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Trabalho avaliativo.

Sociologia e filosofia.
Colégio Monte Castelo.

Nome: Larissa Nayara Saldanha e Silva Marques

Turma: 2° ano B.

Professor: Messias.

Marabá-PA, 26 de novembro de 2021.


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Filosofia linguística.

01: O que seria a linguagem?

Aristóteles acreditava que a linguagem é uma ferramenta de pensamento. Nesse


sentido, compreendê-la é tão importante porque envolve outros grandes temas e
ideias, como a realidade e a possibilidade de conhecimento e comunicação. Além
disso, para os antigos, a linguagem era parte fundamental da natureza e da razão
humana, o que fazia com que esse conceito e a expressão do pensamento do
mesmo fenômeno fossem questionados. Um pouco diferente do homem antigo, o
homem moderno entende esse tema como algo diferente do ser humano, uma
ponte entre o pensamento e a realidade. Além da capacidade de se comunicar, a
linguagem é um discurso, o que significa pensamento ordenado, estrutura e
lógica. A linguagem é exclusiva dos seres humanos e foi fundamental para a
compreensão e expansão da filosofia. Sem linguagem não existe filosofia e sem
filosofia não existe linguagem.

02: Qual a necessidade de criarmos sentidos e significado para a linguagem?

Ao se estudar a semântica, os sentidos das palavras são buscados, ou seja,


aqueles sentidos que podem expressar de forma mais clara determinado
pensamento, situação e percepção de mundo. A busca pela palavra certa para
explicar de forma exata a nossa opinião é uma busca semântica. Muitas
discussões podem ocorrer, ou melhor, têm dificuldades de se desenvolver, por
problemas semânticos, ou seja, simplesmente pelos sentidos diferentes que uma
mesma palavra comunicação pode ter. Além disso, a preocupação com a
linguagem e a sua relação com o pensamento e com o mundo estão na base do
nascimento e do desenvolvimento da Filosofia, conforme se pode ver as obras de
Sócrates, Platão e Aristóteles, período em que os filósofos elaboraram uma
gramática, assim como uma teoria dos signos, explicações obre o uso das
palavras e uma espécie de catálogo dos equívocos mais comuns cometidos e
modo de tentar esclarecê-los.

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03: Qual o papel das palavras no contexto dos sentidos?

De acordo com a lógica aristotélica, as palavras faladas são símbolos da nossa


mentalidade, das nossas ideias, imagens ou sentimentos. E palavras escritas são
símbolos das palavras faladas. Assim como todos os homens não têm o mesmo
tipo de escrita também não emitem os mesmos sons falados, mas as
experiências mentais as quais, diretamente simbolizadas pelos sons, são as
mesmas para todos os homens, como são as coisas das nossas experiências
mentais. O filósofo Tomás de Aquino continuou a explicação de Aristóteles
afirmando que nossas palavras são signos de ideias. É por meio do conteúdo
mental que as ideias e imagens, com palavras que as representam começam a
ter significado, ou seja, podemos nomear qualquer coisa mas é preciso
compreendê-la para isso. Assim, por que a palavra “x” significa “x”? De acordo
com Aristóteles e Tomás de Aquino, “x” passa a ter sentido por causa da
experiência de “x” que temos em nossa mente. A palavra tem sentido porque se
refere à ideia de rosa, por sua vez, ideia de ato se refere à experiência que
tivemos com tal palavra.

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A modernidade líquida de Zigmunt Bauman.

O autor analisa a sociedade, por ser onde o individuo irá praticar sua civilidade, pela sua
disponibilização de espaço em que cada ser expressa o seu eu. Assim, o espaço público abre
espaço para os consumidores, para comprarem todo e qualquer tipo de material, sem ter a
necessidade da interação com outros indivíduos, tendo cada um o seu momento, ocupando o
seu espaço.

Sem esse espaço ser preenchido, não há significado, até o momento que é tomado por um
que lhe dará sentido, até mudar de forma novamente.Com esta fluidez moderna, o tempo e o
espaço pedem e clamam pela habilidade de realizar múltiplas atividades no mesmo tempo e,
neste caso, no mesmo ambiente, com agilidade e sem perda de tempo. As pessoas não veem
mais vídeos no YouTube com mais de 20 minutos, por exemplo, porque tudo é muito rápido. O
tempo ainda é o mesmo, mas a demanda de afazeres é enorme.

As pessoas estão cada mais solícitas, influenciadas pelo novo modelo social e cultural dessa
época pós-Guerra Fria. Os relacionamentos, por exemplo, são cada vez mais curtos.
Antigamente as pessoas ficavam casadas por 50,60 anos... Atualmente, um namoro que dura
mais de um ano é tido como duradouro e diferenciado.

Todo esse contexto pôde gerar justamente o que Bauman chama de liquidez. A metáfora do
líquido se deve ao fato de os valores não serem mais os mesmos, mas sim adaptados de
acordo com o meio, ao seu grau de fluidez, como a água em um copo, que está sempre sob
agitação. Bauman enfatizou que o grau de liquidez aumentou ainda mais na época atual,
estendendo-se para o amor, para o capitalismo, para as amizades.

Os objetos não duráveis tomam conta e a durabilidade já não tem mais o mesmo o valor. As
pessoas trocam de iPhone a cada lançamento, mesmo que o seus celulares estejam em um
estado bom. Esse consumismo sem consciência é resultado das relações líquidas que geram
cada vez mais alienação w ignorância. Nosso progresso em conhecimento tecnológico é
explícito, mas nossos valores estão cada vez mais egoístas e o nosso conhecimento cada vês
mais limitado por conta da alienação que a modernidade tem aplicado em nós de forma
inconsciente. Esses são os tempos modernos: nada é feito para durar .

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