento.
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Além dos documentos acima mencionados, um deles merece atenção especial. O denominado
Documento Administrativo Único (SAD, no acrônimo em inglês), adotado pelo Regulamento (UE)
n.° 952/2013 do Parlamento Europeu/Conselho Europeu e pelo Regulamento Delegado (UE) n.°
2.016/341 da Comissão Europeia. O SAD deve ser preenchido, pelo importador, em uma das
línguas oficiais da União Europeia. O SAD é o documento que serve de base para a entrada de
toda e qualquer mercadoria declarada ao bloco. Para fins de importação, geralmente são
necessárias três cópias do SAD. As principais informações que devem ser declaradas são:
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Já o Regulamento (UE) n.° 1.881/2006 estabelece níveis máximos para certos contaminantes em
alimentos e bebidas a serem colocados no mercado da UE. Os produtos indicados nas várias
seções dos Anexos ao regulamento não devem, quando colocados no mercado, conter níveis de
contaminantes superiores aos especificados. A Seção 2 define os parâmetros para spirit drinks,
conforme abaixo:
o Os limites para várias micotoxinas em, por exemplo, amendoim, nozes, frutas secas
(incluindo videiras secas) e produtos derivados, cereais e produtos à base de cereais,
leite, fórmulas infantis, alimentos dietéticos destinados a bebês, especiarias, sucos de
frutas, produtos de café, vinho, spirit drinks (bebidas espirituosas), sidra, produtos de
maçã, alimentos processados à base de cereais para bebês e crianças pequenas e
alimentos para bebês.
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Paraguai
Imposto de Importação
Ao se analisar o Paraguai como mercado de destino da Cachaça, o imposto de importação
aplicado deve ser verificado à luz da Tarifa Externa Comum do Mercosul (TEC), que, atualmente
possui alíquota zero para o trânsito da mercadoria entre os países do bloco, conforme ilustração
abaixo:
Imposto de
Rum e outras aguardentes importação:
provenientes da destilação,
22084000 :
0%
após fermentação, de produtos
de cana- de-açúcar
Requisitos de Importação
Legalização Consular
Além de requisitos gerais de importação aplicáveis intra-Mercosul, é importante observar o
procedimento de legalização consular (Arancel Consular) no Paraguai. Esse procedimento
determina que, para a exportação de bens para o país, todos os documentos de exportação
devem possui a legalização consular para que possam entrar em território paraguaio.
Atualmente, a legalização consular é legislada, no Paraguai, pela Lei n.° 4.033/2010, ratificada
pela Resolução n.° 03/16 da Direção Nacional de Aduanas. Os documentos a serem legalizados
são:
o Fatura Comercial;
o Conhecimento de embarque;
o Certificado de Origem;
o Manifesto de Carga. Realização Parceiro
Registro de Estabelecimento e
Registro Sanitário
O importador paraguaio deve registrar seu estabelecimento para obter o chamado “Registro de
Estabelecimento” (RE), cujos requisitos legais e técnicos estão estabelecidos na resolução
Resolución S.G. N. 213/2019.
Obtido o referido registro, dá-se início aos procedimentos para a obtenção do chamado Registro
Sanitário de Produtos Alimentícios (RSPA), cujos requisitos legais e técnicos são detalhados na
Resolución S.G. N. 252/2018.
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Estados Unidos
De acordo com o Código Federal dos Estados Unidos (Título 27, Capítulo 1, Subcapítulo A, Parte
16, Subparte C), o rótulo de bebidas alcoólicas deve conter um aviso obrigatório (padrão) sobre o
risco de consumo para as mulheres, durante a gravidez, em função de riscos ao feto; para
qualquer pessoa que vá dirigir ou operar maquinários; e para a saúde em geral. Esse aviso é
denominado Declaração de Advertência de Saúde de Bebidas Alcoólicas (Health Warning
Statement Requirements for Alcoholic Beverages). O aviso, em inglês, deve ser descrito conforme
abaixo:
Além do aviso acima mencionado, segundo o CFR Título 27; Capítulo I; Subcapítulo A; Parte 5;
Subparte E; § 5.63; Mandatory Label Information (Informações Obrigatórias), algumas
informações possuem caráter obrigatório de apresentação quando se trata de bebidas
destiladas, a saber:
o nome da marca;
o teor alcoólico;
o classe e tipo;
o país de origem.
Outras informações também podem constar no rótulo da garrafa, mas possuem caráter opcional
ou dependem do tipo de bebida que está sendo importada.
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Segundo o parágrafo § 5.203; Standards of fill (container sizes), o padrão volumétrico para
bebidas destiladas deve conter as seguintes quantidades, conforme ilustração abaixo:
50 100 200 375 500 700 720 750 900 1 1,75 1,8
ml ml ml ml ml* ml ml ml ml litro litro litro
* o padrão destacado era autorizado para engarrafamento apenas até 30 de junho de 1989.
A legislação prevê que coberturas individuais, caixas ou outros recipientes da garrafa usados
para venda no varejo ou qualquer material escrito, impresso, gráfico ou outro material que
acompanhe a garrafa não deve conter qualquer declaração, design, representação gráfica ou
pictórica, proibida pelas legislações § 5.62 (eCFR :: 27 CFR 5.62 -- Packaging (cartons,
coverings, and cases).
No caso de caixas “opacas” seladas, caixas de papelão ou outros recipientes usados para
venda no varejo (exceto em contêineres de embarque), as mesmas devem conter todas as
informações obrigatórias do rótulo replicados. 5.62 (eCFR :: 27 CFR 5.62 -- Packaging (cartons,
coverings, and cases).
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Nas garrafas devem constar a declaração de conteúdo líquido, que devem estar de acordo
com o previsto no Net Contents eCFR :: 27 CFR 19.517 -- Statements required on labels under
an exemption from label approval.
Outro ponto muito importante que deve constar no rótulo de bebidas alcoólicas é a
quantidade de álcool na bebida, como declaração obrigatória. O teor de álcool para bebidas
destiladas deve ser indicado em porcentagem de álcool por volume, conforme opções da
ilustração a seguir:
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Como mencionado anteriomente, são opcionais para as Cachaças envelhecidas, de acordo com o
Statements of age and percentage (eCFR :: 27 CFR 5.74 -- Statements of age, storage, and
percentage.), a indicação do tempo de envelhecimento no rótulo, conforme mensagem abaixo:
o Statements of age for rum, brandy, and agave spirits. A statement of age on
labels of rums, brandies, and agave spirits is optional, except that, in the case of
brandy (other than immature brandies, fruit brandies, marc brandy, pomace
brandy, Pisco brandy, and grappa brandy, which are not customarily stored in oak
barrels) not stored in oak barrels for a period of at least 2 years, a statement of age
must appear on the label. Any statement of age authorized or required under this
paragraph must appear substantially as follows: “____ years old,” with the blank to
be filled in with the age of the youngest distilled spirits in the product.
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Alemanha e França
Dentre as informações necessárias para o produto estar de acordo com as regras do bloco, está
a exigência de apresentação do teor alcoólico por volume, caso a bebida tenha teor alcoólico
superior a 1,2%. Segundo o Regulamento (UE) n.° 1.169/2011- Anexo XII - Título Alcoométrico - ,
o valor indicado do teor alcoólico não deve ter mais de uma casa decimal e deve ser seguido
pelo símbolo “%vol”. Além disso, ele pode ser precedido pela palavra “álcool” ou pela
abreviatura “alc”, tendo em vista o idioma do país de destino.
De acordo com essa regulamentação, bebidas alcoólicas destiladas com teor alcoólico superior a
1,2 % podem ter uma variação de 0,3% (para mais ou para menos), em relação ao valor expresso
no rótulo e o resultado análise utilizado para a determinação do título alcoométrico.
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O referido regulamento europeu estabelece, ainda, que não é obrigatório indicar uma data de
durabilidade mínima no caso de bebidas que contenham mais de 10% de ABV (Álcool por
volume). Esse regulamento se aplica para vinhos e bebidas destiladas.
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Paraguai
A informação do rótulo deverá ser feita no idioma do país de destino da exportação, nesse caso
o espanhol. O texto deve ser legível e apresentar visibilidade adequada. A apresentação do
rótulo em espanhol não exclui o uso de outros idiomas.
Não há necessidade de data de validade para bebidas alcoólicas que contenham 10% (v/v) ou
mais de álcool.
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